Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1.1.Objetivo
1.1.1. Geral:
✓ Apresentar o sistema de classificação botânica
Específicos:
✓ Identificar as formas de classificação botânica;
✓ Descrever as formas de classificação botânica;
✓ Apresentar exemplos de classificação botânica.
1.2.Estrutura do trabalho
O presente trabalho goza de um método científico e na sua mancha gráfica fazem parte os seguintes
elementos: capa, folha de rosto, índice, introdução, desenvolvimento do trabalho, conclusão e
referências bibliográficas.
Para a elaboração do presente trabalho, usou-se uma metodologia bibliográfica, na qual cingiu-se
na busca por obras literárias na internet, nos formatos word, pdf seguida da leitura interpretação
das mesmas.
3
2. Referencial concetual teórico
2.1. Sistemas de classificação botânica
Sistemática ou Taxonomia é ciência que estabelece as relações de afinidades entre os seres vivos
de forma a organizá-los em grupos, visando facilitar o seu estudo.
4
As subunidades estarão presentes quando uma determinada unidade fundamental é
demasiadamente grande e a sua divisão, antes de se estabelecer novas unidades fundamentais
inferiores, torna-se interessante; desta forma, os vegetais podem ou não apresentar subunidades em
sua classificação.
Reino: Plantae
Subdivisão (phytina)
Espécie: gênero + designação ou epíteto específico (adjetivo latinizado com inicial minúscula,
seguido pelo nome abreviado de seu autor)
Subespécie, Variedade, Subvariedade, Forma, Linha e Clone (as seis últimas denominadas
categorias infraespecíficas).
5
Engler (1964) Cronquist (1981) APG. II (2003)
Divisão Angiospermae Magnoliophyta Angiospermae
Classe Monocotyledoneae Lililiopsida
Subclasse (sem) Arecidae
Ordem Principes Arecales Arecales
Família Palmae Arecaceae Arecaceae (= Palmae)
Reino: Plantae
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Poales
Ordem: Fabales
Família: Poaceae
Família: Fabaceae
Subfamília: Panicoideae
Subfamília: Faboideae
Tribo: Maydeae
Género: Phaseolus
Género: Zea
Espécie: P. vulgaris
Espécie: Z. mays
6
Classificação botânica de arroz
Reino: Plantae Subclasse: Zingiberidae
Classe: Liliopsida
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Subclasse: Zingiberidae
Ordem: Zingiberales
Família: Musaceae
Género: Musa
Taxonomia e nomenclatura
O género Musa era, tradicionalmente, classificado em cinco secções (Ingentimusa, Australimusa,
Callimusa, Musa e Rhodochlamys) mas estas outras classificações referem apenas quatro
secções: Australimusa, Callimusa, Rhodochlamys e Eumusa. Anteriormente, as espécies com 2n =
20 cromossomas estavam separadas nas secções Australimusa e Callimusa, enquanto que as
espécies com 2n = 22 cromossomas estavam distribuídas pelas secções Musa e Rhodochlamys.
Recentemente, pesquisas de Carol Wong e colegas de Singapura revelaram que as
diferenças genéticas entre cada secção do mesmo grupo cromossómico são menores que as
identificadas dentro de cada secção.
7
Isto significa que a separação tradicional das secções não é reflexo da realidade biológica. Os
estudos de Wong defendem, contudo, que se deva manter a sepração entre as espécies de 20 e 22
cromossomas, mantendo a secção de 14 cromossomas como grupo distinto
A seção Australimusa, onde estão as plantas com 10 cromossomos (n=10), apresentam cachos e
"umbigos" (inflorescência masculina) eretos; compreende 5 espécies, sendo as mais conhecidas,
a Musa textilis e a Musa fehi; as plantas desta seção são utilizadas para a extração de suas fibras,
consumo dos frutos e na forma de vegetal. A seção Callimusa, engloba plantas com 10
cromossomos (n=10), compreende 5 a 6 espécies de pequeno tamanho e de interesse botânico,
sendo a mais conhecida a Musa coccinea.
Fazendo parte da seção Eumusa, estão as bananeiras com 11 cromossomos (n=11), apresentando
cachos e "umbigos" (inflorescência masculina) horizontais ou cadentes, seiva leitosa ou aguada;
nesta seção, localizam-se as bananas comestíveis, de grande valor comercial, incluindo a Musa
acuminata e a Musa balbisiana.
Uma compilação dos nomes das espécies, subespécies, híbridos, variedades, assim como de nomes
vulgares utilizados em várias línguas, é mantida na Universidade de Melbourne,
Australia, demonstrando que os nomes vulgares são apenas locais e não correspondem a espécies,
nem a cultivares reconhecidos.
8
3. Conclusão
Os sistemas de classificação ao longo da história da humanidade foram propostos de acordo com
as necessidades da época em facilitar a aquisição do conhecimento sobre as plantas com base na
simplicidade e tecnologia existente A tendência hoje em dia com as análises filogenéticas é tentar
resolver grande sustentabilidade em níveis hierárquicos mais inferiores uma vez que em níveis
hierárquicos são superiores no posicionamento da maioria dos grupos já está sendo considerado
estável.
9
4. Referências Bibliográficas
✓ APG. II (Angiosperm Phylogeny Group). 2003. An Update of the Angiosperm
Phylogeny Group Classification for the Orders and Families of Flowering Plants: APG.
II. Bot.J. Linnean Soc. 141: 399-436
✓ BAILEY, L.H. 1949. Manual of Cultivated Plants. New York. Macmillan Co. 116 pp
✓ BARROSO, G.M.; GUIMARÃES, E.F.; ICHASO, C.L.F.; COSTA, C.G.; PEIXOTO,
A.L. 1978. Sistemática de Angiospermas no Brasil. vols. 1, 2 e 3. Rio de Janeiro. Livros
Técnicos e Científicos Editora S/A.
✓ DAHLGREN, R.M.T.; CLIFFORD, M.T.; YEO, P.F. 1985. The Families of the
Monocotyledons – Structure, Evolution and Taxonomy. Springer-Verlag, Berlin.
520pp.
✓ JOLY, A.B. 1977. Botânica: Introdução à Taxonomia Vegetal. São Paulo. Ed. Nacional.
777pp.
✓ LAWRENCE, G.H.M. 1977. Taxonomia das Plantas Vasculares. vol. 2 (Trad. Telles
Antunes) M.S. Lisboa. Fundação Calouste Gulbenrian, 299, 855pp.
✓ LORENZI, H. & MOREIRA, H. 2001. Plantas Ornamentais no Brasil: Arbustivas,
Herbáceas e Trepadeiras. 3ª Ed. Ed. Plantarum, Nova Odessa, São Paulo, 736pp.
10