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Elaborado por: Fernando A.

Dimande 5ºano Medicina Geral 1

PREPARAÇÃO PARA EXAMES DE


ADIMIÇÃO

Elaborado por. Fernando A. Dimande


Professor de Biologia N3
Estudante do 5º ano Medicina Geral

12/8/2010 Professor de
Biologia N3
Orientação Geral:
2

É objeto de estudo da Biologia o fenômeno


vida em toda a sua diversidade de
manifestações.
Esse fenômeno se caracteriza por um
conjunto de processos organizados e
integrados, no âmbito de uma célula, de um
indivíduo, ou ainda de organismos no seu
meio.
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N3
Orientação Geral
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Desse modo, na prova de Biologia, o candidato deverá demonstrar


capacidade de:
 Reconhecer terminologias, convenções e símbolos;
Identificar estruturas biológicas;
 Descrever funções biológicas;
 Interpretar dados e gráficos em Biologia;
 Interpretar leis e princípios relacionados com Biologia;
Aplicar conceitos, leis e princípios biológicos na manutenção da
saúde individual e ambiental;
Utilizar elementos e conhecimentos científicos e tecnológicos para
diagnosticar e equacionar questões sociais e ambientais.
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N3
4 Conteúdos
1. Introdução à Biologia
2. Citologia
3. Embriologia
4. Histologia Animal
5. Anatomia e Fisiologia Humana
6. Anatomia e Fisiologia Vegetal
7. Biologia dos Organismos
8. Genética.
9. Ecologia
10. Evolução
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É a área da Biologia que estuda a célula, sua


organização, morfologia, funcionamento,
composição química e os mecanismos de divisão
celular.

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Base citológica de Hereditariedade
A Célula
esboço histórico
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O conhecimento sobre a célula é recente na história


da ciência
Na antiguidade antes do sec. XVII os investigadores
como Aristoteles dedicaram-se na colheita e
obsevação dos seres vivos.
A classificação baseava-se na morfologia de
diversos organismo.
Todo conhecimento se cicunscrevia ao plano
macroscopico. 12/8/2010 Professor de Biologia
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Base citológica de Hereditariedade
A Célula
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esboço histórico

A partir do sec. XVII graças a descoberta do


microscopio e o seu aperfeicoamento, foi possivel a
descoberta da célula.
Em 1665 o cientista Ingles Robert Hoock utilizou
pela primeira vez o microscopio composto na
observação de material biologico (cotiça).
Introduziu o termo célula.
Estudos mostram a presença de célula em todos os
seres vivos.
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Base citológica de Hereditariedade
A Célula
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Teoria celular
Dois cientistas alemões enuciaram a teoria celular.
Theodor Schwan (1810 -1882) e Matthias Jakob Schleiden (1804 -
1881)
Todos seres vivos são formado por célula - a célula é a unidade
estrutural dos seres vivos.
Nas células dão-se as reaçãoes metabolicas dos organismos - a
célula é a unidade fisiologica dos seres vivos.
Toda célula provem de outra pré -existente - qualquer célula se
forma por divisão de uma outra.
A célula é a unidade hereditária de todo ser vivo - é na célula
que esta contida a informacção genética.
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Base citológica de Hereditariedade
A Célula
Tipos de celula
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A Célula é a unidade estrutural e funcional dos


seres vivos.
Tipos de células
Existem dos tipos de células: as procariotas e as
eucariotas (cario = núcleo). As procariotas não possuem
um núcleo estructurado e material genético se encontra
disperso.
Célula eucarionte (apresenta núcleo verdadeiro)
Célula procarionte (não apresenta núcleo verdadeiro)
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Base citológica de Hereditariedade
A Célula
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Tipos de celula
Célula eucarionte (apresenta nucleo verdadeiro)animal

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Base citológica de Hereditariedade
A Célula
Tipos de celula
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Célula eucarionte (apresenta nucleo verdadeiro)vegetal

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Base citológica de Hereditariedade
A Célula
Tipos de celula
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Celula procarionte

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A Célula
Funções vitais da célula Protoplasma.Toda a materia viva é protoplasma
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Metabolismo celular. Reacções de degradação e sintese que


se realiza na célula desde a entrada de substância ate a
expulsão de produtos inutes.
Metabolismo dividi-se em:
Anabolismo reacções celulares que envolve sintese com
consumo de energia (Assimilação). Ex. Fotossintese,
formação de proteina
Catabolismo reações de degradação com liberação de
energia (Desassimilação). Ex. Respiração celular,
digestão de proteina.
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A Célula
Funções vitais da célula Protoplasma.Toda a materia viva é protoplasma
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Irritabilidade. A capacidade da célula responder ante um


estímulo.
Contractibilidade. Capacidade que a célula têm de
poder se contrair.
Diferenciação celular. capacidade da célula diferencia-se
em função.
Divisão celular. capacidade da célula dividir-se para dar
origem a uma ou duas células filhas.
Hereditariedade. capacidade que as células têm de
transmitirem informação genética
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A Célula
Funções vitais da célula Protoplasma.Toda a materia viva é protoplasma
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Homeostase. Capacidade que as


celulas têm de manter as
condições estaveis.

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Diferença entre célula eucarionte e procarionte
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Células Procarióticas
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Caracterizam-se pela ausência de um


envoltório nuclear, estando os
cromossomos imersos no citoplasma.
Os seres procariontes compreendem as
bactérias e as cianobactérias (algas
azuis)

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Células Procarióticas
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Ao contrário das eucarióticas, as procarióticas


não possuem organelas membranosas
(retículo endoplasmático liso e rugoso,
complexo de golgi, mitocôndrias, plastos,
lisossomos e vacúolos) e
Muito menos um núcleo delimitado pela
cariomembrana (carioteca) envolvendo os
cromossomos.
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A organização procarionte de uma
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bactéria
Acredita-se que essas células, tenham sido os primeiros
organismos do mundo vivo, chamadas de protobactérias ou
protocélulas.
Apresentam uma parede esquelética (parede celular)
externamente à membrana plasmática, com função de
proteção e controle das trocas de substâncias com o meio
ambiente.
Dispersos no citoplasma ficam os ribossomos, auxiliando a
síntese protéica, através da decodificação do comando
enviado pelo material genético.
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A organização procarionte de uma
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bactéria
O material genético desses organismos,
geralmente se constitui de um único
filamento emaranhado de DNA circular
(ácido desoxirribonucléico) e este
encontra-se mergulhado no hialoplasma
da célula.

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Estructura general de la célula eucariota.
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Envoltura nuclear
Cromatina
Núcleo Matriz nuclear
Nucléolo
Membrana plasmática
Retículo endoplasmático
(liso y rugoso)
Membranosos Aparato de Golgi
Lisosomas
Orgánulos Proxisomas
Mitocondrias
Célula
No membranosos Ribosomas
Citoplasma Centríolos

Citoesqueleto
Nutrientes almacenados
Inclusiones Cristales
Pigmentos
Citosol

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Organelos da Célula eucarionte
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O núcleo da célula foi descobeto pelo botânico


escocês Robert Brown (1773 - 1858)
O núcleo é a maior estrutura da célula animal e
abriga os cromossomos.
Por isso, dizemos que o núcleo é o portador dos
factores hereditários (transmitidos de pais para
filhos) e o regulador das atividades metabólicas da
célula.
É o "centro vital" da célula. 12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Núcleo celular
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Envoltório nucler ou carioteca ou menbrana


nuclear - É a membrana que envolve o conteúdo do
núcleo, é dotada de numerosos poros, que permitem a
troca de substãncias entre o núcleo e o citoplasma.

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Núcleo celular
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A carioteca é um envoltório formado por duas


membranas lipoprotéicas semelhante as demais
membranas celulares.
Entre as membranas existe um espaço, chamado
cavidade perinuclear.
A face externa da carioteca, se comunica com o retículo
endoplasmático e apresenta ribossomos aderidos à sua
superfície.
Neste caso, o espaço entre as membranas nucleares é
uma continuação do espaço interno do12/8/2010 retículo
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endoplasmático. N3
Núcleo celular
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Núcleo celular
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Poros da carioteca
A carioteca é perfurada por milhares de poros, através
das quais determinadas substâncias entram e saem do
núcleo.
Em cada poro existe uma complexa estrutura protéica
que funciona como uma válvula, abrindo-se para dar
passagem a determinadas moléculas e fechando-se em
seguida.
Dessa forma, a carioteca pode controlar a entrada e a
saída de substâncias. 12/8/2010 Professor de Biologia
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Núcleo celular
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Nucleoplasma - É o material gelatinoso que preenche


o espaço interno do núcleo.
Nucléolo - Corpúsculo arredondado (aglomerado de
ribossomas) e naõ membranoso que se acha imerso na
cariolinfa.
A cromatina é um conjunto de fios, cada um deles
formado por uma longa molécula de DNA associada
a moléculas de histonas, um tipo especial de proteína.
Esses fios são os cromossomos quando condesados.
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A estrutura dos cromossomos
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Constituição química e arquitetura
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dos cromossomos
O primeiro constituinte cromossômico a ser
identificado foi o ácido desoxirribonucléico, o DNA.
Em 1924, o pesquisador alemão Robert J. Feugen
demonstrou que o DNA é um dos principais
componentes dos cromossomos.
Alguns anos mais tarde, descobriu-se que a
cromatina também é rica em proteínas denominadas
histonas.
Cromossoma é constituido por DNA 12/8/2010
e proteina
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Centrômero e cromátides
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Na célula que está em processo de divisão, cada cromossomo


aparece como um par de bastões unidos em um determinado
ponto, o centrômero. Essas duas “metades” cromossômicas,
denominadas cromátides-irmãs são idênticas.
Durante o processo de divisão celular, as cromátides-irmãs se
separam: cada cromátide migra para uma das células-filhas
que se formam.
O centrômero fica localizado em uma região heterocromática,
portanto em uma constrição que contém o centrômero é
chamada constrição primária, e todas as outras que
porventura existam são chamadas constrições secundárias.
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A estrutura dos cromossomos
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As partes de um cromossomo separadas pelo


centrômero são chamadas braços
cromossômicos.
A relação de tamanho entre os braços
cromossômicos, determinada pela posição do
centrômero, permite classificar os cromossomos
em quatro tipos:

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A estrutura dos cromossomos
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Metacêntrico: possuem o centrômero no meio, formando dois


braços de mesmo tamanho;
Submetacêntricos: possuem o centrômero um pouco
deslocado da região mediana, formando dois braços de
tamanhos desiguais;
Acrocêntricos: possuem o centrômero bem próximo a uma
das extremidades, formando um braço grande e outro muito
pequeno;
Telocêntricos: possuem o centrômero em um das
extremidades, tendo apenas um braço
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A estrutura dos cromossomos
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Cromossomos e genes
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As moléculas de DNA dos cromossomos


contêm “receitas” para a fabricação de todas
as proteínas da célula. Cada “receita” é um
gene.
Portanto, o gene é uma seqüência de
nucleotídeos do DNA que pode ser transcrita
em RNA e conseqüentemente traduzida em
uma proteína.
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Cromossomos e genes
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Ácidos Nucléicos
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São as moléculas com a função de


armazenamento e expressão da informação
genética.
Existem basicamente 2 tipos de ácidos
nucléicos:
• O Ácido Desoxirribonucléico – DNA
• O Ácido Ribonucléico - RNA
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Constituintes fundamentais dos ácidos nucleicos :
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Ácido fosfórico - confere aos ácidos nucleicos as


suas características ácidas.
Faz as ligações entre nucleotídeos de uma mesma
cadeia.
Está presente no DNA e no RNA.
Pentoses - é um açúcar formado por cinco carbonos.
Ocorrem dois tipos: a desoxirribose e a ribose.

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Nos ácidos nucleicos podem identificar-se
três constituintes fundamentais:
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Base nitrogenada - há cinco bases


azotadas diferentes, divididas em dois
grupos:
Bases de anel duplo (puricas)- adenina (A) e
guanina (G);
Bases de anel simples (pirimidicas)- timina (T),
citosina (C) e uracila (U).
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Os Nucleotídeos
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São as unidades fundamentais dos ácidos nucléicos.


Ligam-se uns aos outros através de ligações fosfodiéster,
formando cadeias muito longas.
Além de participarem da estrutura dos ácidos nucléicos, os
nucleotídeos atuam também como componentes na estrutura
de coenzimas importantes no metabolismo oxidativo da
célula, e como forma de energia química - ATP, por
exemplo.
Atuam ainda como ativadores e inibidores importantes em
várias vias do metabolismo intermediário da célula
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Estrutura dos Nucleotídeos
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Estrutura dos Nucleotídeos
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Conceito de genoma
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O conjunto completo de genes de uma


espécie, com as informações para a
fabricação dos milhares de tipos de
proteínas necessários à vida, é
denominado genoma.

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Divisão celular
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Há dois tipos de divisão celular: mitose e meiose.


Na mitose, a divisão de uma “célula-mãe” da
origem a duas “células-filhas” geneticamente
idênticas e com o mesmo número cromossômico que
existia na célula-mãe.
Trata-se de uma divisão equacional.
Já na meiose, a divisão de uma “célula-mãe” 2n
gera “células-filhas” n, geneticamente diferentes.
Neste a divisão é chamada reducional.12/8/2010 Professor de Biologia
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A interfase e a Duplicação do DNA
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Houve época em que se falava que a interfase era o período de


“repouso” da célula.
Hoje, a interfase é um período de intensa atividade metabólica
no ciclo celular:
É nela que se dá a duplicação do DNA, crescimento e síntese.
A interfase tem três períodos distintos: G1, S e G2.
S (síntese) intervalo de tempo onde ocorre a duplicação do
DNA.
G1do inglês gap, que significa “intervalo”).
G2 período que sucede o S.
Na interfase, os centríolos também se duplicam.
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Divisão celular e ciclo celular
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O ciclo celular
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Dividi-se em:
Interfase (G1, S, G2) e a
Mitose (M) – prófase, metáfase, anáfase e telófase.
Pode ser representado em um gráfico no qual se
coloca a quantidade da DNA na ordenada (y) e o
tempo na abscissa (x).
Vamos supor que a célula que vai se dividir tenha,
no período G1, uma quantidade 2C de DNA (C é
uma unidade arbitrária).
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O ciclo celular
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As fases da mitose
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Prófase – Fase de início (pro = antes)


Inicio da condensação dos cromssomas.
O nucléolo começa a desaparecer.
Ha formação do fuso acromatico (ou fuso
mitótico).
Os centriolos ja duplicados migram para os
polos.
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Prófase – Fase de início (pro = antes)
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Metáfase – Fase do meio (meta = no meio)
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Os cromossomos atingem o máximo da


condensação.
E localizam-se na região equatorial da
célula formando a placa equtorial.
No finalzinho da metáfase e início da
anáfase ocorre a duplicação dos
centrômeros.
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Metáfase – Fase do meio (meta = no meio)
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Anáfase Fase da separação
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Fase do deslocamento (ana indica


movimento ao contrário)
As fibras do fuso começam a encurtar.
Os centromeros dividem-se,
Os cromossomos-irmãos deslocam-se para os
pólos opostos da célula.

