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Universidade Rovuma
Nampula
2024
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AFONSO COFE JÚNIOR
CHACUR JUSSUBO MIZINHO
CLARA ABEL MUCOTIUA MATITO
LISTON LUIS JOSE HORTENSILIO
MATINA EUGENIO AGE
RUBEN AUGUSTO MARIO
Universidade Rovuma
Nampula
2024
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Índice
Resumo ............................................................................................................................. 4
Introdução ......................................................................................................................... 5
1.1.1.Objectivo Geral........................................................................................................ 5
1.2.Metodologias .............................................................................................................. 5
Conclusão ....................................................................................................................... 12
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Resumo
Nesta aula, você pode observar que a planta absorve água e sais minerais através dos
processos teorizados como: teoria da coesão-adesão-tensão e teoria da pressão radicular.
Para a manutenção de todas as suas actividades metabólicas, as plantas necessitam
transportar uma grande variedade de substâncias de uma região para outra. A solução de
água com nutrientes minerais obtidos do ambiente através das raízes é denominada
seiva bruta e deve ser levada até às folhas através de um tecido formado por vasos, o
xilema. Quase toda água que a planta recolhe do solo penetra através das partes mais
jovens da raiz. A absorção ocorre directamente através da epiderme da raiz, em grande
parte na região dos pelos radiculares. Vários milímetros acima do ápice da raiz, os pêlos
radiculares proporcionam uma enorme área de absorção. A partir dos pelos radiculares,
a água move-se através do córtex, da endoderme (a camada interna de células corticais)
e do periciclo, penetrando no xilema primário. A água, uma vez nos elementos
condutores do xilema, ascende através da raiz e do caule e penetra nas folhas.
Da epiderme até a endoderme, a água pode seguir três vias distintas: via apoplasto a
água move-se continuamente na região das paredes celulares e nos espaços
intercelulares até a endoderme; Via simplasto, o simplasto consiste de uma rede
contínua de citoplasmas de células inter- conectados pelos plasmodesmas. Neste caso, a
água move-se de célula em célula, através dos plasmodesmas; via transmembranar,
neste caso, a água move-se de célula em célula cruzando a membrana plasmática e
podendo cruzar, também, a membrana do vacuolo (tonoplasto). O transporte de água
átravés das membranas pode ocorrer pela bicamada fosfolipídica ou através de canais.
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Introdução
Neste trabalho de caracter avaliativo, visa descrever um tema de grande pertinência para
um agrónomo, pelo facto de estar a trabalhar com plantas que para o seu crescimento
depende de água e sais minerais que ela absorve no solo.
1.1.Objectivos do Trabalho
1.1.1.Objectivo Geral
1.1.2.Objectivos Específicos
1.2.Metodologias
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O (Gil, 2008) alega que a pesquisa bibliográfica parte de estudos exploratórios, a qual é
desenvolvida a partir do material já elaborado, seja ele por Livros ou Artigos científicos.
A Membrana encontra-se nas células quer dentro quer fora com a função de delimitação
do organelo, possuindo locais específicos por onde as partículas possam atravessar a
membrana. A membrana regula e permite o transporte, as passagens das partículas e
absorvem as substâncias. Na raiz, ocorrem dois processos importantes: fluxo de massa
e difusão e osmose.
Tipos de Transporte
1. Fluxo de Massa e
2. Difusão
Segundo Ruiz et al. (1999) Os processos de fluxo de massa e difusão estão associados
ao gradiente de potencial hídrico total, que, regula o movimento da água no sistema
solo- planta-atmosfera, fazendo com que ocorra o transporte de solução do solo para
as raízes das plantas.
Conforme Kerbauy (2012) o movimento das moléculas por fluxo de massa ocorre
devido forças externas aplicadas sobre elas, como pressão, seja ela produzida por
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compressão mecânica ou por gravidade, fazendo com que as moléculas se movam na
mesma direcção.
De acordo com Silva et al. (1998) o fluxo de massa está associado ao gradiente de
potencial hídrico devido a absorção de água pelas plantas, sendo que tal mecanismo de
transporte é determinado de acordo com a concentração do íon na solução do solo e a
taxa de transpiração.
Capilaridade de água
Nas plantas, é por capilaridade que é transportada a seiva inorgânica no xilema. A seiva
bruta é aquela constituída por agua e sais minerais que são absorvidos pelas raízes e
transportados por capilares ate a parte aérea da planta-principalmente para as folhas,
onde são utilizados nos processos de fotossíntese e de produção de matéria orgânica.
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Absorção e Transporte de água e sais minerais pelas Plantas
Nas analises de varias referencias bibliográficas em diferentes momentos (anos) de
lançamentos dos: (Rieger & Litvin, 1999; Steudle, 2000; Hose et al., 2001; Javot &
Maurel, 2002). Abordam que o movimento radial da água nas plantas se dá por três
vias:
Para (Steudle & Peterson, 1998), bordam que o movimento radial da água nas plantas
nas duas últimas vias, a simplástica e a transcelular, são chamadas de transporte célula
a célula e não são discriminadas, pois não se pode, actualmente, medir e diferenciar o
fluxo de água em cada uma delas.
