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Este artigo tem como propósito mostrar, através de uma revisão bibliográfica, de que forma o
fumo pode ser maléfico à saúde periodontal, alertar os profissionais de saúde bucal a
orientarem melhor a população em geral e buscar adeptos às campanhas anti-tabagismo.
1. Introdução
2. A Doença Periodontal
Ao longo dos anos o termo doença periodontal tem tido diferentes significados
e tem sido usado de forma ambígua. Ele é usado em um sentido geral, para abranger todas as
doenças do periodonto, seja ele de suporte ou de proteção. O termo doença periodontal como
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sinônimo de periodontopatia vem caindo em desuso .
Atualmente é mais aceita a teoria da placa específica, onde apenas certa placa
é patogênica, e que sua patogenicidade depende da presença ou aumento do número de
microorganismos específicos que produzem substâncias capazes de promover a doença
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periodontal .
Não existem evidências de que a gengivite não tratada sempre progrida para
uma periodontite. Porém, quando se desenvolve periodontite ela é freqüentemente precedida
pela gengivite. A progressão das doenças periodontais, apresenta-se de forma muito variada,
podendo ter períodos de atividade de várias intensidades seguidos por intervalos de
estagnação ou remissão, sendo esta evolução influenciada pelas nossas células de defesa e
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pelos tipos microbianos agressores envolvidos .
Entende-se por fumante, como sendo aquele indivíduo que tem disposição
duradoura e repetição freqüente do ato de fumar cigarro.
Há relatos de que o fumo pode ser um dos mais significantes fatores de risco
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no desenvolvimento da doença periodontal . Tem sido documentado que os componentes do
fumo podem induzir ou exacerbar várias formas de doenças periodontais por dano local direto
aos tecidos periodontais e/ou pela alteração de nossa resposta imunológica, que prejudicaria a
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neutralização da infecção e facilitaria a destruição dos tecidos do periodonto .
Em 1998 mostrou-se que os fumantes parecem não responder tão bem quanto
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os não fumantes nas formas de terapia periodontal não cirúrgica .
4. Conclusão
5. Referências Bibliográficas
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