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Anáfase Fase da separação
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Telófase – Fase do Fim (telos = fim)
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Os cromossomos iniciam o processo de


descondesação.
Os nucléolos reaparecem nos novos núcleos
celulares.
A carioteca se reorganiza em cada núcleo-
filho.
Cada dupla de centríolos já se encontra no
local definitivo nas futuras células-filhas. 12/8/2010 Professor de Biologia
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Telófase – Fase do Fim (telos = fim)
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Citocinese – Separando as células
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A divisão da célula em duas copias é


chamada de citocinese.
Na célula animal, a divisão ocorre de fora
para dentro, (citocinese centrípeta).
Citocinese é a divisão do citoplasma.
Essa divisão pode ter início já na anáfase,
dependendo da célula.
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Citocinese – Separando as células
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A mitose serve para...
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Multiplicação dos organismos


uniclulares. Reprodução assexuada
Regeneração dos tecidos lesados,
Nos pluricelulares
Crescimento do organismo. Nos
pluricelulares
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A mitose serve para...
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No homem, a pele, a medula óssea e o


revestimento intestinal são locais onde a mitose é
freqüente.
Nem todas as células do homem, porém, são
capazes de realizar mitose.
Neurônios e célula musculares são dois tipos
celulares altamente especializados em que não
ocorre esse tipo de divisão (ocorre apenas na
fase embrionária).
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A mitose serve para...
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Nos vegetais, a mitose ocorre em locais onde


existem tecidos responsáveis pelo crescimento,
Ponta de raízes.
Na ponta de caules e nas gemas laterais.
Produz gametas, ao contrário do que ocorre nos
animais, em que a meiose é o processo de divisão
mais diretamente associado à produção das células
gaméticas

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Meiose
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Diferentemente da mitose, em que uma


célula diplóide, por exemplo, se divide
formando duas células também diplóides
(divisão equacional).
Meiose é um tipo de divisão celular em
que uma célula diplóide produz quatro
células haplóides, sendo por este motivo
uma divisão reducional.
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Meiose
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Um facto que reforça o carácter reducional da


meiose é que, embora compreenda duas etapas
sucessivas de divisão celular, os cromossomos só se
duplicam uma vez, durante a interfase – período que
antecede tanto a mitose como a meiose.
No início da interfase, os filamentos de cromatina não
estão duplicados.
Posteriormente, ainda nesta fase, ocorre a
duplicação, ficando cada cromossomo com duas
cromátides. 12/8/2010 Professor de Biologia
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Meiose I (Primeira Divisão Meiótica)
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Prófase I – É a etapa mais marcante da meiose.


Nela ocorre o pareamento dos cromossomos
homólogos e pode acontecer um fenômeno
conhecido como crossing-over (também chamado
de permuta)
Como a prófase I é longa, há uma seqüência de
eventos que, para efeito de estudo, pode ser
dividida nas seguintes etapas:
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Meiose I (Primeira Divisão
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Meiótica) leptóteno
Leptóteno (filamento delgado):
Nesta fase o núcleo aumenta de
tamanho e
Os cromossomas iniciam a
condensar-se.
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Meiose I (Primeira Divisão
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Meiótica) leptóteno

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Meiose I (Primeira Divisão
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Meiótica) zigóteno
Zigóteno
Nesta fase os cromossomas homólogos
replicados se alinham formando estructuras
chamadas tétradas.
Por estar formada pelos dois cromátidas de
cada cromossoma, com quatro bracos,
denomina-se bivalentes.
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Meiose I (Primeira Divisão
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Meiótica) zigóteno

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Meiose I (Primeira Divisão
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Meiótica) paquíteno
Paquíteno (significa espesso):
Os cromossomas se encurtam e
completam o pareamento dos
homólogos.
O evento mas importante nesta fase e’
o crossing-over.

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Meiose I (Primeira Divisão
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Meiótica) diplóteno
Diplóteno (significa duplo):
Nesta fase os cromossomas homólogos
se separam,
Uns permanecem unidos ao nivel dos
quiasmas.
O complexo sinaptonémico se
desintegra
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Meiose I (Primeira Divisão
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Meiótica) diacinese
Os pares de cromátides afastam-se um pouco
mais e os quiasmas parecem “escorregar”
para as extremidades;
A condensação dos cromossomos aumenta.
È a última fase da prófase I, conhecida por
diacinese (dia = através; kinesis =
movimento).
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N3
Meiose I (Primeira Divisão
71
Meiótica) diacinese

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N3
Meiose I (Primeira Divisão
72
Meiótica)
Enquanto acontecem esses eventos, os
centríolos, que vieram duplicado da
interfase, migram para os pólos opostos e
organizam o fuso de divisão;
Os nucléolos desaparecem; a carioteca se
desfaz após o término da prófase I,
prenunciando a ocorrência da metáfase I.

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N3
Meiose I (Primeira Divisão
73
Meiótica)
Metáfase I – os cromossomos
homólogos pareados se dispõem na
região mediana da célula;
formando placa equatorial.
Cada cromossomo está preso a
fibras de um só pólo.
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N3
Meiose I (Primeira Divisão
74
Meiótica)
Anáfase I – o encurtamento das fibras do fuso
separa os cromossomos homólogos, que são
conduzidos para pólos opostos da célula, não há
separação das cromátides-irmãs.
Quando os cromossomos atingem os pólos, ocorre
sua desespiralação, embora não obrigatória,
mesmo porque a segunda etapa da meiose vem a
seguir.

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N3
Meiose I (Primeira Divisão
75
Meiótica)
Telófase I – no final desta fase,
ocorre a citocinese, separando as
duas células-filhas haplóides.
Segue-se um curto intervalo a
intercinese, que procede a prófase II.

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N3
Meiose I (Primeira Divisão
76
Meiótica)

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N3
Meiose II (segunda divisão
77
meiótica)
Prófase II – cada uma das duas células-
filhas tem apenas um lote de
cromossomos duplicados.
Nesta fase os centríolos duplicam
novamente e as células em que houve
formação da carioteca, esta começa a
se desintegrar
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N3
Meiose II (segunda divisão
78
meiótica)
Metáfase II - como na mitose, os
cromossomos prendem-se pelo
centrômero às fibras do fuso, que
partem de ambos os pólos.
Anáfase II – Ocorre duplicação dos
centrômeros, só agora as cromátides-
irmãs separam-se (lembrando a mitose).
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N3
Meiose II (segunda divisão
79
meiótica)
Telófase II e citocinese – com o término da
telófase II reorganizam-se os núcleos.
A citocinese separa as quatro células-filhas
haplóides, isto é, sem cromossomos
homólogos e com a metade do número de
cromossomos em relação à célula que iniciou
a meiose.

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N3
Meiose II (segunda divisão
80
meiótica)

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N3
Variabilidade: Entendendo o
81
crossing-over
A principal conseqüência da meiose, é o
surgimento da diversidade entre os indivíduos
que são produzidos na reprodução sexuada
da espécie.
A relação existente entre meiose e
variabilidade é baseada principalmente na
ocorrência de crossing-over.

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N3
Meiose II (segunda divisão
82
meiótica)
O crossing é um fenômeno que envolve
cromátides homólogas.
Consiste na quebra dessas cromátides em
certos pontos, seguida de uma troca de
pedaços correspondentes entre elas.
As trocas provocam o surgimento de novas
seqüências de genes ao longo dos
cromossomos.
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N3
Meiose II (segunda divisão
83
meiótica)

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N3
Meiose II (segunda divisão
84
meiótica)
A variabilidade genética existente entre os organismos
das diferentes espécies é muito importante para a
ocorrência da evolução biológica.
Sobre essa variabilidade é que atua a seleção natural,
favorecendo a sobrevivência de indivíduos dotados de
características genéticas adaptadas ao meio.
Quanto maior a variabilidade gerada na meiose, por
meio de recombinação gênica permitida pelo crossing-
over, maiores as chances para a ação seletiva do meio.

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N3
Gametogênese
85

É o processo pelo qual os gametas são produzidos nos


organismos dotados de reprodução sexuada.
Nos animais, a gametogênese acontece nas gônadas, órgãos
que também produzem os hormônios sexuais, que determinam as
características que diferenciam os machos das fêmeas.
O evento fundamental da gametogênese é a meiose, que reduz
à metade a quantidade de cromossomos das células, originando
células haplóides.
Na fecundação, a fusão de dois gametas haplóides reconstitui o
número diplóide característico de cada espécie.

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N3
Partenogênese
86

Em alguns casos, não acontece meiose durante a formação dos


gametas.
Um exemplo bastante conhecido é o das abelhas: se um óvulo não
for fecundado por nenhum espermatozóide, irá se desenvolver por
mitoses consecutivas, originando um embrião em que todas as
células são haplóides.
Esse embrião haplóide formará um indivíduo do sexo masculino.
O desenvolvimento de um gameta sem que haja fecundação
chama-se partenogênese.
Se o óvulo for fecundado, o embrião 2n irá originar uma fêmea.

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N3
A Espermatogênese
87

Processo que ocorre nos testículos, que sao as gônadas


masculinas.
Secretam a testosterona, hormônio sexual responsável
pelo aparecimento das características sexuais masculinas:
Aparecimento da barba e dos pêlos corporais em maior
quantidade, massa muscular mais desenvolvida, timbre grave
da voz.
As células dos testículos estão organizadas ao redor dos
túbulos seminíferos, nos quais os espermatozóides são
produzidos.
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N3
A Espermatogênese
88

A testosterona é secretada pelas células intersticiais.


Ao redor dos túbulos seminíferos, estão as células de
Sertoli, responsáveis pela nutrição e pela
sustentação das células da linhagem germinativa, ou
seja, as que irão gerar os espermatozóides.
Nos mamíferos os testículos ficam fora da cavidade
abdominal, em uma bolsa de pele chamada bolsa
escrotal.
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N3
89

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A espermatogênese divide-se em quatro
fases:
90

1. Fase de proliferação ou de multiplicação:


Tem início durante a vida intra-uterina, antes
mesmo do nascimento do menino, e se
prolonga praticamente por toda a vida.
As células primordiais dos testículos, diplóides,
aumentam em quantidade por mitoses
consecutivas e formam as espermatogônias .
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
A espermatogênese divide-se em
91
quatro fases:
2. Fase de crescimento:
Aumento no volume do citoplasma das
espermatogônias as converte em
espermatócitos de primeira ordem,
também chamados espermatócitos
primários ou espermatócitos I, também
diplóides.
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
A espermatogênese divide-se em
92
quatro fases:
3. Fase de maturação:
Depois da primeira divisão meiótica, cada espermatócito
de primeira ordem origina dois espermatócitos de
segunda ordem (espermatócitos secundários ou
espermatócitos II).
Como resultam da primeira divisão da meiose, já são
haplóides, embora possuam cromossomos duplicados.
Com a ocorrência da segunda divisão meiótica, os dois
espermatócitos de segunda ordem originam quatro
espermátides haplóides. 12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
A espermatogênese divide-se em
93
quatro fases:
4. Espermiogênese:
É o processo que converte as
espermátides em espermatozóides.

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N3
94

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N3
95

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N3
A Ovogênese
96

Nos ovários, encontram-se agrupamentos


celulares chamados folículos ovarianos de
Graff,
Onde estão as células germinativas, que
originam os gametas, e
As células foliculares, responsáveis pela
manutenção das células germinativas e pela
produção dos hormônios sexuais femininos.
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N3
A Ovogênese
97

Nas mulheres, apenas um folículo ovariano entra em


maturação a cada ciclo menstrual, que dura, em
média, 28 dias.
Isso significa que, a cada ciclo, apenas um gameta
torna-se maduro e é liberado no sistema reprodutor
da mulher.
Os ovários alternam-se na maturação dos seus
folículos, ou seja, a cada ciclo menstrual, a
liberação de um óvulo, ou ovulação, acontece em um
12/8/2010 Professor de Biologia
dos dois ovários.
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Ovogênese
98

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A ovogênese é dividida em três
99
etapas:
1. Proliferação:
É uma fase de mitoses consecutivas, quando as
células germinativas aumentam em quantidade e
originam ovogônias.
A fase proliferativa termina por volta do final do
primeiro trimestre da gestação.
Quando uma menina nasce, já possui em seus
ovários cerca de 400 000 folículos de Graff.
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N3
2. Fase de crescimento
100

Fase de crescimento: Logo que são formadas, as


ovogônias iniciam a primeira divisão da meiose,
interrompida na prófase I.
Passam, então, por um notável crescimento, com aumento
do citoplasma e grande acumulação de substâncias
nutritivas.
Esse depósito citoplasmático de nutrientes chama-se vitelo,
e é responsável pela nutrição do embrião durante seu
desenvolvimento.
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2. Fase de crescimento
101

Terminada a fase de crescimento, as


ovogônias transformam-se em ovócitos
primários (ovócitos de primeira ordem ou
ovócitos I).
Nas mulheres, essa fase perdura até a
puberdade, quando a menina inicia a sua
maturidade sexual.
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3. Fase de maturação
102

3. Fase de maturação:
Dos 400 000 ovócitos primários, apenas 350
ou 400 completarão sua transformação em
gametas maduros, um a cada ciclo menstrual.
A fase de maturação inicia-se quando a
menina alcança a maturidade sexual, por
volta de 11 a 15 anos de idade.
12/8/2010 Professor de Biologia
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3. Fase de maturação
103

Quando o ovócito primário completa a primeira divisão da


meiose, interrompida na prófase I, origina duas células.
Uma delas não recebe citoplasma e desintegra-se a seguir,
na maioria das vezes sem iniciar a segunda divisão da
meiose. É o primeiro corpúsculo (ou glóbulo) polar.
A outra célula, grande e rica em vitelo, é o ovócito
secundário (ovócito de segunda ordem ou ovócito II).
Ao sofrer, a segunda divisão da meiose, origina o segundo
corpúsculo polar, que também morre em pouco tempo, e o
óvulo, gameta feminino, célula volumosa e cheia de vitelo.
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N3
Fase de maturação
104

Na gametogênese feminina, a divisão


meiótica é desigual porque não reparte
igualmente o citoplasma entre as células-filhas.
Isso permite que o óvulo formado seja
bastante rico em substâncias nutritivas.
Curiosamente, o verdadeiro gameta dessas
fêmeas é o ovócito II, pois é ele que se funde
com o espermatozóide.
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N3
Os centríolos
105

Os centríolos são organelas NÃO envolvidas por


membrana e que participam do progresso de divisão
celular.
Nas células de fungos complexos, plantas superiores
(gimnospermas e angiospermas) e nematóides não
existem centríolos.
Eles estão presentes na maioria das células de animas,
algas e vegetais inferiores como as briófitas (musgos) e
pteridófitas (samambaias).
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Os centríolos
106

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Os centríolos
107

Estruturalmente, são constituídos por um total de nove


trios de microtúbulos protéicos, que se organizam em
cilindro.
São autoduplicáveis no período que precede a
divisão celular, migrando, logo a seguir, para os pólos
opostos da célula.

