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Loocianum Campos Cáceres Ribeiro

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SUMÁRIO

ANÁLISE DE FALHAS EM JUNTAS SOLDADAS ............................................................ 4


CONSIDERAÇÕES INICIAIS: ............................................................................................ 4
DEFINIÇÃO DE DESCONTINUIDADE:.......................................................................... 5
DESCONTINUIDADE POR ABERTURA DE ARCO ........................................................ 5
ÂNGULO EXCESSIVO DO REFORÇO: .............................................................................. 6
CONCAVIDADE ALONGADA: .............................................................................................. 7
CONCAVIDADE EXCESSIVA DE FACE: ............................................................................ 8
DEFORMAÇÃO ANGULAR: .................................................................................................. 9
DEPOSIÇÃO INSUFICIENTE: ............................................................................................. 10
DESALINHAMENTO: ............................................................................................................ 11
EMBICAMENTO: .................................................................................................................... 12
FALTA DE FUSÃO:................................................................................................................. 13
FALTA DE PENETRAÇÃO: .................................................................................................. 15
INCLUSÃO DE ESCÓRIA: .................................................................................................... 16
INCLUSÃO METÁLICA: ........................................................................................................ 17
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MORDEDURA:........................................................................................................................ 18
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MORDEDURA NA RAIZ: ...................................................................................................... 20
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PENETRAÇÃO EXCESSIVA: ................................................................................................ 21
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PERFURAÇÃO: ....................................................................................................................... 22
PORO: ....................................................................................................................................... 23
PORO SUPERFICIAL: ........................................................................................................... 24
POROSIDADE:........................................................................................................................ 24
POROSIDADE AGRUPADA: ............................................................................................... 24
POROSIDADE ALINHADA: ................................................................................................. 25
POROSIDADE VERMIFORME: .......................................................................................... 25
RECHUPE DE CRATERA: .................................................................................................... 26
REFORÇO EXCESSIVO: ....................................................................................................... 27
RESPINGOS:............................................................................................................................ 28
SOBREPOSIÇÃO:................................................................................................................... 29
SOLDA EM ÂNGULO ASSIMÉTRICO: .............................................................................. 30
TRINCA:..................................................................................................................................... 30
MICRO-TRINCA: ..................................................................................................................... 30
TRINCA DE CRATERA: ......................................................................................................... 31
TRINCA EM ESTRELA: .......................................................................................................... 32
TRINCA INTERLAMELAR: ................................................................................................... 33

2
TRINCA IRRADIANTE: .......................................................................................................... 34
TRINCA LONGITUDINAL: .................................................................................................... 35
TRINCA NA MARGEM: ......................................................................................................... 35
TRINCA NA RAIZ: ................................................................................................................... 36
TRINCA RAMIFICADA: ......................................................................................................... 36
TRINCA SOB O CORDÃO: ................................................................................................... 37
TRINCA TRANSVERSAL: ...................................................................................................... 37
GLOSSÁRIO: ............................................................................................................................ 39
GABARITO - Exercícios de Trincas: ................................................................................. 40
BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS..................................................................................... 41

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ANÁLISE DE FALHAS EM JUNTAS SOLDADAS

CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
Um Profissional especializado na indústria da soldagem deve saber
reconhecer, quando presentes, as principais descontinuidades (falhas,
defeitos, imperfeições) em juntas soldadas para avaliar a qualidade de
uma solda e o possível reparo. Esta parte de nosso curso de
SOLDADOR ESPECIALIZADO – Método: Fogo Alto! Procura auxiliar o
estudante a se tornar apto a:

a) Conhecer os termos de descontinuidades de soldagem mais


comuns e usuais;

b) Identificar os tipos de defeitos e/ou descontinuidades;

c) Aplicar as possíveis prevenções e/ou soluções.

