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5°N
Neuromodulação na linguagem:
A estimulação é feita com base nos protocolos em estudos publicados sobre as áreas em que
são utilizados, na fonoaudiologia.
Nas afasias, existe uma tentativa de criar um protocolo para trabalhar a articulação da fala em
pacientes pós AVC com afasia. Os estudos precisam ser avaliados num grande número, para
promover um melhor tratamento com associação à neuromodulação.
Neuromodulação na voz:
Esta é uma área recente onde a aplicação da neuromodulação tem sido utilizada, muitas das
questões estão relacionadas às disartrias. Por ser recente, os estudos são considerados como
uma possibilidade de uso das técnicas, principalmente no caso da disartria.
Neuromodulação em M.O:
Trabalha com protocolo de dores crônica e/ou orofacial, DTM e distúrbios do sono. Existem
estudos bastante recentes que trazem a neuromodulação para pacientes com dor crônica, onde
a técnica traz um controle de dor, ressalta-se que o número de sessões implica nos resultados.
Em casos de apneia do sono, diferentes protocolos têm sido observados onde aplicar, visto
que, este é um novo recurso e faz-se necessário o aprofundamento em testes e estudos.
Considerações importantes:
As técnicas têm um grande potencial para auxiliar na reabilitação fonoaudiológica, mas são
necessários mais estudos, exploração de efeitos a longo prazo e bons protocolos. Além disso,
é necessário regulamentar o tipo de formação e fiscalização.
Neuromodulação não invasiva na reabilitação vestibular:
Como já dito anteriormente, a neuromodulação não invasiva é uma abordagem bastante
promissora não fonoaudiologia, a mesma utiliza de muitas técnicas e aparelhos. A abordagem
objetiva modular a atividade do SN sem a intervenção cirúrgica. Nessa linha, a nova
metodologia mostrou-se eficaz para a reabilitação vestibular, envolvendo o tratamento de
distúrbios do equilíbrio e de vertigem.
Existem duas formas de buscar essa modulação.
Estimulação vestibular galvânica ou EVG: esse método usa um par de eletrodos cutâneos
fixados bilateralmente sobre as mastoides para a aplicação de um estímulo elétrico com
corrente galvânica, de baixa amperagem, alternada e pausada. a EVG conduz a corrente
elétrica pelo nervo e núcleo vestibular e talâmicos atingindo o córtex vestibular.
Considerações importantes:
É importante salientar que os níveis de evidência podem variar entre as diferentes técnicas e
dispositivos usados na neuromodulação não invasiva. Algumas técnicas têm estudos
controlados com limitações metodológicas, outras estão em estágios iniciais de pesquisa e
dependem de estudos de caso. Entretanto, até o momento os resultados se mostram positivos.