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Aluna: Gabriella da Silva Pereira

Disciplina: Fundamentos em Interações Biológicas e Ambientais

Relatório de Radiobiologia
Professor: Marco Frota

No início da aula, foi apresentado o conceito de radioatividade na


superfície terrestre, que teve origem através da explosão da qual se originou o
primeiro átomo, pela fusão do Hélio em berçários estelares. A fusão só ocorre
em locais que possuem muita energia e entre pequenos átomos. A partir daí,
surgiram as estrelas e, posteriormente, os sistemas planetários, a galáxia e a
vida.

Logo depois, alguns termos foram retratados, como a diferença entre


radioecologia, que estuda o meio ambiente, e a radiometria, que aborda as
instalações nucleares (salas de raio-x, clínica odontológica, reator nuclear etc.).

A radioatividade está dentro dos átomos e é parte inerente da natureza,


portanto, todos os seres vivos estão expostos à radiação, sendo ela
onipresente. Os átomos da tabela periódica são estáveis, portanto, não emitem
radiação. Já os átomos instáveis, que são a maioria, emitem radioatividade.

As fontes de radiação podem ser divididas em duas categorias distintas:


as fontes naturais, como a energia do cosmos, dos átomos existentes na crosta
terrestre, e as fontes artificiais, como raios-x médicos e odontológicos e
reatores nucleares. Até mesmo as paredes emitem radiação, mesmo que em
baixos níveis. Alguns locais como cavernas, regiões de águas termais, locais
com lama para pele, possuem altos níveis de radiação.
A segunda aula de Radiobiologia se deu mais ênfase na radiação
terrestre, iniciando pelo assunto de onde vem cada radiação, como das rochas,
das estrelas, dos alimentos etc.

A radiação cosmogênica ocorre na superfície terrestre e atmosférica. Os


raios cósmicos são freados pelo cinturão magnético de Van Allen ou pela
atmosfera terrestre, que oferece proteção aos seres vivos do planeta. Os raios
que conseguem atravessar a barreira quebram os átomos que colidirem,
gerando uma chuva de átomos.

A crosta terrestre possui radionuclídeos naturais, presentes no solo e


nas rochas, portanto, também estão presentes na água, no ar, nos alimentos,
nos materiais de construção etc. o radônio por exemplo, é gasoso, podendo ser
inalado por pessoas que trabalham em solo fechado, elas, em sua maioria,
respiram isso diariamente, aumentando muito as chances de haver problemas
pulmonares.

Existem três tipos de raios distintos: o alfa, que não penetra a pele; o
beta, que poucos átomos emitem; o gama, que é o mais relevante
contaminador. Dentro do corpo humano, a radiação destrói as células e cada
radionuclídeo se acomoda em um órgão.

Relatório de Ecologia Química


Professor: Kelecom

A aula se iniciou com o conceito de radiação, dada como a energia em


movimento. Foi falado que a radiação existe desde o big bang, pois a Terra já
possuía radioatividade natural vinda de elementos radioativos e ela está
presente no ambiente atmosférico, no mar e nos organismos. Em qualquer
lugar existe radioatividade material. A radioatividade do ar pode provocar
câncer pulmonar em algum momento, geralmente, em pessoas
radiossensíveis. A radiação pode ser letal.
A radioatividade é uma propriedade do núcleo dos átomos. Ela faz parte
da natureza, está onipresente e, por isso, todos os seres vivos estão expostos
à radiação ionizante. O raio-x é oriundo da nuvem eletrônica dos átomos. A
radioatividade no ambiente pode ser de origem natural, ou seja, de fonte
terrestre ou extraterrestre e ainda, de origem antrópica, ou seja, artificial. A
maior parte da dose que as pessoas recebem de radiação é a de radiação
artificial.

Após isso, foi mostrada uma pesquisa realizada com estudantes de


graduação, na qual os resultados demonstraram que a maioria dos estudantes
tem uma opinião negativa sobre a radioatividade ou não sabem definir o que é.
Depois, marcaram se há radioatividade natural, onde é encontrada e mostradas
as inúmeras aplicações da radioatividade.

Depois, foi perguntado sobre o símbolo de presença de radiação


ionizante. Este símbolo foi rabiscado pela primeira vez em 1946, no laboratório
de radiação da Universidade da California, em Berkeley, EUA.

Relatório de Anatomia Ecológica e Dendroecologia


Professor: Arno

A aula se iniciou com a conceituação e a enfatização da madeira, que é


muito importante em nosso cotidiano, estando muito presente na vida de todos,
seguido da definição de um termo denominado ‘cegueira botânica’, definido
como a não percepção das plantas também como seres vivos.

