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Regra sobre o uso dos fundos

O objetivo do fundo divisível é expandir o patrimônio da cooperativa, sendo


contabilizado individualmente para cada sócio. Sua distribuição pode ser
efetuada por igual, pelo tamanho de retirada, pela contribuição dada à
cooperativa e outros.

No cálculo do fundo divisível, a cooperativa contabiliza os juros, mas sempre


opta pela menor taxa do mercado.

Caso um sócio queira sair da cooperativa, ele tem o direito de receber sua cota
do fundo divisível mais os juros creditados.

O fundo divisível não pertence aos sócios que o acumulam, mas à cooperativa
em geral. Portanto, os cooperadores que se retiram, não recebem nada dele.

Os calouros que acabaram de entrar na empresa devem passar por um teste


comprobatório para receber os mesmo benefícios dos veteranos.

Cooperativas de reciclagem
Como dito anteriormente, a economia solidária surge de pilares essenciais,
como a cooperação. Por isso, as cooperativas de reciclagem podem ser um
exemplo de economia solidária.

A iniciativa de uma cooperativa de reciclagem surge da iniciativa de cidadãos


que vivem à margem da sociedade e se tornam catadores de lixo reciclável por
necessidade.

Após a coleta de lixo, os trabalhadores entregam às cooperativas do setor e


ganham um valor em cima do material coletado.

As cooperativas de reciclagem estão sendo responsáveis por uma grande


mudança social. Isso porque, essa cooperativa, além de ajudar pessoas
vulneráveis também estimula a sustentabilidade.
Grupos de agricultura familiar
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a
agricultura familiar é a principal responsável pela distribuição de alimentos para
a população brasileira.

Ela é constituída por pequenos produtores rurais, povos e comunidades


tradicionais que, na maioria das vezes, são silvicultores, aquicultores,
extrativistas e pescadores.

Esse setor tem destaque na produção de alimentos como milho, raiz de


mandioca, pecuária leiteira, gado de corte, ovinos, caprinos,feijão, arroz, café,
trigo e outros.

Por estar diretamente ligada à contribuição trabalhista, os grupos de agricultura


familiar também podem ser incluídos na economia solidária.

Empresas cooperativas de crédito


Não pense que somente empresas que estão relacionadas ao trabalho social
podem se adequar à economia solidária.

Também existem cooperativas de crédito que foram montadas com base na


economia solidária e contam com diversas novidades. Por exemplo:

• Adesão voluntária e livre;


• Gestão democrática;
• Participação econômica dos membros;
• Autonomia e independência;
• Educação, formação e informação;
• Intercooperação;
• Interesse pela comunidade.

De acordo com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), as


cooperativas de crédito solidária já movimentam mais de 8,5 milhões de
brasileiros.
As empresas de cooperativas de crédito solidário foram criadas pelo fator de
exclusão social. As comunidades, por não terem instituições financeiras ao seu
alcance, criaram as suas próprias organizações com o objetivo de prestar
serviços financeiros de qualidade para seus associados.

Portanto, dentro de uma cooperativa de crédito, não existem clientes e, sim,


sócios. Por isso, todos os associados são considerados o dono do seu próprio
negócio e podem opinar nas decisões da cooperativa.

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