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Bruna Lucas

INTERPRETAÇÃO
TEXTUAL
textos especiais
EF II (8º E 9º ANOS) E ENSINO MÉDIO
INTRODUÇÃO

E
m nosso dia a dia, deparamo-nos com textos e imagens que exigem
nossa capacidade de compreensão, como bulas de medicamentos,
matérias jornalísticas, instruções de uso, contratos, placas de trânsito,
cartazes etc.
Sendo assim, se você quer estar antenado com o mundo, interpretar
textos de linguagem verbal e não verbal é fundamental. Saber interpretar
textos não se aplica somente às provas de Português e Literatura ou aos
problemas de Matemática, Química e Física.
Ao compreendermos um texto, aprimoramos consideravelmente o co-
nhecimento da língua escrita e falada, e isso acarreta uma comunicação
eficiente, um melhor entendimento de diversos conteúdos e o desenvol-
vimento do pensamento crítico.
Na verdade, quando ampliamos nosso vocabulário e adquirimos mais
cultura, o mundo se descortina diante de nós e passamos a entender me-
lhor aquele filme campeão de bilheteria, as piadas que os amigos contam,
aquela série de televisão, daquela plataforma de streaming, mega comen-
tada pela galera da escola etc.
Então, pra não tá na Disney e dá ruim, nada de flopar seu sucesso, ok?
INTRODUÇÃO

Gêneros literários

O
s gêneros literários são uma classificação teórica que pretende
separar cada texto literário segundo suas características espe-
cíficas e suas semelhanças com textos da mesma espécie, faci-
litando o estudo e a compreensão de cada um deles.

Gênero épico ou narrativo

Os gêneros narrativos modernos guardam semelhança com a epopeia


e outras formas narrativas primitivas que se prestam a narrar uma história
ficcional. O narrador é quem atua como intermediário entre a ação nar-
rada e o leitor, assumindo uma posição em relação ao fato narrado (foco
narrativo) e o seu ponto de vista constitui a perspectiva a partir da qual ele
conta a história.

Alguns tipos de gêneros narrativos:

• Romance: narrativa complexa em relação a todos os elementos da


narração, possui grande extensão.
• Crônica: narra fatos cotidianos e foi originada nos jornais e suas nar-
rativas, podendo ser de humor, drama, crítica e ironia.
• Conto: é sintético e condensado, mas pode ser complexo. Um dos
principais autores desse gênero no Brasil foi Machado de Assis.
• Novela: menos complexa e semelhante ao romance. A principal ca-
racterística da novela é sua extensão. É mais extensa que o conto e
menos extensa que o romance.
• Fábula: relato fantástico e mitológico destinado a algumas vezes ilus-
trar uma moral.
• Parábolas: narrativas com temas religiosos e de cunho didático.
Apólogo: narrativa com seres inanimados, geralmente são curtas.
INTRODUÇÃO

Gênero lírico

O
texto lírico expressa emoções, desejos ou ideias. O eu-lírico, eu-
-poético, sujeito poético ou sujeito lírico são nomenclaturas uti-
lizadas para indicar a voz que enuncia o poema.
O texto literário do gênero lírico é caracterizado pela expressão subje-
tiva de emoções, desejos e ideias. São exemplos desse gênero poemas e
letras de música.

Gênero dramático

O texto dramático pode ser cômico ou trágico.


O texto literário do gênero dramático é aquele escrito para ser encena-
do, ou seja, peças de teatro e roteiros de cinema.
Atenção: não associe o gênero dramático à tristeza. Os textos desse gê-
nero podem ser trágicos (funestos ou tristes) ou cômicos (engraçados ou
ridículos). O que define esse gênero é o fato, como mencionamos ante-
riormente, de ele ser escrito com o objetivo de ser representado.

Gêneros Jornalísticos

Por representarem manifestações culturais e estarem ligados a fatos


que alteram decisões sociais, os gêneros jornalísticos devem ser estuda-
dos como um fenômeno histórico. Seria difícil classificá-los, pois os gêne-
ros estão sempre em transformação e se alteram de acordo com cada país
e cultura.
Os gêneros midiáticos são textos veiculados pela mídia. De acordo com
estudiosos, as definições aparecem no estilo e no manejo da linguagem.
Outros preferem analisá-las pela obrigatoriedade de serem interessantes
e moti
INTRODUÇÃO

A
ristóteles, filósofo grego que viveu entre 384 a.C. e 322 a.C, afir-
ma que o ser humano só é capaz de realizar várias atividades por
causa de uma característica intrinsecamente sua: a linguagem.
O ser humano é um animal dotado da palavra,
da linguagem, diferente dos outros animais. A
linguagem permite-nos criar conceitos, nomear
os objetos e os seres e construir um pensamento
abstrato, atividades que os nossos companhei-
ros irracionais não podem realizar. O fato é que
quando lemos, muitas vezes não paramos para
pensar sobre a verdadeira importância da leitura.
Fonte: Google
Até que ponto um texto faz sentido para nós?
Na escola, a professora sugere uma leitura e, logo em seguida, ordena
que seja feita a interpretação referente ao texto lido
Mas como realizá-la, se não lembramos quase nada daquilo que acaba-
mos de ler? Quando isso acontece é porque ainda não temos a habilidade
necessária a todo bom leitor
Essa habilidade em saber interpretar um texto, pelo fato de ser muito
importante, precisa ser rapidamente conquistada, pois ela nos ajudará em
todas as disciplinas, a começar por aquele probleminha de matemática...
Ah! Quantas vezes o lemos e não conseguimos resolvê-lo, não é verdade?
Pois bem, o mais importante nessa atividade é sabermos decifrar qual a
mensagem que um determinado texto quer nos transmitir e, para isso, é
essencial analisarmos alguns pontos, como: o título, uma vez que ele nos
fornece pistas sobre o assunto que será tratado posteriormente; os pará-
grafos que revelam os principais elementos contidos no assunto a ser dis-
cutido, e as ideias que serão desenvolvidas de um modo mais detalhado.
INTRODUÇÃO

Nem sempre a primeira leitura de um texto nos permite identificar to-


dos os elementos necessários a uma boa compreensão. Caso a mensa-
gem não fique clara ao nosso entendimento, realizamos uma segunda,
desta vez um pouco mais atenta, dando importância aos sinais de pon-
tuação, como também analisando cada parágrafo e retirando dele a ideia
principal.
Neste material, trazemos para você textos variados e de diversos auto-
res. Alguns textos foram publicados em sites bastante visitados por aque-
les que acessam a Internet
Siga as dicas acima e não haverá dificuldade.
Lembremos do grego Aristóteles, afinal ele disse que somente nós so-
mos dotados da capacidade de comunicação através da linguagem.
Pois é... é sobre isso!
Luís
Fernando
Veríssimo

Fonte: Google

SOBRE:
Nasceu em Porto Alegre (RS), em 1936; escritor, humorista, cartunista,
tradutor, roteirista de televisão, autor de teatro e romancista brasileiro. Já
foi publicitário e revisor de jornal. É ainda músico, tendo tocado saxofone
em alguns conjuntos.
O LIXO
de LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO

E ncontram-se na área de serviço. Cada um com seu pacote de lixo.


É a primeira vez que se falam.
– Bom dia...
– Bom dia.
– A senhora é do 610.
– E o senhor do 612
– É.
– Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente...
– Pois é...
– Desculpe a minha indiscrição, mas tenho visto o seu lixo...
– O meu quê?
– O seu lixo.
– Ah...
– Reparei que nunca é muito. Sua família deve ser pequena...
– Na verdade sou só eu.
– Mmmm. Notei também que o senhor usa muito comida em lata.
– É que eu tenho que fazer minha própria comida. E como não sei cozinhar...
– Entendo.
– A senhora também...
– Me chame de você.
– Você também perdoe a minha indiscrição, mas tenho visto alguns res-
tos de comida em seu lixo. Champignons, coisas assim...
– É que eu gosto muito de cozinhar. Fazer pratos diferentes. Mas, como
moro sozinha, às vezes sobra...
– A senhora... Você não tem família?
– Tenho, mas não aqui.
– No Espírito Santo.
– Como é que você sabe?
– Vejo uns envelopes no seu lixo. Do Espírito Santo.
– É. Mamãe escreve todas as semanas.
– Ela é professora?
– Isso é incrível! Como foi que você adivinhou?
– Pela letra no envelope. Achei que era letra de professora.
– O senhor não recebe muitas cartas. A julgar pelo seu lixo.
– Pois é...
– No outro dia tinha um envelope de telegrama amassado.
– É.
– Más notícias?
– Meu pai. Morreu.
– Sinto muito.
– Ele já estava bem velhinho. Lá no Sul. Há tempos não nos víamos.
– Foi por isso que você recomeçou a fumar?
– Como é que você sabe?
– De um dia para o outro começaram a aparecer carteiras de cigarro
amassadas no seu lixo.
– É verdade. Mas consegui parar outra vez.
– Eu, graças a Deus, nunca fumei.
– Eu sei. Mas tenho visto uns vidrinhos de comprimido no seu lixo...
– Tranquilizantes. Foi uma fase. Já passou.
– Você brigou com o namorado, certo?
– Isso você também descobriu no lixo?
– Primeiro o buquê de flores, com o cartãozinho, jogado fora.
Depois, muito lenço de papel.
– É, chorei bastante, mas já passou.
– Mas hoje ainda tem uns lencinhos...
– É que eu estou com um pouco de coriza.
– Ah.
– Vejo muita revista de palavras cruzadas no seu lixo.
– É. Sim. Bem. Eu fico muito em casa. Não saio muito. Sabe como é.
– Namorada?
– Não.
– Mas há uns dias tinha uma fotografia de mulher no seu lixo. Até
bonitinha.
– Eu estava limpando umas gavetas. Coisa antiga.
– Você não rasgou a fotografia. Isso significa que, no fundo, você quer
que ela volte.
– Você já está analisando o meu lixo!
– Não posso negar que o seu lixo me interessou.
– Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhe-
cê-la. Acho que foi a poesia.
– Não! Você viu meus poemas?
– Vi e gostei muito.
– Mas são muito ruins!
– Se você achasse eles ruins mesmo, teria rasgado. Eles só estavam
dobrados.
– Se eu soubesse que você ia ler...
– Só não fiquei com eles porque, afinal, estaria roubando. Se bem que,
não sei: o lixo da pessoa ainda é propriedade dela?
– Acho que não. Lixo é domínio público.
– Você tem razão. Através do lixo, o particular se torna público. O que
sobra da nossa vida privada se integra com a sobra dos outros. O lixo é
comunitário. É a nossa parte mais social. Será isso?
– Bom, aí você já está indo fundo demais no lixo. Acho que...
– Ontem, no seu lixo...
– O quê?
– Me enganei, ou eram cascas de camarão?
– Acertou. Comprei uns camarões graúdos e descasquei.
– Eu adoro camarão.
– Descasquei, mas ainda não comi. Quem sabe a gente pode...
– Jantar juntos?
– É.
– Não quero dar trabalho.
– Trabalho nenhum.
– Vai sujar a sua cozinha?
– Nada. Num instante se limpa tudo e põe os restos fora.
– No seu lixo ou no meu?

(VERISSIMO, Luis Fernando. O melhor das comédias da vida privada.


Rio de janeiro: Objetiva, 2004)
Aluno: Data:

Estudo das Ideias


1) Onde se encontram os vizinhos? O que fazem nesse lugar?

2) É normal que as pessoas se apresentem dizendo os seus nomes, mas não foi o
caso desses vizinhos. Como eles se apresentam um ao outro?

3) A partir do lixo, ambos se veem engajados em um jogo de formulação de


hipóteses acerca do outro. Em quais “lixos” são fundamentadas tais hipóteses?

4) Verissimo utilizou o lixo como pretexto para falar da personalidade dos dois
vizinhos, associando-o a características pessoais, hábitos e acontecimentos da vida
deles. Essa é uma situação normal, afinal são duas pessoas que querem se
conhecer e usam o que está ao seu alcance para saber mais sobre o outro. Através
de que outras “dicas” as pessoas podem indicar sobre sua personalidade,
preferências, profissão etc.?
Aluno: Data:

Dá um
, aí!

1) Luís Fernando Veríssimo é filho de que importante escritor gaúcho?

2) Que instrumento musical L. F. Veríssimo costuma tocar? Que gênero musical o


fez se dedicar à música?
Carlos
Drummond
de Andrade

Fonte: Google

SOBRE:
Nasceu em Itabira, Minas Gerais, em 1902; foi poeta, contista e cronista
brasileiro do período do modernismo. Considerado um dos maiores
escritores do Brasil, Drummond fez parte da segunda geração modernista;
faleceu no Rio de Janeiro em 1987.
NO RESTAURANTE
de CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Q

uero lasanha!
Aquele anteprojeto de mulher – quatro anos, no máximo, desabro-
chando na ultraminissaia – entrou decidido no restaurante. Não preci-
sava de menu, não precisava de mesa, não precisava de nada. Sabia
perfeitamente o que queria. Queria lasanha.
O pai, que mal acabara de estacionar o carro em uma vaga de milagre,
apareceu para dirigir a operação-jantar, que é, ou era, da competência
dos senhores pais.
– Meu bem, venha cá.
– Quero lasanha.
– Escute aqui, querida. Primeiro escolhe-se a mesa.
– Não, já escolhi. Lasanha.
Que parada – lia-se na cara do pai. Relutante, a garotinha condescendeu
em sentar-se primeiro, e depois encomendar o prato:
– Vou querer lasanha.
– Filhinha, por que não pedimos camarão? Você gosta tanto de camarão.
– Gosto, mas quero lasanha.
– Eu sei, eu sei que você adora camarão. A gente pede uma fritada bem
bacana de camarão. Tá?
– Quero lasanha, papai. Não quero camarão.
– Vamos fazer uma coisa. Depois do camarão a gente traça uma lasanha.
Que tal?
– Você come camarão e eu como lasanha.
O garçom aproximou-se, e ela foi logo instruindo:
– Quero uma lasanha.
O pai corrigiu:
– Traga uma fritada de camarão pra dois. Caprichada.
A coisinha amuou. Então não podia querer? Queriam querer em nome
dela? Por que é proibido comer lasanha? Essas interrogações também
se liam no seu rosto, pois os lábios mantinham reserva. Quando o gar-
çom voltou com os pratos e o serviço, ela atacou:
– Moço, tem lasanha?
– Perfeitamente, senhorita.
O pai, no contra-ataque:
– O senhor providenciou a fritada?
– Já, sim, doutor.
– De camarões bem grandes?
– Daqueles legais, doutor.
– Bem, então me vê um chinite, e pra ela… O que é que você quer, meu anjo?
– Uma lasanha.
– Traz um suco de laranja pra ela.
Com o chopinho e o suco de laranja, veio a famosa fritada de camarão,
que, para surpresa do restaurante inteiro, interessado no desenrolar dos
acontecimentos, não foi recusada pela senhorita. Ao contrário, papou-a,
e bem. A silenciosa manducação atestava, ainda uma vez, no mundo, a
vitória do mais forte.
– Estava uma coisa, hem? – comentou o pai, com um sorriso bem ali-
mentado. – Sábado que vem, a gente repete… Combinado?
– Agora a lasanha, não é, papai?
– Eu estou satisfeito. Uns camarões tão geniais! Mas você vai comer
mesmo?
– Eu e você, tá?
– Meu amor, eu…
– Tem de me acompanhar, ouviu? Pede a lasanha.
O pai baixou a cabeça, chamou o garçom, pediu. Aí um casal, na mesa
vizinha, bateu palmas. O resto da sala acompanhou. O pai não sabia
onde se meter. A garotinha, impassível. Se, na conjuntura, o poder jo-
vem cambaleia, vem aí, com força total, o poder ultrajovem.
Aluno: Data:

Estudo das Ideias


1) Como o narrador descreve a menina?

2) Que frase o narrador usa para definir a personalidade da menina?

3) O que o pai propõe à filha, diante do conflito vivido por eles?

4) Num certo momento, tudo parece resolvido. Que momento foi esse? Quem
parece ter sido o vencedor?

5) Com que intenção a menina aceita comer o camarão? Explique, argumentando.

6) Observe a frase: “A gente pede uma fritada bem bacana de camarão.”


A palavra “bacana” é uma gíria surgida nos anos 1950 e 1960. Atualmente, encontra-
se incorporada ao vocabulário, mas é usada informalmente.
Defina “bacana”.
Aluno: Data:

Dá um
, aí!

Pesquise e complete as lacunas:

O monumento a Carlos Drummond de Andrade é uma estátua de bronze localizada

na praia __________________________, na cidade do ________________________. A estátua

do artista plástico Leo Santana foi inaugurada em outubro de __________________, em

comemoração ao centenário de nascimento do poeta. Localiza-se na Avenida

________________________.

No banco, é possível se ler o verso: “No mar estava escrita uma cidade.”