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Os centríolos
108

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Os Cílios e Flagelos
109

São estruturas móveis, encontradas externamente em


células de diversos seres vivos.
Os cílios são curtos e podem ser relacionados à
locomoção e a remoção de impurezas.
Nas células que revestem a traquéia humana, por
exemplo, os batimentos ciliares empurram impurezas
provenientes do ar inspirado, trabalho facilitado pela
mistura com o muco que, produzido pelas células da
traquéia, lubrifica e protege a traquéia.
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N3
Os Cílios e Flagelos
110

Em alguns protozoários, por exemplo, o


paramécio, os cílios são utilizados para a
locomoção.
Os flagelos são longos e também se relacionam
a locomoção de certas células, como a de alguns
protozoários (por exemplo, o tripanosssomo
causador da doença de Chagas) e a do
espermatozóide.

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N3
Os Cílios e Flagelos
111

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N3
O retículo endoplasmático
112

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N3
O retículo endoplasmático
113

O retículo endoplasmático rugoso (RER), ou


ergastoplasma, é formado por sacos achatados, cujas
membranas têm aspecto verrugoso devido à presença
de grânulos – os ribossomos – aderidos à sua
superfície externa.
Já o retículo endoplasmático liso (REL) é formado por
estruturas membranosas tubulares, sem ribossomos
aderidos, e, portanto, de superfície lisa.

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N3
Funções do retículo endoplasmático
114

O retículo endoplasmático actua como uma rede


de distribuição de substâncias no interior da
célula.
No líquido existente dentro de suas bolsas e tubos,
diversos tipos de substâncias se deslocam sem se
misturar com o citosol.

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N3
Funções do retículo endoplasmático liso
115

Uma importante função de retículo endoplasmático


liso é a produção de lipídios.
A lecitina e o colesterol, por exemplo, os principais
componentes lipídicos de todas as membranas celulares
são produzidos no REL.
Outros tipos de lipídios produzidos no retículo liso são
os hormônios esteróides, entre os quais estão a
testosterona e os estrógeno, hormônios sexuais
produzidos nas células das gônadas de animais
vertebrados.
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N3
Funções do retículo endoplasmático liso
116

O retículo endoplasmático liso também participa dos


processos de desintoxicação do organismo.
Nas células do fígado, o REL, absorve substâncias tóxicas,
modificando-as ou destruindo-as, de modo a não
causarem danos ao organismo.
É a atuação do retículo das células hepáticas que
permite eliminar parte do álcool, medicamentos e
outras substâncias potencialmente nocivas que
ingerimos.
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Funções do retículo endoplasmático liso
117

Armazenamento de substâncias
Dentro das bolsas do retículo liso também pode
haver armazenamento de substâncias.
Os vacúolos das células vegetais, por exemplo,
são bolsas membranosas derivadas do retículo
que crescem pelo acúmulo de soluções aquosas ali
armazenadas.

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N3
Funções do retículo endoplasmático
rugoso
118

Produção de proteínas
O retículo endoplasmático rugoso, graças à
presença dos ribossomos, é responsável por boa
parte da produção de proteínas da célula.
As proteínas fabricadas nos ribossomos do RER
penetram nas bolsas e se deslocam em direção ao
aparelho de Golgi, passando pelos estreitos e
tortuosos canais co retículo endoplasmático liso.
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N3
Os ribossomos e a produção de proteínas
119

As células produzem diversas substâncias


necessárias ao organismo.
Entre essas substâncias destacam-se as proteínas.
Os ribossomos são organelas não membranosas,
responsáveis pela produção (síntese) de proteínas
nas células.
Eles tanto aparecem isolados no citoplasma, como
aderidos ao retículo endoplasmático.
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Os ribossomos
120

Cada ribossoma é constituído por duas subunidades


globulares de diferentes tamanhos designados por
subunidade maior e subunidade menor.

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N3
Os ribossomos
121

Os ribossomas podem ligar-se por filamentos


de um ácido nucleico (RNA- ácido ribonucleico)
constituindo os polissomas, ou polirribossomas.
Estes são mais abundantes nas células em que
há elevada síntese proteica.

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Os ribossomos
122

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Aparelho de golgi
123

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Aparelho de golgi
124

A denominação aparelho ou complexo de Golgi é uma


homenagem ao citologista italiano Camilo Golgi, que, em
1898, descobriu essa estrutura citoplasmática.
Ao verificar que certas regiões com citoplasma celular se
coravam por sais de ósmio de prata, Golgi imaginou que
ali deveria existir algum tipo de estrutura, posteriormente
confirmada pela microscopia eletrônica.

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Aparelho de golgi
125

O aparelho de Golgi está presente em praticamente todas as


células eucariontes,
Consiste de bolsas membranosas achatadas, empilhadas como
pratos.
Cada uma dessas pilhas recebe o nome de dictiossomo.
Nas células animais, os dictiossomos geralmente se encontram
sreunidos em um único local, próximo ao núcleo.
Nas células vegetais, geralmente há vários dictiossomos espalhados
pelo citoplasma.
Participam na sintese e secrecao de polissacarideos que formam a
parede celular dos vegetais.
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Funções do aparelho de Golgi
126

O aparelho de Golgi atua como centro de


armazenamento, transformação, empacotamento e
remessa de substâncias na célula.
Muitas das substâncias que passam pelo aparelho de
Golgi serão eliminadas da célula, indo atuar em
diferentes partes do organismo.
Assim, o principal papel dessa estrutura citoplasmática é
a eliminação de substâncias que atuam fora da célula,
processo genericamente denominado secreção celular.
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Funções do aparelho de Golgi
127

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Funções do aparelho de Golgi
128

Formação do acrossomo do espermatozóide


O aparelho de Golgi desempenha um papel importante
na formação dos espermatozóides.
Estes contêm bolsas repletas de enzimas digestivas, que
irão perfurar as membranas do óvulo e permitir a
fecundação.
A bolsa de enzimas do espermatozóide maduro,
originada no aparelho de Golgi, é o acrossomo termo
que significa “corpo localizado no topo do
espermatozóide”. 12/8/2010 Professor de Biologia
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Funções do aparelho de Golgi
129

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Funções do aparelho de Golgi
130

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Lisossomos
131
Estrutura e origem dos lisossomos
Os lisossomos (do grego lise, quebra, destruição) são
bolsas membranosas que contêm enzimas capazes de
digerir substâncias orgânicas.
Com origem no AG, os lisossomos estão presentes em
praticamente todas as células eucariontes.
As enzimas são produzidas no RER e migram para os
dictiossomos, sendo identificadas e enviadas para uma
região especial do AG, onde são empacotadas e
liberadas na forma de pequenas bolsas.
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Lisossomos
132
Estrutura e origem dos lisossomos

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Funcao dos lisossomas
133

Os lisossomos são organelas responsáveis pela digestão


intracelular.
As bolsas formadas na fagocitose e na pinocitose, que
contêm partículas capturadas no meio externo,
fundem-se aos lisossomos, dando origem a bolsas
maiores, onde a digestão ocorrerá.

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Os lisossomos e a digestão celular
134

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Peroxissomos
135

Peroxissomos são bolsas membranosas que contêm


alguns tipos de enzimas digestivas.
Entretanto, hoje se sabe que os peroxissomos diferem dos
lisossomos principalmente quanto ao tipo de enzimas que
possuem.
Os peroxissomos, além de conterem enzimas que
degradam gorduras e aminoácidos, têm também
grandes quantidades da enzima catalase.

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Glioxissomos
136

Em vegetais, as células das folhas e das sementes em


germinação possuem peroxissomos especiais, conhecidos
como glioxissomos.
Nas células das folhas, essas estruturas atuam em algumas
reações do processo de fotossíntese, relacionadas à fixação
do gás carbônico.
Nas sementes, essas organelas são importantes na
transformação de ácidos graxos em substâncias de menor
tamanho, que acabarão sendo convertidas em glicose e
utilizadas pelo embrião em germinação.
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Fagocitose e pinocitose
137

A esse fenômeno de englobamento de


partículas dá-se o nome de fagocitose.
Caso a célula englobe uma partícula líquida, o
fenômeno é chamado pinocitose e, nesse caso,
não se forma as expansões típicas da
fagocitose.

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Fagocitose e pinocitose
138

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Vacúolos digestivos
139

As bolsas originadas pela fusão de lisossomos


com fagossomos ou pinossomos são
denominadas vacúolos digestivos;
Em seu interior, as substâncias originalmente
presentes nos fagossomos ou pinossomos são
digeridas pelas enzimas lisossômicas.

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Vacúolo residual e Vacúolos pulsáteis
140

Eventuais restos do processo digestivo,


constituídos por material que não foi digerido,
permanecem dentro do vacúolo, que passa a
ser chamado vacúolo residual.
vacúolos pulsáteis (também chamados
contráteis), que exercem o papel de
reguladores osmóticos.

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Autofagia
141

Todas as células praticam autofagia (do grego autos,


próprio, e phagein, comer), digerindo partes de si mesmas
com o auxílio de seus lisossomos.
Por incrível que pareça, a autofagia é uma atividade
indispensável à sobrevivência da célula.
Em determinadas situações, a autofagia é uma atividade
puramente alimentar.
Quando um organismo é privado de alimento e as reservas
do seu corpo se esgotam, as células, como estratégia de
sobrevivência no momento de crise, passam a digerir partes
de si mesmas.
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N3
clasmocitose
142

Muitas célula eliminam o conteúdo do vacúolo


residual para o meio exterior.
Nesse processo, denominado clasmocitose, o
vacúolo residual encosta na membrana
plasmática e fundem-se com ela, lançando
seu conteúdo para o meio externo.

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
clasmocitose
143

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N3
Membrana celular
(ou membrana plasmática ou membrana citoplasmática ou
plasmalema)
144

Toda a célula, seja procarionte ou eucarionte,


apresenta uma membrana que isola do meio
exterior: a membrana plasmática.
A membrana plasmática é tão fina (entre 6 a 9 nm)
que os mais aperfeiçoados microscópios ópticos não
conseguiram torná-la visível.
Foi somente após o desenvolvimento da microscopia
eletrônica que a membrana plasmática pode ser
observada.
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Constituição química da membrana plasmática
145

Estudos com membranas plasmáticas isoladas


revelam que seus componentes mais
abundantes são fosfolipídios, colesterol e
proteínas.
É por isso que se costumam dizer que as
membranas plasmáticas têm constituição
lipoprotéica.

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
O modelo do mosaico fluído
146

A disposição das moléculas na membrana plasmática foi


elucidada recentemente, sendo que os lipídios formam
uma camada dupla e contínua, no meio da qual se
encaixam moléculas de proteína.
A dupla camada de fosfolipídios é fluida, de consistência
oleosa, e as proteínas mudam de posição continuamente,
como se fossem peças de um mosaico.
Esse modelo foi sugerido por dois pesquisadores, Singer e
Nicholson, e recebeu o nome de Modelo Mosaico Fluido.
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
O modelo do mosaico fluído
147

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
O modelo do mosaico fluído
148

Os fosfolipídios têm a função de manter a estrutura


da membrana e as proteínas têm diversas funções.
As membranas plasmáticas de um eucariócitos contêm
quantidades particularmente grande de colesterol.
As moléculas de colesterol aumentam as
propriedades da barreira da bicamada lipídica e
devido a seus rígidos anéis planos de esteróides
diminuem a mobilidade e torna a bicamada lipídica
menos fluida.
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Funções das proteínas na membrana
plasmática
149

Atuam preferencialmente nos mecanismos de


transporte, organizando verdadeiros túneis que
permitem a passagem de substâncias para dentro e
para fora da célula,
Funcionam como receptores de membrana,
encarregadas de receber sinais de substâncias que
levam alguma mensagem para a célula,
Favorecem a adesão de células adjacentes em um
tecido, servem como ponto de ancoragem para o
12/8/2010 Professor de Biologia
citoesqueleto.
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N3
Citoesqueleto
150

Um verdadeiro “esqueleto” formado por


vários tipos de fibras de proteínas cruza a
célula em diversas direções, dando-lhe
consistência e firmeza.
Entre as fibras protéicas componentes desse
“citoesqueleto” podem ser citados os
microfilamentos de actina, os microtúbulos e
os filamentos intermediários.
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Citoesqueleto
151

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N3
152

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N3
Transporte pela Membrana Plasmática
153

A capacidade de uma membrana ser


atravessada por algumas substâncias e
não por outras define sua
permeabilidade.
Em uma solução, encontram-se o
Solvente (meio líquido dispersante) e o
Soluto (partícula dissolvida).
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Transporte pela Membrana Plasmática Classificam-se
as membranas, de acordo com a permeabilidade, em 4
154 tipos:
Permeável: permite a passagem do solvente e do soluto;
Impermeável: não permite a passagem do solvente nem
do soluto;
Semipermeável: permite a passagem do solvente, mas
não do soluto;
Seletivamente permeável: permite a passagem do
solvente e de alguns tipos de soluto.
Nessa última classificação se enquadra a membrana
plasmática.
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N3
Transporte pela Membrana
155
Plasmática
A passagem aleatória de partículas sempre
ocorre de um local de maior concentração
para outro de concentração menor (a favor
do gradiente de concentração).
A passagem de substâncias através das
membranas celulares envolve vários
mecanismos, entre os quais podemos citar:

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N3
Transporte pela Membrana
156
Plasmática
Transporte passivo
Osmose
Difusão simples
Difusão facilitada
Transporte ativo
Bomba de sódio e potássio
Endocitose e exocitose
Fagocitose
Pinocitose

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N3
Transporte pela Membrana
157
Plasmática
Transporte Passivo
Ocorre sempre a favor do gradiente, no
sentido de igualar as concentrações nas
duas faces da membrana.
Não envolve gasto de energia.

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N3
Transporte pela Membrana
158
Plasmática
Difusão é passagem das moléculas do soluto, do
local de maior para o local de menor
concentração, até estabelecer um equilíbrio.
É um processo lento, exceto quando o gradiente
de concentração for muito elevado ou as
distâncias percorridas forem curtas.
A passagem de substâncias, através da membrana,
se dá em resposta ao gradiente de concentração.
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N3
Difusão
159

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N3
Difusão Facilitada
160

Certas substâncias entram na célula a


favor do gradiente de concentração e
sem gasto energético, mas facilitado por
uma molécula transportadora chamada
permease na membrana.

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N3
Difusão Facilitada
161

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N3
Transporte pela Membrana
162
Plasmática
Osmose
É a passagem da agua do local de menor
concentração de soluto para o de maior
concentração.
A pressão com a qual a água é forçada a
atravessar a membrana é conhecida por
pressão osmótica.
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N3
Transporte pela Membrana
163
Plasmática
Quando duas soluções contêm a mesma quantidade de
partículas por unidade de volume, exercem a mesma
pressão osmótica são isotônicas.
Quando está em meio isotônico, a parede celular não
oferece resistência à entrada de água, pois não está
sendo distendida (PT = zero).
Mas, como as concentrações de partículas dentro e fora
da célula são iguais, a diferença de pressão de difusão é
nula.
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
A célula está flácida. A força de entrada (PO) de
água é igual à força de saída (PT) de água da célula.
164

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N3
Transporte pela Membrana
165
Plasmática
Quando se comparam soluções de concentrações
diferentes é chamada hipotônica.
Quando o meio é hipotônico, há diferença de
pressão osmótica entre os meios intra e extra-
celular.
À célula ganha água, distende a membrana
celulósica, que passa a oferecer resistência à
entrada de água.
A célula está túrgida. (deplasmólise)
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N3
Meio Hipotônico
166

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N3
Transporte pela Membrana
167
Plasmática
Quando a célula está em meio hipertônico,
Ela perde água e seu citoplasma se retrai, deslocando a
membrana plasmática da parede celular.
Diz-se que a célula está plasmolisada.
Se a célula plasmolisada for colocada em meio
hipotônico, ela ganha água e retorna à situação inicial.
O fenômeno inverso à plasmólise chama-se
deplasmólise.