Loocianum
O assunto é relevante para a Campos Cáceres
boa formação Ribeiro
do profissional que deve
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saber identificar os problemas que podem ocorrer numa operação de
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soldagem e como evitá-los, ou corrigi-los.
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Estudaremos os termos empregados na denominação de


descontinuidades de soldas em materiais metálicos, semielaborados,
obtidos por fundição, forjamento e laminação.

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DEFINIÇÃO DE DESCONTINUIDADE:

É a interrupção das estruturas típicas de uma peça, no que se refere à


homogeneidade de características físicas, mecânicas ou metalúrgicas.

• Não é necessariamente um defeito. Será defeito, se a


descontinuidade, por sua natureza, dimensão, ou efeito
acumulativo, tornar a peça inaceitável.

• Isso acontece quando não ficarem satisfeitos os requisitos


mínimos da norma técnica aplicável.

DESCONTINUIDADE POR ABERTURA DE ARCO

É uma descontinuidade localizada


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do metal resultante
da abertura do arco elétrico.
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CAUSAS:
1- Aberturas do arco
imprevistas.
2- Negligência do Soldador.

CONSEQUÊNCIA:
1 - Alteração metalúrgica
localizada.
2 - Surgimentos de trincas.
3 - Distorção da estrutura
cristalina.

*Marcas de Aberturas de Arcos na


superfície da peça.

5
ÂNGULO EXCESSIVO DO REFORÇO:
É uma descontinuidade definida pelo ângulo exagerado formado
entre o plano da superfície do metal de base (superfície da peça) e o
plano tangente ao reforço de solda (cordão), traçado a partir da
margem da solda.

*Radiografia da Junta.
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CAUSAS: CONSEQUÊNCIAS:
1 - Excesso de Metal. 1 – Origem ao entalhe.
2- Arco muito longo. 2 – Afeta a distribuição de
esforços.
3 - Corrente Excessiva.
3 – Resulta em concentração
4 - Tecimento Inadequado.
de tensões.
5 - Seleção Incorreta do Eletrodo.
CAVIDADE ALONGADA: 4 – Reduz a resistência.
6 - Tipo de revestimento (Baixa
Fluidez)

6
CONSEQUÊNCIAS:
CONCAVIDADE ALONGADA:

É uma descontinuidade formada por uma cavidade alongada, ou um


vazio não arredondado, com a maior dimensão paralela ao eixo da
solda, podendo estar localizada no interior da solda ou na raiz da solda.

CAUSAS:
1 - Impurezas entre passes.
2 - Hidrogênio retido na solda.

CONSEQUÊNCIAS:
1 - Danos no interior da junta.
2 - A concavidade pode se propaga
para outras regiões.
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• As impurezas entre os passes resultante da contaminação do


metal de base e/ou de metais de adição, podem interromper a
homogeneização da zona fundida (metal de solda)

• A descontinuidade é praticamente invisível a olho nu somente


através dos ensaios não destrutivos são detectáveis.

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CONCAVIDADE EXCESSIVA DE FACE:

É uma solda em ângulo com face excessivamente côncava.

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CAUSAS:
1 – Excessiva velocidade ou comprimento do arco.
2 – Baixa corrente.

CONSEQUÊNCIAS:
1 – Menor resistência mecânica.
2 – Formação de trincas de garganta.

8
DEFORMAÇÃO ANGULAR:

É a distorção angular da junta soldada em relação à configuração de


projeto, (exceto para junta soldada de topo, quando este defeito
recebe o nome de embicamento.

* Junta Radiografada.
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CAUSAS: CONSEQUÊNCIAS:

1 - Soldagem em excesso. 1 - Mudanças de forma dimensões.

2 - Fixação deficiente. 2 - Pontos de concentração de


tensões.
3 - Seleção incorreta do eletrodo.
4 - Sequência incorreta de passes.

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DEPOSIÇÃO INSUFICIENTE:

É a deposição de material de adição insuficiente na face da solda.

*Radiografia da Junta.