Esse verso consta em qual poema de Drummond? Em que livro do poeta mineiro foi
publicado esse poema?
Fernando
Sabino

Fonte: Google

SOBRE:
Nasceu em Belo Horizonte, em 1923, e faleceu na cidade do Rio de Janeiro
em 2004; foi escritor, jornalista e editor; era filho de um imigrante italiano
e de uma mineira; iniciou seus estudos aos 7 anos e aos 12 anos começou a
escrever contos.
O HOMEM NU
de FERNANDO SABINO

A o acordar, disse para a mulher:


— Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão,
vem aí o sujeito com a conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não
trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.
— Explique isso ao homem — ponderou a mulher.
— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigo-
rosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica
quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem nin-
guém. Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.
Pouco depois, tendo despido o pijama, di-
rigiu-se ao banheiro para tomar um banho,
mas a mulher já se trancara lá dentro. En-
quanto esperava, resolveu fazer um café.
Pôs a água a ferver e abriu a porta de ser-
viço para apanhar o pão.
Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e
para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho dei-
xado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo,
não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão,
a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.
Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à
espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água
do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa
a mulher pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos
dedos:
— Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz baixa.
Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro.
Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu o pon-
teiro subir lentamente os andares... Desta vez, era o homem da televisão!
Não era. Refugiado no lanço da escada entre os andares, esperou que o
elevador passasse, e voltou para a porta de seu apartamento, sempre a
segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão:
— Maria, por favor! Sou eu!
Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos, re-
gulares, vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo
uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia executar um
ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam,
e ele sem onde se esconder. Correu para o elevador, apertou o botão.
Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa,
encetando a subida de mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado,
enxugando o suor da testa com o embrulho do pão.
Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer.
— Ah, isso é que não! — fez o homem nu, sobressaltado.
E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele
ali, em pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, de-
sorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu
apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, ins-
taurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do
Terror!
— Isso é que não — repetiu, furioso.
Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares,
obrigando-o a parar. Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a mo-
mentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar o botão
do seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador. Antes de
mais nada: “Emergência: parar”. Muito bem. E agora? Iria subir ou des-
cer? Com cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, en-
quanto insistia em fazer o elevador subir. O elevador subiu.
— Maria! Abre esta porta! — gritava, desta vez esmurrando a porta, já
sem nenhuma cautela.
Ouviu que outra porta se abria atrás de si.
Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutil-
mente cobrir-se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento
vizinho:
— Bom dia, minha senhora — disse ele, confuso. — Imagine que eu...
A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito:
— Valha-me Deus! O padeiro está nu!
E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha:
— Tem um homem pelado aqui na porta!
Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava:
— É um tarado!
— Olha, que horror!
— Não olha não! Já pra dentro, minha filha!
Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a
porta para ver o que era. Ele entrou como um
foguete e vestiu-se precipitadamente, sem
nem se lembrar do banho. Poucos minutos
depois, restabelecida a calma lá fora, bateram
na porta.
— Deve ser a polícia — disse ele, ainda ofegan-
te, indo abrir.
Não era: era o cobrador da televisão.
Aluno: Data:

Estudo das Ideias


1) Qual a origem do conflito da narrativa?

2) Mesmo contrariado por não poder cumprir suas obrigações, o homem encontra
uma solução. Que solução foi essa? Por que o homem age dessa forma?

3) Em que cenário se desenvolve o enredo?

4) O homem saiu do apartamento com qual objetivo e como ele estava?

5) Esta crônica de Sabino, narra uma situação constrangedora, mas bastante


comum na vida do brasileiro: não ter dinheiro para pagar uma dívida. No entanto
há trechos engraçados.
a) Copie um trecho do texto que expresse ideia de humor.

6) Como termina o constrangimento do “homem nu”?


Tudo ficou totalmente resolvido?
Aluno: Data:

Dá um
, aí!

Observe este período:

“Percebeu, desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu
apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se
naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror!”

1) Quem é Kafka?

2) O que significa a expressão “pesadelo de Kafka”?

3) O que foi o “Regime do Terror”?


Karl Von
Drais

Fonte: Google

SOBRE:
A primeira bicicleta foi desenvolvida por um barão alemão chamado Karl
Von Drais, em 1817, e batizada de “máquina de correr” (“laufmaschine”
em alemão). Diferentemente das bikes atuais, ela foi feita de madeira e
funcionava com o impulso dos pés no chão.
A história da bicicleta

T udo começou com a “draisiana”, o primeiro meio de transporte a uti-


lizar duas rodas. Ela foi inventada pelo alemão Karl von Drais, em
1817, e tinha uma espécie de viga de madeira com duas rodas ligadas e
alinhadas no sentido de giro, um banco e uma alavanca. Para mover-se, o
usuário “patinava” sobre o chão, empurrando os pés alternadamente.
E o que aconteceu? A draisiana foi um sucesso! Como ela ficou muito
conhecida, muita gente tentou melhorá-la. Uma adaptação com pedais
surgiu em 1839, criada pelo ferreiro escocês Kirkpatrick Macmillan e que,
mesmo funcionando bem, não se popularizou.
Diversos modelos com pedais foram desen-
volvidos nos anos seguintes por diferentes in-
ventores, mas apenas em 1864 foi criada a pri-
meira empresa que construía bicicletas com
pedais, aberta por Pierre Michaux – ela desen-
volveu um modelo a partir da draisiana que foi
batizado como “velocípede”.
Com a Revolução Industrial, esse meio de locomoção se popularizou e
foi se desenvolvendo até o modelo que utilizamos hoje em dia. A bicicle-
ta foi de grande importância para o desenvolvimento do transporte, sendo
uma das bases até para a criação do automóvel.
No final do século XIX, a bicicleta chegou ao Brasil vinda da Europa. Os
primeiros relatos de seu uso no país vêm da cidade de Curitiba, no Paraná,
onde já existia um clube de ciclistas organizado por imigrantes da colônia
alemã local desde 1895.
Até meados dos anos 1940, as bicicletas e suas peças eram importadas,
o que significava um custo elevado devido às dificuldades de importação
da época. Por conta da Segunda Guerra Mundial, com a substituição das
importações, empresas nacionais como Caloi, Monark e Irca passaram a
produzir grande parte das peças e, a partir da década de 1950, as bicicle-
tas dessas marcas começaram a ser produzidas integralmente no Brasil por
causa de ações do governo que dificultavam a importação de materiais.
A partir dos anos 2000, os governos de vários centros urbanos do Bra-
sil começaram a projetar investimentos em ciclovias, visando a redução
da poluição atmosférica. Assim, houve aumento no uso da bicicleta que,
infelizmente, gerou um crescimento do número de acidentes de trânsito
envolvendo ciclistas – muito se deve à pouca estrutura oferecida aos ciclis-
tas urbanos no país, mas não é possível desconsiderar o papel da falta de
informação e prudência de motoristas, pedestres e até de alguns ciclistas.
(Fonte: Escrito por: Equipe eCycle - https://www.ecycle.com.br/bicicleta/)
Aluno: Data:

Estudo das Ideias


1) Como foi batizada a primeira “bicicleta”? Descreva-a.

2) Qual a importância de Kirkpatrick Macmillan para a evolução da bicicleta?

3) O que era o “velocípede”?

4) Por que a bicicleta foi importante para o desenvolvimento dos meios de


transportes?

5) Relate quando e como se deu a chegada da bicicleta no Brasil.

6) O que tem a ver a Segunda Guerra Mundial com o incremento da indústria de


bicicletas no Brasil?

7) Quais os aspectos positivos e negativos do uso da bicicleta, atualmente, nos


grandes centros urbanos?
Aluno: Data:

Dá um
, aí!

O que foi a Revolução Industrial e onde ocorreu inicialmente?


Mário
Quintana

Fonte: Google

SOBRE:
Nasceu em Alegrete (RS), em 1906, e faleceu em Porto Alegre, capital
gaúcha, em 1994; foi poeta, tradutor e jornalista; ainda muito jovem,
publica suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora
Globo e depois na farmácia de seu pai; é considerado o “poeta das coisas
simples”, com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela
perfeição técnica.
AQUELE ESTRANHO ANIMAL
de MÁRIO QUINTANA

O s do Alegrete dizem que


o causo se deu em Itaqui,
os de Itaqui dizem que foi no
Alegrete, outros juram que só
poderia ter acontecido em Uru-
guaiana. Eu não afirmo nada:
sou neutro.
Mas, pelo que me contaram, o
primeiro automóvel que apare-
ceu entre aquela brava indiada,
eles o mataram a pau, pensando que fosse um bicho. A história foi assim
como já lhes conto, metade pelo que ouvi dizer, metade pelo que inventei,
e a outra metade pelo que sucedeu às deveras. Viram? É uma história tão
extraordinária mesmo que até tem três metades... Bem, deixemos de filo-
sofança e vamos ao que importa. A coisa foi assim, como eu tinha come-
çado a lhes contar. Ia um piazinho estrada fora no seu petiço – tropt, tropt,
tropt – (este é o barulho do trote) – quando de repente ouviu – fufufupu-
bum! Fufufupubum chiiiipum! E eis que a “coisa” então invisível, apontou
por detrás de um capão, bufando que nem touro brigão, saltando que nem
pipoca, se traqueando que nem velha coroca, chiando que nem chaleira
derramada e largando fumo pelas ventas como a mula-sem-cabeça. “Mi-
nha Nossa Senhora!”
O piazinho deu meia volta e largou numa disparada louca rumo da cida-
de, com os olhos do tamanho de um pires e os dentes rilhando, mas bem
cerrados para que o coração aos corcoveios não lhe saltasse pela boca.
É claro que o petiço ganhou luz do bicho, pois no tempo dos primeiros
autos eles perdiam para qualquer matungo.
Chegado que foi, o piazinho contou a história como pôde, mal e mal e
depressa, que o tempo era pouco e não dava para maiores explicações,
pois já se ouvia o barulho do bicho que se aproximava.
Pois bem, minha gente: quando este apareceu na entrada da cidade,
caiu aquele montão de povo em cima dele, os homens com porretes,
outros com garruchas que nem tinham tido tempo para carregar de pól-
vora, outros com boleadeiras, mas todos de a pé, porque também nem
houvera tempo para montar, e as mulheres umas empunhando as suas
vassouras, outras as suas pás de mexer marmelada, e os guris, de longe,
se divertindo com os seus bodoques, cujos tiros iam acertar em cheio
nas costas dos combatentes. E tudo abaixo de gritos e pragas que nem
lhes posso repetir aqui.
Até que enfim houve uma pausa para respiração.
O povo se afastou, resfolegante, e abriu-se uma clareira, no meio da
qual se viu o auto emborcado, amassado, quebrado, escangalhado, e não
digo que morto porque as rodas ainda giravam no ar, nos últimos transes
de uma teimosa agonia. E quando as rodas pararam, as pobres, eis que
o motorista, milagrosamente salvo, saiu penosamente engatinhando por
debaixo dos escombros de seu ex-automóvel. - A la pucha! – exclamou
então um guasca, entre espantado e penalizado – o animal deu cria!
Aluno: Data:

Estudo das Ideias


1) O fato narrado no texto se passa em que unidade federativa do Brasil? Justifique
sua resposta.

2) O narrador considera que a história é “tão extraordinária mesmo, que até tem
três metades”. O que há de “estranho” nessa afirmativa? Na verdade, o que ela
significa?

3) Quem foi o primeiro a ter conhecimento do estranho objeto? Como isso


aconteceu?

4) Em: “… todos a pé, porque também nem houvera tempo para montar…”. Por que
é estranho que os gaúchos do texto estivessem a pé?

5) De que se utilizou a gente gaúcha para se defender do tal bicho que se


aproximara?
Aluno: Data:

Estudo das Ideias

6) Numere de 1 a 7, as passagens abaixo na ordem em que aconteceram os fatos.

A. ( ) “… chegado que foi, o piazinho contou a história como pode, mal-e-mal e


depressa.”
B. ( ) “… exclamou então um guasca, entre espantado e penalizado: o animal deu
cria!”
C. ( )“Ia um piazinho estrada fora no seu petiço quando ouviu um barulho
estranho…”
D. ( ) “… quando este apareceu na entrada da cidade, caiu aquele montão de povo
em cima dele…”
E. ( ) “O piazinho deu meia-volta e largou numa disparada louca, rumo da cidade,
com os olhos do tamanho de um pires.”
F. ( ) “O povo de afastou, resfolegante, e abriu-se uma clareira, no meio da qual se
viu o auto emborcado…”
G. ( ) “… o motorista saiu penosamente engatinhando…”

7) A expressão: “… deixemos de filosofança…”, significa:

A. ( ) deixemos de alta filosofia


B. ( ) deixemos de conversa fiada
C. ( ) deixemos de argumentações importantes

8) Relacione as duas colunas de acordo com o sentido das palavras usadas no texto:

( ) extraordinária 1. Corrida impetuosa


( ) clareira 2. Direção
( ) ventas 3. Fechados
( ) disparada 4. Tomando fôlego, respirando
( ) rilhando 5. Fora do comum, anormal
( ) cerrados 6. Pistola de carregar pela boca
( ) resfolegante 7. Espaço vazio
( ) emborcado 8. Cada uma das fossas nasais
( ) transes 9. Posto de boca para baixo
( ) rumo 10. Rangendo os dentes
( ) garruchas 11. Momentos de aflição, angústia
Aluno: Data:

Dá um
, aí!

Pinte de verde, no mapa abaixo, o estado do Rio Grande do Sul, localizando-o:

1) Sobre o estado localizado, responda:


Que lagoa localizada nesse estado é a maior
da América do Sul?

2) A população gaúcha é uma das mais


diversificadas do país. Sua população é, em
grande parte, formada por descendentes de
quais imigrantes?

3) Leia com atenção este poema de Quintana:

Poeminho do Contra
Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!

No site https://www.culturagenial.com/poeminho-do-contra-mario-quintana/,
encontramos duas ótimas explicações sobre para quem esse poema serve de
resposta. Escolha uma explicação e a registre aqui!
Vinícius
de Moraes

Fonte: Google

SOBRE:
Vinicius de Moraes foi um poeta dramaturgo, jornalista, diplomata, cantor
e compositor brasileiro. Poeta essencialmente lírico, o que lhe renderia
o apelido “Poetinha”, que lhe teria atribuído Tom Jobim, notabilizou-se
pelos seus sonetos. Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro,
cinema e música. Ainda assim, sempre considerou que a poesia foi sua
primeira e maior vocação, e que toda sua atividade artística deriva do
fato de ser poeta.
A ROSA DE HIROSHIMA
de Vinícius de Moraes

Pensem nas crianças


Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada Fonte: Google

O nome desse poema é um protesto contra as explosões de bombas atô-


micas ocorridas na cidade de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, durante a
Segunda Guerra Mundial. Criada em 1946, a composição foi primeiro publicada
no livro “Antologia Poética”. Mais tarde, em 1973, os versos foram musicados por
Gérson Conrad (1952) e ganharam corpo na voz do grupo Secos e Molhados.
Aluno: Data:

Estudo das Ideias


1) Transcreva os versos do poema que mostram os efeitos da radioatividade nas
vítimas inocentes que foram atingidas pelas bombas atômicas.

2) As migrações se iniciam logo após a queda da bomba. As cidades atingidas,


ambientalmente e economicamente devastadas, precisaram ser evacuadas devido
ao alto risco de contaminação. Que versos atestam essa afirmativa? Transcreva-o.

3) Quais versos revelam a causa de todo o mal?

4) Por que a bomba é comparada a uma rosa? Essa comparação, no entanto, não
representa a realidade. Por quê?

5) Observe esta foto que exibe a bomba atômica lançada no Japão e que serve
como tema para o poema de Vinicius de Moraes.

A imagem dessa “rosa atômica” mostra o contraste


entre a flor, que desabrocha em jardins para irradiar
beleza e perfume, e a destruição causada pelo homem.

Que versos do poema ratificam essa verdade?


Aluno: Data:

Dá um
, aí!

Complete as lacunas com dados sobre os bombardeamentos atômicos das


cidades de Hiroshima e Nagasaki.

1) Os dois bombardeios contra o Japão foram realizados pelos

________________________________, durante os estágios finais da

________________________________ , no mês de ___________________, no ano de

_____________.

2) __________________________ é o nome do avião bombardeiro B-29, utilizado pela

Força Aérea dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial.

3) Seu nome é uma homenagem a Enola Gay Tibbets, mãe do piloto da aeronave, o

_________________________________ .

4) A cidade de Nagasaki foi bombardeada pelo B-29, também chamado de

_____________________________ .

5) Não há números definitivos de quantas pessoas morreram por causa dos

bombardeios e efeitos da radiação. Calcula-se que até dezembro de 1945 cerca de

_____________ pessoas haviam morrido em ambas as cidades.

6) Outros estudos afirmam que o total de vítimas no fim daquele ano pode

ter ultrapassado _________________ pessoas.


Anne
Frank

Fonte: Google

SOBRE:
Anne Frank (1929 -1945) foi uma jovem judia vítima do nazismo. Morreu
no campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha, deixando
escrito um diário que foi publicado por seu pai, um sobrevivente do
campo de concentração de Auschwitz (Polônia), intitulado “O Diário de
Anne Frank”.
ANNE FRANK - VÍTIMA DO
HOLOCAUSTO NAZISTA
de Dilva Frazão

Infância e adolescência

A nne Marie Frank nasceu em Frankfurt, Alemanha, no dia 12 de


junho de 1929. Filha dos judeus, Otto Frank e de Edith Holländer
Frank, em 1933, saiu da Alemanha com a família, para fugir das leis de
Hitler contra os judeus. A família emigrou para a Holanda, onde seu
pai se tornou diretor administrativo de uma empresa que fabricava
produtos para fazer geleia. Anne e a irmã Margot estudaram na escola
Montessori e depois foram para o Liceu Israelita. Durante a Segunda
Guerra Mundial, em maio de 1940, a Holanda foi invadida pelos nazistas,
época que começaram as restrições contra os judeus com uma série de
decretos antissemitas: deviam usar uma estrela amarela de identificação
e eram submetidos a diversas proibições, como andar nos bondes,
frequentar teatros, cinemas ou qualquer outra forma de diversão etc.
No dia 12 de junho de 1942, quando completou 13 anos de idade, Anne
ganhou um diário e nesse mesmo dia começou a escrever o seu cotidiano.

