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TEATRO DE FANTOCHES

OBS: Substitua os nomes por pessoas de sua igreja


Fonte: Texto retirado da internet e adaptado
Personagens: Fantoche 1 (Velhinho)
Fantoche 2 (Pregador)
Juninho (Fantoche de menino)
Fantoche 3 (Maria “Cráudia”)
Sandrinha (É a pessoa que está dirigindo o trabalho com as
crianças)

FANTOCHE 1: VELHINHO
Nono: Dá licença um pouquinho?
Nono: Me fala uma coisa é aqui que vai ter bonecos?
Toca o telefone
Nono: Alô quem tá falando
Eu: Pergunto quem está falando?
Nono: Aqui quem esta falando aqui sou eu e dai quem esta falnado
Eu: Quero falar com o Caca
Nono: Caca não esta falando aqui não, aqui sou eu.

Eu: Gente, esse eu não conheço, pra mim é novidade. Quem conhece esse
boneco?
Nono: Me fala uma coisa. É aqui que vai ter bonecos?
EU: Isso! É aqui mesmo.
Nono: É porque eu tava lá na rua e eles falaram
assim: entra lá que hoje vai ter boneco.
Eu: Hã. É verdade, aqui vai ter boneco sim.
Nono: Que horas que vai ser?
S Vai ser agora daqui a 2 segundos. Na hora que você descer já vai começar.
Nono: Porque eu tava lá na rua, sabe?
Sandrinha: Hã.
Nono: E eles me falaram assim: Vai lá que vai ter uns bonecos.
Eu: Você tá certo.
Nono: Ai eu entrei.
Eu: Agora você pode se acomodar que logo vêm os bonecos.
Nono: Eu vou esperar então os bonecos.
Sandrinha: Tá bom. Pode ir.
Você vai esperar aí?
Nono: Pra ver os bonecos.
Eu: Ou você senta lá com o pessoal ou você senta lá trás pra ver os bonecos.
Nono: Eu tava lá na rua e eles falaram: entra lá que vai ter bonecos.
Eu: Aiaiaaiai, acho que ele tem um problema de audição.
Nono: Inclusive quem me falou foi a irmã (citar o nome de uma irmã da igreja).
Eu: Cadê a irmã ( )? Ah irmã ( ), a senhora que me fez esse favor?
Nono: O irmão sabe que horas que vai ser os bonecos? Hã? Que horas vai ser
os bonecos? Não ri não. Fala pra mim.
Tá bom... porque eu tava lá no meio da rua e eles falaram pra mim...
Mas ... vamos fazer o seguinte. Pra quem não me conhece meu nome é Nono.
Eu: Nono? Por que Nono? É vô em italiano?
Nono: Não. É porque minha mãe tinha oito filhos e depois nasceu eu, o Nono.
Eu: Verdade? Você é o nono filho? Teve sétimo, oitavo e ...
Nono: E eu, o nono. Por isso que ficou o Nono.
Sabe quem sou eu? Eu sou você amanhã.
Mas... vamos fazer assim. Quando for os bonecos eu
venho.
Eu: Tá bom. Então vai dormir um pouquinho.
Nono: Eu vou esperar então.
Eu: Vai descansar um pouquinho.
Nono: Tá. Deus abençoe!
Eu: Amém.
Nono: É que é o seguinte: eu tava lá na rua e me falaram: vai lá que vai ter
bonequinho e tal. Ai eu peguei e entrei. O pastor Gilmar tá aqui (Utilize o nome
do pastor da igreja)?
Eu: Sim, o pastor Gilmar tá aqui.
Nono: É meu neto.
Eu: Seu neto? Olha...
Nono: Ô pr. Gilmar, que horas que vai ter os bonecos?
Daqui a pouco? Então tá bom. Eu vou esperar então.
Meu irmão porque eu tava bem lá no meio da rua, fui lá e ...
Eu: O gente nós vamos parar por aqui que hoje não vai ter boneco. Ele vai ficar
aqui. Não sai.
Nono: Eu vou descer. Eu vou esperar então.
Eu: Fica esperando que nós vamos embora.
Nono: Eu tenho um remédio que o médico pediu pra tomar agora.
Eu: Então aproveita e toma seu remédio.
Nono: A Renata (?) veio?
Eu: A Silvana, esposa do pastor? Veio. (Utilize nomes de sua igreja) Nono:
Minha neta.
Eu: Sua neta? Cadê a Silvana? Ela tá lá trás.
Nono: Ela tá mais bonita agora.
Eu: Você viu que linda? Ela tá de vermelho. Cabelo lisinho...
Nono: Chapinha permanente.
Eu: Não é chapinha permanente.
Nono: É escova progressiva.
Eu: Escova progressiva.
Nono: Viu, irmão? Eu tava lá na rua e mandaram eu
entrar...
Nono: Tá bom, descendo então...
Eu: Vai tomar seu remédio. O judiação...
FANTOCHE 2: PREGADOR

Oliveira: Ô tia Sandra... É o Oliveira de Oliveira.


