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Gate 06 - Revolução (2 Parte)
Gate 06 - Revolução (2 Parte)
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Nagata-chou, Tó quio.
Vamos voltar no tempo para cerca de meio mês atrá s, quando Itami e seu
grupo estavam rondando Rondel. Kano Taro, que foi nomeado Ministro das
Relaçõ es Exteriores do gabinete de Morita, está almoçando com Noji e os outros
secretá rios do Ministério As secretá rias, todas aspirantes a se tornarem políticas,
ouviam Kano atentamente enquanto comiam.
Eles nã o estavam apenas aceitando com apreço o que Kano tinha a dizer,
como à s vezes o refutavam e à s vezes, expressavam suas pró prias ideias e
opiniõ es. Entre as pessoas que trabalhavam sob Kano, havia uma atmosfera em
que eles podiam discutir qualquer coisa. Assim, eles sintetizam as ideias uns dos
outros e identificam as vantagens e desvantagens de seus argumentos.
“Isso mesmo. Há muitos desses caras girando sobre o jargã o de negó cios, mas,
em suma, acho que era isso que todos eles queriam dizer. Trabalhos bem
remunerados exigem um alto nível de habilidade, bom senso e muito
conhecimento. . esse modo de pensar ainda existe de alguma forma no Japã o. No
entanto, eu odeio dizer isso, mas existem alguns trabalhos que podem ser feitos
mesmo sem ser japonês. Esses trabalhos estã o sendo levados para países
estrangeiros onde o custo do trabalho é mais barato para Isso significa que os
ú nicos empregos que restam sã o serviços com salá rios relativamente baixos. Além
disso, esses empregos estã o sendo preenchidos por estudantes de intercâ mbio e
estrangeiros. Isso deixa as pessoas de nosso país com falta de empregos para
aceitar.”
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“Entã o, o que devemos fazer se quisermos uma recuperaçã o econô mica?”
“Na minha opiniã o, nã o devemos ser muito amigá veis com países
estrangeiros. Estou falando da China e da Coreia do Sul. É importante manter um
sentimento de tensã o ou distâ ncia desses países, na medida em que as empresas
relutam um pouco em instalar fá bricas ou filiais, que dã o à s pessoas empregos de
classe média, em países estrangeiros. Isso trará os empregos de classe média de
volta ao Japã o. Acredito que a visita de Houjou-san ao Santuá rio Yasukuni quando
ele era o primeiro-ministro teve esse propó sito. No entanto, esses burocratas
corporativos que lucram com o comércio exterior só estã o de olho nos lucros de
curto prazo, dizendo coisas como “viva a amizade”, nem mesmo percebendo que
estã o fazendo uma escolha que prejudicará seu país e seu povo ……”
“Entendo.”
“Se eu tivesse que usar uma analogia simples para descrever a forma como
administramos nossa naçã o hoje, seria nô made. Vacas e ovelhas sã o as
corporaçõ es de nosso país, enquanto nó s somos seus pastores. Precisamos atrair
as vacas e ovelhas para as pastagens do Japã o e enriquecer nosso povo com o leite,
a lã e a carne que produzem. No entanto, as vacas e ovelhas querem ir para outras
pastagens onde possam comer uma grama mais deliciosa. A melhor maneira de
evitar que o rebanho fuja é prendê-los em ……”
“É por isso que precisamos criar uma situaçã o em que vacas e ovelhas sejam
desencorajadas a ir para as pastagens vizinhas de forma que nã o precisemos
encarcerá -las. No entanto, lembre-se de que há alguns idiotas que, sem pensar no
futuro, querem transformar todas as ovelhas e vacas em carne (aumentar a
alíquota do imposto corporativo) para que as pessoas possam comer até se fartar.
Se tal coisa for feita enquanto estamos em recessã o, o Japã o definitivamente cairia
tremendamente.”
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Sendo esse o caso, como eles controlariam esses monstros? Nã o querendo
perder suas palavras, os secretá rios se inclinaram para frente. Mas assim que Kano
estava prestes a falar, a porta do escritó rio foi aberta.
“Relató rio urgente da Regiã o Especial. Uma repressã o simultâ nea no campo
da paz começou na Capital Imperial.”
Colocando seus hashis de lado, Kano folheou a pilha de relató rios antes de
murmurar algumas palavras.
“Eles realmente foram e fizeram isso. Op... Oprichniya? Para Comitê para
Proteçã o e Restauraçã o da Soberania e Autoridade do Imperador”.
“Sim. Parece que o Império nã o tem intençã o de quebrar o acordo com nosso
país. O Palá cio de Jade, onde eles estã o hospedados, foi cercado pelos Cavaleiros da
Princesa Piñ a para garantir sua segurança, entã o eles devem ficar bem por
enquanto.”
“Por enquanto... hein. Isso significa que você nã o sabe quanto tempo essa
situaçã o vai persistir, certo?”
“Sim. Mas o problema mais urgente é que os senadores e nobres pró -paz estã o
sendo presos um apó s o outro”.
“Isso significa que nã o importaria para eles se eles estivessem fingindo, hein?”
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"Sim. Sob a interpretaçã o de que “a recuperaçã o de uma situaçã o em que a
soberania e a autoridade do Imperador estã o ameaçadas tem precedência sobre
todas as outras”, essa lei especial permite buscas coercitivas e a prisã o e detençã o
de suspeitos mesmo sem provas concretas. Todo ser humano terá algumas
frustraçõ es com o status quo. Se for batido com força suficiente, até mesmo um
pano recém-tecido acumulará poeira. No entanto, esta lei determina que mesmo tal
animosidade contamina a autoridade do Império.”
Mesmo que Kano tenha dito isso, ele pensou que nã o seria tã o ruim.
“Eles estã o governando completamente pelo medo. Será que aquele tal de
Zorzal realmente chegou tã o longe?”
"Sim. Se você disser uma palavra de crítica sobre eles, será pego. Os cidadã os
da capital têm tanto medo deles que ficam em casa e fecham as portas.”
Como se fosse jogar na frente dele, algumas fotos do cená rio ao redor da
Capital Imperial foram colocadas na frente de Kano. Era como se fosse uma cidade
morta, completamente desprovida de gente.
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“Isso é terrível.”
“Sim.”
Como a Capital Imperial estava quase sob lei marcial desde que Zorzal tomou
o poder, nã o se podia dizer que isso aconteceu de repente. No entanto, houveram
poucas respostas naquela época. E agora, isso aconteceu. Ao ouvir sobre este
relató rio, Kano se preocupou com a vida das pessoas que estavam na capital agora.
“De qualquer forma, o que devemos fazer sobre a facçã o pró -paz? Os ú nicos
lugares seguros para eles agora sã o Arnus ou o Palá cio de Jade.”
“Na verdade, fui abordado por alguns dos membros pró -paz para ver se
poderíamos abrigá -los …”
“…”
“Deixe aqueles que criticam por criticar em paz. Aqueles que prenderam ainda
nã o foram executados, foram?”
“Uma ajuda indiferente só vai piorar a situaçã o para aqueles que estã o sendo
mantidos em cativeiro. Se você vai ajudar, certifique-se de ajudar todos de uma
vez... Ao ajudar alguns deles, pense em como as pessoas que você deixou para trá s
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serã o tratadas. Tal situaçã o os levaria a rasgá -los em pedaços, certo?”
"……Eu entendo."
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de informaçõ es é lenta, estar longe da Capital Imperial significa que nã o dá para
entender a situaçã o. Se algo acontecesse, ele nã o seria capaz de responder
rapidamente. Tendo considerado isso um abandono de seus deveres como político,
Casel perdeu tempo para escapar.
Ele poderia trazer um exército particular para a Capital Imperial, mas isso
levaria tempo e nã o teria sentido sem o exército de certa escala. Em primeiro lugar,
chamar soldados para a Capital Imperial sem a ordem ou permissã o do Imperador
significaria iniciar uma rebeliã o. Por causa disso, ele passava os dias se
preocupando com o futuro do Império, sentindo-se impotente e incapaz de fazer
qualquer coisa.
Como se quisesse animá -lo, a garota sorriu para ele. Casel se pergunta se
talvez a frustraçã o estivesse aparecendo em seu rosto. Nã o querendo envelhecer
demais para apreciar sua consideraçã o, Casel forçou suas bochechas contraídas a
sorrir e expressou sua gratidã o como um velho bem-humorado.
“Estou bem, Sherry. Na verdade, você deveria comer um pouco mais. Você
ainda está crescendo.”
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“Oya oya, você já está na idade em que se preocupa mais com o apelo sexual
do que com a comida? Você é muito precoce, nã o acha?”
“Nã o, isso nã o vai funcionar. Como puniçã o, você vai comer todo esse mingau
de trigo.”
Com os lá bios cerrados, Sherry encheu o prato do Marquês com uma boa
porçã o de mingau. Quando o Marquês viu a pilha amontoada, ele ficou surpreso e
gritou exageradamente “Eu nã o posso comer tanto. Ajudem-me!”, ao que todos
riram.
“Nã o, nã o, atrevimento é uma qualidade que deve ser elogiada. Isso significa
que ela tem uma visã o que nã o combina com sua juventude. E, no entanto, ela
permanece modesta. Acredito que sua sabedoria sustentará minha família no
futuro.”
“Nenhuma noite é escura demais. Até as tempestades acabarã o por passar. Até
entã o, a chave é resistir e sobreviver. Nó s só precisamos comer e economizar
nossas forças.”
De repente, porém, houve uma batida violenta na porta e gritos, e houve até
algo que soou como um grito vindos da porta da frente.
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Assim que ouviram o aviso do criado, o casal sentou-se.
“Marquês. Há uma passagem no porã o que leva ao rio lá fora. Por favor, use-o
para fugir!”
“Sim!”
Assim que o Marquês disse isso, ouviu-se o som de madeira sendo esmagada e
portas sendo arrombadas. Imediatamente depois, o som de inú meros passos
entrou na mansã o. Até mesmo os gritos e choros de desespero podiam ser ouvidos,
e a maioria das pessoas na sala podia adivinhar o que aqueles que haviam invadido
estavam fazendo.
Assentindo com as palavras de seu pai, Sherry entrou no porã o puxando Casel
pela mã o. Depois de vê-los partir, o pai de Sherry se virou e trocou olhares com a
esposa, antes de acenarem com a cabeça. Movendo rapidamente um armá rio em
frente à entrada, eles o bloquearam e começaram a empilhar mesas, cadeiras e
outros mó veis na frente dela.
“Sim, ela tem um bom olho para os homens. Ele pode parecer frio à primeira
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vista, mas por dentro é um homem de sentimentos fortes. Deve ter. Tenho certeza
que sim. Ela definitivamente estará segura.”
“Quero dizer, você me escolheu, certo? Isso é prova de que você tinha um bom
olho para mim. Nã o concorda?”
“Meu Deus, parece que temos convidados. Eu me pergunto qual é o propó sito
de sua visita repentina?”
“O chefe da família Tyueli e a madame, certo?”
Embora ele achase muito rude perguntar a alguém algo que já soubesse, o
chefe da família Tyueli respondeu de maneira calma.
“Se é “traiçã o”…… eu sei o que isso significa, mas “infringir a autoridade
imperial”, esses sã o termos com os quais nã o estou familiarizado. Você poderia me
dizer o que exatamente constitui uma violaçã o da autoridade imperial para
referência futura?”
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“Nã o, nã o é que essas palavras sã o difíceis de entender. Em suma, toda palavra
e açã o desfavorá vel a sua majestade constitui uma violaçã o de sua autoridade
imperial.”
“Desfavorá vel a Sua Majestade... Posso ter falado mal ou insultado, mas é isso.
Tenho certeza de que nunca fizemos nenhum ato que fosse considerado como tal”.
“Isso seria um ato de profanar a autoridade do Império. Tal coisa, por sua
pró pria natureza, é inaceitá vel.”
“Faremos nosso pró prio julgamento subjetivo com base na alegaçã o de que a
autoridade do Império foi manchada. Se você for inocentado de qualquer suspeita,
nã o será punido. A ú nica coisa que pedimos é que você nos diga onde está
localizado o marquês Casel, que já foi considerado culpado de diplomacia pessoal,
mesmo que tenhamos que obrigá -lo a falar à força.”
“Isso mesmo. Caia fora e nunca mais volte. Odeio homens feios e descarados
como você.”
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“Nossa, até a senhora está dizendo essas coisas... Falando nisso, parece que
nã o vejo a jovem da casa. Suspeitamos que ela possa ser culpada das mesmas
acusaçõ es.”
“Ela é uma garota que está um pouco acostumada com a devassidã o, afinal, ela
provavelmente se apaixonou por algum homem e provavelmente está se
entregando a algum tipo de jogo sexual.”
“Ah, alô ? Olá !? Você e sua esposa poderiam deixar a briga para depois?
“Ara, me desculpe. Está vamos nos divertindo tanto com nossa conversa que,
olha, nossos convidados estavam se sentindo deixados de lado.”
“Parece que conversar com vocês é inú til. Agora usaremos apenas a força.”
“Ah, isso mesmo. Esqueci de servir uma bebida aos nossos convidados.”
“O que, você nã o precisa se preucupar conosco. Nó s terminaremos
imediatamente nossos trabalhos aqui... Ei, vocês.”
"Sim."
“Isso nã o serve. Seria uma desgraça para a família Tyueli nas pró ximas
geraçõ es se nã o dermos ao menos uma bebida para nossos convidados.”
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Quando a mã e de Sherry disse isso, ela jogou o á lcool da garrafa que estava
segurando nos homens. Esta garrafa estava entre as três oferecidas a eles por
Sugawara, saquê com 50% de teor alcoó lico. Os homens expostos ao á lcool nã o
esconderam a agitaçã o com a sensaçã o de frescor do á lcool que rapidamente tirava
o calor do corpo. Enquanto isso, aqueles que estavam encharcados na cabeça e com
á lcool nos olhos mantinham o rosto grudado, gemendo de dor.
“Eu só espero que você esteja satisfeito com o fato de ter se casado comigo.”
"Eu suponho. A maioria dos meus desejos foram certamente realizados com
isso. Quanto ao resto dos meus desejos...”
Acenando com a cabeça, o chefe da família Tyueli deu um passo à frente com
um castiçal aceso. Sentindo o que ele estava prestes a fazer, a expressã o nos rostos
dos homens mudou imediatamente.
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homens, mudando sua cor para vermelho.
“Uwaaaahhhh!”
O aqueduto subterrâ neo, como disse o chefe da família Tyueli, levava à beira
do rio, de onde se podia subir à superfície. Como esperado, a guarniçã o nã o parecia
pensar que o porã o da família estava conectado a tal lugar, e nã o haviam guardas
ou perseguidores à vista, tanto quanto podiam ver ao redor deles.
Sherry estava na beira do rio, esperando que seus pais aparecessem. Ela
estava ansiosa, olhando em volta e espiando o aqueduto subterrâ neo repetidas
vezes. Ao lado dela, o Marquês Casel estava pensando em como interpretar o aviso
do chefe da família Tyueli com o qual ele foi confrontado no momento de sua
separaçã o.
Se realmente fosse como ele pensava……. Nã o, talvez, podia ser apenas sua
imaginaçã o. No entanto, se ele continuasse hesitando, perderia o precioso tempo
que o casal havia dado a eles.
Mas mesmo que seja assim, mesmo que fosse esse o caso......
No final, ele nã o poderia ser implacá vel o suficiente para tomar uma decisã o
imediata. Incapaz de perder a esperança de que o casal escapasse com eles, Casel
decidiu se esconder no matagal da margem do rio. No entanto, enquanto eles se
escondiam lá , o medo de que os varredores pudessem chegar antes dos dois veio à
tona. O mero pensamento disso o deixava tã o nervoso que mesmo o menor
farfalhar de suas roupas ou o som do vento farfalhando nas folhas e na grama o
deixava incapaz de respirar.
Dizendo isso, ela tentou voltar ao aqueduto subterrâ neo. No entanto, Casel
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rapidamente estendeu a mã o e pegou o braço da garota.
“P- Por favor, deixe-me ir. Mamã e e papai devem ter se metido em problemas.
Casel pensou. Talvez essa garota esteja ciente das verdadeiras intençõ es de
seus pais. Deve ser por isso que essa filha inteligente deles está tã o ansiosa. Mas se
esse fosse realmente o caso, ele tinha que ser mais determinado. Como a pessoa a
quem a filha foi confiada, ele nã o podia deixá -la retornar à s garras da morte.
“Pare! Marquês, por favor, tire suas mã os de mim. Por favor, me solta!”
“Pai! Mã e!”
"Fique quieta!"
Casel tentou fazê-la ficar em silêncio, mas nã o conseguia pensar nas palavras
certas para dizer. Em um momento como este, tudo o que ele conseguia dizer era
um curto “Fique quieto”. Mesmo tendo idade suficiente para saber melhor, ele
estava ficando cansado de si mesmo por nã o ser capaz de pensar em palavras
sensatas.
“Meu Deus……”
“Marquês, por favor, me coloque no chã o! Papai e mamã e ainda estã o...!"
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“Nã o. Seus pais se sacrificaram para te salvar! Você vai desperdiçar os
sentimentos deles!”
No entanto, a jovem tentou sair correndo assim que colocou os pés no chã o, ao
que Casel tentou desesperadamente segurá -la.
“Venha, levante-se.”
‘Puxada pelo velho, Sherry cambaleava, como uma marionete que precisava da
orientaçã o de outras pessoas.
“Uuuuu, uwuuuu……”
“Uuuuu, hic...”
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O incêndio na casa dos Tyueli foi extinto espontaneamente naquela noite.
“Casel e as pessoas que escaparam com ele devem ter fugido por aqui. Vamos
persegui-los imediatamente.
“Agora é tarde demais. Você realmente acha que Casel iria apenas esperar por
nó s?”
"…"
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“Eu-eu nunca esperei que a família Tyueli fosse tã o longe a ponto de colocar
fogo em sua casa.”
“Você realmente achou que toda a facçã o pró -paz era um bando de covardes?
Por mais podres que sejam, eles ainda sã o nobres. Houve até alguns deles que
escolheram morrer com orgulho. Nesse sentido, os momentos finais do chefe da
família Tyueli e sua esposa foram verdadeiramente magníficos. Merecem nosso
respeito. Se a situaçã o nã o fosse essa, eu os chamaria de amigos. O mesmo pode ser
dito de você? Tudo o que você faz é dar desculpas e nã o produzir resultados. Essas
nã o foram açõ es que deveriam ser menosprezadas, você nã o acha?”
“Para onde fugiu o Príncipe Diabo? Por que o Marquês Casel, líder da facçã o
pró -paz, ainda nã o foi encontrado? Só posso assumir que a negligência de alguém
causou essa situaçã o. Deve haver alguém que fala bem, mas secretamente se rebela
contra Sua Alteza. Como você pode ver, meus ouvidos sã o bons em ouvir coisas. Se
alguma dessas pessoas estiver sendo negligente, apenas um pequeno sussurro será
suficiente, entã o eu agradeceria sua cooperaçã o também.”
Lufluf endireitou sua postura, forçando os mú sculos das costas, que estavam
tentando se contrair, a se endireitarem.
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estar em uma posiçã o em que deixa o trabalho para seus subordinados políticos
em seu escritó rio e apenas reclama do trabalho deles. Apesar disso, suor frio
escorria pelo corpo de Luflus no local, temendo e mostrando respeito a Tyuule, que
deveria ser nada mais que a escrava favorita do príncipe herdeiro.
Tyuule disse aparentemente arrogante. Era um tom que parecia encurralá -lo,
provocá -lo e estimulá -lo.
Como se quisesse se agarrar a ela, Luflus chamou Tyuule antes dela se virar
para o chefe do comitê e pressioná -lo.
“Nã o nos decepcione! Você também tem sua pró pria família, certo!?”
“Está tudo bem. Sua Alteza nã o maltrata aqueles que caíram em batalha. Ele
odeia apenas os covardes e aqueles que nã o cumprem seus deveres.”
Dizendo isso, Luflus tira uma adaga do bolso e pressiona a lâ mina embainhada
contra o peito do Chefe do Comitê. A princípio, o chefe do comitê parecia nã o
entender o que estava sendo forçado a fazer. Lentamente, ele olhou para a espada
em sua mã o, entã o tirou a lâ mina de sua bainha e olhou para ela, finalmente
percebendo o que estava segurando. Eventualmente, com a mã o trêmula, ele
pressionou a ponta da lâ mina contra o pescoço.
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“Vocês sã o responsá veis por encontrar o Marquês. Estou errada? Nã o estou
enganada, sim? Portanto, vocês devem persegui-los. Nã o finja ser algo que você
nã o é. É apenas uma questã o de saber se você está cumprindo seus deveres ou
nã o...”
O final da declaraçã o de Luflus mudou de tom para soar como um grito. Pode-
se até descrevê-lo como um grito desesperado. Talvez, contagiados por seu senso
de urgência, as expressõ es dos membros da Oprichnina tenham mudado e como se
todos tivessem algo a dizer, todos começaram a falar um apó s o outro.
“A família de Casel está em um territó rio remoto. Quantos dias você acha que
levará para enviar tropas para lá ? Além disso, a maior parte de sua família na
Capital Imperial havia fugido antes que a lei fosse aplicada. Os ú nicos parentes que
ele deixou aqui foram a família Tyueli!”
“Entã o, vamos atrá s daquela família dele! Deve haver outros que fugiram para
fora da Capital Imperial. Devemos ir atrá s de todos eles, incluindo aqueles que
escaparam!”
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Entre os Oprichnina, um homem relativamente jovem deu um passo à frente.
“Você vai fazer isso entã o? Muito bem, pegue um ú nico esquadrã o da
guarniçã o e vá !”
“Sim!”
“É por isso que estou pedindo sua maldita sugestã o! Seja mais específico!"
"..."
“O aqueduto subterrâ neo que sai da casa da família Tyueli estava ligado ao rio
Purom. Portanto, devemos bloquear todas as estradas e becos dentro de duas
léguas da margem do rio e revistar todas as casas lá .”
“Você acha que temos mã o de obra para tal coisa? Você tem ideia de quantas
casas teremos que revistar?”
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aparências.”
“Seu nome?”
"..."
“Eles terã o que entregar. A lei especial Oprichnina foi aprovada pelo Senado e
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oficialmente proclamada por Sua Alteza, o Príncipe Herdeiro em nome de Sua
Majestade, o Imperador. Se tentarem desobedecer à lei especial Oprichnina,
estarã o se rebelando contra o Império.”
"Eu tenho uma sugestã o. Que tal enviarmos alguns homens para ficar de olho
neles?”
“S- Sim. Vou ficar de guarda e ficar de olho na Ordem dos Cavaleiros.”
Apó s suas palavras, uma voz de som insidioso ecoou baixo do outro lado dos
escombros.
“Que a situaçã o fique mais interessante. Acho que nã o preciso falar o resto.”
******
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entanto, embora continuassem caminhando, na verdade nã o tinham um destino
específico em mente, nem orientaçõ es sobre o que fariam para escapar. Mas se
ficassem em um só lugar, atrairiam a atençã o das pessoas. É por isso que eles
continuavam se movendo.
Assim, eles continuaram dando voltas e mais voltas no mesmo lugar uma e
outra vez. Tornou-se um processo natural evitar a rua principal e os cruzamentos
onde os soldados montavam guarda. Eles sabiam que tinham que sair da Capital
Imperial. Se pudessem, teriam feito isso. No entanto, os muros que protegem a
Capital Imperial também podem servir de jaula em tempos como estes.
Casel falou com a jovem, que havia permanecido em silêncio por um longo
tempo, como se tentasse deixá -la de bom humor.
Até agora, por mais que o velho a chamasse, a jovem nã o dava sinais de
responder e simplesmente continuou andando enquanto Casel a conduzia. Era
como se ela tivesse perdido sua pró pria vontade.
—– visto que ela perdeu os pais assim. Além disso, aqui está ela, correndo sem
tempo para lamentar. Se ela parecesse realmente enérgica em uma situaçã o como
essa, Casel teria ficado preocupado. Caberia a ele, o adulto, pensar em sua situaçã o
atual. Ele deveria estar feliz por ela estar andando sozinha. Exortando seus velhos
ossos, Casel olhou em volta. O sol estava começando a se pô r. Eles deviam logo
encontrar um lugar para se esconder e descansar seus corpos cansados.
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“Agora, entã o, o que devemos fazer?”
Para surpresa de Casel, Sherry respondeu a seus murmú rios. A jovem, que
nunca havia demonstrado intençã o de fazê-lo, falou com ele.