Inúmeras características distintas podem ser observadas em cada


amostra de madeira e é possível, inclusive, definir a espécie a partir da
observação dessas características. A identificação das plantas se dá pelas
coleções dentro de herbários, onde ficam as coleções e a xiloteca. Ainda é
possível se fazer análise molecular, estudar a quimiossistemática (identificação
das plantas por produtos secundários) e a dendrocronologia (observação dos
anéis de crescimento das árvores). A madeira também pode nos contar a partir
das marcas de fogo, sobre as questões ambientais e climáticas, a dinâmica de
cada espécie produzindo biomassa, entender a demografia vegetal e analisar a
concentração de carbono.

Atualmente, existem três grandes grupos de métodos de identificação da


madeira: os métodos anatômicos, químicos e genéticos. Na anatomia da
madeira existem a análise macroscópica, microscópica e automatizada. Na
química há a espectroscopia do infravermelho próximo, a espectrometria e a
análise de isótopos. A genética analisa o DNA. Cada método tem prós e
contras e a anatomia tem se mostrado muito promissora, porque é um método
rápido, de baixo custo, que permite a identificação em nível de família, gênero
e as vezes de espécie, apenas não consegue identificar nenhuma origem
geográfica, sendo o método mais aplicado, seja na análise rápida ou em
laboratório. Já os métodos químicos, alguns são rápidos e outros não, não
sendo um método muito barato, alguns testes podendo identificar até nível de
espécie. A análise de isótopos consegue nos dizer sobre a localização de
origem geográfica, porém muitas bases para esse método ainda estão em
desenvolvimento, portanto, ainda é limitado. O método genético, é mais
demorado e custoso, confere boas informações sobre a identificação do
indivíduo e de origem geográfica, mas também ainda tem pouco material de
referência.

Apesar das plantas serem de extrema importância e terem muitos


papéis na manutenção da vida, como na síntese de açúcares utilizados na
respiração, algumas pessoas só percebem a madeira como material comercial,
fator que corrobora com a exploração florestal e a comercialização ilegal,
fazendo com que a taxa de desmatamento esteja subindo.

10% das espécies madeireiras já estão ameaçadas de extinção. Como


alternativa a fim de diminuir o índice de desmatamento florestal, muitas
empresas optaram por utilizar eucalipto ou Pinus sp. na produção de papel,
pois dessa forma, não ocorre exploração ilegal. Para evitar madeira ilegal, é
importante haver a contratação de servidores públicos e fortalecimento dos
órgãos ambientais.
Relatório Ecologia de Restauração de Ecossistemas Tropicais
Terrestres
Professor Luiz Zamith

A aula se iniciou com a discussão e apresentação de alguns termos


utilizados nos estudos ecossistêmicos. A restauração é uma designação
genérica de qualquer atitude que possa reverter o processo de degradação de
uma área para uma condição não-degradada, independendo do ambiente
preexistente. A regeneração é promovida pela natureza, já a restauração é
exclusivamente realizada pelo homem, na tentativa de reduzir o que já vem
sendo danificado, objetivando restabelecer os processos ecológicos, como
manter a ciclagem de nutrientes, fluxo de água e energia, boa produtividade,
cadeias tróficas etc. Tudo para que possa ocorrer a sucessão ecológica.

Más condições, carência de nutrientes, degradação do solo, bioinvasão,


herbivoria, dispersão de sementes insuficiente, são barreiras para uma
regeneração natural.

Um ecossistema restaurado necessita de estrutura da comunidade, com


espécies nativas características, e com todos os grupos necessários para a
manutenção do desenvolvimento/ estabelecimento de colonização natural
necessários. O ecossistema precisa apresentar um tempo de recuperação pós-
distúrbio; as populações são sustentadas pelo ambiente.

Depois, foi falado especificamente do ecossistema de restinga e suas


particularidades, se iniciando pelas definições até a exibição de pesquisas
desenvolvidas em campo e laboratório. As restingas são depósitos marinhos
quaternários que formam longos esporões ou barreiras pela costa,
aprisionando lagunas e criando cordões arenosos em série. Na restinga há um
mosaico vegetacional formado por plantas rasteiras e arbustivas. As espécies
mais próximas ao mar possuem estratégias diferenciadas para sobrevivência
em tais condições fisiológicas com alta salinidade e substrato infixo.
As linhas de pesquisas apresentadas foram: Avaliação dos estágios de
desenvolvimento de diferentes plantios de restauração de restingas
degradadas do Rio de Janeiro; Avaliação da chuva de sementes e da dinâmica
do estrato de regeneração em plantios de restauração de restingas degradadas
no Rio de Janeiro; Aporte na decomposição de serapilheira como indicador de
sucesso na restauração de floresta de restinga periodicamente inundável;
Germinação de sementes de espécies de restinga; Estabelecimento inicial de
espécies de restinga.
Relatório Interação Parasito-Vetor