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CAUSAS: CONSEQUÊNCIA
1 - Velocidade excessiva. 1 - Redução da seção
transversal da junta.
2 - Número de passes
insuficiente 2 - Menor volume de metal
de solda na face.
2 - Condução incorreta do
eletrodo.

10
DESALINHAMENTO:

É a junta soldada de topo, cujas superfícies das peças, embora


paralelas, apresentam-se desalinhadas excedendo a configuração de
projeto.

*Radiografia da junta

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CAUSAS: CONSEQUÊNCIAS:
1 - Pré-montagem mal 1 - Esforço cisalhamento.
executadas.
2 - Erro de montagem.
2 - Ponteamento deficiente.
3 - Má preparação do bisel. 3 - Concentração de
tensões.

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EMBICAMENTO:

É a deformação angular da junta soldada de topo.

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CAUSAS: CONSEQUÊNCIAS:
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1 – Soldagem em excesso. 1 - Mudança na forma e
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dimensão.
2 – Fixação insuficiente das
partes. 2 - Pode gerar pontos de
concentração de tensões.
3 – Seleção incorreta do tipo de
chanfro. 3 - Risco de fratura.
4 – Solda com reforço excessivo.
5 – Seleção incorreta da
sequência de Soldagem.

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FALTA DE FUSÃO:

É a fusão incompleta entre a zona fundida e o metal de base, ou entre


os passes da zona fundida. Pode estar localizada na zona de ligação,
entre os passes, ou na raiz da solda.

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Falta de fusão na Zona Falta de fusão na Zona de


de ligação. ligação.

Falta de fusão entre os Falta de fusão na raiz da


passes de soldas. solda.

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CAUSAS: CONSEQUÊNCIAS:
1- Baixa energia de 1- Concentração de tensões.
Soldagem
2- Surgimento de trincas.
2- Ângulo incorreto do
eletrodo. 3- Falhas em serviço.
3- Fluidez do metal 4- Falta de ligação metálica
depositado.
entre os cordões.
4- Remoção de óxido
insuficiente.
5- Pequeno diâmetro do
metal de adição
6- Presença de impurezas
na junta.

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FALTA DE PENETRAÇÃO:

É a insuficiência de metal na raiz da solda.

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CAUSAS: CONSEQUÊNCIAS:
1 - Projeto inadequado do chanfro.
1 - Reduz a resistência mecânica.
2 - Pequeno ângulo do chanfro.
2 - Turbilhonamento de fluidos em
3 - Excessiva altura da raiz.
tubulações.
4 - Diâmetro do eletrodo excessivo.
3 - Concentração de tensões
5 - Baixa corrente.
6 - Redução da abertura da raiz 4 - Surgimento de trincas.

7 - Sopro magnético. 5 - Reduz a resistência a fadiga.


8 - Excessiva velocidade de soldagem
9 - Posição de soldagem inadequada.

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INCLUSÃO DE ESCÓRIA:

É a presença de um material não metálico retido na zona fundida.


Podem aparecer inclusões alinhadas, isoladas e agrupadas.

CAUSAS:
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Ribeiro
1 - Manipulação incorreta do
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1 - Inclusões alongadas prejudica
eletrodo. (movimentação da 13851944801
escória a frente da poça)
a tenacidade e reduz à
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resistência a fadiga.
2 - Deficiente proteção da poça de
fusão. 2 - Falta de homogeneização do
3 - Junta estreita metal de solda entre os passes e
4 - Impurezas no chanfro (óxidos,
o metal de base.
etc.) 3 - Dificulta a soldagem
5 - Imperfeita goivagem. multipasses.
6 - Remoção deficiente da escória
da entre passes.

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INCLUSÃO METÁLICA:

É um metal estranho retido na zona fundida.

CAUSAS:
1 - Excesso de corrente.
2 - Polaridade inversa (TIG).
3 - Contato eletrodo na poça de
fusão.