“Eu também estou com fome. De qualquer forma, precisamos comer algo e
aumentar nossas forças.”
Mesmo quando Casel ficou intrigado com o fato de Sherry, que estava em
silêncio até entã o, de repente começar a falar, ele disse a ela que ficou tã o surpreso
com a comoçã o que nã o conseguiu levar sua carteira. Além disso, há escassez de
alimentos na Capital Imperial. As lojas estavam todas fechadas e mesmo que
tivessem dinheiro, comprar em si nã o é algo que nã o pudessem fazer.
Cortando o cordã o do colar de pérolas que Sugawara havia lhe dado, Sherry
tirou duas pérolas e as apresentou a ele.
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"Isso nã o é o bastante."
Uma pequena pérola como esta valia mais do que uma moeda de ouro. No
entanto, os preços dos alimentos pareciam estar disparando.
"Posso fazer negó cio com você se for pela coisa toda."
O homem exigiu o pró prio colar de Sherry. Ao ouvir isso, ela nã o vacilou e com
brilho nos olhos, o alertou.
“Embora eu nã o me importe de lhe dar tudo, isso só vai causar discó rdia em
sua casa.”
"Por que?"
“Eu suponho que sim. Mas se for esse o caso, posso simplesmente pegar dois
deles e usá -los como brincos e vender o resto. Que tal isso?”
O homem parecia orgulhoso, como se tivesse tido uma ideia muito boa. No
entanto, Sherry nã o ficaria atrá s, pois ela respondeu a ele com um sorriso
provocador nos lá bios.
“Pelo contrá rio, isso nã o seria possível por causa da ganâ ncia de uma mulher.”
“Só os homens pensariam em usar dois deles como brincos e vender o resto
para suas necessidades diá rias. As mulheres inevitavelmente pensariam que, se
tivessem mais dez, poderiam exibir seu colar. Só mais dez. Só de pensar em como
elas precisariam apenas de mais dez deles, a cor de seus olhos mudaria, à s vezes
até o ponto em que sua personalidade também mudasse. E quem você acha que ela
vai começar a pressionar para dar isso a ela?
“H-Hmmm.”
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""
Como se tivesse acabado de imaginar a cena que Sherry descreveu, o homem
estremeceu.
“Se você tivesse apenas duas para começar, tenho certeza de que sua esposa
ficaria satisfeita com os brincos.”
“Eu- Nesse caso, devo apenas esconder as outras peças da minha esposa e nã o
mostrá -las a ela. O que você acha dessa ideia?”
“Nossa, isso é ainda pior! Ahh, já posso imaginar. Mesmo que você o tenha
escondido em um lugar que nã o deveria ser encontrado por ninguém, antes que
você perceba, ela está ra na sua mesa. E ao lado dela está sua esposa, olhando para
você com os braços cruzados. Saudando você com as palavras “E para quem você
estava planejando dar isso? Mesmo que você só tenha me dado dois!””
Mesmo que ele nã o a tenha ouvido dizer isso, o homem empalideceu e ergueu
a cabeça, como se sua esposa tivesse gritado com ele.
Tenho certeza que a mesma coisa acontecerá mesmo se você trocá -las por
dinheiro. “Como você conseguiu tanto dinheiro e em que pretende gastá -lo? Ou
talvez... em que você já gastou?" Posso assegurar-lhe que fazer tal coisa o
condenaria ao grau mais severo.
“Se for minha esposa, ela definitivamente faria isso. Isso é quase certo. É
exatamente isso que vai acontecer.”
“É por isso, eu vou te dizer isso. Por favor, se contente com quatro... nã o, cinco.
“Uma delas seria para você gastar. As outras quatro seriam para você dar a
sua esposa. Diga a ela que isso é tudo que você tem por enquanto, mas que um dia
você coletará o suficiente para pendurar no pescoço dela.”
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“O fato de ser irrealistas é o motivo de ser ó timo. Se for um sonho tã o
ultrajante, sua esposa nã o vai realmente esperar por isso e portanto, ficará
realmente feliz com seu presente.”
“M- Mocinha. Quantos anos você tem? Você parece muito jovem para mim.”
“Na sua idade, você é assustadora... Estou começando a sentir pena do homem
que será seu marido, mocinha. Quero dizer, se você for muito astuta, nã o
encontrará muitos pretendentes assim.”
“Sinto muito por aquele cara. Ele deve ter sido uma pessoa ousada. ……Tudo
bem. Vou me contentar com cinco, como a jovem disse.”
Depois que o homem entrou na casa, ele entregou a ela um saco de comida
que carregava. Sherry também entregou cinco pérolas ao homem, que se curvou
profundamente em agradecimento e inspecionou o conteú do da bolsa.
“Hmmm, você consegue ler isso? A verdade é que trabalhei como criado no
Palá cio de Jade. Implorei a um convidado para compartilhar um pouco disso
comigo. É por isso que tínhamos de sobra. Caso contrá rio, eu nã o seria capaz de
compartilhar minha comida com os outros, nã o importa o que fosse oferecido.”
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"É assim mesmo……"
“………………………. Mocinha.”
“Eles têm dois turnos de guarda por dia, um pela manhã e outro à noite. As
cavaleiras ali sã o muito formais, e elas têm que passar por essa cerimô nia
exagerada de troca de guarda toda vez. A segurança deles naquele momento era
tã o frouxa que até eu percebi.”
“Com essa distâ ncia, acho que nossas despesas de viagem nã o durariam.”
Sherry agarrou suas poucas pérolas, que nã o podiam mais ser chamadas de
colar. A princípio, eles tentaram descansar e comer à beira da estrada. No entanto,
em uma época de escassez de alimentos, fazê-lo na Cidade Imperial atrairia olhares
assassinos de pessoas em busca de comida para suas famílias e filhos. Entã o,
bateram apressadamente na porta de uma casa e oferecendo algumas pérolas e
metade de suas provisõ es, conseguiram um lugar para pernoitar. Se o dono da casa
era confiá vel ou nã o, era uma coisa na qual eles só podiam apostar.
"...... Mesmo que tenhamos que percorrer uma distâ ncia tã o longa a partir de
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agora, atualmente nã o podemos deixar o pequeno intervalo de 1 ou 2 léguas em
todas as direçõ es."
“Tenho certeza que esses varredores vã o começar a apertar a rede que eles
espalharam.”
“Umu. Você está certo... mas que método você acha que poderíamos usar?
“Claro, já que eles nã o estã o realmente lançando uma rede, eles provavelmente
estã o tentando nos encurralar em algum lugar.”
“Entendo, entã o eles querem nos expulsar. Nã o tenho certeza de como eles
farã o isso, mas faz sentido.”
“Tenho certeza de que eles prepararam algum tipo de rota de fuga em algum
lugar.”
“Entendo, entã o deve ser onde eles estã o esperando por nó s.”
“Mas como? Você acabou de dizer que nã o poderíamos passar pelas paredes
da Cidade Imperial. Meu territó rio está longe e as fronteiras do Império estã o
ainda mais distantes.”
“Nã o, é verdade. Devido a um acordo diplomá tico, o Palá cio de Jade pode ser
descrito como outro país. Ninguém do Império seria capaz de fazer qualquer coisa
dentro de seu territó rio.”
“Que surpreendente. Quer que nos refugiemos no Palá cio de Jade? No entanto,
você acha que os enviados japoneses nos receberã o de braços abertos?”
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fazer agora.”
“Essa Sherry vai expiar seus pecados servindo a ele pelo resto da vida.”
“Aposto que nã o vai ser só isso. Fazer isso provavelmente causará problemas
para muitas pessoas. Essa açã o pode causar mais tumulto do que a palavra
“problema” pode descrever.”
“Por estar tudo indo bem entre o Império e o país do Japã o, pensei que
poderíamos nos beneficiar muito.”
“De certa forma, tal decisã o foi acertada. Se isso nã o tivesse acontecido, seu
nome teria um peso considerá vel na diplomacia.”
“Nã o, acho que a Oprichnina teria vindo até nossa casa mesmo que o Marquês nã o
tivesse vindo. Eles nã o gostavam daqueles que eram amigos dos japoneses.”
“Isso pode realmente ser o caso. Mesmo quando nã o queremos ser amigá veis
com eles...”
“Contra os varredores?”
40
“Nã o, contra algo muito maior. No entanto, para lutar contra algo maior,
precisarei de muito mais poder do que tenho agora. E agora, estou pensando em
como trazer esse poder para o meu lado.”
“Você acha que nó s... nã o, você acha que tem o direito de fazer isso?”
“Nã o. Mas nã o posso evitar, nã o quero que simplesmente acabe assim. Tenho
apenas 12 anos e pretendo viver mais uns 70 anos, vendo, ouvindo, provando e
apreciando todo tipo de coisas. Por esse motivo, farei o que for preciso para
superar essa situaçã o.”
“Aprendi com a histó ria que é sempre apenas aqueles que estã o dispostos a
lutar, nã o aqueles que sã o justos, que sobrevivem. Existem dois tipos de paz: a paz
pela qual se luta e se conquista através da batalha, e a paz conquistada fazendo
com que os outros se submetam, roubada dos outros. Aqueles que nã o estã o
dispostos a lutar por medo de sacrifícios e sujam as mã os com o pecado serã o
privados para sempre e forçados à submissã o. Nã o é essa a ordem natural das
coisas? Ou talvez seja apenas a sociedade humana que é especial? Eu nã o acho que
seria o caso. Portanto, ao prosseguir, mancharei minhas mã os com sangue. Nã o me
importo com aqueles que serã o incomodados por minhas açõ es. Se mais tarde
alguém me culpar, mostrarei a eles um pedido de desculpas digno de elogio,
enquanto mostro minha língua para eles pelas costas”.
Olhando para Sherry, que falava baixinho sobre sua decisã o com um olhar
abatido no rosto, Casel nã o conseguia desviar os olhos.
“Por quê?”
41
""
“No entanto……”
Casel estava se sentindo muito arrependido, pois foi ele quem nã o permitiu
que ela fosse uma criança. Pode-se dizer que as circunstâ ncias ditaram isso, mas
era um fato inescapá vel que ele foi uma das razõ es pelas quais isso aconteceu.
Mesmo tendo sendo uma criança inteligente que carecia de infantilidade, até
mesmo o pouco de infantilidade que permaneceu nela foi cortado à força e ela foi
apressada para se tornar uma adulta. Além disso, ela teve que se transformar em
alguém irracional. Esta foi definitivamente uma experiência trá gica para ela.
“Marquês, Marquês.”
“I-Isso é...”
“Nã o somos ursos cinzentos. Isso nã o é algo que você faz na rua.”
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Sherry segurou o peito ao dizer isso.
“Está fazendo meu coraçã o bater mais rá pido. Isso me deixa inquieta.”
Sherry e Casel fizeram as malas. No entanto, eram duas pessoas que haviam
saído de casa sem nada além de roupas. Eles apenas empacotaram os restos de
comida que sobraram. Os sons se aproximaram do oeste. Em outras palavras, eles
estã o tentando conduzir suas presas para o leste.
“Se formos para o Palá cio de Jade, eu teria preferido quando os turnos da
guarda estavam mudando, quando haveria uma brecha na segurança deles.”
“nã o podemos fazer nada. Em tal situaçã o, nã o temos escolha a nã o ser
arriscar ao acaso.”
No entanto, essa preocupaçã o pode ter sido desnecessá ria. O dono da casa
estava em um estado que nã o poderia ser incomodado se eles fizessem barulho,
pois ele estava caído no chã o em uma poça de sangue, segurando um cartaz de
procurado na mã o. Pelo que parece, alguém deve tê-lo esfaqueado nas costas
quando ele tentou avisar a Oprichnina sobre a presença dos dois nesta casa.
Sombras carregando espadas encharcadas de sangue riram enquanto observavam
os dois partirem.
******
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“O que é esse som?”
“Bozes-sama……”
“Tenda Norte No. 1, Sentinela No. 4, Private Mark, vigiando. Estou relatando
uma anomalia. Algum tipo de barulho parece estar vindo do oeste.”
A á rea ao redor do Palá cio de Jade é grande o suficiente para incluir jardins e
nã o é imediatamente delimitada pela cidade. Apesar disso, podia-se ouvir a
comoçã o na cidade, entã o era claramente uma situaçã o incomum.
“S-Sim.”
O soldado deixou seu posto e correu. Bozes olhou em volta para as fileiras de
tendas montadas nos jardins do Palá cio de Jade e viu que nã o havia agitaçã o, pelo
menos nã o dentro da Ordem dos Cavaleiros. As ú nicas pessoas circulando seriam
as sentinelas de plantã o. Logo, os cavaleiros de alta patente se reuniram na tenda
de comando. Em vez de Panache, que estava trabalhando na coleta de informaçõ es
enquanto estudava idiomas em Alnus, Beefeater, que havia assumido o papel de
líder dos Cavaleiros da Rosa Branca, apareceu para garantir que todos estivessem
presentes.
“Pessoal, sinto muito por acordá -los no meio da noite, mas quero que
descubram do que se trata todo esse alarido.”
“Isso nos ajuda muito. Há tanta agitaçã o na Capital Imperial que nã o seria
estranho que ocorresse uma revolta. Enquanto isso, todos os plantõ es que estã o
tirando uma soneca devem aguardar de prontidã o. Além disso, dependendo da
situaçã o, podemos fazer uma chamada de emergência para todos os soldados.
Alguma pergunta? Parece que nã o, entã o vocês estã o dispensados...”
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Depois de dar essas instruçõ es, Bozes pegou uma cesta de frutas cítricas sobre
a mesa. Ultimamente, ela frequentemente se pega mastigando uma pilha de frutas
cítricas amarelas da cesta, muitas vezes comendo-as com a casca intacta. O aroma
flutuou pela tenda do centro de comando, quase fazendo as pessoas que a
observavam sentir o gosto amargo na pró pria boca. Vendo tal Bozes, as meninas,
que eram candidatas a oficiais de 14 a 15 anos, perguntaram timidamente.
“Sim. Por alguma razã o, tenho desejado comidas azedas de um tempo pra cá .”
Lambendo o suco da fruta cítrica de seu polegar, Bozes pegou outro pedaço de
fruta.
“Qual é o problema?”
"Nã o, é só , ummm..."
“Essas garotas estã o preocupadas que você possa estar grá vida. Nã o que isso
seja verdade, ahahahahahahahahahaha.”
“Hahahahaha…………….. Huh!?”
“Eeeeeeehhhhhhh!?”
“B-Bozes-sama!”
“Qual é o problema? Você diz as coisas mais estranhas. Eu também sou uma
donzela. Nã o seria estranho se eu engravidasse uma ou duas vezes, você nã o
acha?”
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“Nã o, nã o, nã o, nã o é disso que estamos falando aqui.”
“Vocês, acalmem-se!”
“Isso mesmo. Mesmo se eu estiver grá vida, já que minha barriga ainda nã o
começou a inchar...”
Dizendo isso, ela contou com os dedos e disse calmamente: “ainda faltam sete
ou oito meses para isso”.
“Sim. Ele é o ú nico com quem transei. Nã o consigo pensar em mais ninguém.
Além mais, só estou dizendo isso agora, mas ele nã o é um sujeito estranho.”
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Agarrando Bozes pelos ombros, Beefeater a sacudiu violentamente, fazendo
os cachos verticais do luxuoso cabelo loiro de Bozes girarem para cima e para
baixo.
“Você pode, por favor, parar? Além disso, em primeiro lugar, por que eu
deveria estar abalada? Mesmo que esse fosse o resultado, eu já estava preparada
para me entregar nas mã os dele quanto passava o tempo.”
"Eu gostaria que você nã o dissesse isso. Estou me sentindo muito feliz agora.
Sim, essa sensaçã o macia e fofa que tenho agora...... pode ser o significado da
felicidade."
“Nã o, eu realmente nã o acho que isso seria bom. Sendo filha da família Palesti,
você acha que seria bom?”
“Está tudo bem. Eu já estive preparada para oferecer meu corpo a alguém com
quem nã o queria ficar, mas agora sou abençoado com um filho de quem escolhi. Se
você nã o chama isso de felicidade, entã o como você chama? Se meu pai está infeliz
com isso, estou preparada para abandonar meu nome de família.”
“Q-que maravilha...”
"Comunicando."
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reconhecimento entrou para dar seu relató rio.
Quando a ordem de Bozes foi dada, a atmosfera relaxada que reinava até
entã o desapareceu repentinamente. Até mesmo as expressõ es nos rostos dos
Oficiais e Aprendizes, que estavam soltando vozes estridentes apenas alguns
minutos antes, tornaram-se sérias e dignas. , como se fossem arcos prontos para
serem retesados.
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aconteceu na calada da noite. Em um piscar de olhos, os soldados foram alinhados
em formaçã o.
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O Palá cio de Jade ocupa um terreno bastante grande na Capital Imperial para
servir como pousada no Império. Depois de passar pelo arco do portã o principal, o
visitante verá uma elegante construçã o de pedra no centro de um espaço aberto
recortado na floresta e coberto de grama. Este é um ambiente cobiçado pelos
habitantes deste bairro que, devido à escassez de terrenos, constroem casas onde
há um pequeno espaço onde um ser humano possa deitar. Existem também
pequenas nascentes e riachos na floresta. É como um parque natural com pá ssaros
selvagens e pequenos animais selvagens. Se alguém comparasse essa atmosfera a
um lugar, seria como "Shinjuku Gyoen" ou "Hibiya Koen", um oá sis de vegetaçã o no
meio de uma selva de concreto, pode chegar perto.
"Hmmm. Eu tinha ouvido falar que a Ordem dos Cavaleiros de Alteza Imperial
Princesa Piñ a era um grupo formado por velhos soldados que só queriam ter uma
aposentadoria tranquila, e mulheres e crianças brincando de soldados, um grupo
apenas para cerimô nias, mas olhando assim,nã o parece que eles estã o pra
brincadeira.
Mesmo em um momento como este, uma jovem que parece ser uma Cavaleira
Aprendiz está patrulhando com um velho oficial subalterno, recebendo instruçõ es
sobre como ficar de olho nas coisas e como estar atento. Os soldados que estavam
sendo instruídos pela menina também olhavam para ela como se estivessem
cuidando de sua filha ou neta, e nã o se importavam com o menor erro, mas sim
davam-lhe palavras de conselho para corrigir a situaçã o de maneira adequada. A
garota também nunca torceu o nariz para a diferença de status. Ela ouviu
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atentamente as palavras dos velhos soldados, cuja profundidade de experiência no
campo de batalha era incompará vel. É provavelmente por isso que, olhando para a
direita ou para a esquerda, nã o há brechas na segurança da Ordem dos Cavaleiros.
“Marquês. Com a situaçã o como esta, acho que devemos apenas revelar nossa
presença com confiança e fazer com que eles nos guiem.”
“O que?”
“Nã o podemos apenas dizer a eles... que temos negó cios com o Palá cio de
Jade?”
“Por que temos que nos esgueirar?” Sherry perguntou com uma expressã o
séria no rosto.
“Nã o, certamente pode ser esse o caso, mas eles vã o mesmo nos deixar passar
quando dissermos isso a eles?”
“Os Cavaleiros nã o parecem ter bloqueado o acesso ao Palá cio de Jade, entã o
acredito que permitiriam a passagem daqueles que vêm a negó cios.”
“Isso pode realmente ser o caso. No entanto, ainda nã o acho que eles nos
permitirã o visitá -lo.
“Mas isso caberia aos japoneses, nã o é? É por isso que acho que, se nos
apresentá ssemos com confiança, eles, pelo menos, tentariam anunciar nossa
chegada aos japoneses.”
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seguiam, ele e a jovem pegaram a estrada até o portã o principal do Palá cio de Jade.
Ali, vestidos com roupas leves, os dois formaram uma fila e seguiram sem se
esgueirar. Entã o, com uma mã o levantada no ar, eles caminharam até a unidade de
Cavaleiros que estava bloqueando o portã o.
“De acordo com o Decreto Imperial de sua Majestade, o Imperador, o Palá cio
de Jade está atualmente restrito a visitantes. Vou falar isso como parte do nosso
trabalho, mas posso perguntar qual é o seu negó cio aqui?”
“Umu, você cumpriu bem seu papel. Eu sou o senador Casel. Vim visitar os
enviados japoneses para um assunto muito importante.”
O soldado que saiu para responder olhou em volta para encontrar a montaria
em que Casel deveria ter vindo e o pessoal que o acompanhava. Parece que ela
confundiu Sherry com a filha de Casel.
“S- Sim. Vou relatar aos meus superiores imediatamente, entã o, por favor,
espere um momento.”
O Palá cio de Jade ficava a uma curta distâ ncia. Agora que estavam no círculo
interno dos Cavaleiros, nã o precisavam mais se preocupar em serem pegos de
surpresa pelos varredores. Talvez por causa disso, eles ainda tiveram a
compostura mental para brincar um com o outro. Casel, que se tornou falador,
perguntou à cavaleira que o guiava sobre vá rias coisas.
"Você disse que agora está agindo como a pessoa encarregada dos
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Cavaleiros?"
Qual é essa linha que separa o Palá cio de Jade do local onde Sherry está
atualmente? Cadê? Pensando nisso, Sherry procurou por ela.
“Além deste ponto estaria o Palá cio de Jade. A fronteira, por assim dizer.”
“Nã o importa o quanto você procure por ela, você nã o encontrará nenhuma
linha traçada em lugar nenhum. É apenas um limite conveniente que foi
estabelecido para a implementaçã o do acordo entre o Império e os japoneses. Caso
você esteja se perguntando, este gramado aqui marca o territó rio do outro lado.”
"Eu vejo. Entã o, além desta á rea estaria o territó rio japonês, hein.”
Dizendo isso, Sherry olhou para o limite onde a cor da terra muda de marrom
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terra para verde grama. Os soldados disseram que apenas decidiram por
conveniência, mas mesmo assim, além desta linha foi definido como um outro
mundo onde nem o Império poderia alcançar. Para Sherry, ameaçada pelas leis do
Império, essa linha é a barreira mais confiá vel com a qual ela pode contar. E agora,
está bem na frente dela.
Apenas o pensamento disso a fez querer começar a correr para aquele lado
imediatamente. Na verdade, seria fá cil para ela passar por esse soldado se de
repente ela começasse a correr sem avisar. No entanto, parece que as intençõ es de
Sherry foram claramente expressas pelo olhar em seus olhos. Provavelmente foi
por isso que o soldado da guarda falou, aparentemente chamando a atençã o dela.
“Só nã o vá além disso, ok? Nosso trabalho é garantir que ninguém cruze essa
linha sem permissã o. Até nos dizem para fazer o que for preciso para evitar isso.
Você sabe o que significa, certo? A menos que você tenha permissã o, você nã o pode
entrar.”
“Sim, eu entendo.”
"Cherry!"
Quando Sherry se virou, ela encontrou Casel esperando por ela. Atrá s dele,
uma cavaleira abria a entrada da tenda, como se dissesse que podem entrar.
Encontrando-se com eles ao longo do caminho, Bozes primeiro ofereceu-lhes uma
cadeira. Quando os dois se sentaram, Casel e Sherry nã o puderam deixar de relaxar
os ombros em alívio. Aparentemente, ele nã o teve tempo para relaxar até aquele
momento, “Ahh, eu adoraria ir para a cama agora”, Casel resmungou.
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“A propó sito, em relaçã o ao seu pedido de anunciar sua presença aos enviados
japoneses, a pessoa que enviei como mensageiro voltou. Infelizmente, a resposta
da outra parte foi: “Nã o temos motivos para nos encontrar com você, entã o
recusamos”.
“Como eu pensei, você pretendia buscar asilo no Japã o, hein? Eles pareciam
estar muito cautelosos com isso.”
“Você viu através do plano imediatamente, hein. Presumo que outros tenham
tentado o mesmo?”
“Pelo que parece, parece que seus apelos nã o funcionaram. A propó sito, como
eles estavam agora?”
Mesmo quando alguém nã o ouve com atençã o, eles ainda conseguem escutar o
som de batedores afugentando suas presas. Como se esses sons realmente
tivessem levado suas presas a fugir, Casel nã o consegueria se aproximar desses
sons.
“Se você concorda, te levariamos você para fora da Capital Imperial... Isso
seria apenas enquanto nã o fô ssemos descobertos.”
