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Competências Específicas de
Competências Específicas de
MANUAL DO EDUCADOR
FORMAÇÃO CONTINUADA 9
Ensino Fundamental
MANUAL DO EDUCADOR
FORMAÇÃO CONTINUADA 9
Ensino Fundamental
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
Impresso no Brasil.
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das situações. A dedução de algumas propriedades e a verificação
de conjecturas, a partir de outras, podem ser estimuladas, sobre-
tudo ao final do Ensino Fundamental.
1
Segundo a Matriz do Pisa 2012, o “letramento matemá-
tico é a capacidade individual de formular, empregar e inter-
pretar a matemática em uma variedade de contextos. Isso
inclui raciocinar matematicamente e utilizar conceitos, pro-
cedimentos, fatos e ferramentas matemáticas para descre-
ver, explicar e predizer fenômenos. Isso auxilia os indivíduos
a reconhecer o papel que a matemática exerce no mundo e
para que cidadãos construtivos, engajados e reflexivos pos-
sam fazer julgamentos bem fundamentados e tomar as deci-
sões necessárias.”. Disponível em:
<http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/marcos_referenciais/2013/
matriz_avaliacao_matematica.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2017.
III
IV
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das por retas secantes ou do teorema de Pitágoras. A equivalên-
cia de áreas, por exemplo, já praticada há milhares de anos pelos
mesopotâmios e gregos antigos sem utilizar fórmulas, permite
transformar qualquer região poligonal plana em um quadrado
com mesma área (é o que os gregos chamavam “fazer a quadra-
tura de uma figura”). Isso permite, inclusive, resolver geometri-
camente problemas que podem ser traduzidos por uma equa-
ção do 2º grau.
As medidas quantificam grandezas do mundo físico e são fun-
damentais para a compreensão da realidade. Assim, a unidade
temática Grandezas e medidas, ao propor o estudo das medidas
e das relações entre elas — ou seja, das relações métricas —, favo-
rece a integração da Matemática a outras áreas de conhecimento,
como Ciências (densidade, grandezas e escalas do Sistema Solar,
energia elétrica etc.) ou Geografia (coordenadas geográficas, den-
sidade demográfica, escalas de mapas e guias etc.). Essa unida-
de temática contribui ainda para a consolidação e ampliação da
noção de número, a aplicação de noções geométricas e a cons-
trução do pensamento algébrico.
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a expectativa é que os
alunos reconheçam que medir é comparar uma grandeza com
uma unidade e expressar o resultado da comparação por meio
de um número. Além disso, devem resolver problemas oriundos
de situações cotidianas que envolvem grandezas como compri-
mento, massa, tempo, temperatura, área (de triângulos e retân-
gulos) e capacidade e volume (de sólidos formados por blocos
retangulares), sem uso de fórmulas, recorrendo, quando neces-
sário, a transformações entre unidades de medida padronizadas
mais usuais. Espera-se, também, que resolvam problemas sobre
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que envolvem o acaso, os resultados que poderiam ter aconteci-
do em oposição ao que realmente aconteceu, iniciando a cons-
trução do espaço amostral. No Ensino Fundamental – Anos Finais,
o estudo deve ser ampliado e aprofundado, por meio de ativida-
des nas quais os alunos façam experimentos aleatórios e simula-
ções para confrontar os resultados obtidos com a probabilidade
teórica — probabilidade frequentista. A progressão dos conheci-
mentos se faz pelo aprimoramento da capacidade de enumera-
ção dos elementos do espaço amostral, que está associada, tam-
bém, aos problemas de contagem.
Com relação à estatística, os primeiros passos envolvem o tra-
balho com a coleta e a organização de dados de uma pesquisa de
interesse dos alunos. O planejamento de como fazer a pesquisa
ajuda a compreender o papel da estatística no cotidiano dos alu-
nos. Assim, a leitura, a interpretação e a construção de tabelas e
gráficos têm papel fundamental, bem como a forma de produção
de texto escrito para a comunicação de dados, pois é preciso com-
preender que o texto deve sintetizar ou justificar as conclusões.
VIII
IX
Números
Cálculo de porcentagens por meio de estratégias diversas, sem fazer uso da “regra de três”
Propriedades da igualdade
Álgebra
Problemas que tratam da partição de um todo em duas partes desiguais, envolvendo razões entre
as partes e entre uma das partes e o todo
Prismas e pirâmides: planificações e relações entre seus elementos (vértices, faces e arestas)
Geometria
(EF06MA01) Comparar, ordenar, ler e escrever números naturais e números racionais cuja representação decimal é finita, fazendo
uso da reta numérica.
(EF06MA02) Reconhecer o sistema de numeração decimal, como o que prevaleceu no mundo ocidental, e destacar semelhanças e di-
ferenças com outros sistemas, de modo a sistematizar suas principais características (base, valor posicional e função do zero), utilizan-
do, inclusive, a composição e decomposição de números naturais e números racionais em sua representação decimal.
(EF06MA03) Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados) com números na-
turais, por meio de estratégias variadas, com compreensão dos processos neles envolvidos com e sem uso de calculadora.
(EF06MA04) Construir algoritmo em linguagem natural e representá-lo por fluxograma que indique a resolução de um problema sim-
ples (por exemplo, se um número natural qualquer é par).
(EF06MA05) Classificar números naturais em primos e compostos, estabelecer relações entre números, expressas pelos termos “é
múltiplo de”, “é divisor de”, “é fator de”, e estabelecer, por meio de investigações, critérios de divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10,
100 e 1000.
(EF06MA06) Resolver e elaborar problemas que envolvam as ideias de múltiplo e de divisor.
(EF06MA07) Compreender, comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros e resultado de divisão, identifi-
cando frações equivalentes.
(EF06MA08) Reconhecer que os números racionais positivos podem ser expressos nas formas fracionária e decimal, estabelecer re-
lações entre essas representações, passando de uma representação para outra, e relacioná-los a pontos na reta numérica.
(EF06MA09) Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo da fração de uma quantidade e cujo resultado seja um número
natural, com e sem uso de calculadora.
(EF06MA10) Resolver e elaborar problemas que envolvam adição ou subtração com números racionais positivos na representação
fracionária.
(EF06MA11) Resolver e elaborar problemas com números racionais positivos na representação decimal, envolvendo as quatro ope-
rações fundamentais e a potenciação, por meio de estratégias diversas, utilizando estimativas e arredondamentos para verificar a ra-
zoabilidade de respostas, com e sem uso de calculadora.
(EF06MA12) Fazer estimativas de quantidades e aproximar números para múltiplos da potência de 10 mais próxima.
(EF06MA13) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, com base na ideia de proporcionalidade, sem fazer uso da “re-
gra de três”, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em contextos de educação financeira, entre outros.
(EF06MA14) Reconhecer que a relação de igualdade matemática não se altera ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir os seus dois
membros por um mesmo número e utilizar essa noção para determinar valores desconhecidos na resolução de problemas.
(EF06MA15) Resolver e elaborar problemas que envolvam a partilha de uma quantidade em duas partes desiguais, envolvendo re-
lações aditivas e multiplicativas, bem como a razão entre as partes e entre uma das partes e o todo.
(EF06MA16) Associar pares ordenados de números a pontos do plano cartesiano do 1º quadrante, em situações como a localização
dos vértices de um polígono.
(EF06MA17) Quantificar e estabelecer relações entre o número de vértices, faces e arestas de prismas e pirâmides, em função do
seu polígono da base, para resolver problemas e desenvolver a percepção espacial.
(EF06MA18) Reconhecer, nomear e comparar polígonos, considerando lados, vértices e ângulos, e classificá-los em regulares e não
regulares, tanto em suas representações no plano como em faces de poliedros.
(EF06MA19) Identificar características dos triângulos e classificá-los em relação às medidas dos lados e dos ângulos.
(EF06MA20) Identificar características dos quadriláteros, classificá-los em relação a lados e a ângulos e reconhecer a inclusão e a
intersecção de classes entre eles.
XI
Problemas sobre medidas envolvendo grandezas como comprimento, massa, tempo, tempera-
tura, área, capacidade e volume
Cálculo de probabilidade como a razão entre o número de resultados favoráveis e o total de re-
sultados possíveis em um espaço amostral equiprovável
Leitura e interpretação de tabelas e gráficos (de colunas ou barras simples ou múltiplas) referen-
tes a variáveis categóricas e variáveis numéricas
Probabilidade e estatística
Matemática 7º ano
Unidades temáticas Objetos de conhecimento
Números inteiros: usos, história, ordenação, associação com pontos da reta numérica e
operações
XII
(EF06MA24) Resolver e elaborar problemas que envolvam as grandezas comprimento, massa, tempo, temperatura, área (triângulos e
retângulos), capacidade e volume (sólidos formados por blocos retangulares), sem uso de fórmulas, inseridos, sempre que possível, em
contextos oriundos de situações reais e/ou relacionadas às outras áreas do conhecimento.
(EF06MA26) Resolver problemas que envolvam a noção de ângulo em diferentes contextos e em situações reais, como ângulo de visão.
(EF06MA27) Determinar medidas da abertura de ângulos, por meio de transferidor e/ou tecnologias digitais.
(EF06MA28) Interpretar, descrever e desenhar plantas baixas simples de residências e vistas aéreas.
(EF06MA29) Analisar e descrever mudanças que ocorrem no perímetro e na área de um quadrado ao se ampliarem ou reduzirem, igual-
mente, as medidas de seus lados, para compreender que o perímetro é proporcional à medida do lado, o que não ocorre com a área.
(EF06MA30) Calcular a probabilidade de um evento aleatório, expressando-a por número racional (forma fracionária, decimal e percen-
tual) e comparar esse número com a probabilidade obtida por meio de experimentos sucessivos.
(EF06MA31) Identificar as variáveis e suas frequências e os elementos constitutivos (título, eixos, legendas, fontes e datas) em diferen-
tes tipos de gráfico.
(EF06MA32) Interpretar e resolver situações que envolvam dados de pesquisas sobre contextos ambientais, sustentabilidade, trânsito,
consumo responsável, entre outros, apresentadas pela mídia em tabelas e em diferentes tipos de gráficos e redigir textos escritos com
o objetivo de sintetizar conclusões.
(EF06MA33) Planejar e coletar dados de pesquisa referente a práticas sociais escolhidas pelos alunos e fazer uso de planilhas eletrônicas
para registro, representação e interpretação das informações, em tabelas, vários tipos de gráficos e texto.
(EF06MA34) Interpretar e desenvolver fluxogramas simples, identificando as relações entre os objetos representados (por exemplo, posi-
ção de cidades considerando as estradas que as unem, hierarquia dos funcionários de uma empresa etc.).
Habilidades
(EF07MA01) Resolver e elaborar problemas com números naturais, envolvendo as noções de divisor e de múltiplo, podendo incluir má-
ximo divisor comum ou mínimo múltiplo comum, por meio de estratégias diversas, sem a aplicação de algoritmos.
(EF07MA02) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, como os que lidam com acréscimos e decréscimos simples,
utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, no contexto de educação financeira, entre outros.
(EF07MA03) Comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos, incluindo o histórico, associá-los a pontos da reta numéri-
ca e utilizá-los em situações que envolvam adição e subtração.
(EF07MA04) Resolver e elaborar problemas que envolvam operações com números inteiros.
XIII
Números
Relações entre os ângulos formados por retas paralelas intersectadas por uma transversal
Geometria
Triângulos: construção, condição de existência e soma das medidas dos ângulos internos
XIV
(EF07MA10) Comparar e ordenar números racionais em diferentes contextos e associá-los a pontos da reta numérica.
(EF07MA11) Compreender e utilizar a multiplicação e a divisão de números racionais, a relação entre elas e suas propriedades
operatórias.
(EF07MA12) Resolver e elaborar problemas que envolvam as operações com números racionais.
(EF07MA13) Compreender a ideia de variável, representada por letra ou símbolo, para expressar relação entre duas grandezas, dife-
renciando-a da ideia de incógnita.
(EF07MA14) Classificar sequências em recursivas e não recursivas, reconhecendo que o conceito de recursão está presente não ape-
nas na matemática, mas também nas artes e na literatura.
(EF07MA15) Utilizar a simbologia algébrica para expressar regularidades encontradas em sequências numéricas.
(EF07MA16) Reconhecer se duas expressões algébricas obtidas para descrever a regularidade de uma mesma sequência numérica
são ou não equivalentes.
(EF07MA17) Resolver e elaborar problemas que envolvam variação de proporcionalidade direta e de proporcionalidade inversa entre
duas grandezas, utilizando sentença algébrica para expressar a relação entre elas.
(EF07MA18) Resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais de 1º grau, redutíveis à forma ax
+ b = c, fazendo uso das propriedades da igualdade.
(EF07MA19) Realizar transformações de polígonos representados no plano cartesiano, decorrentes da multiplicação das coordenadas
de seus vértices por um número inteiro.
(EF07MA20) Reconhecer e representar, no plano cartesiano, o simétrico de figuras em relação aos eixos e à origem.
(EF07MA21) Reconhecer e construir figuras obtidas por simetrias de translação, rotação e reflexão, usando instrumentos de desenho
ou softwares de geometria dinâmica e vincular esse estudo a representações planas de obras de arte, elementos arquitetônicos, entre
outros.
(EF07MA22) Construir circunferências, utilizando compasso, reconhecê-las como lugar geométrico e utilizá-las para fazer composições
artísticas e resolver problemas que envolvam objetos equidistantes.
(EF07MA23) Verificar relações entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal, com e sem uso de softwa-
res de geometria dinâmica.
(EF07MA24) Construir triângulos, usando régua e compasso, reconhecer a condição de existência do triângulo quanto à medida dos la-
dos e verificar que a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é 180°.
(EF07MA25) Reconhecer a rigidez geométrica dos triângulos e suas aplicações, como na construção de estruturas arquitetônicas (te-
lhados, estruturas metálicas e outras) ou nas artes plásticas.
(EF07MA26) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um triângulo qualquer, conheci-
das as medidas dos três lados.
(EF07MA27) Calcular medidas de ângulos internos de polígonos regulares, sem o uso de fórmulas, e estabelecer relações entre ângu-
los internos e externos de polígonos, preferencialmente vinculadas à construção de mosaicos e de ladrilhamentos.
(EF07MA28) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um polígono regular (como qua-
drado e triângulo equilátero), conhecida a medida de seu lado.
(EF07MA29) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de grandezas inseridos em contextos oriundos de situações coti-
dianas ou de outras áreas do conhecimento, reconhecendo que toda medida empírica é aproximada.
XV
Equivalência de área de figuras planas: cálculo de áreas de figuras que podem ser decompos-
tas por outras, cujas áreas podem ser facilmente determinadas como triângulos e quadriláteros
Matemática 8º ano
Unidades temáticas Objetos de conhecimento
Notação científica
Potenciação e radiciação
Números
O princípio multiplicativo da contagem
Porcentagens
Álgebra
XVI
(EF07MA33) Estabelecer o número p como a razão entre a medida de uma circunferência e seu diâmetro, para compreender e resolver
problemas, inclusive os de natureza histórica.
(EF07MA34) Planejar e realizar experimentos aleatórios ou simulações que envolvem cálculo de probabilidades ou estimativas por meio
de frequência de ocorrências.
(EF07MA35) Compreender, em contextos significativos, o significado de média estatística como indicador da tendência de uma pesqui-
sa, calcular seu valor e relacioná-lo, intuitivamente, com a amplitude do conjunto de dados.
(EF07MA36) Planejar e realizar pesquisa envolvendo tema da realidade social, identificando a necessidade de ser censitária ou de usar
amostra, e interpretar os dados para comunicá-los por meio de relatório escrito, tabelas e gráficos, com o apoio de planilhas eletrônicas.
(EF07MA37) Interpretar e analisar dados apresentados em gráfico de setores divulgados pela mídia e compreender quando é possível
ou conveniente sua utilização.
Habilidades
(EF08MA01) Efetuar cálculos com potências de expoentes inteiros e aplicar esse conhecimento na representação de números em no-
tação científica.
(EF08MA02) Resolver e elaborar problemas usando a relação entre potenciação e radiciação, para representar uma raiz como potên-
cia de expoente fracionário.
(EF08MA03) Resolver e elaborar problemas de contagem cuja resolução envolva a aplicação do princípio multiplicativo.
(EF08MA04) Resolver e elaborar problemas, envolvendo cálculo de porcentagens, incluindo o uso de tecnologias digitais.
(EF08MA05) Reconhecer e utilizar procedimentos para a obtenção de uma fração geratriz para uma dízima periódica.
(EF08MA06) Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculo do valor numérico de expressões algébricas, utilizando as proprie-
dades das operações.
(EF08MA07) Associar uma equação linear de 1º grau com duas incógnitas a uma reta no plano cartesiano.
(EF08MA08) Resolver e elaborar problemas relacionados ao seu contexto próximo, que possam ser representados por sistemas de
equações de 1º grau com duas incógnitas e interpretá-los, utilizando, inclusive, o plano cartesiano como recurso.
(EF08MA09) Resolver e elaborar, com e sem uso de tecnologias, problemas que possam ser representados por equações polinomiais
de 2º grau do tipo ax2 = b.
(EF08MA10) Identificar a regularidade de uma sequência numérica ou figural não recursiva e construir um algoritmo por meio de um flu-
xograma que permita indicar os números ou as figuras seguintes.
(EF08MA11) Identificar a regularidade de uma sequência numérica recursiva e construir um algoritmo por meio de um fluxograma que
permita indicar os números seguintes.
(EF08MA12) Identificar a natureza da variação de duas grandezas, diretamente, inversamente proporcionais ou não proporcionais, ex-
pressando a relação existente por meio de sentença algébrica e representá-la no plano cartesiano.
(EF08MA13) Resolver e elaborar problemas que envolvam grandezas diretamente ou inversamente proporcionais, por meio de estra-
tégias variadas.
XVII
Medidas de capacidade
Gráficos de barras, colunas, linhas ou setores e seus elementos constitutivos e adequação para
determinado conjunto de dados
Probabilidade e estatística
Medidas de tendência central e de dispersão
Matemática 9º ano
Unidades temáticas Objetos de conhecimento
XVIII
(EF08MA15) Construir, utilizando instrumentos de desenho ou softwares de geometria dinâmica, mediatriz, bissetriz, ângulos de 90°,
60°, 45° e 30° e polígonos regulares.
(EF08MA16) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um hexágono regular de qualquer
área, a partir da medida do ângulo central e da utilização de esquadros e compasso.
(EF08MA17) Aplicar os conceitos de mediatriz e bissetriz como lugares geométricos na resolução de problemas.
(EF08MA18) Reconhecer e construir figuras obtidas por composições de transformações geométricas (translação, reflexão e rotação),
com o uso de instrumentos de desenho ou de softwares de geometria dinâmica.
(EF08MA19) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de área de figuras geométricas, utilizando expressões de cálculo
de área (quadriláteros, triângulos e círculos), em situações como determinar medida de terrenos.
(EF08MA20) Reconhecer a relação entre um litro e um decímetro cúbico e a relação entre litro e metro cúbico, para resolver problemas
de cálculo de capacidade de recipientes.
(EF08MA21) Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo do volume de recipiente cujo formato é o de um bloco retangular.
(EF08MA22) Calcular a probabilidade de eventos, com base na construção do espaço amostral, utilizando o princípio multiplicativo, e
reconhecer que a soma das probabilidades de todos os elementos do espaço amostral é igual a 1.
(EF08MA23) Avaliar a adequação de diferentes tipos de gráficos para representar um conjunto de dados de uma pesquisa.
(EF08MA24) Classificar as frequências de uma variável contínua de uma pesquisa em classes, de modo que resumam os dados de ma-
neira adequada para a tomada de decisões.
(EF08MA25) Obter os valores de medidas de tendência central de uma pesquisa estatística (média, moda e mediana) com a compreen-
são de seus significados e relacioná-los com a dispersão de dados, indicada pela amplitude.
(EF08MA26) Selecionar razões, de diferentes naturezas (física, ética ou econômica), que justificam a realização de pesquisas amos-
trais e não censitárias, e reconhecer que a seleção da amostra pode ser feita de diferentes maneiras (amostra casual simples, sistemá-
tica e estratificada).
(EF08MA27) Planejar e executar pesquisa amostral, selecionando uma técnica de amostragem adequada, e escrever relatório que con-
tenha os gráficos apropriados para representar os conjuntos de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência central, a
amplitude e as conclusões.
Habilidades
(EF09MA01) Reconhecer que, uma vez fixada uma unidade de comprimento, existem segmentos de reta cujo comprimento não é ex-
presso por número racional (como as medidas de diagonais de um polígono e alturas de um triângulo, quando se toma a medida de
cada lado como unidade).
(EF09MA02) Reconhecer um número irracional como um número real cuja representação decimal é infinita e não periódica, e estimar a
localização de alguns deles na reta numérica.
(EF09MA03) Efetuar cálculos com números reais, inclusive potências com expoentes fracionários.
(EF09MA04) Resolver e elaborar problemas com números reais, inclusive em notação científica, envolvendo diferentes operações.
(EF09MA05) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, com a ideia de aplicação de percentuais sucessivos e a de-
terminação das taxas percentuais, preferencialmente com o uso de tecnologias digitais, no contexto da educação financeira.
XIX
Álgebra
Grandezas diretamente proporcionais e grandezas inversamente proporcionais
Demonstrações de relações entre os ângulos formados por retas paralelas intersectadas por
uma transversal
Semelhança de triângulos
Polígonos regulares
Análise de gráficos divulgados pela mídia: elementos que podem induzir a erros de leitura ou
de interpretação
Probabilidade e estatística
Leitura, interpretação e representação de dados de pesquisa expressos em tabelas de dupla
entrada, gráficos de colunas simples e agrupadas, gráficos de barras e de setores e gráficos
pictóricos
XX
(EF09MA07) Resolver problemas que envolvam a razão entre duas grandezas de espécies diferentes, como velocidade e densidade
demográfica.
(EF09MA08) Resolver e elaborar problemas que envolvam relações de proporcionalidade direta e inversa entre duas ou mais grande-
zas, inclusive escalas, divisão em partes proporcionais e taxa de variação, em contextos socioculturais, ambientais e de outras áreas.
(EF09MA09) Compreender os processos de fatoração de expressões algébricas, com base em suas relações com os produtos notáveis,
para resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais do 2º grau.
(EF09MA10) Demonstrar relações simples entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal.
(EF09MA11) Resolver problemas por meio do estabelecimento de relações entre arcos, ângulos centrais e ângulos inscritos na
circunferência, fazendo uso, inclusive, de softwares de geometria dinâmica.
(EF09MA12) Reconhecer as condições necessárias e suficientes para que dois triângulos sejam semelhantes.
(EF09MA13) Demonstrar relações métricas do triângulo retângulo, entre elas o teorema de Pitágoras, utilizando, inclusive, a semelhan-
ça de triângulos.
(EF09MA14) Resolver e elaborar problemas de aplicação do teorema de Pitágoras ou das relações de proporcionalidade envolvendo
retas paralelas cortadas por secantes.
(EF09MA15) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um polígono regular cuja medida
do lado é conhecida, utilizando régua e compasso, como também softwares.
(EF09MA16) Determinar o ponto médio de um segmento de reta e a distância entre dois pontos quaisquer, dadas as coordenadas des-
ses pontos no plano cartesiano, sem o uso de fórmulas, e utilizar esse conhecimento para calcular, por exemplo, medidas de perímetros e
áreas de figuras planas construídas no plano.
(EF09MA17) Reconhecer vistas ortogonais de figuras espaciais e aplicar esse conhecimento para desenhar objetos em perspectiva.
(EF09MA18) Reconhecer e empregar unidades usadas para expressar medidas muito grandes ou muito pequenas, tais como distân-
cia entre planetas e sistemas solares, tamanho de vírus ou de células, capacidade de armazenamento de computadores, entre outros.
(EF09MA19) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de volumes de prismas e de cilindros retos, inclusive com uso de
expressões de cálculo, em situações cotidianas.
(EF09MA20) Reconhecer, em experimentos aleatórios, eventos independentes e dependentes e calcular a probabilidade de sua ocor-
rência, nos dois casos.
(EF09MA21) Analisar e identificar, em gráficos divulgados pela mídia, os elementos que podem induzir, às vezes propositadamente, er-
ros de leitura, como escalas inapropriadas, legendas não explicitadas corretamente, omissão de informações importantes (fontes e da-
tas), entre outros.
(EF09MA22) Escolher e construir o gráfico mais adequado (colunas, setores, linhas), com ou sem uso de planilhas eletrônicas, para
apresentar um determinado conjunto de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência central.
(EF09MA23) Planejar e executar pesquisa amostral envolvendo tema da realidade social e comunicar os resultados por meio de relató-
rio contendo avaliação de medidas de tendência central e da amplitude, tabelas e gráficos adequados, construídos com o apoio de pla-
nilhas eletrônicas.
XXI
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Relação inversa (R-1) .....................................................................................................................91
Função ............................................................................................................................................94
Domínio, contradomínio e imagem de uma função ................................................................96
Lei de formação de uma função .................................................................................................97
Valor numérico de uma função ..................................................................................................97
Construção de gráficos de funções ............................................................................................102
Raiz e valor numérico no gráfico de uma função .....................................................................105
Domínio e imagem através do gráfico .......................................................................................106
Determinação do domínio de uma função ...............................................................................108
Função polinomial do 1o grau ....................................................................................................110
Reta vertical ...................................................................................................................................114
Reta horizontal ..............................................................................................................................115
Zero, ou raiz, da função polinomial do 1o grau .........................................................................116
Desafios..........................................................................................................................................121
Matemática+ ..................................................................................................................................121
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Capítulo 8 – Segmentos proporcionais ....................................................... 177
Para começar.................................................................................................................................177
Razão ..............................................................................................................................................178
Segmentos proporcionais ............................................................................................................179
Grandezas e escalas .....................................................................................................................182
Feixe de retas paralelas e reta transversal ................................................................................187
Teorema de Tales .........................................................................................................................187
Consequências do teorema de Tales .........................................................................................191
Semelhança de figuras .................................................................................................................199
Polígonos semelhantes ................................................................................................................200
Semelhança de triângulos ...........................................................................................................205
Linhas homólogas .........................................................................................................................206
Teorema fundamental da semelhança de triângulos ..............................................................209
Consequências da semelhança de triângulos ...........................................................................213
Desafios..........................................................................................................................................216
Matemática+ ..................................................................................................................................217
CAPÍTULO
(expoente, potência, base).
• Identificar a presença da potenciação Potenciação
em várias áreas profissionais.
• Identificar e aplicar a propriedade do
produto de potência de mesma base.
• Calcular a potência cuja base é um Para começar
número real. Neste início de capítulo, vamos nos apoiar em um dos vários mode-
• Identificar e aplicar a propriedade da los que a Matemática, muitas vezes, fornece-nos como ferramentas para
a solução de problemas em diversas áreas do saber. Portanto, a partir de
divisão de potência de mesma base.
agora, devemos estudar os conteúdos conceituais visando relacioná-los
• Perceber que uma potência com expoen- ao nosso dia a dia.
te inteiro negativo equivale ao inverso da A seguir, você vai conhecer a torre de Hanói, um jogo muito interes-
sante para compreendermos o tema deste capítulo: potenciação.
base com o mesmo expoente positivo. João e Maria são dois grandes amigos que gostam muito de jogos matemá-
• Perceber a importância da potência de ticos e, certo dia, encontraram em um site um jogo chamado torre de Hanói.
A torre de Hanói é um jogo criado pelos matemá-
base 10 na Física e na Química.
ticos franceses François Anatole Lucas e De Parville,
• Simplificar a escrita e a representação em 1894, e consiste em um conjunto de três pinos
Reprodução
dos valores muito pequenos ou muito fixos em uma base comum (como mostra a figura
abaixo). Em um dos pinos, 7 peças furadas estão en-
grandes em notação científica. fiadas em ordem decrescente de tamanho, de baixo
para cima. O desafio consiste em transportar, uma a
uma, essas peças do pino 1 ao pino 3 em um menor
O matemático francês
número possível de movimentos. Não é permitido, François Édouard Anatole
em nenhuma etapa, que uma peça fique fora dos Lucas é um dos criadores
da torre de Hanói.
pinos ou pousada sobre outra de menor tamanho.
ANOTAÇÕES
1 2 3
10 Capítulo 1 — Potenciação
10
...
...
...
ANOTAÇÕES
n peças 2n - 1
Assim, de acordo com a demonstração, podemos fazer a seguinte dedução: quando esti-
vermos utilizando n discos, o número total de movimentos será dado pela expressão 2 n - 1.
Capítulo 1 — Potenciação 11
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
• Definição.
• Consequência da definição de potência.
• Expoente par.
• Expoente ímpar.
• Propriedades das potências.
• Produto de potência de mesma base.
• Divisão de potência de mesma base.
• Potência de uma potência.
• Distributiva da potenciação em relação à multiplicação.
• Distributiva da potenciação em relação à divisão.
11
ANOTAÇÕES
27 − 1 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅
7 vezes
2 − 1 = 127 movimentos
Vamos agora calcular algumas potências com expoente natural não nulo. Lembre-se de
que o sinal do resultado segue a regra da multiplicação.
12 Capítulo 1 — Potenciação
12
Expoente par
Exemplos: ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
2 2
Importante
a) (−2) =(−2) ⋅ (−2) , portanto : (−2) = 4
N* significa conjunto dos
4
2 vezes
4
números naturais sem o zero. • Antes de iniciar o conteúdo, estimule os
b) (−3) = (−3) ⋅ (−3) ⋅ (−3) ⋅ (−3) , portanto: (−3) = 81 alunos a expressarem aquilo que pensam
4 vezes
sobre potenciação.
Assim, podemos generalizar: se n ∈ N* e n é par, então, o resultado de (-a) n será sempre
positivo.
• Solicite aos alunos que relembrem algum
Portanto: momento em que tenham visualizado o
(-a) n = an (se n for par) emprego de números com potenciação.
Todo número negativo elevado a um expoente par produz resultado positivo. • É importante que a explicação do con-
teúdo seja sempre verificada a partir de
Expoente ímpar exemplos, para que os alunos percebam a
Exemplos: coerência entre o conteúdo e a aplicação.
5
a) (−1) = (−1) ⋅ (−1) ⋅ (−1) ⋅ (−1) ⋅ (−1)
• Interessante ressaltar ao aluno a
5 vezes importância de saber as propriedades
da potência, a fim de evitar cálculos des-
Portanto:
5 necessários.
(−1) = −1
3
b) (−2) = (−2) ⋅ (−2) ⋅ (−2)
3 vezes
ANOTAÇÕES
Portanto:
3
(−2) = −8
Generalizando, teremos:
Portanto:
(-a) n = -an (se n for ímpar) Importante
Se n = 1
Todo número negativo elevado a um expoente ímpar pro- a1 = a
duz resultado negativo. (−a)1 = −a
O byte
A potenciação é muito aplicada em diversas áreas profissionais. Um exemplo de sua utili-
zação está na Informática.
Capítulo 1 — Potenciação 13
A humanidade passou por um extenso calcular quantos grãos de areia eram ne-
período de construção e desenvolvimento, cessários para encher o Universo solar. Em
demorando milhares de anos para chegar sua época, o Universo era considerado um
da simples contagem até os cálculos de sistema de esferas, tendo a Terra como
potenciação. Muitos matemáticos de di- centro e a distância do Sol como raio. Após
versas civilizações contribuíram para isso, calcular o diâmetro dessas esferas, Arqui-
sendo que grande parte desse percurso medes calculou o volume do Universo e o
foi desenvolvida por Arquimedes (viveu no volume médio de um grão de areia, fez a
século 3 a.C.) na Grécia Antiga. divisão final e obteve como resultado um
Em suas especulações, Arquimedes, número enorme. Ele não poderia usar os
no seu livro Contador de areia, resolveu números usuais para escrever esse valor,
13
Proponha atividades em que os alu- A Informática, além de simplificar problemas do dia a dia, introduziu novas palavras em
nos exponham o que entenderam do nosso vocabulário e até mesmo novas unidades de medidas, como os bytes e seus múltiplos.
Você sabe o que é um byte? É uma unidade de informação capaz de representar todos os
texto utilizando o debate como um re- tipos de dados no computador. Essa unidade pode ser expressa por um de seus múltiplos, o
curso a mais para enriquecer os seus co- kilobyte (kB). Veja:
1 kB = 1 ⋅ 10³ bytes ≅ 1.024 bytes
nhecimentos. Os múltiplos do byte mais conhecidos são:
guir, estimulando os alunos a debaterem Você pode estar se perguntando: “Mas por que 1.024?”.
a resposta encontrada. Há razões científicas que justificam a escolha de 1.024 como fator na Informática. O valor
1.024 não é um número qualquer, é a décima potência do número 2, que é a potência de 2 mais
próxima de uma potência de 10.
1. Se 53a = 64, o valor de 5-a é:
1.024 = 210 ≅ 103 = 1.000
a) 1/40. 103 ≅ 210 = 1 kB
b) -1/4. Observe, na tabela abaixo, exemplos de minidispositivos eletrônicos e a respectiva capa-
c) 1/4. cidade de armazenamento de informações escrita na forma de potência e na forma abreviada,
como é apresentada nas lojas.
d) 1/20.
Capacidade em gigabytes
Resposta: Alternativa c. (GB)
Equipamento Descrição
Lembrando: temos a propriedade que diz Escrita na
Forma
forma de
que, quando os expoentes das potências potência
abreviada
são iguais, as suas bases também são. Pen drive Dispositivo portátil para armazenar dados 8 ⋅ 109 8 GB
53a = (5a)3 e que 64 = (22)3. iPod Dispositivo portátil de áudio e vídeo 120 ⋅ 109 120 GB
Ainda podemos extrair a raiz cúbica dos MP4 player Dispositivo portátil de áudio e vídeo 80 ⋅ 109 80 GB
termos, obtendo: Dispositivo portátil de áudio e vídeo,
5a = 22 = 4 Smartphone navegação na Internet, envio de mensagens de 64 ⋅ 109 64 GB
texto, câmera digital
Ao inverter os membros da igualdade,
fica: Dispositivo portátil de áudio e vídeo,
Tablet navegação na Internet, envio de mensagens de 12 ⋅ 1010 120 GB
1/5a = 1/4 texto, câmera digital
Chegamos ao resultado:
5−a = 1/4 Importante
1) Um produto de bases ou fatores iguais a um determinado número será denominado potência
desse mesmo número.
2) Na leitura, podemos dizer “dois elevado a n” para 2 n, ou, simplesmente, “potência n de 2”.
3) Normalmente, chamamos os números elevados a 2 e 3, respectivamente, de quadrado e cubo
desses números.
ANOTAÇÕES
14 Capítulo 1 — Potenciação
14
0,004 ⋅ 2, 25 − 0, 008 ⋅ 1, 5
a) 24 = 2 . 2 . 2 . 2 = 16 →
2, 25 − 0, 04
b) (-6)2 = (-6) . (-6) = 36 0, 09 − 0, 012 0, 078
=
2, 21 2, 21
3
1 1 1 1 1
c) − = − ⋅ − ⋅ − = −
3 3 3 3 27 3. (UFRGS) Um adulto humano saudável abriga
cerca de 100 bilhões de bactérias somente em
d) (-1)11 = (-1) . ... . (-1) = -1 seu trato digestivo. Esse número de bactérias
pode ser escrito como:
Poderíamos também utilizar a propriedade
a) 109 b) 1010 c) 1011
da potência: quando a base for 1, a potência é
d) 1012 e) 1013
sempre 1. Base negativa com expoente ímpar:
resultado negativo.
Solução:
23 2 ⋅ 2 ⋅ 2 8
e) = = Como 1 bilhão corresponde a 109 unidades, 100
33
3 ⋅ 3 ⋅ 3 27 bilhões equivalem a 102 ⋅109 = 1011 bactérias.
Aplicação
5:24
1. Segundo pesquisas, uma gota de sangue contém aproximadamente 5 milhões de glóbulos
vermelhos. Como poderíamos escrever essa notação científica em uma potência de base 10?
2. Qual o valor de x?
a) 3 x = 81 b) 2 x = 64 c) 7x = 49 d) 2 x = 3 x
x
1 1 25
e) = f) (0, 5) x = g) 9x = 81 h) (-3) x = -243
2 32 100
Capítulo 1 — Potenciação 15
15
ANOTAÇÕES
16
a) 32 ⋅ x = 35
De acordo com a propriedade 1, ax ⋅ ay = ax + y, temos: 3² ⋅ x = 35
Observamos que: 35 = 32 + 3, o que implica que 35 = 32 ⋅ 33
Portanto: 32 ⋅ x = 32 ⋅ 33
Logo: x = 33
b) 2³ ⋅ x = 27
Pela propriedade 1, observamos que 27 = 23 + 4
Ou seja: 27 = 23 ⋅ 24
Logo, podemos afirmar que: 23 ⋅ x = 23 ⋅ 24
Portanto: x = 24
Capítulo 1 — Potenciação 17
17
• Motive os alunos a enfrentarem as pos- • Expoente zero: qualquer número diferente de zero elevado a expoente zero é igual a 1.
Exemplos:
síveis dificuldades no entendimento das
23
questões. a)
23
• Solucione as dúvidas fazendo uma revi- De acordo com a propriedade 2, temos:
são do conteúdo.
23
= 23 − 3 , mas 23 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ↔ 23 = 8
23
23 23 8
Portanto: 3 = 23 − 3 = 20 = 1, pois : 3 = = 1
2 2 8
ANOTAÇÕES 34
b)
34
ax
De acordo com a propriedade 2 → = a x − y , temos:
ay
34
= 34 − 4 , mas 34 = 3 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ 3 ↔ 34 = 81
34
34 34 81
Portanto: 4 = 34 − 4 = 30 = 1, pois 4 = =1
3 3 81
Tomando por base os exemplos anteriores, podemos generalizar:
ax
= a x − x , mas a x = a ⋅ a ... a
ax
x vezes
Com isso:
ax
a x − x = x → a0 = 1
a
18 Capítulo 1 — Potenciação
18
Lembrete
1) Um número elevado a 1 é igual a ele mesmo.
2) Um número diferente de 0 elevado a 0 é igual a 1.
3) Para as potências de base 10, devemos ter 1 seguido de quantos zeros tenham as unidades do
expoente se os expoentes são positivos.
4) Se o expoente for negativo, o final será 1 antecedido de tantas casas decimais quanto determi-
nar o expoente.
Passo a passo
1. Calcule as seguintes potências.
−14 14
1 1
5:43
a) (-5)−2 ⋅ (-5) ⋅ (-5) 4 c) ⋅
7
7
Solução:
(-5)−2 ⋅ (-5) ⋅ (-5) 4 = (-5)−2+1+4 Solução:
−14 14 −14 +14
(-5)−2 ⋅ (-5) ⋅ (-5) 4 = (-5)+3 1 1 1
⋅ =
7 7 7
0
b) 1−11
1 = 1
1 7
Solução: 1−11 = =1
111
Capítulo 1 — Potenciação 19
19
b) (0,18777...)2
1
9
fim de facilitar o cálculo de algumas pro-
posições de potência. Solução:
Solução:
• Divida os alunos em duplas e proponha 1
−2
9
=
+2
= 81
0,18777... =
187 − 18 169
900
=
900
→
que discutam entre si os exercícios pro- 9 1 1 1
1 169 2 132 2
postos. (0,18777...)2 → = 2 →
900 30
• Estimule os alunos a entenderem a ati- 2. Encontre a fração geratriz e determine:
1
ANOTAÇÕES
Aplicação
20 Capítulo 1 — Potenciação
20
(2 )
3
2 2
= 26 → 2 3 = 2 9
5 5
b) Em (2 4 ) , veja que (2 4 ) = 2 4 ⋅ 2 4 ⋅ 2 4 ⋅ 2 4 ⋅ 2 4
5
Portanto: (2 4 ) = 2 4 + 4 + 4 + 4 + 4
5
Com isso: (2 4 ) = 2 4 ⋅ 5
Capítulo 1 — Potenciação 21
21
DESAFIO
ANOTAÇÕES 4
a) (32 ) = 324 b) -24 = (-2) 4 c) 26 - 2 = 26 - 22
−1
d) (4 2 ) = (4−1 )
2
3 1 1
e) 31 = 53 f) 2−1 ≠
2
15. Determine o expoente da base 5 para que a potência formada seja igual a 15.625.
22 Capítulo 1 — Potenciação
22
1− 2− 3− 4−
a) Desenhe a figura 5.
b) Quantos círculos formarão a figura 10?
104
b) 5 = 10−1 d) 4 3 ⋅ 4 ⋅ 4 2 = 4 6
10
6:03
Capítulo 1 — Potenciação 23
23
n
Lembrete
a an
Propriedade 5: = n
b b
ANOTAÇÕES
Na divisão de potências com mesmo expoente, dividimos as bases e mantemos os expoentes.
24 Capítulo 1 — Potenciação
24
...
...
...
Casa 64: 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ... 2 = x grãos = 263
Potência de 10
Muitos problemas de Física e de Química utilizam potências de 10 em suas resoluções ma-
croscópicas (grandes medidas) ou microscópicas (pequenas dimensões).
1 = 100
10 = 10 = 101 Edward Kasner e James
100 = 10 ⋅ 10 = 102 Newman, no livro Matemáti-
1.000 = 10 ⋅ 10 ⋅ 10 = 103 ca e imaginação, apresentam
10.000 = 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 = 104 um número formado pelo 1
100.000 = 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 = 105 seguido de cem zeros, que
6:12
1.000.000 = 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 = 106 foi batizado de gugol.
10.000.000 = 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 = 107
100.000.000 = 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 = 108
1.000.000.000 = 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 = 109
O número de zeros determina o valor do expoente; desse modo, 1 trilhão pode ser escri-
12
to da seguinte forma: 1. 000 .000.000.000
= 10
doze zeros
Capítulo 1 — Potenciação 25
25
Submúltiplos de 10
0,1= 10−1
0, 01= 10−2
0, 001= 10−3
0, 0001= 10−4
0, 00001= 10−5
0, 000001= 10−6 O número de casas decimais in-
0, 0000001= 10−7 dica o valor do expoente negativo da
0, 00000 ...00001
= 10
−n
potência de 10.
n casas decimais
Notação científica
Denomina-se notação científica qualquer número expresso na seguinte forma:
A aplicação da notação científica está presente em muitas áreas de estudo, como na acús-
tica, ramo da Física que estuda o som.
Conduto
auditivo
externo
Ma
Caixa do
Membrana do tímpano Tuba
tímpano auditiva
Importante
Podemos ouvir sons até uma frequência de 20.000 hertz, que são aqueles sons agudos, como o
canto de pássaros.
A faixa de frequências que conseguimos ouvir vai de 20 Hz a 20.000 Hz ou, em notação científica,
de 20 Hz a 2 ⋅ 10 4 Hz.
26 Capítulo 1 — Potenciação
26
A notação científica, como você já percebeu, é aplicada naquelas situações em que lida- • Estimular a leitura, a percepção e a
mos com valores muito pequenos ou muito grandes, simplificando a escrita e a compreensão atenção dos alunos ao lerem o texto.
do valor representado.
• Buscar conhecimentos prévios dos alunos
Exemplos: para retomar o conceito de potência.
a) 14.000.000 = 1,4 ⋅ 1.000.000 Importante
Então: 14.000.000 = 1,4 ⋅ 107
A distância entre a Terra e
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
o Sol é de 1,5 ⋅ 1011 m.
b) 0,0000072 = 7,2 ⋅ 10 −6
• Leia o texto a seguir com os alunos e
c) 0,00015 ⋅ 0,0015 = 1,5 ⋅ 10 −4 ⋅ 1,5 ⋅ 10−3 mostre a presença da potência em nosso
Então: 0,00015 ⋅ 0,0015 = 2,25 ⋅ 10 −4 ⋅ 10−3
cotidiano.
