Você está na página 1de 16

Faculdade Anhanguera de Jundiaí

Rua do Retiro, 3000 – Vila das Hortências


Jundiaí/SP - CEP 13209-355

ANHANGUERA PITÁGORAS DE JUNDIAÍ (GRUPO KROTON)

Daniela Aiello Prestes


Daniela Cardoso Shibuya
Mayara da Costa Silva
Thainá Martins Formaggio

MANIFESTAÇÕES ORAIS DE DOENÇAS SISTEMICAS:


Doença de Chron, Diabetes e HIV

Disciplina: Propedêutica Clínica I


Profº Felipe Fernandes Jacintho

Jundiaí
2022
Faculdade Anhanguera de Jundiaí
Rua do Retiro, 3000 – Vila das Hortências
Jundiaí/SP - CEP 13209-355

Doença de Chron
A Doença de Crohn é uma doença inflamatória séria do trato
gastrointestinal que pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal desde a
cavidade oral até a cavidade anal, porém é mais comum na parte final do
intestino delgado (íleo) e intestino grosso (cólon). É uma doença não é
contagiosa e pode atingir qualquer pessoa independente de sexo ou idade
(BRASIL, 2009).

Local da doença de Chron – Fonte: Minuto Enfermagem

A causa da doença ainda não é conhecida, mas há indícios de que uma


deficiência ou desregulação do sistema imunológico pode resultar na doença.
Além disso, pesquisas apontam que o cigarro e o uso de contraceptivos
aumentam o risco de seu desenvolvimento (WALFISH; COMPANIONI, 2020).

A Sociedade Brasileira de Coloproctologia (2009) informa que podem haver


outras possíveis causas como fatores genéticos, contato com vírus e bactérias,
hábitos alimentares, estilo de vida e emocionais.

Sintomatologia

A doença de Crohn geralmente reaparece em intervalos irregulares, ao


longo de toda a vida. Essas crises podem ser leves ou graves, podem durar dias
ou semanas. Crises graves podem provocar dor intensa e constante, febre e
desidratação.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (2009) os sintomas


mais comuns são:
Faculdade Anhanguera de Jundiaí
Rua do Retiro, 3000 – Vila das Hortências
Jundiaí/SP - CEP 13209-355

• Dor e cólicas abdominais;


• Diarreia que em casos mais graves pode vir acompanhada de sangue;
• Sangramento retal;
• Febre
• Perda de apetite
• Perda de peso

Complicações
Walfish e Companioni (2020) menciona que podem haver complicações da
doença, tais como:
• Obstrução intestinal
• Ruptura do intestino
• Abcessos
• Fístulas entre o intestino e a pele ou outros órgãos
• Fissuras e abcessos anais
• Evolução para câncer do intestino grosso

Manifestações Orais
Muitas lesões foram relatadas como tendo relação com a doença de Chron,
porém são inespecíficas podendo ter associação com outras condições
patológicas. As manifestações orais podem preceder as manifestações
intestinais (NEVILLE, 2009). Entre as lesões as mais relatadas são:

• Edema difuso e nodular dos tecidos orais e periorais


• Mucosa oral com aspecto de “pedras de calçada”
• Úlceras profundas e lineares no vestíbulo bucal.
• Máculas e placas eritematosas na gengiva chamada de mucogengivite.
• Hiperplasia gengival
• Quilite angular
Faculdade Anhanguera de Jundiaí
Rua do Retiro, 3000 – Vila das Hortências
Jundiaí/SP - CEP 13209-355

Ulceração profunda e linear – Fonte: Medical University of South Carolina

Mucosa com aspecto de pedras – Fonte: Miranda, Brankica e Alen

Manifestações oculares

Millan (2017) relata manifestações oculares que podem aparecer na


doença de Chron:

• Nos olhos pode apresentar episclerite que é uma irritação leve e


normalmente indolor, e pode acontecer uveíte que é uma inflamação
ocular com fotofobia, visão turva e dor cabeça.