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N3
Meio hipertônico
168

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N3
Transporte Ativo
169

Neste processo, as substâncias são transportadas com


gasto de energia, podendo ocorrer do local de menor
para o de maior concentração (contra o gradiente de
concentração).
A molécula a ser transportada liga-se à molécula
transportadora (proteína da membrana) como uma
enzima se liga ao substrato.
A molécula transportadora gira e libera a molécula
carregada no outro lado da membrana.
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N3
Transporte Ativo
170

A bomba de sódio e potássio liga-


se em um íon Na+ na face interna da
membrana e o libera na face
externa.
A energia para o transporte ativo
vem da hidrólise do ATP.
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N3
Transporte Ativo
171

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N3
Mitocôndrias
172

As mitocôndrias estão imersas no citosol.


Elas são verdadeiras “casas de força” das células,
pois produzem energia para todas as atividades
celulares.
As mitocôndrias foram descobertas em meados do
século XIX.
As mitocôndrias, cujo número varia de dezenas até
centenas, dependendo do tipo de célula, estão
presentes praticamente em todos os seres eucariontes,
sejam animais, plantas, algas, fungos ou
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protozoários.
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N3
Estrutura interna das mitocôndrias
173

As mitocôndrias são delimitadas por duas


membranas lipoprotéicas semelhantes às
demais membranas celulares.
Enquanto a membrana externa é lisa, a
membrana interna possui inúmeras pregas –
as cristas mitocondriais – que se projetam para
o interior da organela.

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Estrutura interna das mitocôndrias
174

A cavidade interna das mitocôndrias é


preenchida por um fluido denominado
matriz mitocondrial, onde estão presentes
diversas enzimas, além de DNA e RNA e
pequenos ribossomos e substâncias
necessárias à fabricação de
determinadas proteínas.
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Estrutura das mitocôndrias
175

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Função das mitocôndrias
176

A respiração celular
No interior das mitocôndrias ocorre a
respiração celular, processo em que
moléculas orgânicas de alimento reagem com
gás oxigênio (O2), transformando-se em gás
carbônico (CO2) e água (H2O) e liberando
energia.
C6H12O6 + O2 -> 6 CO2 + 6 H2O + energia
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Função das mitocondrias
177

A energia liberada na respiração celular


é armazenada em uma substância
chamada ATP (adenosina trifosfato), que
se difunde para todas as regiões da
célula, fornecendo energia para as mais
diversas atividades celulares.

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
A origem das mitocôndrias
178

Toda mitocôndria surge da reprodução de uma outra


mitocôndria.
Quando a célula vai se dividir, suas mitocôndrias se separam
em dois grupos mais ou menos equivalentes, que se
posicionam em cada um dos lados do citoplasma.
Ao final da divisão cada um dos grupos fica em uma célula-
filha.
Posteriormente, no decorrer do crescimento das células, as
mitocôndrias se duplicam e crescem, restabelecendo o
número original.
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
A origem das mitocôndrias
179

Muitos cientistas estão convencidos de que as mitocôndrias são


descendentes de seres procariontes primitivos que um dia se
instalaram no citoplasma das primeiras células eucariontes.
Existem evidências que apóiam essa hipótese, tais como o fato
de as mitocôndrias apresentarem material genético mais
parecido com a das bactérias do que com a das células
eucariontes em que se encontram.
O mesmo ocorre com relação a maquinaria para a síntese de
proteínas: os ribossomos mitocondriais são muito semelhantes
aos das bactérias e bem diferentes dos ribossomos presentes no
citoplasma das células eucariontes.
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
A origem das mitocôndrias
180

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Plastos
Classificação e estrutura dos plastos
181

Plastos são orgânulos citoplasmáticos encontrados


nas células de plantas e de algas.
Os plastos podem ser separados em duas
categorias:
Cromoplastos (do grego chromos, cor), que
apresentam pigmentos em seu interior.
O cromoplasto mais freqüente nas plantas é o
cloroplasto, cujo principal componente é a clorofila,
de cor verde. 12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Plastos
Classificação e estrutura dos plastos
182

Há também plastos vermelhos, os


Eritroplastos (do grego eritros, vermelho),
que se desenvolvem, por exemplo, em
frutos maduros de tomate.
Leucoplastos (do grego leukos, branco),
que não contêm pigmentos.

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Plastos
Classificação e estrutura dos plastos
183

Amiloplastos ou grãos de amido


Em certas situações, os cloroplastos ou os leucoplastos
podem acumular grandes quantidades de amido, um
polissacarídeo sintetizado a partir da glicose.
O amido pode ocupar totalmente o interior da organela,
que se transforma em uma estrutura conhecida como
amiloplasto ou grão de amido.
Os amiloplastos são grandes reservatórios de amido, que
em momentos de necessidade (se faltar glicose) pode se
reconvertida em glicose e utilizado.
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N3
Cloroplastos
184

Os cloroplastos são orgânulos citoplasmáticos discóides que se


assemelham a uma lente biconvexa com cerca de 10
micrometros de diâmetro.
Eles apresentam duas membranas envolventes e inúmeras
membranas internas, que formam pequenas bolsas discoidais e
achatadas, os tilacóides (do grego thylakos, bolsa).
Os tilacóides se organizam uns sobre os outros, formando
estruturas cilíndricas que lembram pilhas de moedas.
Cada pilha é um granum, que significa grão, em latim (no
plural, grana).
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N3
Estrutura dos Cloroplastos
185

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Estrutura dos Cloroplastos
186

O espaço interno do cloroplasto é preenchido por


um fluido viscoso denominado estroma, que
corresponde à matriz das mitocôndrias, e contém,
como estas, DNA, enzimas e ribossomos.
As moléculas de clorofila ficam dispostas
organizadamente nas membranas dos tilacóides, de
modo a captarem a luz solar com a máxima
eficiência.

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N3
Funções do cloroplasto
187

Se as mitocôndrias são as centrais energéticas das


células, os cloroplastos são as centrais energéticas da
própria vida.
Os cloroplastos produzem substâncias orgânicas
através do processo de fotossíntese.
Nesse processo, a energia luminosa é transformada
em energia química, que fica armazenada nas
moléculas das substâncias orgânicas fabricadas.
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Funções do cloroplasto
188

As matérias-primas empregadas na produção


dessas substâncias são, simplesmente, gás carbônico
e água.
Durante a fotossíntese, os cloroplastos também
produzem e liberam gás oxigênio (O2), necessário
à respiração tanto de animais quanto de plantas.
Os cientistas acreditam que praticamente todo o
gás oxigênio que existe hoje na atmosfera terrestre
tenha se originado através da fotossíntese.
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
189

Estuda o desenvolvimento embrionário, os


tecidos embrionários, suas especializações, os
anexos embrionários,

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N3
Reprodução
190

A reprodução é uma característica de todos os seres vivos.


Ela é fundamental para a manutenção da espécie, uma vez
que, nas atuais condições da Terra, os seres vivos só
surgem a partir de outros seres vivos iguais a eles por
meio da reprodução.
No nível molecular, a reprodução está relacionada com a
capacidade ímpar do DNA de se duplicar.
São vários os tipos de reprodução que os seres vivos
apresentam, mas todos eles podem ser agrupados em duas
grandes categorias: a reprodução assexuada e a sexuada.
12/8/2010 Professor de Biologia
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Reprodução assexuada
191

Os indivíduos que surgem por reprodução assexuada são


geneticamente idênticos entre si, formando o que se
chama clone.
Nos eucariontes, unicelulares ou multicelulares, a
reprodução assexuada está relacionada com a mitose.
No caso dos unicelulares, o tipo de reprodução
assexuada que lhes permite se dividir em dois é
denominado bipartição.
O processo de bipartição também ocorre nos procariontes,
mas nesse caso, não há mitose como a verificada nos
eucariontes.
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N3
192

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Reprodução assexuada
193

Nos organismos multicelulares, como as plantas, a


reprodução assexuada pode ocorrer por propagação
vegetativa.
Nesse caso, partes da planta podem dar origem, por
mitose, a outros indivíduos.
Nos animais, um dos tipos de reprodução assexuada mais
frequentemente observado é o brotamento ou
gemiparidade.
De um indivíduo inicial brota outro indivíduo, que pode se
destacar do primeiro e passar a ter vida independente.
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N3
194

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Reprodução sexuada
195

A reprodução sexuada está relacionada


com processos que envolvem troca e mistura
de material genético entre indivíduos de uma
mesma espécie.
Os indivíduos que surgem por reprodução
sexuada assemelham-se aos pais, mas não
são idênticos a eles.

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Reprodução sexuada
196

Nos animais, a reprodução sexuada envolve a


meiose, cujos produtos são sempre os gametas,
células reprodutivas haplóides.
Os gametas masculinos são os espermatozóides e os
femininos, os óvulos.
Alguns animais, no entanto, como é o caso das
minhocas, são hermafroditas, pois óvulos e
espermatozóides são produzidos pelo mesmo
indivíduo
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
197

12/8/2010 Professor de Biologia


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Fecundação
198

Dos aproximadamente 300 milhões de


espermatozóides eliminados na
ejaculação, apenas cerca de 200
atingem a tuba uterina, e só um fecunda
o ovócito II.

12/8/2010 Professor de Biologia


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199

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
200

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Fecundação
201

Quando liberado do ovário, o ovócito


encontra-se envolto na zona pelúcida,
formada por uma rede de filamentos
glicoprotéicos.
Externamente a zona pelúcida há a
corona radiata, formadas por células
foliculares (células derivadas do ovário).
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N3
202

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
203

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Fecundação
204

Na fecundação, o espermatozóide passa pela


corona radiata e ao atingir a zona pelúcida sofre
alterações formando a membrana de
fecundação, que impede a penetração de outros
espermatozóides no ovócito.
Ao mesmo tempo, há finalização da meiose dando
origem ao óvulo e formando-se o segundo
corpúsculo polar.

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N3
205

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Fecundação
206

Na fecundação, o espermatozóide fornece para o


zigoto o núcleo e o centríolo.
As mitocôndrias dos espermatozóides desintegram-se no
citoplasma do óvulo.
Assim, todas as mitocôndrias do corpo do novo
indivíduo são de origem materna.
Hoje se sabe que há muitas doenças causadas por
mutações no DNA mitocondrial e que elas são
transmitidas diretamente das mães para seus
descendentes. 12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Fecundação
207

Além disso, a análise do DNA mitocondrial tem sido


usada em testes de maternidade para verificar quem é
a mãe de uma criança.
O núcleo haplóide do óvulo e o núcleo do
espermatozóide recebem, respectivamente, os nomes
pró-núcleo feminino e pró-núcleo masculino.
Com a união desses núcleos (anfimixia), temos a
formação da célula-ovo ou zigoto e o
Início do desenvolvimento embrionário.
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N3
O desenvolvimento embrionário
208

O zigoto é portador do material genético


fornecido pelo espermatozóide e pelo óvulo.
Um vez formado o zigoto irá se dividir muitas
vezes por mitose até originar um novo
indivíduo.
Assim, todas as células que formam o corpo
de um indivíduo possuem o mesmo
patrimônio genético que existia no zigoto.
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N3
209

12/8/2010 Professor de Biologia


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Fases do desenvolvimento embrionário
210

Os animais apresentam grande diversidade


de desenvolvimento embrionário, mas, de
modo geral, em praticamente todos ocorrem
três fases consecutivas:
Segmentação,
Gastrulação e
Organogênese.

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Fases do desenvolvimento
211
embrionário
Na segmentação, há aumento do número de
células, praticamente mas não há aumento
do volume total do embrião, pois as divisões
celulares são muito rápidas e as células não
têm tempo para crescer.
Na fase seguinte, que é a gastrulação, o
aumento do número de células é
acompanhada do aumento do volume total.
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Fases do desenvolvimento
212
embrionário
Gastrulação. Inicia-se nessa fase a
diferenciação celular, ocorrendo a formação
dos folhetos germinativos ou folhetos
embrionários, que darão origem aos tecidos
do indivíduo.
No estágio seguinte, que é a organogênese,
ocorre a diferenciação dos órgãos.

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N3
Segmentação
213

As divisões que ocorrem durante a segmentação


denominam-se clivagens, e as células que se formam são
chamadas blastômeros.

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Fases da segmentação
214

Embora existam diferentes tipos de


segmentação, eles normalmente se realizam
segundo duas fases:
Mórula, em que se forma um maciço celular com
poucas células;
Blástula, em que é aumentado o número de
células e se forma uma cavidade interna cheia
de líquido.
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215

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Gastrulação
216

Na gastrulação, diferenciam-se os folhetos


germinativos ou embrionários, que darão
origem a todos os tecidos e órgãos.
Esses folhetos são:
Ectoderma (o mais externo),
Mesoderma (o intermediário) e
Endoderma (o mais interno).

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217

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N3
Gastrulação
218

Os animais que possuem três folhetos germinativos


são chamados triblásticos ou triploblásticos, como
é o caso dos cordados.
Existem entretanto, animais que possuem apenas
dois folhetos germinativos: o ectoderma e o
endoderma.
Esses animais são chamados diblásticos ou
diploblásticos, como e o caso dos cnidários.
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Protostomados e deuterostomados
219

O blastóporo pode dar origem à boca ou ao ânus.


Quando dá origem apenas à boca ou tanto à boca
quanto ao ânus, os animais são chamados de
protostômios (proto = primeiro).
É o caso dos vermes, dos moluscos e dos artrópodes.
Quando o blastóporo dá origem ao ânus os animais
são chamados de deuterostômios (deutero =
posterior).
É o caso dos equinodermos e dos cordados.
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N3
220

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N3
Continua
221

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N3
222

Estuda a organização dos tecidos e suas


especializações.