Por isso, se diz que o fluxo radial de água na raiz se dá por duas vias, a apoplástica e a
de célula a célula segundo (Frensch, 1997).
Para (AQUINO, 2005) a absorção pode ser efetivada via apoplasto (passiva) ou simplasto
(ativa).
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Tipos de Células para do movimento de Agua
O Xilema e o Transporte de Água
O cientista (Esau, 1974) diz que os vegetais vasculares desenvolveram dois tipos de
células para o movimento de água e solutos entre diferentes órgãos: as células do floema
e as células do xilema. Em ambos os tipos de célula há uma perda do protoplasma, o
que diminui a resistência ao fluxo de água, e no floema há também uma perda parcial ou
total da parede celular entre células adjacentes.
Neste sistema, o transporte de água para a parte aérea se dá principalmente pelo xilema,
cujas células tem parede celular secundária espessa e lignificada, o protoplasma
desaparece com a sua maturação (protoxilema passando a metaxilema) e, em alguns
casos, ocorre a desintegração de algumas paredes celulares e redução das paredes
restantes, que passam a ter poros (“pits”) ligando as células adjacentes, o que diminui o
número de paredes celulares a serem transpostas pela água sustenta o cientista (Nobel,
1999).
Novamente o cientista (Esaú, 1974), sustenta que dois tipos de células de condução de
água podem existir no xilema: os elementos do vaso lenhoso, encontrados em
angiospermas, e os traqueídeos, filogeneticamente mais primitivos, encontrados nas
angiospermas, gimnospermas e plantas vasculares inferiores.
Ao lado destes dois tipos de vasos condutores, existem células de parênquima e células
fibrosas. Estas últimas são células finas com parede lignificada e contribuem para
suportar a estrutura da planta. Já as células vivas do parênquima no xilema são
importantes para estocar carboidratos e para o movimento lateral de água e solutos para
dentro e fora das células condutoras, que tanto nos traqueídeos como nos elementos do
vaso possuem pontuações nas paredes longitudinais, para o movimento lateral de
solutos e água. O diâmetro dos elementos do xilema pode variar de 8 a 500μm, e as
células condutoras variam em comprimento de 1 a10mm nos traqueídeos e de 0,2 a
3mm nos elementos do vaso, e cada vaso pode ter um comprimento que varia de 10mm
a 10m diz o cientista (Steudle & Peterson, 1998).
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Teoria Radicular da Raiz
Deste modo, desenvolve-se uma pressão positiva, denominada de pressão de raiz, que
forca tanto a água como os ions dissolvidos para cima no xilema.
Estas goticulas não são de orvalhos, o qual consiste de agua que se condensou no ar, e
sim provem do interor da folha por um
processo denomidado gutacao. Não
exsudam atraves dos estomas, mas atravez
de poros especiais denominados hidatodios,
que se encontam localizados nos apices e
nas margens das folhas.
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Como consequência dessa diminuição, e das forças de coesão entre moléculas de água,
esta vai deslocar-se das células do xilema foliar próximas (onde o seu potencial hídrico
é mais elevado) para as células do mesófilo, pois a água desloca-se de zonas de
potencial hídrico mais elevado (próximo de zero) para zonas de potencial hídrico mais
baixo (mais negativo). Cria-se assim um gradiente de potencial hídrico que se propaga
às colunas de água do xilema, desencadeando uma força de tensão que permite o
movimento de água através do continuum solo-planta-atmosfera.
Devido à coesão entre moléculas de água, e à sua adesão às paredes celulares dos vasos
xilémicos, forma-se uma coluna contínua que transmite a tensão desde as células do
mesófilo até às raízes. A combinação das três forças – tensão, coesão e adesão, permite
manter a corrente de transpiração, responsável pela geração de um défice hídrico ao
nível da raiz e consequente absorção de água.
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Conclusão
Com este trabalho de pesquisa pode-se concluir que as plantas, representam a parte viva
da natureza. Em todos ambientes em que vive o homem existem plantas. Delas
dependem o próprio homem e para sua alimentação e sobrevivência. As plantas
satisfazem muitas das exigências humanas, na forma de madeiras, fibras têxteis,
gorduras e óleos, borracha, polpa (papel), drogas e outros materiais. É natural, pois que
o homem, desde tempos imemoriais, atentasse para as plantas, seja por necessidade
imediata, por curiosidade intelectual ou por interesse da estética. A ciência das plantas,
no entanto, é relativamente recente. De uma forma sintética As plantas verdes são
arquitectos fundamentais da natureza para a manutenção da vida na terra. São os
“únicos” organismos capazes de captar a luz solar e substâncias simples e transforma-
las em complexas moléculas. Ocupam quase toda a área do globo terrestre, inclusive o
fitoplancton, no mar, estando virtualmente ausentes em áreas extremamente frias ou
secas.
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Referencias Bibliográficas
FERREIRA, L. G. R. Fisiologia vegetal: relações hídricas. 1 ed. Forta- leza: Edições
UFC, 1992.
HOPKINS, W. G. Introduction to plant physiology. 2 ed. New York: John Wiley &
Sons, Inc., 2000.
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anexos
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