0,00015 ⋅ 0,0015 = 2,25 ⋅ 10−7
• Dê um tempo para que eles discutam
d) 2 ⋅ 10−5 + 3 ⋅ 10−4 = 2 ⋅ 10−1 ⋅ 10−4 + 3 ⋅ 10−4 o texto e expressem oralmente as ideias
Então: 2 ⋅ 10−5 + 3 ⋅ 10−4 = 0,2 ⋅ 10−4 + 3 ⋅ 10−4
2 ⋅ 10−5 + 3 ⋅ 10−4 = 3,2 ⋅ 10−4 assimiladas.
:13
27
1. Como, segundo o enunciado, são 17 26. Os astrônomos estimam que, no Univer- 2. Ornitologia é o ramo da Zoologia que se
árvores com 17 galhos, e cada galho tem so visível, existem aproximadamente 100 dedica ao estudo das aves a partir de sua distri-
bilhões de galáxias, cada uma com 100 bilhões buição na superfície do globo, das condições e
17 maçãs, teremos: 17 · 17 · 17 = 173 = de estrelas. De acordo com esses números, peculiaridades de seu meio, costumes e modo de
4.913 maçãs. se cada estrela tiver, em média, 10 planetas à vida, de sua organização e dos caracteres que as
sua volta, então existem, no Universo visível, distinguem umas das outras, para classificá-las
Resposta: Alternativa c. aproximadamente quantos planetas? em espécies, gêneros e famílias. Um ornitólogo
fez uma pesquisa sobre os beija-flores e consta-
2. Primeiramente, precisamos determi- 27. Uma das menores formas de vida foi desco- tou que o beija-flor bate as asas, em média, 80
berta em 1996, vive no fundo do mar e se chama vezes por segundo. Quantas vezes, em média, o
nar quantos segundos temos em 2 dias: nanobe. O tamanho máximo que um ser desse beija-flor bateria as asas em dois dias?
pode atingir corresponde a 150 nm. Escreva esse
1h = 3.600s a) 1,3824 · 107
número em notação científica.
b) 1,957 · 106
1 dia = 24h c) 1,728 · 105
3.600 · 24 = 86.400s Curiosidades d) 8,64 · 104
e) 23 · 103
Como 1 dia tem 86.400s, 2 dias têm: Nano é o prefixo utilizado para expressar a
bilionésima parte do metro, ou seja, 1 metro di-
86.400s · 2 = 172.800s. vidido por 1 bilhão corresponde a 1 nm e equi-
De acordo com o enunciado, o beija-flor
vale a 1·10 –9 m. O nanômetro tem grande rele-
vância na indústria de semicondutores, já que Matemática
bate as asas, em média, 80 vezes por é a escala usada para medir dimensões no in-
terior de qualquer microchip: módulos de me-
segundo, portanto, em 172.800s, baterá mória, SSDs, processadores e GPUs. 1. Calcule as potências seguintes de acordo
as asas: 80 · 172.800 = 13.824.000 vezes. com a definição e as suas consequências.
28. Uma das principais provas de velocidade
Escrevendo o resultado em notação cien- do atletismo é a prova dos 400 m rasos. No
a) 24 d) (−4)3
tífica, teremos: 1,3824 · 107. Campeonato Nacional, em 2021, o atleta João 1
2
1. Mário tem um sítio com 17 árvores. Cada 3. Escreva sob a forma de potência com ex-
árvore possui 17 galhos e, em cada galho, há 17 poente negativo.
maçãs. Quantas maçãs existem no sítio de Mario? 1
a) 2 d) 0,00001
a) 1.635 3
5
b) 3.224 1
b) e) 0,333...
c) 4.913 2
d) 2.728
e) 3.625 c) 0,001 f) 0,111...
28 Capítulo 1 — Potenciação
28
4. Considere que a massa de um próton é 9. Realize as operações a seguir e escreva os • Procure explorar situações que estão
1,7 × 10 −27 kg, o que corresponde a cerca de resultados em notação científica. presentes no cotidiano dos alunos.
1.700 vezes a massa de um elétron.
a) 0,00004 . 24.000.000
b) 0,0000008 . 0,00120
• Verifique os procedimentos dos alu-
c) 2.000.000.000 . 30.000.000.000 nos nas resoluções dos exercícios, detec-
tando possíveis dificuldades para poder
Shutterstock.com
10. Daniel perguntou a seu amigo: esclarecê-las.
— Paulo, o valor de 57 é 78.125, qual o resul-
tado de 58?
• Para que fique bem esclarecido o
assunto potenciação, faça uma revisão do
a) 156.250
b) 390.625 conteúdo já estudado, salientando que,
Sabendo que a massa do elétron é igual a 10 n, c) 234.375 muitas vezes, uma revisão acaba solucio-
calcule o valor de n. d) 312.500
nando dúvidas existentes e ampliando os
e) 231.600
conhecimentos dos alunos.
9 1 1
5. Calcule o valor da expressão: − ⋅ 2 −
4 2 3 11. O valor da expressão 20 x3 + 2 x2y 3 , para
x = -2 e y = 5, é: SUGESTÃO
17 3
a) d) a) -840.
12 85 b) -400. Trabalhar situações-problema sobre
b)
3
e)
12 c) 400. potenciação em concursos.
8 17 d) 840.
e) 231.
4
c)
25
12. Simplificando-se a expressão
1 32
−1 ANOTAÇÕES
6. Calcule o valor da expressão 1− 2−1 − − 1 .
2 2
22
6
(x ) −2
⋅ (−x −2 )
S= ,
23
23
32
7. Assinale o valor da expressão (0,05 + 0,2 - 3 ). 0 x ⋅ (−x ) 3
75 4
a) − d) − em que x ≠ 0, x ≠ 1 e x ≠ −1 , obtém-se:
100 16
25 a) −x −94 c) x −94
b) e) 1
10 b) x 94
d) −x 94
7
c)
R MACKAY/AdobeStock.com
12
Capítulo 1 — Potenciação 29
29
14. Quando se diz que em uma determinada região a precipitação pluviométrica foi de 10 mm,
significa que a precipitação naquela região foi de 10 litros de água por metro quadrado, em
média. Se em uma região de 10 km2 de área ocorreu uma precipitação de 5 cm, quantos litros
de água foram precipitados?
30 Capítulo 1 — Potenciação
30
2 CAPÍTULO
• O quadrado da soma de dois termos.
Produtos notáveis • O quadrado da diferença de dois termos.
e fatoração • O produto da soma pela diferença de
dois números.
• O cubo da soma de dois termos.
Para começar • O cubo da diferença de dois termos.
Não se sabe ao certo, mas muitos estudos indicam que o trabalho com • Fatoração.
produtos notáveis começou na Grécia Antiga, com a Álgebra Geométrica.
Podemos definir produtos notáveis como multiplicações de expressões
algébricas que apresentam polinômios como fatores. Eles são chamados
CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
de notáveis por aparecerem com certa frequência no cálculo algébrico. O
conhecimento desses produtos é muito útil para simplificar a resolução de
cálculos matemáticos. É importante dizer que nem todo polinômio se ca-
• Transformar expressões algébricas em
racteriza como produto notável. O termo notável é referente à importân- um produto de fatores: fator comum,
cia e à regularidade desses produtos para a área da Matemática. fator agrupamento, diferença de quadra-
Antes de conhecermos as propriedades, é importante estarmos aten-
dos, trinômio quadrado perfeito.
tos a alguns conceitos importantes. Observemos um exemplo para enten-
dermos um pouco melhor: João tem terrenos constituídos de formas qua- • Resolver situações-problema por meio
drangulares e retangulares. Tomando como exemplo as imagens a seguir, da fatoração e simplificação.
calcule a área do quadrado e depois a área das figuras que o compõem.
a b CONTEÚDOS ATITUDINAIS
a b
a a a • Valorizar o trabalho coletivo e a troca
a+b
b
de experiências.
a a a a b
• Reconhecer diferentes métodos e pro-
b cessos na resolução de um problema.
a b
a b a
a+b • Formar grupos ou duplas para resolver
exercícios sobre o conteúdo estudado.
Para saber a área do quadrado à direita, basta elevar ao expoente 2
a medida dos lados do quadrado, ou seja (a + b)2. No caso das figuras que
o formam, as áreas dos quadrados (laranja) obedecem ao mesmo proce-
dimento e são, respectivamente, a² e b². Para saber a área dos dois retân-
ANOTAÇÕES
gulos (na cor cinza e que têm o mesmo tamanho), é preciso efetuar a mul-
tiplicação da base pela altura e multiplicar o resultado por dois, ou seja, 2
vezes a . b. Sendo assim, é possível concluir que (a + b)² equivale e pode ser
representado por a² + 2ab + b².
Porém, o trabalho não deve ficar apoiado exclusivamente em questões
geométricas. A interpretação das figuras nesse caso é uma estratégia limi-
tada: nem sempre é possível encontrar um modelo simples para explicar os
produtos notáveis quando eles apresentam expoentes maiores.
OBJETIVOS DIDÁTICOS
31
A E B
Seja S AEIH = S a área do quadrado de
lado (a − b) e
S ABCD = a 2 Logo:
SBFIE = b ⋅ (a − b) S = a 2 − 2b ⋅ (a − b) − b2
b(a - b) SDGIH = b ⋅ (a − b) S = a 2 − 2ab + 2b2 − b2
a 2
(a − b)
2
SCGIF = b = a 2 − 2ab + b2
H I F
Pelo dispositivo prático:
b(a - b) b² a−b
b
a−b
a 2 − ab
D G b C
a − ab + b2
a − 2ab + b2
2
32
33
Geometria Espacial (estudo dos parale- 2. A soma de uma sequência de números ímpares, começando do 1, é sempre igual a um número
lepípedos reto-retângulos, por exemplo). quadrado perfeito. Com base nessa informação, responda:
ANOTAÇÕES
willypd/AdobeStock.com
de seus termos mais o dobro da soma algébrica dos produtos bi-
nários distintos desses termos. Ou seja, é o quadrado do primei-
ro termo, mais o quadrado do segundo termo, mais o quadrado
do terceiro termo, mais duas vezes o primeiro termo vezes o se-
gundo termo, mais duas vezes o primeiro termo vezes o terceiro
termo, mais duas vezes o segundo termo vezes o terceiro termo.
2
(a + b + c) = a 2 + b2 + c 2 + 2 ⋅ (ab + ac + bc )
Demonstração:
2 2
(a + b + c) = (a + b) + 2 ⋅ (a + b) ⋅ c + c 2
2
(a + b + c) = a2 + 2ab + b2 + 2ac + 2bc + c 2
2
(a + b + c) = a2 + b2 + c 2 + 2(ab + bc + ac)
34
2 2
(a − b) = a 2 − 2ab + b2 ( x − 3) = x 2 + 6x + 9
(a + b)(a − b) = a2 − b2 ( x + 3)( x − 3) = x 2 − 9
3 3
(a + b) = a + 3a 2 b + 3ab2 + b3 ( x + 2) = x 3 + 6 x 2 + 12 x + 8
3 3
(a − b) = a 3 − 3a 2 b + 3ab2 − b3 ( x − 2) = x 3 − 6 x 2 + 12 x − 8
(a + b)(a2 − ab + b2 ) = a3 + b3 ( x + 2) ⋅ ( x 2 − 2 x + 4 ) = x 3 + 8
(a − b)(a2 + ab + b2 ) = a3 − b3 ( x − 2) ⋅ ( x 2 + 2 x + 4 ) = x 3 − 8
Curiosidades
Uma pessoa levaria doze dias para contar de 1 até 1 milhão, se demorasse apenas um
segundo em cada número. Para chegar a 1 bilhão, ela precisaria de 32 anos.
Passo a passo
1. Utilizando os conhecimentos adquiridos a respeito de produtos notáveis especiais, determine:
a) (2x + 3) . (4x² - 6x + 9)
Solução:
Podemos notar facilmente que:
2
4 x 2 = (2 x ) ; 6 x = 2 x ⋅ 3 e 9 = 32, o que dá para concluir na soma de dois cubos. Portanto:
(2 x + 3) ⋅ (4 x 2 − 6 x + 9) = (2 x )
3
+ 33 → 8 x 3 + 27
5 25 2 10
b) y − 2 z ⋅ y + yz + 4 z 2
7:16
6 36 6
Solução:
Seguindo o mesmo raciocínio da letra a, teremos:
5
y − 2 z ⋅ 25 y 2 + 10 yz + 4 z 2 =
6 36 6
3
5
y − (2 z )3 → 125 y 3 − 8 z 3
6 216
35
Banheiro
cubos?
x
Quarto
Solução:
Nesse caso, devemos fazer a seguinte operação:
quadrado do primeiro termo: (3 x )2 = 9 x 2 ;
menos o produto do primeiro pelo segundo y x
termo: 3 x ⋅ 4 = 12 x ; mais o quadrado do se-
gundo termo: 4 2 = 16 . Portanto, o trinômio a) Área do quarto.
dado é 9 x 2 − 12 x + 16 . b) Área da cozinha mais área do banheiro.
c) Área da sala.
4. Desenvolva: d) Área da casa.
2
(2a + 3b + 4c) 6. Desenvolva e, quando necessário, utilize o
Solução: dispositivo prático.
2
(2a + 3b + 4c) = a) (a + b + 2)
2
2 2 2
(2a) + (3b) + (4c ) + 2 ⋅ 2a ⋅ 3b + 2 ⋅ 2a ⋅ 4c
b) ( x 2 − x − 2)
2
+ 2 ⋅ 3b ⋅ 4c → 1 1
7. Dados A = x + e B = x − , calcule
2 2
4a + 9b + 16c + 12ab + 16ac + 24 bc x x
(A + B)².
36
Passo a passo
1. Fatore os polinômios a seguir.
a) 3x + 3y = b) 5x² - 10x = c) 8ax³ - 4a²x² =
Solução: Solução: Solução:
3 (x + y) 5x ( x - 2) 4ax² (2x - a)
Agrupamento
Usamos esse caso no polinômio em que não exista um fator que se repita em todos os
termos. Podemos usar a fatoração por agrupamento. Para isso, devemos identificar os termos
que podem ser agrupados por fatores comuns.
Exemplo:
Fatore o polinômio mx + 3nx + my + 3ny.
37
Conduza-os a perceber que, para fa- Os termos mx e 3nx têm como fator comum o x. Já os termos my e 3ny possuem como fator
torar por agrupamento, devemos ter um comum o y. Colocando esses fatores em evidência:
esses termos dois a dois, três a três e as- Colocando novamente os fatores comuns em evidência, encontramos a forma fatorada do
polinômio:
sim por diante, de acordo com a necessi-
mx + 3nx + my + 3ny = (m + 3n)(x + y)
dade da expressão. Enfatize que, no caso
da diferença de dois quadrados, a fatora- Vamos demonstrar:
ção certamente é um caso de produtos A E B
notáveis, “produto da soma pela diferen-
ça entre dois termos”.
x 1 2
I F
G
ANOTAÇÕES y 3 4
D a H b C
Fácil será a memorização se você identificar a expressão anterior com áreas das figuras planas.
Temos:
S ABCD = (a + b) ⋅ ( x + y )
S AEFI = a ⋅ x
SIFHD = a ⋅ y
SGBEF = b ⋅ x
SFGCH = b ⋅ y
a x + bx + ay + by =
y em evidência
x em evidência
x (a + b) + y (a + b) ( x + y )(a + b)
Agrupando x e y em uma adição Novo fator comum
Pelo dispositivo prático, pode ficar um pouco trabalhoso. Podemos demonstrar melhor uti-
lizando a propriedade distributiva:
( x + y )(a + b) = a x + ay + bx + by
38
• Depois, escrever o produto da soma dos valores encontrados pela diferença desses valores.
a2 - b2 = (a + b) · (a - b)
a a
a−b
a a b
a+b
As áreas coloridas nas duas figuras são iguais, então:
a² - b² = (a + b)(a - b)
Pelo dispositivo prático, temos:
7:47
39
Passo a passo
1. Faça a fatoração dos trinômios abaixo.
a) x² - 2x + 1 b) x² - 6y + 9y² c) 9a² - 12a + 12 =
Solução: Solução: Solução:
x² - 2x + 1 = (x + 1)² x² - 6y + 9y² = (x - 3y)² Apenas um termo do trinômio
(x + 1)² → quadrado perfeito (x - 3y)² → quadrado perfeito é quadrado perfeito, portanto o
trinômio não pode ser fatorado.
Cubo perfeito
Os polinômios a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 e a3 - 3a2b + 3ab2 - b3 resultam do produto notável
do tipo (a + b)3 ou (a - b)3.
Assim, a forma fatorada do cubo perfeito é:
a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 = (a + b)3
a3 - 3a2b + 3ab2 - b3 = (a - b)3
40
Passo a passo
1. Fatore o polinômio x3 + 6x2 + 12x + 8. c) x3 + 3x2a + 3xa2 + a3
Solução: d) 2x3 + 3xa2 - 2x3 - 3xa2
Primeiro, vamos calcular a raiz cúbica dos ter- e) 4x3 + 6xa2
mos ao cubo: Solução:
3 Resolvendo o primeiro cubo:
x3 = x e 3 8 = 2
(x + a)3 = x3 + 3x2a + 3xa2 + a3
Depois, precisamos confirmar se o polinômio
é cubo perfeito: Resolvendo o segundo cubo, teremos:
3 · x2 · 2 = 6x2 (x - a)3 = x3 - 3x2a + 3xa2 - a3
3 · x · 22 = 12x
Somando os dois resultados:
Como os termos encontrados são iguais aos
x3 + 3x2a + 3xa2 + a3 + x3 - 3x2a + 3xa2 - a3¨=
termos do polinômio, então temos um cubo x 3 + x 3 + 3 x 2 a + 3 x a 2 −3 x 2 a + 3 x a 2 +a 3 −a 3 =
perfeito.
Assim, a fatoração será: 2 x 3 + 6 x a2
Resposta: alternativa a.
x3 + 6x2 + 12x + 8 = (x + 2)3
4. Um cubo possui arestas com a medida ax + 2b2.
2. Fatore o polinômio a3 - 9a2 + 27a - 27.
Qual é o volume desse cubo?
Solução:
Solução:
Primeiro vamos calcular a raiz cúbica dos ter-
Para calcular o volume do cubo, basta multipli-
mos ao cubo:
car as medidas de largura, comprimento e al-
3
a 3 = a e 3 −27 = −3 tura da forma. Como todas essas medidas são
iguais às arestas do cubo, todas elas são iguais.
Depois, precisamos confirmar se o polinômio
é cubo perfeito: V = a · a · a ou V = a3
V = (ax + 2b2)3
3 · a2 · (- 3) = -9a2
V = (ax)3 + 3(ax)2 2b2 + 3xa(2b2)2 + (2b2)3
3 · a · (- 3)2 = 27a
V = a3x3 + 6a2x2b2 + 12xab4 + 8b6
Como os termos encontrados são iguais aos
Kira/AdobeStock.com
41
alternativa b.
Resposta: Alternativa b.
Desafios
2. No enunciado, é dito que cada habitan-
1. Das alternativas a seguir, assinale aquela que do primeiro termo pelo quadrado do segundo
te possui 3 pernas que cada carro possui diz respeito ao método prático para resolver o menos o cubo do segundo termo.
5 rodas e que o total de pernas e rodas é cubo da diferença corretamente. c) O cubo do primeiro termo somado ao triplo
do produto do quadrado do primeiro termo
97. Atribuindo a variável p para represen- a) O cubo do primeiro termo somado ao triplo pelo segundo somado ao triplo do produto
tar as pernas, e a variável r para represen- do produto do quadrado do primeiro termo do primeiro termo pelo quadrado do segundo
pelo segundo somado ao triplo do produto menos o cubo do segundo termo.
tar as rodas, podemos formular a seguin-
do primeiro termo pelo quadrado do segundo d) O cubo do primeiro termo somado ao triplo
te equação: 3p + 5c = 97. somado ao cubo do segundo termo. do produto do quadrado do primeiro termo
Como temos apenas uma equação e duas b) O cubo do primeiro termo menos o triplo pelo segundo menos o triplo do produto do
do produto do quadrado do primeiro termo primeiro termo pelo quadrado do segundo
variáveis, podemos ter várias soluções. pelo segundo somado ao triplo do produto menos o cubo do segundo termo.
Observando as alternativas, podemos eli-
minar algumas soluções. Para 19 ou 16 42 Capítulo 2 — Produtos notáveis e fatoração
42
Matemática
2 2
(x 3
+ y 3 + z3 ) −(x 3 − y 3 − z3 )
y 3 + z3
com x ⋅ y ⋅ z ≠ 0, equivalerá a:
1. (Covest) A forma fatorada da expressão
(a + b) . y + 2 . (a + 1b) é: a) 4x³ b) 4yx³ c) 4zx³
d) 4yzx³ e) 4xyz
a) 2ay + 2by b) (a + b) . (y + 2)
c) 3 (a + b) . y d) (a + b) . y + 2
7. (Fatec) Sabe-se que (a + b - 3) 2 + (c - 5) 2
e) 2y
= 0, com a ∈ R, b ∈ R e c ∈ R. Então é verdade
dizer que a + b + c é igual a:
2. (UFSC) Determine o valor da expressão
a) 3 b) 5 c) 6
(a – b) ² , sendo a e b números reais positivos d) 7 e) 8
e sabendo que:
a 2 + b2 = 117 Neste capítulo, aprendemos:
a ⋅ b = 54
• Que, na multiplicação de polinômios,
existem alguns produtos que podemos
a) 9 b) 8 c) 7 efetuar sem a necessidade de aplicar o
d) 6 e) 5 dispositivo prático, aplicando as regras
7:58
de produtos notáveis.
3. (OBM) Observe as igualdades a seguir. • A reconhecer as diversas regras de pro-
dutos notáveis.
3² + 4² = 5² • A escrever um polinômio na forma de
5² + 12² = 13² produto de dois ou mais fatores.
7² + 24² = 25² • A reconhecer os casos de fatoração e
ainda aplicar esse conhecimento na re-
9² + 40² = 41²
solução de problemas.
43
CAPÍTULO
• Reduzir expressões que apresentam
radicais semelhantes. Equações polinomiais do
• Aplicar a racionalização de denomina- 2o grau
dores para simplificar cálculos.
• Identificar alguns fatores racionalizan-
tes em uma fração. Para começar
• Identificar alguns fatores racionalizan- A equação de 2o grau é uma ferramenta matemática com larga apli-
cação na resolução de problemas do nosso dia a dia. A Engenharia Civil,
tes chamados de números conjugados. por exemplo, com a construção de pontes e viadutos; a Arquitetura, com
desenhos de fachadas de prédios modernos; a Biologia, na observação
do comportamento da proliferação de micro-organismos; a Estatística,
CONTEÚDOS CONCEITUAIS com a previsão de crescimento populacional; e a Zoologia, com a admi-
nistração e o controle de demanda da alimentação dos animais dos zoo-
• Técnicas de fatoração para equações lógicos. São estes os exemplos de algumas áreas profissionais em que a
utilização dessa equação pode ser necessária.
dos seguintes casos: Considere o seguinte problema:
1o caso: equação do tipo ax2 + 2 + = 0, para Um grupo de elefantes de um zoológico está de dieta. Em um período
de 10 dias, eles devem comer uma quantidade de cenouras igual ao qua-
a ≠ 0. drado da quantidade que um grupo de coelhos come em 30 dias.
2o caso: trinômio quadrado perfeito. Em um dia, os elefantes e os coelhos comem, juntos, 1.444 kg de ce-
noura. Quantos quilos de cenoura cada grupo de animal come em um dia?
Considere x a quantidade (kg) de cenoura que os elefantes comem
• Fatoração de um trinômio quadrado por dia e y a quantidade (kg) de cenoura que os coelhos comem por dia.
perfeito. Pelo enunciado:
• Como resolver uma equação do 2o grau? Em um período de 10 dias, os elefantes devem comer uma quantidade de
cenouras igual ao quadrado da quantidade que os coelhos comem em 30 dias.
• Equações do 2o grau incompletas. 10x = (30 . y)² → 10x = 900y²
• Número de raízes reais.
• Relação entre os coeficientes e as raízes. Simplificando:
• Soma das raízes. x = 90y² (equação I)
• Produto das raízes. Mas também foi dito que, em um dia, os elefantes e os coelhos comem,
• Fatoração de uma equação do 2o grau. juntos, 1.444 kg de cenoura, isto é:
• Composição de uma equação do 2o grau. x + y = 1.444 (equação II)
• Raízes fictícias de uma equação do 2o grau. Resolvendo o sistema:
• Sistema de equação do 2o grau. x + y = 1.444 (II)
• Método da substituição. x = 90y² (I)
• Problemas envolvendo equações do
Substituindo o valor da equação I na II, teremos:
2o grau.
90y² + y = 1.444
ANOTAÇÕES
44
x = ±4
S = {-4; 4}
Importante ANOTAÇÕES
1) A equação polinomial do 2o grau com apenas uma incógnita possui duas raízes, e, portanto, seu
conjunto verdade (S) admite até o máximo de dois valores.
2) Toda equação que possui apenas o termo quadrado tem duas raízes nulas.
b c
3) A soma das raízes ( x '+ x '') da equação a x 2 + bx + c = 0 é − , e seu produto ( x '⋅ x '') é .
a a
4) A partir do item anterior e conhecendo as raízes de uma equação polinomial do 2o grau com uma
incógnita, podemos formar essa equação escrevendo ax² + Sx + P = 0, em que S será a soma das raí-
zes e P, o produto dessas raízes.
45
Solução:
Aplicando a técnica de fatoração, teremos:
ax² + bx = x (ax + b)
Então:
2 x 2 − 5 x = 0 → x (2 x − 5) = 0
x =0
São as dua
as soluções que satisfazem à equação.
ou
5
2x − 5 = 0 → x =
2
Portanto:
5
S =
0;
2
−b
Podemos, então, estabelecer que x = 0 e x =
a
3o caso
Trinômio quadrado perfeito
Vamos calcular a solução para a equação x² + 6x + 9 = 16.
Observamos que o 1o membro da igualdade é um trinômio quadrado perfeito, portanto:
x2 + 6x + 9 = 16
Método de completar quadrados para ob-
ter um trinômio quadrado perfeito.
Ex.:
(x + 3) 2 = 16
x ² + 6x − 7 = 0 → x ² + 6x = 7 →
x ² + 6 x + 9 = 7 + 9 → ( x + 3) ² = 16
Com isso: x + 3 = ± 16 → x + 3 = ±4
Então: x + 3 = ± 16 → x + 3 = 4 →
x + 3 = −4 → x = 1 → x = − 7
x +3 = 4 → x =1
Ma
ou
Logo, S = {−7; 1}
x + 3 = −4 → x = −7
4a²x² + 4abx + b² = 0
46
Observamos que o 1o membro da igualdade é um trinômio quadrado perfeito. • Estimule os alunos a trabalharem em
Portanto: grupos e a valorizarem a troca de expe-
riência na aprendizagem.
4a2x2 + 4abx + b2 = 0
• Incentive os alunos a pesquisarem o
uso da equação do 2o grau em situações-
(2ax + b)2 = 0
-problema presentes no cotidiano.
Com isso: (2a x + b) ⋅ (2a x + b) = 0 → 2a x + b = 0 → x = −
b
2a
• Respeite as diferentes interpretações
b encontradas na resolução das situações-
Duas raízes reais e iguais, então: S = −
2a -problema.
Na fatoração de um trinômio quadrado perfeito, será utilizada a seguinte técnica: • Para a resolução de problemas, utili-
ze a equação quadrática, ou equação do
• Retira-se a raiz quadrada do 1 termo: a o 2
= a.
2o grau.
• Retira-se a raiz quadrada do 2 termo: b o 2
= b.
ANOTAÇÕES −b ± b² − 4ac
x=
2a
Em que: a x ² + bx + c = 0, a ≠ 0
:47
47
4. Felipe lançou o seguinte desafio na Internet: qual deve ser o valor de a para que a equação
(2a² - 5a) x² - 6x + 3 = 0, na variável x, seja do 2o grau? Tente resolver você também esse desafio.
ax² + bx + c = 0
O termo ax² não é quadrado. Então multiplicamos a equação por 4a, depois de passar c
para o 2o membro.
Demonstração:
ax2 + bx + c = 0
ax2 + bx = -c
× 4a × 4a
4a2x2 + 4abx = -4ac
Pare um pouco e olhe a expressão 4a²x² + 4abx. O que falta a ela para ser um trinômio
quadrado perfeito?
Vamos fazer o complemento do quadrado adicionando b2 aos dois membros da equação.
Fatorando, teremos:
(2ax + b)² = b² - 4ac
Em consequência: 2a x + b = b2 − 4ac ou 2a x + b = − b2 − 4ac
Resumidamente: 2a x + b = ± b2 − 4ac
48
:51
49
Passo a passo
1. Calcule o discriminante Δ de cada uma das 3. (IFSP) A soma das soluções inteiras da equa-
equações e identifique o tipo de raiz que cada ção (x2 + 1) ⋅ (x2 - 25) ⋅ (x2 - 5x + 6) = 0 é:
equação apresenta.
a) 1. b) 3. c) 5.
a) x² - 4x - 5 = 0 d) 7. e) 11.
Solução:
a = 1; b = -4; c = -5 Solução:
Δ = b2 −4 ⋅ a ⋅ c
Δ = (-4)2 −4 ⋅ 1 ⋅ (-5) 1a equação:
Δ = 16 + 20 x 2 + 1 = 0 → x 2 = −1 → x = −1
Δ = 36 Para essa equação, não há raízes reais.
Logo, a equação tem duas raízes reais e dife-
rentes. 2a equação:
x 2 − 25 = 0 → x 2 = 25 → x = 25 → x ± 5
b) 9x² + 6x +1 = 0
Solução: 3a equação: x2 - 5x + 6 = 0, aplicando a fórmu-
a = 9; b = +6; c = +1 la de Bhaskara, temos: x’ = 2; x’’ = 3
Δ = b2 -4 ⋅ a ⋅ c Assim, temos 4 soluções inteiras: -5, 2, 3, 5.
Δ = (+6)2 -4 ⋅ 9 ⋅ 1 Somando-as, teremos:
Δ = 36 - 36 −5 + 2 + 3 + 5 = 5 . Alternativa c.
Δ=0
Finding Horizons/Shutterstock.com
Logo, a equação tem duas raízes reais e iguais.
2. A área de um retângulo é de 64 cm². Nessas
condições, determine as dimensões do retângulo
sabendo que o comprimento mede (x + 6) cm e
a largura mede (x - 6) cm.
Solução:
A = 64 cm²
l = (x − 6) cm
Ma
C = (x + 6) cm
A = C ⋅ → A = ( x + 6) ⋅ ( x − 6) = 64
x 2 − 6 x + 6 x − 36 = 64
x 2 − 36 = 64 → x 2 = 64 + 36
x = 100 → x = 10
Logo, o comprimento mede 16 cm, e a largu-
ra mede 4 cm.
50
x
x x
x • Quando falamos em equação do 2o grau
14 m Essa largura depende do material disponível, que incompleta, significa dizer que: b = 0 ou
só dá para cimentar 112 m². Calcule a largura x
10 m
c = 0 ou b = c = 0. Na equação incom-
dessa calçada.
x x pleta, o coeficiente a é sempre diferen-
x x te de zero.
10. Uma bola é lançada do alto de um edifício e cai em direção ao solo (como mostra a figura).
ANOTAÇÕES
Sua altura h em relação ao solo, t segundos após o lançamento, é dada pela expressão
h = - 25t² + 625. Após quantos segundos do lançamento a bola atingirá o solo?
:55
51
• ax² + c = 0, quando b = 0
• ax² + bx = 0, quando c = 0
• ax² = 0, quando b = c = 0
São ditas equações incompletas.
3x 2 + 0 ⋅ x − 6 = 0
∆ = b2 − 4 ⋅ a ⋅ c → ∆ = 02 − 4 ⋅ 3 ⋅ (−6) = 72
Portanto:
−0 ± 72
x=
2⋅3
Com isso:
6 2
x1 = ∴ x1 = 2
6
−6 2
x2 =
6
∴ x2 = − 2 → S = − 2 ;+ 2 { }
Observamos que a fórmula de Bhaskara, aplicada nesse caso, é menos prática.
Solução: Ma
6 6
x= Portanto: S = 0;
5 5
52
2
Usando a fórmula de Bhaskara, teremos: 5 x 2 − 6 x + 0 = 0 → ∆ = (−6) − 4 ⋅ 5 ⋅ 0 = 36 • Para resolvermos problemas cuja equa-
ção seja ax2 + bx + c = 0, podemos fatorar
−(−6) ± 36 a equação, obtendo como resultado x (a +
Portanto: x =
2 ⋅5 Lembrete b) = 0 e encontrando duas raízes:
6 +6 6 a.b.c=0
Com isso: x1 = → x1 = −b
10 5 Implica dizer que: a = 0 ou b = 0 ou c = 0 (a ∈ R, x ′ = 0 ou x ′′ =
6 −6 b ∈ R e c ∈ R). a
x2 = → x2 = 0
10 Se x ∈ R, y ∈ R e x2 = y, então: x = y ou x = − y
6 • Para resolvermos problemas cuja equa-
S = 0;
5 ção seja ax2 + c = 0, devemos dividi-la
por a e passar o termo constante para o
c) Resolva a equação 2x² + 8 = 0. segundo membro para obter:
Solução: c
A equação é do tipo a x ² + c = 0. x² = −
a
2 x 2 + 8 = 0 → 2 x 2 = −8
x 2 − 4 → x = ± −4 • Fique atento às seguintes observações:
Mas −4 não faz parte do conjunto dos números reais.
Portanto: S = ∅
c
Se − for negativo, não existirá solu-
a
d) Para quais valores de k a equação x² - 2x + k - 2 = 0 admite raízes reais e distintas?
ção no conjunto dos números reais.
Solução:
Para que a equação admita raízes reais e distintas, devemos ter Δ > 0. Com isso: c
Se − for positivo, a equação terá
b² - 4ac > 0
a
(-2)2 - 4 . 1 . (k - 2) > 0 duas raízes com o mesmo valor absoluto
4 - 4k + 8 > 0
(módulo), mas de sinais contrários.
-4k + 12 > 0 (multiplicamos ambos os membros por -1)
Temos:
4k - 12 < 0 SUGESTÃO DE ATIVIDADE
4k < 12 → k < 3
Logo, os valores de k devem ser menores que 3. Veja esta questão e comente-a com
os alunos:
e) Determine o valor de P para que a equação x² - (P - 1)x + P - 2 = 0 admita raízes reais
e iguais.
1. (Cescem) O trinômio ax2 + bx + c tem
Solução:
duas raízes reais e distintas; a e b são dois
Para que a equação admita raízes reais e iguais, é necessário que Δ = 0. Com isso:
b² - 4ac = 0 números reais não nulos. Então, o trinômio:
[-(P - 1)]² - 4 . 1 . (P - 2) = 0
P² - 2P + 1 - 4P + 8 = 0
P² - 6P + 9 = 0 a) tem duas raízes reais e distintas ou ne-
nhuma raiz real, conforme o sinal de b.
Capítulo 3 — Equações polinomiais do 2o grau 53 b) pode ter uma, duas ou nenhuma raiz
real.
c) tem duas raízes reais e distintas se a
Matematica_2022_9A_03.indd 53 10/08/2022 16:18:02 e b forem ambos positivos, nada se po-
TEXTO DE APOIO DIDÁTICO dendo afirmar nos demais casos.
ANOTAÇÕES d) tem duas raízes reais e distintas ou
Foi Girard que determinou as relações nenhuma raiz real, conforme sinal de
entre raízes e coeficientes, admitindo ser a e b.
possível existirem raízes negativas e imagi- e) tem sempre duas raízes reais e distintas.
nárias, enquanto Viète só conseguia admi-
tir as raízes positivas. Girard percebia que Resposta: Alternativa e.
as raízes negativas são orientadas em sen-
tido oposto ao dos números positivos, an-
tecipando, assim, a ideia de reta numéri-
ca. Ele disse: “O negativo, em Geometria,
indica um retrocesso, ao passo que o po-
sitivo é um avanço”.
:59
53
Portanto:
P² - 6P + 9 = (P - 3)² = 0
Então:
(P - 3)² = 0 → P = 3
Logo, o valor de P é igual a 3.
f) Para quais valores de m a equação 3x² + 6x + m = 0 não admite nenhuma raiz real, ou
seja, admite raízes imaginárias?
Solução:
Para que a equação não tenha raiz real (apenas raízes imaginárias), devemos ter Δ < 0.
Com isso:
b² - 4ac < 0
6² - 4 . 3 . m < 0
36 - 12m < 0
-12m < -36 (multiplicamos ambos os membros por -1)
Temos:
36
12m > 36 → m >
12
Então: m > 3.
Logo, os valores de m devem ser maiores que 3.
Lembrete
A existência dos zeros, ou raízes, depende do sinal de Δ.
•1 o
caso: Δ > 0; admite duas raízes reais e desiguais.
•2 o
caso: Δ = 0; admite duas raízes reais e iguais.
•3 o
caso: Δ < 0; não admite raízes reais, porém existem raízes complexas.
Bhaskara Akaria (1114-1185), matemático, as- reconhecidos, e, muito cedo, atingiu o posto de
trólogo e astrônomo indiano, escreveu o primei- diretor do Observatório de Ujjain, o maior cen-
ro estudo que empregava o sistema numérico de- tro de pesquisas matemáticas e astronômicas da
cimal. Utilizou letras para designar quantidades Índia, na época.
desconhecidas e antecipou-se no uso da moder- Seu livro mais famoso é o Lilavati, uma obra bem
na convenção de sinais matemáticos. elementar e dedicada a problemas simples de Arit-
Nascido em uma tradicional família de astrólo- mética e Geometria Plana. A palavra Lilavati é um
gos indianos, seguiu a tradição profissional da fa- nome próprio de mulher (a tradução é Graciosa), e
mília, porém com uma orientação científica, de- a razão de ter dado esse título a seu livro é porque,
dicando-se mais à parte matemática que dá sus- provavelmente, teria desejado fazer uma alusão à
tentação à Astrologia. Seus méritos foram logo elegância de uma mulher da nobreza.
54
13. Determine as raízes das equações do 20. Calcule o valor de p na equação x² - 10x +
2o grau incompletas. p = 0 de modo que:
a) 4x2 - 12 = 0 a) as raízes sejam reais e diferentes.
b) as raízes sejam reais e iguais.
b) 3 2 ⋅ x 2 + 3 ⋅ x = 0
c) as raízes não sejam reais.
c) (x - 4)2 + 2 (4x - 10) = 0
21. Calcule o valor de k de modo que a função
14. Analisando a equação do segundo grau f(x) = 4x² - 4x - k tenha duas raízes reais e iguais.
x² - 2x + 1 = 0, podemos afirmar que ela possui:
22. Quantas raízes reais tem a equação 3x² -
a) nenhuma solução real.
3x + 3 = 0?
b) uma única solução real.
c) duas soluções reais. a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
d) três soluções reais.
e) infinitas soluções reais. 23. A temperatura do forno da padaria de seu
João é reduzida por um sistema a partir do
15. Para que valores de k a equação 2x² + kx + instante de seu desligamento (t = 0) e varia de
2 = 0 possui duas raízes reais e iguais? t2
acordo com a expressão T (t ) = + 400 , com t
4
16. Determine a para que a equação do 2o grau em minutos. Por motivos de segurança, a trava
ax² + x + 1 = 0 admita duas raízes reais e do forno só é liberada para abertura quando
distintas. o forno atinge a temperatura de 39 °C.
Qual o tempo mínimo de espera, em minutos,
1 1
a) a = b) a < após se desligar o forno, para que a porta possa
4 4 ser aberta?
1
c) a > d) a = 4 a) 19,0 b) 19,8 c) 20,0
4 d) 38,0 e) 39,0
e) a = - 4
55
S =−
b
eP=
c Passo a passo
a a
1. Na equação x2 + 4x - 5 = 0, encontre x1 e 2. Na equação x2 + bx - 2 = 0, calcule b sabendo
SUGESTÃO DE ATIVIDADE x 2 utilizando a relação da soma das raízes e que suas raízes são x1 = 2 e x2 = -1.
sabendo que -5x1 = x2. Solução:
b
Solução: Como x1 + x 2 = − , temos:
1. Determine a soma e o produto da a
x1 + x2 = -4 e -5x1 = x2
seguinte equação: x2 − 5x + 7= 0. Logo, x1 + (-5x1) = -4 2-1=-b→-b=1
Solução: -4x1 = -4 → x1 = +1 (multiplicamos por -1)
Então: 1 + x2 = -4
Sendo a = 1, b = −5 e c = 7: x2 = -4 - 1 → x2 = -5 Logo, b = -1, e a equação fica: x 2 − x − 2 = 0
b c
S =− =5 e P = =7 Produto das raízes
a a Calcular o produto das raízes de uma equação do 2o grau é efetuar a operação da multipli-
−b + ∆ −b − ∆
cação entre x1 = e x2 = .
2a 2a
ANOTAÇÕES Logo, teremos que:
−b + ∆ −b − ∆
⋅
x1 ⋅ x 2 =
2a 2a
56
Então:
c
Portanto: x1 ⋅ x 2 =
a
b c
Denominamos as expressões x1 + x 2 = e x1x 2 = de relações de Girard.
a a
Exemplos:
Solução:
De acordo com a equação do 2o grau ax² + bx + c = 0, teremos: a = 10; b = 1 e c = -2.
b c
Com isso: x1 + x 2 = − → x1 ⋅ x 2 = .
a a
Portanto:
1
Soma das raízes = − .
10
2 1
Produto das raízes = − =− .
10 5
11
b) Determine o valor de k na equação kx² - 22x + 20 = 0 para que a soma das raízes seja
3
Solução:
De acordo com a equação do 2o grau ax² + bx + c = 0.
8:11
Logo, teremos:
a = k, b = -22 e c = 20
b 11
Com isso: x1 + x 2 = − e x1 + x 2 = .
a 3
11 (−22)
Então: =− → 11k = 66.
3 k
Portanto: k = 6.
57
• Para compor uma equação do 2o grau Designadas por x1 e x2 as raízes do trinômio ax² + bx + c, queremos demonstrar que:
b c Demonstração:
valores S = − e P = e substituí-los na Sendo x1 e x2 as raízes do trinômio ax² + bx + c, concluímos que ele se anula para:
a a −b c
x = x1 ou x = x 2 , então x1 + x 2 = e x1 ⋅ x 2 = , que são, respectivamente, a soma e o pro-
equação x2 - Sx + P = 0. a a
duto das raízes desse trinômio.
• Explore o conhecimento dos alunos tra- b c Lembrete
balhando os exemplos do livro. Portanto: a x 2 + bx + c = a x 2 + ⋅ x +
a a Casos de fatoração:
ab + a = a(b + 1)
−b b a² - b² = (a + b)(a - b)
x + x2 = ⋅ (−1) → = −x1 − x 2
1 a a a² + 2ab + b² = (a + b)²
Mas:
c c a² - 2ab + b² = (a - b)²
ANOTAÇÕES
x1 ⋅ x 2 = → = x1 ⋅ x 2
a a
58
ax 2 + bx + c = a [x (x - x1) - x 2 (x - x1)]
ax 2 + bx + c = a (x - x1) ⋅ (x - x 2)
Equaciona Com Paulo
Está concluída a demonstração. Pereira
Forma fatorada da
Equação de 2o grau
a x 2 bx c 0 b c
a x 2 + bx + c = 0 (÷ a) → + + = → x2 + x + = 0
a a a a a a
−b c
Mas sabemos que x1 + x 2 = é a soma das raízes e que x1 ⋅ x 2 = é o produto das raí-
a a
zes, os quais, respectivamente, vamos representar por S e P. Portanto:
−b b c
S = x1 + x 2 → S = ⋅ (−1) → = −S → P = x1 ⋅ x 2 → P =
a a a
b c
Com isso: x 2 + x + = 0 → x 2 − Sx + P = 0
a a
Podemos determinar uma equação a partir da soma e do produto de suas raízes.
8:19 Aplicação
27. Um professor de Matemática lançou, para seus alunos, o seguinte problema: encontrar as
equações do 2o grau cujas raízes são:
1 3
a) -2 e 7. b) 3 − 1 e 3 + 1. c) −1 e − . d) 1 e 2. e) − e 1.