Esconderijo

No dia 9 de julho de 1942, para não ser


presa, a família de Anne Frank se mu-
dou para um esconderijo, localizado na
Prinsengrecht, 263, com mais quatro ju-
deus, nos fundos da fábrica, onde Otto-
Frank trabalhava. A família permaneceu
ali até 4 de agosto de 1944. Anne Frank
relatou em seu diário os conflitos de
uma adolescente e a tensão de se viver
escondida sobrevivendo com a comida
armazenada, a ajuda recebida de ami- Fonte: Google
gos, o sofrimento da guerra, os bombar-
deios que aterrorizavam a família, e a possibilidade de o “anexo secreto”
ser descoberto e serem mortos a tiros.

Prisão e morte

Na manhã de 4 de agosto de 1944, o esconderijo onde estava a família


de Anne Frank foi invadido pela Gestapo, e as oito pessoas foram levadas
para uma prisão em Amsterdã, depois foram transferidos para Wester-
bork, um campo de triagem. Em 3 de setembro foram deportados e che-
garam a Auschwitz (Polônia). Edith Frank morreu em Auschwitz-Birkenau
em 6 de janeiro de 1945, de fome e exaustão.
Anne e sua irmã foram levadas para Bergen-Belsen, campo de con-
centração perto de Hannover (Alemanha). A epidemia de tifo que asso-
lou o local no inverno e resultou em terríveis condições de higiene, ma-
tou milhares de prisioneiros, inclusive Margot, e alguns dias depois, Anne.
Anne Frank faleceu em Bergen-Belsen, Alemanha, provavelmente em 12
de março de 1945, com apenas 15 anos de idade.

Diário de Anne Frank

O pai de Anne, Otto Frank, foi o único dos oito amigos a sobreviver aos
campos de concentração. Foi libertado pelas tropas russas. Chegou a
Amsterdã em 3 de junho de 1945, onde ficou até 1953. O diário de Anne
Frank foi encontrado por Miep Gies e Bep Voskuijl, as duas secretárias que
trabalhavam no prédio que serviu de esconderijo, e entregue a Otto Frank.
Escrito entre 12 de junho de 1942 e 1º de agosto de 1944, no qual ela se di-
rige a sua querida Kitty, uma amiga imaginária, para contar o cotidiano de
sua vida e o período de reclusão no esconderijo, constituiu um comovente
testemunho desse tempo de terror e perseguição.
Depois de muito esforço, os escritos de Anne Frank foram publicados
por seu pai, em 1947, com o título “O Diário de Anne Frank”. O livro foi tra-
duzido em mais de 30 idiomas. O filme biográfico “O Diário de Anne Frank,
foi lançado em 1959 e recebeu 3 premiações do Oscar. O local do escon-
derijo de Anne Frank, em Amsterdã, é hoje o museu “Casa de Anne Frank”,
inaugurado em 3 de maio de 1960. Dilva Frazão é bacharel em Biblioteco-
nomia pela UFPE e professora do Ensino Fundamental.
(Fonte: https://www.ebiografia.com/anne_frank/)
Aluno: Data:

Estudo das Ideias

1) Que frase desse texto resume perfeitamente a biografia de Anne Frank?

2) Quando a Holanda foi invadida pelos nazistas, durante a Segunda Guerra


Mundial, os judeus começam a sofrer restringimentos. Com base no texto, cite
alguns decretos antissemitas.

3) O que narra Anne Frank em seu diário?

4) O que é a “Casa de Anne Frank”?

5) Em sua opinião, qual a importância de Kitty para Anne Frank?


Aluno: Data:

Dá um
, aí!

1) O que foi o “Holocausto”?

2) O que foi a “Gestapo”?


Caroline
Maria de Jesus

Fonte: Google

SOBRE:
Carolina Maria de Jesus foi uma escritora, compositora e poetisa brasileira,
mais conhecida por seu livro Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada,
publicado em 1960. Carolina de Jesus foi uma das primeiras escritoras negras
do Brasil e é considerada uma das mais importantes escritoras do país.

Trechos do diário de Carolina Maria de Jesus


Estes são trechos do diário de Carolina Maria de Jesus, moradora da
favela do Canindé, em São Paulo, catadora de lixo e mãe de três filhos.
Transcrevemos suas palavras letra por letra, desconsiderando o fato de
que ela escreve fora da norma culta e no ano de 1955, antes da Reforma
Ortográfica. Todo o diário está publicado no livro “Quarto de Despejo” [...]
QUARTO DE DESPEJO: DIÁRIO
DE UMA FAVELADA
De Carolina Maria de Jesus

20 de julho de 1955

D eixei o leito as 4 horas para es-


crever. Abri a porta e contemplei
o céu estrelado. Quando o astro-rei co-
meçou despontar eu fui buscar água.
Tive sorte! As mulheres não estavam
na torneira. Enchi minha lata e zarpei.
[...] Fui no Arnaldo buscar o leite e o
pão. Quando retornava encontrei o se-
nhor Ismael com uma faca de 30 centi-
metros mais ou menos. Disse-me que
estava a espera do Binidito e do Miguel
para matá-los, que êles lhe expanca-
Fonte: Google
ram quando êle estava embriagado.
Lhe aconselhei a não brigar, que o crime não trás vantagens a ninguem,
apenas deturpa a vida. Senti o cheiro do alcool, disisti. Sei que os ébrios
não atende. O senhor Ismael quando não está alcoolizado demonstra sua
sapiencia. Já foi telegrafista. E do Circulo Deixou o alcool lhe dominar, em-
bora seus conselho seja util para os que gostam de levar vida decente.
Preparei a refeição matinal. Cada filho prefere uma coisa. A Vera, min-
gau de farinha de trigo torrada. O João José, café puro. O José Carlos, leite
branco. E eu, mingau de aveia.
Já que não posso dar aos meus filhos uma casa decente para residir,
procuro lhe dar uma refeição condigna. Terminaram a refeição. Lavei os
utensílios. Depois fui lavar roupas. Eu não tenho homem em casa. É só eu
e meus filhos. Mas eu não pretendo relaxar. O meu sonho era andar bem
limpinha, usar roupas de alto preço, residir numa casa confortável, mas
não é possivel. Eu não estou descontente com a profissão que exerço. Já
habituei-me andar suja. Já faz oito anos que cato papel. O desgosto que
tenho é residir em favela.
{...] Durante o dia, os jovens de 15 e 18 anos sentam na grama e falam de
roubo. E já tentaram assaltar o empório do senhor Raymundo Guello. E um
ficou carimbado com uma bala. O assalto teve inicio as 4 horas. Quando o
dia clareou as crianças catava dinheiro na rua e no capinzal. Teve criança
que catou vinte cruzeiros em moeda. E sorria exibindo o dinheiro. Mas o
juiz foi severo. Castigou impiedosamente.
Fui no rio lavar as roupas e encontrei D. Mariana. Uma mulher agradavel
e decente. Tem 9 filhos e um lar modelo. Ela e o espôso tratam-se com
iducação. Visam apenas viver em paz. E criar filhos. Ela tambem ia lavar
roupas. Ela disse-me que o Binidito da D. Geralda todos os dias ia prêso.
Que a Radio Patrulha cançou de vir buscá-lo. Arranjou serviço para êle na
cadêia. Achei graça. Dei risada![...] Estendi as roupas rapidamente e fui
catar papel. Que suplicio catar papel atualmente! Tenho que levar a minha
filha Vera Eunice. Ela está com dois anos, e não gosta de ficar em casa. Eu
ponho o saco na cabeça e levo-a nos braços. Suporto o pêso do saco na
cabeça e suporto o pêso da Vera
Eunice nos braços. Tem hora que revolto-me. Depois domino-me. Ela
não tem culpa de estar no mundo.
Refleti: preciso ser tolerante com os meus filhos. Êles não tem ninguem
no mundo a não ser eu. Como é pungente a condição de mulher sozinha
sem um homem no lar.
Aqui, todas impricam comigo. Dizem que falo muito bem. Que sei
atrair os homens. (...) Quando fico nervosa não gosto de discutir. Pre-
firo escrever. Todos os dias eu escrevo. Sento no quintal e escrevo.

(Fonte: https://www.escrevendoofuturo.org.br/caderno_virtual/texto/quar-
to-de-despejo-diario-de-uma-favelada/index.html)

Fonte: Google
Aluno: Data:

Estudo das Ideias

1) Que frase do texto acima resume quem é Carolina Maria de Jesus?

2) Em seu cotidiano, como são as primeiras horas de Carolina?

3) Que situação faz com que Carolina reflita que precisa ser tolerante com os filhos?

4) Por que Carolina domina sua revolta?

5) Tanto Anne Frank quanto Carolina Maria de Jesus escrevem um diário. Que
motivos há em comum entre elas que as levam a escrever esse diário?
Aluno: Data:

Dá um
, aí!

Carolina Maria de Jesus nasceu na cidade de Sacramento, em Minas Gerais, no dia


14 de março de 1914, e morreu em Parelheiros, distrito da cidade de São Paulo, em
13 de fevereiro de 1977.

Qual é a importância das memórias de Carolina de Jesus para a sociedade


brasileira?
Malala
Yousafzai

Fonte: Google

SOBRE:
Malala Yousafzai é uma ativista paquistanesa que ficou internacional-
mente conhecida por defender o direito das mulheres de terem acesso
à educação. Ele morava em uma região dominada pelo Talibã e desafiou
as ordens desse grupo fundamentalista de parar de estudar. Seu ativismo
fez com que ela se tornasse alvo do Talibã e fosse vítima de um atentado
em 2012. Ela sobreviveu e, em 2014, recebeu o Nobel da Paz
EU SOU MALALA

M alala Yousafzai é uma ativista paquistanesa. Foi a pessoa mais nova


a ser laureada com um prémio Nobel. É conhecida principalmente
pela defesa dos direitos humanos das mulheres e do acesso à educação
na sua região natal do vale do Swat na província de Khyber Pakhtunkhwa,
no nordeste do Paquistão, onde os talibãs locais impedem as jovens de
frequentar a escola. Desde então, o ativismo de Malala tornou-se um mo-
vimento internacional.
Nasceu em Mingora, Swat, Jaiber Pastun-
juá, Paquistão. Seu pai é Ziauddin Yousafzai
e sua mãe é Tor Pekai Yousafzai e tem dois
irmãos. Fala pachto e inglês e é conhecida
por seu ativismo em favor dos direitos ci-
vis, especialmente os direitos das mulheres
do vale do rio Swat, onde o Talibã proibiu a
frequência escolar de meninas. Aos 13 anos,
Malala Yousafzai alcançou notoriedade ao
escrever um blog para a BBC sob o nome
de Gul Makai, explicando sua vida sob o re- Fonte: Google
gime do Tehrik-i-Taliban Pakistan (TTP) e as
tentativas de recuperar o controle do vale após a ocupação militar que os
obrigou a ir para as áreas rurais. Os talibãs forçaram o encerramento de
escolas públicas e proibiram a educação de meninas entre 2003 e 2009.
Em 9 de outubro de 2012 foi atacada por um miliciano do TTP em Min-
gora: foi baleada no crânio e teve de ser operada. O porta-voz do TTP,
Ehsanullah Ehsan, disse que tentariam um novo ataque. Duas estudantes
ficaram feridas juntamente com Malala, enquanto se dirigiam para casa
em um ônibus escolar. Ela foi levada de helicóptero para um hospital mili-
tar. Ao redor da escola, onde as meninas agredidas estudam, centenas de
pessoas foram protestar. A mídia paquistanesa deu ampla cobertura.
Em 10 de outubro de 2012, o ministro do Interior do Paquistão, Rehman
Malik, afirmou que o atirador havia sido identificado. O ataque foi condena-
do pela comunidade internacional, e Malala Yousafzai foi apoiada por nume-
rosas figuras públicas, como Asif Ali Zardari, Pervez Raja Ashraf, Susan Rice,
Desmond Tutu, Ban Ki-moon, Barack Obama, Laura Welch Bush, Selena
Gomez e Madonna. Em 15 de outubro de 2012 foi transferida para o hospital
Queen Elizabeth, no Reino Unido, para continuar a recuperação. Após quase
três meses de internação, Malala deixou o hospital em 4 de janeiro de 2013.

Em 12 de julho de 2013, Malala comemorou seu aniversário de 16 anos, dis-


cursando na Assembleia da Juventude na Organização das Nações Unidas
em Nova Iorque, Estados Unidos: [...] “Vamos pegar nossos livros e cane-
tas. Eles são nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor,
uma caneta e um livro podem mudar o mundo. A educação é a única solu-
ção”. [...] Essa foi sua primeira aparição pública após se recuperar do ata-
que que sofreu pelo Talibã. Em 3 de setembro de 2013, Malala inaugurou
em Birmingham (Inglaterra) a maior biblioteca pública da Europa.
Em 10 de outubro de 2013 Malala Yousafzai foi galardoada com o Pré-
mio Sakharov, atribuído pelo Parlamento Europeu. A ativista paquista-
nesa foi escolhida por unanimidade pelos líderes dos grupos políticos do
Parlamento Europeu, cabendo o anúncio oficial da escolha ao presidente
do Parlamento, Martins Schulz. Em fevereiro de 2014, foi nomeada para o
World Children’s Prize na Suécia. Em 10 de outubro, foi anunciada a atri-
buição do Nobel da Paz a Malala pela sua luta contra a repressão de crian-
ças e jovens e pelo direito de todas as crianças à educação.
Com apenas 17 anos, Malala foi a mais jovem laureada com o Nobel.
Malala partilhou o Nobel com Kailash Satyarthi, um ativista indiano dos
direitos das crianças.
Em 7 de junho de 2016, Malala Yousafzai foi
laureada com o título de doutora honoris
causa pela Universidade de Pádua, na Itália.
Em 12 de abril de 2017, Malala Yousafzai
recebeu a cidadania canadense hono-
rária e o título de doutora honoris causa
pela Universidade de Ottawa, também
situada no Canadá. Em 2020, terminou
sua graduação e conquistou seu diploma
universitário em filosofia, política e eco-
Fonte: Google
nomia pela Universidade de Oxford.
(Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Malala_
Yousafzai)
Aluno: Data:

Estudo das Ideias

1) Que medida estabelecida pelo Talibã determinou a luta de Malala?

2) Por qual razão Malala foi atacada pelo TTP?

3) Em sua opinião, por que o ataque foi condenado pela comunidade


internacional?

4) Os ataques à Malala fortaleceram suas convicções e sua luta em favor das


mulheres. Comprove a afirmativa acima com dados do texto.
Aluno: Data:

Dá um
, aí!

No início do século passado, muitas mulheres que queriam estudar, aprender, ter
mais conhecimento, ouviam frequentemente que o estudo era um desperdício de
tempo. Uma mulher deveria aprender a cuidar de uma casa, de seu marido e de
seus filhos. O estudo para uma mulher não serviria para nada, pois sua função na
sociedade era ser uma boa mãe e esposa.

Complete a lacuna, informando o número de jovens brasileiros que não estudam:

Em setembro de 2022, a UNICEF que ____________________________ de crianças e

adolescentes estão fora da escola no Brasil.


Orson
Welles

Fonte: Google

SOBRE:
Orson Welles foi diretor, produtor, roteirista e ator de cinema norte-
americano. Teve seu nome reconhecido na direção, atuação e roteiro
do clássico do cinema “Cidadão Kane”. Era filho de um industrial, com 11
anos já havia dado a volta ao mundo duas vezes. Ficou órfão de pai com
13 anos de idade.
Começou a estudar arte em Chicago e trabalhou como jornalista. Nessa
época, também passou a atuar no teatro experimental. Com 19 anos fez
sua estreia na Broadway, interpretando Hamlet.
Em 1942, no auge da carreira, Welles vem ao Brasil. Além de registrar o
carnaval do Rio de Janeiro, decidiu incluir em “It’s All True”, filme episódico
e semidocumental, imagens das favelas cariocas e optou ainda por viajar
ao Nordeste para conhecer a saga dos jangadeiros cearenses após ler um
artigo sobre eles na revista norte-americana Time.A partir de 1934, Orson
Welles iniciou sua carreira no rádio. Em 1938, ele começou a produzir, com
o Grupo Mercury, peças de radio-teatro adaptada dos romances famosos
1938: PÂNICO APÓS TRANSMISSÃO
DE “GUERRA DOS MUNDOS”
Autor: Jens Teschke
Texto publicado em 30/10/2017

N o dia 30 de outubro de 1938, um progra-


ma de rádio simulando uma invasão ex-
traterrestre desencadeou pânico na c normal
naquele 30 de outubro de 1938, até que a rede
de rádio CBS (Columbia Broadcasting System)
interrompeu sua programação musical para
noticiar uma suposta invasão de marcianos. A
“notícia em edição extraordinária”, na verdade,
era o começo de uma peça de radioteatro, que
não só ajudou a CBS a bater a emissora con-
corrente (NBC), como também desencadeou
pânico em várias cidades norte-americana.
A invasão dos marcianos durou apenas uma Fonte: Google
hora, mas marcou definitivamente a história
do rádio. Dramatizando o livro de ficção científica “A Guerra dos Mundos”,
do escritor inglês Herbert George Wells, o programa relatou a chegada de
centenas de marcianos a bordo de naves extraterrestres à cidade de Grover’s
Mill, no estado de Nova Jersey. Os méritos da genial adaptação, produção e
direção da peça eram do então jovem e quase desconhecido ator e diretor de
cinema norte-americano Orson Welles. O jornal Daily News resumiu na man-
chete do dia seguinte a reação ao programa: “Guerra falsa no rádio espalha
terror pelos Estados Unidos”.