Seria até difícil sair da Capital Imperial, entã o se isso pudesse ser feito, seria o
suficiente, ou assim pensava Casel. No entanto, Sherry nã o estava satisfeita com
isso. Ela nã o se contentou com apenas uma ida e volta do mensageiro, pois nã o
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acreditava que as negociaçõ es com os japoneses tivessem sido conduzidas
adequadamente. Eles disseram que haviam recusado, mas essa era realmente a
intençã o de Sugawara? Em primeiro lugar, eles deram o nome dela? Se Sugawara
soubesse que ela tinha vindo, ele deveria ter reagido um pouco diferente.
“Mas se você deixá -lo saber que estou aqui, Sugawara-sama pode nos
receber.”
“……………………”
Apó s suas palavras, Casel apenas deu de ombros, Bozes sorriu calorosamente
para ela e Beefeater perguntou novamente, aparentemente surpresa com suas
palavras.
Ouvir uma jovem falar sobre seus sonhos para o futuro é muito divertido. No
entanto, para tal criança brandir seus sonhos em uma situaçã o como essa, apenas
incomodaria os adultos ao seu redor. Além disso, se eles confiassem em
informaçõ es tã o vagas em uma situaçã o em que suas vidas estã o em jogo, seria
como dizer: "Há um oá sis ali" e em seguida, partir para as profundezas do deserto
quente com um palpite aleató rio sem nem mesmo olhando um mapa.
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Neste mundo, a idade para ser considerado adulto é quinze.
“Isso é verdade em nosso Império. Mas pelo que li, as leis japonesas
determinam que uma mulher deve ter pelo menos 16 anos para se casar”.
Se ela insistisse com tanta força, até Beefeater nã o teria escolha a nã o ser se
mover. Eles devem se ir para confirmar os fatos e fazer com que a garota enfrente
adequadamente a realidade.
“Eu entendo. Se é sobre isso que você quer falar, discutiremos esse assunto
novamente com Sugawara e mencionaremos seu nome.”
Assim, Beefeater foi para o Palá cio de Jade como mensageiro. O sol ainda nã o
havia nascido e ainda era crepú sculo. Mesmo à quela hora, os diplomatas e
militares do Palá cio de Jade, incluindo o vice-ministro Shirayuri, já estavam
acordados, reunindo e analisando informaçõ es. Eles estavam trabalhando há
algum tempo, dificilmente fazendo uma pausa satisfató ria. Mesmo no Palá cio de
Jade, pode-se sentir que a Capital Imperial está envolvida em uma atmosfera
turbulenta desde que Zorzal tomou o poder, e basta ler as entrelinhas para
entender que a implementaçã o da Lei especial Oprichnina levaria a situaçã o a um
direçã o imprevisivel.
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“Ahh, pode ser impossível concluir pacificamente um acordo de paz agora.”
“Eu me pergunto se algo pode ser feito sobre isso. Com uma situaçã o como
esta, nã o podemos nem negociar a devoluçã o das pessoas que eles levaram
cativas.”
"………."
“O-Oi, Sugawara.”
Claro, ele podia entender a ló gica de que salvar uma pessoa significaria ter
que salvar mais duas, e salvar mais duas significaria ter que salvar mais quatro ou
cinco, e assim por diante sem limites, o que irritaria a Oprichnina e tornaria a
situaçã o ainda mais complicada. Mas é o coraçã o humano que ainda quer estender
a mã o e sofrer. É por isso que, aos olhos deles, Kano e o primeiro-ministro Morita
parecem carecer de determinaçã o e o faz querer cuspir um palavrã o ou dois.
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telefô nica conectada, mesmo que nã o fosse razoá vel da parte deles.
Recusar um pedido enquanto faz contato visual com a outra parte, mesmo que
nã o esteja lidando com uma pessoa com quem está conectado, pode ser um fardo
mental bastante pesado.
Se nã o fosse por Lady Beefeater, que veio como mensageira e que era
particularmente fria em seu papel, a culpa de abandonar um conhecido que
procurava ajuda certamente teria sido mais do que suficiente para fazê-lo querer
desistir do trabalho. Excepcionalmente, no entanto, Lady Beefeater veio visitá -los
consecutivamente na mesma manhã . Ela também apontou Sugawara pelo nome e
disse que tinha algo a dizer a ele. Sugawara, enquanto seus colegas observavam,
ofereceu uma cadeira para Beefeater e foi se sentar na cadeira em frente a ela.
“Se fosse esse o caso, acredito que já deveria ter sido recusado.”
Provavelmente se sentindo irritado por terem trazido à tona algo que ele uma
vez recusou, seu tom era um tanto forte.
“No entanto, a companheira do Marquês me pediu para pedir que repita este
pedido…… e especialmente nomeando Sugawara-dono, ela tem uma mensagem
para você.”
“Sugawara-sama! É Sherry!
Muito além da janela, ele podia ver soldados guardando o Palá cio de Jade e
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uma garota que se parecia com Sherry. Todos aqui a conhecem. Ela era querida por
todos, pois havia falado palavras de boas-vindas em japonês fluente na celebraçã o
da repatriaçã o dos prisioneiros de guerra. É por isso que os olhos de todos se
voltaram para Sugawara.
“De Sherry?”
“Pelo que ela me disse, ela aparentemente pretende ter Sugawara-dono como
marido.”
“Sem chance.”
“Nã o, está tudo bem. Nã o acho que você a enganou ou fez algo pelo qual tenha
que assumir a responsabilidade. Eu experimentei algo semelhante quando tinha a
idade dela. Eu corri loucamente por causa de algo que eu nã o entendi. Apenas um
pouco de gentileza transformou minha mente em um jardim de flores rosa. Eu fico
desesperada quando estou sendo protegida e coisas assim.”
"No entanto……"
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Dizendo isso, a voz da jovem ainda ecoava no Palá cio de Jade ao amanhecer.
"………."
“Ela veio até aqui porque confiou em sua bondade, esse processo de
pensamento em que você a fez acreditar. Ela literalmente colocou sua vida em
risco para vir aqui. Bem, que tal? Por que nã o agir como um homem aqui para ela?”
“Se você nã o pode fazer isso, tampe os ouvidos e feche os olhos. Ela acabará
desistindo e indo para outro lugar.”
“Nã o sei. ...... Tape os ouvidos e feche os olhos, e você nã o precisaria saber
disso, nã o acha?”
“Sugawara-sama! Por favor, você nã o vai pelo menos me deixar ouvir sua
voz?”
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“Estou muito ciente do problema que vou causar a você, mas imploro que
tenha misericó rdia de mim. Se isso nã o for possível, diga que nã o me conhece e vá
para outro lugar. Dessa forma, posso desistir ”…… ou entã o ela disse. Sério, que
criança corajosa ela é.”
Como se ela tivesse terminado seus negó cios neste lugar, Beefeater se afastou.
No entanto, Sugawara nã o conseguiu se aproximar da porta para se despedir dela.
Se ele se aproximasse da porta, seria capaz de ver Sherry de lá . Também o tornaria
visível para ela.
“Bozes-sama.”
A rapidez com que isso foi feito superou suas expectativas, e roendo as unhas,
“Eles nã o chegaram um pouco cedo demais?”, disse Bozes.
“Eles podem estar vigiando este lugar. Houve relatos de sombras suspeitas
sendo avistadas nas proximidades.”
Depois de instruí-lo a fazer isso, Bozes olhou para Casel e falou desapontado.
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"Marquês. Nã o podemos mais tirá -lo da Capital Imperial.”
“Sim, eu ouvi você. Eles com certeza estã o bastante entusiasmados com seu
trabalho.”, Casel disse em resposta, com as mã os cobrindo o rosto. Ele entã o
ergueu a cabeça, esfregando as mã os da testa até a nuca.
“Eles provavelmente têm suas pró prias razõ es. Nã o que isso importe para
nó s.”
“Bem, bem, se nã o é o Marquês. Você estava aqui? Está vamos procurando por
você.”
“Sim está certo. A posiçã o da princesa Piñ a é bastante precá ria no momento. A
posiçã o dela é tã o delicada que suas açõ es podem colocá -la em perigo...”
“A propó sito, sinto como se estivesse ouvindo uma garota cantando há algum
tempo, mas o que diabos foi isso?”
“Eu- Parece que ela queria encontrar alguém no Palá cio de Jade.”
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"Eu vejo. E, no entanto, essa pessoa está ignorando seus apelos. Que
lamentá vel.
“Duvido que ela queira alguma simpatia do bando que matou seus pais.”
Com Piñ a como prisioneiro, Bozes nã o podia fazer nada além de assistir em
silêncio.
“Seu comportamento é admirá vel, mas seria melhor para ela se desistisse
antes. Ela está apenas perdendo seu tempo.
Dentro do Palá cio de Jade, Sugawara nã o conseguia esconder sua irritaçã o. Ele
se levantou da cadeira, sentou-se e levantou-se novamente, repetindo esse ciclo.
Quando parecia que ele havia se decidido e tentou sair de seu assento, seus colegas
de repente se reuniram e o seguraram nos ombros.
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"Isso mesmo. Aguente, você precisa se controlar!”
“Nã o tem como evitar. A outra parte é alguém que você realmente conhece.
Além disso, ela é uma criança. É natural que você fique chateado. No entanto, você
tem que suportar. É o seu trabalho. Entendeu?"
“Merda.”
“Chega disso!”
Sugawara nã o tinha obrigaçã o de ajudar Sherry, nem razã o para dizer a ela
para desistir. Seria um erro esperar que ele fizesse isso. Tudo até este ponto foram
apenas suas pró prias suposiçõ es egoístas que despertaram dentro dela. Ela estava
claramente incomodando Sugawara. E, no entanto, mesmo que seja assim. Nã o,
provavelmente é porque era assim, que ela se perguntava se seus pensamentos
haviam chegado a Sugawara.
Ela queria descobrir. Por esse motivo, estava tudo bem para ela, mesmo que
Sugawara dissesse a ela: “Nã o posso ajudá -la, entã o desista”. Se Sugawara dissesse
isso, ela teria aceitado obedientemente com um sorriso e uma mente aberta,
sabendo que seria o fim dela, nã o impuraria isso contra ele. É por isso que ela nã o
se moveu.
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Até ouvir a resposta de Sugawara, ela moveria nem um mú sculo de onde
estava. Um dos Oprichnina, talvez aborrecido, estalou a língua e começou a
carregá -la como se fosse uma bagagem. Sherry tentou revidar, agarrando-se à s
ervas daninhas que cresciam no chã o. No entanto, ele era um adulto, enquanto ela
era apenas uma criança. Até o velho Casel conseguiu carregá -la. Nã o havia como o
forte membro da Oprichnina nã o ser capaz de levantá -la.
“Aaaahhh!”
Se tudo o que ela tivesse feito fosse chamar seu nome repetidamente, ele
poderia de alguma forma ter conseguido aguentar. No entanto, ao ouvir a voz dela
pedindo ajuda, ele nã o aguentou mais. Como se tivesse surtado, Sugawara se
levantou, empurrou para o lado seus colegas que tentavam detê-lo e saiu correndo
em um piscar de olhos.
"Aquele idiota!"
"…"
66
Naquele momento, a voz de Sugawara soou. Ao ouvir suas palavras, todos se
viraram ao mesmo tempo. Sugawara, que havia entrado ofegante, estava se
apoiando com as mã os nos joelhos. Parecia que ele tinha corrido o mais rá pido que
podia.
Ao vê-lo, Gimlet disse com desdém: “Meu, oh meu, Enviado-dono. Você tem
negó cios conosco?” Ele perguntou.
Entã o, como se tentasse suprimir suas emoçõ es crescentes “Eu disse para
você tirar as mã os dela”, respondeu Sugawara. No entanto, ele foi impedido de
pisar fora da linha de grama pela lança estendida dos sentinelas e, incapaz de se
aproximar, repetidamente apontou seu dedo indicador para Sherry.
“Eu sou parente daquela garota, entã o a conheço! Eu tenho todo o direito de
interpor!”
“Oh vamos lá . Você dizendo que é parente dela nã o convence ninguém aqui.
De que tipo de relacionamento você está falando? Você apenas dizendo que é
parente dela nã o vai mudar a situaçã o.”
“Quando ela fazer 16 anos, eu estava planejando torná -la minha esposa! Esse é
o tipo de relacionamento que temos! É por isso, solte essa garota! Vou levá -la de
volta!”
“Tudo bem, ela tem a aprovaçã o! Traga aquela garota para dentro!”
Se alguém fosse pensar sobre isso, é uma ló gica estranha. Mesmo que
Sugawara declarasse que ela seria sua esposa, nenhum procedimento havia sido
concluído. No entanto, para fazer as pessoas agirem, elas precisam de um motivo
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convincente. Por outro lado, desde que o motivo seja emocionalmente satisfató rio,
funcionará como um gatilho suficiente. Para os Oficiais da Ordem dos Cavaleiros,
que ficaram zangados com a arrogâ ncia da Oprichnina, Sugawara declarando
“Sherry é minha esposa” teve poder suficiente para fazê-los se mexer.
O varredor estendeu a mã o para recuperá -la. No entanto, assim que seus pés
pisaram na grama marcando o territó rio do Palá cio de Jade, Beefeater rapidamente
sacou sua espada e cortou o homem. Em seguida, ela suas ordens
“Nã o se preocupe com isso. Posso simplesmente comprar outro para você.
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No entanto, isso por si só tornou a cena bastante emocionante. Nã o, é
justamente por terem que confiar na imaginaçã o que o índice de embelezamento é
tã o alto, tornando-a ainda mais emocionante. A Ordem dos Cavaleiros, com sua alta
proporçã o de mulheres e idosos, era extremamente vulnerá vel a tais cenas de
romance. Na mente de todos, uma composiçã o foi cuidadosamente formada, como
costuma acontecer em peças com o tema recompensar o bem e punir o mal, onde
duas pessoas apaixonadas e os bandidos covardes que se interpõ em no caminho de
seu amor.
E agora, o heroico papel de exterminar esses rufiõ es era exercido por eles.
Naquele momento, eles se sentiram como se estivessem em um grande palco. Uma
onda de poder brotando de dentro deles, a hostilidade encheu seus corpos. Tanto é
assim que eles até lutaram para esperar por ordens. Ainda assim, sendo bem
treinados, eles eram como flechas desembainhadas, esperando o momento em que
seus superiores soltariam suas cordas e os dispararem contra suas presas. A
Oprichnina, enfrentando-os de frente, respondeu com fú ria. Eles acreditavam que
sã o os justos. As pessoas podem agir de forma mais brutal quando estã o
convencidas de que estã o fazendo a coisa certa.
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“Nó s nã o precisamos de nada disso para capturar criminosos!”
A Oprichnina, que estava tentando forçar seu caminho para o terreno com
grande vigor, também mudou de suas vassouras para suas armas, e alguns
momentos de impasse se seguiram entre eles e os Cavaleiros.
“Expulse-os!”
“Você só está pedindo por uma surra! Mulheres e velhos deveriam sair do
caminho!”
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eles foram facilmente esmagados. Eles foram atingidos por lanças, derrubados com
escudos e apunhalados por espadas, morreram sem tempo para lamentar seus
infortú nios. Seus capacetes modelados em forma de Kobolds foram esmagados, e
uma grande quantidade de sangue jorrou impiedosamente, formando um riacho
preto-avermelhado na terra.
“Nã o, eu tenho que olhar. Por favor, cuide de mim, Sugawara-sama, e regozije-
se por ter escolhido a segurança de Sherry em vez da tragédia que se abateu sobre
essas pessoas cujos nomes desconheço. Se te incomoda, pode me desprezar, pois
vim aqui sabendo que isso aconteceria. Assim, para meu pró prio bem, nã o posso
desviar meus olhos daqueles que estã o morrendo aqui. Por favor, permita-me
olhar para eles.”
Sempre existe a possibilidade de que, em alguns casos, tudo saia pela culatra e
ocorra uma série de baixas. Eles devem estar preparados para isso. Mas mesmo
que seja assim, as pessoas ainda enviarã o especialistas para o fogo, para as vá rias
cenas de crimes e para o campo de batalha para ajudar os outros. Caso contrá rio,
eles nã o poderã o proteger ninguém da malícia do destino, muito menos da malícia
da humanidade. Quem tem medo de derramar sangue, seja de um amigo ou de um
inimigo, deve menosprezar a si mesmo, nã o poderá proteger ninguém.
Diante de tal situaçã o, Sugawara pensou. Por que ele nã o percebeu algo tã o
simples? Nã o, ele sabia, mas nã o compreendia. Ver pessoalmente assim o fez
perceber, mesmo que nã o quisesse. Que ele antes disso teve uma vida abençoada.
Sabendo que poderiam lidar com criminosos aleató rios fugindo e ligando para
o 110, eles nã o pensaram no fato de que a possibilidade de o policial que corre
para o local morrer em seu lugar nã o é zero. Quando eles gritam por socorro para
as crianças presas em um incêndio, eles nã o imaginam que esse ato levará os
bombeiros à beira da morte. Quando eles correm para o hospital por medo de um
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surto de doença contagiosa desconhecida, eles nã o consideram a probabilidade de
os médicos e enfermeiros que os tratam serem mais propensos a serem infectados
com a doença, em comparaçã o com a pessoa média que vive no país. comunidade.
Quando planejam uma escalada imprudente nas montanhas ou sofrem um
acidente enquanto preparam seu equipamento de pesca em uma praia perigosa no
meio do mau tempo, eles pensam que um helicó ptero de resgate voaria em seu
resgate em qualquer lugar, a qualquer hora. No entanto, eles nunca pensaram
sobre a probabilidade de a aeronave perder o controle repentinamente e cair. Eles
podem seguir suas vidas diá rias sem considerar essas coisas. No entanto, isso nã o
é de todo surpreendente. Em certo sentido, é tã o antinatural quanto algo
repentinamente flutuando no ar. Se esse estado de felicidade persiste, é porque
alguém trabalhou muito para mantê-lo.
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desviar o olhar. E assim, os dois, banhados em sangue e com correntes de sangue
encharcando seus pés, olharam para a batalha que se desenrolava à sua frente,
para as mortes de outros que se desenrolavam diante deles.
Se ele temesse fazer o sacrifício, ele poderia ter escolhido ficar de fora e
assistir de longe. No entanto, balançando a cabeça, Sugawara disse: "Nã o, nã o me
arrependo".
Sim, nã o importa o que ele tenha feito, suas mã os ficarã o sujas e a mancha
continuará a crescer. Nã o é algo que ele possa simplesmente lavar. Nem o remorso
nem o arrependimento jamais purificarã o seu ser. Esse ato pecaminoso que ele
havia cometido seria algo que ele deveria carregar consigo pelo resto de sua vida.
Nesse caso, qual seria a melhor coisa que ele poderia fazer? O que ele poderia
dizer? Como perpetrador, ele deve arcar com a culpa desse pecado. Se ele quer
fazer algo, deve pensar em como pode fazer “o mínimo de sacrifício”. Essa foi a
conclusã o que Sugawara chegou. Pensando nisso, porém, pensou sobre o que Kano
havia dito a ele.
“Entã o é por isso que o ministro Kano nos disse para esperar, hein.”
Kano nã o disse a eles para nã o fazerem nada. O que ele lhes disse foi
“esperar”, porque estava traçando os caminhos e as medidas, e inferindo o
momento que exigiria o menor sacrifício. No entanto, os cá lculos de Kano eram
frá geis. Sugawara via Sherry sozinha como mais importante do que as outras. Para
ele, a segurança de Sherry vinha em primeiro lugar, e as dezenas ou centenas de
mortes que ela causou foram um sacrifício trivial. Este é o crime de Sugawara e
percebendo isso, ele segurou a cabeça com as mã os.
“O fato de você ter a intençã o de comprar um para mim deixa Sherry feliz.”
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Sherry tinha um pequeno sorriso nos lá bios. Talvez ela nunca mais consiga
sorrir tã o inocentemente quanto antes. Isso é o que Sugawara pensava. Entrando
no gramado do Jade Palace, Casel se aproximou dos dois e deu um tapinha em seus
ombros.
De acordo com a Alfâ ndega Imperial, Casel deveria ser o guardiã o de Casel. Em
outras palavras, ele seria o padrasto de Sherry. Pela ló gica de Beefeater, se ele for o
padrasto dela, ele teria que acompanhar a enteada ao casamento dela como
padrasto. Assim, Sugawara dirigiu-se ao Jade Palace acompanhado por Sherry e
Casel.
******
“Errr, nã o. Nã o podemos.
75
“Desculpe minha grosseria, primeiro-ministro, mas quanto tempo você acha
que eles podem resistir? Francamente falando, eles nã o têm muito tempo
sobrando.”
“Mas este plano de evacuaçã o nã o exige a ocupaçã o temporá ria de uma parte
da Capital Real? Por que você simplesmente nã o captura toda a Capital Real e
acabar com essa guerra? Com o nosso pessoal, podemos definitivamente fazer
isso.”
“Você sabe, isso nã o é apenas sobre o nosso povo. Vá rios outros países
também estavam observando nossos movimentos.”
“Eu já nã o disse isso? Vamos esperar, pelo menos até que os observadores e a
mídia deixem a Regiã o Especial. Depois que eles forem embora, você pode fazer o
que quiser.”
“Você quer dizer que devemos deixá -los assim por mais uma semana, sem
fazer nada!?”
“Só teremos que fazê-los se esforçar para resistir a essa situaçã o.”
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“E eu já te falei isso, mas isso é impossível! Você pode imaginar o que
acontecerá com a facçã o pró -paz que se refugiou no Palá cio de Jade assim que a
Ordem dos Cavaleiros e seus soldados forem violados? ……No final, será você quem
será criticado por sua inaçã o.”
“Nesse caso, faça com que aqueles que estiveram no local façam algo a
respeito. Por que eles estã o trazendo sua bagunça para nó s?”
“Você está dizendo que devemos apenas deixar aqueles que estã o no lá
correrem soltos?”
“Você está errado! Somos nó s que devemos acompanhá -los para evitar que
fiquem loucos! Se ficarmos parados aqui, o campo pode ficar ainda mais fora de
controle!”
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desertarem em massa, certamente haverá moçã o de censura ao Ministério. Entã o
aconteceria uma eleiçã o, que perderíamos. Você tem certeza disso?”
Morita insistiu que, à sua maneira, estava pensando de uma perspectiva mais
ampla. No entanto, um abismo incompreensível se desenvolveu entre Morita, que
via as coisas apenas do ponto de vista do líder do partido governante, e Kano e
Natsume, que falavam do ponto de vista do Japã o.
“Prefiro perder uma eleiçã o a me arrepender de nã o ter feito o que deveria ter
feito.”
“Desculpe por isso, Natsume-san. Você também tem a ponta curta do bastã o.”
Depois que Natsume respondeu com “Nã o se preocupe com isso. Eu estava
preparado desde o início ” com um leve sorriso nos lá bios, ele tirou o telefone do
bolso.
Com essas palavras, o carro preto oficial do estado em que viajavam misturou-
se à noite de Nagata-chou.
78
******
Para Mochizuki Noriko, a vida em Alnus era uma vida de ociosidade. Ela nã o
tinha esperança para o futuro e passava os dias esperando o tempo passar. No
entanto, quando uma delegaçã o das Naçõ es Unidas e um grupo de repó rteres da
mídia chegaram a Alnus, ela de repente se viu muito ocupada. Ela foi vista pela
mídia …… especialmente por jornalistas estrangeiros como um talento cobiçado,
pois eles competem entre si por seus serviços. Claro, também existem outros que
podem simplesmente traduzir o idioma. Por exemplo, há outras pessoas do lado da
Regiã o Especial, como o Sá bio Anciã o Cato da Comunidade Alnus, as crianças que
fazem negó cios com os japoneses e os vendedores.
Elas desenvolveram uma séria antipatia pela mídia sobre o que a mídia
considerou um “pequeno mal-entendido”. Sã o nobres damas da nobreza Imperial.
É por isso que elas odiavam pessoas que nã o têm senso de propriedade. No
entanto, desde o primeiro dia em que pisaram na Regiã o Especial, a mídia fez
perguntas rudes, exibindo seu dinheiro para se exibir, e quase caiu em um
derramamento de sangue por sua tentativa de subornar as mulheres orgulhosas.
Desde entã o, as meninas desconsideraram completamente a mídia.
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já sã o proficientes no idioma da Regiã o Especial a ponto de nã o terem problemas
para se comunicar. já seria mais do que suficiente. No entanto, os jornalistas nã o
podiam confiar neles.
