Qual a diferença entre educação inclusiva e educação especial?
A educação especial é uma modalidade de ensino com a função de
promover o desenvolvimento das habilidades das pessoas com deficiência, que abrange todos os níveis do sistema de ensino, desde a educação infantil até a formação superior.
Ela é responsável pelo atendimento especializado ao aluno, assim, seu
público-alvo são estudantes com algum tipo de deficiência (auditiva, visual, intelectual, física ou múltipla), com distúrbios de aprendizagem ou com altas habilidades (superdotados).
Já a educação inclusiva é uma modalidade de ensino na qual o
processo educativo deve ser considerado um processo social em que todas as pessoas, com deficiência ou não, têm o direito à escolarização.
De acordo com dados do Censo Escolar, o aumento de matrículas de
estudantes com necessidades especiais cresceu mais de 30% em todo país. Isso ressalta a demanda desse público e a importância do debate e de práticas voltadas à inclusão em todas as escolas.
Conforme a lei n.º 13.005, pelo Plano Nacional de Educação (PNE),
escolas brasileiras devem garantir um sistema inclusivo. Alunos entre 4 e 17 anos com necessidades especiais têm o direito de serem matriculados em classes comuns a todos.
É uma educação voltada à formação completa e livre de
preconceitos, que reconhece as diferenças e dá a elas seu devido valor. Para ela acontecer, é fundamental a criação de redes de apoio aos educadores. Quais são os princípios fundamentais da educação inclusiva?
Os princípios da educação inclusiva abordam os seguintes conceitos:
• valorização da diversidade: reconhecimento e respeito pelas
diferenças individuais dos alunos; • acesso igualitário: garantir que todos os estudantes tenham acesso a oportunidades de aprendizado, independente de suas características; • participação ativa: incentivar a participação de todos os alunos nas atividades escolares e sociais; • aprendizado centrado no aluno: adaptação do ensino para atender às necessidades individuais de cada estudante; • colaboração entre educadores: trabalho em equipe entre professores, especialistas em educação inclusiva e outros profissionais para proporcionar um ambiente de apoio. A educação inclusiva não apenas beneficia os alunos com necessidades especiais, mas também contribui para criar um ambiente mais enriquecedor e diversificado para todos os estudantes, promovendo uma cultura de respeito e aceitação das diferenças.
O esforço pela inclusão social e escolar de pessoas com necessidades especiais no Brasil é a resposta para uma situação que perpetuava a segregação dessas pessoas e cerceava o seu pleno desenvolvimento