CONSEQUÊNCIAS:
1 - Inclusões alongadas prejudica
tenacidade e reduz a resistência a
fadiga.
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Eletrodo de Tungstênio.

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MORDEDURA:

Depressão em forma de entalhe, no metal de base ao longo da


margem da solda.

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Mordedura na face do cordão.
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CAUSAS: CONSEQUÊNCIAS:

1 – Excessivo comprimento do 1 - Redução da resistência


arco. mecânica e fadiga.

2 – Sopro magnético. 2 - Concentração de tensões

3 – Manipulação imprópria do 3 - Retenção de escórias nos


eletrodo. passes de enchimento.

4 – Eletrodo úmido.

5 – Alta velocidade de soldagem

6 – Junta muita estreita.

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MORDEDURA NA RAIZ:

Mordedura localizada na margem da raiz de solda.

*Mordedura da parte inferior da junta, na raiz.

CAUSAS: CONSEQUÊNCIAS:
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1 - Altura da raiz reduzida. 1- Redução da resistência
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2 - Grande aberturada raiz. mecânica.
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3 - Concentração de tensões. 2- Retenção de escória nos
passes
3- Concentração de tensões.

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PENETRAÇÃO EXCESSIVA:

Metal da zona fundida em excesso na raiz da solda.

CAUSAS: Loocianum CamposCONSEQUÊNCIA:


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1 - Alta energia de Soldagem. 1 - Região de concentração de
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tensões.
2 - Excessiva abertura de raiz.
2 - Em tubulação acarreta
3 - Reduzida altura da face da
redução da seção.
raiz.
3 - Aumento da pressão interna
4 - Reduzido comprimento do
do tubo.
arco.

21
PERFURAÇÃO:
Furo na solda ou penetração excessiva localizada resultante da
perfuração (vazamento) do banho de fusão durante a soldagem.

CAUSAS: Loocianum CamposCONSEQUÊNCIAS:


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1 – Baixa velocidade de 13851944801
1 - Furo: Menor resistência
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soldagem. mecânica na região.

2 – Excessiva corrente. 2 - Perfuração: Redução da seção.

3 – Elevado comprimento do
arco.

4 – Excessiva abertura da raiz.

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PORO:

Vazio arredondado, isolado e interno à solda.

*Poro Isolado

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1 - Limpeza deficiente. 13851944801
2 - Instabilidade do arco.HP158716910687207
1 – Redução da resistência a
3 - Eletrodos danificados. fadiga.
4 - Excessiva 2 – Não existe registro de falhas
corrente/comprimento do arco. em serviço devido a presença de
5 - % de enxofre, fósforo, carbono porosidade com níveis de 2 a 4
elevado. vezes superior aos limites
6 - Excesso de umidade. estabelecidos pelos códigos.
7 - Baixa temperatura MB.
8 - Alta velocidade de
resfriamento.
9 - Aço galvanizado.
10 - Maneira incorreta de: Trocar
de MA e Reiniciar a soldagem.

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PORO SUPERFICIAL:

É um poro que emerge à superfície da solda.

POROSIDADE:

É um conjunto de poros distribuídos numa região soldada.

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POROSIDADE AGRUPADA:

Conjunto de poros aproximados.

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POROSIDADE ALINHADA:

Conjunto de poros distribuídos em direção paralela ao eixo


longitudinal da solda.

OBS: Geralmente esse tipo de porosidade está associado à


contaminação do MB ou do Gás de proteção ou a falta de Gás.

POROSIDADE VERMIFORME:
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Conjunto de poros alongados alinhados, ou em forma de espinha de
peixe situados na zona fundida

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RECHUPE DE CRATERA:

É falta de metal resultante da contração da zona fundida, localizada na


cratera do cordão de solda.

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CAUSAS: CONSEQUÊNCIAS:

1 - Interrupção abrupta do 1 – Vazios, trincas, acumulação de


fornecimento do eletrodo escórias.