E assim, Noriko, que era a ú nica civil com permissã o para permanecer na
Regiã o Especial, foi selecionada para esse trabalho. Pedidos dessa natureza vinham
incessantemente em seu caminho. Claro, qualquer jornalista em sã consciência
saberia o motivo de sua presença na Regiã o Especial. A tragédia que se abateu
sobre ela e sua família foi amplamente divulgada. No entanto, eles veem isso como
nenhuma razã o para desperdiçar as habilidades que ela adquiriu em suas
tentativas desesperadas de sobreviver, ou seja, o idioma da regiã o. Eles
negociaram, persuadiram, imploraram e a convenceram. Noriko, que a princípio
pareceu achar o pedido incô modo, foi compelida pela â nsia de seus requisitores. E
assim começaram seus dias agitados.
“Mesmo com algumas lacunas no vocabulá rio dela, ela fala japonês, sabia?”
“Por favor. Na verdade, meu pessoal nã o era muito bom em japonês. Eles
querem fazer a entrevista em francês. Além disso, depois do que aconteceu ontem,
acho que aprenderam a liçã o. Contamos com você.”
“Nesse caso, pare de fazer qualquer pergunta estranha. Vocês que vã o ter
problemas.”
Outro dia, esse francês fez uma pergunta um tanto vulgar a uma garçonete
com orelhas de gato que trabalhava em um restaurante, o que lhe rendeu um forte
soco na lateral do rosto. Noriko nã o é o tipo de pessoa que traduziria até mesmo
essas perguntas brincalhonas com uma cara séria, mas quando se trata dessas
observaçõ es, Noriko mostra sua seriedade e atitude intransigente. Isso porque
quando ela foi sequestrada pelo Império, ela foi forçada a sofrer muito devido a
mal-entendidos e problemas causados por sua incapacidade de entender o idioma.
O temperamento de Noriko tornou-se tal que ela nã o tolera mentiras, frouxidã o ou
impropriedade.
80
“Noriko! Gravaçã o de uma entrevista em um bar. Vamos começar!”
“Eh, eu pensei que você disse que começaria à s 20h? Além disso, isso nã o é um
bar, é um restaurante.”
“Nã o importa como eu olhe para este lugar, isso realmente parece um pub...
Além disso, já sã o 20h.”
81
A visã o de tantos tipos diferentes de demi-humanos reunidos em um só lugar
é um bom material para a televisã o. Os tó picos comuns que foram levantados
foram, em primeiro lugar, seus sentimentos em relaçã o ao Japã o e como eles viam
as atividades do JSDF em Alnus. Em seguida, eles passavam para perguntas que
questionavam seus pensamentos pessoais sobre a guerra e a extensã o de seu
conhecimento sobre outros países. Além disso, perguntas sobre cultura e costumes
à s vezes se seguiram, com base no interesse pelo demi-humano que estã o
entrevistando.
82
temporá ria para refugiados da vila protegida de Coda. Desde entã o, Alnus nunca se
envolveu em uma guerra.
“Em primeiro lugar, você nã o acha estranho como nã o podemos nos mover
livremente pela Regiã o Especial? Este lugar é definitivamente encenado. Assim que
deixarmos a á rea onde o JSDF respira, as reaçõ es das pessoas em relaçã o a eles
devem ser exatamente o oposto. O fato de haver restriçõ es para que as pessoas nã o
saiam da á rea por questõ es de segurança é prova disso.”
“Acho que amanhã uma equipe de inspeçã o vai a um vilarejo pró ximo. Eu
poderia acompanhá -lo.”
“O JSDF só vai nos mostrar o que eles querem nos mostrar, certo? É inú til.”
83
Noriko, como esperado, riu disso.
“Sério? Nã o vejo como você está mantendo a neutralidade por ter uma noçã o
preconcebida de que é estranho nã o haver opiniõ es negativas entre as pessoas que
você entrevistou. A verdade é o que você vê e ouve, certo……””
Noriko ficou chocada com isso. É bom ter um senso de missã o. A questã o é
para qual direçã o esse senso de missã o está apontando. No entanto, se um
jornalista nega sua pró pria neutralidade, as informaçõ es que ele fornece nã o sã o
mais confiá veis. Apesar de ser leiga, ou melhor, é por ser leiga que Noriko pensou
nisso. Intrigada, perguntou.
“Isso está certo? Mesmo que seja difícil ser completamente neutro, você nã o
deveria pelo menos fazer um esforço para permanecer neutro? Se vocês nã o sã o
neutros, em quem nó s, o pú blico, devemos confiar?”
“Isso é bastante irresponsá vel da sua parte. Isso explica por que você nã o
pisca ao relatar coisas estranhas.”
Isso mostra claramente que eles estã o determinados a girar um sistema que
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irá encher seus pró prios bolsos primeiro. Eles fingem dar ouvidos à s críticas que
saem disso, dizendo: “Isso é um assunto para o futuro”, mas acham que podem
simplesmente deixar isso para trá s, dizendo: “Sim, sim, vamos em frente, pró ximo
tó pico”, e isso é bom o suficiente para eles. Tudo o que deixaram para trá s foi um
“algo” bagunçado e pisoteado com o que haviam feito.
Nã o é que o que eles estã o fazendo seja mau. Eles também ganham a vida
girando o sistema, entã o se alguém perguntasse se o que estã o fazendo é natural,
dizer que é o seu trabalho. Também é bom que eles façam o possível para manter
seus negó cios. E nã o é errado eles estejam dispostos a lidar com qualquer tipo de
informaçã o, desde que o produto com o qual estã o lidando seja algo que possa
despertar o interesse das pessoas e atrair sua atençã o. A ú nica coisa que Noriko
nã o pode perdoar é como eles proclamam que “relatam a verdade”.
Para Noriko, esse Komurazaki parecia simbolizar a pró pria mídia japonesa.
“Que diabos há com esses comentá rios rudes? Você está tentando me
insultar?”
Desde seu resgate, Noriko tem sido alvo de olhares curiosos. Em particular, ela
foi mentalmente torturada por revistas semanais, jornais esportivos e programas
de variedades que tentam complementar os eventos de seu cativeiro por Zorzal
com suas fantasias vis. O fato de o conteú do desses programas muitas vezes ser
preciso tornava ainda mais difícil para ela lidar com eles. A razã o pela qual Noriko
está permanecendo na Regiã o Especial e nã o voltando para Tó quio, nã o é apenas
porque ela perdeu sua casa e sua família.
É por isso que ele ficou assustado com o olhar desdenhoso de Noriko. Ele
tinha medo de ser visto como um deles. Ele já estava no mesmo barco, e já era
tarde para isso, mas a forma como ele se achava diferente é irremediá vel.
“Ah, esqueci. Isso mesmo, nã o é? Você foi salva pelo JSDF. Claro que isso faria
você ficar do lado do JSDF. Se você é uma dessas pessoas, ficaria ofendida se
alguém olhasse para o JSDF de maneira crítica. E a irmã de Kuribayashi-kun
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também nã o é uma oficial? Isso certamente explicaria por que você nã o pode ver
as coisas de forma neutra. No entanto, que tal você dar uma olhada lá ?
E naquele momento, pensou Noriko. Ela também vai tirar vantagem disso. Ela
distribuirá as informaçõ es realmente necessá rias para os destinatá rios. De um
ponto de vista diferente, é possível dizer que Komurazaki é um benfeitor de
Noriko. A partir desse momento, Noriko, que nã o teve escolha a nã o ser
simplesmente passar o tempo enquanto era arrastada por ai, decidiu ativamente
como viver sua vida, mesmo que fosse por animosidade.
******
Por outro lado, ao contrá rio dos meios de comunicaçã o de massa do Japã o, os
membros da equipe de observadores enviados pelo governo de vá rios países
pareciam satisfeitos com os intérpretes fornecidos pelo JSDF. Hoje, eles
caminhavam pela á rea de Alnus Hill, guiados por ums relaçõ es pú blicas enviado
pelo governo japonês. De qualquer forma, eles estavam se sentindo cobiçosos e
dispostos a ver, ouvir e tocar tudo e qualquer coisa, fossem oficiais militares
uniformizados ou civis à paisana. Eles querem ver que tipo de lugar é a Regiã o
Especial e confirmar o tamanho da discrepâ ncia entre as informaçõ es divulgadas
até agora pelo governo japonês e a realidade.
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emissoras de TV por recuperaçã o de informaçõ es e em seguida, visitaram o
Escritó rio da Uniã o e as casas temporá rias que foram construídas quando Alnus
também era conhecido como campo de refugiados.
“Sim. Isso está correto, mas nosso envolvimento foi o menor possível e apenas
no início. Nó s apenas demos aos moradores a chance de construir este lugar.”
“O que, você vai manter até isso em segredo? Espero que você nã o seja tã o
mesquinha.”
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“U- Ummm, é ...... S- Segundo Tenente Itami.”
“Você o conhece?”
“Do que você está falando, primeira-tenente? Ele é o aquele que salvou muitos
civis na defesa da Ponte Dupla e também foi chamado para a Dieta Nacional por
afugentar um Dragã o para proteger os refugiados nesta cidade, certo? E mais
recentemente, nã o houve também a vez em que ele foi para a capital inimiga para
resgatar aqueles abduzidos? Isso é uma grande conquista, se você me perguntar.”
“Arehh?”
Himeji inclinou a cabeça. Embora eles devessem estar falando sobre a mesma
pessoa, ela nã o pode deixar de sentir que estavam falando sobre pessoas
completamente diferentes. Em vez disso, ela pensou que eles definitivamente
estavam falando sobre outra pessoa.
Mas quando ela pensou sobre isso novamente, a conversa era sobre Itami.
Corre um boato na unidade de que ele também se tornou um nobre que possui
uma grande quantidade de bens (um enorme minério de diamante) que lhe
garante facilidade e conforto para o resto de sua vida e até recebeu o título de Lord
neste Regiã o Especial.
"Arehh?"
“Eles estão falando sobre... aquele otaku preguiçoso e ladrão de impostos, certo?
Aquele burro que não tem esperança de progredir na vida?”
Himeji tentou se lembrar dos rumores que ouviu sobre Itami regularmente e
reconfirmou sua percepçã o e a avaliaçã o derivada disso. No entanto, os convidados
do exterior desconheciam a atitude diá ria de trabalho de Itami, e sua reputaçã o era
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muito alta, provavelmente devido à s informaçõ es enganosas divulgadas pelo
Grupo de Forças Especiais da JGSDF.
Um funcioná rio do governo dos EUA falou como se estivesse falando pela
comunidade empresarial. Talvez, eles realmente possam ter enviado para tal
propó sito.
“Mas pelo que vejo nesses materiais, acho que seria melhor começar com uma
joint venture com a Alnus Community. Parece que eles estã o expandindo suas
filiais na Capital Imperial e nos países vizinhos, centralizando-se em Alnus. É só
que nã o tenho certeza se eles já entenderam o conceito de uma empresa conjunta.”
“Se vai haver um problema, é a estreiteza do “Portã o”. Tem cerca de 16 metros
de largura, certo? Também estou preocupado com as condiçõ es geográ ficas de
Ginza. Se as estradas estiverem tã o congestionadas, o transporte de massa é
impossível. Isso reduziria sua atratividade pela metade. O governo japonês deve
considerar medidas para lidar com isso o mais rá pido possível.”
“Em vez de privar a Regiã o Especial de bens e recursos, nosso país estava
considerando a aprovaçã o de imigrantes. Está vamos sugerindo isso fortemente ao
governo japonês. Espero que eles concordem com esse pedido.”
“A propó sito, como está a ordem pú blica por aqui? Já que você ainda está em
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guerra com o império, nã o pode ser bom, certo? Mesmo hoje, as coisas pareciam
estranhamente tensas. Parece que você está prestes a realizar uma operaçã o em
grande escala.”
“Alnus e o vilarejo pró ximo que visitaremos amanhã estã o firmemente sob
nosso controle. Mas além dessa á rea, a segurança está se deteriorando devido ao
banditismo e à s atividades da guerrilha imperial. Especialmente recentemente,
houve uma agitaçã o política no Império e os militares estiveram ativos. Como
podem imaginar, as tropas estã o tensas, porque estã o preparadas para responder
aos nosos movimentos.”
“Do lado do Império, se as coisas continuarem como estã o agora, assinar tal
acordo de cessar-fogo equivaleria a uma rendiçã o incondicional. Eles
provavelmente estã o tentando reverter um pouco essa situaçã o.”
90
“De acordo com nossas informaçõ es, os imperiais decidiram mudar para
tá ticas de guerrilha.”
“Lidar com isso exigirá um grande esforço. Desejo-lhe boa sorte em suas
negociaçõ es de paz.”
“Bem, entã o vamos em frente. Vamos ver alguns produtos locais especiais no
armazém da Uniã o. O jantar e o tempo livre serã o depois disso.
O objetivo era ver as instalaçõ es e circunstâ ncias do JSDF. A á rea JASDF era no
fundo, a zona envolvente à pista e aos hangares que a acompanham. No entanto,
nã o há divisã o estrita entre as duas á reas, entã o eles também podiam ver o pessoal
indo e vindo, e a cobertura de vá rios canhõ es de artilharia ao alcance das luzes
noturnas. Em alguns lugares, as luzes foram apagadas de forma nã o natural,
sugerindo que havia algo ao alcance daquelas luzes que eles nã o queriam que os
observadores vissem.
Nesse momento, eles ouviram o som de motores a jato e olharam para a pista.
Dois F-4 Phantoms estavam prestes a decolar. Mais dois Phantoms estavam saindo
do hangar, elevando o nú mero total de Phantoms enviados para a á rea para
quatro. Os oficiais militares russos e americanos gemeram quando viram isso.
“Umu. O JSDF com certeza gosta de guardar as coisas por um longo tempo.”
91
interessados nesse aspecto. O que chamou a atençã o deles em particular foi uma
aeronave de transporte de tamanho médio C1, com seus motores rugindo no que
parecia ser um teste além do radar meteoroló gico mó vel e da torre de controle
mó vel. É uma aeronave de transporte com a lenda de que seu alcance foi
intencionalmente encurtado por vá rias razõ es políticas e como o Phantom,
também é uma aeronave antiga prestes a ser desativada.
Himeji disse isso como se ele mesma tivesse feito, mas foi a equipe de
manutençã o da JASDF que fez o trabalho duro.
“Isso significa que é extremamente limitado em seu uso... Acho que estou
contando cerca de 5 desses aviõ es agora.”
“Há um pouco mais de distâ ncia do que isso, mas é o certo. Isso vai expandir
muito nosso raio de atuaçã o.”
92
mapas detalhados da Regiã o Especial.
“No entanto, para um item que custa 380.000 ienes ser vendido lá ...”
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O problema surgiu um pouco mais em outro lugar. Mais especificamente, as
carteiras de todos continham apenas três ou quatro notas de 10.000 ienes no
má ximo. Quando todos abriram suas carteiras e mais uma vez confirmaram esse
fato, todos pareciam desesperados. O primeiro a agir foi um oficial militar da
China, que recentemente estava desfrutando de um boom econô mico. Ele tirou o
cartã o de crédito da carteira e enquanto todos os outros estavam congelados
olhando o conteú do de suas carteiras, ele pegou o mapa sem pressa e foi pagar a
balconista que esperava por ele na caixa registradora.
No entanto, a balconista com orelhas de gato respondeu apenas com "O que é
isso nya?".
Um oficial militar uniformizado podia ser visto pulando para cima e para
baixo enquanto outros oficiais o cercavam, parecendo que ele era um estudante
jú nior sendo chantageado para tirar seu dinheiro do bolso. A propó sito, o oficial
militar sul-coreano abordou todos os oficiais do JSDF nas proximidades e pediu
dinheiro emprestado. No entanto, por mais bondosos que fossem os japoneses,
eles nã o eram tã o bondosos a ponto de acreditar que um estrangeiro que
acabavam de conhecer devolveria o dinheiro emprestado, mas já era tarde demais
para o militar sul-coreano encontrar pessoas e formar uma aliança.
94
Assim, o papel principal foi para o oficial militar alemã o. Afinal, o fator
decisivo foi o nú mero de amigos que eles tinham. Quando Imazu recebeu a notícia,
ele correu para o local, ofegante, para descobrir que o oficial alemã o já havia pago
pelo mapa com uma expressã o presunçosa no rosto. Já era tarde demais.
Imazu suspirou.
“Se eles viram isso acontecendo, deveriam pelo menos impedi-los de vendê-lo.
Caso contrá rio, eles pró prios poderiam ter comprado!”
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“500 ienes.”
Naquele momento, uma pilha de notas de 10.000 ienes amassadas foi colocada
na frente da caixa registradora de onde a balconista observava o espetá culo.
Quando todos se viraram, Imazu estava lá , e atrá s dele estavã o os oficiais da JSDF
com os olhos marejados, suas carteiras vazias.
“Vamos levar isso como lembrança, entã o nã o deixe nada para trá s e
embrulhe tudo…”
“Nã o e nada. É que eles estã o fazendo um grande alvoroço com um ú nico
mapa. Entã o, eu só achei engraçado, pensando quanto eles pagariam por um
príncipe do Império.”
“Nã o diga isso, Metomes. Na verdade, posso muito bem ser um escravo agora.
Eu nã o posso nem criar meu pró prio destino sozinho. Entã o, por que nã o me vendo
pelo lance mais alto?
“Mas isso é perigoso. Estou preocupado sobre como Sua Alteza será tratada. E
se você fosse usado como uma ferramenta de barganha contra Zorzal-sama?”
“Acho que você está certo. Tudo bem, aqui está o que faremos.”
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“Metomes, por que você nã o se despe também?”
“Me dizendo para tirar a roupa, do que diabos você está falando? Vou dizer
isso com antecedência, mas nã o sinto atraçã o por homens.
“Como diabos estou fazendo tal comportamento neste lugar. Estou dizendo
para você trocar de roupa comigo. — Trocar de roupa?”
“Sim está certo. A partir de agora você é Diabo, Príncipe do Império. Eu devo
me chamar de servo, Metomes. Dessa forma, estarei seguro mesmo que você se
torne uma ferramenta de barganha.”
"Sua Alteza. Sendo assim, recomendo que você escolha como seu parceiro de
negociaçã o alguém que falhou na luta pelo mapa.”
"Por que?"
“Porque aqueles que cometem um erro afrouxam os cordõ es das bolsas mais
do que o normal, na tentativa de recuperar a desvantagem em que incorreram.”
Diabo assentiu com as palavras de Metomes e voltou sua atençã o para o oficial
militar chinês, que Ficou decepcionado por nã o ter comprado o mapa.
97
ao resto, podemos ir com calma...... Estufe o peito, Metomes. Mostre seu orgulho. De
agora em diante, você é o Príncipe Imperial Diabo.”
Tendo trocado de posiçã o com seu servo, Diabo dirigiu-se à cidade de Alnus,
em busca de uma oportunidade de fazer contato com um enviado.
98
A paisagem do Palá cio de Jade havia mudado drasticamente. A floresta
verdejante havia se tornado um campo de batalha, e o sangue que manchava o
gramado curto estava se aglomerando em uma massa preto-avermelhada. Pilhas
de cadá veres se espalhavam por todo o chã o, e flechas estavam fincadas aqui e ali
parecendo espinhos em um canteiro de sarças.
A causa foi um ataque da Oprichnina. Claro, nã o havia como eles terem criado
tal devastaçã o por conta pró pria. A Oprichnina trouxe cerca de mil soldados
imperiais que haviam sido designados para defender a Cidade Imperial e
receberam ordens de carga na direçã o apontada pelas vassouras da Oprichnina
feitas de pelo de besta. Os soldados imperiais, que haviam sido trazidos sem serem
informados do motivo, ficaram perplexos. Todos os envolvidos na defesa da Capital
Imperial sabem que os enviados estrangeiros ficavam ali.
O Palá cio de Jade era um lugar cuja segurança era garantida pelo Imperador.
Além disso, sã o os Cavaleiros liderados pela Princesa Piñ a que o guardam agora, ou
seja, seus aliados. Onde você encontraria alguém que nã o ficaria confuso quando
ordenado a atacar um aliado? No entanto, houve quem nã o tenha percebido que tal
coisa que deveria ser ó bvia.
99
espadas com o inimigo a sentença de um décimo.
O tal décimo consiste em escolher uma das dez pessoas que cometeram tal ato
e espancá -la até a morte pelas nove restantes. Aqueles que eram forçados a
espancar seus companheiros até a morte ficariam aterrorizados com isso. Quando
chegaria o momento deles receberem tal espancamento? Dentro de tal situaçã o, a
linha que separava o agressor e a vítima era muito nebulosa.
“Eu estava curiosa para saber por que você estava atrasado em seus
relató rios, entã o vim aqui para ver o porquê. O príncipe Zorzal espera muito de
você, entã o, por favor, nã o o decepcione.”
“M-Mas......”
Tyuule caminhou até Luflus e falou com ele, sua voz fazendo có cegas em sua
orelha.
“S-Sim!”
“Isso é bastante incomum. Por que vocês os escolhidos estã o perdendo para
uma reuniã o de garotas e velhos? Vocês talvez sejam... incompetentes?”
100
"sim". No entanto, Tyuule nã o prestou atençã o em seus pensamentos enquanto ela
contínuo.
“Devo voltar para o lado de Sua Alteza em breve. Luflus, você realizou grandes
feitos para estabelecer a Oprichnina. Pelo menos, é o que eu penso.”
"S-Sim!"
“No entanto, nã o sei o que Sua Alteza pensará quando ouvir meu relató rio.
“S-Sim.”
“Nesse caso, espero que as boas notícias sejam dadas o mais rá pido possível.
Com uma situaçã o como essa, forçar a si mesmo ou se machucar é algo que nã o
tem como evitar. Nã o é mesmo? É tudo tã o que você poderia nos dar as boas novas,
nã o é mesmo?”
“S-Sim.”
Na frente deles estava o Palá cio de Jade, e atrá s deles estava a Oprichnina que
os empurrava decisivamente para uma batalha desesperada. Eles seriam atingidos
por uma flecha de ambos os lados ou perfurados por uma lança, desabando no
chã o. Uma cena para ser chamada de batalha. Uma pessoa de sensibilidade normal
nã o gostaria que tal cena fosse repetida. E ainda assim, isso estava se repetindo
uma e outra vez.
101
frente.
Mesmo assim, os ataques que continuaram dia apó s dia, noite apó s noite,
deixaram os Cavaleiros com um fluxo constante de feridos e mortes que nã o foram
poucas. Nem uma ú nica pessoa, dos comandantes aos soldados, saiu ilesa. Quando
eles nã o pudessem mais se sustentar, chegaria um ponto crítico nessa situaçã o.
Todos tinham a sensaçã o de que esse era o caso. E, no entanto, os soldados da
Ordem dos Cavaleiros continuaram a lutar.
“Gostaria de dizer que o moral de todos está alto, mas temo que a situaçã o
esteja ruim.”
"..."
102
que você foi em frente sozinha?”.
Como Comandante, ela tinha que dar instruçõ es claras de que, mesmo que os
varredores quebrassem o acordo diplomá tico e invadissem os terrenos do Palá cio
de Jade, nã o haveria combates. No entanto, ela nã o deu tal comando. Esse é o
arrependimento de Bozes. E agora, ela se preocupava com o que essa açã o trará
para Piñ a. Era isso que a estava incomodando. Beefeater, que nã o sabia com o que
Bozes estava lutando, insensivelmente a interrompeu falando sobre outra coisa.
Bozes ficou tentada a dizer sarcasticamente que era porque ela abriu
hostilidades no calor do momento, mas as palavras que saíram de sua boca foram
“Sim. Podemos usar o poço no Palá cio de Jade. Quanto à comida, parece que os
japoneses têm alguns estocados. Por exemplo, isso.”
“O que é isso?”
“Elas sã o chamadas de “ameixas secas”. Ficamos sem frutas cítricas. Achei que
você poderia querer algo azedo, entã o perguntei se eles tinham, e ele me deu isso.
“Ahaha. Eles com certeza têm algumas coisas estranhas do outro lado.
“Você fica falando que eles estã o do outro lado, mas já estamos do lado
japonês da propriedade, sabe?”
103
104
“Agora que você mencionou, você está certa. Eu me sinto uma idiota por
aderir a limites que podem ou nã o existir. Em primeiro lugar, por que estamos
fazendo isso de novo?”
Aparentemente aliviada, Beefeater assentiu. Parece que ela viu o que estava
dentro da mente de Bozes.
“Se você entende o propó sito e o significado desta batalha, entã o você deve
ficar bem”, disse Beefeater. No entanto, Bozes simplesmente deixou isso de lado,
dizendo.
“O que você está dizendo? Nã o sei do que você está falando.”, e voltou a falar
em comida.