6 4
Resolva você também.
59
1. Resolva o sistema de equações: 28. João chegou em casa com a seguinte tarefa: escrever a forma fatorada das equações do 2o grau
abaixo. Resolva você também.
2 x + 3 y = 10
a) x² - 5x + 6 = 0 b) 2x² - 3x + 1 = 0
3 + y = 8
c) 3x² - 10x + 3 = 0 d) 2x² + 7x + 5 = 0
a) No primeiro caso, vamos trabalhar 29. Leia atentamente:
com o método da substituição na segun- Para simplificar equações algébricas, antes temos de fatorá-las. Portanto, simplifique as expressões.
da equação: x = 8 − y x 2 − 5x + 4 3x 2 − 5x + 2
a) b)
Agora, substitua esse valor na primei- x 2 − 16 3x 2 − 3x + 1
ra equação: 30. Fatore, quando possível, cada equação.
2 (8 − y ) + 3 y = 10 a) x2 + 2x - 35 = 0 b) 4x2 - 5x + 1 = 0
c) x2 - (a + b) x + ab = 0 d) 3x2 - 19x + 20 = 0
16 − 2 y + 3 y = 10
y = −6 31. Escreva uma equação do 2o grau que tenha:
a) -5 e 3 como raízes.
Vamos encontrar o valor de x substi- b) x1 + x2 = 17 e x1 ⋅ x2 = 70, sabendo que x1 e x2 são as raízes.
tuindo esse valor na primeira equação. c) 0 e 6 como raízes.
d) duas raízes reais iguais.
e) nenhuma raiz real.
2 x + 3 y = 10
2 x + 3 ⋅ (−6) = 10 32. Determine o t da equação (t + 1) x² - 7x + (2t - 1) = 0 para que as raízes sejam números recíprocos.
2 x − 18 = 10
2 x = 28 Sistema de equações do 2o grau
x = 14
Observe a seguinte situação-problema e encontre os valores de x e y no sistema abaixo:
x 2 + y 2 = 10
b) No segundo caso, vamos trabalhar por
x = 2 − y
eliminação: multiplica-se a segunda equa-
Para resolvermos esse sistema de equações, basta montar uma equação do 2o grau apli-
ção por -2 e soma-se com a primeira. cando as técnicas de substituição que aprendemos nas séries anteriores.
2 x + 3 y = 10
Método da substituição
x + y = 8
Vamos substituir x = 2 - y na equação x² + y² = 10.
Teremos:
Agora, vamos eliminar:
(2 - y)² + y² = 10 → 4 - 4y + y² + y² - 10 = 0 → 2y² - 4y - 6 = 0
2 x + 3 y = −10 Dividindo por 2, temos: y2 - 2y - 3 = 0.
−2 x − 2 y = −16 y + y = 2
1 2
y = −6 −b y = 3
y1 + y 2 = 1
a y1 ⋅ y 2 = −3
y 2 = −1
Substitua o valor do y na segun-
c
da equação para descobrir o valor de x. y1 ⋅ y 2 =
a
Logo, o valor de x é 14.
60 Capítulo 3 — Equações polinomiais do 2o grau
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
60
y
Como a soma dos três lados nos quais foi utilizada a tela de arame é igual a 13 m e a área
é 21 m², podemos escrever duas equações com duas variáveis.
• Perímetro: 2x + y → 2x + y = 13
• Área: x . y → x . y = 21
Capítulo 3 — Equações polinomiais do 2o grau 61
61
−b ± b2 − 4ac
1) A fórmula geral da equação polinomial do 2o grau é .
2a
2) Se a equação ax²+ bx + c = 0 não tiver raízes reais, então Δ < 0. Se tiver raízes reais e desiguais,
então Δ > 0. Por fim, se houver raízes reais e iguais, então Δ = 0.
b
3) Não esqueça que a soma das raízes ( x '+ x '') da equação a x ² + bx + c = 0 é − e seu produ-
a
c
to ( x '⋅ x '') é .
a
4) A partir do item 3 e conhecendo as raízes de uma equação polinomial do 2o grau com uma in-
cógnita, podemos formar essa equação escrevendo ax² + Sx + P = 0, em que S será a soma das raí-
zes e P, o produto dessas raízes.
2 x + y = 13
Temos, assim, um sistema de equações:
x ⋅ y = 21
b
x1 + x 2 = −
a
c
x1 ⋅ x 2 =
a
Mas esse sistema, na forma como está, é a melhor opção para iniciarmos a resolução pelo
método da substituição?
62
13 21
x1 ⋅ − x1 = (II)
2 2
13 21 13 21
x − x12 = → − x12 + x − =0
2 1 2 2 1 2
13 21
Multiplicamos por (-1) e temos: x12 − x 1 + = 0.
2 2
Note que, neste ponto, voltamos à situação inicial, deparando-nos com outra equação do 2o grau.
Respondendo à pergunta, podemos evitar essa situação quando preparamos melhor o sis-
tema antes de iniciarmos a resolução pelo método da substituição. Veja:
13
x + x2 = → 2 x1 + 2 x 2 = 13 (I)
1
2
21
x1 ⋅ x 2 = → 2 ⋅ x1 ⋅ x 2 = 21 (II)
2
Para que o sistema fique mais simples e possamos resolvê-lo com mais facilidade, aplica-
mos o artifício matemático das raízes fictícias:
Sejam z1 e z2 raízes fictícias, façamos 2x1 = z1 e 2x2 = z2.
Então, teremos:
z1 + z2 = 13 (I)
z1 + z2 = 13 (I)
z1 z2
z1 ⋅ z2 = 42 (II)
2 ⋅ ⋅ = 21 → z1 ⋅ z2 = 42
2 2
(II)
7 7
Para x1 = → y1 = 13 − 2 ⋅ → y1 = 6
2 2
Para x 2 = 3 → y 2 = 13 − 2 ⋅ 3 → y 2 = 7
7
Portanto, temos como solução do sistema os pares ordenados ; 6 e (3; 7).
2
As dimensões do galinheiro de João Gabriel são 3,5 m por 6 m ou 3 m por 7 m.
63
35. Vamos determinar a equação do 2o grau na incógnita x cujas raízes são os números reais
seguintes.
a) 7 e 12. c) 4 e -3. e) - 8 e + 8.
b) -10 e -3. d) 9 e -6. f) 0 e 8.
5
36. Qual é a equação do 2o grau na incógnita x cujas raízes reais são os números 2 e ?
2
37. Escreva a equação do 2o grau na incógnita x que nos permite calcular dois números reais
7 3
sendo a soma desses números e o produto .
2 2
Observação:
A equação do tipo ax2n + bxn + c = 0, com a ≠ 0, para n = 2, é chamada de equação biqua-
drada, pois obtemos uma equação ax4 + bx² + c = 0.
64
x4, um termo em x² e um termo constante. Ou seja, a equação biquadrada com uma variável x • Seria interessante informar aos alunos
é toda equação da forma ax4 + bx2 + c = 0, com a, b e c ∈ R e a ≠ 0. que, até o advento da Matemática moder-
na, a equação biquadrada era mostra-
Resolução da equação biquadrada
Na resolução de equação biquadrada em R (reais), devemos da como uma equação do quarto grau
substituir sua variável por uma outra, transformando-a em uma Importante incompleta e sua escrita na forma geral
equação do 2o grau. Chama-se de equação
biquadrada a equação do
era ax4 + bx2 + c = 0. Porém, com o pas-
Observemos uma sequência prática.
4 grau com apenas uma in-
o
sar dos tempos, convencionou-se a escri-
Substitua x4 por y2 e x2 por y. cógnita e que só possui os
Resolva a equação ay² + by + c = 0. termos de grau par. Quan- ta que ora apresentamos.
Determine a raiz quadrada de cada uma das raízes (y1 e y2)
da equação ay² + by + c = 0.
do resolvemos a equação
biquadrada, encontramos • Estimule os alunos a trabalharem
quatro raízes simétricas em duplas para que possam encontrar
duas a duas.
Se y1 e y2 forem positivas, teremos raízes simétricas. outras formas de resolução, estabelecen-
Se y1 e y2 forem negativas, nenhuma raiz será real. do estratégias próprias.
Exemplo: • Explore os conhecimentos dos alunos, tra-
Determine as raízes das equações biquadradas abaixo: balhando os exemplos do livro.Pode-se tra-
a) x4 - 41x2 + 400 = 0
balhar a solução da equação biquadrada
Solução:
Substituindo x4 por y² e x² por y, temos: y² - 41y + 400 = 0 pelo método da substituição, converten-
Resolvendo essa equação, obteremos: y1 = 25 e y2 = 16 do-a em uma equação do 2o grau.
Como x² = y, temos:
x² = 25 e x² = 16
x=±5ex=±4 TEXTO DE APOIO DIDÁTICO
Logo, temos para o conjunto verdade: V = {-5; -4; 4; 5}.
As equações do 2 o grau disfarça-
b) 36x4 - 13x2 + 1 = 0
Solução: das, ou biquadradas, são toda equação
Substituindo x4 por y² e x² por y, obteremos: 36y² - 13y + 1 = 0 na forma ax4 + bx2 + c = 0, em que a, b
Resolvendo essa equação, obteremos: y1 =
1 1
e y2 = .
e c são números reais com a ≠ 0, usadas
4 9 com frequência para indicar a localiza-
1 1 1 1 ção de pessoas, barcos, aviões e cidades
Como x² = y, temos: x 2 = e x2 = → x = ± e x = ±
4 9 2 3
e que servem para fazer gráficos, mapas
1 1 1 1
Logo, temos para o conjunto verdade: V = − ; − ; ; . de ruas, mapas-múndi.
3 2 3 2
Para resolver as equações biquadra-
Forma fatorada de uma equação biquadrada das, precisamos substituir x2 = y e x4 = y2.
Toda equação biquadrada de raízes reais x1, x2, x3 e x4 pode ser composta de: Devemos aplicar a fórmula de Bhaskara:
(x - x1) ⋅ (x - x2) ⋅ (x - x3) ⋅ (x - x4) = 0
−b ± b² − 4ac
Exemplo:
y= , pela qual chega-
2a
Encontre as equações biquadradas cujas raízes são:
a) ± 2 e ± 3 mos a resolução: ay2 + by + c = 0.
ANOTAÇÕES
65
Portanto:
x1 = -3; x2 = -2; x3 = 2; x4 = 3
Temos:
(x + 3) ⋅ (x + 2) ⋅ (x - 2) ⋅ (x - 3) = 0
b) ± a e ± b
Solução:
Sabemos que a equação biquadrada é da forma:
(x - x1) ⋅ (x - x2) ⋅ (x - x3) ⋅ (x - x4) = 0
Portanto: (x + a) ⋅ (x + b) ⋅ (x - a) ⋅ (x - b) = 0
x 2 = y1 e x 2 = y 2 → x = ± y1 e x = ± y 2
Então: x1 = + y1 ; x 3 = + y 2 → x 2 = − y1 ; x 4 = − y 2
Com isso:
a) A soma das raízes reais da equação biquadrada.
x1 + x 2 + x 3 + x 4 = y1 − y1 + y 2 − y 2
Portanto:
x1 + x 2 + x 3 + x 4 = 0
( )(
x 1 ⋅ x 2 ⋅ x 3 ⋅ x 4 = + y1 ⋅ − y1 ⋅ )( )(
y2 ⋅ − y2 )
Portanto: x1 ⋅ x2 ⋅ x3 ⋅ x4 = y1 ⋅ y2
c
Com isso: x1 ⋅ x 2 ⋅ x 3 ⋅ x 4 =
a
66
( ) + (− y ) + ( ) + (− y )
2 2 2 2
x12 + x 22 + x 32 + x 42 = + y1 1
y2 2
Portanto:
x12 + x 22 + x 32 + x 42 = y1 + y1 + y 2 + y 2
−2 b
Então: x12 + x 22 + x 32 + x 42 =
a
{(
Assim: x 4 = ±9 → x = ± 4 9 → S = −4 9 , 4 9 )}
b) x6 + 117x3 - 1.000 = 0
Solução:
Fazendo x3 = y → x6 = y2
Teremos, então: y² + 117y - 1.000 = 0.
Resolvendo essa equação, obteremos: y1 = 8 e y2 = -125
Assim:
x 3 = 8 e x 3 = −125
x = 3 8 e x = 3 −125
x = 2 e x = −5 Logo, S = {-5; -2}
67
recido, faça uma revisão do conteúdo já Passo a passo ∆ = b2 − 4ac → (−10) − 4 ⋅ 1⋅ 9 = 100 − 36 →
∆ = 64
estudado.
−b ± ∆ −(−10) ± 64 10 ± 8
• Incentive os alunos a observarem a 1. Resolva a equação biquadrada seguinte:
x4 - 13x2 + 36 = 0.
y=
2a
→
2 ⋅1
→
2
→
resolução dos exercícios na seção Pas- Solução:
y ' = 1e y " = 9
so a Passo, avaliando o quanto eles con- Fazendo x2 = y, temos y ² − 13 y + 36 = 0
Como x2 = y, para y = 1, então:
seguiram assimilar o conteúdo. É preci- Sendo: a = 1; b = -13; c = 36
2
so motivá-los a enfrentar possíveis difi- ∆ = b2 − 4 ⋅ a ⋅ c → ∆ = (−13) − 4 ⋅ 1⋅ 36 x 2 = 1 → x = ± 1 → ±1
5±3
2. (UFTPR) Se x , x , x e x são as raízes da equa-
1 2 3 4
(x ) 2
−kx2 = 0
z= → z ′ = 4 e z ′′ = 1 ção x4 - 10x2 + 9 = 0, então o valor da expressão
2 Fazendo x2 = y, teremos:
x12 + x 22 + x 32 + x 42 é igual a:
y2 - ky = 0 → y + (y - k) = 0
Substituindo o z’ e o z’’ em x2 = z, ob- a) 0 b) 10 c) 1
temos: d) 2 5 e) 9 y=0ey=k
Solução:
x ² = z → x ² = 4 → x ′ = 2 e x ′′ = −2 → 2
x 4 − 10 x 2 + 9 = 0 → ( x 2 ) − 10 x 2 + 9 = 0 x 2 = 0 → x = 0 (uma das raízes)
x ² = 1→ x ′ = 1 e x ′′ = −1
x = y x 2 = k → k = (−9)
2 2
Fazendo x2 = y, teremos:
y 2 − 10 y + 9 = 0 ou k = 92 (as outras duas ra
aízes)
As raízes de x - 5x + 4 = 0 serão -2,
4 2
2
-1, 1 e 2. ∆ = b2 − 4ac → (−10) − 4 ⋅ 1⋅ 9 = 100 − 36 →
∆ = 64 k = 81
−b ± ∆ −(−10) ± 64 10 ± 8
ANOTAÇÕES y=
2a
68 Capítulo
→ → →
2 ⋅ 1polinomiais do2 2 grau
3 — Equações o
y ' = 1e y " = 9
68
b) 3
2 x − 3 = 10 problemas matemáticos, interpretando-
-os e resolvendo-os mediante o uso das
Lembrete equações irracionais. Contextualize os
Gis com Giz
ANOTAÇÕES
69
4
Teremos: 17 − 1 = 2 → 4 16 = 2 → 2 = 2 (verdadeiro)
Logo, o conjunto solução é S = {17}.
Importante
1) Para que uma equação seja considerada irracional, deve possuir uma incógnita sob o radical ou
ser elevada a um expoente fracionário.
2) Na solução de uma equação irracional, devemos isolar um radical com uma incógnita em um dos
lados da equação, para depois elevar ambos os membros a uma potência de índice igual ao do isolado.
3) Quando se elevam ambos os membros de uma equação a uma potência, a equação obtida nem
sempre tem as mesmas raízes daquela que a origina.
4) Chamamos de raízes estranhas da equação as raízes que não são raízes da primeira, quando
se elevam ambos os membros de uma equação irracional a uma potência.
Solução:
( )
2 2
Elevando os dois membros ao quadrado, teremos: 9 − 2x = (5 − x ) .
Então: x² - 8x + 16 = 0
9 − 2 x = 5 − x para x = 4
Obteremos: 9−2⋅ 4 = 5− 4
1 = 1 (verdadeira)
Logo, o conjunto solução é S = {4}.
Solução:
( ) ( )
2 2
Elevando os dois membros ao quadrado, teremos: 2x + 3 − x + 1 = x −2 .
70
( )
2
2
Elevando os dois membros ao quadrado, teremos: 2 x 2 + 5x + 3 = ( x + 3)
Então: 2x² + 5x + 3 = x² + 6x + 9
2o grau: x² - x - 6 = 0
Então: 2 ⋅ (3) + 3 − 3 + 1 = 3 − 2
3-2=1
1 = 1 (verdadeiro)
Logo, o conjunto solução é S = {3}.
Solução:
Elevamos os dois membros ao quadrado.
2
2
Obteremos: x − 2 + x − 1 = (1)
Então: x − 2 + x − 1 = 1
Com isso: x − 1 = 3 − x
( )
2 2
Elevamos os dois membros ao quadrado. Obtivemos: x − 1 = (3 − x )
Então: x - 1 = 9 - 6x + x2
x − 2 + x − 1 = 1 para x = 2 → 0 + 1 = 1 → 1 = 1 (verdadeiro)
x − 2 + x − 1 = 1 para x = 5 → 3 + 4 = 1 → 3 + 2 = 1 (falso)
71
Façamos: 2 n x = y ↔ n x = y 2 .
Com isso, obteremos uma equação do 2o grau: ay 2 + by + c = 0
Vejamos o exemplo:
a) Resolva a equação: x − 17 4 x + 16 = 0.
Solução:
Fazendo 4 x = y ↔ x = y 2 , teremos: y ² − 17 y + 16 = 0.
Resolvendo a equação, obteremos: y1 = 1 e y2 = 16.
( x) ( x)
4 4
Assim, 4
x = 1 e 4 x = 16. Como 4
= 14 e 4
= 164 , temos que x1 = 1 e x2 = 65.536.
Observamos que os índices dos radicais são pares. Assim, devemos ter 4 x ≥ 0 para haver
solução nos reais. Como isso é verdade, as raízes x1 e x2 satisfazem a equação.
Com isso, o conjunto solução será S = {1; 65.536}.
Passo a passo
Ma
1. Resolva a equação 3 x − 5 6 x + 6 = 0.
Solução:
Fazendo 6 x = y ↔ 3 x = y 2 , obteremos: y2 - 5y + 6 = 0
72
( )
2
x + 10 = 62 ↔ x + 10 = 36 ↔ x = 26 ANOTAÇÕES
3. Determine a solução correta da seguinte
Aplicação
equação irracional: x 2 + 6 x − 2 x = x.
43. Resolva as equações irracionais no conjun-
Solução:
to dos reais.
x 2 + 6x − 2 ⋅ x 2 + 6x ⋅ 2x + 2x = x 2
a) 2x 2 − 2x + 5 = x + 1
8 x − 2 ⋅ 2 x 3 + 12 x 2 = 0
b) x + 5 + 1= x
12 x 2
4 x = 2 x 3 + 12 x 2 → 16 x 2 = 2 x 3 +1
2 3 2 2 3
16 x − 2 x − 12 x = 0 → 4 x − 2 x = 0 44. Todas as raízes reais da equação
2 x 2 ⋅ (2 − x ) = 0
x2 +3 x
− 2 = 0 são:
x = 0 x x +3
Então :
x = 2 a) x1 = 3 e x2 = -3
4. (UTFPR) O conjunto solução S da equação b) x1 = 3 e x2 = 3
x + 3 = x − 3 é: c) x1 = −3 e x 2 = 3
a) S = {6}. b) S = {1, 6}. c) S = {3}. d) A equação não tem raízes reais.
d) S = ∅. e) S = {4}. e) x1 = 3 e x 2 = 3
73
1. Consideremos n como o número inicial 45. Resolva as equações irracionais abaixo reduzido, de acordo com a equação Q = 400
de trabalhadores e (n - 3) como o número (nos reais). -100p, na qual Q representa a quantidade de
pães especiais vendidos diariamente; e p, o
de trabalhadores que executaram o a) 3 x + 1− x + 4 = 1 seu preço em reais.
serviço. Assim: b) x − 3 = 2 x
A fim de aumentar o fluxo de clientes, Seu
Genésio decidiu fazer uma promoção. Para tan-
10.800 10.800 c) 2 x + 3 − x + 1 = 1 to, modificará o preço do pão especial de modo
= + 600 ⇔ que a quantidade a ser vendida diariamente
n (n − 3) 46. A respeito da equação x − 4 = 2, seja a maior possível, sem diminuir a média de
18 18 podemos dizer que: arrecadação diária na venda desse produto.
= + 1⇔ Qual deve ser o preço p, em reais, do pão especial
n (n − 3) a) não possui raiz real.
para que não diminua a média de arrecadação?
18n = 18(n − 3) + n(n − 3) ⇔ b) a única raiz é x = 20.
c) a única raiz é x = 2 + 10.
n2 − 3n − 54 = 0 ∴ n = 9, pois n ≥ 0. d) tem duas raízes reais e duas imaginárias.
cluiu o serviço:
10.800
= 1.800 Desafios o professor descobriu a resposta.
Descubra você também.
6
Respostas: 1. Um construtor resolveu fazer uma peque- 2. Sendo x1 e x2 raízes da equação 2x² - 5x -1 = 0,
na reforma no seu condomínio e contratou o calcule o valor de x12 + x 22 .
a) 6 trabalhadores.
serviço de um grupo de trabalhadores pelo
b) R$ 1.800,00 valor de R$ 10.800,00, a ser igualmente dividi- 3. A soma de um número real com seu qua-
do entre eles. Como três desistiram do traba- drado dá 30. Qual é esse número?
lho, o valor contratado foi dividido igualmente
2. A arrecadação é dada pelo preço de entre os demais. Assim, o empreiteiro pagou, 4. Se você multiplicar um número positivo por
cada pão multiplicado pela quantida- a cada um dos trabalhadores que realizaram ele mesmo e, do resultado, subtrair 9, você
de de pães vendidos. Como, de acordo o serviço, R$ 600,00, além do combinado no obterá 112. Qual é o número?
acordo original.
com o enunciado, essa arrecadação é 5. Qual deve ser o valor real de y para que as
a) Quantos trabalhadores realizaram o serviço?
de R$ 300,00, teremos: b) Quanto recebeu cada um deles? frações
2 y +1 y + 5
e sejam numericamente
iguais? y + 2 y +3
( 400 − 100 p) p = 300 2. A padaria de seu Genésio é muito procurada
2
por seus pães especiais. Ele vende, em média, 6. Analisando o valor do discriminante Δ = b² - 4ac,
4 00 p − 100 p = 3 00 100 pães especiais por dia e arrecada, com diga se as raízes das equações a seguir são reais
p2 − 4 p + 3 = 0 essas vendas, em média, R$ 300,00. Constatou- ou imaginárias (não pertencem ao conjunto dos
-se que a quantidade de pães especiais vendi- reais). Lembre-se de que você pode modificar
∆ = b2 − 4ac dos diariamente aumentará, caso o preço seja os coeficientes de uma equação, multiplican-
∆ = (−4 )2 − 4 ⋅ 1⋅ 3
∆ = 16 − 12 74 Capítulo 3 — Equações polinomiais do 2o grau
∆=4
(−b ± ∆)
p= Matematica_2022_9A_03.indd 74 10/08/2022 16:19:31
2a
( 4 ± 2)
p= ANOTAÇÕES
2
p1 = 3
p2 = 1
74
( )
d) x 2 − 2 2 − 1 x + 2 − 2 = 0
a) 7 + 4 x −1 = 2 2
e) 5x2 - 6x + 5 = 0 4
b) 2 − 3 2x −1 = 1
x 2 − 2x
7. Sendo = 1, quais valores de x tornam 13. Determine o conjunto verdade das equa-
3x − 6 ções biquadradas, sendo U = R.
a igualdade verdadeira?
a) x4 + 10x2 + 9 = 0
8. Construa a equação polinomial do 2 grauo
b) 9x4 + 5x2 - 4 = 0
cujas raízes são 2 5 e − 2 5. c) x4 - 16 = 0
10. As equações seguintes estão escritas na 15. Resolva a equação redutível ao 2o grau a
forma normal reduzida. Calcule o discriminante seguir, sendo U = R.
Δ de cada uma e identifique o tipo de raiz que
1 10 1
cada equação apresenta. + =
(1+ x ) ( x
2 2
2
+ 1) 5
a) x2 + 8x + 20 = 0 b) x2 + 6x - 4 = 0
c) 5x2 - 3x + 1 = 0 d) 6x2 - x - 1 = 0
16. Resolva a equação, sendo U = R.
e) -x2 + 10x - 16 = 0
1 10 x2
+ 2 =
11. No prédio de Artur, há uma área de lazer 1+ x 2
x + 1 10
onde ele se diverte com os amigos. Veja a foto
abaixo.
17. Resolva as equações irracionais em R.
rojakolab/Shutterstock.com
a) x + 4 − x = −2
9:31
b) 5 + x = 1+ 8 + x
y y + 30 a) 3
x 3 + x 2 − 1− x = 0
Sabendo que a área desse espaço é de 175 m²,
b) x + 6 = x −6
calcule:
75
a) 10 + 5 x + 6 = 4 b) x + 2 = x 2 + 2 x + 1
20. A equação biquadrada que possui os números 3 e 3 como duas de suas raízes é:
a) x4 - 2x2 - 27 = 0 b) x4 - 2x2 + 27 = 0
c) x4 + 12x2 + 27 = 0 d) x4 - 12x2 + 27 = 0
e) x4 + 2x2 + 27 = 0
24. (PUC) A soma e o produto das raízes da equação (x2 + 10) ⋅ (x2 - 10) + 19 = 0 são, respectivamente:
a) 9 e 0. b) +3 e -3. c) 0 e -9. d) -1 e -9.
76
4 CAPÍTULO
formando-a em uma equação do 2o grau
Produto cartesiano, utilizando a fórmula de Bhaskara (daí o
77
78
2 quadrante
o
1 quadrante
o
3. Os pontos da forma B (0, b) estão no eixo y. • Estimular os alunos a pesquisarem o
Dados dois conjuntos não vazios, A e B, o produto car- uso da Matemática no dia a dia.
yP P (xP , yP) tesiano de A por B, denotado por A × B, é o conjunto de
todos os pares ordenados (x, y), com x pertencente ao • Respeitar as diferentes interpretações
conjunto A e y pertencente ao conjunto B. Isto é:
encontradas na resolução das situações-
x
A × B = {(x, y) | x ∈ A e y ∈ B}
0 Eixo das -problema.
xP abscissas
Observações:
1. A × B ≠ B × A
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
3o quadrante 4o quadrante 2. Se n(A) = n e n(B) = m, então n(A × B) = n(A) . n(B) =
n.m
3. O produto cartesiano de A por A é indicado por A². Trabalhe a resolução de problemas do
plano cartesiano deixando os alunos in-
terpretá-los e resolvê-los utilizando os co-
nhecimentos prévios, em uma atividade
investigativa. As atividades favorecem a
Passo a passo criatividade, a percepção das dificuldades
ou do não entendimento das resoluções.
y
1. Qual é a figura representada pelo produto
cartesiano de A por B, sabendo que A = [1, 5] e
B = [3, 4]?
Solução:
Observamos que A = [1, 5] e B = [3, 4] são in-
4 ANOTAÇÕES
tervalos fechados. Portanto, os representa- 1 A×B
mos por retas.
Então, a figura é um retângulo. 3
4
x
1 5
79
y 2
8 Área do
p-3 quadrado
6 B×A 5-p
p–3
2
p x
x 3
1 7
6 Portanto:
2
( p − 3) = 16
Com isso, a área da região formada por A × B é p − 3 = ±4
62 = 36 ua (unidade de área).
p − 3 = 4 ou p − 3 = −4
p = 7 ou p = −1 (este não satisfaz)
Lembrete
Denominamos intervalo qualquer subconjunto dos números reais.
•[a,Fechado
b] = {x ∈ R | a ≤ x ≤ b}
•[a,Fechado à esquerda
b[ = {x ∈ R | a ≤ x < b} = [a, b)
a b a b
•]a,Aberto
b[ = {x ∈ R | a < x < b} = (a, b)
•]a,Fechado à direita
b] = {x ∈ R | a < x ≤ b} = (a, b]
a b a b Ma
80
0
origem x
Eixo das abscissas
• Realize atividades em que os alunos
possam localizar um ponto qualquer no
3o quadrante 4o quadrante plano cartesiano.
• Leve os alunos a fazerem um estudo
dos gráficos partindo de situações pre-
Localização dos pontos cartesianos nos eixos sentes no cotidiano.
coordenados • Trabalhe as informações com base em
uma análise crítica da realidade.
Vamos fazer as localizações dos pontos cartesianos, ou pares ordenados, com relação ao
eixo das abscissas (x) e ao eixo das ordenadas (y). Os pontos no sistema cartesiano a seguir têm
suas coordenadas escritas ao lado da figura. SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Realize atividades em que os alunos
G(-3, 2) D(0, 2) A(3, 2)
2 possam traçar a bissetriz nos quadrantes.
2o quadrante 1o quadrante
ANOTAÇÕES
3o quadrante 4o quadrante
:03
81
y
Qual é a distância que separa os pontos A e C?
Para responder a essa pergunta, antes vamos
y2 C calcular algumas distâncias:
Ma
Passo a passo
1. (UFRN) O jogo da velha tradicional consiste em um tabuleiro quadrado dividido em 9 partes,
no qual dois jogadores, alternadamente, vão colocando peças (uma a cada jogada). Ganha o
jogo aquele que alinhar, na horizontal, na vertical ou na diagonal, três de suas peças. Uma ver-
são chamada jogo da velha de Descartes, em homenagem ao criador da geometria analítica,
René Descartes, consiste na construção de um subconjunto do plano cartesiano, no qual cada
82
((1, 1), (2, 3), (2, 2), (3, 3), (4, 3), (1, 3), (2, 1), (3, 1),
(3, 2), (4, 2)). O sistema cartesiano ortogonal de coor- Fig. 1
denadas possui sua aplicação também na
vida cotidiana com os guardas florestais,
Com base nessas informações, é correto afir- nos trabalhos de prospecção e exploração
mar que o jogador que ganhou a partida foi o de recursos naturais, com os geólogos, ar-
que anotava sua jogada com a cor: queólogos, nos salvamentos do corpo de
bombeiros, entre outras situações diárias.
a) cinza, em sua terceira jogada. O GPS tem-se tornado cada vez mais popu-
b) preta, em sua terceira jogada. lar entre ciclistas, técnicos do IBGE, pesca-
c) cinza, em sua quarta jogada. dores, turistas, etc.
d) preta, em sua quarta jogada.
Pincasso/Shutterstock.com
Solução:
Considere a figura.
y Fig. 2
3 2o quadrante 1o quadrante
83
5. João Victor tem 2 bermudas e 3 camisetas de times de futebol. Quais são as possíveis combi-
nações de bermuda e camiseta que João Victor pode fazer?
6. Uma linha ferroviária liga as cidades turísticas indicadas por letras na figura abaixo.
d) (C - A) × B e) C × C = C²
8. Considere o Trópico de Capricórnio como eixo das abscissas e o meridiano de 45º como eixo
das ordenadas. Nesse sistema cartesiano, as coordenadas das cidades de São Paulo, do Rio de
Janeiro, de Belo Horizonte e de Vitória são, respectivamente:
3 1 3 7
− , 0 ,2, , , 4 e 5, , todas medidas em centímetros.
2 2 2 2
84
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Matematica_2022_9A_04.indd 85 12/08/2022 12:55:07
TEXTO DE APOIO DIDÁTICO encontramos gráficos. Eles estão presen- • Chame a atenção dos alunos para a
tes nos exames laboratoriais, nos rótulos correspondência nos conjuntos.
Aplicações das relações e de produtos alimentícios, nas informa- • Trabalhe as informações com base em
funções no cotidiano ções de composição química de cosmé- uma análise crítica da realidade, observan-
ticos, nas bulas de remédios, enfim, em do que todas as aplicações de plano carte-
Ao ler um jornal ou uma revista, é todos os lugares. Ao interpretar os gráfi- siano, produto cartesiano, relações e fun-
comum nos depararmos com gráficos, cos, verificamos a necessidade dos con- ções estão presentes no nosso cotidiano.
tabelas e ilustrações. Estes são instru- ceitos de plano cartesiano.
mentos muito utilizados nos meios de O Sistema ABO dos grupos sanguíneos
comunicação. Um texto com ilustra- é explicado pela recombinação genética
ções é muito mais interessante, chama- dos alelos (a, b, o) e esse é um bom exem-
tivo, agradável e de fácil compreensão. plo de uma aplicação do conceito de pro-
Não é só nos jornais ou nas revistas que duto cartesiano. Uma aplicação prática do
:06
85
Observação:
Em uma relação, pode ocorrer de:
Importante
1) Dados dois conjuntos não vazios A e B, uma relação R de A em B é qualquer subconjunto do
produto cartesiano A x B.
2) O domínio de uma relação R de A em B, denotado por D(R), é o conjunto formado por
todos os primeiros elementos dos pares ordenados (x, y) pertencentes à relação. Isto é:
D(R) = {x ∈ A : existe y ∈ B e (x, y) ∈ R}.
3) A imagem de uma relação R de A em B, denotada por Im(R), é o conjunto formado por
todos os segundos elementos dos pares ordenados (x, y) pertencentes à relação. Isto é:
Im(R) = { y ∈ B : existe x ∈ A e (x, y) ∈ R}.
4) A relação inversa de uma relação R de A em B, denotada por R−1, é obtida permutando os
elementos de cada par (x, y) pertencente à relação R. Assim, D(R−1) = Im(R) e Im(R−1) = D(R).
Número de relações de A em B
O número de relações de A em B é o cálculo de subconjunto do produto cartesiano de A × B,
pois uma relação binária está contida (subconjunto) no produto cartesiano A × B.
Com isso:
86
R = {( x , y ) x ∈ X e y ∈ Y }
:07
87
Ramon Lapenta/Shutterstock.com
{(cara, 2), (cara, 3), (cara, 5), (coroa, 2), (coroa, 3),
(coroa, 5)}
Observe, nos exercícios acima, que o domínio e a imagem da relação são subconjuntos do
conjunto de partida e do de chegada, respectivamente. E o contradomínio é o mesmo do con-
junto de chegada.
Agora, vamos mostrar, por meio de exemplos, algumas relações binárias através de um ra-
ciocínio lógico estruturado e certa dose de criatividade utilizando processos de contagem de
maneira interessante.
Exemplos:
a) Imagine uma sala com 21 pessoas (P1, P2, P3, ..., P21) e que cada uma dessas pessoas cum-
primentou todas as outras uma única vez com um aperto de mão.
Calcule o número total de cumprimentos (apertos de mão).
Solução:
Passamos à seguinte árvore de possibilidades.
1 1 1 3 11 3 3 4
4 4
P P P
P P3P 3P4 P4P5 P4PP45 P5
PP20
P P P P
P
3 3 3 4
5 5 20 20 2020
P1 P4 P1 P4P1P2P4PP15PP 4P5P2P3P5PP26PP
P4P
12 23P5PP56P...
3 19
P
P6P3...
3 PP619
P6...
P19......
PP20P{P
1919
P20 {PP2120 {PP2120
21 P20{P{21
P21
P
P
P
P
P
21 21 2121
21
P P P
21 21
P
21 21
P P
P
2121
21
P P
2121
P
P P
212121 P
21
P P
2121
20 apertos 19 apertos 18 apertos 2 apertos 1 aperto
de mão de mão de mão de mão de mão
88
1 + 2 + 3 + .................... + 18 + 19 + 20
b) Seja o conjunto A = {1, 2, 3, 5, 7}, quantos produtos de dois fatores distintos escolhidos
entre os elementos de A podemos formar?
Solução:
Para calcular o número de produtos de dois fatores distintos, basta desenhar a árvore de
possibilidades.
2
3
3 4 produtos 3 produtos 5 2 produtos 1 produto
1 2 5 distintos 3 5 {7 distinto
5 distintos 7 distintos
7
7
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
{
para resolver a seguinte situação:
vagão 2 vagão-restaurante
vagão 1
Um trem de passageiros é formado por vagão-restaurante vagão 2
uma locomotiva e três vagões distintos, sen- Locomotiva
do que um deles é um vagão-restaurante.
Sabendo-se que a locomotiva deve ir à fren-
te e que o vagão-restaurante não pode ser
vagão 2 { vagão 1
vagão-restaurante
vagão-restaurante
vagão 1
89
T8 T8T8T8T8
7 jogos 6 jogos 5 jogos 2 jogos 1 jogo
Portanto:
Total de jogos = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7
Combinamos os sabores dois a dois para calcular o número total de vitaminas. Para isso,
basta desenhar a árvore de possibilidades.
VVVV
V
VV
3V
222 2
3
33
V
VV
4V
VVVV V4VV
V
4
44
333 3
44 4
VV
55V5
V
5
VV
V
55 5
V4VV4V V
5
4 4 V V
6V V
VVVV
V VV
66V6 66 6 V
VV
V
6 9
V1VV11V51 55 5
V2VV2V
V3VV3.V
... ...... V8V
...... V8V V9V{V9VV
9{{VV{1010V10
99 9
22 33 88
Ma
.
..
.
10
1010
. ...
.
.. .
.
..
.
. ...
. ...
VVVV
V
V V
10
V V
V VV 101010
10101010
10
101010
9 8 7 2 1
vitaminas vitaminas vitaminas vitaminas vitamina
90
• A imagem da relação R . -1
• O contradomínio da relação R . -1
Solução:
De acordo com o enunciado, temos:
A B A B
1
R
4 1 R–1
4 • R = {(2, 4),(3, 5)} • R = {(4, 2),(5, 3)}
-1
3
5
3
5 • Im(R) = {4, 5} • Im(R ) = {2, 3}
-1
:11
91
x 4 y 4 − 10 x 2 y 2 + 9 = 0
N R–1 N
2 0 0
(x 2
y 2
) − 10 ( x y 2 2
)+ 9 = 0 → k 2
− 10k + 9 = 0
2 1
S = 10
4 2
k = 1
P = 9 1 6 3
k2 = 9
92
Com isso:
D(R-1) = {0, 1,2, 3} e Im = {0, 2, 4, 6}
Aplicação
1 3
2 4
3 5
Sabendo que a relação binária ao lado é definida por: R = {(x, y) ∈ A × B | x + y = k, em que k ∈ N},
calcule o valor de R.
93
a) R sobre A b) R sobre A
1
a d
3
b c
2
21. Seja o conjunto A = {1, 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19}, quantas são as relações de A × A tais que os
produtos de 4 fatores distintos, escolhidos entre os elementos de A, contêm o fator 5 e são pares?
23. Em uma reunião social, cada pessoa cumprimentou todas as outras uma vez, havendo, ao
todo, 45 apertos de mão. Quantas pessoas havia na reunião?
24. Dez clubes de futebol disputaram um campeonato em dois turnos. No final, dois clubes empata-
ram na primeira colocação, havendo mais um jogo de desempate. Quantos jogos foram disputados?
25. Uma lanchonete faz vitaminas com uma ou duas frutas distintas. Os sabores são: laran-
ja, mamão, banana, morango e maçã. As vitaminas podem ser feitas com um só tipo de fruta
ou misturando-se dois tipos de frutas de acordo com o gosto do freguês. Calcule o número de
relações possíveis de vitaminas que a lanchonete pode oferecer.
Função
No cotidiano, encontramos inúmeros exemplos de grandezas que estão interligadas. Ao
relacionarmos a distância percorrida em função do volume de combustível consumido por um
carro, a intensidade da fotossíntese realizada por uma planta em função da intensidade de luz
a que ela é exposta, a taxa de juros simples (fixa) em função do tempo aplicado, percebemos
quão importantes são os conceitos de funções para compreendermos as relações entre os fe-
nômenos físicos, biológicos, sociais, etc. Mas, para relacionarmos essas grandezas, temos de Ma
estabelecer uma lei matemática que facilitará a compreensão e a existência desses fenômenos.
Dados dois conjuntos, A e B, não vazios, dizemos que a relação f de A em B é função se, e
somente se, para qualquer x pertencente ao conjunto A, existe, em correspondência, um único
y pertencente a B, tal que o par ordenado (x, y) pertença a f.
Diagrama de flechas
Vejamos algumas situações através do diagrama de flechas. Em cada diagrama a seguir,
estão relacionados os elementos do conjunto A com os elementos do conjunto B.
94
ANOTAÇÕES
Capítulo 4 — Produto cartesiano, relação binária e função 95
:15
95
A B
Função do namoro:
Ana João
Ana namora João.
Gabriel Paula namora Gabriel.
Paula
Luís Clara namora Luís.
Clara Lucas f :A→B
Everett Collection/Shutterstock.com
mentos musicais levou o matemático Peter Dirichlet
(1805-1859) a definir função como uma correspon-
dência arbitrária entre os valores de duas variáveis,
tal como hoje é definida. Já a ideia de generaliza-
ção, ou modelo matemático utilizando o concei-
to de função, levou à criação da análise moder-
na, que compreende ramos como a lógica, a teo- Ma
96
Matematicamente, falamos que o conjunto A, das meninas, é chamado de domínio da fun- • Estimule os alunos a praticarem os
ção (condição para a função existir). Isto é, todas as meninas têm um menino para namorar. exercícios. Caso perceba que eles estão
Note que nem todos os meninos têm uma menina para namorar. Portanto, os meninos
que estão associados com uma menina representam o conjunto imagem da função. E todos com dificuldade na resolução das ativida-
os meninos do conjunto B são chamados de contradomínio da função. des propostas, oriente-os dando as expli-
Veja o diagrama:
cações necessárias.
A B • Motive os alunos a enfrentarem as
f possíveis dificuldades na resolução dos
1 5 exercícios.
2 6
• Incentive o trabalho em duplas ou em
pequenos grupos. Os alunos devem ter
3 7 em mente que diferenças de opiniões
4 8 sempre existirão e que, por isso mes-
mo, a colaboração de todos só aumen-
ta a compreensão do conteúdo estuda-
do. Valorize todas as situações em que
Se f é uma função de A em B, dizemos que: os alunos busquem uma solução comum.
• A é o domínio da função f. Representamos por A = D(f ). • Resolva os exercícios com os alunos para
• B é um contradomínio da função f. Representamos por B = CD(f ). encontrar o valor numérico de uma fun-
O conjunto Im( f ) = {y ∈ B, x ∈ A | y = f(x)} é chamado de conjunto imagem da função f.
Veja o diagrama.
ção sabendo que o valor que atribuímos a
x (domínio da função) deve ser substituído
Portanto: na variável y = f ( x ) .
D(f ) = {1, 2, 3, 4}
Im(f ) = {5, 6, 7}
Exemplo:
CD(f ) = {5, 6, 7, 8}
Em f ( x ) = 2 x 2 + 5 x + 8, ao substituir
Im(f ) ⊆ CD (f )
o valor x = 3, teremos f(3) = 2(3)2 + 5(3)
+ 8 = 41.
Lei de formação de uma função
Para encontrar o princípio da lei de formação de uma função, temos de relacionar os ele-
mentos do domínio com os elementos do conjunto imagem.
