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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

Eduarda Karollayne e Laine Lemos

Resumo : FES
Estimulação Elétrica Funcional
Docente : Taciana Ferreira
FES( Estimulação Elétrica Funcional )

Conceito
Por ser uma corrente alternada de baixa frequência ela acaba
promovendo um tipo de motivador na área motora acaba instigando
as contrações musculares.
Fazendo parte de um grupo conhecido como ( EENM ) que significa
estimulação elétrica neuromuscular, é um grande aliado na prática
clínica quando o assunto é movimento funcional age diretamente
produzindo pulsos elétricos,bifásicos ou seja atendem as exigências
do SNC ( Sistema Nervoso Central ) acaba sendo uma taxa rápida
de mudança de alta frequência de pulsos, fazendo assim a redução
do risco de acomodação dos axônios e não produz efeitos
polares.

A corrente FES, tem a aplicação ligeiramente diferente, embora


exija uma fixação de elétrodos sobre a superfície do corpo que irá
ser tratada.
Trabalha por um objetivo único e diferente que como citado mas
acima é trabalhada para tratar o músculo provocando as contrações
musculares e ainda reabilitar lesões músculo esqueléticas.
Para quê é indicada a FES?

A conhecida “ Pratica baseada em Evidência” que é uma ideia de


que todas as atividades ocupacionais devem ser baseadas em
evidencias científicas .
Em relação a FES houve um significativo aumento no número de
pesquisas na qual ela seria indicada nas diversas patologias que
acometem o ser humano.
Pacientes que tenha sofrido um ( AVE ) por exemplo a mesma é
indicada por serem pacientes com deficit neurológico devido a lesão
na área afetada do cérebro, as sessões visam fortalecer os
músculos e favorecer o controle motor voluntário, regredindo assim
a espasticidade que acaba surgindo em um paciente com a
paralisia cerebral no qual o dano no cérebro nestes casos afeta o
tônus muscular e sabemos o tônus por ser a força que o músculo
faz para se movimentar.
O tratamento assim como o ( TENS ) não é invasivo e não ocorre
os chamados efeitos colaterais.
Acabando por ser perfeitamente indicado para:
 Facilitação e Fortalecimento Muscular
 Ganho ou Manutenção de amplitude articular
 Combater as contrataras e tecidos Moles
 Controle de Espasticidade

FES x Plasticidade Neural do SNC

Antes de assimilar a relação da plasticidade Neural com a técnica


do FES precisamos entender o que de fato é e como a plasticidade
ocorre em nosso cérebro .
Plasticidade Neuronal é a importantíssima capacidade que o nosso
cérebro possui em desenvolver novas conexões sinápticas entre os
neurônios formando novas conexões a cada momento.

Todo e qualquer estimulo externo em nosso corpo permite


respostas em nosso organismo determinando algumas
propriedades comportamentais permitindo assim uma adaptação ao
estímulo externo, sendo assim esta adaptação do organismo
acaba diferenciando e moldando os circuitos neurais que são
caracterizados pela plasticidade neural e individualidade neural do
organismo.
Estudos comprovam que as mudanças plásticas neuronais estão
ocorrendo simultaneamente junto a melhora clínica dos pacientes
portadores de lesões neurológicas, quando são submetidos as
terapias de estimulação, ficando claro que as repostas plásticas que
foram observadas no tecido neuronal não só podem como devem
refletir diante da recuperação funcional e foi identificado que pelo
menos em parte as respostas plásticas foram ocasionadas pela
estimulação externa.
Mostra-se que as terapias de reabilitação mais promissoras são as
que agem com as características plásticas naturais do nosso SNC
encontrando assim potencial endógeno de recuperação do tecido
que foi lesado o substrato anatômico que é primordial para sua
ação.
Visando este parâmetro se obtém uma nova área de atuação que
surge como perspetiva futura e muito promissora no entendimento
dos mecanismos que regulam a recuperação funcional após as
lesões neurológicas.
Um exemplo é o uso da terapia de estimulação sensitiva elétrica
funcional periférica ( FES ) .
A FES é inserida como uma técnica promissora na recuperação
motora de pacientes com as sequelas devido as alterações
neurológicas tanto de origem central tanto por sua capacidade de
conduzir um trino funcional e melhora clínica sensitivo motora,
quanto a sua capacidade de buscar interagir com a plasticidade do
SNC, porém ainda precisa ser estudado.

RECIFE
Abril 2021

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