“O que devemos fazer. Se pedirmos aos japoneses, eles nos darã o um pouco de
comida, mas acho que nã o vai dar para todos nó s”.
“Os cavalos!?”
Apó s um momento de hesitaçã o, “……Tudo bem. Faça isso.”, Bozes deu sua
permissã o.
“Isso é fá cil para você dizer, mas acho que será difícil fazer com que todos
105
comam os cavalos.”
Em sua Ordem dos Cavaleiros, quando um cavalo morre, eles até realizam um
funeral para eles. Eles têm certeza de que ninguém ficaria feliz em comer um
cavalo. Com certeza haveria alguns deles que nem tocariam na comida.
“Você nã o precisa se preocupar com isso, eu mesmo cuido disso. A pró xima
pergunta é o que fazer depois disso. Comandante Interino, você tem um plano?”
Depois que seus lá bios se franziram sobre a segunda ameixa que ela jogou em
sua boca, Bozes falou.
“Precisá vamos falar sobre isso com os japoneses, mas quando for a hora certa,
estou pensando em levar todos comigo e forçar a passagem.”
“E para onde iremos quando passarmos por este cerco? Em primeiro lugar, se
deixarmos este lugar, nã o teremos base legal para lutar?”
"Vamos lá , mesmo que seja deles que estamos falando aqui, mesmo eles nã o
iriam tã o longe a ponto de prejudicar a realeza."
Apó s esta declaraçã o descarada, Bozes ficou atô nita ao olhar para o céu.
“T- Pode ser o caso, mas nã o tem como eles fazerem isso, certo? Quero dizer,
estamos falando sobre a princesa aqui.
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Para Beefeater, que disse que isso nã o seria possível, Bozes disse “Nã o, só
estou pensando no pior cená rio. É por isso que precisaremos levá -la conosco
quando partirmos. Se possível, você nã o vai pensar em um jeito?”.
“V-Precisamos primeiro descobrir onde ela está e fazer contato com ela. No
entanto, acho que seria um pouco difícil entrar furtivamente no Palá cio Imperial.”
“Nã o, com o quã o difícil é para o nosso lado ir para lá , provavelmente seria tã o
difícil chegar aqui.”
******
"Isso mesmo. Você nã o entende o quanto trabalhamos duro para aprovar a Lei
Oprichnina especial.
O Senado estava latindo gritos desbocados para Piñ a, mas Piñ a permaneceu
107
em silêncio. Mesmo que eles estivessem xingando ela de uma forma que a fez
querer cobrir os ouvidos, ela nem tentou responder. Seu espírito estava vagando
no deserto do desespero, tanto pelo agravamento da situaçã o que havia começado
com os métodos inescrupulosos do imperador quanto pelo abandono de Diabo por
ela. Entã o, veio essa tempestade de abuso. Enfraquecida como estava, Piñ a nã o
podia fazer nada além de suportar em silêncio. Claro. Nã o que Piñ a nã o tivesse
aliados. Ao lado dela estava Hamilton, a ú nica que ficou ao seu lado e a defendeu.
“Por favor, nã o fale como se Sua Alteza nã o entendesse. Sua Alteza claramente
entende isso. Ela simplesmente nã o tolera.”
“É ilusó rio da sua parte pensar que, desde que possamos entendê-lo, podemos
tolerá -lo. Há muitas coisas que podemos entender e simpatizar, mas ainda nã o
tolerar. É apenas egoísmo tentar culpar a falta de compreensã o da outra parte pelo
motivo de seu argumento nã o ser aceitá vel.”
“De qualquer forma, espero que Sua Alteza concorde em que a Oprichnina
prenda aqueles que fugiram para o Palá cio de Jade.”
“Eu já te disse vá rias vezes, mas isso nã o é possível. O Palá cio de Jade é um
local de estada para os enviados que recebem privilégios diplomá ticos pelo
Decreto Imperial. É um lugar fora do alcance da Lei Imperial, e nó s somos o escudo
que o protege. Somos nó s que devemos fazer perguntas a vocês, senadores. Você
realmente aprova as açõ es da Oprichnina que ameaçam a segurança dos enviados?
Você nã o entende que sã o exatamente os atos deles que minam a autoridade de
Sua Majestade, o Imperador e a honra do Império!?”
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o Palá cio de Jade. Em primeiro lugar, visto que eles estavam guardando o Palá cio
de Jade, nã o era dever de seus Cavaleiros pegar qualquer um que tentasse
invadir?”
“Mesmo que sejam criminosos. Cabe aos enviados japoneses decidir quem eles
vã o encontrar e quem nã o vã o”.
“E é por isso que estou dizendo para você fazer algo a respeito!”
“Isso nã o seria possível. Essa é uma das coisas garantidas pela imunidade
diplomá tica”.
“É tudo uma questã o de interpretaçã o. A clá usula afirma que as atividades dos
enviados nã o devem ser prejudicadas”.
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“Nesse caso, por que nã o pedimos aos japoneses que entreguem esses
criminosos?”
“Sua Majestade Molt concedeu imunidade diplomá tica ao Palá cio de Jade para
facilitar a negociaçã o de um tratado de paz com o enviado, nã o para abrigar
aqueles derrotistas!”
“Eu digo, cancele a pró pria conferência de paz. É apenas uma perda de tempo.”
110
“Gostaríamos de uma resposta da princesa Piñ a!”
“O que o faz pensar que uma mera secretá ria pode falar pela princesa? Isso é
bastante insolente da sua parte.”
“Você está em silêncio há algum tempo e só permitiu que sua secretá ria
falasse por você. Você acha que somos tolos?”
“V-Sua Alteza...”
"S-Sim?"
“Eu disse que basta. Nã o adianta eu ficar aqui. Está ficando tarde, entã o eu
voltarei.”
“Eles têm feito todas essas perguntas, mas nã o querem que eu responda. O
que eles querem é que eu faça o que eles dizem. Se minha resposta nã o validar suas
reivindicaçõ es, eles nã o ficarã o satisfeitos com o que eu disser.”
111
dia.”
“O que é isso!?”
“Mesmo se você for da realeza, você foi longe demais para zombar de nó s!”
“Sua Alteza. Por quanto tempo Vossa Alteza acha que seus Cavaleiros
compostos por mulheres e velhos podem continuar lutando?”
“Se você acha que é porque eles estã o pegando leve com eles, isso deixa sua
mente tranquila, entã o você está livre para pensar como quiser.”
“Isso mesmo, isso mesmo! Vote pela dissoluçã o da Ordem dos Cavaleiros!”
Um ultimato foi dado. Diante de tal declaraçã o, porém, Piñ a respondeu com
um bufo preguiçoso.
“O que?”
112
“Eu disse para fazer o que quiser. O país já está em uma bagunça de qualquer
maneira. Nã o me importo mais com o que acontecer a seguir.”
“O que você está falando? Estamos fazendo isso para evitar que o pior
aconteça?”
“O Primeiro Imperador disse uma vez, o motivo inicial por trá s de qualquer
coisa é ó timo…… mas na maioria das vezes, mais tarde acabaria sendo apenas uma
desculpa. Todo mundo vai apenas dizer que as coisas nã o foram feitas para
acontecer dessa maneira. Em primeiro lugar, mesmo que o Senado Imperial esteja
sendo reconstruído, o que diabos está acontecendo, para realizar uma reuniã o em
um lugar como o escritó rio do Príncipe Herdeiro? Só posso pensar nisso como um
sinal de que o Senado já caiu nas mã os de uma instituiçã o que apenas segue a
decisã o do meu irmã o.
“Eu sei que Vossa Alteza nã o gostou de nó s no passado, mas você passou a nos
desprezar tanto assim?”
O príncipe herdeiro Zorzal, que estava em silêncio até agora, finalmente falou.
113
diplomá tica”.
Zorzal entã o se virou para a irmã mais nova com um sorriso triunfante nos
lá bios.
“É isso mesmo, Piñ a. O que todos vocês fizeram nada mais é do que uma luta
inú til.”
“……Faça o que quiser, irmã o. Isso é o que venho lhe dizendo há algum tempo.”
******
Um dragã o alado estava voando alto no céu enquanto os céus do leste estavam
sendo tingidos com um vermelho mais intenso e o sol revelava sua forma de
bronze avermelhado. Desde o bombardeio do prédio do Senado, o Exército
Imperial tem tomado medidas frenéticas para proteger a Capital Imperial. Em
particular, Calasta, que havia sido nomeado General recentemente, ficou alarmado
com o fato de o inimigo controlar à vontade um veículo voador chamado
“eiyakraft” e propô s fortalecer seu sistema de defesa aérea.
O murmú rio do Capitã o Dragã o podia ser ouvido levemente ao longo do vento.
114
Se o tempo ficasse ruim, eles podiam acabar com sua formaçã o e este vô o de
vigilâ ncia. Enquanto Michael, o cavaleiro de esquerda, estava pensando nisso, ele
notou o que parecia ser um ponto no céu ocidental, uma á rea na qual os resquícios
da noite ainda perduram, e gritou um aviso.
“Seu idiota, reporte para aqueles que estã o no chã o imediatamente assim que
avistar um inimigo! Solte as bandeiras de sinalizaçã o!”
Soltar flâ mulas vermelhas do céu deveria ser o alarme de um ataque inimigo.
Seguindo o comando de seu superior, Michael soltou as flâ mulas que haviam
preparado uma apó s a outra.
“Mas isso é inú til. Eu me pergunto se alguém está olhando para nó s enquanto
estamos aqui em cima. Isso nã o parece ser possível……”
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“E, no entanto, os superiores estã o relatando que a invasã o à Capital Imperial
foi impedida.”
Michael avisou, mas quando percebeu já era tarde demais. Algo voou no ar,
formando uma nuvem de fumaça, e explodiu bem na frente deles. Apanhados pela
intensa pressã o da explosã o, dois dos Cavaleiros do Dragã o, incluindo o Capitã o
Dragã o, foram despedaçados, incluindo o dragã o alado que eles montavam, e
caíram no chã o.
Michael conseguiu sobreviver apenas porque estava ficando para trá s dos
116
outros dois. Ele teve sorte. No entanto, é duvidoso quanto tempo essa boa sorte vai
durar. Ele podia ver o inimigo circulando vindo em sua direçã o, a quem ele nã o
conseguiu derrotar. Ele sentiu uma intençã o assassina que fez todos os pelos do
meu corpo se arrepiarem. Michael puxou as rédeas do dragã o voador, fez com que
ele batesse as asas e entã o mergulhou novamente em direçã o ao chã o, quase a
ponto de cair.
Esse espanto o fez afrouxar as rédeas, e esse leve descuido deu ao seu dragã o
voador uma abertura para se contorcer. Isso era algo que um Cavaleiro de Dragã o
normalmente nã o permitiria. Mesmo que tenha sido ferido, um cavaleiro completo
é obrigado a nã o deixar seu dragã o voador gritar. Para fazer isso, ele primeiro teve
que subjugar completamente seu dragã o voador. No entanto, ele ainda era jovem e
nã o tinha capacidade para chegar a esse ponto. O dragã o voador se contorceu de
dor e voou erraticamente, fora de seu controle. No entanto, nunca se pode saber o
que pode vir a ser uma bênçã o disfarçada. Com seus movimentos extremamente
desajeitados, seus inimigos eram incapazes de prever suas pró ximas açõ es,
permitindo-lhe adquirir vantagem. Ao passarem um pelo outro, ele viu seu inimigo
cavalgando o eiyakraft.
Entã o, Michael ergueu sua lança com um olhar satisfeito em seu rosto.
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Forças Especiais, ajustou o retículo de seu sistema de orientaçã o a laser para os
está bulos construídos à s pressas. Aqui na Regiã o Especial onde nã o existem
satélites GPS nos céus, essas armas antigas sã o mais poderosas. Yarita, Matogi e os
outros estavam atentos à á rea ao redor dos está bulos, protegendo Kenzaki.
Em seguida, um F4 Phantom lançou uma bomba ao passar por cima. Ela caiu
nos está bulos, como se tentasse pegá -la, esmagando os está bulos dos dragõ es
voadores em uma massa de chamas.
Fwooosh!
118
Imediatamente depois, houve uma explosã o que soou como um forte tremor, como
se viesse do fundo da terra.
Rumores como esse estavam circulando entre os Guardas Imperiais, tanto que
se tornou comum entre os soldados vestir-se deliberadamente de forma desleixada
ou parecer desmotivado. Os Oprichnina têm o há bito de forçar seus soldados a
travar batalhas que custarã o suas vidas, mas se recusam a assumir a
responsabilidade por seus fracassos. Eles sã o soldados e lutarã o enquanto
receberem ordens, mas realmente nã o querem lutar por essas pessoas.
“Eu nã o acho que rejeitar seria possível. Afinal, eles sã o Hira Moguras.”
“Nã o acho que apenas nó s precisamos estar em alerta má ximo. Seria perfeito
se o inimigo cercasse a Capital Imperial.”
Durante essa conversa, a atençã o dos soldados sempre foi direcionada para
fora dos muros da cidade. Talvez fosse por isso que eles estavam completamente
119
alheios ao perigo que se aproximava atrá s deles. De repente, suas bocas foram
cobertas por trá s. Assustado com a rapidez da situaçã o, uma faca foi inserida
profundamente no mú sculo esternocleidomastoideo de seus pescoços, três dedos
laterais à direita do pomo de Adã o, antes de ser empurrada para fora. Ao fazê-lo,
tecidos de ó rgã os vitais, como a artéria caró tida, a traqueia e os nervos frênicos,
foram dilacerados, e algo vermelho e quente jorrou da ferida, encharcando suas
mandíbulas inferiores. Foi também entã o que sentiram uma dor intensa no
pescoço, como se uma pinça em chamas estivesse sendo pressionada contra ele.
“Isso dó i! Dó i, dó i, dó i!”
Eles gritaram o mais forte que puderam, mas seu diafragma, que tiveram os
nervos necessá rios para tal ato cortados, pouco fez para ajudá -los a respirar, e
agora que haviam perdido a garganta, eles nã o podiam falar. Com a mente ainda
acordada, por perto, eles ouviram o som de seus companheiros caindo, de repente,
perceberem que eles também haviam caído antes que percebessem. Eles haviam
perdido toda a força em seu corpo. A metade direita de seu campo de visã o estava
coberta pelo chã o da muralha, parecendo uma parede. Incapazes de mover a
cabeça, eles só podiam usar os olhos para observar os arredores, mas o cená rio
que deveria ser familiar para eles de repente se inclinou no que eles só podem
descrever como um â ngulo estranho.
Eh? Ehhh!? Que piada é essa!? O que raios tinha acabado de acontecer? À
medida que essas perguntas surgiam em suas mentes, eles podiam ver o pé de
alguém atrá s dele. Era alguém vestido de verde salpicado, conversando com
alguém e tentando passar por cima dele.
A pró xima coisa que eles notaram, sua visã o desapareceu. Algo deu errado
com seus olhos e seus ouvidos ficaram surdos. Os soldados imperiais só podiam
ficar intrigados com a situaçã o e, até o fim, nã o conseguiam entender o que havia
acontecido com eles.
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Olhando para cima, Kuribayashi e Tomita acenaram com as mã os no topo de uma
torre presa à parede externa. Era um sinal de que os guardas haviam sido
neutralizados. Com um sinal de mã o, o sargento-mor Kuwabara instruiu seus
subordinados a se aproximarem da entrada lateral pelo portã o principal. A seus
pés estava um homem caído no chã o, que sem o conhecimento de Kuwabara, era o
novo Praetor Luflus. Ele tinha acabado de sair pela entrada lateral quando os
encontrou e foi derrubado. O fato de estar preparado para isso deu vantagem a
Kuwabara e o assunto foi esclarecido em um instante.
“Vamos.”
“Nã o se mova muito à frente. Vamos cronometrar nosso ataque com as Forças
Especiais e a Quarta Rec!
Isso nã o aconteceu apenas nesta sala, pois o caos se instalou em todo o lugar,
tiros e explosõ es de granadas rugiram, criando uma comoçã o alta. Normalmente,
essa comoçã o atrairia a atençã o dos soldados imperiais estacionados nas paredes
adjacentes e chamariam reforços inimigos. Hoje, no entanto, nã o havia necessidade
de se preocupar. Afinal, os pró prios soldados imperiais nã o tinham tempo para se
preocupar com os outros.
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Olhando para cima, uma formaçã o de cinco aviõ es de transporte C1
sobrevoava a capital, com inú meras flores verdes pá lidas desabrochando no ar. Os
soldados imperiais apontaram para o céu confuso e apenas perguntaram “O que é
isso?”. A ú nica coisa que podiam fazer era olhar para algo sobre o qual nã o tinham
conhecimento.
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“Verificaçã o do guarda-chuva principal, verificaçã o automá tica do anel do
cabo, verificaçã o do pino de segurança, verificaçã o do sistema de circuito fechado,
verificaçã o do cabo de ramificaçã o, verificaçã o do cinto traseiro, verificaçã o do
sistema de desprendimento do ombro, verificaçã o do tubo regulador em forma de
V, verificaçã o do cinto torá cico, verificaçã o da bolsa de transporte, segurança do
sistema de desprendimento, verificaçã o do plugue, verificaçã o do gancho
pendurado na barriga, verificaçã o do paraquedas sobressalente, verificaçã o da
vedaçã o do paraquedas sobressalente!”
123
que estava atrá s deles. Se tudo estiver bem, eles dariam um tapa na bunda da
pessoa à sua frente para informá -los.
“Tudo certo.”
Com o sinal transmitido para a frente, foi entã o reportado ao líder do salto
Nessa situaçã o, o líder do salto checou o ú ltimo ponto de passagem do cená rio
externo e deu a ordem “se preparem!”. O primeiro paraquedista fica em frente à
porta com vista para o céu e recebe o vento forte que sopra com todo o corpo. A
apenas alguns metros de distâ ncia dos dedos dos pés, nã o há nada além de céu
vazio. O chã o para o qual ele olha está irrealisticamente distante.
"Verde!"
"Vã o! Vã o! Vã o!"
124
125
Com o paraquedas arrancado de suas mochilas na descida, eles foram abertos. E
assim, olhando em volta para a magnífica paisagem ao seu redor, eles esperaram o
momento de chegar perto do chã o.
Ao receber este relató rio, o escritó rio do príncipe herdeiro Zorzal estava em
alvoroço. O Palá cio Imperial, incluindo o gabinete do príncipe herdeiro, situa-se
numa encosta de onde se avista quase toda a cidade imperial. Assim, apenas
olhando pela janela, podia-se ver cinco aviõ es de transporte em formaçã o,
lançando incontá veis paraquedistas como flores flutuando em um lago.
“Nã o, aquela coisa parecida com uma pipa na qual eles estã o pendurados pode
ser uma ferramenta para eles pularem. De qualquer forma, prepare-se para
interceptá -los imediatamente! O inimigo finalmente entrou diretamente na
126
capital.”
No entanto, o pró ximo relató rio que chegou disse a Zorzal que suas ordens
chegaram tarde demais.
Ao ouvir essa voz gritar tal coisa, um arrepio percorreu a espinha de Zorzal. O
que aconteceria se a Capital Imperial fosse ocupada nesse ritmo? Ele tinha certeza
de que seria capturado. Se fosse capturado pelo inimigo, seria novamente
submetido à humilhaçã o e ao medo daquela época. Nã o, ele podia ser torturado até
a morte desta vez. Os eventos da noite do terremoto passaram pela mente de
Zorzal como um flashback. À medida que a dor e o terror daquela noite voltavam à
mente de Zorzal, o suor frio escorria de todos os poros de seu corpo como uma
cachoeira.
127
“Re- Re- Reú na todas as forças e fortifique imediatamente o castelo!”
Ordenou Zorzal. Nã o, foi mais como se ele gritasse. Mas para sua comitiva,
parecia um raio de luz dentro da escuridã o caó tica ao seu redor. Sim, o Palá cio
Imperial deve ser protegido. Foi exatamente como ele disse. Suas mentes só
podiam se concentrar em tal pensamento.
“S-Sim!”
“P- Porém, se chamarmos os guardas designados nos portõ es, ainda vai
demorar bastante para reuni-los. Também deixará a Capital Imperial
desprotegida.”
O inimigo está chegando. Eles já estã o aqui. E eles estã o vindo em direçã o a
eles. O som dos sapatos dos inimigos ressoava claramente nos ouvidos de Zorzal,
mesmo que isso fosse algo que ela nã o conseguia ouvir. Sendo assim, ele nã o podia
mais ficar parado. Ele nã o podia simplesmente ficar ali e esperar que o inimigo
chegasse em um lugar tã o desguarnecido e sem pensar, sentou-se em seu assento.
128
No entanto, uma voz surpreendentemente ressonante condenou a açã o de Zorzal.
“T- Tyuule.”
“Sua Alteza, talvez você esteja pensando em fugir sozinho? Você nã o faria isso,
faria?”
O que foi que ela disse!? Ele, o príncipe herdeiro Zorzal, estava tentando
escapar!? O cabelo de Zorzal se arrepiou com sua observaçã o. As palavras de
Tyuule estavam atropelando seu orgulho como monarca. No entanto, o que ela
disse a seguir, cheio de uma frieza gélida, dissiparam instantaneamente a raiva de
Zorzal.
“Tudo isso me lembra algo de muito tempo atrá s. O povo da minha terra natal
lutava fervorosamente contra o inimigo, mas aqueles aliados supostamente ferozes
pareciam tã o lentos. Ufufufu, pensando nisso de novo, foi bastante ridículo da
minha parte. Todo mundo estava lutando tanto, mas só eu, que estava em um lugar
seguro, estava com tanto medo, tã o insegura, que escapei do forte com a desculpa
de me sacrificar pela minha tribo.”
“Sim. Eu me pergunto como eles estã o todos agora? Eles estã o saudá veis e
bem?”
129
“Nã o sei……”
“De qualquer forma, Vossa Alteza nã o deve se mover sem motivo. Tudo neste
país se move à sua vontade. Mesmo que o inimigo venha aqui, Vossa Alteza deve
ficar. Você pode pensar que deve fazer algo a respeito, mas tais pensamentos sã o
apenas meios para sair da situaçã o. Segui-los geralmente leva a resultados ruins.”
“Eu- eu sei disso. Como você ousa falar com um tom tã o arrogante comigo!?”
“Eu sei. É isso mesmo, foi como você disse ...... No entanto, droga!”
******
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Na prisã o de Basson, os nobres pró -paz que haviam sido libertados do
cativeiro estavam prestes a embarcar nos veículos que vinham buscá -los. Essas
caruagens foram recolhidas pelos bandidos de Akusho, distribuindo moedas de
ouro para eles. Por isso, os veículos eram todos iguais aos usados para transportar
terra e areia, verduras, etc. Alguns deles até tinham um fedor que indicava
claramente que haviam sido usados para transportar excrementos, e os nobres de
alto escalã o relutavam em usá -los.
“O que, é muito melhor do que estar nesta prisã o. Tendo morado neste lugar,
sei do que estou falando.”
“Ah, nã o~!”
131
“Ei você aí! Onde você pensa que está tocando!? Minha nossa.”
“Se é isso que você quer, deixe para o horá rio comercial! Eh? Onde? Fica na
cidade de Melno. Se você realmente vai vir, eu vou te dar um trato. ……Ara,
senhora? Por favor, faça nã o cara feia para mim assim......”
"Meu meu minha! Kuribayashi! Entã o foi você quem veio atrá s de nó s!
“Nã o, nã o, estamos apenas cumprindo nossa missã o. Seu marido está bem?
A sra. Cícero apontou para o marido, que conversava com Tyuwal com um
sorriso lascivo no rosto.
“N- Nó s nos certificamos de salvar sua vida, entã o seria ó timo se você pegasse
leve com ele.”
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Com essas palavras, Kurabayashi conduziu Dona Cícero até uma das carroças.
Kuribayashi levantou facilmente a corpulenta Sra. Cícero e a sentou na parte de
trá s. Ela segurou a Sra. Ciceron nos braços e a carregou para dentro... Nã o, é mais
como se ela a tivesse puxado para lá .
“Desde que vocês chegaram à prisã o, devo presumir que o Império está
perdido?”
“Resgate, você diz, mas para onde você está nos levando? Talvez, em direçã o
ao Japã o?”
“Será problemá tico se os levassemos para o Japã o, entã o, por enquanto, vamos
evacuá -lo primeiro. Depois disso, decidiremos o que fazer depois de ouvir seus
desejos.”