:16
97
6 (6 − 3)
Com isso: f (6) = ⇒
2
a) Im(f ) = {0, 1, 2, 3} 6⋅3
f (6) = ⇒ f (6) = 9 diagonais
b) D(f ) = {1, 2, 3, 4} 2
Solução:
Para que a função seja nula, implica dizer que
0 1
f(x) = 0. Então:
5 1 3
f ( x ) = 0 ⇔ 3x − 5 = 0 ⇒ 3x = 5 ⇒ x =
3
5 2 5
Portanto, para x = , a função f ( x ) = 3 x − 5
3
se anula f ( x ) = 0
98
1 1 1 1
4
III. 2 2 IV. 2 ANOTAÇÕES
5 2
3 3 3
:19
99
V. 2 0 VI. 1 2
3 3
28. Uma prestadora de serviços cobra pela visita à residência do cliente e pelo tempo neces-
sário para realizar o serviço na residência. O valor da visita é R$ 50,00 e o valor da hora para
realização do serviço é R$ 30,00. Uma expressão que indica o valor a ser pago (P) em função
das horas (h) necessárias à execução do serviço é:
a) P = 50h
b) P = 60h
c) P = 50 + 30h
d) P = 40 + 20h
v2 v
29. A fórmula d = + permite calcular a distância mínima d que o automóvel ainda percor-
250 10
re após o motorista decidir parar quando sua velocidade é v (d dada em metros, v em quilô-
metros por hora). Quantos metros, no mínimo, percorrerá um automóvel a 100 km/h após o
motorista decidir brecar?
a) 10
b) 30
c) 50
d) 70
e) 90
café, soja, milho, etc). Um fazendeiro resolveu investir em uma colheitadeira para facilitar o
serviço na plantação. Sabendo que o valor pago foi de R$ 300.000 no ano da compra, é bastan-
te comum que máquinas desse porte percam o seu valor V ao decorrer dos meses t. Supondo
que a taxa de depreciação de uma máquina desse porte é de R$ 22.000 por ano, devido ao seu
constante uso, podemos afirmar que o valor da colheitadeira, ao final de 7 anos e meio, será de:
a) R$ 154.000. d) R$ 174.000.
b) R$ 246.000. e) R$ 210.000.
c) R$ 135.000.
100
d) 2.000
Volume (l)
e 80 anos, respectivamente?
• Qual a lei de formação da função brico de uma função é feito por meio de
entre as idades das mulheres a par-
equações.
tir dos 50 anos e a sua porcentagem
de massa óssea?
30 40 50 60 70 80
Idade • Qual o percentual de massa óssea que
as mulheres já perderam aos 76 anos
A taxa de perda óssea é maior entre as mulheres.
em relação à massa dos 30 anos? ANOTAÇÕES
Capítulo 4 — Produto cartesiano, relação binária e função 101
:20
101
Exemplos:
Construa os gráficos das funções f : R → R definidas por:
a) f(x ) = 2x −1
2o passo: Marcamos os pontos no plano cartesiano, traçamos a linha que liga esses pontos
e obtemos o gráfico da função.
y
0
–3 –2 –1 1 2 3 x
–1
–2
–3
102
2o Passo: Marcamos os pontos no plano cartesiano, traçamos a linha que liga esses pontos
e obtemos o gráfico da função.
0
–3 –2 –1 1 2 3 x
–1
–2
–3
Exemplo:
Observe os gráficos a seguir e identifique quais representam uma função.
103
–4 –2
0 x 0 x
–2
–3
Lembrete
Um método prático para saber se um gráfico representa uma função é traçar retas paralelas ao
eixo Oy. O gráfico representará uma função se cada uma dessas retas interceptar o gráfico em um
único ponto.
O gráfico da esquerda não representa uma função, pois há valores de x que estão associados
a mais de um valor de y = f(x). Note, por exemplo, que, para x = 0, estão associados y = 3 e y = -3.
Já o gráfico da direita é uma função, pois, para cada valor de x, está associado um único
valor de y = f(x).
Passo a passo
1. (UFMG) Das figuras abaixo, a única que representa o gráfico de uma função real y = f(x), x ∈ [a, b] é:
a) y b) y c) y
a b x a b x a b x
d) y e) y f) y
a b x a b x a b x
104
a b x a b x
y y
a b x
a b x a b x Resposta: Alternativa e.
y
g
c
d
a h
b e f x
Observe, no gráfico, que a, e e h são os pontos que tocam o eixo x; com isso, representam
raízes, ou zeros, da função.
Então: f(a) = 0, f(e) = 0 e f(h) = 0.
Observe que d é o ponto do gráfico que corta o eixo das ordenadas (y).
Portanto: f(0) = d (que é chamado de termo independente da função).
Analisando no gráfico, os pontos b e f têm valores numéricos correspondentes nos eixos
das ordenadas (y). Isto é: f(b) = c e f(f ) = g.
105
1 Solução:
-4 a) As raízes, ou zeros, da função são os pon-
1 2 3 4 x tos que tocam o eixo das abscissas (0x).
-3 -2 -1
-1 Portanto, as raízes são: -3, -1, 2 e 4.
b) Sabendo que -3, -1, 2 e 4 são as raízes
-2
da função, então os seus respectivos f são nulos.
-3 Portanto: f(-3) = 0, f(-1) = 0, f(2) = 0 e f(4) = 0.
c) O termo independente é o ponto do gráfi-
-4 co que corta o eixo das ordenadas (y).
Portanto: f(0) = -3.
-5
Analisando o gráfico, temos: f(-2) = 3 e f(3) = 2
Com isso: f(-2) + f(3) = 3 + 2 = 5.
• D(f) é o conjunto de todas as abscissas dos pontos do eixo Ox, tais que as retas verti-
cais por eles traçadas interceptam o gráfico de f.
• Im(f) é o conjunto de todas as ordenadas dos pontos do eixo Oy, tais que as retas ho-
rizontais por eles traçadas interceptam o gráfico de f.
Então, graficamente, quando estudamos o domínio de uma função → D( f ), devemos ob-
servar o limite dos valores possíveis considerados em Ox.
Quando estudamos a imagem da função → Im(f ), devemos observar o intervalo de valo-
res assumidos por y.
Gráfico cartesiano
y
f(b)
f(x) Veja:
D(f ) = [a, b]
f(a) Im(f ) = [ f(a), f(b)]
0 a x b x
106
y
6
4 f(D) = {y ∈ B e x ∈ D | f(x) = y}
3
2
0 4 5 6 9 x
Agora, sendo g uma função de R em R cujo gráfico está representado acima, para encontrar,
por exemplo, a imagem dos x pertencentes ao intervalo [5, 9], vamos reconstruir o gráfico utili-
zando apenas o trecho que nos interessa, de acordo com o domínio limitado ao intervalo [5, 9]:
Gráfico reconstruído
y
6
3
2
0 5 6 9 x
y
6
Domínio considerado: 5 ≤ x ≤ 9
Conjunto imagem obtido: 2 ≤ y ≤ 6
3
2
0 5 6 9 x
Pela figura acima, fica fácil perceber que a imagem de g([5, 9]) corresponde ao conjunto [2, 6].
107
Devemos impor que o denominador não pode ser nulo, isto é, x - 8 ≠ 0, então:
D(f ) = {x ∈ R | x ≠ 8} = R - {8}
b) Radiciação de um número A.
n
Isto é: A , quando n for par, a condição de existência é A ≥ 0.
Exemplo:
Seja a função f ( x ) = 4 2 x − 6 , determine o domínio da função.
Em R, o radicando de uma raiz de índice par não pode ser negativo, isto é: 2x - 6 ≥ 0 →
x ≥ 3. Portanto:
D(f ) = {x ∈ R | x ≥ 3} = [3 + ∞[
c) Radiciação de um número A.
n
Isto é: A , quando n for ímpar, a condição de existência são todos os reais (R).
Exemplo:
Seja a função f ( x ) = 3 7 x + 9 , determine o domínio da função.
O radicando de uma raiz de índice ímpar em R pode ser negativo, nulo ou positivo, ou seja,
7x + 9 pode assumir todos os valores reais, portanto: D(f ) = R.
Exemplo:
3x 2 − 4 x + 5
Seja a função f ( x ) = , determine o domínio da função.
4x + 8
Solução: 4x + 8 > 0 → x > -2, portanto:
D(f ) = {x ∈ R, x > -2} = ] -2, ∞[
108
Aplicação
ANOTAÇÕES
34. Calcule o valor de P para que a raiz da função polinomial do 1o grau f(x) = P(x - 1) + 4 - x
seja zero.
y
A função f é:
3x 3x
+3 a) f ( x ) = 3 − b) f ( x ) = 3 +
4 4
4x 4x
c) f ( x ) = 4 − d) y = −12 −
3 2
-4 x (−12 + 4 x )
e) y =
3
36. Sem construir o gráfico, determine as coordenadas do ponto em que as funções a seguir
interceptam o eixo y:
x 2x 1
a) y = x - 3 b) y = -2x + 5 c) y = d) y = −
4 3 2
:27
109
39. Defina a função do 1o grau cujo gráfico passa pelos pontos (0, 0) e (4, 1).
40. (G1) Examine cada relação e escreva se é uma função de A em B ou não. Em caso afirmati-
vo, determine o domínio, a imagem e o contradomínio.
a) b)
A R1 A A R2 B
–2 0 4 0
0 4 1 10
8 2 100
2
4 16 12 3 1000
0 1
Maria e João são dois grandes amigos que tiveram a ideia de criar um serviço de pet táxi.
Outros saberes
Pet Táxi Para ampliar os seus
conhecimentos acerca do
conteúdo que estamos
estudando, escaneie o
QR Code a seguir.
110
b b
0 x 0 x
111
1
x
h(x) = 2x - 5
Lembrete
y
f:R→R
1
5 x f(x) = - ax, com a ∈ R*
2 y
–3 (1, –3)
0 x
Coeficiente
linear = –5
–5
Observe:
112
Lembrete
Uma função é crescente quando, dados dois valores reais x1 e x 2, para x1 < x 2, tem-se f(x1) < f(x 2).
ANOTAÇÕES
Para verificar se uma função polinomial do 1o grau é crescente, basta observar o sinal de a: se
a > 0, então a função f(x) = ax + b é crescente.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
• Ao representar uma reta no plano cartesiano, podemos, em alguns casos, notar que
ela poderá ser paralela ao eixo Ox (perpendicular ao eixo Oy) ou paralela ao eixo Oy
(perpendicular ao eixo Ox).
• Para diferenciar a reta vertical da reta horizontal, iremos tomar como referencial o
eixo das abscissas (eixo Ox). Portanto, a reta que é perpendicular ao eixo Ox será con-
siderada a reta vertical; assim, a perpendicular ao eixo Oy será a horizontal.
• A reta vertical pode ser identificada devido à não interceptação com o eixo Oy e à
interceptação com o eixo Ox em um ponto qualquer (k) de coordenadas iguais a (k, 0).
:24
113
x y (x, y) y
-1 5 (-1, 5) 5
0 3 (0, 3) 3
1 1 (1, 1) 32
1
3 3
0 , 0
x
2 2 -1 1
Note bem: O gráfico de f(x) = -2x + 3 é uma reta descendente, isto é, quando atribuímos
valores cada vez maiores a x, os valores de y diminuem.
x aumenta
Reta vertical
Nesse caso, temos uma relação de um mesmo elemento do domínio com mais de uma ima-
gem. Com isso, não temos uma função.
Lembrete
Uma função é decrescente quando, dados quaisquer dois valores reais x1 e x2, para x1 > x2, tem-
-se f(x1) < f(x2).
Para verificar se uma função polinomial do 1o grau é decrescente, basta observar o sinal de a. Se
a < 0, então a função f(x) = ax + b é decrescente.
114
2
• A atividade de leitura do texto do boxe
contextualizado, presente em cada capí-
x
tulo, deve ser uma constante na prática
2 1
-1 em sala de aula, visto se tratar de uma
x=2 atividade que exercita a leitura oraliza-
x = 2 não é função da dos alunos e a capacidade deles de
Note bem: x = 2 é a reta onde todos os pontos têm abscissa igual a 2. reconhecer, na prática, o que vem sendo
exposto na teoria.
Reta horizontal
Nesse caso, temos os elementos do domínio com a mesma imagem. Com isso, temos uma
• Peça aos alunos que determinem o
função constante.
ponto no qual o gráfico da função poli-
Representação de uma reta vertical: nomial do 1o grau corta o eixo x sem pre-
h : R → R, tal que f(x) = k, em que k é uma constante real. cisar construir o gráfico.
Exemplo:
Para h(x) = 3 (equivalente a 0x + y = 3). SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Importante
1. Sendo a função f (x) = 3x −15, determi-
Ao considerar c um número real, chama-se função constante toda função f : R → R definida
por f(x) = c. Assim, f : R → R x → y = f(x) = c. ne o ponto que corta o eixo x.
Observações: Solução:
1. O domínio da função constante é o conjunto dos números reais, D( f ) = R.
2. A imagem da função constante é o conjunto unitário formado pelo número real c, Im(f) = {c}.
f ( x ) = 3 x − 15
f ( x ) = 0 → 3 x − 15 = 0 → x = 5
Gráfico Diagrama
y Sem desenhar o gráfico, sabemos que
1 a reta corta o eixo x no ponto (5,0).
y=3 2 3
3
3 ANOTAÇÕES
x
:37
115
Shutterstock.com
2
tros, é dada por h = 0, 4 − , sendo t a idade da planta em
5+t
meses. A empresa que vende esse tipo de planta fixa o valor do
produto em função de sua altura. Uma planta com 70 meses
terá altura de:
a) 28 cm b) 32 cm c) 36 cm
d) 38 cm e) 42 cm
b
Portanto, a raiz de uma função afim nos dá o ponto onde o gráfico corta o eixo x : − , 0 ,
a
o que é muito importante para o estudo do sinal dessas funções.
Representação gráfica
a) y b) y
b b
− −
a a
x x
Zero, ou raiz, da função Zero, ou raiz, da função
afim, sendo a e b com afim, sendo a e b com
sinais contrários. sinais iguais.
Ma
Importante
1) Ao considerar os números reais a e b, com a ≠ 0, chama-se de função polinomial do 1o grau
toda função f : R → R definida por f(x) = ax + b. Assim, temos que:
f : R → R x → y = f(x) = ax + b, a, b ∈ R e a ≠ 0
2) A raiz, ou zero, da função do 1o grau f(x) = ax + b é o valor de x tal que f(x) = 0.
3) Logo, para encontrar a raiz, ou o zero, de uma função de 1o grau, basta resolver a equação do 1o
grau ax + b = 0.
116
Exemplo: y
y=x-3
• Peça aos alunos que analisem o gráfico
Na figura ao lado, vamos: da função polinomial do 1o grau para saber
• Calcular o coeficiente angular. se a função é crescente ou decrescente.
• Calcular o coeficiente linear. a • Incentive os alunos a observarem a
• Verificar se a função é crescente ou decrescente. x resolução dos problemas da seção Pas-
• Calcular o zero, ou a raiz, da função. so a Passo, avaliando se conseguiram
Solução: assimilar o conteúdo. É preciso motivá-
• Sabemos que a reta (ou função afim) é da forma y = ax + b, em que a e b são o coefi- -los a enfrentar possíveis dificuldades na
ciente angular e o linear, respectivamente.
resolução.
• Portanto: a = 1 e b = -3.
• A função é crescente, pois o coeficiente angular a = 1 (maior do que zero). • Reforce os exercícios resolvidos no livro,
• Para encontrarmos o zero da função, basta igualar y a zero. solucionando as resoluções das questões.
Com isso: y = 0 → x - 3 = 0 ∴ x = 3 Caso os alunos tenham dúvidas, faça uma
revisão do conteúdo.
Passo a passo
ANOTAÇÕES
1. Calcule o valor de m para que a função po- 3. (Faap) A variação de temperatura y = f(x), em
linomial do 1o grau f(x) = m (x - 1) + 3 - x seja um intervalo de tempo x, é dada pela função
crescente. f(x) = (m² - 9)x² + (m + 3)x + (m - 3).
Solução: Calcule m de modo que o gráfico da função
Sabemos que uma função polinomial do 1o grau seja uma reta e f(x) seja crescente.
f(x) = ax + b é crescente quando a > 0. Solução:
Sabemos que, para o gráfico da função f(x) ser
Portanto: uma reta, a função deve ser polinomial do 1o grau.
f(x) = m (x - 1) + 3 - x
f(x) = mx - m + 3 - x Portanto:
f(x) = (m - 1)x + 3 - m f(x) = (m² - 9)x² + (m + 3)x + (m - 3) é uma
função polinomial do 1o grau para m2 - 9 = 0
Com isso: e m + 3 ≠ 0.
m-1>0∴m>1
Com isso:
2. Calcule o zero da função polinomial do 1o m² - 9 = 0 ∴ m² = 9 ∴ m = ± 3
grau f(x) = 2x + 8 - 6x.
Solução: Porém:
Encontramos o zero da função polinomial do m + 3 ≠ 0 ∴ m ≠ -3
1o grau fazendo f(x) = 0. Então, o valor de m = 3 é a solução.
Logo, 2 x + 8 − 6 x = 0
−8 4. Seja f uma função afim tal que f(-1) = 3 e
−4 = −8 → x = → x =2
−4 f(1) = 1:
Assim, a função é nula no ponto (2, 0). a) Calcule a lei da função.
:40
117
Então, a lei da função é dada por: Xícara (x) Altura do leite (y)
f(x) = -1 . x + 2 → f(x)= -x + 2
x y = 24 −4x
b) Diga se a função é crescente ou decrescente.
Solução: 0 24
Observamos que o coeficiente de x é negativo,
1 20
portanto a função é decrescente.
6 0
c) Calcule f(3).
Solução:
f(3) = -3 + 2 → f(3) = -1 Portanto, o gráfico de y em função de x é:
118
7. Classifique em verdadeiro (V) ou falso (F), Resolvendo o sistema de equações: • Mostre aos alunos que os exercícios
de acordo com o gráfico abaixo. resolvidos são exemplos de resolução
3a + b = 1
y
4a + b = 0 dos outros problemas propostos no livro.
1 Temos: a = -1 e b = 4. Então, a lei da função
para x ≥ 3 é f ( x ) = −x + 4.
• Oriente os alunos a consultarem os
exercícios resolvidos quando houver
-1 4 dúvidas em relação às atividades.
0 1 3 x
Aplicação • Na seção Aplicação, forme duplas para
resolver os exercícios e esteja sempre
-1
41. Uma pessoa obesa, pesando, em um certo pronto para esclarecer as dúvidas que
momento, 156 kg, recolhe-se a um spa onde forem surgindo. Cada dupla deve apre-
a) Para x ≤ -1, a função é linear. se anunciam perdas de peso de até 2,5 kg por
sentar à classe os resultados obtidos.
Solução: semana. Suponhamos que isso realmente
Falso, pois, para x ≤ -1, o gráfico da função é ocorra. Nessas condições: Essa forma de trabalho serve para que
uma reta paralela ao eixo do x, então a fun- os alunos respeitem a fala dos colegas e
a) Encontre uma fórmula que expresse o peso
ção é constante.
mínimo, P, que essa pessoa poderá atingir após avaliem o quanto aprenderam.
b) A função é crescente para -1 ≤ x ≤ 1.
n semanas.
b) Calcule o número mínimo de semanas com- • As atividades, quando feitas em duplas
Solução: ou em pequenos grupos, podem ser de
pletas que a pessoa deverá permanecer no spa
Verdadeiro, pois, para -1 ≤ x ≤1, o gráfico da
para sair de lá com menos de 120 kg. grande ajuda para os alunos mais tímidos.
função é uma reta inclinada indo na direção
dos quadrantes ímpares.
42. O valor de uma scooter nova é de R$ • Estimule os alunos a resolverem os exer-
c) Em -1 ≤ x ≤ 1, temos a função identidade
9.000,00 e, com 4 anos de uso, é de R$ 4.000,00. cícios. Ao fazer a correção, fique atento
Supondo que o preço caia com o tempo, segun-
f(x) = x. aos conteúdos sobre os quais eles apre-
do uma linha reta, o valor de uma scooter com
Solução: sentaram maior dificuldade; oriente-os
1 ano de uso é:
Verdadeiro, pois f(-1) = -1, f(0) = 0 e f(1) = 1
Portanto, f(x) = x. a) R$ 8.250,00. b) R$ 8.000,00. dando as explicações necessárias.
d) A função é constante em 1≤ x ≤ 3.
c) R$ 7.750,00.
e) R$ 7.000,00.
d) R$ 7.500,00. • Motive os alunos a enfrentarem pos-
síveis dificuldades que encontrarem na
Solução:
Verdadeiro, pois, para 1≤ x ≤3, o gráfico da fun- 43. Sabendo que os pontos (2, -3) e (-1, 6) resolução dos exercícios.
ção é uma reta paralela ao eixo do x, então a pertencem ao gráfico da função f : R → R defini-
função é constante. da por f(x) = ax + b, determine o valor de b - a.
:42
119
y (reais)
seguir mostra como variou o nível de água
durante um intervalo de tempo de 8h.
3,5
80
2
70
0 1 2 3 4
60
x (horas)
fizkes/AdobeStock.com
b) em t = 0, havia 300 l de água no reservatório.
c) das 2h às 4h, o reservatório esteve cheio.
d) no inter valo de tempo da 0h às 2h, a Ma
120
48. Observe o gráfico que mostra a variação da 2. Com o avanço da tecnologia, o uso de aplica- 1. A área de um triângulo é calculada pela
temperatura em determinado dia e responda: tivos para realizar viagens é cada vez mais
b⋅h
comum no cotidiano. Supõe-se que, para calcu- fórmula: A = . A base é formada pelo
25 lar o valor da viagem em um aplicativo, há um 2
valor fixo mais um total de R$ 2,40 por quilô- lado BC = [3 − (-2)] = 5 cm. A altura é for-
temperatura (°C)
P(30) = 56 + 0,19 · 30
ANOTAÇÕES P(30) = 56 + 0,19 · 30
P(30) = 56 + 5,7
P(30) = 61,7
:43
121
3x 1
c) f ( x ) = 2
d) f ( x ) =
x −4 x ⋅ 5 x + 10 A
B
5. Complete a tabela e escreva a lei de formação C
que relaciona x com y.
Se há 4 portas de entrada em A, 5 em B e 7
x -2 -1 0 1 2 3 4 5 em C, então o número de modos distintos de
chegar a C é:
y 1 2 3
a) 16. d) 90.
6. Analise e responda. b) 27. e) 140.
c) 33.
3
c) f(x) = -x d) f ( x ) = x −3
7. Localize todos os pontos a seguir, associados 2
aos pares de números inteiros.
12. A representação gráfica da função y = 5 é
A(2, 5); B(2, -5); C(-2, 5); D(-2, -5); E(6, 0); F(0, 6); uma reta:
G(0, -6); H(-6, 0)
a) que intercepta os dois eixos.
Ligando os pontos A, B, C e D, que figura você b) perpendicular ao eixo das ordenadas.
formou? c) paralela ao eixo das abscissas.
122
13. Sabendo que os gráficos das funções li- 16. Com base no gráfico abaixo, pede-se para: • Nesta seção, existem atividades com
neares estão representados abaixo, podemos y maior nível de dificuldade. Peça que os
afirmar que:
alunos corrijam as atividades na lousa e
y
compartilhem as respostas encontradas.
h(x) = cx
g(x) = bx x
• As atividades de conclusão do capítulo
0 servirão para verificar se ainda há dúvi-
f(x) = ax
das. Procure corrigi-las com os alunos.
x a) Identificar o tipo de função.
b) Determinar a lei de associação que a representa.
c) Identificar os zeros da função. SUGESTÃO
d) Classificar a função quanto ao crescimento,
justificando a resposta.
a) a > b > c b) b > a > c e) Estudar o sinal da função. Resolva situações-problemas envol-
c) c > b > a d) a > c > b
e) b > c > a vendo funções quadráticas.
17. (CM-Salvador) Com base no gráfico abaixo,
pede-se para:
14. Com base no gráfico a seguir, pede-se: y
y
0 x
ANOTAÇÕES
+2
+1 -3
0 +1 x
a) Identificar o tipo de função.
b) Determinar a lei de associação que a representa.
c) Identificar os zeros da função.
a) Identificar o tipo de função. d) Classificar a função quanto ao crescimento,
b) Determinar a lei de associação que a representa. justificando a resposta.
c) Identificar os zeros da função. e) Estudar o sinal da função.
d) Classificar a função quanto ao crescimento,
justificando a resposta. 18. O lucro de uma empresa na produção de
e) Estudar o sinal da função. x peças é dado pela função f(x) = 50x - 500,
sendo x um número natural. Pede-se:
15. O gráfico da função y = ax + b passa pelos a) O gráfico do lucro em função do número de
pontos A(1, 3) e B(2, 8). Pode-se afirmar que:
peças produzidas.
a) f(3) = 10. b) Quantas peças essa empresa precisa pro-
duzir, no mínimo, para ter lucro?
b) f(4) = 12.
19. Resolva.
c) 4 é raiz única da função.
a) Para que valores de k a função polinomial
d) f(x) < 0 para x < 3. do 1o grau f(x) = kx + 3 é crescente?
b) Para que valores de m a função polinomial
2
e) f ( x ) > 0 para x > . do 1o grau f(x) = 1 - (3 - m) x é decrescente?
5
:46
123
124
5 CAPÍTULO
Função polinomial do cartesiano.
• Localizar um ponto no plano cartesiano
2o grau, ou função ao conhecer as coordenadas.
• Determinar a bissetriz dos quadrantes,
quadrática representando-a graficamente no plano
cartesiano.
Para começar • Calcular a distância entre dois pontos
Para compreendermos o significado das funções polinomiais do 2o grau, também conhe- utilizando o teorema de Pitágoras.
cidas como funções quadráticas, criaremos uma situação-problema.
Os cabos da Ponte São Vicente, ilustrada na figura abaixo, formam arcos de parábola do • Determinar a relação inversa da rela-
2o grau. As torres de suporte têm 24 m de altura, e há um intervalo entre elas de 200 m. O ponto ção binária. Identificar o domínio, o con-
mais baixo de cada cabo fica a 4 m do leito da estrada. Consideremos o plano horizontal do ta- tradomínio e a imagem de uma função.
buleiro da ponte contendo o eixo de x e o eixo de simetria da parábola como sendo o eixo de y
perpendicular a x. Poderíamos calcular o comprimento dos fios de sustentação que ligam ver- • Calcular a imagem de um elemen-
ticalmente o cabo parabólico ao tabuleiro da ponte utilizando a lei de formação: to, dada uma função f definida por uma
y=
1 2
x +4 equação.
500 y
• Associar as raízes e o valor numérico às
Torre Torre abscissas dos pontos em que a parábola
50 m
A
intercepta o eixo x.
24 m
4m
200 m
Importante
1) Considere a, b e c números reais, com a ≠ 0. Chama-se de função do 2 o grau toda função
f : R → R definida por f(x) = ax2 + bx + c.
2) Os zeros de uma função do 2o grau f(x) = ax ² - bx + c são os valores de x cujas imagens são iguais
a zero. Esses valores são dados por:
−b ±
f ( x ) = 0 → a x 2 + bx + c = 0 → x 2 = , em que = b2 − 4ac
2a
−b + −b −
x1 = ou x 2 =
2a 2a
125
revistas contendo gráficos ou tabelas para f(x) = -3x² + 14x - 8 (é uma função quadrática)
126
Solução:
Desenvolvendo os produtos notáveis ou utilizando a técnica de fatoração da diferença de
quadrados, temos:
a = 5
Com isso: b = −16
c = 3
c) Encontre a lei de formação das funções quadráticas, sabendo que os coeficientes a, b e c são:
• a = 1, b = 2 e c = 3
Solução:
Sabemos que a função quadrática é dada por f(x) = ax² + bx + c.
Solução:
Sabemos que a função quadrática é dada por f(x) = ax² + bx + c.
2 3
Assim, teremos a seguinte lei de formação f ( x ) = x− x.
5 2.001
127
Importante
As parábolas de uma função quadrática podem ser observadas nas fontes ornamentais, que re-
gulam a umidade relativa do ar nas grandes cidades.
Vadim Petrakov/Shutterstock.com
Ma
128
Firma V/AdobeStock.com
x rá voltada para cima; caso o coeficiente a
seja negativo, a concavidade estará volta-
da para baixo.
3 x
• Aproveite para trabalhar com os alu-
3. Dada a função polinomial do 2o grau y = 2x2
nos o estudo da concavidade por meio
- 5x + 1, determine:
do gráfico.
a) os coeficientes a, b e c da função.
1
b) os valores de y para x = 2 e x = .
3
ANOTAÇÕES
Representação gráfica das funções polinomiais do 2o grau
Para construirmos os gráficos das funções polinomiais do 2o grau, representaremos, no
plano cartesiano Ox e Oy, os pares ordenados (x, y), que formam uma curva chamada de pará-
bola. Para compreendermos melhor a representação gráfica de uma função quadrática, vamos
começar pela função polinomial do 2o grau f(x) = x².
Solução:
Primeiro, vamos construir uma tabela de valores reais arbitrários para x e, depois, vamos
determinar, no plano cartesiano, os pares ordenados encontrados.
:36
129
-2 -1 1 2 x
Observamos que o gráfico da função quadrática polinomial do 2o grau é uma parábola com
concavidade para cima, e o eixo y é onde o gráfico da parábola se divide em duas partes si-
métricas (eixo de simetria).
Vejamos outras representações gráficas de funções quadráticas.
a) f(x) = -x² + 2x
Solução:
Primeiro, vamos construir uma tabela de valores reais arbitrários para x e, depois, vamos
determinar, no plano cartesiano, os pares ordenados encontrados.
Isto é:
x y = -x² + 2x (x, y)
-1 y = -(-1)² + 2(-1) = -3 (-1, -3)
0 y = -0² + 2 . 0 = 0 (0, 0)
1 y = -1² + 2 . 1 = 1 (1, 1)
2 y = -2² + 2 . 2 = 0 (2, 0)
3 y = -3² + 2 . 3 = -3 (3, -3)
y
1
Observamos que o gráfico da
-1 Eixo de
simetria função quadrática ao lado tem conca-
1 2 3 x vidade voltada para baixo, e o ponto
(1, 1) divide a parábola em duas par-
tes simétricas.
-3
130
c) f(x) = -x² + 6x - 5
Solução:
Primeiro, vamos construir uma tabela de valores reais arbitrários para x e, depois, vamos
determinar, no plano cartesiano, os pares ordenados encontrados. ANOTAÇÕES
Capítulo 5 — Função polinomial do 2o grau, ou função quadrática 131
:39
131
Eixo de
simetria
-12
ANOTAÇÕES
Concavidade da parábola
De acordo com os exemplos anteriores, a parábola pode ter sua concavidade voltada para
cima ou para baixo. Isto é, uma função polinomial do 2o grau f(x) = ax² + bx + c obedecerá à se-
guinte regra geral:
Se a > 0, a parábola tem sua concavidade Se a < 0, a parábola tem sua concavidade
voltada para cima. voltada para baixo.
Graficamente: Graficamente:
y y
132
x1 x2 x x1= x2 x x
d) Determine os valores de k para que a função quadrática f(x) = (2k - 3)x² + 3x - 4 tenha
a concavidade voltada para cima. TEXTO DE APOIO DIDÁTICO
Capítulo 5 — Função polinomial do 2o grau, ou função quadrática 133 Veja como fica mais fácil entender a
relação do sinal do discriminante com a
concavidade:
0:43 Matematica_2022_9A_05.indd 133 10/08/2022 16:30:44
a>0 a<0
Delta A parábola no plano cartesiano Concavidade voltada para Concavidade voltada para
cima baixo
133
Solução:
Sabemos que a curva da parábola representa o gráfico de uma função polinomial do 2o grau.
Para que f(x) seja uma função do 2o grau, devemos anular o coeficiente do termo em x³.
Assim:
m² - 4 = 0 ∴ m2 = 4 ∴ m = ± 2
Porém, a parábola tem concavidade voltada para cima.
Aplicação
6. Com o auxílio da tabela de valores, construa o gráfico da função definida por:
a) f(x) = x² - 2x b) f(x) = -x² c) f(x) = 2x² - 6x + 4
d) f(x) = -x² + 2x - 1 e) f(x) = x² + 2 f) f(x) = -x² + 6
8. Construa o gráfico da função polinomial do 2o grau f(x) = x² -4x +3 e calcule o par ordenado Ma
134
D = b2 − 4ac
Solução:
Para verificarmos se um número x é raiz da função, basta calcular se o f(x) é igual a zero.
Portanto:
:47
135
−b ± ∆
f ( x ) = 0 → a x 2 + bx + c = 0 → x =
2a
−b + ∆ −b − ∆
x1 = ou x 2 = , em que ∆ = b2 − 4ac
2a 2a
Observações:
1) Δ > 0, a função tem duas raízes reais e distintas.
2) Δ = 0, a função tem duas raízes reais e iguais.
3) Δ < 0, a função não tem raiz real.
Então:
−(−6)
x1 + x 2 = → x1 + x 2 = 6
1
5
x1 ⋅ x 2 =→ x1 ⋅ x 2 = 5
1
x1 + x 2 = 6
Assim, teremos o seguinte sistema:
x1 ⋅ x 2 = 5
Como os valores 1 e 5 satisfazem o sistema, eles são raízes da função f(x) considerada.
x
2 2 − +3 = 0
2
Lembrete
Os zeros de uma função quadrática f(x)
são os pontos onde o gráfico intercepta o
eixo das abscissas e são obtidos calculan-
do-se x1 e x2 para f(x) = 0.
136
−b ±
a>0 x=
2⋅a
Δ=0
3 ± 1 x1 = 2 TEXTO DE APOIO DIDÁTICO
x=
2 x 2 = 1
1
2 Estudo das raízes de uma
Graficamente, teremos:
x função quadrática por meio
(x) = 2x² - 4x + 5 y do discriminante Δ
Solução:
Fazendo f(x) = 0, teremos: Pelo que foi visto no estudo das equa-
2x² - 4x + 5 = 0 ções do 2o grau, temos:
1 2
Δ = b² - 4ac x
x 1 = x2
x
∆ = 0 (admite duas raízes reais iguais) x1 e x2 são as raízes. x1 e x2 são as raízes.
x 1 = x2 x
x
não corta nem tangencia não corta nem
∆ < 0 (não admite raízes reais) o eixo das abscissas tangencia o eixo das
x
abscissas
:52
137
A 0 A 0
>
<
Com isso, as raízes são iguais a 3 (admite duas raízes reais iguais).
9
a>0
Δ=0
A>0 A<0
ANOTAÇÕES
Sean Pavone/Shutterstock.com
Vértice
Eixo de simetria
Sua aplicação tem abrangência nos mais diversos objetos, como faróis de veículos, pontes pênseis,
fornos solares, antenas parabólicas, etc.
Iain Frazer/Shutterstock.com
Torre de sustentação Pendurais
138
x -7
b) -20
y
c) f (x)
y
x
c) -1 4 x
y
x -4
139
x1 xv x2 xa xm xb
x
xm → Ponto médio.
x m - x a = xb - x m
yv
v
x v − x1 = x 2 − x v
x v + x v = x1 + x 2
x1 + x 2
2 x v = x1 + x 2 → x v = (ponto médio)
2
b
Porém, sabemos que x1 e x2 são as raízes, e a sua soma é igual a a − .
a
b
−
x + x2 b
Então: x v = 1 → xv = a → xv = −
2 2 2a
Para determinar a ordenada y v, basta substituir x por xv na função quadrática y = ax² + bx + c: Ma
y v = a ⋅ x v 2 + bx v + c
2
b b b2 b2 b2 b2 c
y v = a ⋅ − + b ⋅ − + c → y v = a ⋅ 2 − + c → yv = − +
2a 2a 4a 2a 4a 2a 1
140
b (−7) 7 x1 + x 2 1+ 6 7 a>0
xv = − → xv = − → xv = xv = → xv = → xv =
2a 2 ⋅1 2 2 2 2
2a 4a
xv a>0
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1. Verifique se a parábola que corresponde ao gráfico da função y = 2x2 − 2x − 4 toca
ou não o eixo x.
Solução:
2 x ² − 2 x − 4 = 0, em que
a = 2 , b = −2 , c = −4
−b ± ∆
∆ = b² − 4ac = (−2) ² − 4 (2)(−4) = x = =
2a
(
− −2 ± 36 ) = x = 2 ± 6 → x ′ = 2 e x ′′ = −1
2 (2) 4
Como o ∆ = 36 > 0, a parábola corta o eixo x em dois pontos cujas coordenadas
são (2, 0) e (-1, 0).
:01
141
Solução:
Para encontrarmos as coordenadas dos vértices, podemos utilizar os seguintes procedimentos:
b −(+4) x + x2 2+2
xv = − → xv = → x v = 2 ou x v = 1 → xv = → xv = 2
2a 2 ⋅ (−1) 2 2
Sabemos que:
b
x1 = 2
x1 + x 2 = − → x1 + x 2 = 4
a x 2 = 2
c
x1 ⋅ x 2 = → x1 ⋅ x 2 = 4
a
∆
yv = − → yv = 0
4a
Observamos que:
Eixo de simetria
f(x) = 2x2 - 4x + 6
Solução: Ma
142
y
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
6
1. Nas empresas de produção, o conheci-
5 mento da função quadrática é muito uti-
4 V(1, 4) Ponto do vértice lizado para resolver vários problemas de
3 otimização (máximos ou mínimos). Sabe-
Eixo de simetria
y y
V(xv, y v) Coordenadas do vértice vértice. O número de unidades ideal é
yv
V dado pelo valor de xv. Vamos usar a fór-
mula que vimos anteriormente:
x1 x2 x1 x2
xv x xv x −b −(120) = 30
xv = , ou seja, x v = .
Eixo de simetria
2a 4
V Resposta: 30 unidades.
V(xv , yv) Coordenadas do vértice
C = 2 x ² − 120 x + 6.000
ANOTAÇÕES C = 2 (30) ² − 120 (30) + 6.000
C = 1.800 − 3.600 + 6.000
C = 4.200
Resposta: R$ 4.200,00.
:07
143
∆ = b2 − 4ac Lembrete
∆ = 52 − 4 ⋅ (−1) ⋅ (−7) → ∆ = 25 − 28 → ∆ = −3 As coordenadas do vérti-
∆ −(−3) 3 ce são V(xv, y v).
yv = − → yv = → yv = − O xv representa a abscis-
4a 4 ⋅ (−1) 4 sa do vértice; e y v, a ordena-
3 da do vértice.
Logo, o valor máximo dessa função é y v = − .
4
Observações
b ∆
1) V − ;−
2a 4a
∆ ∆
2) Se a > 0, então Im( f ) =
y ∈ R : y ≥− . Nesse caso, y v = − é denominado valor mí-
nimo da função.
4a
4a
∆ ∆
3) Se a < 0, então Im( f ) =
y ∈ R : y ≤− . Nesse caso, y v = − é denominado valor
máximo da função.
4a
4a
b) Qual é o valor de x para o qual a função f(x) = 3x² - 6x + 2 admita valor mínimo?
Solução:
Devemos calcular xv, pois ele representa o valor correspondente ao ponto mínimo da função.
b −(−6) Ma
xv = − → xv = → xv = 1
2a 2⋅3
Logo, a função tem o seu ponto mínimo em x igual a 1.
Para determinar qual o valor mínimo, devemos calcular o y v .
y v = f (xv) → yv = f (1)
y v = 3 ⋅ 12 - 6 ⋅ 1 + 2
y v = 3 - 6 + 2 → y v = -1
144
Logo, o valor mínimo dessa função em y é igual a -1. • Incentive os alunos a observarem a
resolução dos exercícios da seção Passo
c) (xv, y v) = (2, 1) são as coordenadas do vértice da função f(x) = -x² + (3m - 5) x - 3. Calcu-
le o valor de m e os valores de f(1) e f(3). a Passo, avaliando se conseguiram assi-
milar o conteúdo. É preciso motivá-los a
Solução: Outros saberes
Calculando o valor de m, teremos:
enfrentar possíveis dificuldades na reso-
Para ampliar os seus
conhecimentos acerca lução dos problemas.
b b −b do conteúdo que
xv = −
2a
→2=−
2 ⋅ (−1)
→2=
−2
→ −b = −4 → b = 4 estamos estudando,
escaneie o QR Code a • Reforce os exercícios resolvidos no livro,
seguir. esclarecendo as dúvidas. Caso tenham
a = −1
dificuldades, faça uma revisão do conteú-
Vemos que na função f ( x ) : b = 3m − 5
do; isso ajudará os alunos na resolução
c = −3
dos exercícios.
Então: 3m - 5 = 4 → 3m = 4 + 5 → 3m = 9 → m = 3
Equaciona Com Paulo
Pereira
Calculando f(1) e f(3): FUNÇÃO DO 2º GRAU:
MÁXIMOS E MÍNIMOS
f (1) = -12 + 4 ⋅ (1) - 3 = -1 + 4 - 3 = 0 ANOTAÇÕES
f (3) = -32 + 4 ⋅ (3) - 3= -9 + 12 - 3 = 0
Como f(1) = f(3) = 0, podemos afirmar que x = 1 e x = 3 são raízes da função f(x) = -x² + 4x - 3.
Passo a passo
1. (FGV-SP) Uma parede de tijolos será usada Substituindo x por 100 em z = 400 - 2x, obte-
como um dos lados de um curral retangular. mos z = 200.
Para os outros lados, usaremos 400 m de tela
x 100 1
de modo a produzir a área máxima. Então, o Portanto: = = = 0, 5
z 200 2
quociente de um lado pelo outro é:
Alternativa b.
a) 1 Parede
b) 0,5
c) 2,5 2. (UFRN) Calcule dois números cuja diferença
x x
d) 3 seja 8 e que forneçam o mesmo produto.
e) 1,5 Solução:
x e x + 8 são os números procurados.
Solução: z y é o produto desses dois números.
De acordo com o esquema acima, temos:
2x + z = 400 → z = 400 - 2x Temos:
A área do curral é dada por: y = x . z → y = y = x(x + 8) → y = x² + 8x
x . (400 - 2x) → y = -2x² + 400x
A área será máxima quando: O produto será mínimo para:
b −400 b −8
xv = − →x= → x = 100 x =− ⇒x= ⇒ x = −4
2a 2 ⋅ (−2) 2a 2
:15
145
y b
Área
x x x =−
2a
−16
x= →x=4
2 ⋅ (−2)
z
Aplicação
18. Determine as coordenadas do vértice da parábola de cada função abaixo.
a) f(x) = -2x² + 3x - 1 b) f(x) = x² - 3x + 2
c) f(x) = -2x² - x - 5 d) f(x) = x² + 4x + 5
19. Verifique se as funções admitem valor máximo ou valor mínimo e calcule esse valor.
a) f(x) = x² + 4x - 3 b) f(x) = -3x² + 3x - 1
c) f(x) = 2x² - 5x + 3 d) f(x) = -x² + x - 2
20. Determine m para que a função f(x) = (m - 4)x² - 5x - 1 tenha valor máximo.
21. Determine a e b para que o gráfico da função f(x) = ax² + bx - 5 tenha vértice V(2, -1). Ma
22. Resolva.
Um carrinho de montanha-russa atinge o começo de uma subida em forma de parábola com
velocidade de 40 km/h. A altura (h) que o carrinho atinge em relação ao solo, em função do
tempo (t), é dada pela expressão h(t) = -5t2 + 40t - 35.
a) Em que instante t o carrinho atinge a altura máxima?
b) Qual é a altura máxima atingida pelo carrinho?
146
8- x
a) 16 cm². d) 32 cm².
b) 24 cm². e) 48 cm².
x
c) 28 cm².
x
26. Após várias experiências em laboratório, observou-se que a concentração de certo antibióti-
co, no sangue de cobaias, varia de acordo com a função y = 24x - 2x², em que x é o tempo decor-
rido, em horas, após a ingestão do antibiótico. Nessas condições, determine o tempo neces-
sário para que o antibiótico atinja nível máximo de concentração no sangue dessas cobaias.
a) 4 horas. c) 6 horas. e) 5 horas.
b) 3 horas. d) 2 horas.
:19
147
• É nula.
• É positiva.
• É negativa.
Portanto, vamos mostrar alguns casos do estudo de sinais de uma função quadrática.
1o caso
Quando a função f(x) = ax² + bx + c, com a ≠ 0, tem duas raízes reais e distintas.
Concavidade voltada para cima (a > 0 e Δ > 0).
y Lembrete
O eixo das abscis-
sas x divide o plano
cartesiano em duas
regiões:
+ + + x1 x2 + + + Acima: positiva.
Abaixo: negativa.
– – – – x
Portanto:
1 2
Observações
1) Quando Δ > 0, a função tem duas raízes reais e distintas.
2) Quando Δ = 0, a função tem duas raízes reais e iguais.