Pânico coletivo

A dramatização, transmitida às vésperas do Halloween (dia das bruxas)


em forma de programa jornalístico, tinha todas as características do radio-
jornalismo da época, às quais os ouvintes estavam acostumados. Repor-
tagens externas, entrevistas com testemunhas que estariam vivenciando
o acontecimento, opiniões de peritos e autoridades, efeitos sonoros, sons
ambientes, gritos, a emoção dos supostos repórteres e comentaristas.
Tudo dava impressão de o fato estar sendo transmitido ao vivo. Era o
17º programa da série semanal de adaptações radiofônicas realizadas no
Radioteatro Mercury por Orson Welles.
A CBS calculou, na época, que o programa foi ouvido por cerca de 6 mi-
lhões de pessoas, das quais metade o sintonizou quando já havia começa-
do, perdendo a introdução que informava tratar-se do radioteatro sema-
nal. Pelo menos 1,2 milhão de pessoas acreditou ser um fato real. Dessas,
meio milhão teve certeza de que o perigo era iminente, entrando em pâ-
nico, sobrecarregando linhas telefônicas, com aglomerações nas ruas e
congestionamentos causados por ouvintes apavorados tentando fugir do
perigo. O medo paralisou três cidades e houve pânico, principalmente, em
localidades próximas a Nova Jersey, de onde a CBS emitia e onde Welles
ambientou sua história. Houve fuga em massa e reações desesperadas de
moradores também em Newark e Nova York. A peça radiofônica, de auto-
ria de Howard Koch, com a colaboração de Paul Stewart e baseada na obra
de Wells (1866-1946), ficou conhecida também como “rádio do pânico”.
Precursor da ficção científica moderna
O roteiro fora reescrito pelo próprio Welles
(1915-1985). Na peça, ele fazia o papel de profes-
sor da Universidade de Princeton, que liderava
a resistência à invasão marciana. Orson Welles
combinou elementos específicos do radiotea-
tro com os dos noticiários da época (a realida-
de convertida em relato). Herbert George Wells,
por sua vez, foi um dos precursores da literatura
de ficção científica. O livro “A Guerra dos Mun-
dos”, publicado em 1898, era uma de suas obras
mais conhecidas, tendo Londres como cenário.
Ele escreveu num estilo bastante jornalístico e
tecnologicamente atualizado para sua época. Fonte: Google

A transmissão de “A Guerra dos Mundos”


foi também um alerta para o próprio meio de comunicação “rádio”. Ficou
evidente que sua influência era tão forte a ponto de poder causar reações
imprevisíveis nos ouvintes. A invasão dos marcianos não só tornou Orson
Welles mundialmente famoso como é, segundo cientistas de comunica-
ção, “o programa que mais marcou a história da mídia no século 20”.
(Fonte:noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/deutschewelle/2017/10/30/
1938-panico-apos-transmissao-de-guerra-dos-mundos.htm?cmpid=copiaecola)
Aluno: Data:

Estudo das Ideias


1) Observe esta sentença: “Parecia uma noite normal naquele 30 de outubro de
1938, até que [...]”

A versão eletrônica do dicionário “Priberam” traz:


pa·re·cer
1. Dar mostras ou sinais; assemelhar-se.
2. Afigurar-se.
3. Levar a crer.
(Fonte:dicionario.priberam.org/parecia)

Explique e justifique por qual razão o autor do texto usa o verbo “parecer” no
Pretérito Imperfeito do Modo Indicativo e não no Pretérito Perfeito.

2) Por que a invasão dos marcianos, mesmo durando apenas uma hora, marcou
definitivamente a história do rádio?

3) Se você fosse um juiz e tivesse que julgar Orson Welles por realizar um programa
radiofônico que causou tantos problemas, você o condenaria ou o absolveria?
Justifique sua resposta.
Aluno: Data:

Dá um
, aí!

A invasão dos marcianos foi uma fake news. Certamente, não foi a primeira e,
infelizmente, não foi a última, visto que ainda convivemos com notícias falsas,
boatos etc.

Em julho de 2019, o site do “Diário do Comércio”


publica o seguinte comentário de André “Bode”
Marcos, especialista em História do Brasil e
Gestão Escolar e professor do Colégio Positivo:
As fake news, até as mais inocentes e
despretensiosas, podem ser muito perigosas,
pois a maioria das pessoas apenas aceita
como verdadeiro e reproduzem o que viram
sem contestar ou confirmar, gerando um
“telefone sem fio”. Mas neste mundo moderno,
com as facilidades das redes sociais, como
evitar que sua mãe ou sua tia receba pelo
WhatsApp uma informação e a repasse no
grupo da família como verdade absoluta?

(Fonte:diariodocomercio.com.br/opiniao/orson-
welles-e-as-fake-news/)

Pesquise: Que conselhos e orientações dão os especialistas para que evitemos


repassar fake news?
Fernando
Pessoa

Fonte: Google

SOBRE:
Fernando Pessoa foi um poeta, filósofo e dramaturgo português. Nasceu
em 1888, em Lisboa, capital de Portugal, e faleceu em 1935 na mesma
cidade. Fernando Pessoa criou personalidades, e cada qual assina suas
obras. Tais personalidades são chamadas heterônimos* e têm biografia e
estilo particular. Seus principais heterônimos são apenas três. Isso porque
o poeta teria criado apenas a biografia de Alberto Caeiro, Ricardo Reis e
Álvaro de Campos.
Segundo o dicionário Priberam:
1.[Literatura] Nome e personagem inventados por um autor para assi-
nar obras com estilos literários diferentes.
TODAS AS CARTAS DE AMOR
SÃO RIDÍCULAS
Escrito pelo heterônimo Álvaro de Campos

Todas as cartas de amor são


Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,


Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia


Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje


As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,


Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Aluno: Data:

Estudo das Ideias


1) O eu-lírico afirma algo repetitivamente. Que ideia se repete?

2) Essa ideia não é uma dúvida, mas, sim, uma certeza. Por quê?

3) Transcreva os versos em que o eu-lírico confessa algo do passado.

4) Segundo o sujeito do poema, há uma condição para as cartas de amor não


serem ridículas. Qual é essa condição? Justifique.

5) Há uma estrofe do poema que ajuda o leitor a compreender o verdadeiro


propósito do poema. Se parecia que o romantismo era reprovado, nessa estrofe o
contexto se altera.

a) Transcreva essa estrofe.

b) O que o eu-lírico, então, critica?


Aluno: Data:

Estudo das Ideias

6) Leia a penúltima estrofe:


“A verdade é que hoje / As minhas memórias / Dessas cartas de amor / É que são /
Ridículas.”

Nesses versos, percebemos o amadurecimento do eu-lírico. Ao rever o passado, ele


demonstra sentir vergonha das palavras apaixonadas que um dia escreveu e,
provavelmente, lembra tudo isso com alguma repulsa.

a) Algum dia, você escreveu uma declaração de amor ou falou sobre seu amor para
alguém e, tempos depois, você se envergonhou dessa declaração, do romantismo
demonstrado, do sentimentalismo descomedido?
Aluno: Data:

Dá um
, aí!

1) Pesquise o significado da palavra “esdrúxula”.

2) Conte-nos alguma curiosidade sobre Fernando Pessoa.


Alfred
Nobel

Fonte: Google

SOBRE:
Alfred Bernhard Nobel foi um químico, engenheiro, inventor, empresário
e filantropo sueco. Ele é mais conhecido por ter deixado sua fortuna
para estabelecer o Prêmio Nobel, embora também tenha feito várias
contribuições importantes para a ciência, mantendo 355 patentes em
sua vida.
HISTÓRIA DO PRÊMIO NOBEL

O químico e inventor Alfred No-


bel nasceu em 21 de outubro de
1833, na cidade de Estocolmo, na Suécia. O
sueco cresceu em São Petersburgo, então
capital do Império Russo, local onde seu
pai, Immanuel Nobel, montou uma fábrica
de ferramentas e explosivos. Foi no traba-
lho com o pai que entrou em contato com
a nitroglicerina líquida, principal material
Fonte: Google
de sua maior invenção: a dinamite.
Alfred ficou milionário com o patenteamento da dinamite e com suas de-
mais invenções. No entanto, um jornal o confundiu com seu irmão, morto
em 1888, noticiando a morte da seguinte forma: “Doutor Alfred Nobel, que
enriqueceu ao descobrir maneiras de matar mais pessoas de uma forma
mais rápida do que jamais visto, morreu ontem”. O químico não gostou da
forma como seria lembrado e refletiu sobre o uso do explosivo em com-
bates, o que fez com que deixasse sua fortuna para pessoas que lutassem
pelo bem-estar da humanidade.

O testamento

O testamento de Alfred Nobel foi assinado em 1895. O químico morreu


em 1896 e, mesmo morto, surpreendeu sua família ao dedicar 94% de sua
fortuna para a criação do prêmio Nobel. A Fundação Nobel só surgiu em
1900, com sua primeira edição da premiação em 1901.
Alfred Nobel determinou um grupo de pessoas para escolher os indica-
dos que seriam reconhecidos pelas suas contribuições para a sociedade e
encaixados nas categorias: Física, Química, Fisiologia ou Medicina, Litera-
tura e Paz.

Vida pessoal

Alfred Nobel não teve filhos e também não se casou. Pouco se sabe da
vida pessoal dele. Os biógrafos relatam que ele chegou a se apaixonar pela
governanta de sua casa, uma austríaca chamada Bertha. Ela, no entanto,
trabalhou poucas semanas para Nobel, abandonando o serviço para se
casar com Arthur von Suttner.
Depois do casamento, ela ficou conhe-
cida como Bertha von Suttner e tornou-se
uma das grandes ativistas pela paz do fi-
nal do século XIX e começo do século XX.
Alguns biógrafos de Nobel contam que
Bertha teve real influência sobre muitas
posições do sueco, uma vez que Nobel,
apesar de enriquecer com a produção de
equipamentos bélicos, anunciava-se pu- Fonte: Google
blicamente como um pacifista.
Ele passou grande parte de sua vida morando em Paris, mas em 1891 foi
obrigado a abandonar a França depois que foi acusado de realizar espio-
nagem industrial para o governo italiano. Ele se mudou para San Remo,
local onde passou os últimos anos de sua vida até falecer.
Alfred Nobel era dono de 355 patentes e possuía quase 100 fábricas de
explosivos espalhadas pelo mundo. Além disso, sua fortuna era avaliada
em cerca de 31 milhões de coroas suecas (moeda oficial da Suécia), o que
hoje corresponde a cerca de 250 milhões de dólares, quantia que ultrapas-
sa atualmente o total de 1 bilhão de reais
(Fonte: mundoeducacao.uol.com.br/curiosidades/premio-nobel)
(Fonte:www.preparaenem.com/historia/alfred-nobel.htm)
Aluno: Data:

Estudo das Ideias

1) A poetisa e contista Cora Coralina (1889 – 1985) versejou:


“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e
semeando, no fim terás o que colher”.
Em sua opinião, essa reflexão da poetisa goiana pode relacionar-se à “caminhada”
de Nobel?

2) Que fato determinou que Nobel começasse a pensar em maneiras de deixar um


legado mais positivo à humanidade?

3) Em sua opinião, Alfred Nobel atingiu seu intento, ou seja, conseguiu ser
lembrado como um pacifista? Justifique.
Aluno: Data:

Dá um
, aí!

O psiquiatra, professor e escritor paulista Augusto Cury (1958), escreveu um livro


intitulado “Nunca desista dos seus sonhos” (2004). O escritor afirma: "Precisamos
perseguir nossos mais belos sonhos. Desistir é uma palavra que tem que ser
eliminada do dicionário de quem sonha e deseja conquistar.”

Muitas pessoas brilhantes e bastante famosas provam que um fracasso hoje pode
não significar o fim dos sonhos.

A exemplo disso, temos a escritora britânica J.K. Rowling (1965) que, antes de
alcançar grande sucesso com Harry Potter, estava falida, lutando para sobreviver
com um programa de ajuda do governo. Em questão de cinco anos, a série
decolou, e ela se tornou a primeira escritora bilionária.

Pesquise sobre outra personalidade que, apesar dos obstáculos, venceu.


Paulo
Mendes
Campos

Fonte: Google

SOBRE:
Paulo Mendes Campos (1922-1991) foi um escritor, jornalista e poeta, muito
conhecido por suas crônicas. Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais,
e faleceu no Rio de Janeiro. Paulo, ainda muito jovem, manifestou seu
interesse pela literatura. Estudou direito, odontologia e veterinária, mas
não concluiu nenhum dos cursos. Entrou para a Escola Preparatória de
Cadetes, em Porto Alegre, com a pretensão de ser aviador, mas também
desistiu. Em 1939, de volta a Belo Horizonte, dedicou-se ao jornalismo e
assumiu a direção do Suplemento Literário da Folha de Minas.
A CESTA
de Paulo Mendes Campos

Q uando a cesta chegou, o dono não estava. Embevecida, a mulher


recebeu o presente. Procurou logo o cartão, leu a dedicatória desti-
nada ao marido, uma frase ao mesmo tempo amável e respeitosa.
Quem seria? Que amigo seria aquele que
estimava tanto o marido dela? Aquela cesta,
sem dúvida nenhuma, mesmo a uma olhada
de relance, custava um dinheirão. Como é que
ela nunca tivera notícia daquele nome? Ricos
presentes só as pessoas ricas recebem. Eles
eram remediados, viviam de salários, sempre
inferiores ao custo das coisas. Sim, o marido,
com o protesto dela, gostava de bons vinhos e
boa mesa, mas isso com o sacrifício das verbas
reservadas a outras utilidades.
De qualquer forma, aquela cesta monumental chegava em cima da hora.
E se fosse um engano? Não, felizmente o nome e o sobrenome do marido
estavam escritos com toda a clareza e o endereço estava certo.
Alvoroçada, examinou uma a uma as peças envoltas em flores e serpen-
tinas de papel colorido. Garrafas de uísque escocês, champanha francês,
conhaque, vinhos europeus, patê, licores, caviar, salmão, champignon,
uma lata de caranguejos japoneses … Tudo do melhor. Mulher prudente,
surrupiou umas garrafas e escondeu-as nas gavetas femininas do armário.
Conhecia de sobra a generosidade do marido: à vista daquela cesta farta,
iria convidar todo o mundo para um devastador banquete. Isso não tinha
nem conversa, era tão certo quanto dois e dois são quatro. Mas quem se-
ria o amigo? Esperou o regresso do marido, morrendo de curiosidade.
E ei-lo que chega, ao cair da noite, cansado, sobraçando duas garrafas
de vinho espanhol, uma garrafa de uísque engarrafado no Brasil, um mo-
desto embrulho de salgadinhos. Caiu das nuvens ao deparar com a gigan-
tesca cesta. Pálido de espanto, não tanto pelo material do presente (era
um sentimental), mas pelo valor afetivo que o mesmo significava, come-
çou a ler o cartão que a mulher lhe estendia. Houve um longo minuto de
densa expectativa, quando, terminada a leitura, ele enrugou a testa e se
concentrou no esforço de recordar.
A mulher perguntava aflita:
– Quem é?
Mais da metade da esperança dela desabou com a desolada resposta.
– Esta cesta não é pra mim.
– Como assim? Você anda ultimamente precisando de fósforo.
– Não é minha.
– Mas olhe o endereço: é o nosso! O nome é o seu.
– O meu nome não é só meu. Há um banqueiro que tem o nome o
igualzinho. Está na cara que isso é cesta pra banqueiro.
– Mas, o endereço?
– Deve ter sido procurado na lista telefônica.
Ela não queria, nem podia acreditar na possibilidade do equívoco.
– Mas faça um esforço.
– Não conheço quem mandou a cesta.
– Talvez um amigo que você não vê há muito tempo.
– Não adianta.
– Você não teve um colega que era muito rico?
– O nome dele é completamente diferente. E ficou pobre!
– Pense um pouco mais, meu bem.
Novo esforço foi feito, mas a recorda-
ção não veio. Ela apelou para a hipótese
de um admirador. Afinal, ele era um gran-
de escritor, autor de um romance que fi-
zera sucesso e de um livro para crianças,
que comovera grandes e pequenos.
– Um fã, quem sabe é um fã?
– Mulher, deixa de bobagens… Que fã
coisa nenhuma!
– Pode ser sim! Você é muito querido pelos leitores.
A ideia o afagou. Bem, era possível. Mas, em hipótese nenhuma, ficaria
com aquela cesta, caso não estivesse absolutamente certo de que o prê-
mio lhe pertencia.
– Sou um homem de bem!
Era um homem de bem. Pegou o catálogo, procurou o telefone do ho-
mônimo banqueiro, falou diretamente com ele depois de alguma demora:
não é muito fácil um desconhecido falar a um banqueiro.
Aí, a mulher ouviu com os olhos arregalados e marejados:
– Pode mandar buscar a cesta imediatamente. O senhor queira desculpar
se minha mulher desarrumou um pouco a decoração. Mas não falta nada.
A mulher foi lá dentro, quase chorando, e voltou com umas garrafas
nas mãos:
– Eu já tinha escondido estas.
– Você é de morte. Coloque as garrafas na cesta.
Vinte minutos depois, um carro enorme parava à porta, subindo um mo-
torista de uniforme. A cesta engalanada cruzou a rua e sumiu dentro do
automóvel. Ele sorria, filosoficamente. Dos olhos da mulher já agora cor-
riam lágrimas francas. Quando o carro desapareceu na esquina, ele passou
o braço em torno do pescoço da mulher:
– Que papelão, meu bem! Você ficou olhando aqu
la cesta como se estivesse assistindo à saída de meu enterro.
E ela, passando um lenço nos olhos:
– Às vezes é duro ser casada com um homem de bem.
Aluno: Data:

Estudo das Ideias


1) “Embevecida, a mulher recebeu o presente.”
Qual o significado do termo “embevecida”?

