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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SANTA

CATARINA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

PROMOÇÃO E ASSISTÊNCIA DO TRABALHO DE PARTO


HUMANIZADO PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO SISTEMA
ÚNICO DE SAÚDE (SUS)

Andrieli Basquerote de Souza- 201903562041


Camila Flores - 201903374316
Karine Assis Rodrigues da SIlva - 201903522201
Samara de Farias - 201903378176
Orientadora: Carina Manara

SÃO JOSÉ
2023
PROMOÇÃO E ASSISTÊNCIA DO TRABALHO DE PARTO HUMANIZADO PELA EQUIPE
DE ENFERMAGEM NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)

ANDRIELI BASQUEROTE DE SOUZA


CAMILA FLORES
KARINE ASSIS RODRIGUES DA SILVA
SAMARA DE FARIAS

Projeto de trabalho de conclusão de curso


apresentado ao curso de Graduação em
Enfermagem, da Faculdade Estácio São José
- SC, como parte dos requisitos necessários
à obtenção de título de Enfermeiro.

Orientadora: Carina Manara

SÃO JOSÉ
2023
RESUMO

Objetivo: Investigar de que maneira a equipe de enfermagem desempenha um papel na


promoção e na assistência do trabalho de parto humanizado à parturiente no Sistema Único de
Saúde (SUS). Metodologia: Revisão integrativa norteada pela pergunta: “Como a equipe de
enfermagem atua na assistência do trabalho de parto humanizado, em comparação com outras
práticas, objetivando a promoção da humanização às parturientes atendidas pelo sistema único
de saúde?”. Os dados foram coletados de setembro a outubro de 2023, a busca foi realizada no
banco de dados da Biblioteca Virtual de Saúde, a partir de cruzamentos dos descritores, na
primeira pesquisa usamos os DECS “Parto” e “Sistema único de Saúde” e na segunda
pesquisa “Parto Humanizado” e “Enfermagem”. Resultado e Discussão: seleção de 16
artigos elegíveis nos últimos 5 anos, ilustrados em fluxogramas na pesquisa. Os títulos e
outras informações relevantes dos artigos foram devidamente organizados e catalogados na
Tabela 1. Conclusão: A promoção do parto humanizado no Sistema Único de Saúde (SUS)
depende não apenas do papel ativo da equipe de enfermagem, mas também do investimento
contínuo em educação permanente para os profissionais, incentivo à especialização em
obstetrícia e a necessidade de estudos que incorporem os relatos das parturientes sobre a
assistência de enfermagem, visando aprimorar a qualidade dos cuidados oferecidos.

Palavras-Chaves: Parto, Parto Humanizado, Enfermagem, Sistema Único de Saúde.

ABSTRACT

Objective: To investigate how the nursing team plays a role in promoting and assisting in
humanized childbirth for parturients in the Brazilian Unified Health System (SUS).
Methodology: Integrative review guided by the question: "How does the nursing team act in
the assistance of humanized childbirth, compared to other practices, aiming to promote
humanization for parturients attended by the unified health system?" Data was collected from
September to October 2023, the search was conducted in the Virtual Health Library database,
using keyword intersections. In the first search, we used "Childbirth" and "Unified Health
System" as DECs, and in the second search, "Humanized Childbirth" and "Nursing." Results
and Discussion: Selection of 16 eligible articles from the last 5 years, illustrated in
flowcharts in the research. The titles and other relevant information from the articles were
properly organized and cataloged in Table 1. Conclusion: Promoting humanized childbirth in
the Brazilian Unified Health System (SUS) depends not only on the active role of the nursing
team but also on continuous investment in ongoing education for professionals,
encouragement for specialization in obstetrics, and the need for studies that incorporate
parturients' reports on nursing care, aiming to enhance the quality of care offered.

Keywords: Childbirth, Humanized Childbirth, Nursing, Unified Health System.