3) Quando Δ < 0, a função não tem raiz real.
b ∆
4) V − ;−
2a 4a
∆ ∆
5) Se a > 0, então m( f ) =
y ∈ R : y ≥− . Nesse caso, y v = − é denominado valor míni-
mo da função.
4a
4a
∆ ∆
6) Se a < 0, então Im( f ) =
y ∈ R : y ≤− . Nesse caso, y v = − é denominado valor má-
ximo da função.
4a
4a
148
+ + + + + + + +
x1 x2
– – – – x
Portanto:
1 2
Exemplos:
a) Vamos estudar o sinal da função f : R → R definida por f(x) = x² - 4x + 3.
Solução:
Inicialmente, vamos encontrar o zero, ou a raiz, da função:
x + x 2 = 4 x1 = 1
f ( x ) = 0 → x 2 − 4 x + 3 = 0 1
x1 ⋅ x 2 = 3 x 2 = 3
Com isso, agora, vamos desenhar o gráfico da função e, depois, estudaremos o sinal.
+ + + + + +
1 3
x
– – – –
149
f (x ) = 0 y
→ 2 x ² +x
− 6 = 0
equação do 2° grau
1
∆ = 49
2 + + + + + + 1 x
−1± 7
x= – – – –
4
3
→ x ′ = e x ′′ = −2
2 Zeros, ou raízes, da função
3
Os valores −2 e são os zeros da fun- Portanto:
2
ção f (x ) = 2x2 + x − 6. • Para x = 21 ou x = 1, a função é nula (f(x) = 0).
• Para x< 21 ou x > 1, a função é negativa (f(x) < 0).
• Para 21 < x < 1, a função é positiva (f(x) > 0).
ANOTAÇÕES
2o caso
Quando a função quadrática f(x) = ax² + bx + c, com a ≠ 0, tem uma única raiz real.
150
+ + + x1 = x2 + + + +
Zeros, ou raízes, da função x
Portanto:
1 2
x1 = x2
Zeros, ou x
– – – – – – –
raízes, da
função
1:26
Portanto:
1 2
151
SUGESTÃO DE ABORDAGEM
Portanto:
SUGESTÃO
• Se a > 0, Δ < 0, a função é positiva para qualquer x real (∀ x ∈ R).
Professor, proponha que os alunos Concavidade voltada para baixo (a < 0 e Δ < 0)
pesquisem situações do cotidiano em que y
as parábolas estejam presentes. Exem-
x
plo: ver a parábola formada pelo esquei-
– – – – – – – – – –
ANOTAÇÕES
Portanto:
152
+ + + + + + + + + +
Como Δ < 0 e a > 0, a função não tem raiz real, e a concavidade da parábola é para cima.
Portanto, f(x) > 0 (a função é positiva) para qualquer x real (∀ x ∈ R).
Solução:
Vamos encontrar os zeros, ou as raízes, da função:
f(x) = 0 → f(x) = -x² + 2x - 6 = 0
Δ = b² - 4ac → Δ = (+2)² - 4 ⋅ (-1) ⋅ (-6) → Δ = -20
Com isso, vamos desenhar o gráfico da função e, depois, estudaremos o seu sinal.
– – – – – – – – – – x
1:26
Como Δ < 0 e a < 0, a função não tem raiz real, e a concavidade da parábola é para baixo.
Portanto, f(x) < 0 (a função é negativa) para qualquer x real (∀ x ∈ R).
153
Com isso, agora, vamos desenhar o gráfico da função e, depois, estudaremos o seu sinal.
y
Importante
Se Δ = 0, o gráfico da função do 2o grau
intercepta o eixo das abscissas em um único
ponto.
Zeros, ou x1= x2
raízes, da
+ + + + função + + + +
1 x
Portanto:
Solução:
Inicialmente, vamos encontrar os zeros, ou as raízes, da função:
x + x = 4
x = 2
f ( x ) = 0 → −x 2 + 4 x − 4 = 0
1 2
1
1 2 =4
x ⋅ x 2 =2
x
Nesse caso, podemos afirmar que a função é positiva para qualquer x ∈ R, com x ≠ 1.
Com isso, agora, vamos desenhar o gráfico da função e, depois, estudaremos o seu sinal:
Zeros, ou
y raízes, da
função
– – – – x
2 – – – –
154
Portanto:
1 2
Importante
Se Δ = 0, o gráfico da função do 2o grau intercepta o eixo das abscissas em um único ponto.
x1= x2
x
Agora, vamos fazer um resumo das relações existentes entre as condições dos sinais dessas
funções polinomiais do 2o grau com o discriminante (Δ) e o sinal do coeficiente de x² (o valor de a).
e distintas. e iguais.
x1 x2 x
x1 x
x
a > 0 e ∆>0
Para x = x1 ou x = x2, f(x) = 0 (nula) a > 0 e ∆=0
Para x1 < x < x2, f(x) < 0 (negativa) Para x = x1, f(x) = 0 (nula)
Para x < x1 ou x > x2, f(x) > 0 (positiva) Para x < x1 ou x > x1, f(x) > 0 (positiva)
155
Aplicação
27. Dadas as funções de R em R definidas pelas fórmulas a seguir, identifique as que são funções
quadráticas.
a) y = 2x3 + 8 - x2
b) y = 2 x + 1 + 2
c) y = 4x2 - 3
d) y = x - 3x3
e) y = x2 - x + 1
28. Dada a função quadrática f(x) = 2x² + 3x - 5, para que valor de x tem-se f(x) = 2?
−2 x 2
29. Dada a função f ( x ) = − 2, calcule.
3
a) f(-1) b) f(0) c) f(2)
30. Se o vértice da parábola dada por y = x² - 4x + m é o ponto (2, 6), então o valor de m é:
a) 10.
b) 5.
c) -5.
d) 9.
e) -9.
a) y = x2 - 16 b) y = -x2 + 9x
c) y = 10x2 - 5x - 15 d) y = x2 - 2x +1
156
a) b) c) y d)
y y y
x
x x
x
a) x2 + 4x + 8 b) 4x2 + 4x + 5
a) y = x2 - 2 b) f (x) = (x + 1)2
36. Professor Fábio fez uma parábola como mostra a figura abaixo, que representa o gráfico de
y = ax2 + bx + c. Assinale a única afirmativa falsa em relação a esse gráfico.
a) ac é negativo. y
b) b2 - 4ac é positivo.
c) b é positivo.
d) c é negativo.
a f (x) = (x - 3)2
b f (x) = x2 - 3
c f (x) = (x - 1)2 - 1
I. II. III.
y y y
x x x
157
Respostas:
a) 4 s
b) 8 m Matematica_2022_9A_05.indd 158 10/08/2022 16:31:34
2. Para encontrar o valor solicitado pelo Para determinar o número de peças pro- ANOTAÇÕES
enunciado, primeiramente vamos subs- duzidas para que o lucro seja máximo,
tituir as funções dadas na expressão do devemos encontrar o xv.
lucro. −b
xv =
L=R-C 2a
−8.000
L = 6.000 − x2 − (x2 - 2.000x) xv =
−4
L = 6.000 − x2 − x² + 2.000x
x v = 2.000
L = −2x² + 8.000x
Sendo assim, os coeficientes da fun- Portanto, para que o lucro seja máximo,
ção do 2o grau encontrada são: a = -2, a empresa deverá produzir 2.000 peças.
b = 8.000 e c = 0. Resposta: Alternativa e.
M
158
a) f(x) = -x² - x - 6
b) y = 3x² - 5x + 2
c) y = -4x² + 9x - 2
159
CAPÍTULO
co da função polinomial do 2o grau.
• Relacionar a concavidade da parábola Números racionais e
com o sinal do coeficiente a.
• Determinar os pares ordenados no pla-
irracionais
no cartesiano da função quadrática.
• Determinar os valores arbitrários de Para começar
x para que se possa encontrar o valor Quando há junção de determinados elementos, podemos designá-los
de y. como um conjunto. Este, por sua vez, pode ser formado por quaisquer
• Representar, por meio do gráfico, o elementos. Quando os elementos são números, chamamos esse conjun-
to de numérico.
ponto máximo e o ponto mínimo de uma Os conjuntos numéricos são considerados subdivisões primordiais
função quadrática. para a representação aritmética matemática.
São eles:
• Representação canônica de um núme- Caso não apresente o elemento zero, chamamos de conjunto dos nú-
ro racional. meros naturais não nulos (N*).
• Conjunto dos números irracionais. Conjunto dos números inteiros
• Teorema de pitágoras. É o conjunto formado pelos números inteiros negativos, positivos e
• Representação em reta numérica. o número nulo, também chamado de neutro (zero). É um conjunto consi-
derado infinito em ambos os intervalos (negativo e positivo).
CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS Símbolo: Z = { x|x ≤ 0 e x ≥ 0}
Podemos representar como: Z = {...,−5,−4 ,−3,−2,−1, 0, 1, 2, 3, 4 , 5, ...}
• Conceituar número racional e suas apli-
cações em problemas do cotidiano. Subconjuntos de Z
• Calcular números decimais e transfor- • Conjunto dos números inteiros não negativos: não apresenta os
má-los em frações. elementos negativos (Z+).
• Determinar a diferença entre número Z+ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, …} Observe que os elementos são iguais aos do con-
junto dos números naturais.
racional e irracional.
• Verificar os números racionais e irracio- • Conjunto dos números inteiros não positivos: não apresenta os
elementos positivos (Z-).
nais nos conjuntos numéricos.
• Observar na reta numérica os números Z − = {...,−5,−4 ,−3,−2,−1, 0}
em problemas algébricos.
ANOTAÇÕES
160
• Conjunto dos números inteiros não negativos e não nulos: não apresenta os elementos
negativos nem o neutro (Z* ).
Uma das maneiras mais salutares de
+ abordar conjuntos numéricos é mostran-
Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5,…} do a nomenclatura básica, ou seja, falan-
• Conjunto dos números inteiros não positivos e não nulos: não apresenta os elementos do a respeito dos elementos e suas re-
positivos nem o neutro (Z* ).- presentações, bem como os infinitos
Z*− = {...,−5,−4 ,−3,−2,−1} numerais existentes entre um intervalo
que o representa.
Conjunto dos números racionais
É o conjunto formado pela representação fracionária dos números inteiros. É a união dos CONTEÚDOS ATITUDINAIS
elementos dos conjuntos naturais e inteiros expressos em forma fracionária. Envolve também
os números decimais exatos e as dízimas periódicas. • Estimular os alunos a trabalharem em
a
É representado por Q = , sendo b um número diferente de zero.
dupla para que possam encontrar outras
b formas de associação dos elementos,
12 8 2 0 4 4 9 16
Q =
...,− ,− ,− , , , , , , ... estabelecendo estratégias próprias.
3 4 2 5 4 2 3 4
a
• Explorar as resoluções de exercícios a
Caso não represente um número exato, a fração
b
pode representar resultados com: partir do cálculo mental, despertando nos
•
Inteiros:
20
4
=5 alunos o lado investigativo e curioso.
•
Decimais:
30
= 7, 5 • Trabalhar as informações com base em
4 uma análise crítica da realidade.
• 2
Dízimas periódicas: = 0, 22222...
9 • Estimular os alunos a pesquisarem o
Um número racional pode ser formado através de uma geratriz. Essa geratriz é a represen- uso da Matemática no dia a dia.
tação aritmética de um número fracionário com resultado periódico.
• Respeitar as diferentes interpretações
encontradas na resolução das situações-
Passo a passo -problema.
161
R 7. As alternativas abaixo fazem afirmações sobre o conjunto dos números irracionais. Qual
delas está incorreta?
a) O conjunto dos números racionais é constituído por todos os números que podem ser repre-
N sentados por frações com numerador e denominador inteiros e denominador diferente de zero.
b) No conjunto dos números racionais, estão contidos todos os números inteiros.
Z c) Todas as dízimas periódicas são números racionais.
d) As raízes quadradas não pertencem ao conjunto dos números racionais.
Q R-Q e) Os números decimais exatos fazem parte do conjunto dos números racionais.
C PLANETA
Vênus
TEMPERATURA
+475 °C
Júpiter -150 °C
Saturno -180 °C
Urano -180 °C
162
Em qual dos planetas listados na tabela anterior se verifica a maior temperatura média? • Na seção Aplicação, forme duplas para
resolver os exercícios e esteja sempre pron-
9. Calcule: + 475º - 150º - 180º - 180º - 220º.
to para esclarecer as possíveis dúvidas que
10. Calcule, expressando os resultados em números decimais. surgirem. Cada dupla deve apresentar à
5 7 4 1 2 1 3 7 classe os resultados obtidos. Essa forma de
a) − b) − − + c) − −
3 3 5 5 5 6 6 6 trabalho serve para que os alunos apren-
3 1 7 1 3 5 dam a respeitar a fala dos colegas e avaliem
d) − + − e) − + −
4 4 4 9 9 9 o quanto assimilaram do conteúdo.
11. Certo número de caixas foi colocado em uma balança. Todas as caixas têm o mesmo peso: • Estimule os alunos a resolverem os exer-
1,2 kg. Se a balança marcou 48 kg, quantas caixas foram colocadas na balança? cícios. Ao fazer a correção, fique atento
para perceber os assuntos que suscita-
12. Maria vai bordar uma toalha retangular de dimensões 12 cm × 8 cm. Quanto ela vai gastar
de renda para bordar todo o contorno dessa toalha? ram mais dúvidas. Oriente os alunos dan-
do as explicações necessárias.
Conjunto dos números irracionais
Existem números decimais não exatos infinitos que não possuem
Outros saberes
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
período, ou seja, números que, após a vírgula, não possuem algaris-
mos repetidos. Para ampliar os seus
Veja alguns exemplos a seguir: conhecimentos acerca Professor, organize uma pequena
do conteúdo que
I. 1, 414213562... estamos estudando, competição. Divida a turma em dois gru-
escaneie o QR Code a
II. 1, 7320508...
seguir. pos e peça que cada um elabore cartões
com números aleatórios. Elaborados os
III. 3, 141592...
cartões, recolha-os e faça a troca entre os
IV. 2, 7182818...
grupos, para que cada um identifique-os
V. 0,14285...
de modo que o outro grupo reconheça a
Esses números podem ainda ser representados por outros alga- Brasil Escola
Números Irracionais – relação de pertinência ou inclusão. Deter-
rismos. Observe: Brasil Escola
mine um limite de tempo para que pos-
I. 2
sam discutir as respostas. Quando acabar
II. 3
o tempo, faça a correção atribuindo pon-
III. π (número pi)
tos para quem acertar as respostas, sen-
IV. e (número de Neper)
do vencedor o grupo que obtiver o maior
Essas representações numéricas representam exemplos de núme- número de questões corretas.
ros irracionais em suas formas distintas. Afirma-se isso, pois:
I. 2 = 1, 414213562...
II. 3 = 1, 7320508... ANOTAÇÕES
III. π = 3, 141592...
IV. e = 2, 7182818...
163
O conjunto dos números racio- Classifica-se como número irracional todo número cuja representação decimal é infinita e
nais nasceu da necessidade de dividir não periódica. Esses números compõem conjunto infinito em sua origem e infinito em sua am-
plitude, o conjunto dos números irracionais (I).
quantidades. Portanto, esse é o conjun-
to dos números que podem ser escritos
na forma de fração. Representado por Q,
Passo a passo
o conjunto dos números racionais possui
1. Observe o conjunto A e responda: quais elementos são números irracionais?
os seguintes elementos:
10
18
A=
; 0, 4 ;−6; π;− 7 ;−
2
10
Q = {x ∈ Q | x = a/b, a ∈ Z e b ∈ N}
Solução: π,− 7 { }
A definição acima é lida da seguinte ma- 81 + 64
2. O valor da expressão é um número racional?
neira: x pertence aos racionais, tal que x é 324 − 25
Solução:
igual a a dividido por b, com a pertencente
81 + 64 9+8 17
aos inteiros e b pertencente aos naturais. = = = 1, 307692308
324 − 25 18 − 5 13
Em outras palavras, se é fração ou um
Portanto, o valor da expressão é um número racional.
número que pode ser escrito na forma de
fração, então é um número racional.
Os números que podem ser escritos Representação em reta numérica
na forma de fração são: Podemos representar os números racionais e irracionais na reta numérica real por meio
1 – Todos os números inteiros. de valores aproximados de suas representatividades, utilizando o símbolo ≅.
2 – Decimais finitos. -2, -1, 0, 1, 2, 3, etc.
3 – Dízimas periódicas. 1 28
− = 5, 6
Os decimais finitos são aqueles que -6 -5,1 -2,5 2 2 ≅ 1, 41 π ≅ 3,14 4 5
4,45
Dízimas periódicas são decimais infi-
nitos, mas que repetem a sequência final
de suas casas decimais. Observe:
Aplicação
2,333333...
13. Complete com os símbolos > (maior que), < (menor que) e = (igual a).
4,45454545...
1 1 2 7 2 1 3 2
6,758975897589... a) b) c) − − d)
2 3 5 5 3 5 7 8
ANOTAÇÕES
Matematica_2022_9A_06.indd 164 10/08/2022 16:33:00
164
14. Identifique como número racional (R) ou como número irracional (I):
1
a) 4,25 b) c) 81 d) 7,171771777...
3
e) 50 f) 8,434343... g) -76 h) − 18
i) 16 j) 1,3333333...
19. O número 7:
a) É maior que 7.
b) É menor que 7.
c) É igual a 7.
3:00 d) É maior que 3.
20. José, com uma calculadora, determinou o valor de 50 e obteve como resultado 7,0710678...
Pode-se provar que esse número tem infinitas casas decimais e não é dízima periódica. É, portan-
to, um número:
a) Irracional.
b) Racional.
c) Natural.
d) Inteiro relativo.
165
cada valor. Primeiro, determine as fra- 2. Na aula de Matemática, o professor Tales lançou a seguinte questão para seus alunos do 9o ano:
ções que irá trabalhar para que o resul-
tado possa estar incluso no conjunto dos 166 Capítulo 6 — Números racionais e irracionais
números reais.
1. Seguem os cálculos feitos pelo papagaio: 2. Sendo a e b, com a > b, os números pedidos, teremos:
1o → 20 . 5 = 100 I. a = b + 10
2o → 100 + 14 = 114 II. ab − 40 = 39b + 22
114
3o → = 19 Substituindo o valor de a (encontrado na equação I) na equação II:
6
(b + 10) · b − 40 = 39b + 22
4o → 19 - 1 = 18
b2 − 29b − 62 = 0
O número 18 é o oposto do oposto de 18, Logo, b = 31 ou b = -2 (não convém)
pois o oposto do oposto de um número é Como a = b + 10, a = 41.
o próprio número. Assim, o maior desses números é 41.
Resposta: Alternativa e. Resposta: Alternativa d.
M
166
Matemática
1. Transcreva todos os números do quadro 1 para o quadro 2, obedecendo à organização de
cada conjunto.
Quadro 1
-33 π 21 2 -0,01
7
12% 0,333... 1 − +1
9
1
-100 0,5 0,5555... -0,121212...
4
1
25 10¹ 56 10/100
2
−100
123 -789 -23 − 16
−100
3:15
Quadro 2
167
168
169
CAPÍTULO
com uma variável ou duas variáveis.
• Estudar a variação dos sinais das ine- Matemática Financeira
quações-produto.
• Reconhecer uma inequação do 2o grau
na variável x.
Para começar
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
Matematicamente, as operações que envolvem questões monetárias, porcentagens, capitais,
lucros e dividendos são estudadas em uma área especial denominada Matemática Financeira.
• Taxa de juros. Todo e qualquer cálculo que envolva negócios financeiros é aplicado em operações por
• Taxas equivalentes. meio de quantidades monetárias. Essas quantidades envolvem lucros, empréstimos, aplica-
ções, investimentos, pagamentos, ordens de serviços bancários, etc.
• Desconto.
• Porcentagem.
• Porcentagem de porcentagem. Conceitos financeiros
• Cálculos com tecnologias digitais. Capital (C) Prazo mais os juros acrescidos ao
Representa o valor do É o período durante o qual valor. Assim, M = C + J. Logo,
CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS dinheiro no momento atual. o capital permanece aplicado. o montante dessa aplicação
Esse valor pode ser de um será: M = C + C . i . t, então
• Conceituar juros aplicados por meio de investimento, uma dívida ou
um empréstimo.
Desconto
É o valor “retirado” do
M = C . (1 + i . t).
transações financeiras.
itchaznong/AdobeStock.com
valor do capital dependendo
• Calcular taxas percentuais e aplicá-las Juros (J) da taxa percentual aplicada.
ao cotidiano. Representam os valores
obtidos pela remuneração de Acréscimo
• Compreender taxas sucessivas. um capital. Os juros represen- É o valor “acrescido” ao
• Calcular acréscimos e descontos tam, por exemplo, o custo do
dinheiro tomado emprestado.
valor do capital dependendo
da taxa percentual aplicada.
sucessivos.
• Entender e aplicar porcentagem por Taxa de juros (i) Juros simples
meio da Matemática financeira. É o percentual do custo ou Os juros simples são
remuneração paga pelo uso do calculados levando-se em
• Realizar cálculos por meio das tecnolo- dinheiro. A taxa de juros está consideração determinado
gias digitais. sempre associada a certo prazo, período, por meio da fórmu-
que pode ser, por exemplo, de la J = C . i . t , em que C é o
um dia, um mês ou um ano. capital aplicado; i, a taxa de
CONTEÚDOS ATITUDINAIS juros; e t é o período a que
Índice de taxa percentual correspondem os juros.
• Explorar as resoluções de exercícios a Aplicação estimada a ser
partir do cálculo mental. acrescida ou descontada do Montante (M)
capital em uma negociação Corresponde ao valor
• Debater e analisar os temas com os alu- financeira. futuro, ou seja, é o capital
nos usando a situação econômica atual
do País.
• Pesquisar, em revistas e jornais, o índi- 170 Capítulo 7 — Matemática Financeira
170
Aplicação
1. À taxa de 2% ao mês, certo capital, em 10
ANOTAÇÕES
Thapana_Studio/AdobeStock.com
meses, produziu um juro simples de R$ 500,00.
Qual foi o capital aplicado?
Lembrete
• Para calcular o preço de um determinado produto após um desconto dado, basta multiplicar o
d
preço inicial pela diferença 1− .
Exemplo: 100
Em uma promoção, uma cafeteira que normalmente custa R$ 450,00 estava sendo vendida com
32% de desconto. Sendo assim, o valor pago pela cafeteira durante a promoção foi:
32
R$ 450,00 ⋅ R$ 450,00 ⋅ 1− = R$ 450,00 ⋅ 0, 68 = R$ 306,00
100
i
• Se quisermos calcular o preço após um acréscimo, basta multiplicar o preço inicial por 1+ 100.
Exemplo:
Na compra de um produto com o cartão de crédito, devo pagar 15% de acréscimo no valor inicial da
compra a título de juros. Se o produto custa R$ 600,00 à vista, na compra com o cartão de crédi-
to, custará R$ 600,00 x 1,15 = R$ 690,00.
171
• Peça aos alunos que observem a sala 4. Calculando o desconto de 7,55% dado em uma parcela de um crediário que inicialmente era
de aula e o material didático e identifi- R$ 309,56, entende-se que o valor pago foi de aproximadamente:
rainbow rays/Shutterstock.com
lucros e realizar investimentos. promoção por R$ 392,00. Qual foi o porcentual
Além disso, existem projetos de lei do desconto?
Solução:
que propõem a introdução da educação
financeira no currículo escolar, como uma 490 → 100%
392 → x
disciplina, em decorrência do crescimen-
490 x = 39.200 → x = 80%
to da nossa economia.
O desconto foi de 20%.
ANOTAÇÕES
172
173
em dívidas exorbitantes por não terem o 21. Certa empresa fez uma pesquisa e descobriu que
3
dos clientes pagam rigorosamente em
domínio de tais conhecimentos. 1 4
dia, acertam suas dívidas com certo atraso e os demais estão inadimplentes. A porcentagem
5
Disponível em: https://proceedings.sbmac.org.br/sbmac de inadimplência dessa empresa é de:
/article/view/797/803. Acesso em: 13/06/2019. Adaptado. a) 2,5%. b) 35,5%. c) 5%. d) 25%.
22. Um salário sofreu aumento de 30% e passou a ser R$ 2.600,00. Qual o valor do salário antes
do aumento?
23. Em um certo ano, uma empresa produziu um total de 15.000 peças. Nos dois anos seguin-
ANOTAÇÕES tes, a produção aumentou 15% e 20% respectivamente.
a) Qual a produção anual após esses dois aumentos?
b) Qual a porcentagem total de aumento nesses dois anos?
24. Acréscimos sucessivos de 40% e 25% são equivalentes a um único acréscimo de quantos
por cento?
174
ANOTAÇÕES
175
176
8 CAPÍTULO
tos é a razão dos números que expres-
Segmentos sam suas medidas tomadas na mesma
proporcionais unidade.
• Identificar e conceituar linhas homólo-
gas nos triângulos semelhantes.
Para começar • Reconhecer as consequências do teo-
Na elaboração dos mapas geográficos, na criação de plantas baixas de ambientes arquitetô- rema de Tales.
nicos, etc., necessitamos de conceitos matemáticos que ajudem na redução e na ampliação dos
ambientes a serem representados. Esses procedimentos podem ser auxiliados pelo conhecimen- • Aplicar o teorema da bissetriz interna
to e pela aplicação dos conceitos de segmentos proporcionais. Vamos acompanhar o exemplo em um triângulo.
prático a seguir:
• Reconhecer polígonos semelhantes e
João e Gabriel são dois grandes amigos que planejam viajar de férias para Fernando de No- não semelhantes.
ronha. Porém, foram antes a uma agência de turismo e receberam um mapa com as seguin-
tes informações:
• Reconhecer figuras semelhantes e não
semelhantes presentes no cotidiano:
Se João e Gabriel es-
Distância de Natal
mapas, fotos, etc.
colherem viajar de barco,
Fernando
• Razão de segmentos.
Alagoas
Distância do Recife Para calcular a velocida-
de média do barco nessa tra-
Sergipe
• Segmentos proporcionais.
545 km
Tempo vessia, basta calcularmos a
Bahia
de barco 50h razão entre a distância per- • Proporção.
de avião 1h35min corrida e o tempo gasto
entre as cidades. Isto é: • Escala numérica.
• Escala gráfica.
• Segmentos comensuráveis.
Distância do Recife
para Fernando de Noronha
545
= 10, 9 km/h • Segmentos incomensuráveis.
50
Tempo gasto do Recife para
• Feixe de retas paralelas e retas trans-
Fernando de Noronha versais.
Distância de Natal • Teorema de Tales.
• Consequências do teorema de Tales.
para Fernando de Noronha
360
36
= 10 km/h • 1o caso: teorema de Tales nos triângulos.
Tempo gasto de Natal para • 2o caso: teorema da bissetriz interna.
Fernando de Noronha
• 3o caso: teorema da bissetriz externa.
• Semelhança de figuras.
• Polígonos semelhantes.
Capítulo 8 — Segmentos proporcionais 177
• Semelhança de triângulos.
• Linhas homólogas.
• Relação da câmara escura.
Matematica_2022_9A_08.indd 177 10/08/2022 16:35:54
177
semelhantes. 40 cm
• Compreender e utilizar o conceito de P Q
semelhança de triângulos para resolver
1m
uma situação-problema. R S
• Enunciar os critérios de semelhança
dos triângulos.
Lembrete
• Reconhecer um feixe de paralelas e de Razão entre duas grandezas é uma comparação das medidas dessas grandezas por meio de uma
retas transversais. divisão.
• Enunciar o teorema de Tales na resolu- Razão entre dois segmentos é a razão dos números que medem esses segmentos na mesma
unidade.
ção de problemas.
• Reconhecer um triângulo retângulo. PQ 40 cm 40 cm 2
• Mostrar que a altura determina, sobre A razão entre os segmentos PQ e RS é igual a:
RS
=
1m
= =
100 cm 5
a hipotenusa, dois segmentos que são as
RS 1m 100 cm 5
projeções dos catetos sobre a hipotenusa. A razão entre os segmentos RS e PQ é igual a: = = =
PQ 40 cm 40 cm 2
• Aplicar às relações métricas do triângu-
lo retângulo o cálculo de medida de seg- A origem da palavra razão vem do latim ratio, que significa divisão, ou quociente, entre
mentos para a resolução de problemas. a
dois números A e B, denotada por: .
b
Concluímos que a razão entre dois segmentos é igual à divisão das medidas desses seg-
ANOTAÇÕES
mentos consideradas em uma mesma unidade. Dados dois segmentos, AB e CD , a razão entre
AB
eles é indicada por .
CD
CONTEÚDOS ATITUDINAIS
178
AB EF
=
CD GH
10 cm 25 cm
M N P Q
AB MN
Vamos obter as razões e . Depois, faremos uma comparação entre os seus resultados:
CD PQ
AB 8 cm AB 2 MN 10 cm MN 2
= ⇒ = e = ⇒ =
CD 20 cm CD 5 PQ 25 cm PQ 5
AB MN
Observamos que as razões e são iguais entre si. Temos, então, a igualdade de
duas razões: CD PQ
AB MN 2
= = , que é uma proporção.
CD PQ 5
Concluímos que os segmentos AB , CD, MN e PQ formam, nessa ordem, uma proporção se,
AB MN
e somente se, = . Nesse caso, dizemos que AB , CD, MN e PQ, nessa ordem, são segmen-
CD PQ
tos proporcionais.
5:58
Lembrete
Seja a reta abaixo:
r
C D
(Lê-se reta r.)
Os pontos C e D, e todos os demais entre eles, formam um segmento de reta. Um segmento de reta
cujos extremos são C e D é indicado por CD. A medida de um segmento CD é indicada por CD ou m (CD).
179
Passo a passo
5 cm 20 cm
A B E F
10 cm 40 cm
C D G H
180
Porém: DM + ME = DE
A b D
Com isso, teremos:
Sabe-se que o perímetro desse retângulo é 70 m,
DE 8 DM 3
= → =
DM 3 DE 8 e a razão entre o comprimento (b) e a altura (h)
2
DM 3 DM + ME 3 + 5 é . Calcule a área desse retângulo.
= → = 5
ME 5 ME 5
D M E Solução:
De acordo com o enunciado, temos:
Se DM = x e ME = y , teremos: b 5
2b + 2h = 70 e =
DM 3 x 3 5 h 2
= → = → y= x
ME 5 y 5 3 Com isso, teremos o sistema:
181
2m
2m
gráfica e sua correspondência no terreno.
m
→ x 2 = 22 + 22 → x 2 = 4 + 4 → x 2 = 8 → x = 2 2 m
x
Observe que, quanto maior for o de-
A razão entre dois segmentos pode ser um número irra-
1
nominador da relação , menores serão cional quando uma das medidas do segmento for um nú-
N mero irracional. Isto é:
a escala e o desenho. A 2m B
AB 2 AB 1 2 AB 2
= → = ⋅ → =
AC 2 2 AC 2 2 AC 2
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
A razão entre dois segmentos pode ser um número racional quando a medida desses segmen-
• Caso os alunos tenham dúvidas, faça tos for racional.
182
Importante
Existem variáveis relativas a escalas de medidas dos jogadores e a lista dos filmes mais assistidos.
que podem ser divididas em: escalas nominais, As escalas intervalares são usadas em uma
ordinais, intervalares e proporcionais, ou de razão. forma quantitativa para registrar um fenômeno,
As escalas nominais são registros essencial- aferindo (medindo) a partir da denominação ar-
mente qualitativos e se referem ao tipo de sujei- bitrária de um ponto zero (esse zero como uma
to, de objeto ou de acontecimento. Elas devem intensidade específica), sempre com um valor
ser usadas apenas nas relações de igualdade e quantitativamente constante envolvendo classifi-
diferença. Os números dados a essas variáveis cação, grandeza e unidades de tamanhos idênticos.
nominais servem apenas como identificação ou Exemplos: escalas Celsius e Fahrenheit.
para associar a uma categoria a que pertença. As escalas proporcionais, ou de razão, são
Exemplos: código postal, sexo, cor dos olhos e adicionais às escalas intervalares, pois possuem
código de barras. um zero absoluto que é fixo a partir de sua identi-
As escalas ordinais são variáveis utilizadas ficação, representando, assim, um fato, um ponto
para aferir (medir) determinadas características, mínimo. Um fator importante na escala de razão é
além de identificá-las em uma determinada classe que um valor 2, por exemplo, indica efetivamente
e um determinado critério. Elas podem ser cres- uma quantidade duas vezes maior que o 1, o que
centes ou decrescentes, variando entre os pata- não é visto nas outras escalas. Exemplos: idade,
mares mínimos e máximos. Exemplos: o ranking salário e preço.
Passo a passo
1. (Mackenzie) Considere que a distância real, a) 1 : 7.500.000
em linha reta, entre Conchas e Pereiras, no b) 1 : 750.000
interior de São Paulo, seja de 7,5 km. Isso equi- c) 1 : 750
vale a 1 cm no mapa. Em que escala o mapa d) 1 : 7.500
foi desenhado? e) 1 : 75.000
Solução:
Se 1 cm no mapa corresponde a 7,5 km na rea-
lidade e sabemos que 7,5 km correspondem a
6:21 750.000 cm, já está definida a escala 1 : 750.000
(que deve ser lida como 1 por 750 mil), ou
Conchas 1 cm no mapa corresponde a 750.000 cm no
terreno (real).
183
PO = 6 cm e RS = 8 cm AB = 6 3 e CD = 4
PO
Calcule a razão Calcule a razão AB
ANOTAÇÕES Solução:
RS
Solução:
CD
PO 6 cm 3 AB 6 3 3 3
= = = =
RS 8 cm 4 CD 4 2
184
n n n n n n n n n
A P B
a) AP e BP b) AP e AB c) BP e AB
AB 2
2. Determine a medida x do segmento AB , sabendo que = e BC = 10 cm (como mostra
a figura). BC 5
A x B 10 cm C
3. Dada a figura:
D C
Determine a razão entre os segmentos:
a) AB e AC .
x
b) BC e AB.
c) BC e BD.
A 2x B
4. Pedro pediu a seu primo Paulo que calculasse a área de um terreno retangular de 24 m de perímetro
5
cuja razão entre o comprimento e a largura é de . Qual é a área, em metros quadrados, do terreno?
7
5. Faça a relação proporcional.
a) A razão entre o perímetro e o lado de um quadrado.
b) A razão entre o lado de um triângulo equilátero e o seu perímetro.
6:26
6. Dada a figura:
x
A B C
y
AB 3
Determine os valores de x e y, sabendo que = e BC = 16 cm.
AC 7
185
ANOTAÇÕES
Conceição do
Tocantins
Como a escala do mapa era de 1 : 1.000.000, quantos quilômetros faltavam para Paula chegar
a Conceição do Tocantins?
9. Renato e alguns colegas da turma irão confeccionar uma maquete de um campo de futebol
para a mostra de Matemática de sua escola. Para determinar as dimensões do campo, fizeram
uma pesquisa e descobriram que as medidas do Estádio Adelmar da Costa Carvalho (Ilha do
Retiro, Recife, PE) são 45 m de largura e 100 m de comprimento. A maquete terá 22,5 cm de
largura. Qual deverá ser o comprimento dessa maquete para que a proporção do campo seja
mantida?
10. Victor chegou em casa com a seguinte
CECOM/Reitoria IFC
tarefa: a soma de dois números é 96, e a razão
5
entre eles é . Determine esses números.
7
11. Em um determinado site chamado Loucos
por Geometria, um aluno lançou a seguinte
situação-problema: Considere que os segmen-
tos AB , CD, EF e GH, nessa ordem, são propor-
cionais. Determine os segmentos AB e CD, saben-
do que EF = 18 mm, GH = 30 mm e que a soma
das medidas dos segmentos AB e CD é 32 mm.
186
s t
a
b
c
d
Teorema de Tales
Um feixe de retas paralelas cortado por duas transversais quaisquer determina segmen-
tos proporcionais.
a b
r s t u r
a t
A figura abaixo representa uma situação em que aparece um feixe de três retas paralelas
cortado por duas retas transversais.
m n
A A' r
u u'
u u' r / / s / / t
B B' Hipótese:
6:38
m e n são transversais.
u u' s
AB A'B '
Tese: =
u u' BC B 'C '
C u u' C'
t
187
Roman Pyshchyk/Shutterstock.com
muitos estudiosos e pesquisadores
que resulta em uma razão 0,618. Há estu- como um símbolo da harmonia de-
dos que comprovam a tendência da maio- vido a sua preciosa aplicabilidade no
campo da música. Grandes compo-
ria das pessoas de preferirem objetos que sitores — como Beethoven, em sua
estejam na proporção áurea, e as indús- Quinta Sinfonia; e Mozart, em suas
trias se beneficiam produzindo inúmeros sonatas — se consagraram usando o
número de ouro. Alguns instrumen-
produtos de consumo que a utilizam. tos musicais tiveram seu formato tra-
• Peça aos alunos que façam uma pes- çado com a ajuda do número de ouro,
como o violino, por exemplo. Veja a
quisa sobre os produtos industrializados
imagem ao lado:
que utilizam a proporção áurea.
Suponha que AB e BC sejam segmentos comensuráveis; e u, uma unidade de medida.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE Demonstração:
AB AB 2u 2
Estabelecendo a razão , teremos: = = 1
1. Tales de Mileto, em 600 a.C., já utili- BC BC 3u 3
zava os conceitos de proporção quando
fincou uma estaca perpendicular ao solo A'B ' A'B ' 2u ' 2
Estabelecendo a razão , teremos: = = 2
para ver a sua projeção e medir a altura. B 'C ' B 'C ' 3 u ' 3
Descubra a altura do prédio, representa-
AB A ' B '
da por y, na figura abaixo. Deixe a medi- Comparando 1 e 2, teremos: = → AB , BC , A ' B , B 'C '
BC B ' C '
da na mesma unidade. Dado: 5 dm equi-
são proporcionais.
vale a 0,5 m.
Este é o teorema de Tales. Ele pode ser enunciado da seguinte maneira: se um feixe
de retas paralelas é interceptado pelas transversais m e n (como mostra a figura abaixo),
os segmentos determinados pelas retas paralelas em m são proporcionais aos segmen-
tos correspondentes que são determinados na reta n. Os segmentos que se cruzam for-
mando um ângulo reto são considerados perpendiculares.
y
m n
A A'
r
1m
5 dm 22 m B B'
s
C C'
Solução: t
1 y
= → y = 44 m
0,5 22
A altura do prédio é de 44 m.
ANOTAÇÕES
188
4 5
5
3 x
Solução: anos
4 5 15
Pelo teorema de Tales: = → x = 1990 1996
3 x 4
15 De acordo com o gráfico, é correto afirmar que,
Resposta: x =
4 em 1994, a produção de café nesse município
2. Três terrenos têm frente para a Rua A e para foi, em milhões de toneladas:
a Rua B, como na figura. As divisas laterais são a) 9,5.
perpendiculares à Rua A. Qual é a medida de b) 9.
frente para a Rua B de cada lote, sabendo que c) 10,5.
a frente total para essa rua é 180 m? d) 11.
Rua B e) 12,5.
x y z Solução:
Observamos que o gráfico dado é linear. Com
isso, poderemos utilizar o teorema de Tales na
40 m 30 m 20 m figura abaixo:
Rua A
Solução: 14
Chamaremos de x, y e z as três medidas de x
frente para a Rua B. Usando o teorema de
Tales, teremos:
5
x y z
= =
40 30 20
x + y + z = 180 anos
1990 1994 1996
De acordo com as propriedades das propor-
Temos:
6:43 ções, temos:
x y z x+ y+z 180 x −5 14 − x
= = → = =2 =
40 30 20 40 + 30 + 20 90 1994 − 1990 1996 − 1994
Logo, os lotes terão as seguintes medidas: 80 x − 5 14 − x
=
m, 60 m, 40 m. 4 2
2 x − 10 = 56 − 4 x
3. (UEL-PR) O gráfico a seguir mostra a ativida- 6 x = 66 ⇒ x = 11
de de café, em milhões de toneladas, em certo
município do Estado do Paraná. Alternativa d.
189
corretamente situações-problema.
cm
60
75
cm
SUGESTÃO DE ATIVIDADE 5 4
E
ANOTAÇÕES
Solução:
3 x
= → 5 x = 3 ⋅ 15
5 15
45
x= → x =9
5
Resposta: AD terá 9 cm.
190
15. Um feixe de quatro paralelas determina, precisam ser calculadas. Complete o mapa • Estimule os alunos a desenvolverem
sobre uma transversal, três segmentos conse- com as distâncias que faltam. estratégias pessoais para calcular a medi-
cutivos que medem 3 cm, 9 cm e 6 cm. Calcu-
le o comprimento dos segmentos determina- y da do segmento que é paralelo ao tercei-
dos pelo feixe em outra transversal, sabendo 20
15
ro lado.
que o segmento desta, compreendido entre a
primeira e a quarta paralela, é 90 cm. x
12
z
• Faça uma revisão dos conceitos de
razão e proporção, lembrando que a ideia
16. Joaquim tem três terrenos na cidade de 18
15 de proporção e sua aplicação são bastan-
Itu, que têm frente para a rua A e para a rua B,
como na figura. As divisas laterais são perpen- te antigas. As retas paralelas são bastan-
diculares à rua A. Quais as medidas de frente te utilizadas no desenho técnico, como no
para a rua B de cada lote, sabendo que a frente
Consequências do teorema desenho da planta de uma casa.
total para essa rua tem 180 m?
a) 80, 50 e 30. d) 80, 60 e 40. de Tales
b) 70, 60 e 50. e) 60, 60 e 60. TEXTO DE APOIO DIDÁTICO
c) 90, 70 e 40. O teorema de Tales pode ser aplicado nas
funções polinomiais do 1o grau e em diversas
Rua B situações-problema no estudo de triângulos.
Tales de Mileto foi o criador da Geo-
Agora, vamos mostrar alguns casos do teore- metria demonstrativa, sendo reconheci-
ma de Tales no estudo de figuras triangulares. do como o primeiro matemático a orga-
40 m 30 m 20 m 1o caso: teorema de Tales nos nizar a Geometria. Na arquitetura e nas
triângulos medições das terras, os gregos se utili-
Rua A
Quando uma reta paralela a um lado de zavam da proporcionalidade para traba-
17. Na figura a seguir, temos que a // b // c //
um triângulo intercepta os outros dois lados
d. Aplicando o teorema de Tales, determine o lhar. Fala-se que a primeira sistematiza-
em dois pontos distintos, ela determina, sobre
valor de x + z + y. ção da Geometria pode ter sido em torno
esses lados, segmentos proporcionais.
a A
r da questão da proporcionalidade de seg-
mentos determinados por um feixe de re-
9 x 3
tas paralelas e outro de retas transver-
b M N
s
z 4 2 sais. Essa questão durou muitos séculos,
c sendo denominada de teorema dos seg-
12 4 t mentos proporcionais. Já no final do sé-
B C
culo XIX, na França, definiram-na como
d Hipótese: MN / /BC
teorema de Tales.
a) 18 c) 20 e) 23 AM AN
Tese: =
b) 19 d) 21 MB NC CURIOSIDADE
Demonstração:
18. Este mapa mostra quatro estradas parale-
As retas r, s e t formam um feixe de paralelas. No século VI a.C., Tales foi um dos res-
las que são cortadas por três vias transver-
Então, pelo teorema de Tales, temos:
sais. Algumas das distâncias entre os cruza- ponsáveis por grandes descobertas na
mentos dessas vias e estradas estão indica- AM AN
das no mapa (em quilômetros), mas as outras
= Matemática. Ele observou que, em um
MB NC
mesmo instante, a razão entre a altura
Capítulo 8 — Segmentos proporcionais 191 de um objeto e o comprimento da som-
bra que esse objeto projetava no chão era
sempre a mesma para quaisquer objetos.
6:47 Matematica_2022_9A_08.indd 191 10/08/2022 16:36:49
ANOTAÇÕES
191
AD AE 12 1 x
= ⇒ = → 3 x = 60 − x → 4 x = 60 → x = 15
BD EC 363 60 − x
y = 60 − x ⇒ y = 60 − 15 ⇒ y = 45
Hipótese: AN é bissetriz
θ
A.