2 – Extinção do arco elétrico. 2 – Em menor cratera, prejudica


a estética da solda.

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REFORÇO EXCESSIVO:

Excesso de metal da zona fundida, localizado na face da solda.

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• Medição de reforço de 13851944801
solda com auxílio de calibre.
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• Valor encontrado superior ao permitido.

O Reforço excessivo gera um acúmulo de metal de solda na face,


consequentemente uma tensão na margem da solda, tornando
suscetíveis a trincas longitudinais entre a margem do cordão de solda
e o metal de base.

Os limites e valores aceitáveis são determinados pela norma de


fabricação, e encontrados nos procedimentos de visual/Dimensional
de juntas soldadas e verificado pelos inspetores N1.

Os soldadores Especializados devem obedecer a esses valores e


entender os limites e critérios de aceitação que em sua maioria, é de
no máximo 2,4mm de altura de reforço da solda.

27
RESPINGOS:

Glóbulos de metal de adição transferidos durante a operação de


soldagem, do consumível para o metal de base ou zona fundida já
solidificada.

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CAUSAS: CONSEQUÊNCIAS:

1 – Arco instável.
1 - Áreas anódicas.
2 – Corrente excessiva.

3 – Arco muito longo. 2 - Resulta na formação de


pontos de corrosão.
4 – Polaridade errada.

5 – Metal de base contaminado.

6 - Eletrodo húmido.

28
SOBREPOSIÇÃO:

Excesso de metal da zona fundida sobreposto ao metal de base na


margem da solda, sem estar fundido o metal de base.

*Sobreposição
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.
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CAUSAS: CONSEQUÊNCIAS:

1 - Manipulação correta do 1 - Formação de entalhe.


eletrodo.
2 – Falta de ligação metálica.
2 - Baixa energia de soldagem

3 - Alta taxa de deposição.

4 - Presença de óxido na
superfície do metal de base.

5 - Elevada tensão e
comprimento do arco.

29
SOLDA EM ÂNGULO ASSIMÉTRICO:

Solda em ângulo cujas pernas são significativamente desiguais em


desacordo com a configuração do projeto.

• O posicionamento inadequado do eletrodo pode provocar


pernas desiguais, e consequentemente a diminuição da
resistência da solda em uma das direções da junta de ângulo.

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TRINCA: 13851944801
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Descontinuidade bidimensional produzida pela ruptura local do


material.

MICRO-TRINCA:

Trinca com dimensões microscópicas.

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TRINCA DE CRATERA:

Trinca na cratera do cordão de solda, podendo ser: em estrela,


longitudinal e transversal.

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CAUSAS: CONSEQUÊNCIAS:
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1 - Contração sólida do metal. 1 - Rompimento da estrutura


soldada.
2 - Maneira incorreta de extinção
do arco.

31
TRINCA EM ESTRELA:

Trinca irradiante inferior à largura de um passe de solda considerada (é


o mesmo que trinca irradiante).

Figura: Trinca de cratera - (a) Trinca longitudinal, (b) Trinca transversal,


(c) Trinca em estrela.

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TRINCA INTERLAMELAR:

É uma trinca em forma de degraus, situados em planos paralelos à


direção da laminação, localizada no metal de base, próximo à zona
fundida.

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CAUSAS: CONSEQUÊNCIAS:

1 - Dupla laminação do metal de 1 - Risco de ruptura na junta.


base.
2 - Segregações em pontos de
concentrações de tensões.

33
TRINCA IRRADIANTE:

É um conjunto de trincas que partem de um mesmo ponto, podendo


estar localizado na (a) zona fundida, (b) na zona afetada
termicamente, ou (c) no metal de base.

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TRINCA LONGITUDINAL:

Trinca com direção aproximadamente paralela ao eixo


longitudinal do cordão de solda, podendo estar localizada na (a) zona
fundida, (b) na zona de ligação, (c) na zona afetada termicamente
ou (d) no metal de base.