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N3
Histologia
223

No nosso corpo, existem muitos tipos de células, com


diferentes formas e funções.
As células estão organizadas em grupos, que
“trabalhando” de maneira integrada, desempenham,
juntos, uma determinada função.
Esses grupos de células são os tecidos.
Os tecidos do corpo humano podem ser classificados em
quatro grupos principais: tecido epitelial, tecido
conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso.
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Tecido epitelial
224

As células do tecido epitelial ficam próximas


umas das outras e não há substâncias
preenchendo espaço entre elas.
Esse tipo de tecido tem como principal função:
revestir e proteger o corpo.
Epiderme, é a camada mais externa da pele, e
internamente, reveste órgãos como a boca e o
estômago.
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Tecido epitelial
225

O tecido epitelial também forma as


glândulas – estruturas compostas de
uma ou mais células que fabricam, no
nosso corpo, certos tipos de
substâncias como hormônios, sucos
digestivos, lágrima e suor.
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Tecido epitelial
226

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Tecido epitelial
227

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Tecido conjuntivo
228

As células do tecido conjuntivo são afastadas umas das


outras, e o espaço entre elas é preenchido pela
substância intercelular.
A principal função do tecido conjuntivo é:
unir e sustentar os órgãos do corpo.
Esse tipo de tecido apresenta diversos grupos celulares
que possuem características próprias.
Por essa razão, ele é subdividido em outros tipos de
tecidos. São eles: tecido adiposo, tecido cartilaginoso,
tecido ósseo, tecido sanguíneo. 12/8/2010 Professor de Biologia
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O tecido adiposo - conjuntivo
229

É formado por adipócitos, isto é, células que


armazenam gordura.
Esse tecido encontra-se abaixo da pele, formando o
panículo adiposo, e também está disposto em volta de
alguns órgãos.
As funções desse tecido são:
fornecer energia para o corpo; atuar como isolante térmico,
diminuindo a perda de calor do corpo para o ambiente;
oferecer proteção contra choques mecânicos (pancadas, por
exemplo).
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O tecido adiposo - conjuntivo
230

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O tecido adiposo - conjuntivo
231

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Tecido cartilaginoso - conjuntivo
232

Tecido cartilaginoso forma as


cartilagens do nariz, da orelha, da
traquéia e está presente nas
articulações da maioria dos ossos.
É um tecido resistente, mas flexível.

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Tecido cartilaginoso - conjuntivo
233

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O tecido ósseo - conjuntivo
234

O tecido ósseo forma os ossos.


A sua rigidez (dureza) deve-se à impregnação de sais de
cálcio na substância intercelular.
O esqueleto humano é uma estrutura articulada, formada
por 206 ossos.
Apesar de os ossos serem rígidos, o esqueleto é
flexível, permitindo amplos movimentos ao corpo
graças a ação muscular

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235

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O tecido sangüíneo - conjuntivo
236

O tecido sangüíneo constitui o sangue, tecido


líquido.
É formado por diferentes tipos de células como:
os glóbulos vermelhos ou hemácias, que transportam
oxigênio;
os glóbulos brancos ou leucócitos, que atuam na defesa
do corpo contra microrganismos invasores;
fragmentos (pedaços) de células, como é o caso das
plaquetas, que atuam na coagulação do sangue.
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N3
O tecido sangüíneo - conjuntivo
237

A substância intercelular do tecido


sanguíneo é o plasma, constituído
principalmente por água, responsável
pelo transporte de nutrientes e de
outras substâncias para todas as
células.
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238

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N3
Tecido muscular
239

As células do tecido muscular são denominadas fibras


musculares e possuem a capacidade de se contrair e
alongar.
A essa propriedade chamamos contratilidade.
Essas células têm o formato alongado e promovem a
contração muscular, o que permite os diversos movimentos
do corpo.
O tecido muscular pode ser de três tipos: tecido muscular
liso, tecido muscular estriado esquelético e tecido
muscular estriado cardíaco. 12/8/2010 Professor de Biologia
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240

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N3
Tecido muscular
241

O tecido muscular liso apresenta uma contração


lenta e involuntária, ou seja, não depende da
vontade do indivíduo.
Forma a musculatura dos órgãos internos, como a
bexiga, estômago, intestino e vasos sangüíneos.
O tecido muscular estriado esquelético apresenta
uma contração rápida e voluntária.
Está ligado aos ossos e atua na movimentação do
corpo. 12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
242

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N3
Tecido nervoso
243

As células do tecido nervoso são denominadas


neurônios, que são capazes de receber estímulos
e conduzir a informação para outras células
através do impulso nervoso.
Os neurônios têm forma estrelada e são células
especializadas.
Além deles, o tecido nervoso também apresenta
outros tipos de células, como as células da glia,
cuja função é nutrir, sustentar e proteger os
12/8/2010 Professor de Biologia
neurônios.
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N3
Tecido nervoso
244

O tecido é encontrado nos


órgãos do sistema nervoso
como o cérebro e a medula
espinhal.

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N3
245

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Órgãos
246

Os tecidos também se agrupam em nosso


organismo.
Um agrupamento de tecidos que interagem
forma um órgão.
O estômago, por exemplo, é um órgão do
corpo humano.
Nele podemos reconhecer presença do tecido
epitelial e do muscular, entre outros. 12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
247

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
248

Estuda a estrutura e o funcionamento dos


diferentes sistemas, como o digestivo, o
respiratório, o circulatório, o excretor, entre
outros, nos animais.

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Sistemas
249

Vários órgãos interagem no corpo humano,


desempenhando determinada função no
organismo.
Esse conjunto de órgãos associados forma
um sistema.
Os sistemas funcionam de maneira integrada,
e essa integração é fundamental para manter
a saúde do organismo como um todo e,
12/8/2010 Professor de Biologia
consequentemente, a vida.
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
SISTEMA ESQUELÉTICO
250

Conceito de Sistema Esquelético:


O sistema esquelético é composto de ossos e
cartilagens.
Conceito de Ossos:
São órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindos-se aos
outros, por intermédio das junturas ou articulações constituem
o esqueleto.
É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja a
principal característica é a mineralização (cálcio) de sua
matriz óssea (fibras
Elaborado colágenas
por:Fernando e proteoglicanas).
A. Dimande 4ano Medicina Geral
12/8/2010 Professor de Biologia
N3
SISTEMA ESQUELÉTICO
251

O osso é formado por vários tecidos


diferentes:
Tecido ósseo, cartilaginoso, conjuntivo denso,
epitelial, adiposo, nervoso e vários tecidos
formadores de sangue.

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
SISTEMA ESQUELÉTICO
252

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Irrigação do osso
253

Quanto a irrigação do osso, temos os


canais de Volkman (vasos sangüíneos
maiores) e os canais de Havers (vasos
sangüíneos menores).
O tecido ósseo não apresenta vasos
linfáticos, apenas o tecido periósteo tem
drenagem linfática.
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Cartilagem
254

Conceito de Cartilagem:
É uma forma elástica de tecido conectivo semi-
rígido - forma partes do esqueleto nas quais
ocorre movimento.
A cartilagem não possui suprimento sangüíneo
próprio; conseqüentemente, suas células obtêm
oxigênio e nutrientes por difusão de longo
alcance.
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Cartilagem
255

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Funções do Sistema Esquelético
256

Sustentação do organismo (apoio para o


corpo)
Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões,
cérebro)
Base mecânica para o movimento.
Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo)
Hematopoiética (suprimento contínuo de células
sangüíneas novas)
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
12/8/2010 Professor de Biologia
N3
Número de Ossos do Corpo Humano
257

É clássico admitir o número de 206 ossos.


Cabeça = 22. Crânio = 08. Face = 14. Pescoço = 8
Tórax = 37. 24 costelas 12 vértebras 1 esterno.
Abdômen = 7. 5 vértebras lombares. 1 sacro
1cóccix. Membro Superior =32. Cintura Escapular 2.
Braço = 1. Antebraço = 2. Mão = 27 Membro
Inferior = 31Cintura Pélvica = 1 Coxa = 1 Joelho =
1 Perna = 2 Pé = 26 Ossículos do Ouvido Médio =
3
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N3
Classificação dos Ossos:
258

Os ossos são classificados de acordo com a sua


forma em:
Ossos Longos
Tem o comprimento maior que a largura e são
constituídos por um corpo e duas extremidades.
Os ossos longos tem suas diáfises formadas por
tecido ósseo compacto e apresentam grande
quantidade de tecido ósseo esponjoso em suas
epífises. 12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Ossos Longos: Fêmur
259

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N3
Ossos Curtos
260

São parecidos com um cubo, tendo


seus comprimentos praticamente
iguais às suas larguras.
Eles são compostos por osso
esponjoso, exceto na superfície,
onde há fina camada de tecido
ósseo compacto.
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N3
Ossos Curtos: Carpo
261

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N3
Ossos Laminares (Planos)
262

São ossos finos e compostos por duas


lâminas paralelas de tecido ósseo
compacto, com camada de osso esponjoso
entre elas.
Os ossos planos garantem considerável
proteção e geram grandes áreas para
inserção de músculos.
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N3
Ossos Laminares (Planos): Frontal e Parietal
263

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N3
Ossos Alongados:Costelas.
264

São ossos longos, porém achatados e não


apresentam canal central

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N3
Ossos Pneumáticos:Esfenóide
265

São osso ocos, com cavidades cheias de ar e


revestidas por mucosa (seios), apresentando
pequeno peso em relação ao seu volume.

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N3
Ossos Irregulares:Vértebras.
266

Apresentam formas complexas e não podem ser


agrupados em nenhuma das categorias prévias.
Eles tem quantidades variáveis de osso esponjoso e
de osso compacto.

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N3
Ossos Sesamóides
267

Estão presentes no interior de alguns tendões em que há


considerável fricção, tensão e estresse físico, como as
palmas e plantas.
Eles podem variar de tamanho e número, de pessoa para
pessoa, não são sempre completamente ossificados,
normalmente, medem apenas alguns milímetros de
diâmetro.
Exceções notáveis são as duas patelas, que são grandes
ossos sesamóides, presentes em quase todos os seres
humanos.
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N3
Ossos Sesamóides
268

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N3
Ossos Suturais
269

São pequenos ossos localizados dentro de


articulações, chamadas de suturas, entre alguns
ossos do crânio.
Seu número varia muito de pessoa para pessoa.

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N3
Estrutura dos Ossos Longos
270

A disposição dos tecidos ósseos compacto e


esponjoso em um osso longo é responsável por
sua resistência.
Os ossos longos contém locais de crescimento
e remodelação, e estruturas associadas às
articulações.
As partes de um osso longo são as seguintes:
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N3
Estrutura dos Ossos Longos
271

Diáfise: é a haste longa do osso.


Ele é constituída principalmente de tecido ósseo compacto,
proporcionando, considerável resistência ao osso longo.
Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo.
A epífise de um osso o articula, ou une, a um segundo osso,
em uma articulação.
Cada epífise consiste de uma fina camada de osso
compacto que reveste o osso esponjoso e recobertas por
cartilagem.
Metáfise: parte dilatada da diáfise mais 12/8/2010
próxima da epífise.
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N3
Estrutura dos Ossos Longos
272

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N3
Periósteo e Endósteo:
273

O Periósteo é uma membrana de tecido conjuntivo


denso, muito fibroso, que reveste a superfície
externa da diáfise, fixando-se firmemente a toda a
superfície externa do osso, exceto à cartilagem
articular.
Protege o osso e serve como ponto de fixação
para os músculos e contém os vasos sangüíneos que
nutrem o osso subjacente.

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N3
Periósteo e Endósteo:
274

O Endósteo se encontra no
interior da cavidade medular
do osso, revestido por tecido
conjuntivo.

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Periósteo e Endósteo:
275

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Formação do Osso
276

O osso é formado por matriz óssea e por células,


1. Osteócitos

Os osteócitos estão dentro da matriz óssea; há


comunicação entre os osteócitos por onde
passam pequenos íons, esta característica é
essencial para a manutenção da matriz, quando
esta célula morre há reabsorção pela matriz.

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Formação do Osso
277

Osteoblastos
Os osteoblastos são responsáveis pela produção
da parte orgânica da matriz, ou seja, colágeno
tipo I, proteoglicanas e glicoproteínas.
Concentram fosfato de cálcio e participam da
mineralização óssea.
Quando forma a matriz, ao redor do
osteoblasto e que não esta calcificada ainda,
chama-se osteóide.
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Formação do Osso
278

Osteoclastos
São células gigantes, intensamente ramificadas.
Elas secretam para dentro da matriz óssea íons
de hidrogênio, colagenases e hidrolases,
digerindo a matriz óssea e dissolvendo os cristais
de sais de cálcio.
A atividade desta célula é comandada pela
calcitonina e paratormônio.
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279

Matriz Óssea
É uma substância do tecido ósseo onde encontramos lacunas onde
situam-se os osteócitos, ela é constituída por uma parte inorgânica
e outra parte orgânica.
A parte inorgânica é principalmente constituída por íons de cálcio
e fósfato, mas podemos também encontrar íons de potássio,
magnésio, citrato, sódio e bicarbonato.
A parte orgânica da matriz e constituída por grande quantidade
de fibras colagenas de tipo I (95%) e uma pequena quantidade
de glicoproteínas e proteoglicanas.
A dureza e a resistência do osso deve-se a associação das fibras
colagenas de tipo I com hidroxiapátita. 12/8/2010 Professor de Biologia
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SISTEMA CARDIOVASCULAR
280

O sistema cardiovascular consiste no sangue,


no coração e nos vasos sangüíneos.
O coração é a bomba que promove a
circulação de sangue por cerca de 100 mil
quilômetros de vasos sangüíneos.

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SISTEMA CARDIOVASCULAR
281

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Circulação Pulmonar e Sistêmica
282

Circulação Pulmonar - leva sangue do ventrículo


direito do coração para os pulmões e de volta ao
átrio esquerdo do coração.
Ela transporta o sangue pobre em oxigênio para os
pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono
(CO2) e recebe oxigênio (O2).
O sangue oxigenado, então, retorna ao lado
esquerdo do coração para ser bombeado para
circulação sistêmica.
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Circulação Pulmonar e Sistêmica
283

Circulação Sistêmica - é a maior circulação;


Ela fornece o suprimento sangüíneo para todo
o organismo.
A circulação sistêmica carrega oxigênio e
outros nutrientes vitais para as células, e capta
dióxido de carbono e outros resíduos das
células.
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284

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SANGUE
285

O sangue leva constantemente nutrientes para


manutenção do processo vital células de nosso
organismo.
Estes elementos nutritivos são constituídos por
proteínas, hidratos de carbono e gordura,
desdobrados em suas moléculas elementares
(protídeos, lipídeos e glicídios) e ainda sais
minerais, água e vitaminas.

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SANGUE
286

Ao sangue cabe também a função de:


Transportar oxigênio para as células, e
servir de veículo para que elementos
indesejáveis como gás carbônico, que
deve ser expelido pelos pulmões, e uréia,
que deve ser eliminado pelos rins.

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Composto Sanguineos
287

O sangue é composto por uma parte líquida, o


plasma, constituido de substâncias nutritivas e
elementos residuais das reações celulares.
O plasma também possui uma parte organizada,
os elementos figurados solidos, que são os glóbulos
sangüíneos e as plaquetas.
Os glóbulos dividem-se em vermelhos e bancos.

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Composto Sanguineos
288

Os glóbulos vermelhos são as hemácias, células sem núcleo


contendo hemoglobina, um pigmento vermelho do sangue
responsável pelo transporte de oxigênio e de gás
carbônico.
Os glóbulos brancos são os leucócitos, verdadeiras células
nucleadas, incumbidas da defesa do organismo.
São eles: neutrófilos, basófilos, eosinófilos, monócitos e
linfócitos

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Composto Sanguineos
289

Plaquetas são fragmentos citoplasmáticos de


células da medula óssea, implicadas diretamente
no processo de coagulação sangüínea.
São em número de 100 a 400 mil por milímetros
cúbicos.
Hemácias são de 5 milhões por milímetro cúbico.
Leucócitos são de 5 a 9 mil por milímetro cúbico.