Episclerite - Fonte: Melvin I. Roat


Faculdade Anhanguera de Jundiaí
Rua do Retiro, 3000 – Vila das Hortências
Jundiaí/SP - CEP 13209-355

Outras manifestações
Millan (2017) cita também outras manifestações cutâneas, ósseas,
problemas renais e problemas nutricionais:
• Nódulos cutâneos inflamados nas mãos e pernas (eritema nodoso)

Eritema nodoso - Fonte: Prof. Dr. Charles Godoy

• Cálculos biliares
• Deficiência de vitaminas e nutrientes devido à má absorção
• Infecções do trato urinário
• Cálculos renais
• Inflamação nas articulações (artrite)
• Piodermite gangrenosa – ulcerações na pele

Piodermite grangrenosa – Fonte: Julia Benedetti


Faculdade Anhanguera de Jundiaí
Rua do Retiro, 3000 – Vila das Hortências
Jundiaí/SP - CEP 13209-355

Diagnóstico

Devido à natureza complexa e pluralidade de manifestações, o


diagnóstico da doença de Crohn é um desafio, uma vez que não existe um
exame padrão para a realização do diagnóstico. Para facilitar o processo
diagnostico é utilizado um conjunto de métodos para complementar a avaliação
clínica, sendo ele dividido em três etapas: exame clinico, laboratoriais e de
imagem.

Tratamento

O tratamento da doença de Crohn tem como objetivos principais a


melhoria da qualidade da vida; preservação da função intestinal; prevenir e tratar
qualquer complicação. Todas as opções de tratamento farmacológico
disponíveis são derivadas da hipótese de que, como já dito anteriormente, a
doença de Crohn é uma condição resultante da hiperatividade do sistema
imunológico, levando a um processo inflamatório crônico da mucosa intestinal.

As principais medidas baseiam-se no tratamento farmacológicos e não


farmacológicos, sendo a cirurgia reservada para complicações, com o intuito
de melhorar a qualidade de vida do paciente (FRANCES; MONAHAM; SHARON,
2010).

Tratamento farmacológico

O tratamento farmacológico inclui, aminossalicilatos, corticosteroides,


agentes imunomoduladores/imunossupressores, anticorpos monoclonais TNF-α
e antibióticos (HEAD; JURENKA, 2004). Os aminossalicilatos são utilizados
no tratamento da doença de Crohn em estágio inicial, especialmente
quando há comprometimento colorretal, com quadro leve a moderado, devido à
sua capacidade de manter a remissão da doença.

Atuam de forma semelhante aos AINE ́s, inibindo as enzimas COX-1 e


COX-2, modulando, assim, a resposta inflamatória do paciente (FRANCES;
MONAHAM; SHARON, 2010).Os fármacos mais utilizados são a
Sulfassalazina, Olsalazina, Mesalazina e Balsalazida, sendo que a Mesalazina
Faculdade Anhanguera de Jundiaí
Rua do Retiro, 3000 – Vila das Hortências
Jundiaí/SP - CEP 13209-355

parece proporcionar um efeito protetor contra o desenvolvimento de displasia


e câncer colorretal (CARTER; LOBO; TRAVIS, 2004).

Os antibióticos são utilizados principalmente para exacerbações


agudas, megacolon tóxico, abscessos, fístulas, sepse e envolvimento perineal.
O envolvimento da microbiota intestinal é um fator preponderante na clínica
da doença, sendo que, parece ser importante fator na patogênese do
processo inflamatório crônico, podendo levar, em alguns casos, a crises
agudas da doença.Os antibióticos, mais utilizados são o metronidazol e
a ciprofloxacina, sendo que seu uso pode ser prolongado por mais de
quatro semanas. (COLOMBEL; LEMANN; CASSAGNOU, 1999).

O tratamento não deve se estender a mais de 16 semanas, devido


principalmente ao aparecimento de efeitos secundários sistémicos,
especialmente no que se refere à neuropatia periférica. Portanto, não há
evidência para o uso de antibióticos como terapia de manutenção.