INTRODUÇÃO

O momento do parto é um marco crucial na vida de uma mulher, pois marca a


transição para o papel social de mãe. Contudo, essa experiência é profundamente influenciada
por fatores psicológicos, emocionais e sociais, e é vivenciada de maneira única por cada
mulher. A cultura desempenha um papel fundamental na forma como o parto é compreendido
e vivido ¹. O movimento de humanização do parto, consolidado a partir das recomendações da
Organização Mundial da Saúde na década de 1990, tem desafiado a medicalização excessiva
do parto. Essa abordagem preconiza práticas mais humanizadas e centradas na mulher,
baseadas em evidências científicas. No Brasil, tornou-se política pública de saúde, visando
reduzir a mortalidade materna e infantil, promovendo um parto mais respeitoso, seguro e com
menor intervenção médica desnecessária. Isso inclui o direito da mulher de ter escolhas
informadas, respeitando suas preferências, encorajando a participação ativa no processo do
parto, além de estabelecer um ambiente mais acolhedor e menos medicalizado. O objetivo é
proporcionar uma experiência mais positiva e saudável para a mulher e o bebê, respeitando
sua individualidade e autonomia durante o nascimento ².
O conceito de "humanização" tem sido um tema central que provocou discussões
fundamentais e desencadeou transformações profundas nas práticas profissionais. Essas
mudanças estão alinhadas aos princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS),
buscando assegurar não apenas a integralidade da assistência, mas também a equidade no
acesso e a participação ativa dos usuários no sistema de saúde. Esse debate em torno da
humanização tem gerado uma série de modificações significativas no ambiente de trabalho
dos profissionais de saúde. O objetivo principal dessas alterações é fortalecer e aprimorar as
interações entre profissionais de saúde e os pacientes. Essa abordagem procura estabelecer
laços mais estreitos, respeitosos e empáticos entre os profissionais de saúde e aqueles que
buscam assistência, reconhecendo a importância crucial da relação interpessoal no processo
de cuidados e tratamento médico ³.
Em 2014, a OMS declarou o direito de todas as mulheres a assistência médica
respeitosa e digna durante a gravidez e o parto, sem violência ou discriminação. Esta visão
pediu um maior apoio governamental para pesquisas visando aprimorar o cuidado no parto
institucionalizado. No âmbito brasileiro, a Política Nacional de Humanização (PNH) busca
aprimorar a atenção obstétrica, sendo uma política transversal no SUS alinhada com suas
normas. Como política de Estado, enfatiza a formação profissional para seguir suas diretrizes
e promover a inserção da humanização na formação dos profissionais do SUS, reconhecendo
a equipe de saúde como peça-chave na implementação do parto humanizado³.
O enfermeiro é autorizado pela Lei do exercício profissional n. 7.498 de 25 de junho
de 1986 a desempenhar um papel fundamental no cuidado à mulher durante o trabalho de
parto e parto. Nesse sentido, é crucial que o profissional de enfermagem ofereça assistência
embasada no cuidado integral, humanizado e na minimização de práticas desnecessárias no
cenário do parto e nascimento, visando a prevenção da violência obstétrica. Essa abordagem
visa garantir um atendimento respeitoso, seguro e centrado na mulher durante o processo de
parto¹.
Explorar a assistência da equipe de enfermagem à parturiente no contexto do trabalho
de parto humanizado, especialmente nas realidades do Sistema Único de Saúde (SUS), não se
limita apenas aos aspectos clínicos, mas abrange as esferas emocionais, culturais e sociais da
gestante. Compreender o papel crucial desempenhado pela equipe de enfermagem nesse
cenário é essencial para aprimorar a qualidade da assistência, pois proporciona a oportunidade
de elevar a qualidade do cuidado à gestante durante o processo de parto. Profissionais de
enfermagem devidamente capacitados não apenas garantem uma assistência técnica eficaz,
mas também promovem o respeito à autonomia, dignidade e aspectos emocionais da gestante.
Essa prontidão contribui para a criação de um ambiente mais acolhedor e compassivo,
aprimorando a assistência ao paciente e fortalecendo os fundamentos éticos da prática
obstétrica. Dessa forma, a importância da preparação da equipe de enfermagem para o parto
humanizado ultrapassa as fronteiras financeiras, impactando positivamente a qualidade do
atendimento, independentemente do sistema de saúde em que atuam.
Considerando o exposto, o presente estudo buscou responder à seguinte questão:
Como a equipe de enfermagem atua na assistência do trabalho de parto humanizado, em
comparação com outras práticas, objetivando a promoção da humanização às parturientes
atendidas pelo sistema único de saúde? Desse modo, este artigo tem como objetivo comparar
as práticas de assistência utilizadas no trabalho de parto, analisar a equipe de enfermagem na
promoção do trabalho de parto humanizado, avaliar os resultados encontrados, além de
identificar os desafios e obstáculos na promoção e assistência a humanização do parto no
Sistema único de Saúde, por fim, com base nos resultados da pesquisa, será elaborada uma
cartilha informativa abordando sobre a importância da equipe de enfermagem na promoção do
trabalho de parto humanizado.
METODOLOGIA