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290

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CORAÇÃO
Sistema Cardiovascular
291

O coração, tem forma de cone, é relativamente


pequeno, aproximadamente do tamanho do punho
fechado, cerca de 12 cm de comprimento, 9 cm de
largura em sua parte mais ampla e 6 cm de
espessura.
Sua massa é, em média, de 250g, nas mulheres
adultas, e 300g, nos homens adultos.
O coração fica apoiado sobre o diafragma,
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Camadas da Parede Cardíaca:
292

Pericárdio: a membrana que reveste e protege o


coração.
O pericárdio consiste em duas partes principais:
pericárdio fibroso e pericárdio seroso.
Epicárdio: a camada externa do coração é uma
delgada lâmina de tecido seroso.
Miocárdio: é a camada média e a mais espessa do
coração. É composto de músculo estriado cardíaco.
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N3
Camadas da Parede Cardíaca:
293

Endocárdio: é a camada mais interna do


coração.
É uma fina camada de tecido composto por
epitélio pavimentoso simples sobre uma
camada de tecido conjuntivo.
O endocárdio também reveste as valvas e é
contínuo com o revestimento dos vasos
sangüíneos que entram e saem do coração.
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N3
Configuração Interna:
294

O coração possui quatro câmaras:


Dois átrios e dois ventrículos.
Os átrios (as câmaras superiores) recebem sangue;
Os ventrículos (câmaras inferiores) bombeiam o sangue
para fora do coração.
O átrio direito é separado do esquerdo por uma
fina divisória chamada septo interatrial; o ventrículo
direito é separado do esquerdo pelo septo
interventricular.
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N3
295

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
ÁTRIO DIREITO
296

O átrio direito recebe sangue rico em dióxido de carbono


(venoso) de três veias:
veia cava superior,
veia cava inferior e
seio coronário.
A veia cava superior, recolhe sangue da cabeça e parte superior
do corpo,
A inferior recebe sangue das partes mais inferiores do corpo
(abdômen e membros inferiores) e o
Seio coronário recebe o sangue que nutriu o miocárdio e leva o
sangue ao átrio direito. 12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
ÁTRIO DIREITO
297

O sangue passa do átrio direito


para ventrículo direito através de
uma válvula chamada tricúspide
(formada por três folhetos -
válvulas ou cúspides).

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N3
ÁTRIO ESQUERDO
298

O átrio esquerdo recebe o sangue já


oxigenado; por meio de quatro veias
pulmonares.
O sangue passa do átrio esquerdo para
o ventrículo esquerdo, através da valva
bicúspide (mitral), que tem apenas duas
cúspides.
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N3
VENTRÍCULO DIREITO
299

O ventrículo direito forma a maior parte


da superfície anterior do coração.
No óstio atrioventricular direito existe um
aparelho denominado valva tricúspide
que serve para impedir que o sangue
retorne do ventrículo para o átrio direito.

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
VENTRÍCULO ESQUERDO
300

O ventrículo esquerdo forma o ápice do coração.


No óstio atrioventricular esquerdo, encontramos a
valva atrioventricular esquerda, constituída apenas
por duas laminas denominadas cúspides
Essas valvas são denominadas bicúspides.
O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo
esquerdo através do óstio atrioventricular esquerdo
onde localiza-se a valva bicúspide (mitral).
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
VENTRÍCULO ESQUERDO
301

Do ventrículo esquerdo o sangue sai para a maior artéria


do corpo, a aorta ascendente, passando pela valva aórtica.
O ventrículo esquerdo recebe sangue oxigenado do átrio
esquerdo.
A principal função do ventrículo esquerdo é bombear
sangue para a circulação sistêmica (corpo).
A parede ventricular esquerda é mais espessa que a do
ventrículo direito.
Essa diferença se deve à maior força necessária para
bombear sangue para a circulação sistêmica.
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
302

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Ciclo Cardíaco
303

Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados a


um batimento cardíaco.
No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem,
enquanto os dois ventrículos relaxam e vice versa.
O termo sístole designa a fase de contração;
A fase de relaxamento é designada como diástole.
Quando o coração bate, os átrios contraem-se
primeiramente (sístole atrial), forçando o sangue para os
ventrículos.
Um vez preenchidos, os dois ventrículos contraem-se (sístole
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
ventricular) e forçam o sangue para foraN3 do coração.
Ciclo Cardíaco
304

Para que o coração seja eficiente na sua acção de


bombeamento, é necessário mais que a contração rítmica
de suas fibras musculares.
A direção do fluxo sangüíneo deve ser orientada e
controlada, o que é obtido por quatro valvas já citadas
anteriormente:
Duas localizadas entre o átrio e o ventrículo -
atrioventriculares (valva tricúspide e bicúspide); e
Duas localizadas entre os ventrículos e as grandes
artérias que transportam sangue para fora do coração -
semilunares (valva
Elaborado pulmonar
por:Fernando eMedicina
A. Dimande 4ano aórtica).
Geral
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N3
305

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Vascularização:
306

A irrigação do coração é assegurada pelas


artérias coronárias e pelo seio coronário.
As artérias coronárias são duas.
Uma direita e outra esquerda.
Elas têm este nome porque ambas percorrem
o sulco coronário e são as duas originadas
da artéria aortas.
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Inervação:
307

A inervação do músculo cardíaco é de duas formas:


extrínseca que provém de nervos situados fora do
coração e outra intrínseca que constitui um sistema só
encontrado no coração e que se localiza no seu
interior.
A inervação extrínseca deriva do sistema nervoso
autônomo, isto é, simpático e parassimpático.
Fisiologicamente o simpático acelera e o
parassimpático retarda os batimentos cardíacos.
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
SISTEMA LINFÁTICO
308

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
SISTEMA LINFÁTICO
309

O sistema linfático é uma rede complexa de


órgãos
linfóides,
linfonodos,
ductos linfáticos,
tecidos linfáticos,
capilares linfáticos e
vasos linfáticos
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
SISTEMA LINFÁTICO
310

Estes orgãos produzem e transportam o fluido


linfático (linfa) dos tecidos para o sistema
circulatório.
O sistema linfático também é um importante
componente do sistema imunológico, pois
colabora com glóbulos brancos para proteção
contra bactérias e vírus invasores.

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
SISTEMA LINFÁTICO funções
311

Possui três funções interrelacionadas:


Remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais;
Absorção dos ácidos graxos e transporte subsequente da
gordura para o sistema circulatório;
Produção de células imunes (como linfócitos, monócitos e
células produtoras de anticorpos conhecidas como
plasmócitos).
Os vasos linfáticos têm a função de drenar o excesso de líquido
que sai do sangue e banha as células.
Esse excesso de líquido, que circula nos vasos linfáticos e é
devolvido Elaborado
ao sangue, chama-se linfa.
por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
12/8/2010 Professor de Biologia
N3
A linfa
312

A linfa é um líquido transparente, esbranquiçado (algumas vezes


amarelado ou rosado), alcalino e de sabor salgado, que circula pelos
vasos linfáticos.
Cerca de 2/3 de toda a linfa derivam do fígado e do intestino.
Sua composição é semelhante à do sangue, mas não possui hemácias,
apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos.
No sangue os linfócitos representam cerca de 50% do total de glóbulos
brancos.
A linfa é transportada pelos vasos linfáticos em sentido unidirecional e
filtrada nos linfonodos (também conhecidos como nódulos linfáticos ou
gânglios linfáticos). Após a filtragem, é lançada no sangue,
desembocando nas grandes veias torácicas.
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Continua
313

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
314

Estuda o funcionamento do corpo do vegetal


como trocas gasosas, fotossíntese, condução de
seiva, movimentos vegetais, hormônios vegetais,

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
A anatomia vegetal
315

A anatomia vegetal é um ramo da botânica que se


dedica a estudar a forma como as células, os
tecidos e órgãos das plantas se organizam.

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
316

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
317

Estuda os organismos nos seus devidos taxon

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Reino Monera
318

O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e


arqueobactérias (também chamadas arqueas).
São seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica
(sem núcleo diferenciado).
As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em
todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância
para a saúde, para o ambiente e a economia.
As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar,
água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres
vivos.
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Importância das bactérias:
319

Decomposição de matéria orgânica morta.


Agentes que provocam doença no homem;
Em processos industriais, lactobacilos sao utilizados na
indústria de transformação do leite
No ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases,
fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser
utilizado pelas plantas;
Em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese
de várias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio
de crescimento.
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
12/8/2010 Professor de Biologia
N3
Estrutura das Bactérias
320

Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotos, podendo viver


isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos
formatos.
As célula bacterianas contém os quatro componentes fundamentais a
qualquer célula:
membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina, no
caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único
cromossomo bacteriano.
É comum existirem plasmídios - moléculas de DNA não ligada ao
cromossomo bacteriano - espalhados pelo hialoplasma.
Plasmídios costumam conter genes para resistência a antibióticos.
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
321

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Estrutura das Bactérias
322

Algumas espécies de bactérias possuem, externamente à


membrana esquelética, outro envoltório, chamado de
cápsula é letal.
É o caso dos pneumococos (bactérias causadoras de
pneumonia).
A parede da célula bacteriana, também conhecida como
membrana esquelética, reveste externamente a
membrana plasmática, e é constituída de uma substância
química exclusiva das bactérias conhecida como mureína
(ácido n-acetil murâmico).
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
A Diversidade Metabólica das
323
Bactérias
Existem espécies heterótrofas e espécies
autótrofas.
Dentre as autótrofas, existem espécies
que produzem matéria orgânica por
fotossíntese e outras que produzem
por quimiossíntese
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
As bactérias Heterótrofas
324

Bactérias parasitas são as que, agridem outros


seres vivos para a obtenção de alimento orgânico
e causam inúmeras doenças.
Decompositoras (frequentemente denominadas
sapróvoras, saprofíticas ou saprofágicas) obtêm o
alimento orgânico recorrendo à decomposição da
matéria orgânica morta,
São importântes na reciclagem dos nutrientes
minerais na biosfera.
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
As bactérias Heterótrofas
325

As que são associadas as outros seres vivos


são denominadas de simbiontes, e não
agridem os parceiros.
É o caso das bactérias encontradas no
estômago dos ruminantes (bois, cabras), que
se nutrem da celulose ingerida por esses
animais, fornecendo, em troca, aminoácidos
essenciais para o metabolismo protéico do
mesmo. Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
12/8/2010 Professor de Biologia
N3
As bactérias Heterótrofas
326

Muitas bactérias heterótrofas são anaeróbias


obrigatórias, como o bacilo do tétano.
São bactérias que morrem na presença de oxigênio.
Nesse caso a energia dos compostos orgânicos é obtida
por meio de fermentação.
As anaeróbicas facultativas, por outro lado, vivem tanto
na presença como na ausência de oxigênio.
Outras espécies só sobrevivem em presença de oxigênio
- são as aeróbias obrigatórias.
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
As bactérias Heterótrofas
327

Um curioso grupo de bactérias é o


que realiza a respiração aeróbia.
É o que ocorre com as bactérias
desnitrificantes que participam do
ciclo do nitrogênio na natureza.

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Bactérias Autótrofas
328

Fotossintetizantes
Nas bactérias que realizam fotossíntese,
bacterioclorofila.
Quimiossíntese é uma reação que produz energia
química, convertida da energia de ligação dos
compostos inorgânicos oxidados.
As ferrobactérias oxidam substâncias à base de
ferro para conseguirem energia química, já as
nitrificantes, utilizam substâncias à12/8/2010 base Professor
de de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
nitrogênio. N3
Bactérias Autótrofas
329

As nitrossomonas e nitrobacter, são importantes organismos


considerados biofixadores de nitrogênio, geralmente
encontradas livremente no solo ou associadas às plantas,
formando nódulos radiculares.
A biofixação inicia com a assimilação no nitrogênio atmosférico
(N2), transformando-o em amônia (NH3), reagente oxidado pela
nitrossomona, resultando em nitrito (NO2-
O nitrito, liberado no solo e absorvido pela nitrobacter, também
passa por oxidação, gerando energia química destinada à
produção de substâncias orgânicas a esse gênero e nitrato
(NO3-), aproveitado pelas plantas na elaboração dos
aminoácidos. 12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Reprodução das Bactérias
330

A reprodução mais comum nas bactérias é assexuada


por bipartição ou cissiparidade.
As bactérias multiplicam-se por este processo muito
rapidamente quando dispõem de condições favoráveis
(duplica em 20 minutos).
A separação dos cromossomos irmãos conta com a
participação dos mesossomos, pregas internas da
membrana plasmática nas quais existem também as
enzimas participantes da maior parte da respiração
celular.
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
331

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Reprodução das Bactérias
332

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Esporulação
333

Algumas espécies de bactérias originam, desenvolvem


estruturas resistentes sob certas condições ambientais,
denominadas esporos.
A célula que origina o esporo se desidrata, forma uma
parede grossa e sua atividade metabólica torna-se muito
reduzida.
Certos esporos são capazes de se manter em estado de
dormência por dezenas de anos.
Ao encontrar um ambiente adequado, o esporo se reidrata
e origina uma bactéria ativa, que passa a se reproduzir por
divisão binária.
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
12/8/2010 Professor de Biologia
N3
Reprodução sexuada
334

Para as bactérias considera-se reprodução sexuada


qualquer processo de transferência de fragmentos de DNA
de uma célula para outra.
Depois de transferido, o DNA da bactéria doadora se
recombina com o da receptora, produzindo cromossomos
com novas misturas de genes.
Esses cromossomos recombinados serão transmitidos às
células-filhas quando a bactéria se dividir.
A transferência de DNA de uma bactéria para outra pode
ocorrer de três maneiras: por transformação, transdução e
por conjugação.
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
12/8/2010 Professor de Biologia
N3
Transformação
335

Na transformação, a bactéria absorve moléculas de


DNA dispersas no meio e são incorporados à cromatina.
Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de
bactérias mortas.
Esse processo ocorre espontaneamente na natureza.