Professora: Denise

Primeiramente, foram apresentados pela professora, as linhas de


pesquisa do Laboratório de Biologia de Insetos, sendo elas: estudar os efeitos
de metabólitos secundários de plantas sobre o desenvolvimento de insetos.
Procurar alternativa sobre o uso dos inseticidas convencionais; estudar os
fatores que influenciam a infecção de vetores invertebrados pelo Trypanosoma
cruzi e estudar os efeitos de metabólitos secundários de plantas nas interações
parasito-vetor.

A aula foi transcorrida com base nos estudos realizados no laboratório,


mostrando a definição de cada conceito e da aplicação de algumas etapas. Foi
mostrado o estudo de novas alternativas para o controle de insetos, com teste
em larvas, criação de colônias de barbeiros e outros insetos. O teste com o
Aedes é feito com as larvas, em que se recolhe os ovos e aguarda-se a
eclosão, para a realização dos estudos com drogas e com o desenvolvimento
desses insetos. Já os insetos fitófagos, ficam sobre um filtro com comida e
água em um pote com gaze, do qual sugam.

Uma das mais importantes estrelas das pesquisas, é o barbeiro, um


triatomínio hemimetábolo que possui cutícula, hemocele com hemolinfa,
hemócitos, luz intestinal com proteases e membrana perimicrovilar. Para a
alimentação artificial deste inseto, o sangue precisa estar quente, por isso é
colocado em banho maria e disponibilizado dentro de uma membrana de látex.
Foram feitos testes em que demonstraram que os insetos possuíam
desenvolvimentos distintos de acordo com o tipo sanguíneo que se
alimentavam. Outra pesquisa demonstrou que os barbeiros alimentados só
com plasma não desenvolviam membrana perimicrovilar, o que talvez
interferisse no ciclo do Trypanosoma cruzi. Um experimento inusitado
demonstrou que insetos decaptados podem viver por um tempo com a
ausência da cabeça, morrendo tempos depois por falta de alimento.

Diversas outras pesquisas foram feitas, como uma para auxiliar na


regulação do crescimento de insetos fitófagos. O inseticida botânico não
precisa matar o inseto, pode apenas interferir no seu desenvolvimento,
impedindo que botem ovos ou que mudem o estágio de crescimento. A planta
Manilkara subcericea induz a mortalidade, má formação e inibição de muda de
pragas agrícolas.

Relatório Ecologia e Conservação de Anfíbios e Répteis

Professora: Mara

O Brasil é o terceiro país mais rico em répteis, ficando atrás apenas da


Austrália e do México. A classe Anfibia, engloba a ordem Anura, com as
pererecas, rãs e sapos; a ordem Caudata engloba as salamadras; a ordem
Gymnophiona, que engloba as cecílias. Já a classe Reptilia, engloba a ordem
Crocodylia, com os jacarés e crocodilos; a ordem Squamata, com os lagartos,
serpentes e anfisbenas; a ordem Testudines, engloba tartarugas-marinhas,
cágados e jabutis.

No LEAV (Laboratório de Ecologia Animal e Vegetal), há dois setores, o


de ecologia vegetal e o de ecologia de anfíbios e répteis. Na parte de
herpetologia, há as linhas de pesquisa de conservação, de diversidade
biológica e a de ecologia de populações e comunidades.
A ecomorfologia estuda a relação entre a morfologia dos seres vivo e o
ambiente. Também é estudado o dimorfismo sexual dos indivíduos, podendo
apresentar variação no tamanho corporal ou da cabeça e/ ou variação na
coloração. Os machos e as fêmeas costumam ter uma dieta diferente, não
competem pelo mesmo nicho.

O tipo de substrato que os indivíduos são encontrados pode variar em


terrícola, saxicola, arborícola ou semiarborícola e fossório ou semifossório.
A ecologia trófica estuda o modo de forrageamento, podendo ser ativos
e de espreita, também a composição da dieta, com material vegetal, outros
vertebrados, disponibilidade de artrópodes. O forrageamento ótimo ajuda a
aumentar os itens em menor quantidade.

A ecologia reprodutiva estuda a quantidade de ovos botados pela fêmea


e a massa relativa da ninhada. Já a ecologia parasitária estuda o endo e o
ectoparasitismo, a estrutura e a diversidade de parasitas.

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