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DISCIPLINA: EPIDEMIOLOGIA VALOR:


PROFESSOR: Laércio Amorim NOTA:  

NOME:  
DATA: CURSO: Téc. em Saúde bucal
TURMA: H3 TURNO: Noturno

1. Qual é a definição de epidemiologia das doenças periodontais?


2. Quais são os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças periodontais?
3. Quais são as principais medidas de prevalência utilizadas na epidemiologia das doenças periodontais?
4. Quais são os principais métodos de diagnóstico utilizados na epidemiologia das doenças periodontais?
5. Explique a diferença entre estudos transversais e estudos longitudinais na epidemiologia das doenças
periodontais.
6. Quais são os principais índices utilizados para avaliar a gravidade das doenças periodontais?
7. Quais são os principais limites dos estudos epidemiológicos das doenças periodontais?
8. Quais são os possíveis impactos socioeconômicos das doenças periodontais na população?
9. Quais são as estratégias de prevenção e controle das doenças periodontais recomendadas pela
epidemiologia?
10. Explique a relação entre doenças periodontais e outras condições de saúde, como diabetes e doenças
cardiovasculares.

A epidemiologia das doenças periodontais é o ramo da epidemiologia que estuda ocorrência, distribuição e
determinantes das doenças que mataram os tecidos de suporte dos dentes, conhecidos como tecidos periodontais.
Envolve investigação da prevalência, incidência, fatores de risco, métodos de diagnóstico e estratégias de prevenção
e controle dessas doenças.

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças periodontais incluem má higiene oral, acúmulo de
placa bacteriana e tártaro, tabagismo, estresse, diabetes não controlado, alterações hormonais, predisposição
genética, medicamentos que fornecem o fluxo salivar e má alimentação.

As principais medidas de prevalência utilizadas na epidemiologia das doenças periodontais são:

a) Prevalência de doença periodontal: indica a proporção de indivíduos afetados pela doença em uma população em
um determinado momento. b) Índice de sangramento gengival: avaliação a proporção de sítios periodontais que
apresentaram sangramento após sondagem periodontal. c) Índice de profundidade de sondagem: mede a
profundidade das bolsas periodontais, que indica a presença de inflamação gengival e perda de suporte dos tecidos
periodontais. d) Índice de perda de inserção: mede a quantidade de perda de tecido de suporte dos dentes,
indicando a graduação de progressão da doença periodontal.

Os principais métodos de diagnóstico utilizados na epidemiologia das doenças periodontais são:

a) Sondagem periodontal: utiliza-se uma sonda milimetrada para medir a profundidade das bolsas periodontais e
registrar os sinais de inflamação, como sangramento. b) Radiografias periapicais: permitem a visualização de
estruturas ósseas e a detecção de perda de suporte ósseo associada à doença periodontal. c) Exame clínico: envolve
uma avaliação visual e tátil dos tecidos periodontais para identificar sinais de inflamação, como gengivas vermelhas e
inchadas, retração gengival e mobilidade dentária. d) Testes microbiológicos: analisam a presença e a quantidade de
bactérias periodontopatogênicas em amostras coletadas dos sítios periodontais.
Estudos transversais são realizados em um único momento no tempo, coletando informações sobre a exposição e a
doença em um grupo de indivíduos. Já os estudos longitudinais acompanham os indivíduos ao longo do tempo,
permitindo a análise das mudanças na exposição e na doença ao longo de um período. Os estudos longitudinais são
mais úteis para estabelecer relações de causa e efeito e identificar fatores de risco para o desenvolvimento de
doenças periodontais.

Os principais índices utilizados para avaliar a gravidade das doenças periodontais incluem:

a) Índice de placa: avalia a presença e a quantidade de placa bacteriana aderida aos dentes. b) Índice de
Sangramento Gengival: registra a ocorrência de sangramento após sondagem periodontal. c) Índice de Cálculo: avalia
a quantidade de tártaro presente nos dentes. d) Índice de Profundidade de Sondagem: mede a profundidade das
bolsas periodontais. e) Índice de Perda de Inserção: mede a quantidade de perda de tecido de suporte dos dentes.

Os principais limites dos estudos epidemiológicos das doenças periodontais incluem:

a) Viés de seleção: quando a amostra experimentou não é representativa da população em geral. b) Viés de
informação: quando as informações coletadas são imprecisas ou estão sujeitas a erros. c) Confiabilidade dos dados:
quando os dados são obtidos por meio de autorrelato ou dependem da precisão dos exames clínicos. d) Limitações
de estudos observacionais: não permitir estabelecer relações de causa e efeito de forma definitiva.

Os possíveis impactos socioeconômicos das doenças periodontais na população incluem:

a) Custos de tratamento: as doenças periodontais podem exigir tratamentos odontológicos complexos e custosos. b)
Perda de produtividade: indivíduos afetados pela doença podem ter dificuldade em praticar atividades e
profissionais, levando a uma perda de produtividade. c) Impacto na qualidade de vida: a dor, a perda de dentes e a
estética comprometida podem afetar a qualidade de vida das pessoas sustentadas. d) Carga financeira nos sistemas
de saúde: o tratamento e a gestão das doenças periodontais podem representar um ônus financeiro para os sistemas
de saúde.

As estratégias de prevenção e controle das doenças periodontais recomendadas pela epidemiologia incluem:

a) Higiene bucal adequada: escovação regular dos dentes, uso do fio dental e enxaguante bucal para remover a placa
bacteriana. b) Visitas regulares ao dentista: exames odontológicos periódicos para identificar precocemente sinais de
doença periodontal e receber tratamentos adequados. c) Educação em saúde bucal: conscientização da população
sobre a importância da higiene bucal e os fatores de risco envolvidos no desenvolvimento de doenças periodontais.
d) Controle de fatores de risco: como o tabagismo, diabetes não controlado e estresse. e) Tratamento periodontal:
quando necessário, é realizado por profissionais de saúde bucal para controlar a inflamação e preservar a saúde dos
tecidos periodontais.

A relação entre doenças periodontais e outras condições de saúde, como diabetes e doenças cardiovasculares, está
associada a um processo inflamatório sistêmico. Acredita-se que a inflamação crônica presente nas doenças
periodontais pode contribuir para o desenvolvimento ou agravamento de doenças sistêmicas. Por exemplo, a
inflamação periodontal pode afetar o controle glicêmico em pessoas com diabetes, e as bactérias periodontais
podem entrar na corrente sanguínea e contribuir para processos inflamatórios que aumentam o risco de doenças
cardiovasculares. No entanto, a relação exata entre essas condições ainda está sendo estudada e compreendida em
maior detalhe.

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