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Transdução
336

Na transdução, moléculas de DNA são transferidas de


uma bactéria a outra usando vírus como vetores
(bactériófagos).
Estes, ao se montar dentro das bactérias, podem
eventualmente incluir pedaços de DNA da bactéria que
lhes serviu de hospedeira.
Ao infectar outra bactéria, o vírus que leva o DNA
bacteriano o transfere junto com o seu.
Se a bactéria sobreviver à infecção viral, pode passar a
incluir os genes de outra bactéria em seu genoma.
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
337

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Conjugação
338

Na conjugação bacteriana, pedaços de DNA passam


diretamente de uma bactéria doadora, o "macho",
para uma receptora, a "fêmea".
Isso acontece através de microscópicos tubos protéicos,
chamados pili, que as bactérias "macho" possuem em
sua superfície.
O fragmento de DNA transferido se recombina com o
cromossomo da bactéria "fêmea", produzindo novas
misturas genéticas, que serão transmitidas às células-
filhas na próxima divisão celular.
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
339

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Reino Protista
340

Segundo a classificação dos seres vivos em cinco


reinos (Whittaker – 1969), um deles, o dos Protistas,
agrupa organismos eucariontes, unicelulares,
autótrofos e heterótrofos.
Neste reino se colocam as algas inferiores:
euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados) e crisófitas
(diatomáceas), que são protistas autótrofos
(fotossintetizantes).
Os protozoários são protistas heterótrofos.
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Reino Protista
341

A célula de um protista é semelhante às células de animais


e plantas, mas há particularidades.
Os plastos das algas são diferentes dos das plantas quanto
à sua organização interna de membranas fotossintéticas.
Ocorrem cílios e flagelos para a locomoção.
A célula do protozoário tem uma membrana simples ou
reforçada por capas externas protéicas ou, ainda, por
carapaças minerais, como certas amebas (tecamebas).
Os radiolários e heliozoários possuem um esqueleto
intracelular composto de sílica.
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
342

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Reino Protista
343

Os foraminíferos são dotados de carapaças externas


feitas de carbonato de cálcio.
As algas diatomáceas possuem carapaças silicosas.
Os protistas podem ainda ter adaptações de forma e
estrutura de acordo com o seu modo de vida: parasita,
ou de vida livre.
O citoplasma está diferenciado em duas zonas, uma
externa, hialina, o ectoplasma, e outra interna, granular,
o endoplasma. Nesta, existem vacúolos digestivos e
inclusões. 12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Origem Reino Protista
344

Os protozoários constituem um grupo de eucariontes com cerca de 20


mil espécies.
É um grupo diversificado, heterogêneo, que evoluiu a partir de algas
unicelulares.
Em alguns casos essa origem torna-se bem clara, como por exemplo no
grupo de flagelados.
Há registro fóssil de protozoários com carapaças (foraminíferos), que
viveram há mais de 1,5 bilhão de anos, na
Era Proterozóica.
Grandes extensões do fundo dos mares apresentam espessas camadas
de depósitos de carapaças de certas espécies de radiolários e
foraminíferos. São as chamadas vasas.
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Habitat
345

Os protozoários são, na grande maioria, aquáticos,


vivendo nos mares, rios, tanques, aquários, poças, lodo e
terra húmida.
Há espécies mutualísticas e muitas são parasitas de
invertebrados e vertebrados.
Alguns formam colônias livres.
Fazem parte do plâncton (conjunto de seres que vivem
em suspensão na água dos rios, lagos e oceanos,
carregados passivamente pelas ondas e correntes).
No plâncton distinguem-se dois grupos de organismos:
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Habitat
346

Fitoplâncton: organismos produtores


(fotossintetizadores), representados principalmente por
dinoflagelados e diatomáceas, constituem a base de
sustentação da cadeia alimentar nos mares e lagos .
São responsáveis por mais de 90% da fotossíntese no
planeta.
Zooplâncton: organismos consumidores, isto é,
heterótrofos, representados principalmente por
protozoários, pequenos crustáceos e larvas de muitos
invertebrados e de peixes.
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N3
Digestão
347

Nas espécies de vida livre há formação de vacúolos


digestivos.
As partículas alimentares são englobadas por
pseudópodos ou penetram por uma abertura pré-
existente na membrana, o citóstoma.
Já no interior da célula ocorre digestão, e os resíduos
sólidos não digeridos são expelidos em qualquer ponto
da periferia, por extrusão do vacúolo, ou num ponto
determinado da membrana, o citopígio ou citoprocto.
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N3
348

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Respiração
349

A troca de gases respiratórios se processa em toda a


superfície celular.
Excreção
Os produtos solúveis de excreção podem ser eliminados
em toda a superfície da célula.
Nos protozoários de água doce há um vacúolo
contrátil, que recolhe o excesso de água absorvido
pela célula, expulsando-a de tempos em tempos por
uma contração brusca.
O vacúolo é, portanto, osmorregulador.
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
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N3
Classificação
350

A classificação dos protozoários baseia-se


fundamentalmente nos tipos de reprodução e de
organelas locomotoras.
A locomoção se faz por batimento ciliar, flagelar,
por emissão de pseudópodos e até por simples
deslizamento de todo o corpo celular.
Na tendência moderna, os protozoários estão
incluídos no Reino Protista, subdivididos em quatro
filos:
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Filo Rizópodes ou Sacorníceos
351

São amebas; radiolários e foraminíferos (têm


carapaças com formas bastante vistosas, feitas de
calcário ou de sílica - importantes indicadores da
existência de jazidas de petróleo)
São marinhos, de água doce ou parasitas (Entamoeba
histolytica).
Têm um ou mais núcleos, vacúolos digestivos e vacúolos
contráteis (apenas nos de água doce).

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N3
Filo Rizópodes ou Sacorníceos
352

Os Rizópodes caracterizam-se por apresentarem


pseudópodes como estrutura de locomoção e
captura de alimentos.
Os pseudópodos, na ameba, não servem apenas
para a locomoção.
Também são utilizados para a captura de alimento:
pequenas algas, bactérias, partículas soltas na
água etc.
Eles rodeiam o alimento e o englobam.
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
A reprodução
353

A reprodução assexuada é por


bipartição simples ou cissiparidade
(mecanismo semelhante a mitose).
Dentre as amebas é importante a
Entamoeba histolytica, que parasita o
intestino humano, causando a disenteria
amebiana ou amebíase.
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Filo Flagelados
354

Sua célula é alongada, podem ter um ou mais


flagelos e em alguns há também pseudópodos.
No gênero Trypanosoma há uma membrana
ondulante que auxilia na locomoção.
Próximo ao ponto de origem do flagelo, existe o
cinetoplasto, organela que contém o DNA, capaz
de se autoduplicar e que fica incluído no interior
de uma longa mitocôndria de formato irregular
que se estende ao longo da célula.
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Filo Flagelados
355

Existem flagelados de vida livre (Euglena –


possuem clorofila e realizam fotossíntese;
Podem, também, nutrir-se de forma
heterótrofa = zooflagelados),
Mutualísticos (Trichonympha, no intestino de
cupins – fornecem a enzima celulase) e
Parasitas (Trypanosoma cruzi).
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Filo Flagelados
356

Nos coanoflagelados, há uma espécie de


colarinho que serve para a captura de
partículas alimentares;
Têm estrutura muito semelhante aos
coanócitos, células típicas das esponjas.
Devido a isso, há teorias que sugerem uma
relação filogenética entre coanoflagelados e
esponjas.
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Flagelados
357

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
A reprodução e parasitas humanos
358

É sexuada ou assexuada por divisão longitudinal.


Este filo tem muitos importantes parasitas humanos:
Leishmania braziliensis: Causa a leishmaniose
tegumentar ou úlcera de Bauru ('ferida brava').
Vive no interior das células da pele e é transmitida
pelo mosquito-palha (birigui).
Trypanosoma cruzi: Causa a doença de Chagas,
comum em nosso país e na América do Sul é
transmitida por percevejos popularmente 12/8/2010 Professor de Biologia
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conhecidos como barbeiros. N3
A reprodução e parasitas humanos
359

Giardia lamblia: Causa a giardíase


(intestinal).
Trichomonas vaginalis: Causa a
tricomoníase (no aparelho genital).

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Filo Esporozoários
360

Não possuem orgânulos para locomoção.


São todos parasitas e apresentam um tipo de
reprodução assexuada especial chamada de
esporulação:
No ciclo vital apresentam alternância de reprodução
assexuada e sexuada.
O principal gênero é o Plasmodium, com várias espécies
causadoras da malária.
O Toxoplasma gondii, causador da doença toxoplasmose,
é de grande seriedade em mulheres grávidas até o
12/8/2010 Professor de Biologia
terceiro mês.
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N3
Reprodução assexuada esporulação:
361

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N3
Filo Ciliados
362

É o grupo mais altamente especializado.


Apresentam cílios, cirros e membranelas.
Entre eles estão os protozoários “gigantes” como os
paramécios (Paramecium) muito usados em estudos;
aqui estão os protozoários de organização mais
complexa.
Os paramécios deslocam-se muito mais rapidamente
que os flagelados e as amebas por causa dos inúmeros
cílios que se projetam da parede do corpo.
A maioria é de vida livre.
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N3
Filo Ciliados
363

Possuem dois núcleos: macronúcleo (funções


vegetativas) e
Micronúcleo (funções genéticas: hereditariedade e
reprodução); apresentam extremidades anterior e
posterior; na membrana, a entrada do alimento se dá
pelo citóstoma e a saída de resíduos pelo citopígio (=
citoprocto).
Possuem dois vacúolos pulsáteis que funcionam
alternadamente efetuando a regulação osmótica e
possivelmente a expulsão de toxinas.
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N3
Ciliados
364

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N3
Reprodução
365

A reprodução assexuada, como na ameba e na


euglena, ocorre por divisão binária.
A reprodução sexuada por conjugação consiste
no pareamento de dois paramécios, com fusão
das membranas e em seguida troca de material
genético dos micronúcleos.
Depois os paramécios se separam e se
reproduzem assexuadamente por cissiparidade.
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N3
366

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Filo Algas
367

Nos sistemas aquáticos marinhos, existe uma


comunidade formadora de uma verdadeira floresta.
Ela é constituída por inúmeros protistas conhecidos
simplesmente por algas.
Assim como as florestas terrestres, essa comunidade
aquática contribui para o abastecimento do oxigênio
da biosfera.
São todos eucariontes, autótrofos fotossintetizantes
dotados de clorofila.
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
O habitat e a Importância das Algas
368

Existem algumas algas formadas apenas por uma


célula.
Outras são organizadas em diferentes tipos de
colônias.
E ainda há as que são macroscópicas pluricelulares,
sem, porém formar tecidos ou órgãos.
O corpo de uma alga é um talo, ou seja não possui
raiz, caule ou folha, mesmo que seja gigante.
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
O habitat e a Importância das Algas
369

O fitoplâncton é uma comunidade formada


principalmente por numerosas microalgas que flutuam
livremente ao sabor das ondas.
São importantes produtoras de alimento orgânico e
liberam oxigênio para a água e a atmosfera.
Constitui a base das cadeias alimentares aquáticas,
formando o que se denomina "pasto marinho".
O fitobentos é uma comunidade de algas, em geral
macroscópicas (algumas atingem dezenas de metros)
fixas no solo marinho (principalmente em rochas).
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N3
Fitoplâncton e fitobentos
370

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N3
Reprodução Assexuada
371

Nas algas há dois tipos básicos de


reprodução assexuada:
divisão binária: comum nas formas
unicelulares, que ocorrem à mitose
para efetuar a divisão da célula.
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N3
Divisão binária
372

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Zoosporia
373

Zoosporia : comum em algas


multicelulares aquáticas.
Cada zoósporo, dispersando-se pelo
meio, é capaz de gerar nova alga.

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N3
Zoosporia
374

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Reprodução Sexuada
375

Os gametas e os ciclos reprodutivos:


Em algas aquáticas há produção de gametas que,
fundindo-se, originarão zigotos.
Esses zigotos, sofrem meiose com produção de quatro
células (zoósporos).
Cada células originará nova alga, haplóide.
Neste caso temos um ciclo reprodutivo no qual o
organismo adulto é haplóide.
O ciclo é chamado de haplobionte (ou haplonte).
A meioseElaborado
ocorre na fase de zigoto, sendo
por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
chamada
12/8/2010 Professor de Biologia
N3
zigótica.
Reprodução Sexuada
376

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Reprodução Sexuada
377

Em outras algas, a geração adulta é diploide


e produz gametas por meiose.
Do encontro de gametas, na fecundação,
surge um zigoto que acaba originando um
adulto diplóide.
O ciclo reprodutivo é diplobionte (ou
diplonte).
A meiose é gamética, pois serviu para formar
12/8/2010 Professor de Biologia
gametas.
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N3
Alternância de gerações
378

A maioria das algas multicelulares


apresentam alternância de
gerações, ou seja, em seu ciclo de
vida alternam–se gerações de
indivíduos haplóides e diplóides.

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N3
Alternância de gerações
379

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Gametas produzidos algas
380

Isogamia - gametas masculinos e femininos


iguais;
Heterogamia - gametas masculinos e
femininos móveis, flagelados, porém o
masculino bem menor em tamanho que o
feminino.
Oogamia- gameta masculino é pequeno e
móvel e o gameta feminino é grande e
12/8/2010 Professor de Biologia
imóvel.
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N3
A conjugação
381

Em algumas algas filamentosos de água doce ocorre


pareamento de dois indivíduos com a passagem, por um
canal de comunicação, de células inteiras de um para outro
filamento.
As células são haplóides e após se juntarem originam zigotos.
Os zigotos dividem-se por meiose e a cada célula formada
será capaz de originar novo filamento haplóide.
Note que essa conjugação faz parte do ciclo haplobionte e a
meiose do zigoto contribui para o surgimento de
variabilidade.
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
A conjugação
382

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Reino Fungi
383

Os fungos são popularmente conhecidos por


bolores, mofos, fermentos, levedos,
orelhas-de-pau, trufas e cogumelos-de-
chapéu (champignon).
É um grupo bastante numeroso, formado por
cerca de 200.000 espécies espalhadas por
praticamente qualquer tipo de ambiente.

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Os Fungos e sua Importância
384

Importancia Ecológica
Os fungos apresentam grande variedade de modos de vida.
Saprófagos, quando obtêm seus alimentos decompondo
organismos mortos;
Parasitas, quando se alimentam de substâncias que retiram dos
organismos vivos nos quais se instalam, prejudicando-o;
Mutualísmo com outros organismos, em que ambos se
beneficiam.
predadores que capturam pequenos animais e deles se
alimentam.
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Os Fungos e sua Importância
385

Em todos os casos mencionados, os fungos liberam


enzimas digestivas para fora de seus corpos.
Essas enzimas atuam imediatamente no meio orgânico
no qual eles se instalam, degradando-o à moléculas
simples, que são absorvidas pelo fungo como uma
solução aquosa.
Os Fungos Juntamente com as bactérias saprófagas,
eles compõem o grupos dos organismos
decompositores, de grande importância ecológica.
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N3
Em desenvolvimento
386

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Reino Plantae ou Metaphyta
387

As plantas são seres pluricelulares e eucariontes.


Nesses aspectos elas são semelhantes aos animais e a muitos
tipos de fungos;
Entretanto, têm uma característica que as distingue desses
seres - são autotróficas.
Como já vimos, seres autotróficos são aqueles que produzem
o próprio alimento pelo processo da fotossíntese.
Utilizando a luz, ou seja, a energia luminosa, as plantas
produzem a glicose, matéria orgânica formada a partir da
água e do gás carbônico que obtêm do alimento, e liberam
o gás oxigênio.
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
12/8/2010 Professor de Biologia
N3
Reino Plantae ou Metaphyta
388

As plantas, são seres fotossintetizantes, produtoras de


matéria orgânica, atuando na base das cadeias
alimentares.
Segundo a hipótese mais aceita, elas evoluíram a partir
de ancestrais protistas.
Provavelmente, esses ancestrais seriam tipos de algas
pertencentes ao grupo dos protistas que se
desenvolveram na água.
Foram observadas semelhanças entre alguns tipos de
clorofila que existem tanto nas algas verdes como nas
12/8/2010 Professor de Biologia
plantas. Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Classificação das plantas
389

O reino das plantas é constituído de organismos


pluricelulares, eucariontes, autótrofos
fotossintetizantes.
É necessário definir outros critérios que possibilitem a
classificação das plantas para organizá-las em grupos
menos abrangentes que o reino.