A BN NC
Tese: =
BA AC
Demonstração:
α
β
Traçamos CM / / AN até encontrar BA no ponto M.
γ
De acordo com o teorema de Tales, temos:
BN BA BN NC 1
= ou =
NC AM BA AM
B N C
Como:
Ma
α = β bissetriz
θ = α correspondentes → θ = γ, pela propriedade transitiva.
β = γ alternos internos
192
Logo, as medidas dos segmentos determinados pela bissetriz interna são 5,6 m e 6,4 m.
A α
AB = c , BC = a, CA = b, CD = n e BD = m
Hipótese:
c
b AD é bissetriz externa de
A.
m n
=
Tese: c b
m − n = a
B a C n D
:54
193
Demonstração:
Por C, traçamos uma paralela à bissetriz AD, determinando um ponto E sobre AB .
A
α
c β
c θ b
E γ
B a C n D
m
Como:
α = θ ângulos correspondentes
β = γ ângulos alternos internos → θ = γ, pela propriedade transitiva.
α = β biissetriz
BD = m
m n
CD = n = e m−n = a
c b
cm
m n m 6
6
5 cm AB = c = → =
6 5 n 5
AC = b → BC = a
B 4 cm C D
n
m
194 Capítulo 8 — Segmentos proporcionais
194
ANOTAÇÕES
:05
195
AQ AP AQ
= ∴ = 2
12 6 AP
Q C P B
12 6 x
18 + x
Teorema da bissetriz externa: Assim, = 2 ∴ 2 x = 18 + x
x
AQ AP AQ 18 + x x = 18, e, portanto, BC = 24 cm.
= → =
18 + x x AP x
α d b
α = ∴ AD = 2d
AD 2b
Aplicando o teorema de Pitágoras:
2 2
AD2 = (2b) + (b + d )
2 2 2
(2d ) = (2b) + (b + d )
4d 2 = 4 b2 + b2 + 2db + d 2
3d 2 − 2bd − 5b2 = 0
5b
d' = → d " = −b (não satisfaz)
B C D 3
b d
196
9 6
D E a) A medida x.
b) O perímetro do ABC , com BC = 12.
x+1 x-1
B C
20. Um professor de Matemática, ao iniciar a aula na turma do 9o ano do colégio em que lecio-
na, colocou no quadro o seguinte desafio: uma reta paralela ao lado BC de um triângulo ABC
determina, sobre o lado AB , segmentos de 3 cm e 12 cm. Calcule as medidas dos segmentos
que essa reta determina sobre o lado AC , de medida 10 cm. Qual a resposta encontrada por ele?
A
21. O perímetro do triângulo ABC vale 120 cm
e a bissetriz do ângulo  divide o lado oposto
em dois segmentos de 18 cm e 22 cm, confor-
me a figura. A medidas dos lados b e c respec-
tivamente: c b
a) 22 e 54.
b) 36 e 44.
c) 44 e 36.
d) 52 e 18. 18 22
e) 30 e 46. B C
a) A b) A
x y 15 24
x + y = 45
C
B x D y
B 12 D 18 C
13
197
x 21
C
B
6 D y
a) 25 cm e 13 cm.
24 cm 32 cm 4 16
b) cm e cm.
3 3
x A c) 20 cm e 12 cm.
B
18 cm y d) 40 cm e 24 cm.
C 70 cm
D
24. A bissetriz interna AD de um triângulo ABC divide o lado oposto em dois segmentos: BD e
CD, de medidas 24 cm e 30 cm, respectivamente. Sendo AB e AC respectivamente iguais a 2x + 6
e 3x, determine o valor de x e as medidas AB e AC.
x 6
Ma
10 8
D E
198
B C
• Quando a razão é maior que 1, então
R estamos fazendo uma ampliação.
ANOTAÇÕES
Capítulo 8 — Segmentos proporcionais 199
:34
199
3 unidades
6 unidades 4 unidades
8 unidades
Polígonos semelhantes
Considere os polígonos ABCD e A’B’C’D’ nas figuras:
B
4 cm
C
3,8 cm B´
2,4 cm 6 cm
C´
D 2 cm A
5,7 cm
3,6 cm
D´ 3 cm A´
Observe que:
Os ângulos correspondentes são congruentes:
A≅
A ', B ≅ B ', C ≅ C ', D ≅ D '.
AB BC CD DA 3, 8 4 2, 4 2
= = = ou = = =
A ' B ' B 'C ' C ' D ' D ' A ' 5, 7 6 3, 6 3
Podemos concluir que os polígonos ABCD e A’B’C’D’ são semelhantes e indicamos: ABCD ~
A’B’D’C’ (lê-se: polígono ABCD é semelhante ao polígono A’B’D’C’). Ou seja:
Dois polígonos são semelhantes quando os ângulos correspondentes são congruentes e
os lados correspondentes são proporcionais.
200
AB BC CD DA
= = = = k (razão de semelhança)
A ' B ' B 'C ' C ' D ' D ' A '
2
A razão de semelhança dos polígonos considerados é: k = .
3
Propriedade
Se dois polígonos são semelhantes, então a razão entre seus perímetros é igual à razão
entre as medidas de dois lados homólogos quaisquer dos polígonos.
Demonstração:
D
E' C'
E C
A B A' B'
Perímetro de ABCDE(P) = AB + BC + CD + DE + EA
Perímetro de A ' B 'C ' D ' E '(P ') = A ' B ' + B 'C ' + C ' D ' + D ' E ' + E ' A '
201
• Na seção Aplicação, incentive os alunos Por uma propriedade das proporções, podemos afirmar que:
a resolverem os exercícios e esteja sem-
pre pronto a esclarecer as dúvidas que AB + BC + CD + DE + EA AB BC CD DE EA
= = = = =
A ' B ' + B 'C ' + C ' D ' + D ' E ' + E ' A ' A'B ' B 'C ' C 'D ' D 'E ' E ' A'
forem surgindo.
• Sendo necessário, oriente-os na reso- ou
2p
=
AB
=
BC
=
CD
=
DE
=
EA
lução. Persistindo as dúvidas, faça uma 2 p ' A ' B ' B 'C ' C ' D ' D ' E ' E ' A '
tros e áreas e técnicas de construção de Logo, os lados do segundo triângulo são 9 cm, 16 cm e 20 cm.
figuras geometricamente iguais.
Sabe-se que tudo isso foi o começo da Lembrete
Geometria. O estudo das figuras semelhan- A definição de polígonos semelhantes só é válida quando ambas as condições são satisfeitas: ân-
gulos correspondentes congruentes e lados correspondentes proporcionais. Apenas uma das condi-
tes tem ajudado a sociedade na resolução ções não é suficiente para indicar a semelhança entre polígonos.
de inúmeros problemas do cotidiano.
Aplicação
ANOTAÇÕES
27. Verifique se as figuras são semelhantes e justifique sua conclusão.
a) b)
C
4 T
3
1,5 2 15
5
A B R
5 2,5 S 10 20
202
B 15 C 4 cm 6 cm
B C
34°
10 A
8 cm B
60° 120° C
A D A D 2 cm 3 cm
a) b)
13,2
x x 4
8 3,2
2,5
9,6
30. A sombra de um prédio em um terreno plano, 31. Calcule os perímetros dos polígonos
em determinada hora do dia, mede 15 m. Nesse semelhantes A e B.
mesmo instante, próximo ao prédio, a sombra
de um poste de altura 5 m mede 3 m. Qual é
a altura do prédio? 6
prédio z A 12
7:43
x
poste 5
y
B
5
3
4
15 3
203
kai/AdobeStock.com
a) 2, 120 m
b) 2, 20 0m
c) 2, 50 cm e 40 cm
d) 0,5; 150 m
e) 0,5; 120 m
D
100 cm
50 cm
50 cm C
x H
y 35. Em um triângulo ABC, os lados medem
A 40 cm B 40 cm AB = 9 cm, AC = 11 cm e BC = 15 cm. Um triân-
gulo MNP, semelhante ao triângulo ABC, tem
F 80 cm G
105 cm de perímetro. Determine as medidas
dos lados do triângulo MNP.
33. Considere as fotografias A e B a seguir.
A
9 11
x
B C
8,6 cm 15
2,5 cm M
Dani Toth
5 cm x y
204
Nataliya Hora/AdobeStock.com
altura, estava a 2 m de distância de um poste especial de semelhança. Para que dois
de luz de 4 m de altura (como mostra a figura
abaixo). Qual é o comprimento da sombra da triângulos sejam semelhantes, basta que
moça no chão? se verifique uma das duas condições de
semelhança; se essa condição for satisfei-
ta, a outra, automaticamente, será válida.
Portanto, dois triângulos são semelhan-
tes quando têm:
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ANOTAÇÕES
H h
a b
Observamos que as figuras são semelhantes. Qual é a relação entre H (altura do objeto), h
(altura da imagem), a (a distância do objeto à câmara) e b (comprimento da câmara)?
Para responder a essa pergunta, temos de estudar as relações de semelhança de triângulos.
Os triângulos ABC e DEF da página seguinte são semelhantes, pois os ângulos correspon-
dentes são congruentes, e os lados correspondentes são proporcionais. A razão entre os lados
correspondentes é chamada de razão de semelhança.
:46
205
Importante
A definição de um triângulo é dada por: um polígono de três lados. A
b
Notação: o triângulo ABC é denotado por ABC. c
Os elementos de um triângulo têm a seguinte definição:
B C
Vértices: os pontos A, B e C são os vértices do ABC. a
Lados: os segmentos AB (de medida c), BC (de medida a) e AC (de medida b) são os lados ABC .
Ângulos: os ângulos B
AC (ou (ou B
A ), ABC (ou C
) e BCA ) são os ângulos (ou ângulos internos) do
ABC .
Perímetro: denotado por P, é a soma das medidas dos lados do ABC . Assim, em qualquer triân-
gulo, tem-se que: P = a + b + c.
Linhas homólogas
Observe os triângulos semelhantes ABC e A’B’C’:
C'
206
Diz-se que dois elementos são homólogos quando estes apresentam alguma relação de
correspondência entre si, seja na forma, na função ou na localização. Na Matemática, essa re-
lação é percebida na geometria quando as partes são correspondentes.
Observe as denominações abaixo:
Importante Lembrete
1) A classificação dos triângulos quanto aos seus ângu- Os lados correspondentes de dois
los é: triângulos semelhantes são chama-
Acutângulo: é o triângulo que tem os três ângulos agudos. dos homólogos.
Quando a razão de semelhança de
Retângulo: é o triângulo que tem um ângulo reto.
dois triângulos é igual a 1, os triângu-
Obtusângulo: é o triângulo que tem um ângulo obtuso. los são congruentes.
A razão entre os perímetros de dois
2) Quanto aos seus lados, temos: triângulos semelhantes é igual à sua
Escaleno: é o triângulo em que dois lados quaisquer razão de semelhança (k).
não são congruentes.
Isósceles: é o triângulo que tem dois lados congruentes. P AB + BC + CA
= =k
Equilátero: é o triângulo que tem os três lados P ' A ' B ' + B 'C ' + C ' A '
congruentes.
3) Observações importantes:
Jiri Vaclavek/Shutterstock.com
207
A B'
3 4 O n
m
B A'
A 5 B
a b
T
Sabe-se que os triângulos OAB e OA’B’ são seme-
1,5 2 lhantes. Qual é a relação entre m (altura do obje-
to), n (altura da imagem), a (distância do objeto à
R 2,5 S câmara) e b (profundidade da câmara)?
208
Teorema fundamental da semelhança de triângulos • Dizemos que dois triângulos são seme-
lhantes se um pode ser obtido pela
Se uma reta é paralela a um dos lados de um triângulo e intercepta os outros dois lados em
pontos distintos, então o triângulo determinado pela reta é semelhante ao primeiro. expansão uniforme do outro e somente
se possuem seus três ângulos ordenada-
C mente congruentes e os lados homólo-
Hipótese: a reta r é paralela ao lado AB , ou gos (homo = mesmo, logos = lugar) pro-
E D r seja, r / / AB , ou, ainda, ED / / AB. porcionais.
Tese: ABC ∼ DEC • A demonstração do teorema funda-
B A mental é feita a partir do teorema de
Tales, utilizando critérios de semelhança.
CD CE
• Se um feixe de retas paralelas tem duas
Demonstração: pela hipótese, ED / / AB. Então: = (I) transversais, então a razão entre dois
CA CB
≅C ângulo comum aos dois triângulos
segmentos quaisquer de uma é igual à
C ( ) razão entre os segmentos corresponden-
(
A ≅D ângulos corrrespondentes em retas paralelas ) (II)
tes da outra.
≅
B E (ângulos correspondentes em retas paralelas)
Traçando por E uma reta s paralela ao lado AC , determinamos o ponto F sobre o lado
AB de tal forma que, como EF / / AC , temos:
CE
=
AF
(III) ANOTAÇÕES
CB AB
C
Lembrete
s
Toda paralela a um
lado de um triângulo
E r
que intercepta os outros
D
dois lados em dois pon-
tos distintos determina,
com esses lados, um se-
B
gundo triângulo, seme-
A
lhante ao primeiro.
F
CD CE DE
De (I) e (V), teremos: = = ( VI)
CA CB AB
209
Duas retas paralelas cortadas pela mesma Ângulos opostos pelo mesmo vértice.
transversal.
r
α
r // s β α
β
s
Passo a passo
=
1. Na figura a seguir, C E , BC = 2 cm, AB = 4 cm, 2. Na figura, sabe-se que α e β são congruentes:
DE = 6 cm, AE = 9 cm. Calcule AC = x e AD = y.
AR = 7 cm, AS = 5 cm, SR = 4 cm
C e AB = 10 cm.
2 x Determine AD = x e BD = y .
y D
B 4 A A
6
9
5
E
x
Solução: 7
Observamos que os triângulos ABC e ADE são
semelhantes. Com isso, teremos: 10 α S
AB BC AC 4 2 x 4
= = → = =
AD DE AE y 6 9 R Ma
Portanto: β
4 2 B y D
= → y = 12
y 6
2 x Solução:
e = → x = 3 / x = 3 cm
6 9 Observamos que os triângulos ABD e ASR são
e y = 12 cm semelhantes.
210
A ≅ A'
Hipótese:
'
B ≅ B
B C
Tese: ABC ∼ A’B’C’
A'
B' C'
:13
211
A'
D E
B C B' C'
Assim:
1 ADE ≅ A’B’C’→ Caso AA de congruência de triângulos. Então:
ADE ≅ A’B’C’.
2 ADE ∼ ABC → Teorema fundamental da semelhança.
3 ABC ∼ A’B’C’→ Propriedade transitiva, comparando 1 e 2 .
Então, os triângulos A’B’C’ e ABC também são semelhantes. Isto é, se dois triângulos pos-
suem dois ângulos respectivamente congruentes, os triângulos são semelhantes.
A'
c c b
b =
c ' b '
→ ABC ∼ A ' B 'C '
c' b' A ≡ A'
Note que:
A
c'
c
b' • Pelo teorema fundamental: ADE ∼ ABC
D E b
a' Então, A’B’C’ ∼ ABC. Isto é, pela propriedade transitiva, os
triângulos A’B’C’ e ABC também são semelhantes.
Assim: A’B’C’ ∼ ABC
B a C
212
Note que:
b
ANOTAÇÕES
A b' E C • Pelo caso de congruência LLL: ADE ≡ A’B’C’
c' a' • Pelo teorema fundamental: ADE ∼ ABC
D Então, A’B’C’ ∼ ABC. Isto é, pela propriedade tran-
a
c sitiva, os triângulos A’B’C’ e ABC também são semelhan-
tes. Assim: A’B’C’ ∼ ABC.
:19
213
M N
B C
AM AN 1
Observe os triângulos AMN e ABC. Eles têm  em comum e = = .
AB AC 2
e MN = 1 .
≡B
De acordo com o 2o caso de semelhança, temos: AMN ∼ ABC e, portanto, M
BC 2
BC
Assim, podemos concluir que MN / /BC e MN = .
2
Se um segmento une os pontos médios de dois lados de um triângulo, ele é paralelo ao ter-
ceiro lado e tem comprimento igual à metade dele.
Aplicação
38 Na figura a seguir, o valor de x é: 40. Se AS é bissetriz de
A , calcule x nos casos:
A a) A
10 cm
M 8 cm N 6 8
20 cm
B x C
B 3 S x C
39. No da figura a seguir, DE //BC . Nessas
condições, determine: B
b)
a) a medida x. A
b) o perímetro do ABC. 6
9 6 x
8
D E B
x+1 x-1
B 11 C C 12 A
214
a) 7.
4x b) 8.
N -2
c) 9.
d) 10.
e) 11.
10
B 2x M 8 A
1
42. A razão de semelhança entre dois triângulos equiláteros é . Calcule a medida do lado
menor sabendo que o perímetro do triângulo maior é 60. 4
a) 12
b) 8
c) 6
d) 5
e) 3
60° 65°
B C
44. As bases de um trapézio medem 24 cm e 40 cm, e a altura mede 14 cm. Calcule a altura
do menor triângulo que se obtém prolongando-se os lados não paralelos até se encontrarem.
a) 21 cm
b) 22 cm
c) 30 cm
d) 32 cm
e) 40 cm
215
Koichi Torimura
dade do solo, aumentando a produtividade
do milho e da soja em uma fazenda, é feito o
Assim, teremos a seguinte proporção: rodízio entre essas culturas e a área destinada
ao pasto. Com essa finalidade, a área produtiva
1.800 600 da fazenda foi dividida em três partes confor-
=
1.980 GF me a figura.
B C D
Multiplicando meio pelos extremos: A
• Os segmentos são, dois a dois, paralelos Aqui no Brasil, nos canteiros de obras de cons-
AC entre si. trução civil, é comum perceber trabalhadores
dada por: k = = 2 . A razão entre suas
NC • AB = 500 m, BC = 600 m, CD = 700 m e realizando medições de comprimento e de
HE = 1980 m. ângulos e fazendo demarcações por onde a
áreas será: k² = 2² = 4. Sendo S a área do obra deve começar ou se erguer. Em um des-
Nessas condições, a medida do segmento GF
triângulo MNC e Sr a área da região a ser é, em metros: ses canteiros foram feitas algumas marcas
calçada com concreto, teremos: no chão plano. Foi possível perceber que, das
a) 665. d) 650. seis estacas colocadas, três eram vértices de
( Sr + S ) b) 660. e) 645. um triângulo retângulo e as outras três eram
= k 2 , sendo k = 2. c) 655. os pontos médios dos lados desse triângulo
S indicados pelas letras.
( Sr + S ) 2.
=4 B
S
Projeto genial para construção barata M
Sr + S = 4 s − s em terreno triangular P
Sr = 3s N
Muitos dekasseguis devem conhecer bem A C
o Queen Palace, este pequeno edifício de ares- A região demarcada pelas estacas A, B, M e N
Assim, podemos afirmar que a área a ser tas afiadas, localizado na cidade de Youkaichi, deveria ser calcada com concreto.
calçada corresponde ao triplo da área do
triângulo MNC. 216 Capítulo 8 — Segmentos proporcionais
Resposta: Alternativa e.
ANOTAÇÕES
216
D E
y
Matemática 6
B C
A
c) 8
c) a D
x 4
20 b 12
6
c
C
B x+1 E x
d) a
6 3
b
8 x 3. Determine x e y nas figuras a seguir.
c
a) AD = bissetriz interna de
A.
8:27
A
e)
10 cm
5 cm
4 5
x 3 B x D y C
12 cm
217
a)
x 5+x
3 cm 14 cm
4
y
6 18
B
4 cm C
4
c) AD = bissetriz externa de
A.
b) x
A
6
y+1
24 cm
20 cm 8 3
16 m
218
9 CAPÍTULO
aquele que tem o ângulo reto.
a a) a ⋅ h = b ⋅ c
D E
b) b2 = a ⋅ n
n m c) a2 = b2 + c2 ANOTAÇÕES
d) h2 = m ⋅ n
B C
h e) c2 = a ⋅ m
219
• Identificar e calcular a altura de um • AH é a altura relativa à hipotenusa; sua medida é indicada por h.
triângulo equilátero aplicando as razões • BH é a projeção ortogonal do cateto AB sobre a hipotenusa; sua medida é indicada por m.
trigonométricas no triângulo retângulo. • HC é a projeção ortogonal do cateto AC sobre a hipotenusa; sua medida é indicada por n.
catetos e a hipotenusa. A
A
• Estimular os alunos a trabalharem em
dupla para que possam encontrar outras b
c c h
formas de resolução, estabelecendo
estratégias próprias. B
m H
B a C
• Explorar as resoluções de exercícios a
partir do cálculo mental.
• Trabalhar as informações com base em Escrevemos a proporção entre seus lados homólogos:
AB BC
= =
HB BA HA
AC c a b
→ = =
m ch
uma análise crítica da realidade. 1
ANOTAÇÕES
220
b ⋅ c = a⋅ h
2a relação métrica
Analisando ainda a proporção entre os lados homólogos dos triângulos semelhantes ABC
e HBA, temos:
A A
b AB BC AC c a b
c c = = → = =
h
HB BA HA m
c h
2
B a C B m H
c a
Da igualdade 2 , temos: = ↔ c2 = a ⋅ m
m c
Então, temos a relação métrica:
c2 = a · m
Agora, observemos os triângulos semelhantes ABC e HAC.
A
Lembrete
b Em um triângulo retângulo qualquer, o qua-
c
drado da medida de um cateto é igual ao pro-
duto da medida da hipotenusa pela medida
da projeção ortogonal desse cateto sobre a
B a C hipotenusa.
b
h
C
5:08 H n
AB BC AC c a b
Escrevemos a proporção entre seus lados homólogos: = = → = = .
HA AC HC h bn
a b 3
Da igualdade 3 , temos: = ↔ b2 = a ⋅ n
b n
Então, temos a relação métrica:
b2 = a · n
221
B m H H n C
Pitágoras de Samos (Grécia, século VI
a.C.), discípulo de Tales de Mileto, ficou Da igualdade 4 , temos:
A2 = b2
4a relação métrica - Teorema de Pitágoras
A3 = c 2 Observe.
A1 = A2 + A3 A
a 2 = b2 + c 2
Teorema de Pitágoras
c b
h
a
B m H n C
A1
c a
a Na segunda relação métrica, vimos que: b2 = a ⋅ n e c2 = a ⋅ m.
c A3 c a Somando, membro a membro, essas duas igualdades:
b
c b2 + c2 = (a ⋅ n) + (a ⋅ m) 1
b2 + c2 = a ⋅ (n + m) 2
b A2 b
No triângulo na página anterior, temos que a = n + m.
Substituindo (n + m) por a em 2 :
b
b2 + c 2 = a ⋅ a Lembrete
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS 2 2
b + c = a ou a = b + c 2 2 2 2 Em um triângulo retângulo qual-
quer, a soma dos quadrados das me-
Então, temos a relação métrica: didas dos catetos é igual ao quadra-
• Para enriquecer os seus conhecimentos, a 2 = b 2 + c2
do da medida da hipotenusa, esse é
o teorema de Pitágoras.
leia os artigos da RPM: Números pitagóri-
cos: uma fórmula de fácil dedução e algu-
222 Capítulo 9 — Relações métricas
mas aplicações geométricas, de André Roth-
bart e Bruce Paulsell (RPM n. 7, p. 49); e As
ternas pitagóricas, de Cláudio Arconcher
Matematica_2022_9A_09.indd 222 10/08/2022 16:45:13
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Solicite uma pesquisa para os alunos
sobre Pitágoras e seus seguidores, os
chamados pitagóricos.
M
222
a 2 = 602 + x 2 (DAC ) 1 Do AFB, a2 = 2r ⋅ m
Do AEO, b2 = r ⋅ m
48a = 60 x
2
48
5:13
x D a x
Substituindo 2 em 1 :
25 x 2 25 x 2
= 3.600 + x 2 → − x 2 = 3.600
16 16 a
9x 2 3x
= 3.600 → = 60 Solução:
16 4 Aplicando o teorema de Pitágoras nos quatro
Logo, x = 80 km. triângulos, teremos:
223
3
2 4 2 2
3 d = c + a
2
1
to, 12 cm². Determine: 2 2 2
5 x = 5a ∴ x = 5a
a x =a 5
a) A hipotenusa a.
Resolução:
b − c = 1 cm Aplicação
b ⋅ c = 12 cm²
1. Determine o valor de x nos casos.
b − c = 1→ b = 1+ c
a) Quadrado b) Triângulo equilátero
(1+ c) ⋅ c = 12 → c ² + c − 12 = 0
−1≠ 1² − 4 ⋅ 1− 12
c= → 8 x
2 ⋅1 x 6
−2 ± 49 −1± 7
c= →c=
2 2
c=3 2. Um triângulo retângulo possui projeções dos catetos sobre a hipotenusa medindo 6,4 dm e
3,6 dm. Nesse caso, os catetos medem em decímetros:
c = −4 (não satisfaz)
a) 15 e 20. b) 10 e 12. c) 3 e 4. d) 8 e 6.
c = 3 cm → b = 1+ 3 = 4 cm m
3. A respeito dos elementos de um triângulo retângulo, assinale a alternativa correta.
a² = b² + c² → a² = 4² + 3²
a) Um triângulo retângulo é assim conhecido por possuir pelo menos dois lados iguais.
a² = 16 + 9 → a² = 25 → a = 5 cm
b) O triângulo retângulo é assim conhecido por possuir pelo menos um ângulo de 180°, também
conhecido como ângulo reto.
c) A hipotenusa é definida como o maior lado de um triângulo qualquer.
b) A altura h relativa à hipotenusa. d) A hipotenusa é definida como o lado que se opõe ao maior ângulo de um triângulo qualquer.
Resolução: e) A hipotenusa é definida como o lado que se opõe ao ângulo reto de um triângulo retângulo.
5h = 12 → h = 2, 4 cm G A
224
M P
Q
K1 5 K 5
Se MQ = cm e QP = 2 cm, então
5 5
M Q K1 ⋅ K 2 − (K 1 + K 2 ) é igual a:
225
Os primeiros geômetras sabiam que Considerando 2 = 1, 4 , assinale a alternativa 11. Um triângulo tem lados medindo 3 cm, 4
o ângulo reto era um dos conceitos bási- que apresenta a distância percorrida pela pes- cm e 5 cm. Seja h a medida da altura relativa
soa do ponto A ao ponto B. ao maior lado, o valor de h2 expresso em cm
cos da Geometria. Euclides definiu-o na é, aproximadamente, igual a:
a) 56 km c) 20 km e) 10 km
sua obra Elementos: “Quando uma linha b) 21 km d) 15 km a) 5,54. c) 5,58. e) 5,76.
reta traçada sobre outra linha reta deter- b) 5,56. d) 5,60.
10. Um terreno retangular será dividido ao
mina ângulos adjacentes iguais entre si,
Jason/AdobeStock.com
meio, pela sua diagonal, formando dois triân-
cada um dos ângulos diz-se reto, e a li- gulos retângulos. A metade desse terreno será
nha reta diz-se perpendicular àquela que cercada com 5 fios de arame farpado. Sabendo
que as dimensões desse terreno são de 20 m
interceptar”. de largura e 21 m de comprimento, qual será
a metragem mínima gasta de arame?
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS a) 300 m.
b) 350 m.
c) 140 m.
• Mostre aos alunos o seno, o cosseno e d) 70 m.
a tangente e como encontrar o resultado e) 299 m.
das razões trigonométricas.
• Comente a existência de ângulos que Trigonometria
são mais usados, e que têm valores
Razões trigonométricas no triângulo retângulo
para o seno, o cosseno e a tangente que
Vamos considerar um triângulo retângulo ABC reto em
A.
devem ser memorizados.
• As razões trigonométricas estão resu- B Lembrete
midas a seguir:
Catetos e hipotenusa
cateto aposto co Em um triângulo, chamamos o lado oposto
sen± = =
hipotenusa h ao ângulo reto de hipotenusa; e os lados adja-
centes, de catetos.
cateto adjacente ca
cos± = =
hipotenusa h C A B
cateto oposto co
tg± = =
cateto adjacente ca Nesse triângulo:
Hi
po
te
nu
• AB e AC são catetos. Cateto
sa
ANOTAÇÕES • BC é a hipotenusa.
• .
AC é o cateto oposto a B
• .
AB é o cateto adjacente a B
A Cateto
a
C
• .
AB é o cateto oposto a C
• .
AC é o cateto adjacente a C
226
AB A1B1 A2 B2 A3B3
= = = = ...= K 1 (constante) Logo, em um triângulo retângulo qual-
BC B1C B2C B3C
quer, o seno de um ângulo agudo é a razão
AC A1C A2C A3C entre a medida do cateto oposto a ele e a
= = = = ... = K 2 (constante) medida da hipotenusa.
BC B1C B2C B3C
AB A1B1 A2 B2 A3B3
= = = = ...= K 3 (constante) Cosseno de um ângulo agudo
AC A1C A2C A3C
B3
B2 B3
B1 B2
B B1
B
C C
A A1 A2 A3 A A1 A2 A3
227
Ângulos notáveis
ANOTAÇÕES
Ao estudarmos os ângulos notáveis, podemos construir uma tabela de valores, que deno-
minamos tabela de ângulos notáveis.
Os ângulos notáveis são os ângulos agudos que medem 30°, 45° e 60°, e a tabela cons-
truída a partir desses ângulos é muito útil para a resolução de problemas envolvendo razões
trigonométricas.
Assim temos:
228
2 2
45° 1
2 2
3 1
60° 3
2 2
Passo a passo
1. (UFRGS) Na figura abaixo, o retângulo ABCD 2
AE = 62 + 82 → AE = 10
tem lados que medem 6 e 9. Se a área do pa-
ralelogramo sombreado é 6, o cosseno de a é: 8 4
Logo, cos α = →
10 5
3 2 3 4 8 2. (Unicap) A medida de um cateto de um triân-
a) . b) . c) . d) . e) .
5 3 4 5 9 gulo retângulo excede em 4 unidades a medida
do outro cateto e é 4 unidades inferior à medida
A B
α da hipotenusa. Considere as medidas dos lados
em metro. Encontre a terça parte da medida
da área do triângulo.
6 a) 24 m2
b) 28 m2
c) 32 m2
α d) 36 m2
D C e) 40 m2
9
Solução:
Solução:
Pelo enunciado, temos: b = c + 4 e b = a - 4;
A B
α dando os valores de a e c em função de b e c,
em função de b, teremos:
6 c=b-4ea=b+4
2 2
5:50
a 2 = b 2 − c 2 → (b + 4 ) = b 2 + (b − 4 )
α b2 + 8b + 16 = b2 + b2 − 8b + 16
D E x C b2 − 16b = 0 → b = 0
9
Na figura acima, temos: b = 0 (não serve) e b = 16; logo, a = 20 e c = 12
A = 6 → x ⋅ 6 = 6 → x = 1 → DE = 8 b⋅h 16 ⋅ 12
Área do triângulo: → = 96
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângu- 2 2
96
lo ADE, teremos: A terça parte: = 32
3
229
Cateto oposto = 4
Hipotenusa (a) = 5
C 4 B
2 2 2 2 2 2
a = b +c → 5 = 4 +c
c 2 = 25 − 16 → c = 9 → c = 3 b) C
tg C = cateto oposto → 3 → tg C
= 0, 75 5
cateto adjacente 4
2
B A
Aplicação 5 2
2
12. Utilize as medidas dos lados dos triângulos
16. Calcule a soma dos catetos do triân-
e calcule sen A e cos e cos B
A; e sen B .
gulo retângulo da f igura sabendo que
a) A
3
AB = 10 e cos α = .
5
B
2
C 5 B 10
C α
b) C A
5 5
2 2
17. A figura abaixo é formada por três triân-
gulos retângulos. As medidas dos catetos do
primeiro triângulo são iguais a 1. Nos demais
A B triângulos, a medida de um dos catetos é igual
230
Placa de Placa de
isopor isopor
55º
2m x
30°
x
231
a) 50 3
60°
b) 150
c) 200
d) 200 3
e) 100 3 torre
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
• A relação fundamental da Trigonometria é feita a partir de funções observadas de um mesmo arco, que ligam as funções seno
e cosseno e utilizam a fórmula: cos² x + sen² x = 1.
• Muito se tem dito a respeito dessa relação fundamental, pois as funções seno e cosseno são as funções primitivas, e todas as demais
decorrem de seu prévio conhecimento.
• Podemos determinar o seno ou o cosseno por meio de um raciocínio rápido, sendo desnecessário fazer cálculos. Se o ângulo
pertence ao primeiro quadrante (seno positivo e cosseno positivo) e o seu seno vale 1/2, podemos dizer que o cosseno é positivo
e é uma fração de denominador 2 e numerador igual à raiz quadrada da diferença entre os quadrados dos números da fração do
seno. Assim, o cosseno será igual a:
2² − 1² 3
=
2 2
232
2° 0,035 0,999 0,035 32° 0,530 0,848 0,625 62° 0,883 0,469 1,881
3° 0,052 0,999 0,052 33° 0,545 0,839 0,649 63° 0,891 0,454 1,963
4° 0,070 0,998 0,070 34° 0,559 0,829 0,675 64° 0,899 0,438 2,050
5° 0,087 0,996 0,087 35° 0,574 0,819 0,700 65° 0,906 0,423 2,145
6° 0,105 0,995 0,105 36° 0,588 0,809 0,727 66° 0,914 0,407 2,246
7° 0,122 0,993 0,123 37° 0,602 0,799 0,754 67° 0,921 0,391 2,356
8° 0,139 0,990 0,141 38° 0,616 0,788 0,781 68° 0,927 0,375 2,475
9° 0,156 0,988 0,158 39° 0,629 0,777 0,810 69° 0,934 0,358 2,605
10° 0,174 0,985 0,176 40° 0,643 0,766 0,839 70° 0,940 0,342 2,747
11° 0,191 0,982 0,194 41° 0,656 0,755 0,869 71° 0,946 0,326 2,904
12° 0,208 0,978 0,213 42° 0,669 0,743 0,900 72° 0,951 0,309 3,078
13° 0,225 0,974 0,231 43° 0,682 0,731 0,933 73° 0,956 0,292 3,271
14° 0,242 0,970 0,249 44° 0,695 0,719 0,966 74° 0,961 0,276 3,487
15° 0,259 0,966 0,268 45° 0,707 0,707 1,000 75° 0,966 0,259 3,732
16° 0,276 0,961 0,287 46° 0,719 0,695 1,036 76° 0,970 0,242 4,011
17° 0,292 0,956 0,306 47° 0,731 0,682 1,072 77° 0,974 0,225 4,332
18° 0,309 0,951 0,325 48° 0,743 0,669 1,111 78° 0,978 0,208 4,705
19° 0,326 0,946 0,344 49° 0,755 0,656 1,150 79° 0,982 0,191 5,145
20° 0,342 0,940 0,364 50° 0,766 0,643 1,192 80° 0,985 0,174 5,671
21° 0,358 0,934 0,384 51° 0,777 0,629 1,235 81° 0,988 0,156 6,314
22° 0,375 0,927 0,404 52° 0,788 0,616 1,280 82° 0,990 0,139 7,115
23° 0,391 0,921 0,424 53° 0,799 0,602 1,327 83° 0,993 0,122 8,144
9:16 24° 0,407 0,914 0,445 54° 0,809 0,588 1,376 84° 0,995 0,105 9,514
25° 0,423 0,906 0,466 55° 0,819 0,574 1,428 85° 0,996 0,087 11,430
26° 0,438 0,899 0,488 56° 0,829 0,559 1,483 86° 0,998 0,070 14,301
27° 0,454 0,891 0,510 57° 0,839 0,545 1,540 87° 0,999 0,052 19,081
28° 0,469 0,883 0,532 58° 0,848 0,530 1,600 88° 0,999 0,035 28,636
29° 0,485 0,875 0,554 59° 0,857 0,515 1,664 89° 1,000 0,017 57,290
233
Os elementos fundamentais de um
triângulo são os seus lados, os seus ân- Passo a passo
gulos e a sua área. Resolver um triângulo
significa conhecer as medidas desses ele- 1. Utilizando a tabela trigonométrica, determine Solução:
mentos. Conhecendo três desses elemen- o cosseno de 33°. Supondo que a superfície abaixo do avião seja
Solução: horizontal, a linha percorrida por ele e a altura
tos, podemos usar as relações métricas
Localizamos o ângulo de 33° e, na coluna cos, atingida formam um triângulo retângulo com
ou as relações trigonométricas. encontramos 0,839. essa superfície. A altura atingida pelo avião é
Sabemos que o cálculo da área de um equivalente ao cateto oposto ao ângulo de 35°,
ângulo sen cos tg
e a linha percorrida pelo avião é equivalente à
triângulo é o produto da base pela altura 31° 0,515 0,857 0,601 hipotenusa. Para calcular a medida h dessa al-
dividida por dois. Mas, quando o triângu- 32° 0,530 0,848 0,625 tura, podemos fazer:
lo não fornece a base ou a altura, é pre- 33° 0,545 0,839 0,649
ciso utilizar alguns artifícios como os que 34° 0,559 0,829 0,675 km
a Trigonometria oferece. 10 altura
35° 0,574 0,819 0,700
Caso o triângulo ofereça o valor de Logo, o cosseno de 33° é 0,839.
35°
um de seus ângulos e os valores de dois
2. Determine o ângulo cuja tangente é igual a 1,6. h
lados, podemos aplicar o cálculo do seno sen 35° = → h = sen 35° ⋅ 10
Solução: 10
para encontrar o valor de sua área. Localizamos, na coluna tg, o valor 1,6 e deter-
minamos o ângulo correspondente a esse valor. De acordo com a tabela trigonométrica dos ân-
Disponível em: http://www.uel.br/projetos/matessencial gulos agudos, temos: sen 35° = 0,574. Substi-
/trigonom/trigo05.htm. Acesso em: 13/06/2019. Adaptado. ângulo sen cos tg
tuindo esse valor na equação:
56° 0,829 0,559 1,483
h = 0, 574 ⋅ 10 → h = 5, 74
57° 0,839 0,545 1,540
Portanto, a altura h atingida pelo avião é 5,74 km.
ANOTAÇÕES 58° 0,848 0,530 1,600
59° 0,857 0,515 1,664 4. De acordo com a figura abaixo, calcule:
Solução:
30 3
a) cos α = → cos α = = 0, 6.
50 5
b) Pela tabela trigonométrica, temos:
35° 3
cos α = = 0, 6 → α ≅ 53°.
5
234
35o 55o
38°
1,70 m
80 m
50o
7m 15 m
235
• Faça a dedução e aplicação da lei dos 33. Sabendo que F é o ponto médio de EB,
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senos em um triângulo qualquer. determine:
b a
Prof. Murakami –
Matemática RAPIDOLA
Lei dos senos –
Geometria plana
A H B
c
CH
CAH: sen
A= A
→ CH = b sen
a b
b
→ b sen A = a sen B → =
CH
sen
A sen C
CBH: sen B = → CH = a sen B
a
b c
Procedendo de modo análogo: = .
sen B
sen C
Outra maneira:
Seja um triângulo ABC de lados a, b e c e altura h do vértice C sobre o lado AB .
a b c
Podemos escrever, então: = = .
sen
A
sen B
sen C
236
b a
h
A
H B
c
Sabemos que a área desse triângulo em função dos ângulos é dada por:
1 1 = 1 ⋅ a ⋅ b ⋅ sen C
S= ⋅ b ⋅ c ⋅ sen
A = ⋅ a ⋅ c ⋅ sen B
2 2 2
Com isso:
b ⋅ c ⋅ sen = a ⋅ b ⋅ sen C
A = a ⋅ c ⋅ sen B b ⋅ c ⋅ sen . 1
= a ⋅ b ⋅ sen C
A = a ⋅ c ⋅ sen B
a ⋅ b ⋅ c
Temos:
b ⋅ c ⋅ sen a ⋅ b ⋅ sen C
A a ⋅ c ⋅ sen B sen sen C
A sen B
= = = =
a ⋅b⋅c a ⋅b⋅c a ⋅b⋅c a b c
Portanto:
Em todo triângulo, a razão entre a medida de um lado e o seno do ângulo oposto a ele é
constante. Isto é:
a b c
= =
sen
A
sen B
sen C
Passo a passo
1. Um observador situado no ponto A, distante Solução:
30 m do ponto B, vê um edifício sob um ângulo
de 30°, conforme a figura abaixo. Baseado nos +C
A+B = 180° → C
= 45°
dados da figura, determine a altura do edifício,
em metros. Pela lei dos senos e sendo AC = x no ABC ,
Dados: teremos:
D
AB = 30 m x 30
=
C sen 60° sen 45°
6:19
AB = 75°
h
DCA = 90°
x 30
C
AD = 30° = → 2 ⋅ x = 30 3
C B 3 2
ABC = 60° 60° 2 2
30° 75° m 30 3 2 30 6
30 x= ⋅ =
A 2 2 2
x = 15 6 m
237
resse e a criatividade do aluno para que B e C, distantes entre si 70 km. Sabendo que os m
ele explore novas ideias e descubra novos ângulos ABC e ACB
medem, respectivamente, 160
40o
64° e 50°, determine a que distância se encon- B
30o
C
caminhos na aplicação dos conceitos
tra o radioamador mais próximo do barco. Use
aprendidos e na resolução de problemas. sen 66° = 0,91; sen 64° = 0,90 e sen 50° = 0,77.
Considerando que o percurso de 160 m entre A
• Desenvolva os níveis culturais do edu- Solução:
Representando o triângulo ABC, temos:
e B é realizado segundo um ângulo de 30° em
cando, contribuindo para um melhor relação à base da montanha, então a distância
A entre B e D, em metros, é de aproximadamente:
aprendizado em outras disciplinas.
• Possibilite o desenvolvimento de sen- a) 190
c) 260
b) 234
d) 320
so crítico e participativo, o reconhecimen-
Solução: D
to da inter-relação entre os vários cam- 20o
m
160
64o 50o
30o 40o
B C
B C
ANOTAÇÕES Aplicando a lei dos senos no triângulo assina-
()
med ()
+ med C
A + med B ()
= 180° lado, teremos:
meunierd/Shutterstock.com
Usando a lei dos senos, vamos obter:
70 b c
= =
sen 66° sen 64° sen 50°
70 b c
= =
0, 91 0, 90 0, 77
70 b
= → b = 69, 2 km
0, 91 0, 90
70 c
= → c = 59, 2 km
0, 91 0, 77
238
26°
10 m
20°
72°
35. Barra do Corda, Bacabal e São Luís são m
cidades do triângulo maranhense localizadas 10
conforme a figura. A partir dos dados forneci- 2m
dos, pode-se dizer que a distância aproximada
de Barra do Corda a Bacabal é igual a:
(Dados: sen 36° = 0,59; cos 36° = 0,81;
sen 132° = 0,74; cos 132° = -0,67)
d
Bacabal
Taya/AdobeStock.com
132o
6:30
Barra do
Corda 36o
São Luís
140 km
a) 130 km.
b) 111,6 km.
c) 98,6 km.
d) 110,6 km.
e) 115,5 km.
239
• A lei dos cossenos estabelece uma rela- 38. (Unesp) Uma pessoa se encontra no ponto A de uma planície, às margens de um rio, e vê, do
ção entre um lado do triângulo, seu ângu- outro lado do rio, o topo do mastro de uma bandeira, ponto B. Com o objetivo de determinar a
altura h do mastro, ela anda, em linha reta, 50 m para a direita do ponto em que se encontra-
lo oposto e os lados que definem esse va e marca o ponto C. Sendo D o pé do mastro, avalia que os ângulos B valem 30° e
AC e BCD
ângulo a partir da Trigonometria. vale 105°, como mostra a figura. Nessas condições, é correto afirmar que a altura h do
o ACB
x y
B C
H
a
ANOTAÇÕES
• a, b, c são medidas dos lados do triângulo ABC.
• h é a medida da altura relativa a BC.
• x é a medida da projeção ortogonal de AB sobre BC.
• y é a medida da projeção ortogonal de AC sobre BC.