Sandrinha: Que legal que você veio!
Oliveira: Ô tia Sandra hoje a conversa é seria.
Sandrinha: É mesmo?
Oliveira: É papo sério.
Sandrinha: Por que?
Oliveira: Porque eu vou pregar.
Sandrinha: Você vai pregar?
Oliveira: É.
Sandrinha: Sobre o que?
Oliveira: Paciência.
Sandrinha: É? Legal! Eu acho um assunto interessante. Tá faltando paciência
no meio do povo evangélico né, gente?
Oliveira: Verdade.
Sandrinha: Vocês concordam comigo? O pastor deve saber. Os irmãos perdem
a paciência fácil... Ótimo! Vem pregar então pra eles.
Oliveira: Boa noite meus irmãos! Olha, hoje eu vou falar sério viu? Sobre
paciência.
Sandrinha: Fala mesmo. Tá precisando.
Oliveira: Tem muita gente muito nervosa por aí. E se tem uma coisa errada é
gente nervosa à toa. Por exemplo, o irmão é nervoso? (Aponta para alguém da
plateia)
Sandrinha: Tá vendo? Tá certo. Tem que ser assim, calmo.
Oliveira: O irmão é nervoso? (Aponta para outro irmão) Nem mais ou menos?
Mais ou menos. Mas tá errado.
Tá vendo? A gente tem que ter paciência né, tia
Sandra?
Sandrinha: É claro.
Juninho: Dá licença um pouquinho.
Sandrinha: Pois não.
Juninho: Eu queria dizer que daqui a pouco eu também venho pra cantar.
Sandrinha: Depois você canta, Juninho.
Oliveira: Continuando... não se pode ficar nervoso à toa não, irmãos. Coisa
feia. Eu vejo muita gente ficando nervoso por bobagem. Não é verdade, irmão?
Mas tá errado.
Juninho: Tia Sandra, só pra confirmar. Dá licença um pouquinho?
Sandrinha: Pois não.
Juninho: Quando eu for cantar não vai ter acompanhamento.
Sandrinha: Não vai ter?
Juninho: Não. Vai ser à capela.
Sandrinha: Legal! Então ele vai cantar à capela.
Vai Oliveira, continua sua palestra, por favor.
Oliveira: A Bíblia diz assim: esperei com paciência. Paciência. Repitam:
paciência. Tá vendo? No Senhor. Amém?
Juninho: Dá licença um pouquinho? É o seguinte: eu mudei, vai ter
acompanhamento.
Sandrinha: Ah, você quer com acompanhamento?
Juninho: É, vai ser com acompanhamento.
Sandrinha: Tá bom, Douglas e Rondi vão acompanhar. (Nomes dos
instrumentistas da igreja).
Aiaiaiai, Oliveira, faz favor.
Oliveira: Dá licença meu.
Sandrinha: Por favor, continua falando da paciência. Tá tão boa.
Vocês estão gostando da palestra da paciência? Todo mundo precisa ouvir.
Oliveira: Então, pra que ficar nervoso à toa, não é verdade?
Depois você canta, depois, depois. (Falar gritando)
Sandrinha: Aiaiaiaiai!
Oliveira: Acabou a paciência! Acabou!!
Depois meu, depois!!
Sandrinha: Você fez uma coisa feia e deu um mau
exemplo pra criançada .
Criançada, ele tá certo em perder a paciência?
O que que ele tem que fazer agora?
Vai pedir desculpa.
Oliveira: Oh! Deus, me desculpa.
Sandrinha: Não, você pede perdão pra Deus porque você machucou, ofendeu
seu amiguinho e pede perdão pro seu amiguinho. Tá bom? Porque não pode
machucar, não pode ofender, não pode ser bravo e malcriado desse jeito que
você foi não.
Oliveira: Marquei um gol contra.
Sandrinha: Marcou mesmo. Pode pedir desculpa pra ele. Vem cá, Juninho.
Ele quer falar com você.
Oliveira: Ô, Juninho, eu queria pedir desculpa pra você, tá?
Juninho: Tá. Mas eu reconheço viu. Eu fui meio chato.
Oliveira: Meio chato não. Você foi 100% chato.
Juninho: É.
Oliveira: Mas eu peço perdão, tá?
Quando a gente faz coisa errada a gente tem que pedir perdão.
Juninho: Tá, eu perdoo, mas a gente tem que cantar.
Oliveira: Qual música?
Juninho: A de sempre.
Oliveira: Tá, tá bom. Então vamo lá:
Com alegria venho à casa do Senhor.(Inventar a melodia) Juninho:

Tchuruu.