Os corticosteroides atuam como potentes anti-inflamatórios e


imunossupressores, sendo fármacos úteis nas crises agudas da doença em
Crohn moderadas a grave, porém não são eficazes no tratamento de
manutenção. A finalidade do seu uso é reduzir a atividade da doença, mas não
altera a evolução natural da doença.

Não devem ser usados em tratamentos de longo prazo, devido aos


seus efeitos adversos, como o aparecimento de acne grave, insuficiência
adrenal, alterações visuais causadas por uma hiperglicemia que pode evoluir
para diabetes, aparecimento precoce de cataratas, atrofia e fraqueza
muscular, osteoporose, atraso do crescimento em crianças.

Os corticosteroides mais utilizados são a prednisolona, hidrocortisona e a


budesonida (RANG et al., 2008). Sendo que a budesonida é mais bem indicada
para casos onde a doença afeta o íleo terminal com atividade leve a moderada.
A prednisolona é mais eficaz em pacientes com pancolite e com atividade
inflamatória grave.
Faculdade Anhanguera de Jundiaí
Rua do Retiro, 3000 – Vila das Hortências
Jundiaí/SP - CEP 13209-355

Vírus da Imunodeficiência Humana

De acordo com o Ministério da Saúde, HIV é a sigla em inglês para vírus


da imunodeficiência humana. Causador da aids (da sigla em inglês para
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), ataca o sistema imunológico,
responsável por defender o organismo de doenças. Aids é a Síndrome da
Imunodeficiência Humana, transmitida pelo vírus HIV, caracterizada pelo
enfraquecimento do sistema de defesa do corpo e pelo aparecimento de doenças
oportunistas.

Em indivíduos infectados, o vírus pode ser encontrado na maioria dos


fluidos corporais, incluindo soro, sangue, saliva, sêmen, lágrimas, urina, leite
materno, ouvido e secreções vaginais. exposição perinatal. (NEVILLE,2016)

As transfusões de sangue atualmente representam apenas uma pequena


porcentagem dos casos. A inseminação artificial, a amamentação por mães
infectadas e o transplante de órgãos também raramente são documentados
como causas de infecção. (NEVILLE,2016)

A transmissão do HIV através de fluidos orais permanece controversa e


só foi relatada empiricamente. Em casos raros, a transmissão do HIV ocorre
durante a amamentação, do fluido oral de um bebê infectado para uma mãe
previamente não infectada. No entanto, a presença de erosões, úlceras e lesões
inflamatórias hemorrágicas podem predispor os indivíduos à transmissão oral.
Em suma, como precaução primária da infecção, todos os fluidos corporais de
pacientes infectados devem ser evitados. (NEVILLE,2016)

Os estágios clínicos dessa infecção incluem uma fase aguda, uma fase
crônica e AIDS. Os sintomas lembram aqueles observados na mononucleose
infecciosa (linfadenopatia generalizada, faringite, febre, erupção maculopapular,
cefaleia, mialgia, entre outros). (NEVILLE,2016)

Uma vez que a infecção está estabelecida, há o desenvolvimento de uma


resposta imune, diminuição da viremia e o paciente entra na fase de latência.
Sem tratamento, a média aproximada de duração é de 10 anos. Os fatores que
têm papel de impacto no tempo de latência são: idade do paciente, resposta
Faculdade Anhanguera de Jundiaí
Rua do Retiro, 3000 – Vila das Hortências
Jundiaí/SP - CEP 13209-355

imunológica do hospedeiro, tipo de exposição, cepas virais e utilização de cART.