Aplicando o teorema de Pitágoras nos triângulos ABH e AHC, teremos:
c2 = h 2 + x 2 → h 2 = c2 - x 2 1
b 2 = h2 + y 2 → h2 = b 2 - y 2 2
240
Substituindo y = a - x em 3
b2 = c2 - x2 + a2 - 2ax + x2
b2 = c - x2 + (a - x)2
b2 = c2 + a2 - 2ax
= x .
No triângulo ABH, teremos: cos B ⇔ x = c ⋅ cos B
c
Substituindo x = c ⋅ cos B em 4
b2 = c 2 + a 2 − 2ac ⋅cos B
a
h
b
(180 - Â)
Â
H m A c B
Usando o teorema de Pitágoras, teremos:
BCH : a 2 = h2 + (c + m)2 .
ACH : h2 = b2 − m2 .
Assim, m = b ⋅ (−cos
A) → m = −b ⋅ cos
A.
6:37
241
a2 = 7 ⇒ a = 7 C (balão)
a
2. Os lados de um triângulo medem a, b e c h
centímetros. Qual é o valor do ângulo interno b
oposto ao lado que mede a centímetros se 60°
forem satisfeitas as relações: 3a = 7c e 3b = 8c? H 30 A B
c
A
Solução:
α
a) Para encontrarmos o valor de b, aplicamos
c b
a lei dos cossenos (2o caso).
b2 = a 2 + c 2 − 2ac ⋅ cos B
B a C
b2 = 502 + 802 − 2 ⋅ 50 ⋅ 80 ⋅ cos 60°
Solução:
Vamos isolar as incógnitas a e b em função de c: b2 = 2.500 + 6.400 − 100 ⋅ 80 ⋅ cos 60°
7c 1
3a = 7c → a = b2 = 8.900 − 8.000 ⋅ → b2 = 8.900 − 4.000
3 2
8c
3b = 8c → b = b = 4.900 → b = 70 m
3
Usando a lei dos cossenos, com relação ao ân- Logo, a distância do observador para o balão
gulo a, teremos: é de 70 m.
242
Aplicação
39. A água utilizada na casa de um sítio é capta- 41. Em uma pequena cidade, a igreja fica
da e bombeada do rio para uma caixa-d’água a distante da escola 100 m, e a escola fica distan-
50 m de distância. A casa está a 80 m de distân- te da praça 150 m, como está representado na
cia da caixa-d’água, e o ângulo formado pelas figura abaixo. Qual é a distância aproximada
direções caixa-d’água-bomba e caixa-d’água- que separa a igreja da praça? Utilize 7 = 2, 64.
-casa é de 60°. Se se pretende bombear água
do mesmo ponto de captação até a casa, então
quantos metros de encanamento serão neces-
sários? Observe a figura.
10
80 m
0
m
Caixa-d'água
60°
Casa
60°
150 m
50 m
c) 5(5 + 13 ) .
243
a = m+n
200 m
a = 64 + 36
a = 100
BC = 100 m 30o
cm
b2 = a ⋅ m
20
C
b2 = 100 ⋅ 64
Com base nessas informações, é correto afir-
b2 = 6.400 mar que a distância, em metros, do ponto A
ao ponto B é de:
b2 = 6.400
b = 80 244 Capítulo 9 — Relações métricas
AC = 80 m
c2 = a ⋅ n
Matematica_2022_9A_09.indd 244 10/08/2022 16:47:01 Ma
c 2 = 100 ⋅ 36
Diagonal horizontal: 12 · 2 = 24 cm.
c 2 = 3.600
Adotaremos o mesmo procedimento com
c 2 = 3.600 cm
13 o outro triângulo.
c = 60
AB = 60 m 20² = 12² + y ²
y ² = 400 − 144
y ² = 256
Portanto, o perímetro do terreno de
Marcos é: 100 + 80 + 60 = 240 m. y = 256
Resposta: Alternativa a. 13² = 5² + x ² y = 16 cm
169 − 25 = x ² Diagonal vertical: 16 + 5 = 21 cm.
2. Primeiramente, vamos descobrir a dia- 144 = x ² Somando as duas diagonais, teremos: 24
gonal horizontal. Ela pode ser dividida em x = 144 + 21 = 45 cm. Portanto, eles gastariam, no
dois triângulos retângulos. x = 12 cm mínimo, 45 cm de vareta para fazer a pipa.
244
a) 8
2 7
α̂ D
6 3
h B
61°
120° α̂ 93°
m
3 4 6
b) sen 120° = 56°
25
2 C
12 A
a) Qual é a menor distância do balão até o ponto A?
b) A quantos metros de altura o balão está do solo?
6 (Considere sen 26° = 0,438 e sen 61° = 0,847.)
c) 45o 4. Milena, diante da configuração representada
3 2
abaixo, pediu ajuda aos colegas para calcular o
α̂ comprimento da sombra x do poste, mas, para
isso, ela informou que o sen a = 0,6. Calcule o
comprimento da sombra x.
d) 2 6
45° α̂ 10 m
α̂
2. Para construir uma ponte sobre o rio, con- x
forme a figura, um engenheiro fez as seguin-
5. Determine o valor dos cos α nos triângulos
tes medidas: segmento AB = 30 m, ângulo a seguir.
B = 30°. O engenheiro
AC = 105° e ângulo BCA
a)
instalou o teodolito no ponto B. Com base nas 6 2
5
medidas tiradas pelo engenheiro, determine o α̂
comprimento AC da ponte.
B
A C b) 2 3
α̂
2
AB AC
Resposta: Alternativa b. =
sen 30° sen 45°
AB 200 2 2
3. Sabemos que a soma dos ângulos inter- = → AB ⋅ = 200 ⋅
1 2 1 2
nos de um triângulo é 180°. Assim, para 2
, faremos: 2
encontrar a medida do ângulo B
2 ⋅ 200 200 2
+ 30° + 105° = 180° 2 AB = → AB = ⋅
B 2 2 2
+ 135° = 180°
B
200 2
= 180° − 135° AB = = 100 2
B 2
= 45°
B Considerando 2 = 1, 4 , teremos:
100 ⋅ 1, 4 = 140 m
Podemos calcular a medida AB por meio
da lei dos senos. Logo: Resposta: 140 m
245
A
d)
4 2
3
α̂
2 2
120°
M
B
45°
é igual a 47°. (Dado:
A medida do ângulo AMB C 12 m B
cos 47° = 0,68.)
246
80° α
A d
C
5 10 1
S 12 R
1,5 m 12 11
10 m
12. Na figura abaixo, tem-se um quadrilátero
ABCD inscrito numa circunferência de centro O. 14. Um avião levanta voo com um ângulo de
A 30°. Depois de percorrer 8 km, o avião se en-
contra a uma altura de:
B
D O
a) 2 km.
b) 5 km.
8 km
C c) 3 km.
x d) 6 km.
Sabe-se que AB mede 5 cm, BC mede 8 cm e e) 4 km.
mede 120°. A medida do raio
que o ângulo ADC 30°
da circunferência, em centímetros, é igual a:
15. Calcule a mediana relativa à hipotenusa
5 3 8 3 de um triângulo cujos catetos medem 12 m e
a) . b) . c) 5 3.
2 3 9 m, respectivamente.
13 2
d) 7 2. e) . 16. Em um triângulo, a bissetriz do ângulo reto
2
determina sobre o lado oposto segmentos pro-
13. Um aparelho é construído para medir altu- porcionais a 6 e 8. Sabendo que a hipotenusa
ras e consiste de um esquadro com uma régua mede 14 m, calcule a medida dos catetos.
de 10 cm e outra régua deslizante que permite
medir tangentes do ângulo de visada, conforme 17. Determine a altura de um triângulo equi-
o esquema da figura a seguir. látero de 2 3 m de lado.
247
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B
30°
105°
A 12 cm C
248
10 CAPÍTULO
• Reta tangente comum.
Circunferência, arcos e • 1a relação: entre duas cordas.
relações métricas • 2a relação: entre duas secantes.
• 3a relação: entre tangente e secante.
• Potência de um ponto em relação à cir-
Para começar cunferência.
Neste capítulo, estudaremos circunferências, arcos e suas relações
métricas, que são utilizados como ferramentas de fundamental impor- CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
tância nos cálculos de áreas de figuras planas.
As circunferências também são bastante comuns no nosso dia a
dia, como em parques de diversões, circos, automóveis, placas de trân- • Associar a importância das relações
sito, etc. métricas na circunferência e no seu uso
cotidiano.
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• Associar e relacionar os elementos de
uma circunferência.
• Reconhecer as medidas dos segmen-
tos que pertencem a duas cordas que se
interceptam em um ponto interno à cir-
cunferência.
• Relacionar as medidas dos segmentos
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249
• Estimular os alunos a trabalharem em b) Simone comprou uma lata de leite e Com isso, você já deve saber que, qual-
duplas para que encontrem outras for- fez o seguinte procedimento: dividiu o compri- C
quer que seja a circunferência, a razão é
mento da circunferência da lata de leite pelo 2r
mas de resolução, estabelecendo estra- seu diâmetro; e o resultado foi, aproximada- constante, dando o número irracional repre-
tégias próprias. mente, 3,14. sentado por π. Disso resulta a conhecida ex-
pressão do comprimento da circunferência
• Explorar as resoluções de exercícios c) Márcia comprou um espelho de maquia- em função do raio:
por meio do cálculo mental. gem e fez as seguintes medições com uma fita
C
• Trabalhar as informações com base em métrica: dividiu o comprimento da circunferên-
cia do espelho pelo seu diâmetro; e o resulta- 2r
= π → C = 2πr
uma análise crítica da realidade. do foi, aproximadamente, 3,14. Outra maneira de calcular os valores apro-
• Estimular os alunos a pesquisar o uso ximados de π é utilizando áreas ou perímetros
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de polígonos regulares inscritos ou circunscri-
da Matemática no dia a dia.
tos à circunferência. Matemáticos egípcios (por
• Respeitar as diferentes interpretações volta de 1800 a.C.), babilônios e gregos chega-
encontradas na resolução das situações- ram a valores com aproximação apreciável do
que hoje representamos por π.
-problema.
Passo a passo
ANOTAÇÕES
1. A roda de uma bicicleta tem raio de 44 cm.
Lembrete Qual é a distância que essa bicicleta percorre
quando a roda dá 1.000 voltas? Use: π = 3,14.
O cálculo do diâmetro de uma circunferência
é duas vezes o seu raio. a) Mais de 4 km.
d = 2r b) Entre 3 km e 4 km.
Para calcular a área de um círculo, utilizamos: c) Entre 2 km e 3 km.
2
A = π ⋅ r d) Entre 1 km e 2 km.
e) Menos de 1 km.
Importante Solução:
1) Para que exista uma circunferência, faz- Sabemos que 1 volta equivale ao comprimen-
-se necessário um centro no mesmo plano de to da circunferência.
onde todos os pontos distem igualmente em Isto é:
uma curva fechada formada por uma linha a
C = 2π ⋅ R → C = 2 ⋅ 3, 14 ⋅ 44→ C = 276, 32 cm
partir do centro.
Porém, para encontrarmos a distância percor-
2) O círculo é a porção do plano limitada pela rida, basta usarmos uma regra de três.
circunferência.
3) Para alguns autores, a circunferência é um 1 volta → 276,32 cm
círculo; e o círculo, um disco. 1.000 voltas → x
4) Para qualquer círculo, a mediatriz de uma
corda passa pelo seu centro. Com isso:
x = 1.000 . 276,32 → x = 276.320 cm
5) E qualquer raio que passa por sua extremi-
dade é perpendicular à tangente. Então:
x = 276.320 : 100.000 → x = 2,76320 km
250
× 10 × 10 × 10 × 10 × 10 × 10
C C
O
C=D
R α R
C=D
A B
arco de uma volta
40°
C=D
32 c
cm
arco AB
32
ANOTAÇÕES
251
1. Responda. C
y B
R
R
Com isso, concluímos que a medida do ângulo e o com-
12
O primento do arco que esse ângulo determina são diretamen-
10
te proporcionais.
8 o R
R
6
A
4 r
2 D
-2 2 4 6 7 10 12 14 r
-2 Quando dividimos uma circunferência em 360 partes congruentes, cada uma dessas par-
tes é um arco de 1 grau (1°).
Então:
B
a) Quais as coordenadas do centro des-
sa circunferência?
Resposta: (8,6)
O A B A
O
b) Quantas unidades de comprimento
tem o raio dessa circunferência?
Resposta: 6
Arco
AB de 90° (um quarto de volta) Arco
AB de 180° (meia-volta)
c) Quantas unidades de comprimento
Um quarto de volta corresponde a 90°, ou a Uma meia-volta corresponde a 180°, ou a
tem o diâmetro dessa circunferência? πr
em unidades de comprimento. πr em unidades de comprimento.
Resposta: 12 2
B
ANOTAÇÕES
Arco
AB de 270° (três quartos de volta) Arco
AB de 360° (uma volta, ou nulo)
252
Com isso, encontraremos uma relação entre o comprimento do arco (l) em função do ân-
gulo (α). Veja a figura abaixo:
R aio
ANOTAÇÕES
Capítulo 10 — Circunferência, arcos e relações métricas 253
253
r
r
1 radiano = 1 rad
O r
Dessa forma, a medida de uma circunferência pode ser expressa por: 360°, na unidade
grau; 2πr, em unidades de comprimento; 2π, na unidade radiano.
2πr ⋅ α
Com isso, o comprimento do arco AB = .
360
2π ⋅ 32 ⋅ 9
Comprimento do arco AB = (Considere: π = 3,14)
360
Portanto:
O comprimento do arco
AB percorrido pelo ponteiro de um relógio de parede é igual a
5,03 cm, aproximadamente.
Passo a passo
1. Calcule, em radianos, a medida de um arco de 60°.
Solução:
Podemos resolver através de uma regra de três. Observe:
360° − 2π rad
60° − x
360° 2π rad
= → 6 x = 2π rad
60°1 x
2 1π rad π π rad.
x= → x = rad Logo, a medida do arco é
63 3 3
254
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deslocamento do ponteiro
dos minutos em relação ao
das horas
Observamos que, quando o ponteiro dos mi-
nutos se desloca, o ponteiro das horas também
se desloca. Sabemos que uma hora no ponteiro
das horas equivale a 30° e a 60 minutos; então,
um minuto no ponteiro dos minutos com rela-
30
ção ao ponteiro das horas equivale a = 0 , 5° .
60
Isto é, quando o ponteiro dos minutos
andar um minuto, o ponteiro das horas se des- A Igreja de São Pedro, em Zurique, na Suíça, abriga o maior
locará meio grau (0,5°). relógio da Europa.
255
Aplicação
1. Dados os ângulos abaixo em radianos, indique seus valores em graus.
π 12π
a) rad c) rad
10 5
3π 3π
b) rad d) rad
4 2
256
60
a) 16h. b) 6h.
12
120°
12
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18
150°
18
B
a) 53π. d) 43π.
5. Às 11h15min, o ângulo α (figura abaixo),
b) 60π. e) 96π.
formado pelos ponteiros de um relógio, mede:
c) 120π.
257
3 3 3 3
A O" C O' B
= 2 ⋅ π ⋅ 3 = 6 ⋅ 3,14 = 9, 42.
m( AC ) 2 2
• O arco CB tem metade do comprimento da circunferência de raio 3.
m(CB )
= 9, 42.
Aplicação
Ma
258
11. Na figura a seguir, têm-se cinco arcos de 13. Percorrendo a estrada da figura abaixo, um • Trabalhe nos exercícios o reconhecimen-
circunferências concêntricas e igualmente veículo inicia um retorno em um ponto A utili- to e a representação das retas secantes, tan-
espaçadas entre si. Sabendo-se que a soma zando a trajetória circular da figura, cujo raio é
dos comprimentos desses arcos é igual ao 20 m. Se nessa rotatória a velocidade máxima gentes e externas a uma circunferência.
comprimento da circunferência maior, qual é
a medida do ângulo central comum a todas as
permitida é de 20 km/h, o menor tempo neces- • Usando régua e compasso, realize
,
circunferências?
sário para que esse veículo percorra o arco AB construções envolvendo tangência entre
em segundos, é:
reta e circunferência.
(Considere π = 3,14)
• Deduza e aplique a relação entre um
segmento de secante e um segmento de
tangente em uma mesma circunferência.
• Aplique a fórmula para o cálculo da
área do círculo na resolução de situações-
-problema.
• Mostre a utilidade das relações métri-
12. Em torno de um campo de futebol, confor- cas como meio de interpretar rápida e
me a figura a seguir, construiu-se uma pista de A B precisamente os fenômenos científicos
atletismo com 3 m de largura, cujo preço, por
presentes no dia a dia.
metro quadrado, é de R$ 500,00. Sabendo-
-se que os arcos situados atrás das traves dos • Explique que o ângulo inscrito é forma-
gols são semicírculos de mesma dimensão, o do quando duas retas secantes de uma
custo total dessa construção, que equivale à 20
área hachurada, é:
m circunferência se interceptam em um
(Considere π = 3,14) ponto comum dessa circunferência.
ANOTAÇÕES
:44
259
s A Lembrete
M A reta é secante quando intercepta a circun-
B ferência em dois pontos, formando a corda AB.
A Reta secante
O
B
s A
M
Se uma reta s, secante a uma circunferên- B
cia de centro O, intercepta a circunferência em
dois pontos distintos, A e B, a reta perpendi-
cular a s, que passa pelo centro O da circun- O
ferência, passa também pelo ponto médio da
corda AB.
P P
Ma
Reta tangente
260
Reta tangente comum: uma reta que é tangente a duas circunferências ao mesmo tempo 1. (IFMG) Maria caminha pela Praça Raul
é denominada tangente comum. Há duas possíveis retas tangentes comuns: a interna e a ex- Soares sobre o arco ABC e, depois, segue
terna.
em linha reta até o ponto D. Um esque-
ma simplificado da praça está desenha-
do a seguir, no qual se apresentam duas
circunferências de centro O, de raios 5
m e 42 m. Sabe-se que os pontos A, R, S
e T são vértices de um quadrado. Consi-
Tangente comum interna Tangente comum externa
dere p = 3.
( )
m
AB
( )
=
m AOB
2
Outros saberes
Para ampliar os seus conhecimentos acerca do conteúdo
B que estamos estudando, escaneie o QR Code a seguir. O
Escola de Números com Thyago D
Araujo
Relações Métricas na Circunferência
[COMPLETO]
O
A R A
B
C
O percurso realizado por Maria, em
1a relação entre duas cordas metros, encontra-se no intervalo:
Na figura abaixo, as cordas AB e CD de uma circunferência se interceptam em um ponto P
diferente do centro dessa circunferência.
Então: PA ⋅ PB = PC ⋅ PD a) [55, 60[.
b) [60, 65[.
D A c) [65, 70[.
P
d) [70, 75[.
261
≅ APC
DPB e são opostos pelo vértice (A).
APC ∼DPB
CDB ≅ C AB e determinam o mesmo arco BC (A).
ANOTAÇÕES
262
c) C d)
8 9 1 x
B
A
P
x
x x + 12
O
11
0:46
B
3x E
17. Na aula de Geometria, professor Tales x
desenhou no quadro a relação entre duas
x+
cordas e pediu aos estudantes que determi- A 1
1
-
nassem a soma das cordas BD e CE , sabendo 4x D
que AB = 3x , AC = 4 x − 1, AD = x + 1 e AE = x .
C
263
d) 2 30. e) 2 75. 1
B 5 3 D
19. (ITA) Por um ponto A de uma circunferên-
cia, traça-se o segmento AA’, perpendicular a E
um diâmetro dessa circunferência. Sabendo-
-se que o ponto A’ determina, no diâmetro,
segmentos de 4 cm e 9 cm, podemos afirmar O
que a medida do segmento AA’ é:
a) 4 cm. b) 12 cm. c) 13 cm.
d) 6 cm. e) 13 cm.
a)
B
2a relação entre duas secantes
Se o ponto P estiver no exterior da circun-
ferência, a relação PA ⋅ PB = PC ⋅ PD também é
válida.
A
B
A 5°
x +1
P
O
B D
b)
C
40° + x Demonstração:
Hipótese: P é exterior à circunferência e
está no prolongamento das cordas AB e CD.
x + 5°
C Tese: PA ⋅ PB = PC ⋅ PD
264
Passo a passo
1. Na figura, tem-se: Solução:
Usando o teorema entre duas secantes, temos:
PA = 2 AB , PO = 13 cm e OC = 5 cm
Determine o valor de AB.
A
A
B x B x
AB = x
P P
O C O 5 C 8
2 x ⋅ x = 13 ⋅ 8 → x 2 = 13 ⋅ 4
x 2 = 22 ⋅ 13 → x = 2 13
Aplicação
22. Determine o valor de x.
a) b)
B
5 B
11
9
x A A
P
O C O
P C
x
2
x D
10
D
265
a) b) B
4
4
x 8
P
O
C x 2
3
D 5
B
c) A
15
x
O
P
5
x + 10
C
D
25. Na figura, ABC representa o trecho de uma 27. Na figura a seguir, AB = 8 cm, BC = 10 cm,
estrada que cruza o pátio circular de centro O AD = 4 cm, e o ponto O é o centro da circun-
e raio r. Se AC = 2r = AO, determine BC. ferência. O perímetro do triângulo AOC mede,
C em centímetros:
B
C
O A a) 36.
b) 72.
O c) 54.
d) 116.
e) 120. Ma
266
Demonstração:
ANOTAÇÕES
P B C
AP PC
ABP ∼ APC → = → AP ⋅ AP = PB ⋅ PC →
PB AP
2
( AP) = PB ⋅ PC
Passo a passo
3 2 3 2
A
O A
O
x
C
C x
D
D
(3 2 )
2
= 2x ⋅ x → 2x 2 = 9 ⋅ 2 → x 2 = 9 → x = 3
:17
267
a) 2 + 2 2 b) 2 + 5 c) 1 M
d) 1+ 5 e) 3 + 5
268
C B C
B O H
O H
AB 2 = BC ⋅ BH AH 2 = BH ⋅ HC
Passo a passo
1. Calcule o valor de x nas figuras. 2. Calcule o valor de x nas figuras.
A A
a) a)
x
x
B C O
B C
O H 7 H 4
9 16
Solução: Solução:
AB 2 = BC ⋅ BH → x 2 = 16 ⋅ 9 AH 2 = BH ⋅ HC → x 2 = 16 ⋅ 4
x 2 = 144 → x = 144 → x = 12 x 2 = 64 → x = 64 → x = 8
269
Solução: Solução:
2
AB = BC ⋅ BH → x = 9 ⋅ 4 2
AH 2 = BH ⋅ HC → x 2 = 4 ⋅ 5
2
x = 36 → x = 36 → x = 6 x 2 = 20 → x = 20 → x = 2 5
ANOTAÇÕES
Potência de um ponto em relação à circunferência
B
A
B1
Por um ponto P exterior a uma cir- A1
cunferência, traçamos vários segmen- P
tos de secantes, conforme a figura. A2
B2 A3
B3
270
a)
1. Qual é a potência de um ponto que dista
1,8 P
25 m do centro de uma circunferência cujo 1,5
diâmetro mede 30 m?
2
25 x 2,3
15 15 10
P
O
30
b)3
Solução: 2
6
Pot (P) = d2 - r2 → Pot (P) = 252 − 152
Pot (P) = 625 - 225 → Pot (P) = 400 m2
O
2. A potência de um ponto P em relação a uma 3
circunferência é 600 cm2. Sabendo que P dista 35 P x
cm do centro da circunferência, calcule o seu raio. 2
Solução:
Pot (P ) = d 2 − r 2 c)
600 = 1.225 − r 2
Aplicação d)
1:38
271
1. Se a pista circular possui 80 m de diâ- e) e tratá-lo bem é uma questão de bom senso,
metro, podemos facilmente determinar o cidadania e bem-estar agora e principalmen-
te no futuro. Pensando nisso, um grupo de
comprimento dela por meio da fórmula: estudantes de uma escola quer representar
P uma peça sobre a importância da reciclagem
C=π·d x do lixo. Eles querem montar um cenário no
O
C = π · 80 qual 3 paredes de 4 m de altura por 5 m de
comprimento deverão ser revestidas de CDs
C = 80π m defeituosos. Sabendo-se que cada CD possui
12 cm de diâmetro, quantos CDs, aproximada-
Se o atleta corre 10 km (10.000 m) diaria- mente, serão necessários para revestir essas
mente, podemos determinar o número paredes? (Use π = 3,14)
de voltas (n) percorridas pelo atleta por a) 5200 c) 5400 e) 5600
meio do quociente entre 10.000 m e o Desafios b) 5300 d) 5500
comprimento da pista:
1. Nas olimpíadas de Tóquio, no Japão, tem
10.000 uma pista de atletismo tem a forma circular e Matemática
n= seu diâmetro mede 80 m. Um atleta treinando
80π nessa pista deseja correr 10 km diariamente.
125 1. Na figura, O é o centro da circunferência;
Determine o número mínimo de voltas comple-
n= voltas
π tas que ele deve dar nessa pista a cada dia. AB = a; AC = b; e OA = x . O valor de x, em fun-
ção de a e b, é:
Para um resultado mais preciso, vamos 2. Em um condomínio, uma área pavimentada,
considerar π = 3,14: que tem a forma de um círculo com diâmetro,
medindo 8 m, é cercada por grama. A adminis-
125 tração do condomínio deseja ampliar essa área,
n= mantendo seu formato circular e aumentando,
3,14
em 10 m, o diâmetro dessa região, preservan- O
n ≈ 39, 8 voltas do, assim, o revestimento da parte já existen-
te. O condomínio dispõe, em estoque, de material
Podemos afirmar que o atleta dará apro- suficiente para pavimentar mais 130 m2 de área. O A
B
ximadamente 40 voltas. síndico do condomínio avaliará se esse material
disponível será suficiente para pavimentar a C
Resposta: 40 voltas.
região a ser ampliada. A conclusão correta a que
a+b
o síndico deverá chegar, considerando a nova a) b) a - b c) 2 a 2 − b2
2
2. A área da região a ser pavimentada equi- área a ser pavimentada, é a de que o material
a2 b ab
disponível em estoque será ou não suficiente? d) − e)
vale à diferença entre o círculo maior, for- (Utilize 3 como aproximação para π.) 2b 2 2
mado pela área total, e o círculo menor da
2. Em uma circunferência, duas cordas, AB e CD,
área pavimentada. O círculo menor pos- 3. De uma forma sintetizada, o lixo correspon-
de a todos os resíduos gerados pelas atividades interceptam-se em um ponto E de forma
sui diâmetro igual a 8 metros. Como o raio humanas considerados sem utilidade ou que
que a razão entre ED e EC é igual a 2. Sendo
equivale à metade do diâmetro, teremos: entraram em desuso. O lixo é um fenômeno
puramente humano, uma vez que na nature- AE = 6 cm e EB = 16 cm, o comprimento de CD é:
8 za não existe esse tipo de resíduo, pois tudo
a) 7. b) 12 3. c) 8.
r = ⇒ 4 metros. no ambiente agrega elementos de renovação
2 e reconstrução. O lixo faz parte de nossa vida, d) 7 6. e) 9.
D = 8 + 10 = 18 m
18 Matematica_2022_9A_10.indd 272 06/08/2022 09:11:50 Ma
R= =9m 3. Sabendo que o raio é a metade do diâmetro, vamos determinar o raio de cada CD
2
em metros:
Conhecendo o raio de cada um dos círcu-
los, podemos encontrar suas áreas e sub- d
r=
trair a área do círculo menor da área do 2
0, 012
círculo maior. r=
2
A = π · R² − π · r2 r = 0, 06 m
A = 3 · 9² − 3 · 4²
Conhecido o raio do CD, já podemos identificar sua área:
A = 243 − 48
A = 195 m² Acd = π · r²
Acd = 3,14 · (0,06)²
Resposta: Não será suficiente, pois a área
Acd = 3,14 · 0,0036
da nova região a ser pavimentada mede
Acd = 0,011304 m²
195 m².
272
Halfpoint/AdobeStock.com
Bruna x
x 6
4
Gabriela
Vamos agora determinar a área do cenário, lembrando que serão três paredes com 4
m de altura por 5 m de comprimento:
Para sabermos a quantidade x de CDs necessária para revestir todo o cenário, basta
calcular o quociente entre a área do cenário e a área de cada CD:
60
x=
0, 011304
x ≈ 5.307, 8
273
10. A respeito da definição básica das circunferências e de suas propriedades, assinale a alter-
nativa correta.
a) Uma circunferência é uma região plana limitada por um círculo.
b) Uma circunferência é um conjunto de pontos cuja distância até o centro é sempre menor do
que a constante r.
c) Uma circunferência possui apenas dois raios, e a soma desses dois elementos é igual ao diâmetro.
d) Uma circunferência de centro O e raio r é um conjunto de todos os pontos cuja distância até
O é igual a r.
e) Círculo é a região do plano limitada por um diâmetro.
274
11 CAPÍTULO
convexos e não convexos.
• Cilindro.
• Troncos.
• Cone.
• Esfera.
CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
275
Cubo
ANOTAÇÕES Também chamado de hexaedro regular, é composto de 6 faces quadrangulares, 12 ares-
tas e 8 vértices.
Suas fórmulas são determinadas através de:
Pirâmide
Sólido geométrico poliédrico formado de base poligonal, podendo ser triangular, pentagonal,
quadrado, retangular, etc. Possui um vértice que une todas as faces laterais, denominado de ápice.
Suas fórmulas para aplicação são:
276
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Considere a, b e c as medidas de comprimento, largura e altura do paralelepípedo.
Esclareça que a junção das figuras
geométricas planas é sempre um sólido
1. Sendo 6 cm a aresta de um hexaedro regular, determine sua área total e seu volume.
Solução:
A = 6 ⋅ 62 → 6 ⋅ 36 = 216 cm2 ANOTAÇÕES
V = 6 ⋅ 6 ⋅ 6 → 216 cm3
2. Um bloco retangular tem medidas formando uma sequência numérica de números pares,
cuja soma é 12 m. Calcule a área total e o volume.
Solução:
2, 4, 6.
AT = 2 ⋅ 2 ⋅ 4 + 2 ⋅ 2 ⋅ 6 + 2 ⋅ 4 ⋅ 6 = 16 + 24 + 48 = 88 m2
V = 2 ⋅ 4 ⋅ 6 = 48 m3
3. Calcule a área total (AT) e o volume (V) de uma pirâmide quadrangular que tem aresta de
base 3 cm, área lateral 16 cm2 e altura 9 cm.
Solução:
277
Professor Mateca
Vértice Geometria Espacial – Relação de
Euler – Poliedros Convexos – Aula 2
V+F-A=2
Aplicação
1. Quantas faces um poliedro convexo com 6 vértices e 12 arestas tem? Desenhe um poliedro
que satisfaça essas condições.
2. Na aula de Geometria, Sandro desenhou um poliedro convexo que é formado por dois triân-
gulos e três retângulos. Desse modo, o número de vértices desse poliedro é igual a:
a) 6. c) 8. e) 9.
b) 5. d) 7.
278
3. Sabendo que um poliedro possui 18 vértices e que em cada vértice se encontram 5 arestas, Caso aconteça triângulos quaisquer,
determine o número de faces dessa figura. mostre outra maneira de calcular a área
a) 23 c) 54 e) 36 do triângulo: por meio do teorema
b) 29 d) 18
de Heron — o nome faz referência ao
4. Um paralelepípedo tem 142 cm² de área total, e a soma do comprimento de suas arestas matemático grego Heron de Alexandria
vale 60 cm. Sabendo que as medidas de seus lados formam a sequência x, x + 2 e x + 4, quanto
(10 d.C.–70 d.C) —, que dá a área do
eles medem?
triângulo em função da medida dos três
5. A aresta de um cubo mede x + 2 cm. Sabendo que a área desse cubo é igual a 294 cm2, qual lados do triângulo. Também é conhecido
é a medida de sua aresta em centímetros?
como fórmula do semiperímetro.
a) 5 cm c) 7 cm e) 81 cm
b) 4 cm d) 9 cm
6. Sabendo que o volume de um cubo é igual a 729 cm3, qual é a área da base desse cubo?
a) 16 cm2 c) 64 cm2 e) 256 cm2
ANOTAÇÕES
b) 36 cm2 d) 81 cm2
8. Um bloco retangular possui diagonal que mede 40 cm. Sabendo que sua largura mede 12 cm
e seu comprimento é de 8 cm, calcule a altura desse bloco.
10. (Prefeitura de Cajamar) Qual o volume de uma pirâmide regular hexagonal com 50 cm de
altura e 20 cm de aresta de base?
a) 10.000 3 cm³
b) 3.000 3 cm³
c) 1.000 3 cm³
d) 2.400 3 cm³
279
Figura 1
70 cm
40 cm
60 cm
100 cm
Suponha que o volume de terra acumulada no carrinho de mão do personagem seja igual ao
do sólido esquematizado na Figura 1, formado por uma pirâmide reta sobreposta a um para-
lelepípedo retângulo. Assim, o volume médio de terra que Hagar acumulou em cada ano de
trabalho é, em decímetros cúbicos, igual a:
a) 14. b) 15. c) 16. d) 18.
Ma
280
Prismas área
É todo e qualquer sólido geométrico com faces planas, bases poligonais iguais e paralelas
= k2
área
e faces laterais quadrangulares idênticas.
Outros saberes
Para ampliar os seus conhecimentos acerca do conteúdo
• Mostre que um sólido é considera-
que estamos estudando, escaneie o QR Code a seguir. do regular se tiver todos os seus lados e
Volume do prisma: ângulos iguais e que todos os polígonos
V = Abase . altura Toda a Matemática
Geometria espacial – Projeção que o formam podem ser decompostos
ortogonal
em tantos triângulos congruentes quan-
tos sejam seus lados.
SUGESTÃO
Passo a passo
Mostre que o sólido pode apresentar
várias vistas e que, dependendo do refe-
1. Calcule o volume de um prisma triangular 2. (PUC–SP–Adaptada) Uma caixa-d’água em
cuja base é um triângulo equilátero de aresta forma de prisma reto tem aresta lateral igual rencial, as figuras planas podem apresen-
2 cm e altura de 5 cm. a 6 m e por base um losango cujas diagonais tar formas diferentes.
Solução: medem 7 m e 10 m. O volume dessa caixa é:
Solução:
l2 3 22 3
Ab =
4
→
4
= 3
Ab =
D ⋅d
→
7 ⋅ 10
= 35 ANOTAÇÕES
2 2
V = 5 3 cm3 V = 35 ⋅ 6 = 210 m 3
:49
281
O’ O’
h h
O O
Passo a passo
1. Um reservatório em formato cilíndrico possui 6 m de altura e
raio da base igual a 2 m. Determine o volume e a capacidade desse
reservatório em litros.
Solução: 6m
V = πr ²h → V = 3,14 ⋅ 2² ⋅ 6 → V = 75, 36 m³
Temos que 1 m3 corresponde a 1.000 l, então V = 75.360 l.
2m
Aplicação
15. O volume de um prisma quadrangular regular cuja base é um quadrado de lado igual Ma
16. Considere P um prisma reto de base quadrada cuja altura mede 6 m e que tem volume de
64 m3. O lado dessa base quadrada mede:
8 80 8 3 4 6
a) 4 m. b) m. c) m. d) m. e) m.
3 3 3 3
282
17. Sejam dois prismas regulares de mesma altura: o primeiro, de base triangular; e o segun- 1. Primeiramente, vamos organizar os
do, de base hexagonal. A aresta da base de ambos mede 3 cm. A razão entre seus volumes é: dados fornecidos pelo enunciado em
1 2 1 3 1 notação matemática. Adotaremos a
a) . b) . c) . d) . e) .
6 3 2 2 4
incógnita p para representar as faces pen-
18. Calcule a área lateral, a área total e o volume de cada um dos sólidos cujas medidas estão tagonais, t para as triangulares, f para as
indicadas nas figuras.
faces e a para as arestas.
a) Prisma reto (triangular) b) Prisma quadrangular c) Cilindro (Adote p = 3,14)
f = 3p + x t
3,5 cm
2,5 cm = 4x
a
20 cm
Número de arestas:
2 cm
2 cm
4 cm 3 cm
(3 ⋅ 5 + 3 x )
6 cm a=
2
19. Uma peça de madeira tem as dimensões e 20. As figuras abaixo representam duas caixas- (3 ⋅ 5 + 3 x )
4x =
a forma da figura abaixo. Qual é o volume de -d’água de mesma altura: 4 m. 2
madeira empregado para fabricar esta peça? 4 x ⋅ 2 = 15 + 3 x
a) Qual das duas caixas tem volume maior?
10 cm b) Qual a razão entre o volume da caixa da 8 x − 3 x = 15
esquerda e o da direita?
5 x = 15
15
x=
6m 5
x =3
8m
20 cm
8m O poliedro possui 3 faces pentagonais e
8m
3 faces triangulares, totalizando 6 faces.
Resposta: Alternativa e.
Desafios
2. A base do prisma apresentado pela
questão é um triângulo isósceles com
1. Na aula de desenho geométrico, o professor Tales pediu para Fábio desenhar um poliedro
convexo de 3 faces pentagonais e algumas faces triangulares. Em seguida, fez a seguinte pergunta: um ângulo de 60°. Isso significa que os
“Qual é o número de faces desse poliedro, sabendo que o número de arestas é o quádruplo do outros dois ângulos também terão essa
número de faces triangulares?”
medida. Portanto, esse triângulo tam-
a) 10 faces.
bém é equilátero. Sendo assim, pode-
b) 7 faces.
c) 18 faces. mos usar a fórmula da área do triângu-
d) 12 faces. lo equilátero para encontrar a área da
e) 6 faces.
base desse prisma.
2 3
Capítulo 11 — Geometria Espacial 283 Ab =
4
402 3
Ab =
4
Matematica_2022_9A_11.indd 283 06/08/2022 09:09:57
1.600 3
Ab =
4
ANOTAÇÕES Ab = 400 3 cm2
Reposta: Alternativa c.
:55
283
40 cm
= 60°. Qual o volume que essa calha comporta?
e) 480 cm3
(Considere 3 = 1,73)
B C
B C 12 cm
60° 5m
40 cm 60° 40 cm 3. O raio de um cilindro circular mede 3 cm; e a
A altura, 3 cm. Determine o volume desse cilindro.
A
4. Qual a altura de um reservatório cilíndrico,
sendo 50 m o raio da base e 5.000 pm3 de vo-
a) 300.000 cm 3
lume?
b) 326.000 cm3
c) 346.000 cm3
5. Determine o volume do bloco retangular de
d) 400.000 cm3
medidas 4 cm × 6 cm × 8 cm.
e) 446.000 cm3
6. Uma piscina possui a forma de um paralelepí-
pedo com 8 m de comprimento, 4 m de largura
e 1,8 m de profundidade. Calcule a capacidade,
Matemática em litros, dessa piscina.
Astronaut Images/KOTO/AdobeStock.com
1. Em uma fazenda no norte de Goiás, foi cons-
truído um reservatório em formato cilíndrico
que apresenta raio igual a 2 m e altura de 10
m, como mostra a imagem a seguir. Qual é o
volume desse reservatório? (Considere p = 3,14)
a) 125,6 m3
b) 115,6 m3
c) 100,6 m3
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS d) 75,6 m3
e) 15,6 m3 7. Dado um cubo de 10 cm de aresta, determine
• Estimule os alunos a resolverem a 10 m
quantas bolinhas de diâmetro igual a 1 cm ele
comporta.
seção Matemática+. Ao fazer a correção,
fique atento(a) às atividades que eles tive- 8. Um reservatório em forma de paralelepípe-
ram maior dificuldade na resolução das do tem 5 m de comprimento, 4 m de largura
2m e 2,5 m de altura. Determine a capacidade, em
atividades propostas. Oriente os alunos m³, desse reservatório.
dando as explicações necessárias.
• A seção Matemática+ serve para avaliar 284 Capítulo 11 — Geometria Espacial
o quanto os alunos já aprenderam. É mui-
to importante estimulá-los nesse proces-
so; as dúvidas deles indicam o conteúdo Matematica_2022_9A_11.indd 284 06/08/2022 09:09:59
que deve ser revisado, ajudando a supe- a dia são figuras geométricas planas e do Egito citado em muitos contos mate-
rar eventuais dificuldades. espaciais, estudadas pela Matemática. A máticos (pirâmide) e a casquinha de sor-
ideia é “aprender fazendo”, pois os es- vete (cone).
SUGESTÃO DE ATIVIDADE tudantes poderão comparar, recortar, Pode-se dividir a turma em grupos e
colar e montar os sólidos geométricos, lhes entregar os sólidos e objetos utiliza-
É grande a dificuldade dos alunos em tornando-se os autores de sua própria dos no cotidiano (caixas, latas, chapéu de
visualizar as figuras espaciais a partir de aprendizagem. aniversário, bolas, cubo mágico, embala-
figuras planas. Pensando nisso, sugeri- Eles poderão constatar que a grande gens) para que manuseiem e percebam
mos uma atividade sobre formas geomé- maioria dos objetos que manuseamos as características de cada um. Em segui-
tricas espaciais (reconhecendo formas). nos lembra os sólidos geométricos como: da, serão orientados a abrir os sólidos,
Pretende-se com isso que o estudante a lixeira (cilindro), a CPU e a própria sala se possível, obtendo assim a planificação
chegue à conclusão de que grande par- (paralelepípedo), o dado utilizado em jo- deles, quando irão concluir que a esfera
te dos objetos que manipulamos no dia gos (cubo), a bola (esfera), as pirâmides não apresenta planificação.
M
284
10. Um artesão pretende derreter duas peças metálicas cúbicas e, com o material obtido, fabricar
outra peça, em forma de paralelepípedo. A primeira tem arestas medindo 2 cm, e a segunda
tem arestas medindo 4 cm.
a) Calcule o volume de cada peça que será derretida.
b) Qual será o volume da nova peça fabricada?
9:59
285
12
CAPÍTULO
e área de uma figura plana, chamando
a atenção para a independência dessas
grandezas.
Estatística
• Desenvolver habilidades dos alunos
para calcular a área e o perímetro de figu-
ras planas e compreender a importância Para começar
de área e perímetro no cotidiano. Nos dias atuais, é comum observarmos, em vários meios de comuni-
• Fazer com que os alunos percebam cação, informações ligadas à Estatística, principalmente pela observação
de gráficos e tabelas bem organizados e bem construídos. Apresentados
que figuras diferentes podem ter a mes-
dessa forma, esses dados fazem parte de um processo estatístico que nos
ma área, do mesmo modo que figuras do permite, de maneira simples e direta, a observação e retirada de informa-
mesmo tipo podem ter áreas diferentes. ções necessárias para determinado estudo.
Neste capítulo, iremos estudar as principais etapas do processo esta-
• Desenvolver a compreensão do concei- tístico, com suas mais importantes peculiaridades.
to de área.
• Encontrar a área de uma figura plana História da Estatística
utilizando a malha quadriculada como
A Estatística não é uma ciência Estado, na formulação de políti-
recurso. nova: há mais de 2.000 anos já cas públicas, fornecendo dados
• Explorar diferentes figuras planas com- era aplicada pelos governos na demográficos e econômicos. A
contagem da população. O termo abrangência da Estatística au-
parando as medidas de superfície.
estatística surge da expressão mentou no começo do século XIX,
• Calcular a área utilizando medidas em latim statisticum collegium, para incluir a acumulação e aná-
padronizadas. que significa “palestra sobre os lise de dados de maneira geral.
assuntos do Estado”, de onde Hoje, a Estatística é largamente
surgiu a palavra em língua italia- aplicada nas ciências naturais e
CONTEÚDOS CONCEITUAIS na statista, que significa homem sociais, inclusive na administra-
de estado, ou político, e a pala- ção pública e privada. O uso de
vra alemã statistik, designando computadores modernos tem
• Estatística. a análise de dados sobre o Esta- permitido a computação de da-
• Objetivo da pesquisa. do. As primeiras aplicações do
pensamento estatístico estavam
dos estatísticos em larga escala e
também tornou possíveis novos
• Seleção das variáveis que serão analisadas. voltadas para as necessidades de métodos, antes impraticáveis.
• Coleta de dados.