“Alguns dos vagõ es parecem bem frá geis. Eles chegarã o ao ponto de
encontro?”
“Nã o sei se eles chegarã o ao ponto de encontro, mas deve ficar tudo bem.
Parece haver muitas peças sobressalentes que poderíamos usar.”
133
“Entã o, como está a situaçã o?”
“O DZ será garantido como ponto de rali pela 401ª Companhia. Tudo segue
dentro do previsto, inclusive a supressã o da via de entrada da Cidade Imperial e
dos meios de transporte. A essa altura, a 11ª Companhia deveria ter chegado ao
Palá cio de Jade.”
O objetivo dessa operaçã o era resgatar a facçã o pró -paz na Capital Imperial.
Se planejassem ocupar a Capital, poderiam ter mobilizado todas as aeronaves,
helicó pteros e veículos disponíveis e simultaneamente, atacado a Capital Imperial.
Mas por razõ es políticas, isso nã o era possível no momento. O governo restringiu a
operaçã o ao controle temporá rio e limitado da á rea para fins de resgate, e eles
tiveram que evacuar o mais rá pido possível. Além disso, a fim de evitar baixas civis,
o bombardeio aéreo e de artilharia de á reas urbanas é proibido. Além disso, eles
têm mais de 300 pessoas para resgatar. Os dez grandes helicó pteros atualmente
disponíveis só poderã o transportar os civis.
“Estamos prontos para partir sempre que a ordem for dada. Mas como
estamos lutando em um lugar onde nunca estivemos, contra um adversá rio que
nunca vimos, devemos manter os olhos voltados para o inesperado. Para evitar
isso, precisamos de alguém que conhesa a situaçã o local. De preferência alguém
com conhecimento em primeira mã o sobre os altos e baixos do local real.”
O Capitã o Pá ra-quedista Sabae fez esse pedido e Kengun foi chamado para
atendê-lo. “Você vai fazer isso, certo?” perguntou Sabae, ao que Kengun respondeu
com “Estou tã o feliz, estou em lá grimas”. Além dos paraquedistas, também
134
estiveram envolvidos nesta operaçã o a 41ª Companhia do 4º Regimento de
Combate, liderada por Kengun, e membros do Grupo de Forças Especiais, e as 2ª,
3ª e 4ª Equipes de Reconhecimento, que se encontravam escondidas na Capital.
O 1º Ten Yufuin, responsá vel pelas informaçõ es, acrescentou ao relató rio do
1º Ten Toyohira, apontando para o céu.
“Eu vejo. Entã o eles ficaram tã o surpresos que correram para suas tocas,
hein.”
Kengun assentiu. Quando você é atacado por um inimigo de força e propó sito
desconhecidos, nã o é errado fugir e preservar suas forças. A questã o é se isso foi
feito com base no julgamento racional ou na açã o emocional e reflexiva. Um
comandante que seja capaz de tomar uma decisã o rá pida de recuar com base num
julgamento racional será mais rá pido a lançar um contra-ataque. Kengun nã o
esperaria que o inimigo fosse um idiota.
Kengun gritou isso para o primeiro-tenente Toyohira, que entã o olhou para o
major-general Sabae.
135
“Capitã o, você vai para o Palá cio de Jade. Espero uma resistência específica
desse lado.”
Depois que Sabae disse isso a Kengun enquanto lhe dava tapinhas no ombro,
ele pulou em uma carroça cheia de civis saindo da Capital Imperial.
******
Uma batalha feroz estava acontecendo nas florestas ao redor do Palá cio de
Jade. Os 1.200 Guardas Imperiais que foram convocados para atacar o Palá cio
cercaram os 300 Cavaleiros que o guardavam e foram, portanto, pegos pela
retaguarda por uma ú nica unidade de paraquedistas que tinha ido libertar o
Palá cio de Jade. A batalha tornou-se um banho de sangue unilateral, com membros
da 11ª Companhia disparando tiros de 5,56 mm de seus rifles Type-89 com cano
refrator nas tropas imperiais, que haviam alinhado seus escudos para formar uma
parede desde o início da batalha. Os escudos da Guarda Imperial, que eram apenas
finas placas de aço esticadas sobre uma folha de madeira, ainda eram incapazes de
bloquear balas que pudessem penetrar placas de aço de 10 milímetros de
espessura. Mesmo assim, os oficiais e soldados do Império nã o recuaram nem um
ú nico passo, mas avançaram lenta e firmemente, morrendo numa enxurrada de
mortes. Vendo seus inimigos tã o despreocupados com suas baixas, as tropas
sentiram um arrepio estranho percorrer suas espinhas.
“4ª Equipe, dê a volta pela direita! Atiradores, apontem para aqueles que
usam uniforme preto! Quando os seus dirigentes políticos se forem, certamente
desmoronarã o. Nó s daremos coberturas até entã o, entã o continuem atirando!”
Julgando que seria necessá rio muito trabalho para romper o nú mero de
inimigos, o Capitã o do 2º Pelotã o ordenou que seu esquadrã o de fuzileiros,
liderado por um jovem sargento, desse a volta e fizesse um ataque de flanco.
“Afinal, é sua primeira batalha real. Ele deve estar muito animado!
Enquanto trocavam tais comentá rios casuais, as flechas dos Guardas Imperiais
choveram sobre as cabeças de suas tropas. Os Imperiais haviam diminuído a
distâ ncia para o ataque e antes que as tropas percebessem, estavam bem dentro do
alcance das flechas. Vá rios membros das tropas foram perfurados por flechas e
gritaram por socorro. Sua armadura era forte o suficiente apenas para protegê-los
136
de estilhaços, mas parecia ser suficiente para evitar ferimentos fatais.
Em resposta aos seus apelos, aqueles que estavam em boa forma retiraram os
feridos para trá s de uma á rvore.
“Nã o puxe a flecha. Mantenha-o no lugar e amarre a lateral do tronco com uma
bandagem de pressã o. Se a flecha atrapalhar ao se mover, quebre-a ao meio e
remova-a posteriormente. Nã o corte na base, deixe o suficiente para uma pessoa
agarrar!”
No entanto, os soldados imperiais passaram por cima dos cadá veres de seus
camaradas. Vendo que simplesmente atirar neles nã o os levaria a lugar nenhum, as
tropas tentaram desencorajar a Guarda Imperial com granadas de mã o. No
entanto, eles só conseguiram matar alguns deles. Granadas de mã o dificilmente sã o
uma arma eficaz contra soldados imperiais que estã o armados com escudos e até
137
usavam os corpos de seus camaradas como defesa. As imagens de vá rias pessoas
sendo explodidas por uma ú nica granada de mã o em filmes e outros meios de
comunicaçã o eram meros exageros. No entanto, eles conseguiram deter o avanço
da Guarda Imperial, e o impacto das explosõ es os deteve.
Depois que uma granada de rifle Type-06 foi instalada na boca de sua arma,
eles a lançaram uma apó s a outra no centro da multidã o de soldados imperiais. A
explosã o fez com que as pessoas no centro das linhas inimigas caíssem como
dominó s. Mas mesmo assim, os Guardas Imperiais mostraram sua vontade de
preencher as lacunas nas fileiras e avançar lentamente.
Nesse momento, o inimigo, que até entã o tinha demonstrado uma vontade de
lutar semelhante à do aço e vinha dificultando as coisas para a JSDF, de repente
caiu em desordem. Eles fugiram num piscar de olhos, como aranhas se espalhando
pelo movimento de uma vassoura. Como alguém deveria descrevê-lo... O inimigo
desapareceu diante de seus olhos. Perdido. Sumiu sem deixar vestígios.
Vendo tal situaçã o, o Capitã o do 4º Pelotã o que havia feito um desvio para
atacar o inimigo pela lateral, “Arehh, para onde foi o inimigo?”, eles comunicaram
pelo rá dio. Fixando sua localizçã o, o Capitã o do 2º Pelotã o levantou-se e falou.
“Vamos para o pró ximo! Ainda há inimigos por aí! Fique em guarda!
O canto do Império que havia sitiado fortemente o Palá cio de Jade foi assim
isolado.
Vendo um dos lados do inimigo desabar, Bozes viu nisso uma oportunidade de
vencer a guerra. Este buraco no cerco era o ponto fraco do inimigo. Imediatamente
depois, mais de cem cavaleiros alinharam-se com seus cavalos.
“Beefeater! Vamos!”
138
“Entendi!”
“Atacaaar!”
Com ela mesma como uma ponta de flecha dourada, eles atacaram as costas
tenras dos soldados imperiais.
“Pisem neles!”
Depois que tudo passou, só restou uma pilha de cadá veres caídos no chã o,
esmagados e irreconhecíveis. Da posiçã o dos Cavaleiros defendendo o Palá cio de
Jade, aplausos gritando “Bozes! Bozes!” soaram quando os cavaleiros evadiram o
inimigo. A JGSDF e os Cavaleiros lançaram involuntariamente um excelente ataque
coordenado. Os paraquedistas entraram nas feridas abertas pela cavalaria e
arrancaram. Isso permitiu que a cavalaria corresse livremente no meio dos
soldados imperiais sem se preocupar em ser cercada.
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As tropas imperiais sitiantes estavam agora em pedaços como um leque cujo
parafuso principal foi removido, incapazes de continuar o combate organizado. No
momento em que o exército de Kengun e seus subordinados chegaram ao Palá cio
de Jade, a batalha já havia mudado para uma varredura esporá dica. Os soldados
imperiais perderam a vontade de lutar e se espalharam. Havia alguns raros que
ainda tentavam lutar contra eles, mas sua bravura individual nã o era mais
suficiente para reverter a situaçã o. Kengun ordenou a seus subordinados que
verificassem as vítimas e entrou no Palá cio de Jade, onde o vice-ministro Shirayuri
e os demais políticos esperavam. No entanto, o que viu ali nã o foi o interior
luxuoso que recebia hó spedes estrangeiros, mas um hospital de campanha onde os
feridos jaziam em espaços apertados e o cheiro de sangue e remédios se misturava.
“O que é isso?”
Kengun ficou chocado porque a maioria dos feridos eram velhos soldados ou
mulheres jovens. Como a maioria dos oficiais do sexo masculino foram retirados
para reconstruir o exército imperial, a Ordem dos Cavaleiros era composta por
jovens oficiais do sexo feminino e soldados de meia-idade ou mais velhos. O
nú mero de feridos refletia exatamente essa proporçã o.
“Posso entender que os velhos soldados estejam aqui. Isso significa apenas
que eles tinham muitos veteranos. No entanto, há até meninas que ainda nã o têm
idade suficiente. O que há com esta Ordem dos Cavaleiros?”
“Nã o, isso nã o era para ser uma crítica, também temos mulheres nas nossas
fileiras. É que nã o suporto ver todas essas meninas feridas enfileiradas. Como
homens, claro.
140
seu treinamento de idiomas em Alnus. A mã o dela era muito esbelta e elegante,
mas quando ele a apertou, a palma estava coberta de calos grossos. Ao tocá -las, até
Kenjun teve que admitir que, apesar das aparências, aquelas mulheres eram
guerreiras.
“………………..”
"Entendi. É uma honra conhecer você também. Agora, Bozes-san, vou direto
ao ponto. Estamos agora saindo da Capital com os civis. O que a sua Ordem dos
Cavaleiros fará depois disso?
141
“É verdade, mas se for para a segurança da Princesa Piñ a, nã o há como evitar.
Além disso, já nos tornamos inimigos do Império. Você nã o percebeu isso?
Enquanto Sua Alteza Zorzal governar , nã o haverá lugar para nó s aqui.”
“Ei, ei, ei, entã o, o que? Seremos enviados para a prisã o de Basson?”
“Sim, essa foi a coisa certa a fazer. No entanto, isso nã o tem nada a ver com
Sua Alteza Zorzal.”
"Sim está bem. Isso era o que está vamos planejando o tempo todo. No entanto,
o que você fará depois disso?”
142
“O que é?”
“Eu gostaria que você cuidasse de todos os feridos aqui. Nã o temos escolha a
nã o ser deixá -los aqui.”
“De fato, suponho que sim. Com tantos feridos, será difícil movê-los. Tudo
bem, eu entendo. Ficaremos com a custó dia de todos eles. Vamos levá -los para
Alnus para tratamento.”
“Está tudo bem. Os feridos graves podem ser transportados por via aérea e os
feridos relativamente leves podem ser transportados por terra. Os carros vã o ficar
um pouco lotados, mas como vamos deixar as mulheres andarem, duvido que os
jovens reclamem.”
Entã o, Beefeater, que parecia ter algo a dizer a Kengun, começou a falar sem
parar.
“Só quero ter certeza, mas esses caras nã o serã o prisioneiros de guerra, certo?
Olá , Bozes. Traduza para mim.”
Mesmo que ela nã o achasse que isso fosse algo que precisasse ser perguntado,
Bozes apenas suspirou e traduziu. Como isso a lembra de um erro que cometeu há
algum tempo, ela nã o gosta de tocar nesse assunto.
Entã o, dizendo “Estou aliviada agora, você parece um cara legal!”, Beefeater
deu um tapinha no ombro de Kengun. Kengun nã o sabia se deveria ficar ofendido
ou satisfeito com a atitude tã o descontraída de uma garota tã o jovem que poderia
ser descrita como sua pró pria filha, mas ele simplesmente deixou isso de lado por
enquanto e se voltou para Bozes.
143
“Bem, entã o vamos para o ponto de encontro rapidamente.”
“Sim. Todos estã o sob seus cuidados. Beefeater, vou deixar o resto para você.”
“Nã o posso deixar a Princesa Piñ a aqui, entã o vou buscá -la.”
“Entã o, a questã o é: onde ela está no enorme Palá cio Imperial? Nã o é possível
resgatá -la facilmente!”
Beefeater apontou para os generais dos Cavaleiros, cujo nú mero foi reduzido
para quase a metade. Os feridos já haviam sido executados por aqueles que ainda
estavam vivos e bem. Como nã o havia macas suficientes para todos, na hora de
transportar as mulheres, os jovens oficiais da JSDF lutaram entre si, gritando “Eu!
Meu!" “Nã o, eu cuido dessa garota!”, e eles as carregavam como uma princesa.
Mesmo aquelas que conseguiam andar sozinhas eram carregados nos braços,
dizendo coisas como “Você deve estar cansado”. Já os velhos soldados do sexo
masculino foram carregados em macas, o que mostra claramente a disparidade no
tratamento. No entanto, isso é algo que nã o pode ser evitado enquanto existir uma
variedade de seres, homens e mulheres. Talvez convencida de que nã o havia nada
com que se preocupar depois de ver tal situaçã o, Bozes falou.
“Preciso me encontrar com a princesa para pensar no que faremos depois disso. Se
144
as coisas continuarem como estã o, realmente nã o teremos mais lugar para nó s.”
Saindo do Palá cio de Jade, Bozes montou no cavalo que havia atrelado.
“Bem, entã o eu vou nessa! Coronel Kengun, deixo todos com você!
“Como eu disse, espere aí! O que diabos você está fazendo, seu idiota!?”
“Ela está deixando o resto comigo? Para onde essa mulher está indo?”
Mesmo que Kengun tenha feito tal pergunta para ela, Beefeater nã o foi capaz
de entendê-lo. Beefeater, que estava hesitando se deveria segui-la ou nã o, montou
em seu cavalo, como se quisesse escapar da pergunta de Kengun, e seguiu Bozes.
*****
O caos em que Zorzal e sua comitiva caíram começou a se acalmar à medida
que relató rios começaram a chegar de vá rias fontes e eles começaram a ver a
situaçã o em que se encontravam.
145
representam o JSDF. A maior parte do grande nú mero de peças azuis estava no
Palá cio Imperial ou se movia em direçã o a ele. Em contraste, havia apenas algumas
peças vermelhas. Eles sã o como ilhas vermelhas flutuando no mar azul, ao redor
do Portã o Ocidental e da Prisã o de Basson. Havia também alguns colocados ao
redor do Palá cio de Jade e alguns fora do Palá cio Imperial, olhando para a Capital
Imperial. Ao redor do mapa, a comitiva de Zorzal discutiu o que poderia entender a
situaçã o atual.
“No entanto, isso significa que o objetivo deles nã o é este palá cio?”
“Que tolos da parte deles. Eles teriam sido autorizados a sair mesmo sem fazer
isso.”
“Umumumu.”
A tez pá lida de Zorzal agora ficou vermelha brilhante. Assim que se sentiu
aliviado por saber que o objetivo do inimigo nã o era ele, sua raiva começou a
aumentar. Ele também foi movido pela necessidade de compensar a visã o
desagradá vel que havia mostrado a todos.
“O quê, entã o você está dizendo que devemos deixar o inimigo fazer o que
quiser?”
146
“Nã o. Se continuarmos sentados e assistindo sem fazer nada, o prestígio do
exército imperial será abalado. Se o objectivo do inimigo for resgatar a facçã o pró -
paz, em breve eles irã o se retirar. Com tal situaçã o, acho que seria suficiente enviar
uma força de elite de 4.000 a 5.000 Guardas Imperiais para perseguir o inimigo.”
“De alguma forma conseguimos nos refugiar no Palá cio de Jade. E aqueles que
foram capturados?”
“Nunca nos ocorreu que teria sido melhor se tivéssemos nos deixado capturar
silenciosamente.”
“Nã o, isso é apenas uma retrospectiva. Se nenhuma ajuda como essa tivesse
147
sido oferecida a nó s, teríamos acabado presos, na melhor das hipó teses, ou
executados, na pior.”
“Eu suponho que sim. Mesmo assim, acho que o mundo realmente está cheio
de coisas que nos encheriam com o pensamento de eu teria feito isso se soubesse
daquilo”.
“De fato. Só um otimista ou uma pessoa que nã o tem nada a perder pode dizer
que o futuro é interessante porque é incerto. Tais pensamentos nã o confortarã o os
outros, especialmente aqueles que perderam entes queridos e familiares.”
A altitude da aeronave logo atingiu uma altura que lhes permitia avistar a
Capital Imperial. Foi a primeira vez que Casel, que aqui vivia há muitos anos, teve
uma vista panorâ mica desta cidade, que se orgulhava de ser a maior do mundo, do
céu. Com a vista gravada em seus olhos, ele estava determinado a retornar à
cidade.
148
À pergunta de Kuribayashi, Mizari sorriu, mostrou-lhe a moeda de ouro que
havia recebido e respondeu alto o suficiente para ser ouvido acima do barulho do
helicó ptero enquanto decolava.
“Mesmo que voltemos agora para a Capital, os negó cios andam lentos e nã o
teremos o que comer. Já que conseguimos sair da Capital, vamos comprar um
monte de comida com isso. Tenho certeza de que ganharemos um bom dinheiro.”
“Você provavelmente voltará aqui um dia novamente, certo? Dessa vez, vamos
falar novamente sobre meninos que bebem á lcool.”
“Vamos, Tyuwal.”
Bozes cavalgava pelas ruas da Capital Imperial, a caminho do Palá cio Imperial.
Beefeater seguia a uma curta distâ ncia atrá s dela. Logo o portã o principal do
Palá cio Imperial apareceu diante delas e Bozes pensou em como entrar. A á rea ao
redor do portã o principal é bem protegida pelos Guardas Imperiais e soldados da
guarniçã o, mas o portã o nã o está va fechado, entã o elas poderiam simplesmente
passar. Com isso em mente, Bozes avançou sem diminuir a velocidade.
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“Você no cavalo! Pare!
“Pare!”
“Sou Bozes, membro da Ordem dos Cavaleiros e seu líder interina. Desejo ver
a Princesa Piñ a!”
Em uma situaçã o como essa, nã o havia mais espaço para truques. Ela nã o teve
escolha senã o anunciar sua presença com dignidade. Bozes pensou que se a
percepçã o de que os Cavaleiros eram inimigos do império nã o tivesse se
espalhado, ela ainda poderia entrar. Mas entã o, por trá s das muralhas, uma voz
furiosa ecoou, amaldiçoando os soldados.
“Essa mulher é uma traidora! Nunca deixe ela chegar perto! Atiradores;
flechas! Solte suas flechas!”
Flechas voaram por todo o lugar. Com flechas transbordando com a confusã o
de seus arqueiros, eles nã o conseguiram nem acertar Bozes.
Flecha apó s flecha vieram voando. Desta vez, porém, Bozes teve que balançar
sua espada com força para afastar as flechas que chegavam. Porém, ela ainda foi
atingida por diversas delas no ombro e na coxa.
“Ah, ai!”
150
segurar, mas o choque da queda a impediu de levantar imediatamente o corpo.
Naquele momento, um membro da infantaria saltou e avançou sobre Bozes,
tentando pegá -la. Bozes rastejou para trá s, mas quando ela olhou para cima, a
infantaria estava ali, cercando-a.
"Ahh……"
“Bozes!”
Lá , Beefeater entrou correndo. Com seu cavalo apoiado em dois pés, ela
dispersou a infantaria com sua espada. A razã o pela qual os soldados do castelo
nã o estavam atirando flechas neles era para evitar fogo amigo. Provavelmente foi
por isso que a infantaria que cercava o castelo começou a recuar de repente.
Percebendo que o inimigo pretendia disparar as flechas, Beefeater aproveitou a
oportunidade e puxou Bozes, depois virou a cabeça do cavalo e o fez correr. De
novo flecha apó s flecha voou na direçã o delas, e como se uma pinça em chamas
fosse repentinamente pressionada contra ela, ela sentiu uma dor aguda nas costas.
“Sua idiota! Já chega de sua estupidez, sua mulher de merda! Eu te disse que é
impossível! Você quer se tornar uma almofada de alfinetes!?”
“Quem envia tantos soldados para capturar duas pessoas!? Droga, Bozes, você
é pesado! Você nã o tem comido muito ultimamente!?”
“Que rude! Posso estar grá vida, mas minha figura ainda é a mesma de antes.
Se você está tã o chateada, apenas me jogue fora. Se for só você, você seria capaz de
fugir.”
No entanto, elas certamente podiam sentir que o cavalo havia ficado lento. As
duas juntas têm apenas o peso de um homem gordinho, entã o, mesmo que seus
perseguidores nã o as tenham alcançado imediatamente, eles ainda estavam
diminuindo a distâ ncia entre eles.
151
De alguma forma, elas conseguiram sair da Capital Imperial. Mas uma vez fora
da Capital, o que fariam a partir daí? Estariam os japoneses esperando por elas? E
se eles nã o esperassem? Conseguirã o alcançar os seus aliados que se dirigem para
Itá lica? Aparentemente fazendo uma oraçã o, Beefeater pressionou a testa contra o
pescoço do cavalo.
Ouvir seu comando fez com que as tropas se sentissem aliviadas. Entã o todos
correram para o chinook com seus equipamentos.
152
Mas entã o, um dos soldados notou algo e apontou. Kengun também pegou
apressadamente seu binó culo e lá viu Beefeater e Bozes. Elas estavam sendo
perseguidos por um grupo de cavaleiros imperiais. Quatro cavaleiros leves que
haviam saltado do grupo líder de soldados imperiais estavam diminuindo a
distâ ncia rapidamente e prestes a alcançá -los. Vendo isso, “Merda! Isso é muito
ruim”, gritou Kengun, segurando a cabeça.
“Fogo!”
Por ordem de Kengun, todos os rifles Type-64 das tropas abriram fogo
simultaneamente. Como se tivesse sido atingido por alguma coisa, o cavaleiro que
se aproximava de Beefeater caiu do cavalo e rolou no chã o.
153
aliviado ao completar sua tarefa. Já havia recebido muitas flechas da onda de
inimigos dos quais haviam escapado.
“Porra…”
Uma terceira onda de cavaleiros leves com lanças em punho avançou com a
mesma força do ataque de seus cavalos. A Guarda Imperial nã o pararia mesmo
depois de levar alguns tiros. Mesmo quando caíram dos cavalos, eles atacaram com
as armas em punho. Seguiu-se uma feroz batalha corpo a corpo, faíscas voando
enquanto baionetas e espadas se chocavam ferozmente. Um membro das tropas foi
derrubado e coberto de lama. Porém, com a ajuda de seus companheiros, ele
rapidamente se levantou e, soltando um grito, disparou seu rifle. Kengun disparou
sua pistola e um membro do esquadrã o com uma metralhadora Mini enrolou um
cinto de muniçã o em sua mã o esquerda e abriu fogo pesado contra os Guardas
Imperiais.
154
"De pressa! De pressa! Nã o deixem ninguém para trá s!
As tropas saltaram a bordo assim que a escotilha foi apontada em sua direçã o.