A fim de atender os objetivos propostos, será realizada uma revisão integrativa, um


dos métodos de pesquisa utilizados na Prática Baseada em Evidências (PBE) que permite a
incorporação das evidências na prática clínica. Esse método tem a finalidade de reunir e
sintetizar resultados de pesquisas sobre um delimitado tema ou questão, de maneira
sistemática e ordenada, contribuindo para o aprofundamento do conhecimento do tema
investigado4. No presente estudo, foram seguidas as seis etapas propostas por Mendes;
Silveira; Galvão, a saber: 1) Seleção da questão de pesquisa; 2) Estabelecimento de critérios
para inclusão e exclusão de estudos; 3) Definição das informações a serem extraídas dos
estudos selecionados; 4) Avaliação dos estudos incluídos; 5) Interpretação dos resultados e 6)
Apresentação da revisão e síntese do conhecimento. A pergunta escolhida para nortear o
presente estudo foi: “Como a equipe de enfermagem atua na assistência do trabalho de parto
humanizado, em comparação com outras práticas, objetivando a promoção da humanização
às parturientes atendidas pelo sistema único de saúde?”. Como proposto pela Prática
Baseada em Evidências (PBE), para desenvolver o problema pesquisa foi utilizada a estratégia
PICO, que representa um acrônimo para Paciente, Intervenção, Comparação e “Outcomes”
(desfecho), sendo eles: (P): parturientes; (I): intervenção da equipe de enfermagem; (C):
comparação de práticas de assistência; (O): objetivos de promoção do parto humanizado5.
Estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos, se baseou a partir dos
descritores, sendo necessário duas buscas chaves, a primeira com os seguintes descritores
“Parto” e “Sistema Único de Saúde” seguidos do operador boleano AND e em uma segunda
busca, através dos descritores “Parto Humanizado” e “Enfermagem” seguidos do operador
boleano AND. A busca foi realizada na base de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Os
critérios de inclusão foram, restringindo a busca apenas para documentos em formato de
artigo que estão na íntegra e em formato online, no idioma português, nos últimos 5 anos.
Após a identificação, serão excluídos artigos acima do período pesquisado, em língua
estrangeira, dados duplicados, que não respondam a pergunta de pesquisa e documentos que
não estejam em formato de artigo científico. Foi realizada a análise dos estudos (TABELA 1),
abrangendo o número do artigo, título, tipo de estudo, autores/ano, objetivo e resultados. As
questões utilizadas foram, qual é a questão da pesquisa; qual é a base para a questão da
pesquisa; por que a questão é importante; o que a questão da pesquisa responde; a resposta
está correta e se responde a pergunta pesquisa do presente estudo. Através dos critérios de
inclusão e exclusão, totalizou-se 16 artigos que atenderam os critérios de elegibilidade desta
pesquisa, sendo 5 artigos através da primeira chave de busca e 11 artigos através da segunda
chave de busca, conforme ilustrado no FLUXOGRAMA 1 e 2. A partir das evidências
identificadas, será produzido um material educativo no formato de cartilha, do qual possui por
finalidade destacar a importância da equipe de enfermagem na promoção do trabalho de parto
humanizado, que será realizada a partir do método sistematizado de busca de informações.
Para isso, se utilizará ilustrações e modos criativos de expor as informações a fim de que esse
material possa ser utilizado no âmbito acadêmico e social.

FLUXOGRAMA
TABELA

Tabela 1. Caracterização das informações de identificação das produções científicas.