• Organização dos dados.
• Elaboração de tabelas e gráficos. A Estatística na pesquisa
• Determinação de parâmetros. Ao iniciarmos qualquer estudo estatístico, é necessário definir com
bastante clareza o que vai ser analisado. Por exemplo:
CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
• Aplicar os dados estatísticos no mundo
em que vivemos.
• Ressaltar a importância da Estatística.
• Analisar os dados estatísticos apresen-
tados por meio de tabelas.
• Trabalhar tabelas a partir do levanta-
mento de dados.
• Calcular e ler dados estatísticos apre-
sentados por meio de gráficos.
• Identificar e analisar os dados estatísti-
cos usando gráficos de segmentos, gráfi-
cos de barras e gráficos circulares.
M
286
sommersby/AdobeStock.com
Massa (kg)
o Índice de Massa Corpórea: IMC =
Altura2 (m)
(a massa representa o que muitos chamam de peso).
O que o professor fez? Primeiramente, dimen-
sionou uma amostra da sala de aula, dividindo-a
em equipes, e fez a coleta de dados do IMC. Isso
seria a amostra (amostragem). Em um segundo
momento, o professor solicitou que, usando os
dados obtidos com o IMC dos alunos, organi-
zassem em tabelas os dados brutos coletados e
construíssem gráficos para apresentar os resulta-
Coleta de dados
hidesy/Shutterstock.com
Nesta parte do processo, devemos reali-
zar uma pesquisa ou efetuar medidas que nos
possibilitem o recolhimento dos dados (valores)
relativos ao estudo estatístico a ser realizado.
A avaliação amostral procura fornecer o
resultado coletado de uma problemática, e a
censitária procura abranger toda ou a maior
parte das opiniões realizando um levantamen-
to quantitativo em relação ao que se destina.
9:16
Conceito elementar de
probabilidade
Quando formamos subconjuntos através
de um espaço amostral usando um evento ou
uma situação, criamos uma probabilidade pos-
sível ou não.
287
Milanazavr/Shutterstock.com
d) Sair um número maior que 2.
no nosso dia a dia. Se não houvesse Ma- Solução:
temática, não existiriam edifícios, pon- Pode ser que saiam 4 elementos.
A = {3, 4 , 5, 6} .
tes, linhas elétricas, cabos de telefone,
4 2
aviões, computadores, micro-ondas, au- Portanto, p ( A) = = .
6 3
tomóveis, etc.
2. Considere o lançamento de dois dados. Cal-
Com a Matemática, é possível explicar cule a probabilidade de sair a soma total 10.
diversos fenômenos do cotidiano. Solução:
Observe que, nesse caso, o espaço amostral
U é constituído pelos pares ordenados forma-
Disponível em: http://www.fernandosilva.pro.br/portal
dos por cada número possível nos dois dados.
/index.php/en/para-pensar/curiosidades/item/87-
-aplica%C3%A7%C3%A3o-da-matem%C3%A1tica-no- Ou seja, (1, 1), (1, 2), (1, 3)... Daí há 6 possibili-
-cotidiano. Acesso em: 13/06/2019. Adaptado. dades de um dado e 6 possibilidades de outro
ANOTAÇÕES
288
Passo a passo
1. Ricardo e Amanda lançaram, cada um, uma moeda. Qual é a probabi-
lidade de obtermos 2 caras? Outros saberes
Solução: Para ampliar os seus
Cara conhecimentos acerca
Moeda A do conteúdo que
Coroa estamos estudando,
Lançamento escaneie o QR Code a
Cara seguir.
Moeda B
Coroa
Como os lançamentos das moedas são eventos independentes, a pro-
babilidade de obtermos o resultado desejado em um não influenciará
no resultado do outro. Assim:
1 1 1 Prof. MURAKAMI
P ( A ∩ B ) = P ( A) ⋅ P (B ) P ( A ∩ B) = ⋅ = – MATEMÁTICA
2 2 4
RAPIDOLA
Portanto, a probabilidade de que tanto a moeda de Ricardo como a de PROBABILIDADE
| EVENTOS
1 INDEPENDENTES
Amanda deem cara é de .
4
Amplitude
É a diferença apresentada entre o maior e o menor valor apresentados em subconjuntos
de uma probabilidade aplicada de acordo com um espaço amostral determinado.
Passo a passo
9:25
1. Em um saco, o professor colocou os números de 1 a 28, que representam cada aluno da sua
turma. Sorteou 6 números: 14, 17, 19, 20, 25 e 28. Com esse sorteio, ele pode determinar a pro-
babilidade de sorteados em relação ao número de alunos da turma, mas preferiu determinar
a amplitude entre os números sorteados.
Solução:
Maior: 28; menor: 14
Amplitude: 28 − 14 = 14
289
Valores em R$
1
ção das tabelas e dos gráficos. 800,00
0 10 20 30 40 50 60 No de gols 700,00
Saldo nulo
OBJETIVOS DIDÁTICOS 600,00
O gráfico é representado no plano cartesiano
através de retângulos cuja base é situada no
• Conscientizar os alunos da importância eixo das ordenadas, e a altura indica a quan-
1a5 6 a 10 11 a 15
tidade de gols para cada rodada.
de praticarem os exercícios. Dias do mês de maio de 2008
Com base no gráfico, responda:
• Explorar, analisar e interpretar situa- a) Qual a rodada com menor quantidade de
Crédito Débito
ções-problema, a fim de esclarecer even- gols? Qual foi essa quantidade?
tuais dúvidas. b) Qual a rodada com maior quantidade de
Esse tipo de gráfico, conhecido como gráfico de
• Explorar os conhecimentos dos alunos gols? Que quantidade foi essa?
c) Quantos gols já haviam sido marcados ao
segmentos, apresenta a variação de determi-
estimulando-os a investigar e a questionar. nado fato ao longo do tempo. Cada segmento
término da quarta rodada?
representa os valores de crédito e débito a cada
d) Qual a quantidade de gols marcados em
cinco dias do mês, gerando um saldo credor,
todo o campeonato?
devedor ou nulo. Responda.
3. Em uma universidade, foi feito um levanta- a) Qual o saldo no quinto dia do mês? É saldo
mento de dados sobre o local de moradia dos credor ou devedor?
ANOTAÇÕES seus funcionários. Observe os resultados. b) E no 10o dia do mês?
290
e Vivendo:
4
3 100 100 ⋅ 100
⋅ 360 = 36° → = 10%
1.000 1.000
2
1
Idade dos alunos
144° = 40%
12 13 14 15 36° =10%
• 400 pessoas preferiam o canal Q-tu- re cada um de seus valores (ou realizações). O
número obtido é chamado de frequência ab-
do Vê.
• 500 pessoas preferiam o canal Visão soluta e é indicado por ni (cada valor assumi-
do pela variável que aparece determinado nú-
do Mundo.
• 100 pessoas preferiam o canal Vendo mero de vezes, o que justifica o uso do índice i).
e Vivendo.
Gráfico de linhas
9:28
Para construir um gráfico de setores, di- O gráfico de linhas é um tipo de gráfico que
vidimos um círculo em setores, que são pro- exibe informações com uma série de pontos
porcionais aos valores encontrados na pesqui- de dados, chamados de marcadores, que são
sa. Vejamos: ligados por segmentos de linha reta. Muitas
vezes, é usado para visualizar uma tendência
•Ângulo correspondente ao canal Q-tudo Vê: nos dados em intervalos de tempo. O gráfico
de linha é composto de dois eixos, um vertical
400 400 ⋅ 100
⋅ 360 = 144° → = 40% e outro horizontal, e de uma linha que mostra
1.000 1.000
a evolução de um fenômeno ou processo.
291
500.000,00
Quantidade 400.000,00
300.000,00
200.000,00
100.000,00
0,00
Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Mês
Gráfico de colunas
O gráfico de colunas é composto de dois
Áreas (km2) da regiões fisiológicas – Brasil
eixos, um vertical e outro horizontal. No eixo ho-
rizontal, são construídas as colunas que repre-
sentam a variação de um fenômeno ou de um 4.000.000
3.500.000
processo de acordo com sua intensidade. Essa
3.000.000
intensidade é indicada pelo eixo vertical. As colu-
2.500.000
nas devem sempre possuir a mesma largura, e a Km2
2.000.000
distância entre elas deve ser constante. Os gráfi- 1.500.000
cos de coluna são úteis para mostrar alterações 1.000.000
de dados em um período de tempo ou para ilus- 5.000
Gráficos pictóricos
São gráficos que usam imagens para chamar a atenção dos leitores.
A gastança do Estado
cresce...
923
dos trabalhadores
Cai 5,7% dos trabalhadores
reais
854 reais 805 reais
1995 2001 2005
Veja. São Paulo: Abril, ano 39, nº 41, 18 out. 2006. p. 54-5.
292
4a 150 77,5
77
a) Construa um gráfico setorial que represente
a distribuição dos dados da tabela. 76,5
b) Qual é a representação do gráfico na forma 76
de colunas? 75,5
c) Represente-o, também, na forma de seg-
75
mentos.
74,5
6. O gráfico abaixo representa a velocidade de 74
um automóvel depois de 2 horas de viagem. 2001 2002 2003 2004 2005
Analise-o e responda.
Assinale verdadeiro (V) ou falso (F).
293
Rawpixel.com/Shutterstock.com
MP = =
5+7+6+2
60 + 91+ 84 + 30
20
265
MP = → MP = 13,2 25
20
d) Mediana: é o valor que ocupa a po-
sição central de um conjunto de valores dis-
postos em ordem crescente ou decrescente
de grandezas.
Média, mediana e moda são considera-
Exemplo:
das medidas de tendência central.
3, 3, 6, 8, 9
a) Rol: são os dados de uma amostra co- No exemplo visto, 6 é a mediana.
locados em ordem crescente.
Quando temos um número par de obser-
b) Média aritmética (MA): é a soma das
vações, não há um único valor central. Nesse
diferentes possibilidades dividida pela quan-
caso, a mediana é dada pela média dos dois
tidade de possibilidades.
valores centrais.
X 1 + X 2 + ... X r Exemplo:
MA =
n 5, 6, 6, 7, 9, 10, 11, 12
Xn = valores 7+9
Mediana = =8
Pn = pesos 2
e) Moda: é o valor que aparece com maior
Então:
frequência em determinado conjunto de va-
12 + 13 + 14 + 15 lores. Ao analisarmos a tabela que expressa
MA =
4 a idade média dos alunos do 9o ano, observa-
54 -se que a idade que aparece o maior número
MA = → MA = 13, 5
4 de vezes é 13; portanto, a moda é 13.
294
Passo a passo
1. (Fuvest) Examine o gráfico.
Porcentagem de registros de nascimentos do ano por grupo de idade da mãe
Brasil — 1999 / 2004 / 2009
35
1999
30,8
30,7
30
2004
28,3
2009
25,2
25
23,7
23,3
20,8
19,9
20
18,2
16,8
14,8
14,4
15
10
8,0
7,3
6,7
5
2,3
2,1
1,9
1,4
0,7
0,7
0,8
0,8
0,4
0,0
9:34 Menos de 15 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 anos ou Idade ignorada
anos mais
IBGE. Diretoria de Pesquisa, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Estatísticas do Registro Civil, 1999/2004/2009. Adaptado.
Com base nos dados do gráfico, pode-se afirmar corretamente que a idade:
a) mediana das mães das crianças nascidas em 2009 foi maior que 27 anos.
b) mediana das mães das crianças nascidas em 2009 foi menor que 23 anos.
c) mediana das mães das crianças nascidas em 1999 foi maior que 25 anos.
d) média das mães das crianças nascidas em 2004 foi maior que 22 anos.
e) média das mães das crianças nascidas em 1999 foi menor que 21 anos.
295
Estratégias Idades xi fi xi . fi
[15, 19] 17 0,199 3,38
• Forme grupos de quatro alunos e peça [20, 24] 22 0,307 6,75
que usem qualquer moeda com o objetivo
[25, 29] 27 0,237 6,40
de jogar cara ou coroa. Anote na lousa os
[30, 34] 32 0,148 4,74
resultados obtidos por cada grupo.
[35, 39] 37 0,073 2,70
• Discuta a frequência dos resultados e
retome o conceito de porcentagem como 5
∑ xifi = 23, 97
ferramenta para indicar essa frequência. i =1
• Substitua as moedas por dados com Desse modo, podemos concluir que a idade média das mães das crianças nascidas em 2004 foi
seis faces. Peça que os alunos joguem maior do que 22 anos (23,97).
várias vezes, anotando a frequência de
cada face com um traço simples. Para
isso, construa uma tabela com uma colu- Aplicação
na para a frequência e outra indicando a
pontuação das faces. 8. Em uma pesquisa realizada com 300 famílias,
Local de Número de
levantaram-se as seguintes informações:
almoço empregados
P = pontuação
Número de Proporção de
F = frequência Restaurantes 300
filhos famílias
0 0,17 Lanchonetes 150
Ipek Morel/Shutterstock.com
• Peça que cada grupo calcule os valores 5 0,10
dos dados anotados na tabela. Com base nessas informações, as médias aritmé-
tica e ponderada, a mediana e a moda do número
Disponível em: https://educacao.uol.com.br/planos-
-de-aula/medio/matematica-algumas-ideias-de-esta- de filhos são representadas por quais valores?
tistica.htm. Acesso em: 13/06/2019. Adaptado. 9. Uma pesquisa realizada entre trabalhado-
res de uma loja de calçados quanto ao local
onde almoçavam obteve o resultado da tabela
a seguir:
ANOTAÇÕES
296 Capítulo 12 — Estatística
296
11. Uma equipe de especialistas do centro 12. Quem são os atletas de alto rendimento?
meteorológico de uma cidade mediu a tempe-
O alto rendimento está ligado, ou as-
ratura do ambiente, sempre no mesmo horário,
sociado, à aptidão física no esporte e refe-
durante 15 dias intercalados, a partir do primei-
re-se à otimização dos recursos corporais e
ro dia de um mês. Esse tipo de procedimento
técnicos. Atletas que conseguem aumentar
é frequente, uma vez que os dados coletados
o uso dos recursos e técnicas disponíveis,
servem de referência para estudos e verifi-
adquirem novas competências na forma-
cação de tendências climáticas ao longo dos
ção, atingindo assim um alto nível de com-
meses e anos. As medições ocorridas nesse
petência. Assim um técnico de um atleta de
período estão indicadas no quadro abaixo.
alto rendimento que treina para uma com-
Dia do mês Temperatura (em ºC) petição passa a seguinte série de exercícios:
1 15,5
1o – Caminhar meia hora a 3 km/h.
3 14
2o – Correr 12 km, a uma velocidade cons-
5 13,5
tante, em 1 hora.
7 18
3o – Nadar durante 1 hora.
9 19,5 4o – Andar 9 km de bicicleta, a uma veloci-
11 20 dade constante, em meia hora.
13 13,5
Maridav/AdobeStock.com
15 13,5
17 18
19 20
21 18,5
23 13,5
25 21,5
27 20
9:35 29 16
297
1. Seja t, em minutos, o tempo de uso Baseando-se na tabela abaixo, quantas calorias Para o curso continuar bem, é necessário que
mensal, temos que: o atleta queima na série de exercícios? ele aprove pelo menos 70% de seus alunos.
Sabendo que os aprovados são apenas aqueles
Calorias queimadas em 30 minutos de exercícios
• O custo total, pelo plano A, é: 35 + 0,5t. Corrida
455
que obtiveram resultado ótimo ou excelente,
pode-se afirmar que esse curso continuará
• O custo total, pelo plano B, é: 20 + 0,8t. (12 km/h)
no mercado?
• O custo total, pelo plano C, é: 1,2t.
Corrida
(8 km/h) 288
a) Sim, pois o percentual de alunos aprovados
Nadar 279 foi, aproximadamente, 70%.
Primeiramente, vamos calcular o tempo b) Sim, pois o percentual de alunos aprovados
necessário para que o plano A seja mais Aeróbica 248 foi, aproximadamente, 80%.
c) Não, pois o percentual de alunos aprovados
vantajoso que o plano B. Dançar 208 foi, aproximadamente, 50%.
d) Não, pois o percentual de alunos aprovados
35 + 0,5t < 20 + 0, 8t Tênis 205
foi, aproximadamente, 40%.
Bicicleta
0,5t − 0, 8t < 20 − 35 (18 km/h) 201 e) Sim, pois o percentual de alunos aprovados
foi, aproximadamente, 90%.
−0, 3t <− 15 Patinar 163
0, 3t > 15 Caminhar
(18 km/h) 160
t>
15 Caminhar
92
Desafios
0, 3 (3 km/h)
Trabalho
t > 50 doméstico 82 1. Em 2022, a Anatel divulgou os resultados da
Pesquisa de Satisfação e Qualidade percebida
Agora, vamos calcular o tempo necessá- a) 1.546 calorias. d) 1.761 calorias.
referente ao ano de 2021, que indica níveis de
satisfação do consumidor com as operadoras de
rio para que o plano A seja mais vantajo- b) 1.846 calorias. e) 2.164 calorias.
telefonia. Assim, Ricardo pegou esses dados e
c) 1.356 calorias.
so que o plano C. fez uma pesquisa com três empresas de telefo-
13. Um dos cursos mais concorridos todos os nia para saber qual é o plano mais vantajoso.
35 + 0,5t < 1, 2t anos é o de Medicina. De acordo com a pesqui- Os três planos de telefonia celular são apresen-
sa do Brasil Escola, para concorrer a uma vaga tados na tabela abaixo.
0,5t − 1, 2t < −35
no curso o candidato não cotista precisar ter no
−0, 7t <− 35 Custo fixo Custo adicional
mínimo uma média de 730 pontos no Exame Plano
Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. O gráfi-
mensal por minuto
0, 7t >35
co a seguir diz respeito aos resultados obtidos A R$ 35,00 R$ 0,50
35 por uma turma de alunos de um curso para
t>
0, 7 Medicina.
B R$ 20,00 R$ 0,80
t > 50 Resultados dos estudantes no curso de Medicina
C 0 R$ 1,20
Podemos concluir, então, que o plano A é 6
mais vantajoso com um tempo de uso men- A partir de quantos minutos mensais de uso o
sal maior que 50 minutos. 4 plano A é mais vantajoso que os planos B e C?
p ⋅ 2 ⋅ 4 = 56
Chuva (mm) Quantidade de 8 p = 56
chuva (m3) 56
p=
100 8 8
p=7m
298
(mm)
300
200
100
8m m
10
pm
Jan.
Fev.
Mar.
Abr.
Maio
Jun.
Jul.
Ago.
Set.
Out.
Nov.
Dez.
4m Reservatório
2m
2 m × 4 m × pm
Sabendo que 100 mm de chuva equivalem ao acúmulo de 100 l de água em uma superfície plana
horizontal de 1 m2, a profundidade (p) do reservatório deverá medir:
a) 4 m. c) 6 m. e) 8 m.
b) 5 m. d) 7 m.
Matemática
1. O gráfico abaixo representa as notas de um Com base nessas informações, podemos afir-
aluno ao longo de um ano letivo, dividido por mar que:
bimestres. Para que o aluno seja aprovado
a) se o critério utilizado para a obtenção da
sem recuperação, terá de ter aproveitamento
média final for uma média aritmética, o aluno
mínimo de 50%.
será aprovado.
b) a soma das notas em todos os bimestres é 21.
4
9:36
c) se for utilizado o método da média ponde-
rada e, a cada bimestre, for atribuído um peso
Bimestre
3
para cada boa nota (peso 1 para o primeiro
bimestre, 2 para o segundo e assim por diante),
2 esse aluno estará aprovado.
d) se esse aluno tivesse repetido a nota do
1 primeiro bimestre no segundo bimestre, teria
0 1 2 3 4 5 6 7 sido aprovado por ambos os métodos, média
Notas aritmética e média ponderada.
299
Gráfico I
30
25
25
20
4. Se a média aritmética dos números 6, 8, x
e y é igual a 12, então a média aritmética dos 15
números (x + 8) e (y - 4) será: 10
10
a) 9,5.
b) 13. 5
c) 19.
d) 20. 0
A B
e) 38.
300
Número de alunos
25
21
20
10
15
10 5
5 2
0 16 17 18 19 20
C D E Idade (anos)
Observando os dois gráficos, o gerente desses Qual das alternativas representa melhor a mé-
funcionários calculou o número de atendimen- dia de idade dos alunos?
tos, por hora, que cada um deles executou. O
a) 16 anos e 10 meses.
número de atendimentos, por hora, que o fun-
b) 17 anos e 5 meses.
cionário B realizou a mais que o funcionário C é:
c) 17 anos e 1 mês.
a) 4. c) 10. e) 6. d) 18 anos e 6 meses.
b) 3. d) 5. e) 19 anos e 2 meses.
95
90
85
Zona de risco
80
75
70
Zona de segurança
65
60
55
Zona de alerta
50
45
Altura 40
1,46
1,54
1,62
1,64
1,66
1,70
1,72
1,74
1,76
1,78
1,44
1,48
1,50
1,52
1,56
1,58
1,60
1,68
1,80
1,82
1,84
1,86
1,88
1,90
1,92
1,94
(em metros)
301
gunnar3000/AdobeStock.com
c) 55 e 68 quilos.
d) 60 e 75 quilos.
e) 60 e 75 quilos.
1993
1994
1995
1996
1997
1998
e) Estatística Grupal.
302
Sengchoy Int/AdobeStock.com
1.500
No de candidatos
1.500 1.300
1.000 800
500 300 400
0
18 19 20 21 22
Idade
2o Bimestre 9 6,5
3o Bimestre 5 7,5 x
0 4 10
4 Bimestre
o
4 8
A semirreta que integra o gráfico de A(x) tem
Entre as alternativas a seguir, assinale aquela inclinação igual a 3, e a do gráfico de B(x) tem in-
que for correta. clinação igual a 2. Com base nessas informações
e nos gráficos acima, julgue os seguintes itens.
a) O aluno 1 conseguiu a melhor média, pois
possui as melhores notas iniciais. I. Caso um cliente queira adquirir menos de
b) O aluno 2 conseguiu a melhor média, pois 10 DVDs, é mais vantajoso para ele comprar
manteve as notas próximas umas das outras. na loja B.
c) O aluno 1 venceu a aposta, pois sua média II. Com R$ 30,00, um cliente compra nas duas
foi 7,0. lojas a mesma quantidade de DVDs.
303
16. Um restaurante está com 13 pessoas: 9 clientes e 4 garçons. Se escolhermos uma pessoa
do local aleatoriamente, qual a probabilidade de ser um cliente?
3 6 5
a) c) e)
13 13 13
9 7
b) d)
13 13
304
Capítulo 1
Aplicação
1. 5 ⋅ 106 = 5.000.000 13.
a) < b) > c) <
2. d) < e) < f) <
a) x = 4 b) x = 6 c) x = 2
d) x = 0 e) x = 5 f) x = 2 14.
g) x = 2 h) x = 5 a) F b) F c) F
d) V e) F f) F
3.
a) III b) IV c) I 15. 15.625 = 56
d) V e) II 16.
a) 8 b) 2, 4, 8, 6
11
4. M =
3
17.
5. As potências são diferentes e apresentam como a) 125 b) 3
resultados 64 e -64, respectivamente.
18. 10
6. 216
19.
7.
1 1
a) b) -16 c)
4 9
a)
1
d) 1 e)
9
8.
40 16
a) b) − b) 512 círculos.
41 17
20.
1 5
9. − a) 2 b) 343 c)
32 7
10. 1
2 d) 1 e) 16
a) (-3)1
b)
2
11.
a) 2−x +6 b) 3−2 x −1 21.
a) F b) V c) F
12. -2 d) V e) F
305
13. Alternativa b.
28. Alternativa b.
14. Alternativa a.
2. Alternativa a.
Matemática +
1.
1
a) 16 b) c) 2,008
9
4
d) -64 e) f) 1
81
2.
a) 1,81 . 10-5 b) 8,3 . 109 c) 3,8 . 10-2
d) 4,2 . 10-8
3.
a) 3-2 b) (2)-5 c) 10-3
d) 10-5 e) 3-1 f) 9-1
4. n = -30
5. Alternativa a.
306
5. 5. Alternativa a.
a) x2 b) 2xy
2 2 6. Alternativa a.
c) y2 d) (x + y)2 ou x + 2 x y + y
7. Alternativa e.
6.
2 2
a) a + b + 4 + 2ab + 4a + 4 b Espaço para cálculos
b) x 4 − 2 x 3 − 3 x 2 + 4 x + 4
7. 4x2
8.
a) x2 + y2
b) -30z + 4z2
c) 18x2
d) 8x2 -22 x + 19
9. Alternativa c.
10. Alternativa c.
11. Alternativa c.
12. Alternativa d.
307
308
c) x ' = 2; x '' = −2
Aplicação
14. Alternativa b.
1.
a) 3x2 - 2x - 8 = 0 (a = 3; b = -2; c = -8) 15. k = +4 e -4
b) x2 + 11x - 1 = 0 (a = 1; b = 11; c = -1)
c) x2 - 9x = 0 (a = 1; b = -9) 16. Alternativa b.
d) 2x2 - 2x + 5 = 0 (a = 2; b = -2; c = 5)
17. Alternativa e.
2.
a) x’ = 8 e x’’= 2 18. Alternativa b.
13 1
b) x’ = e x ’’ = 19.
2 2
a) k < 9 b) k = 9 c) k > 9
5 1
c) x’ = e x ’’ =
4 4
20.
1
d) x’ = − e x’’= -1 a) P < 25 b) P = 25 c) P > 25
3
3. x’ = 3 e x’’ = 2 21. k = -1
5
4. a ≠ 0 e a ≠ 22. Alternativa a
2
5. 23. Alternativa d.
a) x’ = 0 e x’’ = -3 b) t’ = 0 e t’’ = -5
24. Alternativa d.
5
c) x’ = e x ’’ = 1 d) x ’ = 0 e x ’’ = 2
3
25. Alternativa d.
6. 12,5
26. 36
7. Os números são 15 e 8.
27.
8. a) x 2 − 5 x − 14 = 0 b) x 2 − 2 3 x + 2 = 0
a) 2o grau. b) 5o grau.
7 1
c) 4o grau. d) 4o grau. c) x 2 + x + = 0 d) x 2 − 3 x + 2 = 0
6 6
9. x = 2 m
1 3
e) x 2 − x − =0
4 4
10. t = 5 s
28.
11. S = {n, 3n} a) ( x − 3)( x − 2) = 0
309
30.
1
{
40. S = −3;− 3 ; + 3 ; +3 }
a) ( x + 7)( x − 5) = 0 b) ( x − 1) x − = 0
4
41. Alternativa a.
c) ( x − a)( x − b) = 0
3 1
42. x = ± e ±
4 2 2
d) ( x − 5) x − = 0
3
43.
31. a) x1 = x 2 = 2 b) x = 4
a) x 2 + 2 x − 15 = 0
b) x 2 − 17 x + 70 = 0 44. Alternativa d.
c) x 2 − 6 x = 0
d) Qualquer equação com D = 0. 45.
e) Qualquer equação com D < 0. a) x = 5 b) x = 9
c) x1 = 3; x 2 = −1
32. t = 2
46. Alternativa b.
33.
2 5
a) S = -8; P = -9 b) S = − ; P = − 47.
3 3
a) x = 25 b) x1 = −1; x 2 = 8
3
c) S = ; P = 0 d) S = 5; P = 4 c) x = 3 d) x1 = −4 ; x 2 = 3
2
1 4
e) S = − ; P = − f) S = 5; P = -6
3 3 Desafios
1.
34. x 2 − 3 x − 10 = 0
a) 6 trabalhadores.
1 1
S= ;P = − b) R$ 1.800,00
3 10
2. R$ 1,00
35.
a) x 2 − 19 x + 84 = 0 b) x 2 + 13 x + 30 = 0
c) x 2 − x − 12 = 0 d) x 2 − 3 x − 54 = 0
Matemática +
e) x 2 − 64 = 0 f) x 2 − 8 x = 0
1
x = −
9 7 3 1. 4
36. x 2 − x + 5 = 0 37. x 2 − x + = 0
2 2 2 x = 1
38.
5
2.
a) x1 = 1; x 2 ≠ R 2
b) x1 = 0; x 2 ∉ R 0
x = 5
3. 10
x 2 = −6
310
6. 16. {± 10 }
a) Reais. b) Reais.
c) Reais. d) Reais. 17.
e) Imaginárias. a) x = 5; S = {5} b) S = ∅
18.
7. Apenas x = 3. a) S = {-1; +1} b) S = {10}
19.
3
8. x − 20 = 0
2
a) S = {6} b) S =
−
2
9. a = −2 + 3 20. Alternativa d.
b = −2 − 3
x 2 + 2x − 2 = 0
21.
a) S = {-3a + 3a} b) S = { 5
16 }
10.
a) ∆ = −16 (Não existe raiz real). {
c) S = − 7 , + 7 } d) S = {-2, -1, +1, +2}
b) ∆ = 52 (Duas raízes distintas).
c) ∆ = −11 (Não existe raiz real). 22. Alternativa c.
d) ∆ = 25 (Duas raízes distintas).
1
e) ∆ = 36 (Duas raízes distintas). 23. x = ± 2 + a 2 para x ≠ ±1
2
12.
1
a) S = b) S = {1}
2
13.
2 2
a) V = ∅ b) V =
− , +
3 3
c) V = {−2, +2}
14.
{
a) S = − 5 3 , + 5 3 }
Caderno de respostas 311
311
312
4 4
b) D = {1, 2, 3, 4}
2 c) Im = {2, 8, 9}
d) CD = {2, 8, 9}
e) 7 relações.
b) x
–2 0 1
16. R = {(1, 5)(2, 4)(3, 3)}
5. (B1C1) (B1C2) (B1C3) (B2C1) (B2C2) (B2C3)
17. 28 elementos.
6. a) (D, E)(D, C)(D, F)(D, B)(D, G), (D, A)(D, H)
18. 12 pares.
313
35. Alternativa b.
R1=
0 2 36.
1 3 a) (0,-3)
2 4 b) (0,5)
3 5
c) (0,0)
R1–1 = 1
d) 0,−
2
2 0
3 1
37.
4 2 a) f(0) = -5 b) f(-6) = -9
5 3
3 23
c) f = −
5 5
23. 10 pessoas.
5
24. 91 jogos. d) soma =
3
314
45. Alternativa c. 6.
a) P = 4l b) A = l2
46. Alternativa d. c) 3 → P = 12 → A = 9
5 → P = 20 → A = 25
47. 9 → P = 36 → A = 81
a) 86 reais.
b) 100 minutos. 7. Um retângulo.
48. 8.
a) Entre 12 e 16 horas. a) C(0, -1); D(1; 2) b) y = 2
b) Entre 0 e 12 horas. c) y = -4
c) Após as 16 horas.
d) Às 12 horas, foi de 20 °C; às 24 horas, foi de 10 °C. d) y
2 D
49. y = f(x) = -3x - 1
1
50. f(x) = x . 0
0
1 2 x
Desafios -1
2. Alternativa d.
9. Alternativa e.
3. Sim.
10. a) 4 m b) 1 ano e 3 meses.
Matemática + 11.
a) y
1. 12 maneiras.
3. Alternativa b. 3 x
4.
1
a) D( f ( x )) = x ∈ R / − < x ≤ 1
2
b) D( f ( x )) = { x ∈ R / x ≠ 3}
b) y
c) D( f ( x )) = { x ∈ R / x ≠ ±2}
d) D( f ( x )) = { x ∈ R / x ≠ 2 e x ≠ 0}
1 x
5. X -2 -1 0 1 2 3 4 5 4
Y 1 2 3 4 5 6 7 8
Caderno de respostas 315
315
x = 2; y = 0 → nula.
0 x e) Para x > 2; y > 0 → positivo.
x < 0; y < 0 → negativo.
18.
a)
y 10
d) Peças produzidas
2 x
500
b) 11 peças ou mais.
12. Alternativa c.
19.
13. Alternativa c. a) f ( x ) = k x + 3 é crescente, e só se, k > 0 .
b) f ( x ) = 1− (3 − m) x é decrescente se, e só se,
14. −(3 − m) < 0 → m − 3 < 0m < 3 .
a) Função afim. c) f ( x ) = 4 − (q − 2) x é crescente se, e só se,
b) y = -x + 1 −q + 2 > 0 → q < 2 .
c) f(0) = 1 d) f ( x ) = −(2 p + 1) x + 1é decrescente se, e só se,
d) Decrescente, pois a < 0
1
e) P(x) = 1 → nula. −2 p − 1 < 0 → 2 p > − 1 → p > − .
2
P(x) > 1 → negativa.
P(x) < 1 → positiva. 20.
a) R$ 109,20 b) y = 2,10 x
15. Alternativa e.
c) y
16. 6,3
a) Função linear.
b) f ( x ) = a x
c) f (0) = 0; f ( x ) = a x 4,2
d) Crescente, pois a > 0
e) P(x) > 0. 2,1
y > 0 → positiva.
P(x) = 0; y = 0 → nula.
x
P(x) < 0; y < 0 → negativa. 1 2 3
17. d) a = 2,1
3
a) Função afim. b) f ( x ) = x −3
2
316
a) f (x ) = x + 2 4 c) f (x ) = −2x + 4 4
x y 3 3
x y
0 2 2 1 2 2
2 4 1 2 0 1
0 2 x 0 x
1
22.
1 1
b) f (x ) = − x y
f (x ) = − y
2 2 3
a) b) (-36)
x y 2
0 0
0 x 23. R$ 19,10
4 -2 -1
-2 24. Alternativa c.
317
Aplicação
1.
7.
a) a = -3; b = 2; c = 2
a) B → Concavidade voltada para baixo.
b) a = -3; b = 4; c = -9
b) C → Concavidade voltada para cima.
2 c) C → Concavidade voltada para cima.
c) a = − 3 ; b = ; c = 3
5 d) B → Concavidade voltada para baixo.
e) C → Concavidade voltada para cima.
d) a = 1; b = -8;c = 11
f) C → Concavidade voltada para cima.
1
e) a = − ; b = 0; c = 12
4 8. y
2. ( x + 3)( x + 2) = x 2 + 5 x + 6
3
2
3. 3
–1 x
a=2 x = 2 / y = −1
a) b = −5 b) 1 4
x = / y =−
3 9
c = 1
9.
a) Verdadeiro.
4. e - d - b - a - c
b) Falso.
c) Verdadeiro.
5. 12
d) Verdadeiro.
e) Verdadeiro.
6.
y 10.
a) y b)
a) 14
x
b) Para cima.
3 9
c) x = ; y = −
2 8
x
11.
y y a) y
c) d)
x
1 1 x
x' =x'1;=x''1;=
x'' =
2 2
b) y
x
x x = −1
–1
318
d) x v = −2; y v = 1 –2 2 x
19. b) y
a) Valor mínimo (a > 0) : −7. 6
1
b) Valor máximo (a < 0) : − .
4
–3 3 x
319
16. Alternativa c.
2. Alternativa e.
320
2. 8 12. 40 cm
13.
1
3. − = 0,0142857 a) > b) < c) < d) > e) < f) <
70
g) > h) < i) = j) <
29
4. − = −0, 241667 14.
120
a) R b) R c) R d) I e) I f) R
5. g) R h) I i) R j) R
a) Falso.
b) Verdadeiro. 15. −15 + 5 2
c) Verdadeiro.
d) Verdadeiro. 16. Alternativa b.
6. 17. Alternativas a e c.
a) 2, 72
18.
a) V b) F
b) 0,6
c) V d) F
c) 1, 3
19. Alternativa b.
d) 0,14
20. Alternativa a.
7. Alternativa d.
21.
8. Em Vênus.
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8
9. -255
G C D A B E F
10.
22.
a) −0, 6
180 10
a) 9; ;−
b) -0,6 4 5
c) -1,5 7 180 10
b) 9; − ; ;−
2 4 5
d) -2,25
3
c) π; 10 ; 1+ 3 ; 80
e) −0, 3
321
37
24.
99
25. 222,8 m.
Desafios
1. Alternativa e.
2. Alternativa d.
Matemática +
1.
−100
Naturais: 0;100; 25 ;1;123;12;1, 000000; 21 ; 1;101 ; 144 ; 56;1000000000, 0; +1; +1000; − − 64 ;( )
−100
Inteiros: Todos os naturais listados, mais − 33; − 110 ; − 159 ; − 23; − 78 ; − 16 ; − 789
1
Racionais: Todos os naturais e inteiros listados, mais 12%; −1, 2; 0, 33...; 0,1; 0, 5; + 1, 23; −3, 012; 0, 55...;
2
7 1 10
− ; 0, 00000000001; ; − 2, 4444...;−0, 01; 22, 232323...;−0,121212;
9 4 100
Irracionais: π; 3 ; 2 ;1, 758236418...
2.
a) 10,452 b) 13,73
3. Alternativa c. 4. Alternativa a.
5. Alternativa d. 6. Alternativa d.
7.
a) Infinita e periódica. e) Exata.
b) Exata. f) Infinita e não periódica.
c) Exata. g) Infinita e periódica.
d) Exata. h) Infinita e periódica.
8.
a) Racionais. b) Irracionais. c) Racionais. d) Racionais. e) Irracionais.
f) Racionais. g) Racionais. h) Irracionais.
322
12.
a) 2,6 b) 8,3 c) 4,6 d) 7,4 e) 5,4
323
324
6. R$ 3.320,00 Desafios
42% = 2.100 1. Alternativa b.
7. 25% = 1.250
33% = 1.650
2. R$ 840,00
8. R$ 345,00 Matemática +
9. Sobraram 6; quebrei 14. 1. Alternativa c.
12. 15 garotas. 4.
a) 17.100
13. 16%, aproximadamente. b) 14,5%
325
2. x = 4 14. Alternativa c.
a) 2 5 16. Alternativa d.
5
1
b) 17. Alternativa c.
2
6. y = 12; x = 28 22.
a) x = 18; y = 27
7. 20 quilômetros. b) x = 5; y = 8
c) x = 7; y = 18
8. AB = 8; CD = 20
23. Alternativa d.
9. 50 cm.
24. x = 15; AB = 36 cm; e AC = 45 cm.
10. y = 56; x = 40
24
25. x =
5
11. AB = 12; CD = 20
26. x = 15
12.
27.
R 1
a) = a) Sim, pois possuem lados proporcionais.
d 2
326
30. x = 25
Matemática +
1.
31. PA = 30 cm; PB = 20 cm 15
a) x = 10,8 b) x =
4
32. Alternativa e. 20
c) x = d) x = 4 e) x = 3,75
3
33. Alternativa a
2.
a) x = 8; y = 12 b) x = 11
34.
c) x = 3
a) x = 450 cm ou 4,5 m
b) x = 1, 6 cm
3.
1
c) x = a) x = 4; y = 8 b) x = 6; y = 8
150
c) x = 80; y = 96
35. x = 27; y = 33; z = 45
4. Alternativa a.
36.
a) F 5.
b) F a) x = 7
c) F
32
d) V b) x = ; y = 15
3
40.
a) 4
b) 15
41. Alternativa b.
42. Alternativa d.
43. Alternativa d.
44. Alternativa a
327
15.
2. Alternativa d. 4 = 3
a) tg A = ; tgB
3 4
3. Alternativa e.
b) tg A = 1; tgB
=1
4. Aproximadamente 14,4.
16. 14
5. Alternativa c.
17.
2 3
a) tgα = 1; tgβ = ; tgγ =
6. Alternativa b. 2 3
b) a = 2
7. Alternativa d.
18. Largura de 0,57 m ou 57 cm.
8. Alternativa a.
19. Aproximadamente 2,7 km.
9. Alternativa a.
20. Alternativa a.
10. Alternativa b.
21. 1 m
11. Alternativa e.
22. x = 50 3
12.
= 2 ;cos 2 26.
senA A=
2 2 a) 0,545 e 0,545
b)
= 2 ;cos B
= 2 b) 0,342 e 0,342
senB c) 0,559 e 0,559
2 2
d) 0,391 e 0,391
13.
C O ângulo é 72°.
senB = 2 = 2 = senC
2 2 2 27. 64,18 m
2
2 = 2 = cos C
cos B
2
2 28. α ≅ 22°
A 2 B
328
33.
11, 25 31
a) x = 6 b) A = 72 c) cos α = d) cosα =
15 32
34. x = 2 2 6.
a) x = 4,91
35. Alternativa b. b) x = 3,98
38. Alternativa b. 9. AC = 6 7
39. x = 70 m 10. x = 4 6
13. 11,5 m
Desafios
14. Alternativa e.
1. Alternativa a.
15. 7,2 m
2. Alternativa b.
16. 4 7 m; 2 21 m.
3. 140 m
17. 3 m
Matemática + 18. Alternativa e.
1.
19. Alternativa c.
a) α = 30° b) α = 45°
c) α = 90° d) senα = 35°
329
330
2. 16.
5π
a) x = a) x = 4
12
b) PA = 4
4π
b) x = PB = 15
5
PC = 12
0, 5π PD = 5
c) x =
4
17. 36
π
d) x =
180
18. Alternativa b.
3.
a) 240° 19. Alternativa d.
b) 180°
20.
4. 28,88 cm. a) x = 75°
b) x = 30°
5. Alternativa b.
21. x = 8
6. 8h24min
22.
7. Alternativa a. a) x = 3
b) x = 3 10
8. Alternativa d.
23. x ≅ 10,67
9. Alternativa e.
24.
10. 40 cm a) x = 2
b) x = 22
11. 72° c) x = 5
331
33.
a) x = 5
Espaço para cálculos
b) x = 12
c) x = 8
35. r = 2a
36.
a) x = 2,76
b) x = 2
c) x = 2,9
d) x = 3,7
e) P = x - 2
Desafios
1. 40 voltas.
3. Alternativa b.
Matemática +
1. Alternativa d.
2. Alternativa b.
3. Alternativa e.
4. Alternativa b.
5. R = 8 m.
332
5
2. Alternativa a.
333
334
300
Aplicação c)
4. 250 7. 4ª semana
3ª semana
350
a) R$ 300,00 de saldo credor. a) F b) F c) F d) F
b) - R$ 100,00 de 350
saldo devedor. 200 e) F f) V g) F 300
4ª semana
3ª semana
300
5. 150 8. MA = 3
200
a) 4ª semana 350 MP = 2, 27
2ª semana
1ª semana
2ª semana 200 3ª semana
100
1ª semana
150
ME = 3 150
300 MO = 2
50
Self-services 9.
0 0
a) Self-services
2ª semana 200 0
1ª semana
150
b)
350
300
Self-services b) Restaurantes: 42,85%, lanchonetes: 21,44% e
250 0
self-service: 35,71%. 350
200
10.
300
150 a) Moda: Candidato A: 31 a 50 anos. Candidato B:
20 a 30 anos. Indecisos: 51 a 80 anos.
100
Mediana: Candidato A: 250
31 a 50 anos. Candidato B:
50 20 a 30 anos. Indecisos: 31 a 50 anos.
b) A = 84; B = 45,5 200
0
350 150
Caderno de respostas 335
300 100
50
:26 Matematica_2022_9A_13_CdR.indd 335
250 10/08/2022 16:58:28
0 335
200
150
ME_Matematica_2022_9A_13.indd 335 15/08/2022 18:23:25
11. Alternativa b. 6. Alternativa a.
9.
Desafios a) 1992 a 1997
b) 2465 e 177
1. Alternativa c.
c) 218,8
d) 1992
2. Alternativa d.
e) 267,3
Matemática + 10. Alternativa e.
1.
11. Alternativa c.
a) Não.
b) Não.
12.
c) Não.
a) 100 trabalhadores e cada trabalhador.
d) Não.
b) 20 trabalhadores.
e) Sim.
c) Massa corporal em quilograma. Contínua.
f) Sim.
d) 3, 2, 3, 0.
g) Não.
13. Alternativa d.
2. Falso.
14. Alternativa e.
3. O aluno precisa de 7 pontos para ser aprovado.
15. Alternativa c.
4. Alternativa c.
16. Alternativa b.
5. Alternativa e.
336
MANUAL DO EDUCADOR
FORMAÇÃO CONTINUADA 9
Ensino Fundamental