O inimigo que se aproximava foi recebido com fogo pesado de dentro do aviã o.
Alguns soldados imperiais agarraram-se à escotilha traseira e a tripulaçã o
começou a acertá -los com a coronha para empurrá -los. A espada balançante de um
soldado imperial roçou o boné de aço do membro do esquadrã o e foi direto para
seu ombro. A armadura bloqueou a lâ mina mortal, mas a energia cinética foi direto
para a clavícula do soldado, quebrando-a.
“Ah!”
155
estivesse assustado com a altura. Ele balançou a perna e pediu ajuda. No entanto,
os JSDFs continuaram a bater com as coronhas nos dedos do soldado desesperado,
na esperança de quebrá -los. Eventualmente, o soldado imperial caiu com um grito.
Uma vez que atingissem essa altitude, nã o havia como alcançá -los, mesmo que
disparassem flechas do chã o. Abaixo deles, um grande grupo de cavalaria pesada
imperial cobria a terra que acabavam de decolar como um tsunami. Se tivessem
partido alguns segundos depois, teriam sido engolidos pela força de seus inimigos.
“Fuuu...”
“Kuuhhh...”
“Sua artéria facial foi atingida! Sua artéria caró tida também! Merda, o
sangramento nã o para!
Num piscar de olhos, uma pequena pilha de gaze branca estava manchada
com a cor do sangue da carne.
“Oh, desculpe.”
Mesmo que ele nã o entendesse as palavras dela, ele conseguia entender o que
ela estava tentando dizer, entã o Kengun soltou Beefeater.
156
“Oh, parece que você está ferido. Médico! Verifique essas duas quando tiver
tempo.
Beefeater sabia que nã o entendia as palavras dela. Mas mesmo assim, ela
ainda baixou a cabeça. Ela queria abaixar a cabeça. Nã o só para Kengun, mas
também para todas as tropas aqui presentes. Vendo isso, as tropas permaneceram
inexpressivas. Eles nã o estavam com raiva, nem felizes por estarem seguros. Eles
simplesmente desistiram de seus camaradas mortos sem hesitaçã o. De repente,
porém, um grito quebrou o silêncio.
Quem gritou foi Bozes, e parecia que ela tinha avistado algo na paisagem
abaixo. O chinook que eles montavam passou por cima do Palá cio Imperial, e Bozes
gritou porque viu a figura de Piñ a no prédio do Palá cio Imperial. Ela estava no
terraço e Kengun pô de ver o sorriso melancó lico em seu rosto enquanto ela olhava
para eles.
Bozes se virou e gritou para todos. Porém, “Nã o podemos, estamos quase sem
combustível”, respondeu o piloto. As aeronaves nã o voam apenas com esforço e
perseverança. A distâ ncia que eles podem voar é sempre determinada pela
quantidade de combustível restante. Se o piloto disser que nã o é possível, entã o
157
definitivamente é impossível.
158
159
Kengan a advertiu a desistir. Ao ouvir isso, Bozes começou a chorar, enquanto
Beefeater nã o pô de fazer nada além de dar um tapinha gentil nas costas dela.
******
160
Os refugiados da Aldeia Coda espalharam-se por vá rias vilas e cidades em
busca de trabalho para encher a boca. No caso do Chefe da Aldeia, ele conseguiu
um emprego como agricultor contratado temporariamente em um solar nos
arredores da Capital Imperial. O dono da mansã o o conhecia há muito tempo e o
considerava um amigo. Portanto, mesmo sendo um empregado temporá rio, ele nã o
foi tã o maltratado.
Vivendo em uma mansã o quase sem trá fego humano, naturalmente estariam
em um ambiente fechado. Informaçõ es do mundo exterior raramente chegavam.
Por esse motivo, ele nã o conseguia ouvir nenhum boato de fora sobre o que estava
acontecendo no Império e como os outros refugiados da Vila Coda viviam suas
vidas.
Tal homem, por coincidência, ouviu o boato de que o Dragã o das Chamas
havia sido morto. O dono da mansã o tinha ido para uma cidade chamada Morrison
com suas carroças para transportar as colheitas. Nessa altura, atraído pelo cheiro
do vinho, passou pela taberna, onde ouviu um menestrel recitar um poema. Era um
161
poema em louvor à “discípula de um velho mago, Lelei e seus camaradas”, que
matou o Dragã o das Chamas.
Quando o dono da mansã o lhe deu um tapinha no ombro, encantado pela boa
sorte do amigo, o Chefe da Aldeia imediatamente começou a se preparar para a
viagem. No entanto, ele nã o estava nada feliz com isso. Afinal, retornar à Vila Coda
nã o significa necessariamente que ele poderá recuperar imediatamente a vida que
tinha naquela época. Com a ausência das pessoas, com certeza os campos ficariam
em ruínas, e ele nem sabia o que aconteceu com as casas. Quantos anos e quanto
dinheiro precisaria ser gasto para restaurar a vida como era antes? Só de pensar
nisso o deixava deprimido.
Porém, uma vez exterminado o Dragã o de fogo, era necessá rio ver o que havia
acontecido com a Vila Coda. Ele devia entã o avaliar a situaçã o e formular um plano
para o futuro. Esses eram seus deveres como Chefe da Aldeia de Coda.
A maioria das aldeias e cidades por onde passou perderam todos os sinais de
vida. Aqui e ali jaziam corpos de moradores que haviam sido cortados ou atingidos
por flechas, e a fumaça subia das casas que haviam pegado fogo. Eles foram
atacados por bandidos? Mas mesmo que seja assim, nã o sobrou ninguém vivo. Uma
aldeia desabitada nada mais é do que uma ruína, pelo que acabariam por nã o ter
colheitas para colher e nenhum dinheiro para ganhar. O ato de abater nã o é algo
que um bandido de profissã o faria. No entanto, na aldeia seguinte, e até mesmo na
cidade vizinha, a cena permaneceu a mesma.
“Até aqui……”
Ele encontrou outra ruína. Vendo uma cena de carnificina onde Goblins
fervilhavam e atacavam pessoas, ele suspirou. Olhando em volta, e viu Kobolds e
Orcs também. Eles normalmente carregavam apenas armas enferrujadas ou
162
armaduras quebradas roubadas dos campos de batalha, mas por alguma razã o,
todos estavam armados com armaduras, espadas e lanças novas. Em um beco, um
grande Monster Dog preto estava devorando o cadá ver de uma criança e vendo tal
cena, ele nã o pô de deixar de se virar enquanto pedaços de sangue e carne
respingavam e manchavam a á rea. Haviam Metamorfos esguios com dardos nas
mã os, seres raramente vistos nessas á reas. Essas mulheres, cujos ancestrais eram
coiotes, incitavam os velhos, mulheres e crianças sobreviventes a correr, como se
quisessem atormentá -los.
“S-Socorro...”
Mas entã o, ele viu algo em que nã o conseguia acreditar. Algo que nã o deveria
ser possível.
Tendo isso em mente, o Chefe da Aldeia agarrou as rédeas do seu cavalo. Mas
entã o, uma menina e um menino saíram cambaleando de um beco e correram em
direçã o a ele, chorando bem alto.
163
“Chefe da vila! Chefe da vila! Por favor nos ajude!”
O menino, embora sujo e vestido com trapos, era um rosto com o qual o Chefe
da Aldeia estava familiarizado; ele é uma criança da Vila Coda.
Energeticamente...... Ansiosamente......
Ele deve ter ficado assustado com a pressã o por trá s deles. As crianças
montadas no cavalo começaram a chorar, abraçando-se de medo. Aparentemente
irritado com o choro das crianças, o Chefe da Aldeia tentou fazê-las parar de
chorar.
164
Com o som da carroça chacoalhando na velocidade em que corriam, eles nã o
seriam capazes de ouvi-lo se ele falasse normalmente, entã o ele gritou com eles.
Quando as crianças viram o Chefe da Aldeia forçando um sorriso no rosto, de
alguma forma conseguiram parar de chorar.
Guiando seu cavalo, o Chefe da Aldeia gritou para que retirassem as tá buas do
piso. Fazendo o que lhes foi dito, as crianças examinaram as tá buas do piso do
carrinho que balançava violentamente. Entã o, a terceira tá bua da frente poderia
ser facilmente removida, onde encontraram uma espada por baixo. Pegando a
espada das crianças, como se quisesse parecer confiá vel, o Chefe da Aldeia tentou
flexioná -la com o braço magro.
“Oh Emroy-sama, Deus da Guerra. Meu pró prio destino nã o importa, desde
que essas crianças estejam seguras.”
165
conseguia acompanhar sua velocidade. Mesmo depois de ter sido usado durante
anos, o velho vagã o ainda estava em circulaçã o. Com o ranger do eixo da carroça, a
vibraçã o aumentou de intensidade. Mesmo assim, ele nã o conseguia parar de
chicotear o cavalo. Era uma situaçã o em que o cavalo desabaria ou a carroça
quebraria primeiro. Eventualmente, o cavalo finalmente atingiu seus limites.
“Oh Emroy-sama, meu cavalo se saiu bem e espero que você cuide dele. Vou
segui-lo a seguir. Porém, por favor, abençoe meus velhos ossos para que eu possa
lutar com todo o meu ser.”
O velho apontou espada para o Monster Dog preto, que vinha em direçã o a
eles com as presas à mostra, e rezou. Naquele momento……
*** ***
166
"O que é isso?"
“A que usei naquela época foi uma granada de atordoamento. Eles deveriam
ser armazenados ali.
“Tem muita coisa aqui. Esta caixa deve conter comida. Eu me pergunto o que é
esse contêiner? Uma bolsa de remédios? ......Entã o, o que é isso?
Vendo a caixa que Rory tirou, Itami ficou sem palavras. Ele nunca havia
verificado o conteú do do kit de primeiros socorros antes, entã o nã o sabia o que
havia dentro.
“Itami-dono. Parece que você sabe como essas coisas sã o usadas. Se você nã o
se importa, poderia nos contar o propó sito deles?”
Yao disse com um sorriso que parecia pedir uma resposta. O sorriso da Elfa
Negra até parecia alcançar seus olhos, aparentemente como se ela perguntasse
isso, sabendo o quã o estranho Itami se sentia ao responder. Ele podia sentir isso, a
situaçã o em que ele estava nã o éra boa. Se ele explicasse o uso desse produto de
borracha, havia uma grande possibilidade de que lhe perguntassem por que ele
preparou tal coisa. Ele certamente poderia dizer que alguém estava apenas
pregando uma peça nele, mas tal explicaçã o nã o seria compreendida pelas
mulheres aqui. Se for assim, ele poderia dizer que estes foram preparados quando
chegar a hora? Nesse caso, para quem seriam preparados?
167
...... Responder dessa maneira corria o risco de deixá -lo encurralado, entã o ele
decidiu que ela nunca deveria contar a elas o verdadeiro uso dessa coisa.
“E- Essas sã o... para cobrir a ponta da sua arma para evitar que areia e á gua
entrem no cano!”
“Algo à s 10 horas.”
Tuka, que tinha bons olhos, gritou. De pé ao lado do banco do motorista, que
fica a direita no veículo de alta mobilidade, Rori se firmou e depois de apoiar a
168
alabarda na barra de segurança, calçou um par de luvas de couro preto, luvas sem
dedos. que cobriam apenas as palmas das mã os. Enquanto isso, Tuka pegou um
arco composto e o segurou.
“Yao, você pode usar um arco? A LAM é demasiada poderosa contra eles.”
“Lelei, rá pido!!!”
Segurando a espada, o velho fez uma oraçã o. Com um flash, Rory brandiu sua
alabarda, cortando a cabeça de um centauro, enquanto Tuka e Yao crivavam
flechas nos Monster Dogs pretos. Lelei pisou no freio e girou bruscamente o
volante, fazendo com que a carroceria do veículo de alta mobilidade mudasse
drasticamente de direçã o, levantando uma nuvem de poeira.
“ROOORORORORORORORYYYY!”
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Rory rastejou no chã o, com o rosto vermelho de vergonha e gritou como se
estivesse implorando. Ao encaixar a pró xima flecha, Yao inclinou a cabeça.
“E agora!”
“ROOORORORORORORORORORYYYY!”
******
170
Quem alcançava o título de Sabio tem a obrigaçã o de abrir as portas aos
alunos e transmitir-lhes seus conhecimentos. A apresentaçã o de Lelei foi
particularmente atraente e esperava-se que ela atraísse um grande nú mero de
estudantes que quisessem aprender com ela. No entanto, a vida de Lelei estava em
perigo. Na verdade, um assassino foi até capturado no meio da conferência. Se eles
deixarem a situaçã o como estava, existe a possibilidade de ela conseguir que seus
alunos sejam atualizados. Resumindo, disseram-lhe que, se quisesse se
autodenominar Sabio, teria que resolver primeiro seus problemas pessoais.
Por causa disso, embora fosse difícil dizer apenas de relance, Lelei tinha uma
expressã o extremamente azeda no rosto. Seus lá bios franzidos estavam
ligeiramente levantados enquanto suas sobrancelhas estavam ligeiramente
franzidas. Foi uma expressã o de insatisfaçã o sutil, mas claramente reconhecível,
que apenas Itami e suas colegas, com quem ela interagia diariamente, puderam
ver. Por baixo de seu uniforme de discípula, ela usava uma armadura branca feita
de escamas de dragã o aladas tecidas. Podia-se ter um vislumbre dessa armadura
por baixo da abertura em sua gola e na bainha esvoaçante de suas roupas. Esta
armadura a protegeu da adaga de Shandy.
Quando a espada que ela fincou fez um barulho agudo contra a resistência
rígida, Shandy, com o rosto pá lido, perguntou como isso era possivel. Entã o, a
pergunta de Shandy sobre por que ela estava usando tal coisa também pretendia
perguntar se ela sabia que estava planejando assassinar Lelei. Mas para Lelei, isso
foi apenas fruto de uma coincidência. Ela só estava usando armadura porque os
meninos da Pousada Mar de Livros pediram que ela o fizesse. É por isso que ela
nã o podia exatamente culpá -la por isso. Em primeiro lugar, a pró pria Shandy
deveria saber disso.
“M-Mas, Norra é uma subordinada daquele Piper, e o plano é que ela apenas
fingiria…”
Parece que ela estava tentando dizer que, como eles decidiram que só
planejaram que Norra fingisse assassiná -la, deveria ser normal que ela nã o fizesse
nenhum preparo para isso. Ao ouvir isso, Lelei apenas respondeu: “Isso nã o
significa que eu nã o possa fazer quaisquer preparativos”. Nã o, mesmo que nã o
fosse Lelei, seria normal pensar em fazer isso.
“Isso é injusto!”
Shandy expressou sua insatisfaçã o ao ser amarrada por Grey, que estava
olhando para ela com uma expressã o de espanto no rosto.
171
“Você obviamente é uma desastrada.”
Shandy protestou com lá grimas nos olhos, mas a atençã o de todos já havia se
voltado para o motivo de Shandy ter escolhido Lelei.
Em resposta à pergunta de Grey, Shandy exclamou que era para salvar Piñ a,
afirmando que ela poderia salvá -la se arrancasse a cabeça de Lelei. Por que, como
assim? Em primeiro lugar, por que Piñ a estava em tal situaçã o? Em resposta à s
perguntas de todos, Shandy contou-lhes sobre a situaçã o na Capital Imperial,
contada a ela pelo Flautista.
O ataque ao Palá cio de Jade. As açõ es da Ordem dos Cavaleiros. Isto fez com
que a Princesa Piñ a perdesse a sua posiçã o na corte real e pode-se dizer que ela foi
encurralada.
“Até o príncipe Diabo fugiu. A ú nica razã o pela qual a Princesa está segura no
momento é porque ela é irmã do Príncipe Zorzal. Até a posiçã o dela está em perigo
por causa desse incidente.”
172
“Nã o, você está errado! Eu nã o estava sendo enganada! Afinal, cavalguei até
Elron para apurar os rumores na Capital Imperial! Nã o fui enganada pelo
Flautista!”
“E você Ficou desaparecida por quatro dias por algo assim? ......Você nos
deixou preocupados, só por isso!? Isso é escandalosamente traiçoeiro da sua parte!
“Eu nã o me importo com o que você diz! Cavaleiro Auxiliar Grey! Para salvar a
princesa, ordeno que você derrube Lelei!
“Você diz isso, mas o que espera que eu faça nesta situaçã o?”
Surpreso com as palavras dela, Gray olhou ao redor. Da posiçã o deles, eles nã o
tinham visã o direta para Lelei, e à direita de Lelei estava Itami, enquanto à sua
esquerda Tuka. Atrá s de Grey, diagonalmente à sua esquerda estavam Rory e Yao à
sua direita. Os dois estavam completamente cercados. Além disso, sob o pó dio,
havia estudantes Rondel ouvindo a conversa. Se eles levantassem um dedo
mindinho para Lelei, seriam mortos no local sem deixar um grã o de poeira.
173
simplesmente assim.”, Disse Gray enquanto dava um sorriso irô nico para Itami e os
outros.
“Acho que essa seria a diferença entre aqueles que nasceram entre os nobres e
um plebeu que subiu na hierarquia como soldado. A ideia de fazer isso nem parece
passar pela sua cabeça. De qualquer forma, se quisermos salvar a Princesa Piñ a,
esta é a maneira mais eficiente.”
******
174
“Oiiii, Tyuwal. Coloque sua bagagem aqui.
“Bem, este nã o é um lugar onde você gostaria de ficar para sempre, entã o se
você puder ir embora, seria melhor. Além disso, ele convidou você apesar do seu
emprego anterior, entã o isso nã o é algo que a deixa feliz? Bem, você ainda terá
tempos difíceis pela frente, mas você mesma sabe disso, certo?
“Você nã o precisa se desculpar comigo, boba. Você ficará feliz quando sair
daqui. Isso é algo pelo qual deveríamos estar felizes.”
“……………….Unnn.”
“Entã o, cuide-se.”
“Ei, Mizari. Você nã o vai sair deste lugar sozinha? Tenho certeza de que você
ganhou o suficiente para isso.”
“Mesmo assim, tenho um estilo de vida pecaminoso. Deixar este lugar nã o será
175
nem um pouco bom para mim.”
“Você é um homem persistente. Pare com isso, senã o você será odiado.
Parece que ela nã o teve outra escolha. Em tempos como este, ela só precisa ir
até lá . Tendo decidido isso, Mizari dirigiu-se para a sede Akusho da JGSDF. É um
lugar que um rufiã o hesitaria em abordar, desde que nã o tenha negó cios lá . Assim
que Mizari chegou, mesmo o homem que a seguia nã o conseguiu mais avançar.
“Tsk, droga.”
“Mizari, eu——–”
“Sim, sim, eu sei o que você vai dizer, entã o vá embora já . Você nã o tem muito
tempo livre, nã o é?
“Pare, você está me machucando! Solte! Você acha que pode escapar impune?
“Nã o seja estú pido! Nã o tenho nem um pouco de medo dessas pessoas!”
176
sede viria em seu auxílio. No entanto, antes que Mizari pudesse gritar, as açõ es
violentas do homem pararam. O homem, com uma enorme alabarda enfiada na
garganta.
O homem, que nã o conseguia mexer a cabeça, olhou para o lado apenas com
os olhos e com a voz trêmula: “Q-Quem é você?”, perguntou. Mizari também ficou
intrigado. As pessoas que estavam na frente dela eram obviamente alguém de
natureza diferente das pessoas que normalmente entram e saem deste lugar. Nem
os sacerdotes nem os estudantes deveriam ter qualquer motivo para vir a Akusho.
Também era incomum ver um Elfo e um Elfo Negro juntos. Além disso, havia um
velho maltrapilho que parecia um fazendeiro e duas crianças com ele. Era um
grupo muito estranho. A ú nica pessoa que Mizari reconheceu foi o ú nico homem do
grupo. Ela nã o o tinha visto ultimamente, entã o ele quase desapareceu de sua
memó ria......
Mizari disse, apontando para Itami, ao que ele respondeu de maneira casual.
Porém, seus companheiros, que deviam estar visitando Akusho pela primeira
vez, pareciam ter descoberto o segredo de Itami, aproximaram-se dele por todos
os lados, parecendo que o estavam interrogando.
“Eu me pergunto o que você quer dizer com isso “já faz um tempo”?”
Mizari estava muito familiarizada com a expressã o que Itami tinha naquela
hora. Foi muito parecido com o de um homem que leva uma bronca da esposa
quando ela descobre sua vida noturna no bairro da luz vermelha.
177
******
“Neste ponto, foi exatamente como a Princesa Piñ a e a facçã o pró -paz
relataram. O inimigo usa magia ou algum outro método para arremessar essas
pontas de flecha com suas bestas manuais.”
“Como eles fazem isso nã o importa! Tudo o que sabemos é que os escudos que
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usamos agora nã o ajudam contra isso, certo? Nossos frá geis escudos nã o sã o pá reo
para as pontas de flecha do inimigo.”
“Nã o seja ridículo! Duas peças nã o sã o suficientes contra isso. Você precisaria
de pelo menos três camadas.”
“Isso seria difícil para os soldados suportarem com suas forças. Nã o importa
quã o resistentes sejam seus escudos, faltará praticidade se dificultar a caminhada
do usuá rio.”
179
(T/N: Armored Trooper Votoms: referência ao ombro vermelho.)
Tanto o escudo quanto a armadura eram feitos de chapa de ferro com um klo
e meio (cerca de 2 cm) de espessura.”
“S-Sua Alteza. Você nã o quer dizer que vai adicionar esses monstros à s fileiras
do exército regular?”
180
resolver o problema. Ele era um homem com um ponto de vista e é por isso que era
tã o intolerá vel. No meio dessa atmosfera pesada, Absinthe, o recém-promovido a
Praetor, deu um passo à frente e curvou-se com reverência, como se nã o
conseguisse ler o clima.
“Que tal isso entã o? Por que nã o designamos membros da Oprichnina para
todas as unidades do exército e fazemos com que transmitam as mensagens de
Vossa Alteza à s tropas? Acho que será necessá rio aumentar ainda mais o nú mero
de membros da Oprichnina, mas ao contrá rio do falecido Praetor Luflus-sama,
Absinthe-sama é uma pessoa capaz. Tenho certeza de que, para cumprir a
liderança política de Vossa Alteza, você ficará satisfeito com os resultados.”
“Nã o, isso nã o dá . Se for mal feito, poderemos acabar tendo duas cadeias de
comando. Eu sou contra.”
“Por que vocês se preocupam tanto? Foi originalmente Sua Alteza quem
emitiu as ordens, entã o nã o há como a cadeia de comando ser dividida em duas. A
ú nica hora que ocorre um problema é quando vocês, cavalheiros, emitem ordens
que vã o contra a vontade de Sua Alteza. Nesse caso, nã o há necessidade de se
preocupar porque tal coisa nunca acontecerá .”
“N- No entanto...”
181
“Isso resolve o assunto. O pró ximo tó pico é o da Princesa Piñ a e sua Ordem
dos Cavaleiros. As açõ es da Ordem dos Cavaleiros no Palá cio de Jade me fazem
suspeitar que a Princesa Piñ a esteja planejando uma rebeliã o. Mesmo que ela seja a
irmã mais nova de Sua Alteza, nã o acho que podemos simplesmente deixar o que
aconteceu assim.”
“Umu. Mas desde entã o, Piñ a tem se trancado no quarto do meu pai sob o
pretexto de cuidar dele.”
“Sua Majestade?”
“Isso mesmo.”
“Bem, está tudo bem. Enquanto ela estiver escondida com o pai, ela nã o
poderá fazer nada.”
“Nã o, esse nã o deveria ser o caso. Suspeitamos que a Ordem dos Cavaleiros
esteja envolvida no ataque do inimigo à Capital.”
“Caso contrá rio, como o inimigo poderia ter conseguido realizar uma manobra
tã o há bil? É razoá vel que eles tivessem alguém os ajudando. Os Cavaleiros fugiram
da Capital Imperial junto com o inimigo. Nã o há dú vida de que eles estã o pelo
menos cooperando entre si.”
182
estrangeiras! Ser da realeza nã o a isenta disso! Na verdade, isso só torna tudo
ainda pior!”
“No entanto... Com Piñ a ainda confinada aqui, tal coisa é———–”
Ao ouvir as palavras de Zorzal, Woody fez sinal aos agitados senadores para se
acalmarem antes de falar.