(NEVILLE,2016)

Em alguns casos, antes do desenvolvimento da AIDS, existe um período


de febre crônica, perda de peso, diarreia, candidíase oral, herpes-zóster e/ou
leucoplasia pilosa oral (LPO). (NEVILLE,2016)

A apresentação da fase sintomática é variável e, muitas vezes, é afetada


pela exposição anterior da pessoa a diversas infecções crônicas. Outras
infecções de significância diagnóstica incluem a infecção pelo citomegalovírus
(CMV) disseminada, infecções graves pelo vírus do herpes simples (HSV),
infecções micobacterianas atípicas, meningite criptocócica e toxoplasmose no
sistema nervoso central (SNC). (NEVILLE,2016)

Observa-se, em 30% a 50% dos pacientes, disfunção neurológica


clinicamente significante, cuja manifestação mais comum é uma encefalopatia
progressiva conhecida como complexo AIDS-demência. (NEVILLE,2016)

Para o tratamento são utilizados os medicamentos antirretrovirais (ARV)


que surgiram na década de 1980 para impedir que o HIV se multiplicasse no
corpo. Esses medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema
imunológico. Portanto, o uso regular de antirretrovirais é essencial para
aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e
reduzir o número de internações e infecções por doenças oportunistas.

Diabetes

Segundo o ministério da saúde Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome


metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da
incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. A insulina é
produzida pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do metabolismo da
glicose e a falta desse hormônio provoca déficit na metabolização da glicose e,
consequentemente, diabetes. Caracteriza-se por altas taxas de açúcar no
sangue (hiperglicemia) de forma permanente.
Faculdade Anhanguera de Jundiaí
Rua do Retiro, 3000 – Vila das Hortências
Jundiaí/SP - CEP 13209-355

Tipo 1 é quando há destruição das células betapacreaticas assim ocorre


a deficiência da insulina, acomete mais crianças e adolescentes e é conhecida
como insulina dependente.

O principal objetivo do tratamento é prevenir o aparecimento ou a


progressão das complicações crônicas, como as microvasculares (retinopatia,
nefropatia e neuropatia diabética) e as macrovasculares (acidente vascular
cerebral e doença arterial periférica), ao mesmo tempo minimizando os riscos
das agudas como a hipoglicemia severa3

O diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a


insulina produzida. A causa do diabetes tipo 2 está diretamente relacionado
ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos
alimentares inadequados.

Sinais e sintomas:

Tipo 1

● Polipdsia
● Poliúria
● Fraqueza
● Fadiga
● Mudança de humor
● Náuseas
● Vômitos

Tipo 2

● Visão turva ou embaçada


● Dificuldade na cicatrização de feridas
● Formigamentos nos pés e mãos
● Poliúria
● Infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele;
Faculdade Anhanguera de Jundiaí
Rua do Retiro, 3000 – Vila das Hortências
Jundiaí/SP - CEP 13209-355

Prevenção

O diabetes é uma doença que afeta mais de 16,8 milhões de Brasileiros,


segundo a International Diabetes Federation.

Quando analisamos pela óptica da medicina, na realidade, o diabetes não


tem cura. O que pode acontecer é que a pessoa passe a apresentar, durante ou
depois de um tratamento, níveis controlados de açúcar no seu sangue, que
podem até serem níveis normais. Mas, uma vez que a pessoa já foi
diagnosticada com diabetes, ela será sempre diabética, podendo ser bem
controlada, mas terá que ter os cuidados e monitoramento regulares.

Para mantermos o controle das taxas de açúcar no corpo é necessária


mudança no habito de vida, práticas e hábitos saudáveis.

● Parar de fumar.
● Praticar exercícios físicos regularmente, (pelo menos 30 minutos todos os
dias).
● Manter o peso controlado.
● Comer diariamente verduras, legumes e, pelo menos, três porções de
frutas.
● Reduzir o consumo de sal, açúcar e gorduras.

Tratamento

Os pacientes que apresentam diabetes do Tipo 1 precisam de injeções


diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores considerados
normais.

Atualmente novas técnicas de transplante de pâncreas ou das ilhotas


pancreáticas – que são as estruturas que produzem insulina – podem ser usadas
para o tratamento da pessoa com diabetes tipo 1 e menos comumente no tipo 2.