2) Assim que a esposa viu a cesta, o que a fez se espantar e até duvidar se era
mesmo um presente para seu marido?

3) Por quais razões a esposa considera que: “Aquela cesta, sem dúvida nenhuma [...]
custava um dinheirão [...]”?

4) Observe o diálogo abaixo:


Mais da metade da esperança dela desabou com a desolada resposta.
– Esta cesta não é pra mim.
– Como assim? Você anda ultimamente precisando de fósforo.
– Não é minha.
– Mas olhe o endereço: é o nosso! O nome é o seu.

Ao dizer que o marido andava ultimamente precisando de fósforo, o que a esposa


quis dizer?
Aluno: Data:

Estudo das Ideias

5) No mundo, há muitas pessoas íntegras, ou seja, pessoas que procedem honesta


e dignamente.
Você conhece pessoas assim? O que mais admira nelas? Você concorda com a
maneira como elas agem? Justifique.

6) Observe: “Ricos presentes só as pessoas ricas recebem.”


Você concorda com essa afirmativa? Justifique.
Aluno: Data:

Dá um
, aí!

No texto “ A Cesta”, o narrador afirma: Isto não tinha nem conversa, era tão certo
quanto dois e dois são quatro.
O poeta maranhense Ferreira Gullar (1930 – 2016), no poema “Dois e dois são
quatro”, publicado no livro “Toda poesia (1950-1999)”, em 2000, verseja: “Como dois e
dois são quatro / Sei que a vida vale a pena”

No sentido da lógica aritmética, dois e dois são quatro, ou seja, duas unidades mais
duas unidades são quatro unidades. No sentindo conotativo, a expressão “dois e
dois são quatro” expressa sobre certeza e verdade; é comum usá-la em situações
em que não se resta dúvida e algo se encontra em conformidade com a realidade.
Há uma canção, composta por Caetano Veloso (1942) e grande sucesso na voz do
cantor Roberto Carlos (1941), que parafraseia, ou seja, sugere novo enfoque para o
sentido dessa expressão tão popular, dizendo: “tudo certo como dois e dois são
cinco”.

Pesquise: Que canção é essa?


Transcreva a estrofe da canção em que ela aparece e explique o sentido.
Marcus
Viana

Fonte: Google

SOBRE:
Marcus Viana (Belo Horizonte, 13 de agosto de 1953) é um violinista,
cantor, tecladista e compositor brasileiro.
Filho de Sebastião Viana, ex-revisor e assistente de obras de Villa-Lobos.
Fundou sua própria gravadora, Sonhos & Sons, na primeira metade da
década de 1990.
SAGRADO CORAÇÃO DA TERRA
de Paulo Mendes Campos

São como veias, serpentes


Os rios que trançam o coração do Brasil
Levando a água da vida
Do fundo da terra ao coração do Brasil
Gente que entende
E que fala a língua das plantas, dos bichos
Gente que sabe o caminho das águas
Das terras, do céu
Velho mistério guardado no seio das matas sem fim
Tesouro perdido de nós
Distante do bem e do mal
Filho do Pantanal
Lendas de raças, cidades perdidas
Nas selvas do coração do Brasil
Contam os índios de deuses
Que descem do espaço no coração do Brasil
Redescobrindo as Américas quinhentos anos depois
Lutar com unhas e dentes pra termos direito a um depois
Fim do milênio, o resgate da vida
Do sonho, do bem
A terra é tão verde e azul
Os filhos dos filhos dos filhos dos nossos filhos verão
O futuro é tão verde e azul
Os filhos dos filhos dos filhos dos nossos filhos verão
Aluno: Data:

Estudo das Ideias

1) Transcreva da canção, os versos que confirmam as afirmativas abaixo.

a) Certa feita, o compositor Marcus Viana admitiu que, apesar de traduzir como
poucos a visão do Pantanal, fez a canção sem nunca ter pisado naquela região: “As
cenas aéreas me lembravam capilares, como se fosse um grande corpo, a Terra era
um grande corpo, e aqueles rios, aqueles afluentezinhos, pareciam vasos capilares
[...]

b) Nascentes podem ser conhecidas por vários nomes, como: mananciais, olho
d’água, mina d’água, fio d’água, cabeceira e fonte. Toda nascente representa um
ponto por onde a água infiltrada no subsolo se reúne e alcança a superfície do solo,
dando origem a cursos d’água, como rios, lagos e córregos, ou jorrando água. Para
que a água atinja a superfície da Terra, é necessário que a água esteja em seu
interior. Isso significa que não existe a produção do líquido: a água não nasce de
uma nascente, ela apenas sai por ela. Uma nascente pode surgir a partir de chuvas,
lagos, derretimento de geleiras ou através de aquíferos.

2) Observe os versos: “Gente que entende / E que fala a língua das plantas, dos
bichos / Gente que sabe o caminho das águas / Das terras, do céu [...]”
a) A que “gente” se refere o autor?

b) Explique a metáfora: “ [...] fala a língua das plantas, dos bichos / [...] sabe o
caminho das águas / Das terras, do céu [...]”
Aluno: Data:

Estudo das Ideias

3) Quando os deuses descerem no coração do Brasil, o que acontecerá?

4) O eu-lírico deseja que, no fim do milênio, a terra seja “tão verde e azul”.
Explique.

5) Ao preservarmos os biomas brasileiros, como o Pantanal, quem os herdará?


Aluno: Data:

Dá um
, aí!
Observe o mapa do Pantanal.

Área de ocorrência do Pantanal

1) Sobre o Pantanal, pesquise e


complete as lacunas:

a) Localização:

b) Países sul-americanos onde


também encontramos o Pantanal:

c) Ave símbolo do Pantanal:

d) Principais ameaças ao Pantanal:

2) Escolha uma das ameaças que você registrou na questão anterior e comente.
Rubem
Alves

Fonte: Google

SOBRE:
Nasceu em Boa Esperança, Minas Gerais, em 1933 Faleceu na cidade de
Campinas, São Paulo, em 2014.
Foi psicanalista, educador, teólogo, escritor e pastor presbiteriano.
Foi autor de livros religiosos, educacionais, existenciais e infantis. É
considerado um dos principais pedagogos brasileiros da história do
Brasil. Foi professor da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
AS PESSOAS AINDA NÃO FORAM
TERMINADAS...
de Rubem Alves

A s diferenças entre um sábio


e um cientista? São muitas
e não posso dizer todas. Só al-
gumas. O sábio conhece com a
boca, o cientista, com a cabeça.
Aquilo que o sábio conhece tem
sabor, é comida, conhecimento
corporal. O corpo gosta. A pala-
vra “sapio”, em latim, quer dizer
“eu degusto”... O sábio é um co-
zinheiro que faz pratos saborosos
com o que a vida oferece. O saber do sábio dá alegria, razões para viver.
Já o que o cientista oferece não tem gosto, não mexe com o corpo, não dá
razões para viver. O cientista retruca: “Não tem gosto, mas tem poder”... É
verdade. O sábio ensina coisas do amor. O cientista, do poder.
Para o cientista, o silêncio é o espaço da ignorância. Nele não mora sa-
ber algum; é um vazio que nada diz. Para o sábio o silêncio é o tempo da
escuta, quando se ouve uma melodia que faz chorar, como disse Fernan-
do Pessoa num dos seus poemas. Roland Barthes, já velho, confessou que
abandonara os saberes faláveis e se dedicava, no seu momento crepuscu-
lar, aos sabores inefáveis.
Outra diferença é que para ser cientista há de se estudar muito, en-
quanto para ser sábio não é preciso estudar. Um dos aforismos do Tao-
-Te-Ching diz o seguinte: “Na busca dos saberes, cada dia alguma coisa é
acrescentada. Na busca da sabedoria, cada dia alguma coisa é abandona-
da”. O cientista soma. O sábio subtrai.
Riobaldo, ao que me consta, não tinha diploma. E, não obstante, era
sábio. Vejam só o que ele disse: “O senhor mire e veja: o mais importante
e bonito do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda
não foram terminadas — mas que elas vão sempre mudando...”
É só por causa dessa sabedoria que há educadores. A educação aconte-
ce enquanto as pessoas vão mudando, para que não deixem de mudar. Se
as pessoas estivessem prontas não haveria lugar para a educação. O edu-
cador ajuda os outros a irem mudando no tempo. (...) Parece que, ao nos
criar, o Criador cometeu um erro (ou nos pregou uma peça!): deu-nos um
DNA incompleto. E porque nosso DNA é incompleto, somos condenados
a pensar. Pensar para quê? Para inventar a vida! É por isso, porque nosso
DNA é incompleto, que inventamos poesia, culinária, música, ciência, ar-
quitetura, jardins, religiões, esses mundos a que se dá o nome de cultura.
Pra isso existem os educadores: para cumprir o dito do Riobaldo... Uma
escola é um caldeirão de bruxas que o educador vai mexendo para “desi-
gualizar” as pessoas e fazer outros mundos nascerem...
(Fonte: Revista Educação, edição 125)
Aluno: Data:

Estudo das Ideias

1) Ao estabelecer as diferenças entre sábio e cientista, o autor aponta vantagens


prazerosas de natureza existencial e afetiva a qual deles? Justifique sua resposta.

2) Segundo o Novo Dicionário Aurélio, aforismo é “uma sentença breve e


conceituosa; uma máxima”. No texto, Rubem Alves usa vários “aforismas".
Retire do texto um aforismo que você tenha apreciado e nos diga o porquê de sua
escolha.

3) Riobaldo, citado no texto, é protagonista do livro “Grande Sertão: Veredas”,


lançado em 1956, de Guimarães Rosa (1908 – 1967).
Rubem Alves diz: Riobaldo, ao que me consta, não tinha diploma. E, não obstante,
era sábio.

Tomando por base a mensagem do texto, o autor quis desqualificar as pessoas que,
embora sábias, não possuem ao menos um diploma, ou ele quis exemplificar a
ausência de ligação entre cultura formal e sabedoria existencial? Justifique.

4) Para exemplificar as diferenças entre sábio e cientista, o autor cita qual elemento
que possui ângulos distintos de visão para cada um deles?
Aluno: Data:

Estudo das Ideias

5) Rubem Alves, como vimos em sua breve biografia, foi um pastor presbiteriano.
No entanto ele faz uma consideração interessante: [...] o Criador cometeu um erro
(ou nos pregou uma peça!) [...]

a) Que “erro” seria esse?

b) Que argumento usa o autor para essa afirmativa?

6) O autor usa o termo “desigualizar”, uma palavra que não está dicionarizada.
Entretanto nós a entendemos, não havendo qualquer prejuízo à compreensão da
mensagem.

Uma palavra recém-criada ou uma já existente, mas que adquire um novo


significado, é denominada “neologismo”.
O que significa, então, “desigualizar”?
Aluno: Data:

Dá um
, aí!

O que é “Tao-Te-Ching”?
Raul
Seixas

Fonte: Google

SOBRE:
Raul Seixas nasceu em Salvador, capital da Bahia, em 1945, e faleceu na ci-
dade de São Paulo, em 1989. Raulzito, como também era chamado, foi can-
tor, compositor, produtor e multi-instrumentita brasileiro, frequentemente
considerado um dos pioneiros do rock brasileiro.
É chamado de Pai do Rock Brasileiro e Maluco Beleza.
O DIA EM QUE A TERRA PAROU
composição de Raul Seixas e Cláudio Roberto

E ssa noite eu tive um sonho de sonhador


Maluco que sou, eu sonhei
Com o dia em que a Terra parou
com o dia em que a Terra parou

Foi assim
No dia em que todas as pessoas
Do planeta inteiro
Resolveram que ninguém ia sair de casa
Como que se fosse combinado em todo o planeta
Naquele dia, ninguém saiu de casa, ninguém

O empregado não saiu pro seu trabalho


Pois sabia que o patrão também não tava lá
Dona de casa não saiu pra comprar pão
Pois sabia que o padeiro também não tava lá
E o guarda não saiu para prender
Pois sabia que o ladrão, também não tava lá
e o ladrão não saiu para roubar
Pois sabia que não ia ter onde gastar

No dia em que a Terra parou


[...]

E nas Igrejas nem um sino a badalar


Pois sabiam que os fiéis também não tavam lá
E os fiéis não saíram pra rezar
Pois sabiam que o padre também não tava lá
E o aluno não saiu para estudar
Pois sabia o professor também não tava lá
E o professor não saiu pra lecionar
Pois sabia que não tinha mais nada pra ensinar
No dia em que a Terra parou
[...]

O comandante não saiu para o quartel


Pois sabia que o soldado também não tava lá
E o soldado não saiu pra ir pra guerra
Pois sabia que o inimigo também não tava lá
E o paciente não saiu pra se tratar
Pois sabia que o doutor também não tava lá
E o doutor não saiu pra medicar
Pois sabia que não tinha mais doença pra curar

No dia em que a Terra parou


[...]
Essa noite eu tive um sonho de sonhador
Maluco que sou, acordei
[...]
No dia em que a Terra parou
Aluno: Data:

Estudo das Ideias

1) Antes de contar o sonho que teve, como o sujeito poético se autodeclara?

2) Que versos esclarecem como foi essa “parada” da Terra?

3) Nas estrofes 3, 5 e 7, observamos que a ação de uma pessoa interfere na ação de


outra e assim sucessivamente. Releia os versos da canção e transcreva três
exemplos dessas relações de dependência para o alcance de um objetivo.

4) A música “O dia em que a Terra parou” foi lançada em 1977. Em sua opinião, esta
música tem alguma relação de sentido com a situação em que vivemos nos anos
2020 e 2021? Justifique sua opinião.
Aluno: Data:

Dá um
, aí!
Como dissemos anteriormente, a música gravada por Raul Seixas foi composta nos
anos 70.
Que fato tão inesperado poderia ter ocorrido em 1977 a ponto de fazer a Terra
parar? Crie um texto (10 linhas no máximo), contando essa aventura.

Atenção:
Para facilitar sua criação textual, separamos alguns fatos ocorridos mundo afora no
ano em que a canção foi gravada
Caso você queira, busque outros fatos ocorridos no mundo em 1977! Há muitos
interessantes, como: erupção de vulcão; terremotos; voo de ônibus espacial; anéis
de Urano etc.

13 de julho - blecaute em Nova Iorque causa ondas de saques, incêndios


criminosos e assaltos à mão armada. Mais de quatro mil pessoas são presas;
16 de agosto - Elvis Presley, o Rei do Rock and roll, morre em sua casa
em Graceland aos 42 anos; mais de 75.000 fãs percorrem as ruas
de Memphis para seu funeral, que ocorreu em 18 de agosto;
7 de outubro - Pelé joga seu último jogo de futebol profissional pelo New York
Cosmos, dos EUA, justamente contra o Santos Futebol Clube, clube que o
consagrou;
1º de dezembro - Criação do novo canal por assinatura Nickelodeon.
Chico
Buarque
de Holanda

Fonte: Google

SOBRE:
Cantor, compositor, escritor e dramaturgo, Chico Buarque é um dos prin-
cipais artistas brasileiros, tido como um dos maiores nomes da Música Po-
pular Brasileira (MPB). Enquanto escritor Chico Buarque venceu o Prêmio
Jabuti, em 2010, e o Prêmio Camões, em 2019, um dos maiores reconheci-
mentos da Literatura em Língua Portuguesa.
Para celebrar os 104 anos de vida do nosso grande mestre Oscar Niemeyer (1907
– 2012), não há nada melhor que as palavras de um grande amigo. Assim, Chico
Buarque escreveu “A Casa do Oscar”, homenageando o ícone máximo da arqui-
tetura brasileira
A CASA DO OSCAR
de Chico Buarque

A casa do Oscar era o sonho da família. Havia um terreno para os la-


dos da Iguatemi, havia o anteprojeto, presente do próprio, havia
a promessa de que um belo dia
iríamos morar na casa do Oscar.
Cresci cheio de impaciência, por-
que meu pai, embora fosse dono
do Museu do Ipiranga, nunca jun-
tava dinheiro para construir a casa
do Oscar. Mais tarde, num aperto,
em vez de vender o museu com os
cacarecos dentro, papai vendeu o
terreno da Iguatemi. Desse modo
a casa do Oscar, antes de existir,
foi demolida. Ou ficou intacta,
suspensa no ar, como a casa no
beco de Manuel Bandeira. Fonte: Google

Senti-me traído, tornei-me um rebelde, insultei meu pai, ergui o braço


contra minha mãe e saí batendo a porta da nossa casa velha e normanda:
só volto para casa quando for a casa do Oscar! Pois bem, internaram-me
num Ginásio em Cataguases, projeto do Oscar. Vivi seis meses naquele
casarão do Oscar, achei pouco, decidi-me a ser Oscar eu mesmo. Re-
gressei a São Paulo, estudei geometria descritiva, passei no vestibular e
fui o pior aluno da classe. Mas ao professor de Topografia, que me repro-
vou no exame oral, respondi calado: Lá em casa tenho um canudo com a
casa do Oscar.
Depois larguei a Arquitetura e virei aprendiz de Tom Jobim. Quando mi-
nha música sai boa, penso que parece música do Tom Jobim. Música do
Tom, na minha cabeça, é casa do Oscar.
Aluno: Data:

Estudo das Ideias


1) Observe:
A casa do Oscar era o sonho da família. Havia um terreno para os lados da Iguatemi,
havia o anteprojeto, presente do próprio, havia a promessa de que um belo dia
iríamos morar na casa do Oscar.

a) A quem se refere o determinante demonstrativo “próprio”?

b) O fragmento afirma que havia o “anteprojeto”. O substantivo em destaque se


refere a quê?

c) Assinale um “X” na alternativa correta:


No trecho: “iríamos morar na casa do Oscar”, o que Chico Buarque quer dizer?

