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NOME:
DATA: CURSO: Téc. em Saúde bucal
TURMA: H3 TURNO: Noturno
A epidemiologia das doenças periodontais é o ramo da epidemiologia que estuda ocorrência, distribuição e
determinantes das doenças que mataram os tecidos de suporte dos dentes, conhecidos como tecidos periodontais.
Envolve investigação da prevalência, incidência, fatores de risco, métodos de diagnóstico e estratégias de prevenção
e controle dessas doenças.
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças periodontais incluem má higiene oral, acúmulo de
placa bacteriana e tártaro, tabagismo, estresse, diabetes não controlado, alterações hormonais, predisposição
genética, medicamentos que fornecem o fluxo salivar e má alimentação.
a) Prevalência de doença periodontal: indica a proporção de indivíduos afetados pela doença em uma população em
um determinado momento. b) Índice de sangramento gengival: avaliação a proporção de sítios periodontais que
apresentaram sangramento após sondagem periodontal. c) Índice de profundidade de sondagem: mede a
profundidade das bolsas periodontais, que indica a presença de inflamação gengival e perda de suporte dos tecidos
periodontais. d) Índice de perda de inserção: mede a quantidade de perda de tecido de suporte dos dentes,
indicando a graduação de progressão da doença periodontal.
a) Sondagem periodontal: utiliza-se uma sonda milimetrada para medir a profundidade das bolsas periodontais e
registrar os sinais de inflamação, como sangramento. b) Radiografias periapicais: permitem a visualização de
estruturas ósseas e a detecção de perda de suporte ósseo associada à doença periodontal. c) Exame clínico: envolve
uma avaliação visual e tátil dos tecidos periodontais para identificar sinais de inflamação, como gengivas vermelhas e
inchadas, retração gengival e mobilidade dentária. d) Testes microbiológicos: analisam a presença e a quantidade de
bactérias periodontopatogênicas em amostras coletadas dos sítios periodontais.
Estudos transversais são realizados em um único momento no tempo, coletando informações sobre a exposição e a
doença em um grupo de indivíduos. Já os estudos longitudinais acompanham os indivíduos ao longo do tempo,
permitindo a análise das mudanças na exposição e na doença ao longo de um período. Os estudos longitudinais são
mais úteis para estabelecer relações de causa e efeito e identificar fatores de risco para o desenvolvimento de
doenças periodontais.
Os principais índices utilizados para avaliar a gravidade das doenças periodontais incluem:
a) Índice de placa: avalia a presença e a quantidade de placa bacteriana aderida aos dentes. b) Índice de
Sangramento Gengival: registra a ocorrência de sangramento após sondagem periodontal. c) Índice de Cálculo: avalia
a quantidade de tártaro presente nos dentes. d) Índice de Profundidade de Sondagem: mede a profundidade das
bolsas periodontais. e) Índice de Perda de Inserção: mede a quantidade de perda de tecido de suporte dos dentes.
a) Viés de seleção: quando a amostra experimentou não é representativa da população em geral. b) Viés de
informação: quando as informações coletadas são imprecisas ou estão sujeitas a erros. c) Confiabilidade dos dados:
quando os dados são obtidos por meio de autorrelato ou dependem da precisão dos exames clínicos. d) Limitações
de estudos observacionais: não permitir estabelecer relações de causa e efeito de forma definitiva.
a) Custos de tratamento: as doenças periodontais podem exigir tratamentos odontológicos complexos e custosos. b)
Perda de produtividade: indivíduos afetados pela doença podem ter dificuldade em praticar atividades e
profissionais, levando a uma perda de produtividade. c) Impacto na qualidade de vida: a dor, a perda de dentes e a
estética comprometida podem afetar a qualidade de vida das pessoas sustentadas. d) Carga financeira nos sistemas
de saúde: o tratamento e a gestão das doenças periodontais podem representar um ônus financeiro para os sistemas
de saúde.
As estratégias de prevenção e controle das doenças periodontais recomendadas pela epidemiologia incluem:
a) Higiene bucal adequada: escovação regular dos dentes, uso do fio dental e enxaguante bucal para remover a placa
bacteriana. b) Visitas regulares ao dentista: exames odontológicos periódicos para identificar precocemente sinais de
doença periodontal e receber tratamentos adequados. c) Educação em saúde bucal: conscientização da população
sobre a importância da higiene bucal e os fatores de risco envolvidos no desenvolvimento de doenças periodontais.
d) Controle de fatores de risco: como o tabagismo, diabetes não controlado e estresse. e) Tratamento periodontal:
quando necessário, é realizado por profissionais de saúde bucal para controlar a inflamação e preservar a saúde dos
tecidos periodontais.
A relação entre doenças periodontais e outras condições de saúde, como diabetes e doenças cardiovasculares, está
associada a um processo inflamatório sistêmico. Acredita-se que a inflamação crônica presente nas doenças
periodontais pode contribuir para o desenvolvimento ou agravamento de doenças sistêmicas. Por exemplo, a
inflamação periodontal pode afetar o controle glicêmico em pessoas com diabetes, e as bactérias periodontais
podem entrar na corrente sanguínea e contribuir para processos inflamatórios que aumentam o risco de doenças
cardiovasculares. No entanto, a relação exata entre essas condições ainda está sendo estudada e compreendida em
maior detalhe.