Fonte: elaborada pelas autoras, 2023.


RESULTADO

Na análise da produção científica sobre de que maneira a equipe de enfermagem


desempenha um papel na promoção e na assistência do trabalho de parto humanizado à
parturiente no Sistema Único de Saúde (SUS), a metodologia adotada foi a revisão
integrativa, visando a incorporação de evidências na prática clínica, seguindo as seis etapas
propostas por Mendes, Silveira e Galvão. A pergunta norteadora foi formulada utilizando a
estratégia PICO (Paciente, Intervenção, Comparação e Desfecho) e orientou a busca por
artigos na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foram estabelecidos critérios de inclusão e
exclusão de estudos com base em descritores específicos, resultando na seleção de 16 artigos
elegíveis nos últimos 5 anos, ilustrados em fluxogramas na pesquisa. Os títulos e outras
informações relevantes dos artigos foram devidamente organizados e catalogados na Tabela 1.
A análise desses estudos revela uma variedade de tipos de pesquisa, no entanto,
destaca-se uma predominância na investigação da percepção dos profissionais de
enfermagem. Essa predominância pode indicar a necessidade de pesquisas que busquem
avaliar a qualidade da assistência e promoção do parto humanizado a partir da perspectiva das
mulheres que são o foco dos cuidados. De acordo com os resultados apresentados pelos
artigos foi elaborado uma cartilha educativa, utilizando métodos criativos para destacar o
papel da equipe de enfermagem na promoção do parto humanizado, visando sua utilização
tanto no ambiente acadêmico quanto na sociedade.

DISCUSSÃO

Após a leitura crítica e integral dos estudos selecionados e sistematização das


informações elencadas, foi estabelecido seis categorias temáticas, são elas: A Falta de
Humanização e a Violência Obstétrica; Humanização e o Sistema de Saúde Único de Saúde
(SUS); Pré-Natal Humanizado; Trabalho de Parto Humanizado; Práticas de Assistência
Utilizadas no Trabalho de Parto Humanizado; Desafios e obstáculos na promoção e
assistência a humanização do parto no Sistema único de Saúde.

A Falta de Humanização e a Violência Obstétrica:

A transição do parto domiciliar para o hospital marcou um ponto significativo na


história obstétrica, alterando não só o local de nascimento, mas também a abordagem e
percepção do parto. Autores como Barbosa et al., 6 e Sanches et al., 7 observam esse processo.
Barbosa et al., 6 destaca a diminuição do protagonismo da mulher devido às
intervenções e procedimentos médicos, muitas vezes desconsiderando os direitos da mulher e
da família durante o parto. Por outro lado, Sanches et al., 7 descreve a transição para a
medicalização do parto, onde o corpo feminino é interpretado como uma máquina e o parto é
controlado e gerido de forma técnica e científica no ambiente hospitalar, a fim de controlar a
dor e o processo do nascimento.
Ambas as perspectivas convergem na análise da transição do domicílio para o hospital
no processo de parto, refletindo sobre a perda do aspecto subjetivo do parto e a crescente
adoção de práticas medicalizadas. Enquanto Barbosa et al., 6 enfatiza a desqualificação do
cuidado obstétrico devido a intervenções desconsideradas, Sanches et al., 7 destaca a
mudança para uma abordagem mais controlada e científica, muitas vezes em detrimento da
experiência pessoal da mulher e do caráter subjetivo do nascimento. Esta discussão ressalta os
desafios inerentes à evolução da obstetrícia e os diferentes pontos de vista sobre a
transformação do parto ao longo do tempo.
Exemplificando esse desafio, Jacob et al., 8 apresenta dados preocupantes sobre as
altas taxas de cesarianas na América Latina, expondo percentuais elevados em vários países
da região, excedendo largamente a recomendação da OMS de uma taxa ideal de 10%. Esses
dados revelam uma discrepância significativa entre a realidade e o padrão recomendado pela
OMS para a assistência à saúde materna, destacando um desafio importante na busca por uma
assistência ao parto mais equilibrada e de maior qualidade.
As altas taxas de cesarianas, como evidenciado por Castro et al.,¹ mostram que as boas
práticas na assistência ao parto e nascimento ainda não são totalmente adotadas. A falta de
implementação plena dessas práticas eficientes desafia o atual cenário obstétrico, como
também enfatizado por Dias et al., 9 Apesar dos esforços da Organização Mundial da Saúde
em promover tais práticas, a assistência à mulher durante o parto muitas vezes não é
humanizada, resultando na prevalência de práticas que violam seus direitos e desconsideram a
fisiologia natural do parto. Ambos os autores destacam a necessidade de repensar as práticas
obstétricas. Castro et al., ¹ evidencia a existência de eventos desumanos durante o ciclo
gravídico puerperal, incluindo procedimentos obstétricos sem consentimento ou explicação,
como o uso da ocitocina, a rotura precoce das membranas, o uso rotineiro da episiotomia, que
consiste no corte da região do períneo da mulher, a manobra de Kristeller que compreende na
pressão no fundo do útero, uso de fórceps abusivamente, toques vaginais constantes e de
forma dolorosa realizados por diferentes pessoas, negação de algum tipo de alívio para a dor,
restrição ao leito, proibição de ingerir alimentos ou bebidas, enema, tricotomia, cesarianas
sem justificativa e a posição horizontal no parto, que além de retardar o trabalho de parto,
aumenta as dores da contração. Enquanto Dias et al.,9 aponta para a importância de relembrar
que o parto é um evento fisiológico e, geralmente, não necessita de muitas intervenções por
parte da equipe de saúde.
Esse cenário representa um desafio significativo, contribuindo para desfechos
negativos no parto e o aumento dos índices de mortalidade materna e neonatal, ressaltando os
desafios e obstáculos na garantia de uma assistência de qualidade e respeitosa à mulher em
trabalho de parto e parto. I