É uma terapia combinada de hábitos saudáveis melhora da alimentação


e sedentarismo associado há medicações via oral. A metformina é o primeiro
passo, sendo uma droga que melhora a sensibilidade das células à ação da
Faculdade Anhanguera de Jundiaí
Rua do Retiro, 3000 – Vila das Hortências
Jundiaí/SP - CEP 13209-355

insulina do paciente. Com a progressão da doença, existem outros agentes


farmacológicos que auxiliam o controle desta doença

Manifestações orais

De acordo com a literatura médica, pacientes com diabetes têm alto risco
de desenvolver problemas bucais por conta do descontrole da glicemia e
interferência na produção salivar. Desta forma estão mais suscetíveis a
infecções.

As principais alterações bucais nos pacientes diabéticos são candidíase,


doença periodontal, xerostomia, hipossalivação, síndrome da ardência bucal,
abcessos e queilite angular, rápida perda de inserção gengival ocorre a perda do
epitélio gengival, síntese lenta de colágeno, osteoporose trabécula, microbiotas
aderidas devido alto nível de glicose.

Nas figuras abaixo é observada alguns exemplos de doenças orais por


paciente DM.

1-Candidíase

2- Periodontite

3-Gengivite
Faculdade Anhanguera de Jundiaí
Rua do Retiro, 3000 – Vila das Hortências
Jundiaí/SP - CEP 13209-355

O cirurgião-dentista deve estar atento a sinais como perda de peso e


polifagia, sugestivos de diabetes tipo I, ou ainda hipertensão e obesidade, que
sugerem diabetes tipo II. Devem ser avaliados parâmetros clínicos periodontais
a exemplo da quantidade de biofilme, sangramento gengival e profundidade de
sondagem. No diabetes descompensado, tende a haver complicações como dor
e infecções, requerendo o adiamento das sessões clínicas.

As doenças periodontais são mais prevalentes e apresentam maior


severidade em portadores de diabetes melitos, os quais apresentam maior perda
de inserção, maior reabsorção óssea e maior sangramento gengival à sondagem
que pacientes não diabéticos. Além da periodontite, a candidíase oral representa
uma das manifestações orais mais observadas em diabéticos descompensados,
frequentemente nas formas clínicas: eritematosa (estomatite por dentadura),
quelite angular e glossite romboidal mediana. Salienta-se ainda que a
hipossalivação, juntamente com a alta concentração de glicose na saliva,
também contribuem como fatores de risco para a cárie dentária.

Recomendações e prevenção

Na anamnese, reunir informações sobre a doença: tipo, tempo de


diagnóstico, farmacoterapia, manifestações sistêmicas e bucais, histórico de
crise hipoglicemia ou hiperglicêmica. Ao exame físico, atentar para verificação
de sinais vitais, índice de massa corporal, avaliação de tecidos moles e
preenchimento do odontograma e periograma.

Antes do tratamento é necessário a solicitação de exames laboratoriais


para verificar o índice glicêmico e se apresenta descompensarão
Faculdade Anhanguera de Jundiaí
Rua do Retiro, 3000 – Vila das Hortências
Jundiaí/SP - CEP 13209-355

Exames solicitados:

● Glicemia,
● Hemograma,
● Hemoglobina glicada
● Radiográfico

Caso ocorra a descompensarão encaminhar paciente para o médico para


manter os níveis de glicemia.

Paciente já diagnosticados com DM no dia da consulta o cirurgião dentista


deverá solicitar para ser realizada no período da manhã e informe para o
paciente alimentar se de forma saudável para que não ocorra hipoglicemia e
verificar se tomou suas medicações e no ato da consulto o cirurgião dentista
devera sempre o glicômetro.