( ) Que eles iriam morar junto com Oscar Niemeyer, numa mesma casa.
( ) Que eles iriam morar numa casa projetada pelo Oscar.
( ) Que eles iriam morar junto com Oscar, numa casa por ele projetada.

2) Observe:
[...] embora fosse dono do Museu do Ipiranga, nunca juntava dinheiro para construir
a casa do Oscar. Mais tarde, num aperto, em vez de vender o museu com os
cacarecos dentro, papai vendeu o terreno da Iguatemi.

Sérgio Buarque de Holanda foi diretor do Museu do Ipiranga por 10 anos, entre 1946
e 1956. Partindo do princípio que Chico Buarque viveu esse momento dos 2 aos 12
anos, e que a criança é muito imaginativa, explique as afirmativas acima
destacadas:
Aluno: Data:

Estudo das Ideias

3) a) Indignado com a decisão do pai, que reação tem o menino Chico? Transcreva
do texto o fragmento que justifique sua resposta.

b) Diante da rebeldia do filho, que atitude tomaram os pais?

c) Que detalhe curioso o autor cita sobre o internato?

d) Que significa “casa normanda”?

4) Diante da frustração e da decepção de nunca mais ter uma casa projetada pelo
Oscar Niemeyer, o autor toma uma decisão: “ [...] decidi-me a ser Oscar eu mesmo.”
Explique essa afirmativa do autor.

a) Que fez, então, o autor para pôr em prática sua decisão? Isso deu certo?
Aluno: Data:

Estudo das Ideias

b) Diante da reprovação, qual a intenção do autor em “dizer calado” ao professor: Lá


em casa tenho um canudo com a casa do Oscar.

5) Parece que as frustrações e mágoas do autor foram resolvidas, não é mesmo?


Dizem que no fim, tudo acaba bem!

a) O que aconteceu com Chico Buarque, depois que largou a faculdade de


Arquitetura? Explique.

b) Em sua opinião, tudo acabou bem?


Aluno: Data:

Dá um
, aí!

Chico Buarque, no texto “A Casa do Oscar”, cita Manuel Bandeira:


Desse modo a casa do Oscar, antes de existir, foi demolida. Ou ficou intacta,
suspensa no ar, como a casa no beco de Manuel Bandeira.

Pesquise:
1) Que poema de Manuel Bandeira faz referência à “casa do beco” que ficou
“suspensa no ar”?

2) Transcreva a estrofe que faz referência à citação de Chico Buarque no texto.

3) Sobre o Manuel Bandeira, complete as lacunas abaixo:

Manuel Bandeira nasceu em ____________, na cidade de _____________, no estado


de ____________________ e faleceu em _____________, na cidade do
_____________________.
Bandeira foi poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor.
Assim, em razão de seu e vasta cultura, tornou-se em 1940 membro da
__________________________________________, ocupando a cadeira 24.
O renomado e respeitado poeta nordestino participou ativamente da
___________________________________________, em 1922.

4) Cite cinco grandes obras projetadas por Oscar Niemeyer.


Ferreira
Gullar

Fonte: Google

SOBRE:
Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira (São Luís, 10 de
setembro de 1930 — Rio de Janeiro, 4 de dezembro de 2016), foi um es-
critor, poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensa-
ísta brasileiro e um dos fundadores do neoconcretismo. Foi o postu-
lante da cadeira 37 da Academia Brasileira de Letras, na vaga deixada
por Ivan Junqueira, da qual tomou posse em 5 de dezembro de 2014.
O AÇÚCAR
de Ferreira Gullar

O branco açúcar que adoçará meu café


nesta manhã de Ipanema
não foi produzido por mim
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.

Vejo-o puro
e afável ao paladar
como beijo de moça,
água na pele,
flor que se dissolve na boca.
Mas este açúcar
não foi feito por mim.

Este açúcar veio


da mercearia da esquina
e tampouco o fez o Oliveira,
dono da mercearia.
Este açúcar veio
de uma usina de açúcar em Pernambuco
ou no Estado do Rio
e tampouco o fez o dono da usina.

Este açúcar era cana


e veio dos canaviais extensos
que não nascem por acaso
no regaço do vale.

Em lugares distantes, onde não há


hospital nem escola,
homens que não sabem ler e morrem
aos vinte e sete anos
plantaram e colheram a cana
que viria a ser o açúcar.
Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura
produziram este açúcar branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.

(Fonte: Toda Poesia. 8ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999)


Aluno: Data:

Estudo das Ideias


1) Na primeira estrofe, percebe-se claramente que o poema gira em torno do eu-
lírico. Não é uma narrativa de acontecimentos, mas, sim, a expressão desses
acontecimentos na visão do sujeito poético.

Transcreva os versos que comprovam essa afirmativa e os explique.

2) A partir de seu cotidiano, o eu-lírico analisa o açúcar, reflete e chega a uma


conclusão. Que características ele percebe no açúcar e a que conclusão ele chega?

3) Ao chegar a essa conclusão, o sujeito poético elabora algumas ideias sobre quem
poderia ter feito o açúcar. Transcreva a estrofe com tais ideias.

4) Num determinado momento, o eu-lírico pondera que o “branco açúcar” vem de


“usinas escuras”; que o “doce açúcar que dissolve na boca” foi feito por “homens de
vida amarga e dura.”

O que há de contrastante entre as considerações que o eu-lírico faz sobre o açúcar


na primeira estrofe e as conclusões que ele chega sobre a vida de quem faz o
açúcar na terceira estrofe?
Aluno: Data:

Estudo das Ideias


5) O sujeito poético expressa que o “ [...] açúcar era cana / e veio dos canaviais
extensos / que não nascem por acaso / no regaço do vale.”
Segundo o poema, como é esse lugar onde estão os canaviais?

6) Já que o poeta não fez o açúcar, o que, então, ele fez?

7) Seu feito pode ser comparado ao açúcar?


Aluno: Data:

Dá um
, aí!

Na história do Brasil, a cana-de-açúcar tem papel marcante.

Pesquise:
a) No Brasil Colônia, compreendido entre meados do século XVI e meados do século
XVIII, o que representou açúcar?

b) Nessa época, quais eram as principais regiões açucareiras?

c) Atualmente, o Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo. Que


estados brasileiros são os maiores produtores?

d) Que produtos muito importantes para a economia do Brasil são produzidos a


partir da cana-de-açúcar? Cite outros produtos também bastante consumidos no
Brasil.

Observe estas bandeiras:


e) Que estados brasileiros
elas representam?

f) O que há em comum nos brasões inscritos nessas bandeiras?


GABARITO
Aluno: Data:

Gabarito Texto "O LIXO"

1) Onde se encontram os vizinhos? O que fazem nesse lugar?


Eles estão na área de serviço, descartando seus lixos.

2) É normal que as pessoas se apresentem dizendo os seus nomes, mas não foi o
caso desses vizinhos. Como eles se apresentam um ao outro?
Eles se apresentam um ao outro como “o morador do 610” e a “moradora do 612”.

3) A partir do lixo, ambos se veem engajados em um jogo de formulação de


hipóteses acerca do outro. Em quais “lixos” são fundamentadas tais hipóteses?
Nas latas de comida descartadas no lixo dele, enquanto no dela havia restos de
comida; a partir de envelopes no lixo, ele sabia que a família dela morava no
Espírito Santo e que a letra do envelope era de uma professora; com base em um
telegrama amassado, ela deduziu que ele havia recebido más notícias e por esse
motivo começou a fumar (e também pelas carteiras de cigarro encontradas em
meio aos detritos);

4) Verissimo utilizou o lixo como pretexto para falar da personalidade dos dois
vizinhos, associando-o a características pessoais, hábitos e acontecimentos da vida
deles. Essa é uma situação normal, afinal são duas pessoas que querem se
conhecer e usam o que está ao seu alcance para saber mais sobre o outro. Através
de que outras “dicas” as pessoas podem indicar sobre sua personalidade,
preferências, profissão etc.?
Através da música que ouvem, das roupas que estão penduradas no varal, dos
objetos que portam, das palavras que usam etc.

Dá um
, aí!
1) Luís Fernando Veríssimo é filho de que importante escritor gaúcho?
L. F. Veríssimo é filho do famoso escritor Érico Veríssimo.

2) Que instrumento musical L. F. Veríssimo costuma tocar? Que gênero musical o


fez se dedicar à música?
Veríssimo toca saxofone. O jazz o inspirou a ser músico.
Aluno: Data:

Gabarito Texto "NO RESTAURANTE"

1) Como o narrador descreve a menina?


Descreve-a como um anteprojeto de mulher – quatro anos, no máximo,
desabrochando na ultraminissaia.

2) Que frase o narrador usa para definir a personalidade da menina?


“Sabia perfeitamente o que queria.”

3) O que o pai propõe à filha, diante do conflito vivido por eles?


O pai propõe comerem primeiro a fritada de camarão, depois a lasanha.

4) Num certo momento, tudo parece resolvido. Que momento foi esse? Quem
parece ter sido o vencedor?
O momento em que o garçom traz o camarão, e a menina come sem reclamar. O
pai parece vencer esse conflito.

5) Com que intenção a menina aceita comer o camarão? Explique, argumentando.


Com a intenção de impor sua vontade, ou seja, ele aceitaria o prato pedido pelo pai,
e ele não escaparia de aceitar o pedido dela também.

6) Observe a frase: “A gente pede uma fritada bem bacana de camarão.”


A palavra “bacana” é uma gíria surgida nos anos 1950 e 1960. Atualmente, encontra-
se incorporada ao vocabulário, mas é usada informalmente.
Defina “bacana”.
O que qualifica pessoas ou coisas com atributos positivos: bonito; bom; afável,
compreensivo; interessante; correto etc.

Dá um
, aí!
No banco, é possível se ler o verso: “No mar estava escrita uma cidade.”
Esse verso consta em qual poema de Drummond?
Em que livro do poeta mineiro foi publicado esse poema?

“Mas viveremos”, do livro “A Rosa do povo”, de 1945.


Aluno: Data:

Gabarito Texto "O HOMEM NU"

1) Qual a origem do conflito da narrativa?


O homem não trouxe o dinheiro da cidade para pagar a prestação da televisão.

2) Mesmo contrariado por não poder cumprir suas obrigações, o homem encontra
uma solução. Que solução foi essa? Por que o homem age dessa forma?
O homem pede à mulher para ficar quieta dentro de casa, quando o cobrador da
televisão chegasse, para ele pensar que não há ninguém, cansasse de bater à porta
e fosse embora. Ele age dessa forma porque estava sem dinheiro para pagá-la,
envergonhado preferiu se esconder e assim teria tempo suficiente para debitar sua
dívida.

3) Em que cenário se desenvolve o enredo?


Em um apartamento.

4) O homem saiu do apartamento com qual objetivo e como ele estava?


Para pegar o embrulho de pão deixado pelo padeiro e ele estava nu, uma vez que
havia se despido para tomar banho, mas sua esposa já havia entrado no banheiro.

5) Esta crônica de Sabino, narra uma situação constrangedora, mas bastante


comum na vida do brasileiro: não ter dinheiro para pagar uma dívida.
No entanto há trechos engraçados.
a) Copie um trecho do texto que expresse ideia de humor.
“A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito: ‘Valha-me Deus!
O padeiro está nu!”.

6) Como termina o constrangimento do “homem nu”?


Tudo ficou totalmente resolvido?
O homem consegue entrar em casa com a ajuda de sua esposa.
Não, porque ele mesmo acaba abrindo a porta para o cobrador, pois esquece que
estava se escondendo.
Aluno: Data:

Gabarito Texto "O HOMEM NU"

Dá um
, aí!

1) Quem é Kafka?
Franz Kafka foi um escritor boêmio de língua alemã, autor de romances e contos,
considerado pelos críticos como um dos escritores mais influentes do século XX.
Nasceu em 1883 na República Tcheca e faleceu em 1924 na Áustria.

2) O que significa a expressão “pesadelo de Kafka”?


O pesadelo de Kafka nada mais é do que a sua própria angústia de poder enxergar
todos os absurdos e atrocidades que os seres humanos e a civilização atual são
capazes de cometer sem pensar no próximo.

3) O que foi o “Regime do Terror”?


O período do Terror (1792-1794) ocorreu durante a Revolução Francesa e foi
marcado pela perseguição religiosa e política, guerras civis e execuções na
guilhotina.
Aluno: Data:

Gabarito Texto "A HISTÓRIA DA BICICLETA"

1) Como foi batizada a primeira “bicicleta”? Descreva-a.


Foi chamada de “draisiana; tinha uma espécie de viga de madeira com duas rodas
ligadas e alinhadas no sentido de giro, um banco e uma alavanca. Para mover-se, o
usuário “patinava” sobre o chão, empurrando os pés alternadamente.

2) Qual a importância de Kirkpatrick Macmillan para a evolução da bicicleta?


Ele adaptou pedais da “drasiana”.

3) O que era o “velocípede”?


Um modelo a partir da “draisiana”, criado em 1864, pela primeira fábrica de
bicicletas com pedais.

4) Por que a bicicleta foi importante para o desenvolvimento dos meios de


transportes?
Porque ela foi uma das bases para o desenvolvimento do automóvel.

5) Relate quando e como se deu a chegada da bicicleta no Brasil.


Ela chega no final do século XIX, vinda da Europa. Os primeiros relatos de seu uso
no país vêm da cidade de Curitiba, no Paraná, onde já existia um clube de ciclistas
organizado por imigrantes da colônia alemã local desde 1895.

6) O que tem a ver a Segunda Guerra Mundial com o incremento da indústria de


bicicletas no Brasil?
A Segunda Guerra Mundial impediu a importação de peças. Assim, as empresas
nacionais, como Caloi, Monark e Irca passaram a produzir grande parte das peças; a
partir da década de 1950, as bicicletas dessas marcas começaram a ser produzidas
integralmente no Brasil.

7) Quais os aspectos positivos e negativos do uso da bicicleta, atualmente, nos


grandes centros urbanos?
Aspecto positivo: redução da poluição atmosférica.
Aspecto negativo: crescimento do número de acidentes de trânsito envolvendo
ciclistas

Dá um
, aí!
O que foi a Revolução Industrial e onde ocorreu inicialmente?
A Revolução Industrial foi o período de grande desenvolvimento tecnológico que
teve início na Inglaterra a partir da segunda metade do século XVIII e que se
espalhou pelo mundo, causando grandes transformações. Ela garantiu o
surgimento da indústria e consolidou o processo de formação do capitalismo.
Aluno: Data:

Gabarito Texto "AQUELE ESTRANHO ANIMAL"


1) O fato narrado no texto se passa em que unidade federativa do Brasil? Justifique
sua resposta.
O fato se passa no Rio Grande do Sul.
Justificativa: as cidades de Alegrete, Itaqui e Uruguaiana ficam no RS;
O uso de expressões, como: brava indiada, piazinho, petiço, a la pucha, guasca.

2) O narrador considera que a história é “tão extraordinária mesmo, que até tem
três metades”. O que há de “estranho” nessa afirmativa? Na verdade, o que ela
significa?
O que há de estranho é ter “três metades”, já que só pode haver “duas metades”.
Isso significa que é um fato relatado com exagero e fantasia.

3) Quem foi o primeiro a ter conhecimento do estranho objeto? Como isso


aconteceu?
Um piazinho. Ele ia pela estrada em seu cavalo, quando ouviu a “coisa” antes de vê-
la.

4) Em: “… todos a pé, porque também nem houvera tempo para montar…”. Por que
é estranho que os gaúchos do texto estivessem a pé?
Porque o gaúcho que trabalha nos pampas é, tradicionalmente, cavaleiro e
inseparável de seu cavalo.

5) De que se utilizou a gente gaúcha para se defender do tal bicho que se


aproximara?
Aquela gente se utilizara de: porretes, garruchas, boleadeiras, vassouras, pás de
mexer marmelada e bodoques.

6) Numere de 1 a 7, as passagens abaixo na ordem em que aconteceram os fatos.A


A. (3) “… chegado que foi, o piazinho contou a história como pode, mal-e-mal e
depressa.”
B. (7) “… exclamou então um guasca, entre espantado e penalizado: o animal deu
cria!”
C. (1) “Ia um piazinho estrada fora no seu petiço quando ouviu um barulho
estranho…”
D. (4) “… quando este apareceu na entrada da cidade, caiu aquele montão de povo
em cima dele…”
E. (2) “O piazinho deu meia-volta e largou numa disparada louca, rumo da cidade,
com os olhos do tamanho de um pires.”
F. (5) “O povo de afastou, resfolegante, e abriu-se uma clareira, no meio da qual se
viu o auto emborcado…”
G. (6) “… o motorista saiu penosamente engatinhando…”
Aluno: Data:

Gabarito Texto "AQUELE ESTRANHO ANIMAL"

7) A expressão: “… deixemos de filosofança…”, significa:


A. ( ) deixemos de alta filosofia
B. (X) deixemos de conversa fiada
C. ( ) deixemos de argumentações importantes

8) Relacione as duas colunas de acordo com o sentido das palavras usadas no texto:
(5) extraordinária
(7) clareira
(8) ventas
(1) disparada
(10) rilhando
(3) cerrados
(4) resfolegante
(9) emborcado
(11) transes
(2) rumo
(6) garruchas

Dá um
, aí!
1) Sobre o estado acima localizado, responda:
Que lagoa localizada nesse estado é a maior da América do Sul?
Lagoa dos Patos

2) A população gaúcha é uma das mais diversificadas do país. Sua população é, em


grande parte, formada por descendentes de quais imigrantes?
Portugueses, alemães, italianos, africanos, libaneses e indígenas, em pequena parte
por espanhóis, poloneses e franceses, dentre outros imigrantes.
Aluno: Data:

Gabarito Texto "A ROSA DE HIROSHIMA"

1) Transcreva os versos do poema que mostram os efeitos da radioatividade nas


vítimas inocentes que foram atingidas pelas bombas atômicas.
“Pensem nas crianças / Mudas telepáticas / Pensem nas meninas / Cegas inexatas”

2) As migrações se iniciam logo após a queda da bomba. As cidades atingidas,


ambientalmente e economicamente devastadas, precisaram ser evacuadas devido
ao alto risco de contaminação. Que versos atestam essa afirmativa? Transcreva-o.
“Pensem nas mulheres / Rotas alteradas”

3) Quais versos revelam a causa de todo o mal?


