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ESCOLA DE ENFERMAGEM
SÃO PAULO
2015
JULIANA GUISARDI PEREIRA
VERSÃO CORRIGIDA
SÃO PAULO
2015
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL
DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU
ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE
CITADA A FONTE.
Assinatura: ____________________________
Data___/___/___
Banca Examinadora
RESUMO
ABSTRACT
FIGURAS
QUADROS
AB Atenção Básica
AE Ambulatórios de Especialidades
CD Cirurgião-Dentista
CR Centro de Referência
1 INTRODUCÃO
2 Referencial teórico
92 Referencial teórico
2 REFERENCIAL TEÓRICO
GERAL
ESPECÍFICOS
4 MÉTODO
Jardim São
06 06 ____
Jorge
José Marcílio
03 03 ____
Malta Cardoso
03 (tempo de
Paulo VI 06 03
atuação < 3 anos)
TOTAL 32 27 05
Para a caracterização dos entrevistados nesta pesquisa, os dados foram sistematizados em quadros que permitem
visualizar o perfil das enfermeiras (Quadro 2) e dos profissionais do NASF (Quadro 3).
Quadro 2 – Caracterização das enfermeiras da Estratégia Saúde da Família, entrevistadas na pesquisa. São Paulo – SP, 2014
Privada Cursando
E1 28 M 8 anos 8 anos Saúde coletiva Não Não Não
Mestrado
Privada
E2 27 F 5 anos 3 anos Saúde fam. Não Não Não Não
Privada
E3 32 F 8 anos 5 anos Saúde pública Não Não Não Não
Privada
E6 34 F 2 anos 11 anos Saúde púb. saúde fam. Não Não Não Não
Privada
E7 26 F 5 anos 3 anos Saúde fam. Gestão saú. Não Não Não Não
E12 32 F 09 anos Privada 7 anos Saúde fam. Não Não Não Não
E13 32 F 13 anos Privada 8 anos Saúde fam. Gestão sau. Não Não Não Não
E14 40 F 18 anos Privada 8 anos Oncologia acupuntura Não Não Não Não
E15 31 M 2 anos Privada 8 anos Não Não Não Téc. enf. Não
E16 33 F 5 anos Privada 4 anos Saúde fam. Não Não Téc. enf Não
Resultados
(continua)
167
168
Resultados
(continuação)
E18 37 M 10 anos Privada 8 anos Saúde púb. Saúde fam. Não Não Não Não
Mestrado
E19 36 F 13 anos Privada 7 anos Saúde púb. Saúde fam. Não Não Não
cursando
E20 38 F 7 anos Privada 4 anos Saúde pública Não Não Aux. Enf. Não
E21 49 F 28 anos Privada 12 anos Enf. Médico cirúrgica Não Não Não Não
Obstetrícia, climatério,
E22 37 F 5 anos Privada 3 anos Não Não Téc. Enf. Não
acupunt., saúde coletiva
E23 30 F 3 anos Privada 3 anos Saúde coletiva Não Não Aux. Enf. Não
E24 32 F 6 anos Privada 4 anos Oncologia Não Não Aux. Enf. Não
E25 49 M 8 anos Privada 5 anos Gestão em saúde Não Não Aux. Enf. Não
Aux. e Tec.
E 26 32 F 3 anos Privada 3 anos Não Não Não Não
Enf.
E 27 38 F 6 anos Privada 8 anos Saúde Fam., Docência Não Não Aux. Enfer Não
(conclusão)
Quadro 3 – Caracterização dos profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), entrevistados na pesquisa. São
Paulo – SP, 2014
TEMPO
TEMPO DE CURSO PARTICIPAÇÃO
PROFISSÃO/ DE STRITO OUTRA
SUJEITO IDADE SEXO FORMAÇÃO LATO SENSU TÉCNICO/ EM ASSOC.
FORMAÇÃO ATUAÇÃO SENSU GRADUAÇÃO
ACADÊMICA PROFISSIONAL PROFISS.
ESF/NASF
Educador Fisiologia
NASF 1 32 M 10 anos 4 anos Não Não Não Não
Físico Exercício
S. públ.,
NASF 2 37 F Fisioterapeuta 16 anos 11 anos promoção Não Não Não Não
saúde
NASF 3 32 F Fonoaudióloga 11 anos 5 anos Saúde púb. Não Não Não Não
Resultados
NASF 9 31 F 7 anos 5 anos Não Mestrado Não Não Não
ocupacional
Médica
NASF 10 42 F 23 anos 5 anos Ginecologia Não Não Não Não
ginecologista
169
170 Resultados
Escolha aleatória
Entretanto, houve quem optou pelo curso sem conhecer muito
bem previamente, mas acabou gostando depois.
Docentes
A identificação com professores durante a graduação pareceu
ter um peso importante na identificação com o trabalho em Saúde
Coletiva e possivelmente também na construção do significado da
profissão para as enfermeiras. As entrevistadas destacaram alguns
atributos das docentes que chamaram sua atenção durante o curso.
Ninguém
Resultados 179
Acaso
O dia-a-dia do trabalho
O próprio desenvolvimento do trabalho pareceu ter sido um
propulsor da criação da identidade profissional. Ou seja, o trabalho
das enfermeiras na ESF foi sendo criado no dia-a-dia, a partir das
demandas que surgiram e no que elas foram capazes de fazer, de
fato.
