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FACULDADE

CURSO DE

ALUNA:

MATRÍCULA:

RESUMO 04 – ARTIGO 6

MARACANAÚ – CEARÁ

2022
FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA PERIODONTAL1

O objetivo do trabalho de Antonini et al. (2013) foi realizar uma revisão da


literatura a respeito da fisiopatologia da doença periodontal, considerando artigos
científicos em todo o processo da doença, auxiliando o diagnóstico e destacando o
tratamento da doença.
Cabe destacar que a doença periodontal consiste em uma doença dentária
localizada e inflamatória mais comum, originada através de infecção bacteriana
agregada à placa dental. A expressão doença periodontal, estar direcionada a
gengivite como a periodontite. Ultimamente, verifica-se que a gengivite antecede a
periodontite, contudo nem toda a gengivite avança para a periodontite. A gengivite
consegue avançar ou não para periodontite como estado grave. Hoje em dia a
periodontal é composta por gengivite, Periodontite Agressiva e Periodontite Crônica.
Os autores afirmaram que as periodontites conseguem ser de princípio
precoce ou de breve alojamento, que são apontadas como Periodontites Agressivas
(PA), ou até mesmo em um desenvolvimento mais lento, que são chamados de
Periodontites Crônicas (PC). As duas se subdividem em: leve, moderado e grave.
Foi verificado também que a periodontite crônica é marcada por períodos de
progresso e de permanência. Contudo, existem raras proeminências que corroboram
que a periodontite agressiva adota também o caminho típico recorrente da
periodontite crônica. Desse modo, a periodontite agressiva parece ser diferente da
periodontite crônica clinicamente, visto que na apreciação clínica a lesão gengival
consiste ser frequentemente ausente, indicando, dessa forma, que a lesão passa a
não adotar o mesmo segmento da periodontite crônica.
Sobre a placa supragengival foi verificado que essa expõe uma disposição
colunar de espécies bacterianas morfologicamente diferentes do nível dental e a
placa subgengival fica muitas vezes diferenciada por uma zona de Gram-negativos
e/ou espécies instáveis fixadas próximas ao revestimento epitelial da bolsa, ao
mesmo tempo em que bastonetes e cocos Gram-positivos parecem desenvolver um
conjunto de organismos consistentes colados por cima do esmalte e área radicular.

1
ANTONINI, Rafaela; CANCELLIER, Kizzy; FERREIRA, Gabriela Kozuchovski; SCAINI, Giselli;
STRECK, Emilio Luiz. FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA PERIODONTAL. Revista Inova Saúde,
Criciúma, vol. 2, n. 2, nov. 2013.
O estudo assegura que as extensões ampliadas de Porphyromonas gingivalis,
Bacteroides forsythus e espécies de Prevotella, Fusobacterium, Campylobacter e
Treponema são mais predominantes em mostras supra e subgengival de pessoas
com periodontite.
Já as bolsas periodontais intensas colocam uma quantidade expressiva de
microrganismos, especialmente Gram-negativos anaeróbios, do qual três modelos
se destacam: Actinobacillus actinomycetemcomitans, Porphyromonas gingivalis e
Prevotella intermedia, por conta da sua elevada constância em lesões periodontais e
a sua potencialidade patogênica.
Os autores deixam claro que a placa dental microbiana estabelece o começo
da doença periodontal, entretanto, a maneira que a doença avança vai estar sujeita
as defesas do hospedeiro, visto que fatores sistêmicos transformam todas as
configurações de periodontite, especialmente por meio dos seus resultados com
relação às defesas imunes e inflamatórias do sujeito. Determinados modelos desta
consequência consiste na diminuição da quantidade ou função dos leucócitos
polimorfonucleares (PMN), que conseguem resultar em um crescimento e
severidade da extinção periodontal.
Ainda que a função principal dos PMN seja a proteção, estes conseguem
espalhar uma gama de fatores que irão afetar os tecidos, incluindo espécies reativas
de oxigênio, colagenases e outras protéases. Deste modo, foi sugerido que os
neutrófilos fossem colaboradores para o progresso de formas de periodontite, por
meio dos desempenhos defeituosos ou elevados de neutrófilos. Deste modo, é
necessário considerar que os neutrófilos, por si só, constituem somente uma das
partes do sistema imunológico nos tecidos periodontais. Porém, mesmo que estes
problemas determinem as vias inflamatórias e imunológicas nestas enfermidades,
uma concepção do papel dos neutrófilos é possível ajudar no desenvolvimento dos
novos enfoques para o diagnóstico e a terapêutica.
É possível que as respostas do hospedeiro e a suscetibilidade ampliada para
periodontite possa ser comprometida por inúmeras condições de risco ambientais e
contraídas, como genético, fumo, alterações hormonais (no período da gravidez,
menopausa), problemas sistêmicos (de Marfan e de Ehlers-Danlos, diabetes,
osteoporose, HIV, neutropenias), estresse, carências nutricionais, remédios (que
causam bloqueio dos canais de cálcio, agentes imunomoduladores,
anticonvulsivantes) e saúde bucal deficiente.
Juntando-se a isso, os problemas periodontais estão bem constituídos na
bibliografia como uma complicação do diabetes, o que indica que pessoas com
diabetes são mais predispostos a conceber problemas periodontais. Em meio as
estruturas biológicas que esclarecem porque a diabetes compromete os tecidos
periodontais, encontra-se a microangiopatia, a disposição genética, deformações no
metabolismo do colágeno, a resposta inflamatória do hospedeiro e a condição da
flora subgengival. Não somente pessoas com diabetes não controlada são mais
propensas a conceber doença periodontal, mas a apresentação do problema
periodontal ativo consegue agravar o controle glicêmico.
Desse modo, os destaques recomendar que a doença periodontal consegue
motivar ou conservar um grau inflamatório crônico, apontado pela centralização de
PCR, IL-6 e fibrinogênio, aumentando os níveis séricos de IL-6 e TNF-α, inferindo ou
piorando a resistência à insulina. Sobre as mudanças vasculares no periodonto da
pessoa com diabete deixam os tecidos periodontais mais susceptíveis a infecções.
Cabe destacar uma relevante alteração que consiste na diminuição da produção de
colágeno, elemento essencial para os tecidos de sustentação do dente, assim como
na redução de produção de saliva, o que ocasiona o desenvolvimento de bactérias
no biofilme.
Os autores fazem uma análise também com relação aos adultos com diabetes
não-controlada do qual exibiram um risco 2,9 vezes maior de periodontite se
comparado as pessoas não-diabéticas. Ao contrário, pessoas com diabetes
controlada não tiveram elevação significativa no risco de periodontite. Do mesmo
modo, pessoas diabéticas do tipo 2 oferecem 11 vezes mais perigo para o prejuízo
de osso alveolar dentro de um determinado período de dois anos se comparando as
pessoas não diabéticas.

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