“Mas oh não se esqueçam / da rosa da rosa / Da rosa de Hiroshima”

4) Por que a bomba é comparada a uma rosa? Essa comparação, no entanto, não
representa a realidade. Por quê?
A bomba é comparada com uma rosa, porque, quando explodiu, sua imagem foi
semelhante a uma rosa desabrochando. Porque uma rosa costuma estar
relacionada com a beleza, e a rosa de Hiroshima remete às horríveis consequências
deixadas pela guerra.

5) Observe esta foto que exibe a bomba atômica lançada no Japão e que serve
como tema para o poema de Vinicius de Moraes.

A imagem dessa “rosa atômica” mostra o contraste entre a flor, que desabrocha em
jardins para irradiar beleza e perfume, e a destruição causada pelo homem.
Que versos do poema ratificam essa verdade?
"A rosa hereditária / A rosa radioativa"
Aluno: Data:

Gabarito Texto "A ROSA DE HIROSHIMA"

Dá um
, aí!

Complete as lacunas com dados sobre os bombardeamentos atômicos das


cidades de Hiroshima e Nagasaki.

1) Os dois bombardeios contra o Japão foram realizados pelos Estados


Unidos, durante os estágios finais da Segunda Guerra Mundial, no mês de agosto,
no ano de 1945.

2) Enola Gay é o nome do avião bombardeiro B-29, utilizado pela Força Aérea dos
Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial.

3) Seu nome é uma homenagem a Enola Gay Tibbets, mãe do piloto da aeronave, o
coronel Paul Tibbets.

4) A cidade de Nagasaki foi bombardeada pelo B-29, também chamado de


Bockscar.

5) Não há números definitivos de quantas pessoas morreram por causa dos


bombardeios e efeitos da radiação. Calcula-se que até dezembro de 1945 cerca
de 110 mil pessoas haviam morrido em ambas as cidades.

6) Outros estudos afirmam que o total de vítimas no fim daquele ano pode
ter ultrapassado 210 mil pessoas.
Aluno: Data:

Gabarito Texto "ANNE FRANK"


1) Que frase desse texto resume perfeitamente a biografia de Anne Frank?
“Anne Frank (1929 -1945) foi uma jovem judia vítima do nazismo.”

2) Quando a Holanda foi invadida pelos nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial,
os judeus começam a sofrer restringimentos. Com base no texto, cite alguns
decretos antissemitas.
Usar uma estrela amarela de identificação e eram submetidos a diversas proibições,
como andar nos bondes, frequentar teatros, cinemas ou qualquer outra forma de
diversão etc.

3) O que narra Anne Frank em seu diário?


Narra o cotidiano de sua vida e o período de reclusão no esconderijo, constituiu um
comovente testemunho desse tempo de terror e perseguição.

4) O que é a “Casa de Anne Frank”?


É um museu inaugurado em 3 de maio de 1960, exatamente onde foi o esconderijo
de Anne Frank, em Amsterdã.

5) Em sua opinião, qual a importância de Kitty para Anne Frank?


Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do
texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido
para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as
frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.

Dá um
, aí!
1) O que foi o “Holocausto”?
O Holocausto foi o genocídio ou assassinato em massa de cerca de seis milhões
de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, no maior genocídio do século XX,
através de um programa sistemático de extermínio étnico patrocinado pelo Estado
nazista, liderado por Adolf Hitler e pelo Partido Nazista e que ocorreu em todo
o Terceiro Reich e nos territórios ocupados pelos alemães durante a guerra. Dos 9
milhões de judeus que residiam na Europa antes do Holocausto, cerca de dois terços
foram mortos; mais de 1 milhão de crianças, 2 milhões de mulheres e 3 milhões de
homens judeus morreram durante o período. Entre as principais vítimas não judias
do genocídio estão ciganos, poloneses, comunistas, homossexuais, prisioneiros de
guerra soviéticos, Testemunhas de Jeová e deficientes físicos e mentais.

2) O que foi a “Gestapo”?


Era a polícia secreta oficial da Alemanha Nazista e na Europa ocupada pelos alemães.
Aluno: Data:

Gabarito Texto "QUARTO DE DESPEJO"

1) Que frase do texto acima resume quem é Carolina Maria de Jesus?


“ (...) moradora da favela do Canindé, em São Paulo, catadora de lixo e mãe de três
filhos.”

2) Em seu cotidiano, como são as primeiras horas de Carolina?


Acorda às 4 horas para escrever; vai buscar água; vai buscar o leite e o pão; prepara
a refeição matinal; lava os utensílios; depois vai ao rio lavar as roupas.

3) Que situação faz com que Carolina reflita que precisa ser tolerante com os filhos?
A situação de viver na favela, andar suja e ter que carregar a filha caçula no colo
para catar papel. Tudo isso a revolta.

4) Por que Carolina domina sua revolta?


Eles não têm ninguém no mundo, a não ser ela, e também não têm culpa de
estarem no mundo.

5) Tanto Anne Frank quanto Carolina Maria de Jesus escrevem um diário. Que
motivos há em comum entre elas que as levam a escrever esse diário?
Os motivos são: a dor; o sofrimento; a falta de liberdade etc.
Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do
texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido
para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as
frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.

Dá um
, aí!
Qual é a importância das memórias de Carolina de Jesus para a sociedade
brasileira?
Hoje é considerada uma das mais importantes escritoras negras da literatura
brasileira. O seu livro Quarto de despejo traz as memórias de uma mulher negra e
favelada (como diz o subtítulo) que via a escrita como forma de sair da
invisibilidade social em que se encontrava.
Aluno: Data:

Gabarito Texto "EU SOU MALALA"

1) Que medida estabelecida pelo Talibã determinou a luta de Malala?


O Talibã, em 2009, estabeleceu que as garotas não poderiam mais frequentar
escola. Assim, Malala passa a lutar pela defesa dos direitos humanos das mulheres
e do acesso à educação em sua região natal.

2) Por qual razão Malala foi atacada pelo TTP?


Porque o Talibã se viu afrontado pelas convicções de Malala. Tentar matá-la foi uma
forma de impor suas regras e mostrar seu poder.

3) Em sua opinião, por que o ataque foi condenado pela comunidade


internacional?
Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do
texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido
para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as
frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.

4) Os ataques à Malala fortaleceram suas convicções e sua luta em favor das


mulheres. Comprove a afirmativa acima com dados do texto.
Discursou na Assembleia da Juventude na Organização das Nações Unidas, em
Nova Iorque; inaugurou em Birmingham (Inglaterra); foi galardoada com o Prémio
Sakharov foi galardoada com o Prémio Sakharov; foi nomeada para o World
Children's Prize na Suécia; recebeu o Nobel da Paz; foi laureada com o título de
doutora honoris causa pela Universidade de Pádua, na Itália etc.
Aluno: Data:

GABARITO TEXTO "1938: PÂNICO APÓS


TRANSMISSÃO DE "GUERRA DOS MUNDOS"
Explique e justifique por qual razão o autor do texto usa o verbo “parecer” no
Pretérito Imperfeito do Modo Indicativo e não no Pretérito Perfeito.
Explicação: O autor usa o pretérito imperfeito, porque esse tempo verbal se refere a
uma ação anterior ao momento da fala e que não foi finalizada, podendo ter sido,
por exemplo, interrompida por outro acontecimento.
Justificativa: Porque a noite não foi totalmente tranquila, já que a rede de rádio CBS
interrompeu sua programação musical para noticiar uma suposta invasão de
marcianos, ou seja, a tranquilidade foi interrompida por outro acontecimento

2) Por que a invasão dos marcianos, mesmo durando apenas uma hora, marcou
definitivamente a história do rádio?
Porque milhares de ouvintes apavorados sobrecarregaram as linhas telefônicas,
provocaram aglomerações nas ruas e congestionamentos, tentando fugir do
perigo. O medo paralisou três cidades e houve pânico. Um único programa
radiofônico causou reações imprevisíveis nos ouvintes. Tudo isso deixou evidente a
forte influência rádio.

3) Se você fosse um juiz e tivesse que julgar Orson Welles por realizar um programa
radiofônico que causou tantos problemas, você o condenaria ou o absolveria.
Justifique sua resposta.
Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do
texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido
para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as
frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.

Dá um
, aí!
Pesquise: Que conselhos e orientações dão os especialistas para que evitemos
repassar fake news?
Sugestão de resposta: 1) não repasse alertas. 2) faça uma análise crítica do que
receber. 3) e-mail, WhatsApp, Twitter, redes sociais pessoais não são meios
confiáveis, nem tampouco adequado, de divulgação em massa.
Aluno: Data:

GABARITO TEXTO "TODAS AS CARTAS DE


AMOR SÃO RIDÍCULAS"
1) O eu-lírico afirma algo repetitivamente. Que ideia se repete?
O eu-lírico afirma várias vezes que todas as cartas de amor são ridículas.

2) Essa ideia não é uma dúvida, mas, sim, uma certeza. Por quê?
Porque o eu-lírico não pergunta. Na verdade, ele afirma que cartas de amor são
ridículas, considerando que a ideia é de conhecimento geral.

3) Transcreva os versos em que o eu-lírico confessa algo do passado.


“Também escrevi em meu tempo cartas de amor, / Como as outras, /Ridículas.”

4) Segundo o sujeito do poema, há uma condição para as cartas de amor não


serem ridículas. Qual é essa condição? Justifique.
A condição para as cartas não serem ridículas é não haver amor.
As cartas de amor, se há amor, / Têm de ser / Ridículas.

5) Há uma estrofe do poema que ajuda o leitor a compreender o verdadeiro


propósito do poema. Se parecia que o romantismo era reprovado, nessa estrofe o
contexto se altera.

a) Transcreva essa estrofe.


A estrofe é: Só as criaturas que nunca escreveram / Cartas de amor / É que são /
Ridículas.

b) O que o eu-lírico, então, critica?


O eu-lírico critica à a frieza daqueles que julgam os outros porque nunca se
apaixonaram.

6)
a) Algum dia, você escreveu uma declaração de amor ou falou sobre seu amor para
alguém e, tempos depois, você se envergonhou dessa declaração, do romantismo
demonstrado, do sentimentalismo descomedido?

Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do


texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido
para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as
frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.
Aluno: Data:

GABARITO TEXTO "TODAS AS CARTAS DE


AMOR SÃO RIDÍCULAS"
Dá um
, aí!

1) Pesquise o significado da palavra “esdrúxula”.


Esdrúxulo é um adjetivo usado para qualificar uma situação, uma pessoa ou um
comportamento que é considerado fora dos padrões ou exótico. Um
comportamento ou uma situação esdrúxula, por ser incomum, costuma causar
reações de surpresa e de espanto.

2) Conte-nos alguma curiosidade sobre Fernando Pessoa.


Sugestão de resposta: Gostava de Astrologia e sabia fazer mapa astral; o inglês era
sua segunda língua, porque foi criado na África do Sul; o poeta só obteve
popularidade após sua morte.
Aluno: Data:

GABARITO TEXTO "A HISTÓRIA DO PRÊMIO NOBEL"

1) A poetisa e contista Cora Coralina (1889 – 1985) versejou:


“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e
semeando, no fim terás o que colher”.
Em sua opinião, essa reflexão da poetisa goiana pode relacionar-se à “caminhada”
de Nobel?
Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do
texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido
para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as
frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.

2) Que fato determinou que Nobel começasse a pensar em maneiras de deixar


um legado mais positivo à humanidade?
O ponto de partida para isso teria sido o ano de 1888, quando seu irmão faleceu.
Esse acontecimento foi seguido de uma manchete de um jornal que fez uma
confusão com as informações e anunciou a morte de Alfred, dizendo que quem
enriqueceu ao descobrir maneiras de matar mais pessoas de uma forma mais
rápida, tinha morrido.

3) Em sua opinião, Alfred Nobel atingiu seu intento, ou seja, conseguiu ser
lembrado como um pacifista? Justifique.
Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do
texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido
para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as
frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.

Dá um
, aí!
Pesquise sobre outra personalidade que, apesar dos obstáculos, venceu.
Sugestões: Vincent van Gogh; Elvis Presley; Steven Spielberg; Lady Gaga; Abraham
Lincoln.
Aluno: Data:

GABARITO TEXTO "A CESTA"


1) “Embevecida, a mulher recebeu o presente.”
Qual o significado do termo “embevecida”?
Entusiasmado; extasiado. Que está em êxtase ou cheio de entusiasmo.

2) Assim que a esposa viu a cesta, o que a fez se espantar e até duvidar se era mesmo um
presente para seu marido?
O que mais a espantou foi o alto custo do presente.

3) Por quais razões a esposa considera que: “Aquela cesta, sem dúvida nenhuma [...]
custava um dinheirão [...]”?
Porque na cesta tudo está envolto em flores e serpentinas de papel colorido; há garrafas
de uísque escocês, champanha francês, conhaque e vinhos europeus; há patê, licores,
caviar, salmão, champignon, uma lata de caranguejos japoneses e tudo do bom e do
melhor.

4) Ao dizer que o marido andava ultimamente precisando de fósforo, o que a esposa quis
dizer?
A esposa, julgando que o marido estava ficando um pouco esquecido, recomenda-lhe
“fósforo”.
O fósforo (P) é um elemento químico de número atômico 15, massa atômica 30,97 e
pertencente à família 15 ou 5ª da tabela periódica. Tal elemento é essencial para os seres
vivos, pois compõem as membranas celulares, os ácidos nucleicos (DNA e RNA), os ossos e
os dentes. O fósforo atua diretamente na constituição da membrana celular e é
fundamental para o bom funcionamento do cérebro. Seu consumo é indicado
principalmente para estudantes, pois ajuda o corpo a não se sobrecarregar devido ao
excesso de atividades mentais. Você pode encontrar o fósforo em alimentos como o leite,
a carne bovina, aves, peixes, ovos, cereais, leguminosas, frutas, chás e café.

5) No mundo, há muitas pessoas íntegras, ou seja, pessoas que procedem honesta e


dignamente.
Você conhece pessoas assim? O que mais admira nelas? Você concorda com a maneira
como elas agem? Justifique.
Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do texto, ou
seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido para quem lê. Isso
significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as frases precisam estar
bem amarradas e contradições devem ser evitadas.

6) Observe: “Ricos presentes só as pessoas ricas recebem.”


Você concorda com essa afirmativa? Justifique.
Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do texto, ou
seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido para quem lê. Isso
significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as frases precisam estar
bem amarradas e contradições devem ser evitadas.
Aluno: Data:

GABARITO TEXTO "A CESTA"


Dá um
, aí!
No texto “ A Cesta”, o narrador afirma: Isto não tinha nem conversa, era tão certo
quanto dois e dois são quatro.
O poeta maranhense Ferreira Gullar (1930 – 2016), no poema “Dois e dois são
quatro”, publicado no livro “Toda poesia (1950-1999)”, em 2000, verseja: “Como dois e
dois são quatro / Sei que a vida vale a pena”

No sentido da lógica aritmética, dois e dois são quatro, ou seja, duas unidades mais
duas unidades são quatro unidades. No sentindo conotativo, a expressão “dois e
dois são quatro” expressa sobre certeza e verdade; é comum usá-la em situações
em que não se resta dúvida e algo se encontra em conformidade com a realidade.
Há uma canção, composta por Caetano Veloso (1942) e grande sucesso na voz do
cantor Roberto Carlos (1941), que parafraseia, ou seja, sugere novo enfoque para o
sentido dessa expressão tão popular, dizendo: “tudo certo como dois e dois são
cinco”.

Pesquise: Que canção é essa?


Transcreva a estrofe da canção em que ela aparece e explique o sentido.

A canção é “Como dois e dois”. A estrofe é:


[...]
Meu amor!
Tudo em volta está deserto
Tudo certo
Tudo certo como
Dois e dois são cinco
[...]
A expressão “ tudo certo como dois e dois são cinco” expressa que tudo está certo...
só que não! Observando a segunda estrofe, temos a explicação:
[...]
Tudo vai mal, tudo
Tudo é igual
Quando eu canto
E sou mudo
[...]
Aluno: Data:

GABARITO TEXTO "SAGRADO CORAÇÃO DA TERRA"


1) Transcreva da canção, os versos que confirmam as afirmativas abaixo.
a) Certa feita, o compositor Marcus Viana admitiu que, apesar de traduzir como
poucos a visão do Pantanal, fez a canção sem nunca ter pisado naquela região: “As
cenas aéreas me lembravam capilares, como se fosse um grande corpo, a Terra era
um grande corpo, e aqueles rios, aqueles afluentezinhos, pareciam vasos capilares
[...]
“São como veias, serpentes / Os rios que trançam o coração do Brasil”

b) Nascentes podem ser conhecidas por vários nomes, como: mananciais, olho
d’água, mina d’água, fio d’água, cabeceira e fonte. Toda nascente representa um
ponto por onde a água infiltrada no subsolo se reúne e alcança a superfície do solo,
dando origem a cursos d’água, como rios, lagos e córregos, ou jorrando água. Para
que a água atinja a superfície da Terra, é necessário que a água esteja em seu
interior. Isso significa que não existe a produção do líquido: a água não nasce de
uma nascente, ela apenas sai por ela. Uma nascente pode surgir a partir de chuvas,
lagos, derretimento de geleiras ou através de aquíferos.
“Levando a água da vida / Do fundo da terra ao coração do Brasil”

2) Observe os versos: “Gente que entende / E que fala a língua das plantas, dos
bichos / Gente que sabe o caminho das águas / Das terras, do céu [...]”

a) A que “gente” se refere o autor?