Humanização e o Sistema de Saúde Único de Saúde (SUS):

A discussão sobre a humanização na assistência obstétrica e sua relação com o Sistema


Único de Saúde (SUS) é central nas perspectivas dos autores. Jacob et al., 12 e Barbosa et al., 6
convergem na ideia da humanização, destacando a relevância de políticas públicas e
estratégias para promover um cuidado respeitoso e acolhedor à gestante, alinhado à dignidade
e ao bem-estar da mulher. A Lei do Exercício Profissional da Enfermagem e as diretrizes
nacionais e internacionais respaldam a atuação da enfermagem obstétrica, reforçando a busca
por um cuidado humanizado e integral.
Neste contexto, a Rede Cegonha, apontada por Jacob et al., 12e Dias et al., 9 emerge
como uma estratégia do Ministério da Saúde que busca a humanização e os direitos da mulher
durante o ciclo gravídico-puerperal, com foco na assistência humanizada e no
desenvolvimento saudável da criança. O Programa de Humanização do Pré-natal e
Nascimento (PHPN), mencionado por Barbosa et al., 6 também se destaca ao procurar a
comprovação científica das práticas adotadas, visando diminuir a morbimortalidade materna e
neonatal.
Além disso, as recomendações da OMS, citadas por Medina et al., ² são importantes
para a definição de práticas, categorizando-as conforme sua utilidade e risco, com o intuito de
direcionar condutas profissionais, visando à redução de práticas desnecessárias e garantindo
uma experiência positiva para a parturiente. Essas iniciativas demonstram um esforço
conjunto para a humanização no ciclo gravídico-puerperal, embasado em evidências
científicas e no respeito aos direitos da mulher.

Pré-Natal Humanizado:

Os autores enfatizam a importância fundamental do pré-natal humanizado para


estabelecer um caminho que resulte em um parto humanizado, promovendo maior autonomia
e informação para a mulher ao longo desse processo. Barbosa et al., 6 destaca o papel crucial
da unidade básica como o primeiro ponto de contato para a gestante, ressaltando a influência
do vínculo entre ela e o enfermeiro, que pode ser determinante para o momento do parto.
Além disso, salienta a relevância dos grupos de gestantes, oferecendo a possibilidade de
compartilhar experiências entre colegas, enquanto reforça a importância do entendimento dos
profissionais de enfermagem sobre a humanização no parto, a fim de realizar ações alinhadas
à assistência humanizada durante as consultas pré-natais. Ambos os autores convergem em
destacar a importância vital do pré-natal humanizado na promoção da saúde materno-infantil.
Os autores Fiori et al., 10 evidenciam a necessidade de uma abordagem assertiva
durante o pré-natal, enfatizando a importância do diálogo, da informação e das orientações
sobre o cuidado em saúde. Eles ressaltam que o pré-natal humanizado se caracteriza pela
ausência de intervenções desnecessárias e pelo acesso a serviços de qualidade em todos os
níveis de atenção, desde o atendimento básico até o de alto risco. Por sua vez, Santana et al.,
11
, corroboram essa perspectiva, enfatizando o Programa de Humanização do Pré-natal e
Nascimento (PHPN) desenvolvido pelo Ministério da Saúde. Eles apontam que ao adotar boas
práticas desde o início da gestação até o seu término, é possível reduzir a morbimortalidade
materna e neonatal, trazendo benefícios significativos para a mãe, o recém-nascido e a família
como um todo.
A gestante durante o pré-natal deve ser orientada quanto aos diversos procedimentos
que podem ocorrer a ela e ao seu bebê após o parto, por isso é importante o enfermeiro
trabalhar o psicológico dessa mulher para que ela esteja pronta para qualquer situação que
venha acontecer a ela e ao recém-nascido.
A atenção ofertada pelo enfermeiro no pré-natal consiste em proporcionar benefícios
para deixar a parturiente pronta para o trabalho de parto, por meio de orientações, prevenção
de riscos, esclarecendo todas as dúvidas possíveis para que não aconteça nenhuma surpresa.

Trabalho de Parto Humanizado:

A atuação direta do enfermeiro é evidenciada, respaldando a necessidade de uma


assistência integral e humanizada durante o trabalho de parto, enfatizando a redução de
práticas desnecessárias para prevenir a violência obstétrica. Com base nessas informações, as
citações de Dias et al., 9 e Castro et. al., ¹ apresentam visões alinhadas sobre a importância do
parto humanizado e a atuação da equipe de enfermagem para garantir uma assistência de
qualidade e centrada nas necessidades e desejos da parturiente.
Dias et al., 9 define o parto humanizado como um conjunto de condutas debatidas com
a mulher e seus familiares, com o objetivo de alcançar resultados benéficos à saúde
materno-infantil, abandonando práticas intervencionistas indevidas. Enfatizando a
importância do papel do enfermeiro, Castro et al., ¹ respalda a atuação direta do profissional
de enfermagem no cuidado à mulher em trabalho de parto, enfatizando a necessidade de uma
assistência integral e humanizada, buscando a redução de práticas desnecessárias para
prevenir a violência obstétrica. Nesse contexto, Dias et al., 9 reforça a importância do
enfermeiro obstétrico na prática do parto humanizado, contribuindo para uma assistência
pautada em boas práticas assistenciais e reconhecendo as necessidades individuais da
parturiente.
Por outro lado, Santana., et al.,11 destaca os benefícios percebidos pelas equipes de
saúde em partos mais humanizados, evidenciando vantagens como segurança, confiança,
autoestima e a satisfação das parturientes ao vivenciar esse momento com apoio próximo. As
falas convergem na importância da assistência humanizada, mas enquanto alguns autores
enfatizam a prática integral e o protagonismo da mulher, outros ressaltam os benefícios
percebidos durante o processo do parto.
Machado et al., 13 ressalta o papel crucial dos profissionais de saúde no processo do
parto, destacando a importância de oferecer assistência qualificada, acolhedora e humanizada.
Eles reconhecem os momentos críticos e as necessidades de intervenções, otimizando
recursos e minimizando medos, desconfortos e dores, fornecendo suporte e assistindo à
mulher durante o parto.
Com o mesmo objetivo, Barbosa et al., 6 destaca práticas a serem estimuladas durante
o trabalho de parto, como oferecer líquidos, apoio empático, respeitar as escolhas da mulher,
esclarecer dúvidas e fornecer informações desejadas, e utilizar métodos não invasivos para
alívio da dor. Ambas as abordagens reforçam a importância da humanização, uma centrada no
reconhecimento dos momentos críticos e intervenções necessárias para o bem-estar da
parturiente, e a outra focada em práticas específicas que visam a assistência humanizada e
integral durante o trabalho de parto e parto.
Práticas de Assistência Utilizadas no Trabalho de Parto Humanizado:

O estudo de Medina et al.,² aponta para uma menor interferência nos partos realizados
em casas de parto com enfermeiras obstétricas/obstetrizes, resultando em maior satisfação da
mulher, sem efeitos adversos. Da mesma maneira, Sanches et al., 7 destaca que o modelo
humanista busca priorizar o bem-estar da parturiente e do bebê, utilizando a tecnologia de
maneira equilibrada e acompanhando de forma contínua o processo de parto. Ambos
ressaltam a relevância de um modelo de assistência menos invasivo, com atenção centrada na
mulher e no bebê, buscando a segurança e satisfação durante o parto.
Para a equipe de enfermagem, compreender o parto como um momento fisiológico e
natural é fundamental, conforme indicado por Barbosa et al., 6 . Ele destaca que tal
entendimento coloca a mulher e sua família no centro do cuidado, afastando a visão mecânica
do nascimento.
No estudo, foi ressaltado que a assistência humanizada durante o trabalho de parto
envolve acompanhante presente, comunicação efetiva, métodos de alívio da dor, liberdade
para alimentação, mobilidade e escolha da posição de parto. Essas práticas que devem ser
estimuladas durante o parto, trazem a mulher como centro do cuidado. O autor Chourabi et
al., 14 corrobora citando a importância das práticas de atenção ao parto e nascimento baseadas
em evidências, segundo a classificação da OMS e do Ministério da Saúde, que envolvem
critérios de utilidade, eficácia e risco, classificadas em diferentes categorias de
recomendações: A - práticas úteis; B - práticas prejudiciais ou ineficazes a serem eliminadas;
C - práticas sem evidências; D - práticas frequentemente usadas de forma inadequada.
Sanches et al., 7 discutem a importância das categorias, elas determinam as práticas
adequadas no trabalho de parto, visando garantir um processo seguro e personalizado para
cada mulher. Enfermeiras obstétricas têm se dedicado a reduzir intervenções desnecessárias e
melhorar a segurança obstétrica. Nesse contexto, o partograma é destacado como uma
ferramenta gráfica que monitora o trabalho de parto, auxiliando na tomada de decisões e na
prevenção de intervenções desnecessárias durante o processo. Esse esforço visa proporcionar
uma assistência segura e eficaz, seguindo as diretrizes de boas práticas e minimizando a
morbimortalidade materna e perinatal.
Como uma prática de assistência humanizada, a citação de Castro et al., ¹ destaca a
implementação do método hands off pelas enfermeiras obstétricas. Esta prática favorece o
processo de parturição natural, reduzindo intervenções desnecessárias durante o segundo
período do parto, de acordo com evidências científicas e o modelo de humanização. Os
achados demonstram uma redução significativa de lacerações e episiotomias, indicando que
apenas 2,7% das mulheres submetidas a hands on tiveram trauma perineal, em comparação
com 47,7% das que receberam hands off. Além disso, houve uma diminuição das taxas de
episiotomia, de 12,7% para 5,7% em mulheres sem manipulação do períneo.
Essa abordagem efetiva evita intervenções desnecessárias, contribuindo para a redução
de práticas obsoletas e impactando positivamente os indicadores obstétricos, como a
mortalidade materna. Essa prática, embora possa encontrar resistência em algumas
abordagens tradicionais, destaca a importância de uma assistência respeitosa e baseada em
evidências, alinhada aos princípios de humanização no cuidado obstétrico.