“Eu entendo. Se fosse esse o caso, nã o havia como a Princesa Piñ a ter
permanecido na capital. Foi realmente estranho que ela nã o tivesse escapado junto
com o inimigo. Porém, também podemos ver isso como uma estratégia para nos
fazer pensar dessa forma. Devemos pedir uma explicaçã o à Princesa Piñ a para
esclarecer nossas suspeitas.”
Deixando escapar um suspiro, Zorzal olhou para Tyuule e sua comitiva. Ele
esperava que algum deles se opusesse à s suas palavras, mas ninguém disse nada.
E assim, Piñ a foi apresentado a todos como bode expiató rio para aliviar a
humilhaçã o da derrota que receberam.
******
Com Lelei no volante, Itami e seu grupo dirigiram o veículo de alta mobilidade
para a frente ao Castelo Imperial. Claro, se eles tivessem ido direto para o castelo,
os guardas teriam percebido que eram inimigos e começado a atirar flechas neles,
183
entã o o veículo foi disfarçado para parecer uma carroça, cercando o corpo com
tá buas. Parecia um pouco estranho, mas ainda assim era bom o suficiente para que,
se perguntassem a um transeunte o que ele achava que estavam levando, a
resposta que receberiam seria “carrinho”.
Assim, Lelei e Rory chegaram ao portã o do Castelo Imperial. Atrá s deles, Itami
descarregava uma grande caixa do veículo de alta mobilidade disfarçado de
carroça. A caixa era grande o suficiente para acomodar uma pessoa pequena.
Querendo saber por que eles vieram aqui, os guardas parados em ambos os lados
do portã o olharam para as três pessoas com um olhar questionador.
“Eu sou Lelei La Lelena, vim por causa de uma convocaçã o de sua Majestade, o
Imperador.”
Quando um dos guardas lhes disse para esperar um momento, o outro guarda
correu para a sala da guarda para relatar.
“Lelei-san chegou.”
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"Ahh!?"
Com tal conversa sendo ouvida, vá rios guardas saltaram imediatamente para
cumprimentar Lelei. Itami, por outro lado, foi instruído: “Ei, você, escravo. Nã o
deixe seu veículo em frente ao portã o. Traga para dentro. Lelei e Rory já haviam
entrado sozinhas com os guardas. No entanto, com os guardas vigiando-o, ele nã o
podia simplesmente sentar no banco do motorista e ligar o motor enquanto todos
observavam. O veículo deles deveria ser uma carroça. Assim como Itami havia feito
até entã o, ele teve que puxá -lo para dentro do castelo. Itami olhou para o céu como
se dissesse “Vou fazer isso!?”, lamentou, e ruminou sobre os procedimentos a
serem seguidos apó s entrar no Castelo Imperial.
******
“No entanto, lidar com Zorzal ainda era impossível. Assassinar um membro da
família real, mesmo que estejamos no meio de uma guerra, é uma péssima ideia.”
“Itami. Para quem lê mangá , com certeza falta bom senso, hein. Normalmente
quem aceita esses empregos nã o para mesmo que o cliente morra, certo? Além
disso, mesmo aquela princesa nã o se sentiria bem com o assassinato do pró prio
irmã o, nã o acha?
185
“Vá ler o Golgo 13 de Takao Saito-sensei. Em situaçõ es como essa, você precisa
que aquele cliente os faça parar. Portanto, precisamos do Zorzal vivo. É um dos
requisitos para que esta operaçã o de resgate seja autorizada.”
“Temos duas opçõ es. Uma é ameaçá -lo completamente. O tipo de pessoa que
envia assassinos desmorona rapidamente quando acaba sendo o alvo. A outra é
espalhar boatos como em Rondel.”
******
Itami, com Lelei, Rory e a caixa nos braços, foi conduzido por Nei pelos
corredores do escritó rio do Príncipe Herdeiro. A razã o pela qual eles estã o agindo
como se estivessem abaixo deles, embora o grupo de Itami de repente tenha
chegado ao Castelo Imperial sem aviso prévio, é provavelmente porque Lelei, é é
conhecida como heró ina, e Rory, que é uma apó stola de Emroy , estã o todas
presentes.
“Sua Santidade e Lelei-sama, por favor esperem nesta antecâ mara. Espero que
você nos perdoe por ter apenas este quarto minú sculo e imundo disponível.”
“Lamentamos informá -lo, mesmo depois de você se dar ao trabalho de vir nos
visitar, mas você nã o poderá ver Sua Majestade, o Imperador. O príncipe herdeiro
falará com você em nome dele. No entanto, ele está atualmente cumprindo suas
funçõ es e verá você assim que terminar.”
186
“Dó i-me muito recusar a grande gentileza de Vossa Santidade, mas temo que
haja uma ordem que proíbe todas as visitas.”
“Parece que é muito ruim. Rezo para que ele se recupere logo.”
“Muito obrigado. Mais uma coisa, posso perguntar o que é a caixa que seu
atendente está carregando?”
A explicaçã o de Lelei foi simples. Como Lelei parecia se recusar a dar uma
explicaçã o detalhada, Nei hesitou em pedir mais informaçõ es. Ele ficou confuso,
mas aceitou a resposta dela.
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floresta dentro do Castelo Imperial, escoltadas por dois membros do Grupo de
Forças Especiais, Kenzaki e Yarita. Atravessaram a vegetaçã o rasteira, passaram
pelas brechas na segurança e se aproximaram de um grande edifício de pedra.
Naquela Hora, Piñ a, que estava sendo carregada debaixo dos braço dos
Guardas Imperiais, e sendo arrastada pra frente dos senadores pró -guerra que
esperavam com a respiraçã o suspensa. A julgar pela forma como foi arrastada pelo
chã o, com os cabelos desgrenhados, parece que Piñ a resistiu o má ximo que pô de.
Porém, no final, ela nã o conseguiu resistir e foi trazida à força.
“Nó s o convocamos aqui para fazer algumas perguntas a Sua Alteza. Como sua
impertinente secretá ria nã o está aqui hoje, eu esperava que Sua Alteza me desse
uma resposta direta.”
Piñ a, que nem sequer recebeu uma cadeira e foi obrigada a sentar-se
diretamente no chã o, agarrada aos joelhos. Ela foi exposta aos olhares acusadores
e atormentadores das pessoas ao seu redor e teve que se agarrar a algo para
manter sua mente tranquila.
“Entã o, você afirma que também foram ordens do Imperador trazer o inimigo
para a Capital Imperial?”
188
Ao ouvir as palavras que ela nã o esperava, Piñ a ficou surpresa e perguntou:
“Seus cavaleiros.”
“Eles estã o chamando meus Cavaleiros de traidores como se fosse ó bvio, huh.
Quã o fundo caímos.”
“Se eles acreditarem que as suas açõ es estã o corretas, poderiam ter refutado
essas afirmaçõ es num local oficial. O fato de terem fugido só prova que eram
culpados.”
Depois que um dos senadores gritou isso para ela, Piñ a riu secamente.
189
“O que é tã o engraçado?”
“Nã o somos senis o suficiente para ouvir o que a princesa pensa sobre o que o
Senado deveria ser. A realizaçã o do processo aqui é apenas temporá ria até que o
prédio do Senado seja reconstruído. É uma questã o de conveniência.”
Surpreso, o conde Woody suspirou e olhou para Piñ a sentada. Quando Piñ a
manteve o olhar baixo, como se quisesse rejeitar tudo ao seu redor, os comentá rios
abusivos dos senadores finalmente começaram a surgir.
190
“Que vergonhoso. Afinal, ela era apenas uma menina.
“Ela sempre fala com muita coragem, mas é assim quando realmente importa.”
Entã o, ela se fechou em sua concha novamente, sem se importar que seu
cabelo doesse ao ser agarrado. Preocupado, o Soldado Imperial sussurrou “Sua
Alteza, por favor, levante a cabeça. Se você continuar fazendo isso, seu cabelo ficará
muito danificado.”. Em sua mã o, o cabelo vermelho de Piñ a estava bastante
emaranhado. Pela forma como alguns cabelos foram arrancados, ele podia sentir a
dor como se fosse sua. Vendo isso acontecer, o jovem Guarda Imperial parecia
prestes a chorar.
“Trabalhei tanto para acabar com esta guerra e foi você quem estragou tudo!
Como diabos você pretende lidar com isso!?”
“Se eu sou uma derrotista, entã o vocês sã o todos tolos que nã o conseguem ver
a realidade! Olhe para aqueles Ogros Gigantes! Você colocou aquela armadura
sofisticada neles pensando que poderia derrotar o exército japonês com tal coisa?
Vocês sã o idiotas? Eles possuem barras de ferro que podem penetrar nas escamas
do Dragã o de Fogo! Nã o importa quantos escudos grandes você tenha, eles serã o
inú teis!”
Com o rosto vermelho brilhante, Zorzal se levantou. Ele parecia ter ficado
ofendido por reflexo quando sua ideia foi minada.
“O momento em que isso se prova inú til é quando tudo realmente acaba,
irmã o. Além disso, como você controlará aqueles Ogros Gigantes blindados? Nã o
há como esses monstros terem qualquer lealdade ao Império. Eles sã o apenas feras
191
selvagens que parecem ter sido domesticadas, mas estã o esperando para apontar
suas presas para você. Com você assustando-os com o chicote e domesticando-os
com comida, nosso Império finalmente conseguiu fazê-los seguir nossos comandos,
mas vestidos com uma armadura que nã o pode ser perfurada por espada ou lança,
quem você acha que os impediria? Nã o me diga, você realmente nã o está pensando
em incluí-los em suas formaçõ es, está ? Nã o sei quem teve essa ideia, mas devem
ser idiotas.”
Esta foi uma ordem de Zorzal, mas os Guardas Imperiais nã o pareciam ser
pessoas que se sentissem felizes por serem violentos com as mulheres, pois seus
rostos já pareciam sombrios. Ainda assim, eles tiveram que obedecer à s suas
instruçõ es. Rangendo os dentes, eles tentaram reprimir a boca de Piñ a por trá s.
Mas, felizmente, logo tiveram uma desculpa para fazer uma pausa.
Tyuule estava rindo sozinha atrá s de Zorzal. Seu papel em uma ocasiã o tã o
formal era esperar com uma taça e uma jarra de vinho, para que quando Zorzal
quiser beber, ela possa servir a ele. Assim, ela pô de assistir toda a comédia
acontecendo à sua frente em um assento especial. A Princesa Piñ a nã o estava
sendo protegida por ninguém e estava sendo amaldiçoada por todos. Vendo isso,
Tyuule ficou levemente animada. Finalmente, a Princesa Imperial estava nas
mesmas circunstâ ncias que ela. Torcendo por sua conquista de quebrar aquele
nariz arrogante, ela comemorou repetidamente em sua mente.
Todos deveriam estar infelizes! Todos deveriam sofrer, sofrer, duvidar e ser
abusados! Deixe tudo se tornar uma bagunça!
Para Tyuule, que xingava tudo, ela que desejava tal coisa cerrou os punhos e
sentiu vontade de expressar sua alegria com todas as suas forças no momento. Era
como se toda a amargura e ressentimento que vinham se acumulando em seu
coraçã o tivessem sido dissipados, mesmo que apenas um pouco. Mas entã o, como
192
que para diminuir seu humor, um rugido estrondoso soou no corredor. Ao olhar
para ver o que estava acontecendo, ela viu que as portas grossas do salã o haviam
sido arrombadas e uma garota com uma tú nica preta de sacerdote estava parada
na frente delas, segurando uma enorme alabarda que parecia ter acabado de
balançar. Ela também podia ver uma garota maga e um homem vestido com um
padrã o verde salpicado de cada lado dela.
“Uwaaaaaaaaahhhhh!”
“V-Você é!?”
“Já faz um tempo, Príncipe Zorzal. É uma honra ver você novamente.”
“Itami-dono!”
Piñ a chamou seu nome com uma voz que quase parecia um grito de alegria.
“Você veio para me resgatar!” foram palavras que ela nã o disse, mas sua alegria
pode ser expressa em sua face e em todo o seu corpo. Quem visse seu rosto teria a
impressã o de que Piñ a estava em contato com o inimigo. Até aquele homem
respondeu a Piñ a com um olho fechado. Se Tyuule fosse o jurado, isso por si só
seria suficiente para condená -la. No entanto, Zorzal nã o teve compostura para
pensar nisso agora.
A pró pria Tyuule sabia disso. Que para Zorzal, a pró pria existência deste
homem era o seu pesadelo. Na noite do tremor de terra, Zorzal foi interrogado por
ele e levado quasea morte por sua ordem. A dor e o horror daquela experiência
ainda assombravam e atormentavam a mente de Zorzal. Suas feridas físicas foram
curadas. Seus dentes quebrados foram substituídos por dentaduras. Externamente,
ele foi completamente restaurado à sua aparência normal. Mas a ferida profunda
que destruiu a psique de Zorzal permaneceu intacta.
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Tyuule viu Zorzal acordar gritando de novo e de novo. Ela riu em segredo. O
homem que trouxera aquele medo e dor estava novamente diante de Zorzal.
Conhecendo a psique de Zorzal, foi fá cil para Tyuule imaginar o que aconteceria a
seguir, entã o ela agarrou a barriga. Tudo o que ela pô de fazer foi evitar que
percebesse que estava rindo. Com certeza, Zoral se encolheu. Com a mente
estrangulada, ele jogou fora todas as pretensõ es e aparências, agarrou-se à cadeira
e gritou.
Os humanos, devido ao seu medo, tornam-se brutais com os seus alvos. Eles
precisam derrubar, destruir e pulverizar completamente o objeto do seu medo.
“Geh, que armadura grossa. Acho que nã o vai ser como no anime, hein.”
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funis para longe, mas quando Lelei estalou os dedos, o funil atacou
simultaneamente os Ogros de todas as direçõ es. Os “fundos” cô nicos grudaram no
escudo e em vá rias partes da armadura.
E mais uma vez, Lelei estalou os dedos e inú meras explosõ es ocorreram no
corpo do Ogro Gigante. Entã o, assim como um robô cujo poder havia parado, eles
caíram de joelhos e morreram lentamente de costas.
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A armadura espessa foi perfurada em vá rios lugares. Com o formato cô nico
dos funis de latã o, a magia da explosã o concentrou seu impacto em um ú nico
ponto. Além disso, o efeito Neumann criou buracos na placa de aço, que tinha
apenas cerca de 2 cm de espessura. A força daquela explosã o surpreendeu aqueles
que a testemunharam, e até mesmo os Guardas Imperiais se encolheram de medo.
Ele falou esplendidamente bem, mas foi um tanto cô mico vê-lo se esforçando
tanto para nã o escorregar da cadeira.
“Tem uma garota que gostaria que você conhecesse. Eu a trouxe aqui.
Dizendo isso, Itami empurrou Lelei levemente para frente, como se fosse
oferecê-la a ele.
“Príncipe Zorzal, gostaria que você demitisse os assassinos que contratou para
me matar.”
“Hmph, isso certamente é típico de você, irmã o. Você estava com ciú mes
daquele que assumiu a gló ria sobre você?”
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“R- Ridículo. Eu nunca contratei nenhum assassino!”
"Oh sério? Ela está aqui para nos dizer o contrá rio.
“Ela pode ser uma garotinha, mas ela é a heroína que matou o Dragã o de Fogo.
Suas palavras têm peso. Eu pelo menos acredito nela. E o resto de vocês?
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vermelho como sangue jorrou do buraco, manchando o chã o. A rapidez do
incidente fez com que Zorzal jogasse o copo de sua mã o e escorregando da cadeira,
caísse no chã o com a parte inferior das costas. Ao ver isso, Lelei falou com ele em
um tom sem entonaçã o.
“Nã o importa onde você vá , sempre podemos alcançá -lo. De onde quer que
estejamos, seremos sempre alguém mirando em você. Vou dizer isso de novo.
Demita esses assassinos, ou da pró xima vez, assim como esta taça de vinho, você
terá um buraco na cabeça.”
Apesar do tom monó tono de suas palavras, os dedos dos pés esmagaram a
taça de vinho dourada. Estremecendo com a intensidade congelante de suas
palavras, Zorzal só conseguiu acenar com a cabeça.
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Rory deu um passo em direçã o aos guardas e fez parecer que estava prestes a
atacá -los, fazendo com que o corvo que a rodeava recuasse, o que ela aproveitou
para saltar do chã o para a parede, chutando-a voando sobre as cabeças dos
guardas. Eles a seguiram apressadamente. Sempre que surgia um guarda que
parecia alcançá -la, Rory parava e se virava, travando uma batalha em retirada,
derrubando-os com sua arma e afastando-os, desempenhando com sucesso o papel
de retaguarda. Itami e seu grupo correram com segurança pelo corredor, que agora
estava desocupado devido ao desvio de Rory. Eles entã o saíram correndo pela
porta da frente e pularam para dentro do veículo de alta mobilidade disfarçado de
carroça que estava estacionado ali.
“Peguei vocês!”
Mas pouco antes de o veículo colidir com Rory, Itami, que estava esperando na
parte de trá s, a pegou. Embora tenham conseguido evitar colidir um com o outro,
Rory e Itami acabaram rolando descontroladamente na traseira do caminhã o,
batendo em vá rios lugares, e Rory, que estava em uma posiçã o muito estranha,
soltou um grito. O veículo de alta mobilidade parou no hall de entrada com um som
repentino de freada, espalhando plantas e papel machê usados para tranformar o
veículo em uma carroça. Com seus corpos emaranhados, Itami e Rory acabaram
rolando novamente.
Os guardas congelaram quando o cano da arma foi apontado para eles. Entã o,
numa fraçã o de segundo, Tuka e Yao, que estavam escondidas em uma plantaçã o
perto da entrada, subiram no veículo com Kenzaki e os outros. Num piscar de
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olhos, o veículo de alta mobilidade ficou lotado.
“Roger!”
“Entã o esses sã o os tais varredores dos rumores, hein. Eles estã o nos
perseguindo com rostos assustadores.”
“Devo atirar?”
“Espere, se você atirar na rua, uma bala perdida pode atingir um civil.”
Yarita, que encontrou os alvos para atirar, estava prestes a levantar a arma,
mas Kenzaki o deteve com a mã o estendida. A JSDF deve evitar causar vítimas aos
civis. Caso contrá rio, a mídia começará a dizer coisas novamente. Entã o, Lelei falou.
“Nã o acho que haja realmente necessidade de lidar com eles. Com o
desempenho do veículo de alta mobilidade, nã o é difícil se separar deles.”
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Se Itami apenas dissesse para ela acelerar, ela estaria pronta para pisar no
acelerador até que o pedal chegasse ao chã o. Mesmo agora, Lelei manobrava
admiravelmente o veículo de alta mobilidade, virando para a direita e para a
esquerda, fazendo-o emitir ruídos de escorregamento. No que diz respeito à s suas
habilidades de direçã o, ela certamente conseguiria. No entanto, a maneira de
dirigir de Lelei parecia ultrapassar vá rios limites. Tendo em conta a saú de física e
mental dos seus passageiros, isto era algo que eles nã o queriam que ela fizesse.
“Meu Deus, até o meu pai você trouxe tambem. Em outras palavras, nã o foi
para me salvar que Itami-dono veio. Salvar-me foi claramente apenas uma decisã o
tardia. Nenhuma dú vida sobre isso."
“Nã o, nossa primeira prioridade era salvar você, Princesa Piñ a. Na verdade,
trazer o Imperador foi a verdadeira decisã o de ultima hora.”
"Que triste. Você chama o sequestro do Imperador apenas de algo que você fez
porque tinha tempo livre?
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O conde Marcus verificou o rosto do imperador.
Molt ergueu o corpo com a ajuda de Piñ a e Hamilton. Vendo isso, Rory
murmurou “Que suspeito”. Ela parecia suspeitar que Molt estava apenas fingindo
estar doente. No entanto, Piñ a parecia realmente feliz enquanto se agarrava ao pai.
“Pai, sinto muito por incomodá -lo depois que você acordou, mas por favor,
pare o irmã o Zorzal! Itami-dono, volte para a Capital Imperial imediatamente…”
“Nã o, seria inú til voltar. Nossas palavras nã o chegarã o mais a Zorzal. É melhor
seguir o plano do Japã o agora.”
“O plano deles?”
“No entanto, isso dividiria o Império. Isso poderia levar a uma guerra civil.”
“Piñ a, você se tornará a princesa herdeira. Você pode lutar contra Zorzal de
frente ou pode pedir reconciliaçã o. Você também pode dividir o Império em dois e
manter ambos os lados vivos. Determine o destino do Império e conduza-nos para
o futuro.”
“Eu- eu vou!?”
Ao ouvir seu pai tomar a decisã o cruel de ter seu pró prio filho e filha se
encarando como se fosse uma grande bênçã o, Piñ a ficou tã o surpresa ao responder
positiva ou negativamente. Hamilton, porém, gritou de alegria.
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agarrou seu pulso. Tornou-se uma competiçã o de força, mas o corpo de Piñ a foi
puxado para trá s e ela quase caiu do veículo de alta mobilidade. Hamilton, Tuka,
Kenzaki e Yarita, que estavam ao seu lado, apoiaram apressadamente o corpo de
Piñ a.
“Kyaaaaa! Itami-dono!”
O Imperador ordenou a Itami como se ele fosse seu pró prio sú dito. Suas
palavras foram tã o dignas que Itami respondeu involuntariamente com “Nã o se
preocupe, deixe isso conosco!”. ele pretendia se livrar da perseguiçã o mesmo que o
Imperador nã o tivesse ordenado que ele fizesse isso, mas quando ele pegou sua
arma, ele inclinou a cabeça, perguntando-se por que estava sendo obediente a ele.
“Primeiro Tenente Itami! Diga ao motorista para virar à direita no pró ximo
cruzamento de três vias!”
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“Eu coloquei algumas minas direcionais aqui. Nã o é bá sico colocar armadilhas
em nossa rota de fuga?”
“Rory, volte!”
Matoi apertou o botã o. Entã o, um objeto que parecia uma placa colocada na
beira da estrada explodiu. Incontá veis projéteis atingiram os varredores como uma
tempestade, derrubando cavalos e soldados num piscar de olhos.
“Como é isso?”
Seriam dez dias até que o governo legítimo do Império fosse proclamado na
cidade do Conde Formal, Itá lica.
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Uma longa fila de soldados se estendia desde o Castelo Imperial deixava a
Capital Imperial em direçã o ao norte. Nã o, nã o eram apenas soldados, mas também
burocratas, senadores, nobres e suas famílias, e parecia que a pró pria corte
imperial estava prestes a sofrer uma grande migraçã o. Zorzal chamou isso de
“relocaçã o da capital”, mas aos olhos dos demais cidadã os da Capital Imperial,
nada mais era do que uma fuga à noite.
“Por enquanto, basta seguir a estrada para nordeste. Veremos para onde
vamos a partir daí.”
Era natural que o Chefe Chamberlain fizesse tal pergunta. No entanto, Zorzal
gritou com ele como se ele tivesse gritado.
Já circulavam rumores entre os cidadã os de que Zorzal, movido pelo ciú me,
havia conspirado para assassinar Lelei. Quando os cidadã os ouviram isso, todos
olharam para Zorzal com olhos frios e hostis. Os assessores de Zorzal tentaram
suprimir esse boato, mas Zorzal os impediu. Aos seus olhos, parecia que a pró pria
Capital Imperial o estava denunciando e tentando atacá -lo. Lembrou-se de como
Lelei apontou para a Capital Imperial e disse-lhe que “eles estã o mirando nele de
lá ”.
Foi um pensamento irracional, mas deu a Zorzal a ilusã o de que a pró pria
Capital tinha o poder de atacá -lo e matá -lo. Se ele tentasse fazer qualquer coisa a
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força contra a cidade, enfrentaria um doloroso contra-ataque. Com essas
preocupaçõ es em mente, Zorzal nã o conseguia mais nem se aproximar de uma
janela, e seu ú nico pensamento era de mudar-se para outra cidade.
“Tyuule-san?”
“S-Sério?”
Percebendo que seu cavalo havia parado, Tyuule chutou levemente a barriga
de seu cavalo para fazê-lo começar a andar.
“Ouvi um grande homem me dizer isso uma vez. Não posso fazer nada por
quem só se preocupa, mas não consulta os outros para obter ajuda”.
“Sim. Se você tentar conversar com outra pessoa sobre seus problemas,
poderá achar que é mais fá cil resolvê-los do que pensa.”
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O que, por que ela está perguntando isso? Ajuda? Ajudar quem? Furuta, que
nã o entendeu o significado da pergunta que lhe foi feita, nã o soube responder. Ele
só conseguia ouvir em silêncio as palavras que Tyuule dizia.
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