O autor se refere aos pantaneiros.

b) Explique a metáfora: “ [...] fala a língua das plantas, dos bichos / [...] sabe o
caminho das águas / Das terras, do céu [...]”
Sugestão de resposta: O homem pantaneiro vive da natureza com os elementos,
terra e água. Seu estilo de vida aparentemente duro e difícil para quem não está
habituado. O pantaneiro é parte do seu meio, convivendo em harmonia com a
natureza (fauna e flora), entendendo também os fenômenos naturais.
Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do
texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido
para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as
frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.
Aluno: Data:

GABARITO TEXTO "SAGRADO CORAÇÃO DA TERRA"


3) Quando os deuses descerem no coração do Brasil, o que acontecerá?
Os deuses lutarão com unhas e dentes para resgatarmos a vida, o sonho e o bem.

4) O eu-lírico deseja que, no fim do milênio, a terra seja “tão verde e azul”.
Explique.
O eu-lírico espera chegar ao século XXI e ver o Pantanal verdejante, com sua flora
preservada; com seus cheios, navegáveis. Assim, a fauna estará salva e o pantaneiro
também.

*Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do


texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido
para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as
frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.

5) Ao preservarmos os biomas brasileiros, como o Pantanal, quem os herdará?


“Os filhos dos filhos dos filhos dos nossos filhos [...]”

Dá um
, aí!

1) Localização: região Centro-Oeste, nos estados do Mato Grosso (no sul do estado) e
do Mato Grosso do Sul (no noroeste do estado).
2) Países sul-americanos onde também encontramos o Pantanal: Paraguai e
Bolívia.
3) Ave símbolo do Pantanal: Tuiuiú
4) Principais ameaças ao Pantanal: seca prolongada; desmatamento no planalto;
fogo e barragens.
5) Escolha uma das ameaças que você registrou na questão anterior e comente.
Sugestão de resposta: O fogo é a ameaça mais visível e que esteve em maior
destaque nos últimos anos. Incêndios florestais no Pantanal ocorrem devido a uma
soma de fatores, como a seca, o acúmulo de matéria orgânica e ação humana. Mais
de 95% dos incêndios são iniciados por ação humana, seja ela intencional ou não.
Apesar de os incêndios acontecerem antes da ocupação humana no bioma, a
frequência e a intensidade desses eventos está trazendo consequências
desastrosas para o meio ambiente, comunidades e para a economia local.

*Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do


texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido
para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as
frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.
Aluno: Data:

GABARITO TEXTO "AS PESSOAS AINDA NÃO


FORAM TERMINADAS"

1) Ao estabelecer as diferenças entre sábio e cientista, o autor aponta vantagens


prazerosas de natureza existencial e afetiva a qual deles? Justifique sua resposta.
Ao sábio. Segundo o autor, o "saber do sábio dá alegria, razões para viver", é um
degustador da vida, a ele cabe aproveitá-la da melhor maneira possível, utilizando-
se de sua sensibilidade.

2) Segundo o Novo Dicionário Aurélio, aforismo é “uma sentença breve e


conceituosa; uma máxima”. No texto, Rubem Alves usa vários “aforismas.
Retire do texto um aforismo que você tenha apreciado e nos diga o porquê de sua
escolha.
*Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do
texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido
para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as
frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.

3) Riobaldo, citado no texto, é protagonista do livro “Grande Sertão: Veredas”,


lançado em 1956, de Guimarães Rosa (1908 – 1967).
Rubem Alves diz: Riobaldo, ao que me consta, não tinha diploma. E, não obstante,
era sábio.

Tomando por base a mensagem do texto, o autor quis desqualificar as pessoas que,
embora sábias, não possuem ao menos um diploma, ou ele quis exemplificar a
ausência de ligação entre cultura formal e sabedoria existencial? Justifique.
Rubem Alves quis dizer que Riobaldo não recebeu educação formal, mas é capaz
de proferir uma frase muito sábia. O autor, ao citá-lo, demonstra que para
compreender as questões existenciais, o estudo não é uma exigência, uma
obrigação.

4) Para exemplificar as diferenças entre sábio e cientista, o autor cita qual elemento
que possui ângulos distintos de visão para cada um deles?
O elemento é o silêncio. O autor aponta muitas disparidades entre o sábio e o
cientista, porém o ponto de vista de cada um só é apresentado quando o autor fala
sobre o silêncio, ou seja, tanto o sábio quanto o cientista desfrutam do silêncio, de
maneiras difere sim, mas desfrutam.
Aluno: Data:

GABARITO TEXTO "AS PESSOAS AINDA NÃO


FORAM TERMINADAS"

5) Rubem Alves, como vimos em sua breve biografia, foi um pastor presbiteriano.
No entanto ele faz uma consideração interessante: [...] o Criador cometeu um erro
(ou nos pregou uma peça!) [...]

a) Que “erro” seria esse?


O erro seria: Deus nos deu um DNA incompleto.

b) Que argumento usa o autor para essa afirmativa?


Para pensarmos, para inventarmos a vida, a poesia, a culinária, a música, a ciência, a
arquitetura, os jardins, as religiões, ou seja, a cultura.

6) O autor usa o termo “desigualizar”, uma palavra que não está dicionarizada.
Entretanto nós a entendemos, não havendo qualquer prejuízo à compreensão da
mensagem.
Uma palavra recém-criada ou uma já existente, mas que adquire um novo
significado, é denominada “neologismo”.
O que significa, então, “desigualizar”?
Significa: desnivelar, desigualar, diferenciar, distinguir.

Dá um
, aí!
O que é “Tao-Te-Ching”?

Sugestão de resposta: É uma das mais conhecidas e importantes obras da literatura


da China, traduzido como “O Livro do Caminho e da Virtude”. Foi escrito entre 350 e
250 a.C. A sua autoria é tradicionalmente atribuída a Lao Tzi (literalmente, "Velho
Mestre"), porém a maioria dos estudiosos atuais acredita que Lao Tzi nunca existiu
e que a obra é, na verdade, uma reunião de provérbios pertencentes a uma
tradição oral coletiva, versando sobre o tao (a "realidade última" do universo). A obra
inspirou o surgimento de diversas religiões e filosofias, em especial o taoismo e o
budismo chan (e sua versão japonesa, o zen).
Aluno: Data:

GABARITO TEXTO "O DIA EM QUE A TERRA PAROU"

1) Antes de contar o sonho que teve, como o sujeito poético se autodeclara?


O sujeito poético se declara um “sonhador maluco”.

2) Que versos esclarecem como foi essa “parada” da Terra?


“No dia em que todas as pessoas / Do planeta inteiro / Resolveram que ninguém ia
sair de casa / Como que se fosse combinado em todo o planeta [...]”

3) Nas estrofes 3, 5 e 7, observamos que a ação de uma pessoa interfere na ação de


outra e assim sucessivamente. Releia os versos da canção e transcreva três
exemplos dessas relações de dependência para o alcance de um objetivo.

Sugestão de resposta: O empregado não saiu pro seu trabalho / Pois sabia que o
patrão também não tava lá / Dona de casa não saiu pra comprar pão / Pois sabia
que o padeiro também não tava lá / E o guarda não saiu para prender / Pois sabia
que o ladrão, também não tava lá / e o ladrão não saiu para roubar / Pois sabia que
não ia ter onde gastar.

4) A música “O dia em que a Terra parou” foi lançada em 1977. Em sua opinião, esta
música tem alguma relação de sentido com a situação em que vivemos nos anos
2020 e 2021? Justifique sua opinião.

*Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do


texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido
para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as
frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.
Aluno: Data:

GABARITO TEXTO "A CASA DO OSCAR"

1 a) A quem se refere o determinante demonstrativo “próprio”?


O determinante demonstrativo “próprio” se refere ao substantivo “Oscar”. O
anteprojeto foi um presente do Oscar, no caso do “Oscar Niemeyer”.

b) O fragmento afirma que havia o “anteprojeto”. O substantivo em destaque se


refere a quê?
Refere-se a casa do Oscar.

c) Assinale um “X” na alternativa correta:


No trecho: “iríamos morar na casa do Oscar”, o que Chico Buarque quer dizer?

( ) Que eles iriam morar junto com Oscar Niemeyer, numa mesma casa.
(X) Que eles iriam morar numa casa projetada pelo Oscar.
( ) Que eles iriam morar junto com Oscar, numa casa por ele projetada.

2) Sérgio Buarque de Holanda foi diretor do Museu do Ipiranga por 10 anos, entre
1946 e 1956. Partindo do princípio que Chico Buarque viveu esse momento dos 2
aos 12 anos, e que a criança é muito imaginativa, explique as afirmativas acima
destacadas:
Para o menino Chico, o pai era dono do Museu do Ipiranga, já que era responsável
pelo prédio e pelo acervo. Ora, se o pai “era dono”, poderia ter vendido o Museu, em
vez de vender o terreno onde seria construída a casa do Oscar.

3) a) Indignado com a decisão do pai, que reação tem o menino Chico? Transcreva
do texto o fragmento que justifique sua resposta.
Ele se colocou contra o pai e a mãe, rebelando-se. Ele reagiu de maneira bastante
desagradável.
“Senti-me traído, tornei-me um rebelde, insultei meu pai, ergui o braço contra
minha mãe e saí batendo a porta da nossa casa velha e normanda: só volto para
casa quando for a casa do Oscar!”

b) Diante da rebeldia do filho, que atitude tomaram os pais?


Os pais internaram o filho num Ginásio em Cataguases.

c) Que detalhe curioso o autor cita sobre o internato?


O autor afirma que o prédio do Ginásio foi projetado por Oscar Niemeyer.
Aluno: Data:

GABARITO TEXTO "A CASA DO OSCAR"

d) Que significa “casa normanda”?


O termo arquitetura normanda é usado para classificar estilos da arquitetura
românica desenvolvida pelos normandos nas várias terras sob seu domínio ou
influência nos séculos XI e XII. Em particular, o termo é utilizado tradicionalmente
para a arquitetura românica inglesa. Os normandos introduziram um grande
número de castelos e fortificações, como mosteiros, abadias, igrejas e catedrais, em
um estilo caracterizado pelos habituais arcos arredondados românicos
(particularmente sobre as janelas e portas).

4) Diante da frustração e da decepção de nunca mais ter uma casa projetada pelo
Oscar Niemeyer, o autor toma uma decisão: “ [...] decidi-me a ser Oscar eu mesmo.”
Explique essa afirmativa do autor.
Ele decidiu se tornar um arquiteto tal qual Oscar Niemeyer.

a) Que fez, então, o autor para pôr em prática sua decisão? Isso deu certo?
Regressou a São Paulo, estudou geometria descritiva e passou no vestibular. Isso
não deu certo, já que foi o pior aluno da classe e ainda foi reprovado pelo professor
de Topografia no exame oral.

b) Diante da reprovação, qual a intenção do autor em “dizer calado” ao professor: Lá


em casa tenho um canudo com a casa do Oscar.
Sugestão de resposta: Ele tenta destituir o professor, auto afirmando-se.
Certamente, ter o anteprojeto de uma casa feito pelo maior arquiteto do Brasil,
mundialmente reconhecido, era muito mais importante do que ser aprovado em
Topografia.

5) Parece que as frustrações e mágoas do autor foram resolvidas, não é mesmo?


Dizem que no fim, tudo acaba bem!
a) O que aconteceu com Chico Buarque, depois que largou a faculdade de
Arquitetura? Explique.
Segundo o autor, ele se tornou “aprendiz de Tom Jobim”, porque quando a música
dele sai boa, pensa que parece música do Tom Jobim. Para ele: “Música do Tom, na
minha cabeça, é casa do Oscar.”

b) Em sua opinião, tudo acabou bem?


*Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do
texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido
para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as
frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.
Aluno: Data:

GABARITO TEXTO "A CASA DO OSCAR"

Dá um
, aí!

Pesquise:
1) Que poema de Manuel Bandeira faz referência à “casa do beco” que ficou
“suspensa no ar”?
O poema é “Última Canção do Beco”, de 1942.

Transcreva a estrofe que faz referência à citação de Chico Buarque no texto.


[...]
Vão demolir esta casa.
Mas meu quarto vai ficar,
Não como forma imperfeita
Neste mundo de aparências:
Vai ficar na eternidade,
Com seus livros, com seus quadros,
Intacto, suspenso no ar!
[...]

2) Sobre o Manuel Bandeira, complete as lacunas abaixo:


Manuel Bandeira nasceu em 1886, na cidade de Recife, no estado de
Pernambuco e faleceu em 1968, na cidade do Rio de Janeiro.
Bandeira foi poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor.
Assim, em razão de seu e vasta cultura, tornou-se em 1940 membro da
Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira 24.
O renomado e respeitado poeta nordestino participou ativamente da Semana
de Arte Moderna, em 1922.

3) Cite cinco grandes obras projetadas por Oscar Niemeyer.


Sugestão de resposta: Ministério da Educação e Saúde, 1936, Rio de Janeiro;
Conjunto da Pampulha, 1940, Belo Horizonte; Sede das Nações Unidas – ONU,
1947, Nova York; Ibirapuera, 1951, São Paulo; Brasília, 1957; Museu de Arte
Contemporânea, Niterói, 1991 etc.
Aluno: Data:

GABARITO TEXTO "O AÇÚCAR"


1) Transcreva os versos que comprovam essa afirmativa e os explique.
“O branco açúcar que adoçará meu café / nesta manhã de Ipanema / não foi
produzido por mim”
Ao usar pronomes, como: meu, desta e mim, o eu-lírico se expressa a partir do se
“eu” e do mundo a seu redor, ou seja, o açúcar adoçará o café é dele; ele está em
Ipanema; e ele não produziu o café.

2) A partir de seu cotidiano, o eu-lírico analisa o açúcar, reflete e chega a uma


conclusão. Que características ele percebe no açúcar e a que conclusão ele chega?
Ele percebe que o açúcar é puro, é afável ao paladar dissolve na boca. Ele conclui
que o açúcar não foi feito por ele.

3) Ao chegar a essa conclusão, o sujeito poético elabora algumas ideias sobre quem
poderia ter feito o açúcar. Transcreva a estrofe com tais ideias.
Este açúcar veio / da mercearia da esquina / e tampouco o fez o Oliveira, / dono
da mercearia. / Este açúcar veio / de uma usina de açúcar em Pernambuco / ou
no Estado do Rio / e tampouco o fez o dono da usina.

4) O que há de contrastante entre as considerações que o eu-lírico faz sobre o


açúcar na primeira estrofe e as conclusões que ele chega sobre a vida de quem faz
o açúcar na terceira estrofe?
O açúcar é branco, mas as usinas onde os homens trabalham são escuras; o
açúcar é doce e solúvel, mas a vida do homem que trabalha para fazer o açúcar é
amarga e dura.

5) O sujeito poético expressa que o “ [...] açúcar era cana / e veio dos canaviais
extensos / que não nascem por acaso / no regaço do vale.”
Segundo o poema, como é esse lugar onde estão os canaviais?
Esse lugar é distante, não há hospital nem escola, e os trabalhadores que
plantam e colhem a cana não sabem ler e morrem aos vinte e sete anos.

6) Já que o poeta não fez o açúcar, o que, então, ele fez?


Ele fez um poema sobre o açúcar e sobre quem os produz.

7) Seu feito pode ser comparado ao açúcar?


*Essa é uma resposta pessoal, portanto deve observar-se a coerência, a lógica do
texto, ou seja, a mensagem que o autor pretende transmitir precisa fazer sentido
para quem lê. Isso significa que os argumentos precisam ter explicações sólidas, as
frases precisam estar bem amarradas e contradições devem ser evitadas.
Sugestão de resposta: Sim, porque a arte adoça a alma, e essa doçura encanta a
vida, mesmo quando ela está amarga, escura e dura.
Aluno: Data:

GABARITO TEXTO "O AÇÚCAR"


Dá um
, aí!

Pesquise:
a) No Brasil Colônia, compreendido entre meados do século XVI e meados do século
XVIII, o que representou açúcar?
O açúcar representou a primeira grande riqueza agrícola e industrial do Brasil e,
durante muito tempo, foi a base da economia colonial.

b) Nessa época, quais eram as principais regiões açucareiras?


Pernambuco, Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro.

c) Atualmente, o Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo. Que


estados brasileiros são os maiores produtores?
Os maiores produtores são São Paulo, Goiás e Minas Gerais.

d) Que produtos muito importantes para a economia do Brasil são produzidos a


partir da cana-de-açúcar? Cite outros produtos também bastante consumidos no
Brasil.
Etanol e açúcar. Bagaço, utilizado na produção de energia e na dieta bovina;
vinhaça, utilizado na fertilização do solo e na produção de biogás; melaço, utilizado
na fabricação do etanol e do açúcar, além de ter utilidade no setor alimentício
(produção de cachaça, bebida típica do Brasil) e até como adubo etc.

e) Observe estas bandeiras:


Que estados brasileiros elas representam?
Alagoas e Rio de Janeiro, respectivamente.

f) O que há em comum nos brasões inscritos nessas bandeiras?


A haste de cana-de-açúcar.

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