Desafios e obstáculos na promoção e assistência a humanização do parto no Sistema


único de Saúde:

Dias et al., 9 ressalta a ausência de uma assistência centrada na humanização, destacando


práticas que violam os direitos da mulher no parto, como a realização da episiotomia e a
manobra de Kristeller, refletindo uma necessidade de reavaliação e aprimoramento no cuidado
obstétrico. Eles também apontam para a deficiência na estrutura dos serviços de saúde,
sobrecarga de atividades administrativas nos profissionais de enfermagem e a falta de
conhecimento das parturientes sobre seus direitos, destacando que esses aspectos dificultam a
efetiva promoção da humanização.
Barbosa et al., 6 por sua vez, destaca obstáculos práticos como a falta de insumos, a grande
demanda de gestantes para o turno de trabalho e a baixa adesão das mulheres aos grupos
específicos para gestantes, ressaltando que esses desafios estruturais e de adesão podem
dificultar o processo de humanização do parto.
Em contraste, Jacob et al., 8 concentra-se na deficiência estrutural dos serviços maternos, a
epidemia de cesarianas, e intervenções desnecessárias, apontando para a condição prejudicial
à saúde perinatal. Eles destacam a necessidade de superar os obstáculos no acesso às redes de
atenção e de implementar uma educação efetiva em saúde no pré-natal para valorizar a
humanização. Enquanto Barbosa et al., 6 salienta a importância do acolhimento do enfermeiro
à mulher durante o pré-natal para proporcionar uma experiência positiva, Jacob et al., 8
enfatiza a importância da educação em saúde no pré-natal, compartilhamento de
conhecimento entre as mulheres e desmistificação da dor no parto como estratégias para
valorizar a humanização.
Essas divergências e convergências entre os autores refletem diferentes perspectivas sobre os
desafios e obstáculos na promoção da humanização do parto no âmbito do Sistema Único de
Saúde (SUS), evidenciando necessidades diversas para aprimorar a assistência à mulher
durante o processo de parto.
CONCLUSÃO

A revisão integrativa realizada permitiu a identificação dos principais elementos


fundamentais para a concretização do trabalho de parto humanizado. As noções cruciais
destacadas incluem o respeito à autonomia da mulher, a valorização da escuta ativa e a
autonomia feminina durante todo o processo. Compreende-se que a assistência humanizada
desempenha um papel crucial na garantia do bem-estar da parturiente e no sucesso do parto.
Isso ressalta a importância de evitar práticas obstétricas invasivas e desnecessárias,
priorizando a criação de um ambiente acolhedor, apoio emocional e respeito à individualidade
de cada mulher. Evidências apontam que onde a equipe de enfermagem obstétrica é
predominante, há uma maior adoção de boas práticas e menor utilização de intervenções no
processo fisiológico do nascimento. Investir na formação desses profissionais é o caminho
para transformar a realidade do processo de parto humanizado no Brasil, tanto no Sistema
Único de Saúde como na esfera privada.
Após a análise dos achados do estudo, as intervenções que promovem o papel ativo da
mulher em seu trabalho de parto são amplamente aceitas, com o objetivo principal de
promover um parto mais natural e humanizado, estabelecendo uma relação de confiança entre
a mulher e a equipe de enfermagem. Colocar a mulher no centro do plano de cuidados,
respeitando seus direitos como pessoa e parturiente, além de preservar os cursos fisiológicos
do parto e promover a saúde nesse momento de vulnerabilidade é crucial.
A pesquisa resultou na criação de um produto educacional que visa oferecer suporte e
informações relevantes para mulheres, profissionais de saúde e demais interessados no tema
do parto humanizado. A cartilha desenvolvida abrange os temas mais relevantes identificados
na revisão integrativa, fornecendo orientações práticas embasadas nas descobertas da
pesquisa, objetivando o empoderamento e a tomada de decisões informadas por parte das
gestantes e dos profissionais de saúde.
Conclui-se enfatizando a importância contínua do processo de humanização no parto.
Este estudo reforça a relevância de uma assistência ao parto baseada em boas práticas,
respeitando a singularidade de cada parturiente, promovendo um ambiente acolhedor e
seguro, focado na integralidade da mulher, garantindo não apenas a saúde física, mas também
o bem-estar emocional e psicológico durante o processo de parto e nascimento.
APÊNDICE
REFERÊNCIAS

1.Castro ATB, Rocha SP. Violência obstétrica e os cuidados de enfermagem: reflexões a partir
da literatura. Enfermagem em Foco [Internet]. 2020 Jun 26;11(1).Disponível em:
https://doi.org/10.36489/nursing.2023v26i296p9312-9325. Acesso em: 17 de outubro de 2023

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