Segue abaixo tabela de referência:

Pacientes compensados não necessitam de tratamento odontológico


diferenciado. Pacientes descompensados não devem sofrer nenhum tratamento
eletivo e devem ser tratados de acordo com as limitações presentes.
Faculdade Anhanguera de Jundiaí
Rua do Retiro, 3000 – Vila das Hortências
Jundiaí/SP - CEP 13209-355

Referências Bibliográficas

BRUTSAERT, Erika F.. Diabetes melito (DM). 2020. Disponível em:


https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-
end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-
dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/diabetes-melito-
dm?query=diabetes. Acesso em: 30 maio 2022.

CARTER, M. J.; LOBO, S. P.; TRAVIS, S. P. L. Guidelines for the management


of inflammatory bowel disease in adults. Gut, v. 53, p. 1-16, 2004

COLOMBEL, J. F.; LEMANN, M.; CASSAGNOU, M. A controlled trial


comparing ciprofloxacin with mesalazine for the treatment of active
Crohn's disease.The American Journal of Gastroenterology, v. 93, n. 3, p. 674-
678, 1999

CACHAY, Edward R.. Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV).


2021. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-da-
imunodefici%C3%AAncia-humana-hiv/infec%C3%A7%C3%A3o-pelo-
v%C3%ADrus-da-imunodefici%C3%AAncia-humana-hiv. Acesso em: 30 maio
2022.

FRANCES, D.; MONAHAN, F.; SHARON, A. Problemas do intestino. In:


MONAHAN, F.; SANDS, J. K.; NEIGHBORS, M.; MAREK, J. F.; GREEN, C. J.
Enfermagem médico-cirúrgica: perspectivas de saúde e doença. 8 ed. Loures, Portugal:
Lusodidacta, 2010. p. 1284-1291

SOCIEDADE BRASILEIRA DE COLOPROCTOLOGIA (org.). Doença de Chron. 2009.


Disponível em: http://www.sbcp.org.br/pdfs/publico/crohn.pdf. Acesso em: 25 maio
2022.

WALFISH, Aaron E.; COMPANIONI, Rafael Antonio Ching. Doença de Crohn. 2020.
Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-
digestivos/doen%C3%A7as-intestinais-inflamat%C3%B3rias-dii/doen%C3%A7a-de-
crohn. Acesso em: 25 maio 2022.

BENEDETTI, Julia. Piodermite gangrenosa. 2020. Disponível em:


https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/hipersensibilidade-e-
Faculdade Anhanguera de Jundiaí
Rua do Retiro, 3000 – Vila das Hortências
Jundiaí/SP - CEP 13209-355

dist%C3%BArbios-inflamat%C3%B3rios-da-pele/piodermite-gangrenosa. Acesso em:


25 maio 2022.

HEAD, K. N. D.; JURENKA, J. M. T. Inflammatory bowel disease part II: Crohn’s


Disease –Pathophysiology and conventional and alternative treatment options.
Alternative Medicine Review, v. 9, n. 4, p. 360-401, 2004.

RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M.; FLOWER, R. J. Farmacologia, 6 ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2008. p. 104-106, 240-244, 363-364, 395-396, 427-435, 663-664,
699-700, 772-774.

ROAT, Melvin I.. Episclerite. 2021. Disponível em:


https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-
oftalmol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as-da-conjuntiva-e-esclera/episclerite. Acesso
em: 25 maio 2022.

MIRANDA, Muhvic Urek; BRANKICA, Mijandrusic Sincic; ALEN, Braut. ORAL


MANIFESTATIONS OF CROHN´S DISEASE. 2015. Disponível em:
https://pdfs.semanticscholar.org/e2b5/87e7bd7824c7fe6cf88557896e7b97b55d45.pdf?
_ga=2.174422826.90593870.1653534020-296598091.1653534020. Acesso em: 26
maio 2022.

MILLAN, Isabel Cristina da Silva. Manifestações Orais da Doença de Crohn. 2017.


Disponível em: https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/6312/1/PPG_35159.pdf. Acesso
em: 26 maio 2022.

Você também pode gostar