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No Senado Federal, Instituto Banco Vermelho é pauta de

audiência pública sob a presidência da senadora Augusta Brito

A reunião debateu o Projeto de Lei nº 147 de 2024, proposto pela deputada


federal Maria Arraes, na pauta da Comissão Permanente Mista de Combate à
Violência contra a Mulher

Brasília, 20 de março de 2024 - O Instituto Banco Vermelho, manifesto de


conscientizaçã o e combate ao feminicídio e à violência contra a mulher, foi pauta
na audiência pú blica da Comissã o Permanente Mista de Combate à Violência
contra a Mulher (CMCVM), que aconteceu nesta quarta-feira (20), à s 14h30, no
Plená rio nº2 da Ala Nilo Coelho, Anexo II do Senado Federal, em Brasília, sob a
presidência da senadora Augusta Brito. Na ocasiã o, foi debatido o Projeto de Lei nº
147 de 2024, que insere o Banco Vermelho no â mbito do Agosto Lilá s, conforme
solicitaçã o de nº01/2024 – CMCVM, de autoria da deputada Maria Arraes.

“A iniciativa do Instituto Banco Vermelho me encantou desde o primeiro momento


em que fui apresentada a ela. Este projeto leva à s ruas um grito de socorro das
mulheres e um alerta a toda a sociedade. Nã o podemos normalizar ou mesmo
tolerar que o feminicídio possa continuar atormentando as mulheres brasileiras.
Nossa cruzada, aqui no Congresso Nacional, é pelo combate a todas as formas de
violência contra a mulher. Por isso estamos trabalhando para que a Comissã o
Mista de Violência contra a Mulher seja uma instâ ncia formal, permanente e
presente na Câ mara dos Deputados e no Senado Federal”, senadora Augusta Brito.

A audiência aconteceu em formato interativo, permitindo que cidadã os enviassem


perguntas e comentá rios pelo telefone da ouvidoria e pelo portal e-Cidadania.
Entre os pontos mencionados pela PL, destaca-se a importâ ncia da intervençã o
urbana proposta pelo movimento, com a colocaçã o de bancos vermelhos em praças
pú blicas de grande circulaçã o de pessoas em todo o país. As instalaçõ es devem
conter frases de provocaçã o para a reflexã o sobre o feminicídio e à violência contra
a mulher, bem como contatos de emergência, como o Ligue 180 para denú ncia e
suporte à s vitimas.

“A reuniã o foi um importante marco para o nosso movimento porque tivemos o


tema do feminicídio e da violência contra a mulher amplamente discutido por
autoridades, especialistas e representantes da sociedade civil. Ter este espaço de
tamanha representatividade e visibilidade, ainda mais sendo liderado pela
senadora Augusta Brito, dentro da pauta da CMCVM, nos dá ainda mais forças para
seguirmos rumo ao caminho do feminicídio zero no Brasil”, enfatiza Andrea
Rodrigues, presidente do Instituto Banco Vermelho.
O Agosto Lilá s é o mês dedicado à conscientizaçã o pelo fim da violência contra a
mulher. A promulgaçã o da Lei 14.448m em 09 de setembro de 2022, atribuiu o
cará ter normativo á importâ ncia do tema, impondo aos gestores pú blicos a atençã o
e os cuidados necessá rios à implementaçã o de políticas pú blicas que previnam à
violência contra a mulher. Diante dos nú meros alarmantes deste crime no Brasil, o
Agosto Lilá s vem ganhando cada vez mais importâ ncia no combate à violência
sofrida pelas mulheres em virtude do gênero.

“Ao serem instalados em locais pú blicos de grande circulaçã o, os bancos vermelhos


fazem um chamado à açã o. Sã o um convite à reflexã o sobre a urgência de combater
a violência e acabar com o feminicídio. A proposta é aparentemente simples, mas
tem uma capacidade enorme de impacto direto no cotidiano. Imagine um Banco
Vermelho em cada entrega do Minha Casa Minha Vida, ou nas rodoviá rias, nos
aeroportos e no metrô . A informaçã o salva vidas”, ressalta a deputada federal
Maria Arraes (SD-PE).

Com pouco mais de três meses de fundaçã o, o movimento tem atuado em diversas
frentes de mobilizaçã o e articulaçã o em todo o país, abrindo canais de diá logo com
todos os poderes e iniciativas privadas para a implantaçã o de medidas educativas,
informativas e culturais para a transformaçã o social a respeito da violência contra
a mulher. “Essa é uma causa nossa, em coletividade. E nã o podemos silenciar mais
para este cená rio de tamanha brutalidade contra a vida das mulheres. Precisamos
de políticas pú bicas eficientes para nossa segurança e de movimentos eficazes para
garantir a liberdade de meninas, jovens e mulheres no nosso país. Nã o podemos
admitir nenhuma mulher a mais”, reforça Paula Limongi, diretora executiva do
Instituto Banco Vermelho.

DADOS BRASIL – Segundo o Fó rum Brasileiro de Segurança Pú blica, que considera


apenas os casos oficialmente registrados como feminicídio pela polícia, o Brasil
registrou 1.463 casos de feminicídio em 2023, o que representa uma ocorrência a
cada seis horas. Esse é o maior nú mero registrado desde a criaçã o da lei do
feminicídio, em marco de 2025. Neste período de nove anos, o país teve ao menos
10.655 feminicídios.

INSTITUTO BANCO VERMELHO - Inspirado no movimento italiano Panchinni


Rosse, criado na Itá lia em 2016, o Instituto Banco Vermelho iniciou suas atividades
com iniciativa pioneira no Recife-PE, tendo como marco o Dia Internacional de
Combate à Violência Contra a Mulher (25.11.2023), por meio de duas mulheres
pernambucanas: a publicitá ria e ativista Andrea Rodrigues, e a gestora em
Marketing Paula Limongi.

O movimento tem como propó sito principal a conscientizaçã o da sociedade para a


causa por meio da instalaçã o de bancos vermelhos (cenográ ficos – grandes
dimensõ es - e funcionais, para uso) em espaços pú blicos e privados. As estruturas
contam com mensagens de reflexã o sobre o tema, impactando as pessoas e
incentivando que sentem, pensem sobre o assunto e ajam com relaçã o ao que
vivenciam na coletividade.

Além disso, o Instituto Banco Vermelho atua na articulaçã o com os mais diversos
poderes (Executivo, Legislativo e Judiciá rio), bem como com as empresas privadas,
para o desenvolvimento e o engajamento de iniciativas que viabilizem a
amplificaçã o da pauta junto à populaçã o. O movimento também realiza açõ es
culturais e educativas voltadas ao tema com os mais diversos pú blicos.

COMUNICAÇÃO INSTITUTO BANCO VERMELHO | @bancovermelho


APCOM | @agenciaapcom | (81) 3036.2544
Isabel Nascimento (Atendimento) | (81) 98418.5615
Ana Patrícia Galvã o (Diretora) | (81) 99402.0233

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