A convivência com outros profissionais da ESF no início do
trabalho ou ter atuado na coordenação da Estratégia também
contribuiu para a construção da identidade das enfermeiras quando
da entrada no mundo do trabalho.
Capacitações
186 Resultados
“Ele tem que ter iniciativa, tem que ser proativo, tem que
ter facilidade de estabelecer vínculos, de se comunicar,
tem que ter perfil de liderança”.
Resultados 187
Você tem que gostar do que faz. Eu acho que você tem
que saber entender o outro também”.
“Na ESF, você tem que saber lidar com as pessoas. Vom
o tempo, você vai conseguindo melhorar. Quando vê, está
fazendo um atendimento terapêutico que antes você
achava que não era”.
“As demandas não vêm assim: “isso é para tal, isso é para
tal”. Vem a pessoa em si, como ela é, como ela se
alimenta, como ela vive, como é o meio social dela, qual
medicação que ela usa. Vem tudo junto. Acho que isso dá
uma abertura muito boa, tanto do enfermeiro, como dos
outros profissionais, para conversar”.
“Eles dizem:- ‘Mas você é tão boa, você devia ser médica’.
Aí você vai explicar que não é médica, que também fez
faculdade, mas eles têm muita dificuldade para entender”.
“No início, você tem que estar mais junto com o residente,
você tem que atender em algum momento junto com ele,
avaliando a bagagem com que ele entra. Isso te onera um
pouco mais de tempo: a gente atende a cada 20 minutos
e com residente você passa a atender no início em 40,
depois a gente diminui para 30 a consulta. Isso tem um
impacto nos atendimentos e lá na frente vai te prejudicar
na produção”.
“Tem que ter uma boa escuta porque ela vai ouvir de tudo,
todos os tipos de problemas. Tem que ser muito
disponível também, porque a população procura muito e
demanda muito”.
6 DISCUSSÃO
melhor e serem mais conhecidas. Elas vão e voltam nas casas e nos
casos.
As enfermeiras andam com frequência no território, pois seu
período de realização de visitas domiciliares é maior que o do médico
ou dos profissionais das equipes de apoio. Dessa forma, conhecem
os problemas das famílias, seu histórico peculiar, seus recursos e
possibilidades. Estabelecem vínculos, inclusive afetivos, pois muitas
vezes são elas que acolhem, aconselham, prestam cuidados
terapêuticos e constroem a relação de ajuda. Se a resolução do caso
está acima de suas possibilidades, são elas que encaminham,
direcionam e acabam tornando-se responsáveis pelo manejo do caso.
A proximidade possibilitada pela visita domiciliar e pelo
acompanhamento continuado dos indivíduos e famílias facilita a
participação do sujeito na busca de soluções para os problemas
identificados, possibilitando o desenvolvimento da autonomia e do
empowerment (D’ESPINEY, 2008).
As enfermeiras prestam atendimento aos usuários em todos os
ciclos de vida. Acompanham a gestante e depois a mãe e seu filho;
trabalham a educação em saúde, realizam o acompanhamento dos
casos agudos que eventualmente tornam-se crônicos. Nas consultas
que realizam na UBS, o cuidado longitudinal facilita a criação de
vínculos e possibilita a escuta. Outra forma são os grupos educativos
que implementam.
No que se refere ao acolhimento da demanda espontânea diária
no UBS, geralmente é a enfermeira ou o auxiliar de enfermagem quem
recebe o usuário, faz a chamada escuta qualificada e o direciona para
algum tipo de atendimento. Se considerados os dados do Programa
Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica
(PMAQ-AB) de 2012, em que 82,6% dos usuários referiram ter sido
escutados na UBS sem necessidade de hora marcada, reforça-se o
trabalho da enfermeira relaciona-se à escuta e à resolutividade dos
problemas dos usuários (FAUSTO ET AL, 2014).
250 Discussão
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
FAIRMAN, J. History for the future (of Nursing). Nursign History Review, v.
20, p. 10-13, 2012.
LEWENSON S. "Of logical necessity... they hang together": nursing and the
woman's movement, 1901—1912. Nursing History Review, v. 2, p. 99-117,
1994.
WHELAN, J. C. Too many, too few: the supply, demand and distribution
of private nurses, 1910-1965. 2000. Dissertation (Doctorate in Philosophy),
University of Philadelphia, United States of America.
APÊNDICE A:
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
APÊNDICE B:
INSTRUMENTO PARA REALIZAÇÃO DA ENTREVISTA –
ENFERMEIRAS DA ESF
CARACTERIZAÇÃO
Sexo:
Idade:
QUESTÕES NORTEADORAS
APÊNDICE C:
INSTRUMENTO PARA ENTREVISTA –
PROFISSIONAIS DO NASF
CARACTERIZAÇÃO
A. Sexo:
B. Idade:
C. Profissão:
QUESTÕES NORTEADORAS
ANEXO A:
PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA – EEUSP
296
297
298
299
ANEXO B:
PARECER DA SUPERVISAO TÉCNICA DO BUTANTÃ
301