Oliveira: Que que é esse tchuru?


Juninho: É um contra canto.
Oliveira: Me sinto bem.
Juninho: Tchuru.
Oliveira: E é tão gostoso.
Juninho: Tchuruuuuuuu.
Oliveira: Acho que eu vou perder a paciência de
novo...
Sandrinha: Não pode, Oliveira. Você já pediu desculpa. Canta bonitinho.
Oliveira: Tá bom.
A casa dele é minha também.
Juninho: Tchuru.
Oliveira: Jesus, o Pai amoroso rororo.
Pai amoroso ooooaaaa te amo demaisss iaiaiai a sua vida da minha vida não
saiiaiaiai
Pai amoroso ooooooo que amo demaiisssssss Chegou agora?
A sua vida da minha vida não sai.
Juninho: Tchurururu.
É o contra canto.
A sua vida da minha vida não saaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiii.

FANTOCHE 3: MARIA CRÁUDIA

Maria Cráudia: Ô Tia Sandra, aqui é Maria Craúdia.


Sandrinha: Craúdia ou Cláudia?
Maria Cráudia: Cráudia com cra.
Sandrinha: Nossa!
Maria Cráudia: Vim aqui também pra falar em nome das loiras. E pra dizer o
seguinte: cheiga!
Sandrinha: Cheiga?
Maria Cráudia: Cheiga de piada de loira. Cheiga, cheiga, cheiga!
Sandrinha: Mas não é cheiga, é chega.
Maria Cráudia: É chega e cheiga! Os dois. Chega e cheiga. Porque eu já não
aguento mas.
Sandrinha: Ah é? Então tá bom.
Maria Cráudia: É uma piada atrás da outra. Por
exemplo, agora sabe o que tão dizendo?
Sandrinha: Hã?
Maria Cráudia: Que a Eva era loira.
Sandrinha: Verdade?
Maria Cráudia: É. Pra fazer o que fez. Olha que ignorância.
Sabe outra coisa, Sandrinha? Posso te chamar de Sandrinha, né?
Sandrinha: Pode.
Maria Cráudia: É o seguinte. Por exemplo, eu vi uma praca lá onde eu moro
que dizia assim: aqui passa o trópico de capricórnio.
Sandrinha: Sei...
Maria Cráudia: Fiquei lá dois dias e não passou nada.
Sandrinha: Verdade? É?
Maria Cráudia: Olha, então cheiga gente. Cheiga. Eu já não aguento mas. Não
aguento mas mesmo. Sabe o que que é isso, Sandra?
Sandrinha: Hã...
Maria Cráudia: Inveija.
Sandrinha: Inveja? Hã..
Maria Cráudia: Cadê a Tânia, minha prima?
Sandrinha: A Tânia tá aqui sentada na frente. Não muito loira mais.
Maria Cráudia: É minha prima.
Sandrinha: Prima? Ah...
Maria Cráudia: Sempre será uma loira no coração. Bom, Sandrinha, eu posso
cantar uma música para as crianças?
Sandrinha: Pode e deve. Vocês querem crianças? Então tá bom.
Maria Cráudia: Tá bom. Posso cantar?
Sandrinha: Pode.
Maria Cráudia: Tá aí o músico?
Sandrinha: Estão sim.
Maria Cráudia: Dá um sol maior.
Aaaa... é assim:
A minha mãe falou que o Papai do céu não gosta de
mentiras e nem de palavrão
A minha mãe falou preciso obedecer
Eu amo a minha mãe e ao Pai do céu também
Nãoo não não preciso mentir
Todo mundo
Não não nem falar palavrão
Jesus me deu a mente limpinha
Limpou também o meu coração ao
E agora com a minha boquinha bendirei ao Senhor oooooo
Aleluia porom porom aleluuuuuiaaa Sandrinha: Palmas pra ela gente.

Maria Cráudia: Brigada. Sandrinha? Quero convidar todas as loiras pra que
venham se filiar ao CL.
Sandrinha: CL? O que que é CL?
Maria Cráudia: Sindicato das loiras. Tá bom?
Sandrinha: Ai, meu Deus.
Maria Cráudia: Todas vocês.
Sandrinha: Ah gente, desculpa...
Maria Cráudia: FJC: fui.

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