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TRINCA NA MARGEM:

Trinca que se inicia na margem da solda, localizada geralmente


na zona afetada termicamente.

35
TRINCA NA RAIZ:

Trinca que se inicia na raiz da solda, podendo estar localizada; (a)


na zona fundida, ou (b) na zona afetada termicamente.

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TRINCA RAMIFICADA:
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Conjunto de trincas que partem de uma trinca, podendo estar
localizado; (a) na zona fundida, (b) na zona afetada termicamente ou
(c) no metal de base.

36
TRINCA SOB O CORDÃO:

Trinca localizada; (a) na zona afetada termicamente, internamente,


não se estendendo à superfície da peça.

TRINCA TRANSVERSAL:
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Trinca com direção aproximadamente perpendicular ao eixo
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longitudinal do cordão de solda, podendo estar localizada; (a) na zona
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fundida, (b) na zona afetada termicamente ou (c) no metal de base.

37
Exercício de Fixação:

1 - Numere a coluna de acordo


com os tipos de trincas
encontradas na figura.

( ) Cratera.

( ) Transversal.

( ) Transversal.

( ) Longitudinal.

( ) Longitudinal.

( ) Sob o cordão.

( ) Longitudinal.

( ) Raiz.

*OBS: Gabarito do exercício na penúltima página.

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38
GLOSSÁRIO:

Apresento uma relação para consulta de termos técnicos para


descontinuidades em português e o correspondente em inglês a
seguir;
Porosidade alinhada: “linear porosity”.
Trinca longitudinal: “longitudinal crack”
. Inclusão metálica: “metallic inclusion”.
Micro trinca: “micro crack”.
Sobreposição: “overlap”.
Porosidade: “porosity”.
Trinca irradiante: “radiating crack”.
Concavidade central: “root concavity’.
Trinca na raiz: “root crack”.
Concavidade lateral: “shrinkage grove”.
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Inclusão de escória: “slag inclusion”.
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Respingos: “spatter”. 13851944801
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Trinca em estrela: “star crack”.
Trinca na margem: “toe crack”.
Trinca transversal: “transverse crack”.
Trinca sob cordão: “underbead crack”.
Mordedura: “undercut”.
Porosidade vermiforme: “worm hole”.

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GABARITO - Exercícios de Trincas:

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BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS

** AMERICAN WELDING SOCIETY (AWS AE.0 – Standart Welding Terms and Definitions
– ano 2001.

*SOLDAGEM & TÉCNICAS CONEXAS: PROCESSOS - Ivan Guerra Machado – Editora


Pallotti;

*SOLDAGEM – TÉCNICAS, TREINAMENTO E DICAS – Salvador Hoffmann – Editora Sagra-


DC Luzzatto

*TELECURSO 2000 - PROFISSIONALIZANTE – MECÂNICA – PROCESSOS DE


FABRICAÇÃO - VOLUME 1

*MANUAL DE SOLDA ELÉTRICA – H. A. BUZZONI – Editora Tecnoprint S.A.

*INSPETOR DE SOLDAGEM. – Fundação Brasileira de Tecnologia de Soldagem

*SOLDAGEM – SEÇÃO DE TÉCNICA DE OFICINA – Ministério do Exército DEP – DEE -


Escola de Material Bélico.

*CATÁLOGOS DE FABRICANTES DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DE SOLDAGEM:


ESAB; LINCOLN ELETRIC DO BRASIL Ltda.; TBA Soldas do Brasil Ltda.; COMPULSOLDA Indústria
e comércio Ltda.; WELD-INOX Soldas Especiais; GERDAU-ER; ELETRODOS REVESTIDO
BRASTAK; AÇOS PHOENIX-BOELER Técnicas de soldagem.

Loocianum Campos Cáceres Ribeiro


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