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Classificação das plantas
390

Em geral, os cientistas consideram como critérios


importantes:
Quanto a presença ou não de vasos condutores:
Planta vascular ou avascular, isto é, a presença ou não
de vasos condutores de água e sais minerais (seiva
bruta) e matéria orgânica (a seiva elaborada);
Quanto a presença ou não de estruturas
reprodutoras (semente, fruto e flor) ou ausência
delas

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Os nomes dos grupos de plantas
391

Criptógama:"planta que tem estrutura reprodutiva


escondida". Ou seja, sem semente.
Fanerógama: "planta que tem a estrutura
reprodutiva visível". São plantas que possuem
semente.
Gimnosperma: "planta com semente a descoberto"
ou "semente nua".
Angiosperma:"planta com semente guardada no
interior do fruto".
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Briófitas
392

Briófitas (do gergo bryon: 'musgo'; e phyton: 'planta')


são plantas pequenas, com alguns poucos centímetros de
altura, que vivem em locais húmidos e sombreados.
O corpo do musgo é formado por de três partes ou
estruturas:
Rizoides - filamentos que fixam a planta no ambiente
em que ela vive e absorvem a água e os sais minerais.
Cauloide - pequena haste de onde partem os filoides;
Filoides -estruturas clorofiladas e capazes de fazer
fotossíntese.
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
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N3
Briófitas
393

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Estrutura das briófitas
394

Rizoides, cauloides e filoides são assim chamadas


porque não têm a mesma organização de raízes, caules
e folhas dos demais grupos de plantas.
Faltam-lhes, vasos condutores especializados no
transporte de nutrientes, como a água.
Devido a ausência de vasos condutores de nutrientes,
limita o desenvolvimento de plantas de grande porte.
Assim, as briófitas são sempre pequenas, baixas.

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Briófitas
395

Musgos e hepáticas são os principais representantes


das briófitas.
O nome hepáticas vem do grego hepathos, que
significa 'fígado'; essas plantas são assim chamadas
porque o corpo delas lembra a forma de um fígado.
Os musgos são plantas eretas; as hepáticas crescem
"deitadas" no solo.
Algumas briófitas vivem em água doce, mas não se
conhece nenhuma espécie marinha.
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Reprodução das briófitas
396

Os musgos verdes que vemos num solo húmido, por


exemplo, são plantas sexuadas que representam a fase
chamada gametófito, isto é, a fase produtora de
gametas.
Nas briófitas, os gametófitos em geral têm sexos
separados.
Em certas épocas, os gametófitos produzem uma
pequena estrutura, na região apical - onde terminam os
filoides. Ali os gametas são produzidos.
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Reprodução das briófitas
397

Os gametófitos masculinos produzem gametas móveis,


com flagelos: os anterozoides.
Já os gametófitos femininos produzem gametas imóveis,
chamados oosferas.
Uma vez produzidos na planta masculina, os
anterozoides podem ser levados até uma planta
feminina com pingos de água da chuva que caem.

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Reprodução das briófitas
398

Na planta feminina, os anterozoides nadam em direção


à oosfera;
Da união entre um anterozoide e uma oosfera surge o
zigoto, que se desenvolve e forma um embrião sobre a
planta feminina.
Em seguida, o embrião se desenvolve e origina uma
fase assexuada chamada esporófito, isto é, a fase
produtora de esporos.

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
399

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Reprodução das briófitas
400

No esporófito possui uma haste e uma cápsula.


No interior da cápsula formam-se os esporos.
Quando maduros, os esporos são liberados e podem
germinar no solo húmido.
Cada esporo, então, pode se desenvolver e originar um
novo musgo verde - a fase sexuada chamada
gametófito.
As briófitas dependem da água para a reprodução,
pois os anterozoides precisam dela para se deslocar e
a oosfera.
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
12/8/2010 Professor de Biologia
N3
Reprodução das briófitas
401

O musgo verde, clorofilado, constitui, a fase gametófita,


considerada duradoura porque o musgo se mantém vivo
após a produção de gametas.
Já a fase esporófita não tem clorofila; ela é nutrida
pela planta feminina sobre a qual cresce.
O esporófito é considerado uma fase passageira
porque morre logo após produzir esporos

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Pteridófitas
402

A palavra pteridófita vem do grego pteridon, que


significa 'feto'; mais phyton, 'planta'.
O corpo das pteridófitas possui raiz, caule e folha.
O caule das atuais pteridófitas é em geral subterrâneo.
Mas, em algumas pteridófitas, como os xaxins, o caule é
aéreo.
Em geral, cada folha dessas plantas divide-se em muitas
partes menores chamadas folíolos.
A maioria das pteridófitas é terrestre e, como as
briófitas, vivem preferencialmente em locais úmidos e
12/8/2010 Professor de Biologia
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sombreados. N3
Reprodução das pteridófitas
403

Da mesma maneira que as briófitas, as pteridófitas se


reproduzem num ciclo que apresenta uma fase
sexuada e outra assexuada.
A samambaia é uma planta assexuada produtora de
esporos.
Por isso, ela representa a fase chamada esporófito
Em certas épocas, na superfície inferior das folhas das
samambaias formam-se pontinhos escuros chamados
soros.
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Reprodução das pteridófitas
404

O surgimento dos soros indica que as samambaias


estão em época de reprodução - em cada soro são
produzidos inúmeros esporos.
Quando os esporos amadurecem, os soros se abrem.
Então os esporos caem no solo úmido; cada esporo
pode germinar e originar um protalo, aquela plantinha
em forma de coração mostrada no esquema abaixo.

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Reprodução das pteridófitas
405

O protalo é uma planta sexuada, produtora de


gametas; por isso, ele representa a fase chamada de
gametófito.
O protalo das samambaias contém estruturas onde se
formam anterozóides e oosferas.
No interior do protalo existe água em quantidade
suficiente para que o anterozóide se desloque em meio
líquido e "nade" em direção à oosfera, fecundado-a.
Surge então o zigoto, que se desenvolve e forma o
embrião.
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Reprodução das pteridófitas
406

O embrião, por sua vez, se desenvolve e forma uma


nova samambaia, isto é, um novo esporófito.
Quando adulta, as samambaias formam soros, iniciando
novo ciclo de reprodução.
Como você pode perceber, tanto as briófitas como as
pteridófitas dependem da água para a fecundação.
Nas briófitas, o gametófito é a fase duradoura e os
esporófitos, a fase passageira.

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Reprodução das pteridófitas
407

Nas pteridófitas ocorre o contrário: o


gametófito é passageiro - morre após
a produção de gametas e a ocorrência
da fecundação - e o esporófito é
duradouro, pois se mantém vivo após a
produção de esporos.

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408

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Gimnospermas
409

As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; e sperma:


'semente').
As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas.
Possuem também ramos reprodutivos com folhas
modificadas chamadas estróbilos.
Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias,
os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como
cones - o que lhes confere a classificação no grupo das
coníferas.
12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Gimnospermas
410

Há produção de sementes: elas se


originam nos estróbilos femininos.
No entanto, as gimnospermas não
produzem frutos.
Suas sementes são "nuas", ou seja, não
ficam encerradas em frutos.

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Reprodução das gimnospermas
411

Nessa planta os sexos são separados:


A que possui estróbilos masculinos não
possuem estróbilos femininos e vice-versa.
Em outras gimnospermas, os dois tipos de
estróbilos podem ocorrer numa mesma
planta.

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Reprodução das gimnospermas
412

O estróbilo masculino produz pequenos esporos chamados


grãos de pólen.
O estróbilo feminino produz estruturas denominadas
óvulos.
No interior de um óvulo maduro surge um grande esporo.
Quando um estróbilo masculino se abre e libera grande
quantidade de grãos de pólen, esses grãos se espalham
no ambiente e podem ser levados pelo vento até o
estróbilo feminino.
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N3
Reprodução das gimnospermas
413

Então, um grão de pólen forma uma espécie de tubo, o


tubo polínico, onde se origina o núcleo espermático, que é
o gameta masculino.
O tubo polínico cresce até alcançar o óvulo, no qual
introduz o núcleo espermático.
No interior do óvulo, o grande esporo que ele abriga se
desenvolve e forma uma estrutura que guarda a oosfera,
o gameta feminino.
Uma vez no interior do óvulo, o núcleo espermático
fecunda a oosfera, formando o zigoto. 12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Reprodução das gimnospermas
414

Este, por sua vez, se desenvolve, originando um embrião.


À medida que o embrião se forma, o óvulo se transforma
em semente, estrutura que contém e protege o embrião

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N3
415

12/8/2010 Professor de Biologia


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Angiospermas
416

Atualmente são conhecidas cerca de 350 mil espécies de


plantas - desse total, mais de 250 mil são angiospermas.
A palavra angiosperma vem do grego angeios, que
significa 'bolsa', e sperma, 'semente'.
Essas plantas representam o grupo mais variado em
número de espécies entre os componentes do reino
Plantae ou Metaphyta.

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Angiospermas
417

As angiospermas produzem raiz, caule,


folha, flor, semente e fruto.
Às gimnospermas, e angiospermas
apresentam duas "novidades": as flores e
os frutos.

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Angiospermas
418

As flores podem ser vistas tanto pelo colorido quanto


pela forma;
Muitas vezes também exalam odor agradável e
produzem um líquido açucarado - o néctar - que
serve de alimento para as abelhas e outros animais.
Há também flores que não têm peças coloridas, não
são perfumadas e nem produzem néctar.

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N3
As partes da flor
419

Os órgãos de suporte – órgãos que sustentam a flor, tais


como:
Pedúnculo – liga a flor ao resto do ramo.
Receptáculo – dilatação na zona terminal do pedúnculo,
onde se inserem as restantes peças florais.

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N3
420

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Órgãos de proteção
421

O conjunto dos órgãos de proteção designa-se


perianto. Uma flor sem perianto diz-se nua.
Cálice – conjunto de sépalas, as peças florais mais
parecidas com folhas.
A sua função é proteger a flor quando em botão.
A flor sem sépalas diz-se assépala.
Se todo o perianto apresentar o mesmo aspecto
(tépalas), e for semelhante a sépalas diz-se
sepalóide. 12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Órgãos de proteção
422

Neste caso diz-se que o perianto é indiferenciado.


Corola – conjunto de pétalas, peças florais coloridas
e perfumadas, produtoras de néctar na sua base,
para atrair animais.
A flor sem pétalas diz-se apétala.
Se todo o perianto for igual (tépalas), e for
semelhante a pétalas diz-se petalóide.
Também neste caso, o perianto se designa
indiferenciado. 12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
423

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N3
Órgãos de reprodução
424

folhas férteis modificadas, localizadas mais ao centro


da flor e designadas esporófilos.
As folhas férteis masculinas formam o anel mais externo
e as folhas férteis femininas o interno.

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N3
Órgãos de reprodução
425

Androceu – parte masculina da flor, é o


conjunto dos estames.
Os estames são folhas modificadas, ou
esporófilos, pois sustentam esporângios.
São constituídas por um filete
(corresponde ao pecíolo da folha) e pela
antera (corresponde ao limbo da folha);
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N3
Órgãos de reprodução
426

Gineceu – parte feminina da flor, é o conjunto de carpelos.


Cada carpelo, ou esporófilo feminino, é constituído por uma
zona alargada oca inferior designada ovário, contém
óvulos.
Após a fecundação, as paredes do ovário formam o fruto.
O carpelo prolonga-se por uma zona estreita, o estilete, e
termina numa zona alargada que recebe os grãos de pólen,
designada estigma.
Geralmente o estigma é mais alto que as anteras, de modo
a dificultar a autopolinização.
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N3
427

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N3
Órgãos de reprodução
428

Os frutos contêm e protegem as sementes e auxiliam na


dispersão na natureza.
Muitas vezes eles são coloridos, suculentos e atraem
animais diversos, que os utiliza como alimento.
As sementes engolidas pelos animais costumam atravessar
o tubo digestivo intactas e são eliminadas no ambiente
com as fezes, em geral em locais distantes da planta-
mãe, pelo vento, por exemplo.
Isso favorece a espécie na conquista de novos territórios.
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N3
Os dois grandes grupos de angiospermas
429

As angiospermas foram subdivididas em duas classes:


As monocotiledôneas e as dicotiledôneas.
São exemplos de angiospermas monocotiledôneas:
capim, cana-de-açúcar, milho, arroz, trigo, aveias, cevada,
bambu, centeio, lírio, alho, cebola, banana, bromélias e
orquídeas.
São exemplos de angiospermas dicotiledôneas:
feijão, amendoim, soja, ervilha, lentilha, grão-de-bico, pau-
brasil, ipê, peroba, mogno, cerejeira, abacateiro, acerola,
roseira, morango, pereira, macieira, algodoeiro, café,
jenipapo, girassol
Elaborado e A.margarida.
por:Fernando Dimande 4ano Medicina Geral
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N3
Monocotiledôneas e dicotiledôneas: algumas
diferenças
430

Entre as angiospermas, verificam-se dois tipos básicos de


raízes: fasciculadas e pivotantes.
Raízes fasciculadas - Também chamadas raízes em
cabeleira, elas formam numa planta um conjunto de raízes
finas que têm origem num único ponto.
Não se percebe nesse conjunto de raízes uma raiz
nitidamente mais desenvolvida que as demais:
Todas elas têm mais ou menos o mesmo grau de
desenvolvimento.
As raízesElaborado
fasciculadas ocorrem nas monocotiledôneas.
por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
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N3
Monocotiledôneas e dicotiledôneas: algumas
diferenças
431

Raízes pivotantes - Também chamadas raízes


axiais, elas formam na planta uma raiz
principal, geralmente maior que as demais e
que penetra verticalmente no solo; da raiz
principal partem raízes laterais, que também
se ramificam.
As raízes pivotantes ocorrem nas
dicotiledôneas.
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Monocotiledôneas e dicotiledôneas:
432
algumas diferenças

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Monocotiledôneas e dicotiledôneas:
algumas diferenças
433

Em geral, nas angiospermas


verificam-se dois tipos básicos de
folhas: paralelinérvea e reticulada.

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N3
Monocotiledôneas e dicotiledôneas:
algumas diferenças
434

Folhas paralelinérveas - São comuns nas angiospermas


monocotiledôneas. As nervuras se apresentam mais ou
menos paralelas entre si.

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Monocotiledôneas e dicotiledôneas:
algumas diferenças
435

Folhas reticuladas - Costumam ocorrer nas angiospermas


dicotiledôneas. As nervuras se ramificam, formando uma
espécie de rede.

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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Monocotiledôneas e dicotiledôneas:
436
algumas diferenças
O embrião da semente de angiosperma
contém uma estrutura chamada
cotilédone.
O cotilédone é uma folha modificada,
associada a nutrição das células
embrionárias que poderão gerar uma
nova planta.
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N3
Monocotiledôneas e dicotiledôneas:
algumas diferenças
437

12/8/2010 Professor de Biologia


Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Monocotiledôneas e dicotiledôneas:
438
algumas diferenças
Sementes de monocotiledôneas.
Nesse tipo de semente, como a do milho, existe um
único cotilédone; daí o nome monocotiledôneas (do
grego mónos: 'um', 'único').
As substâncias que nutrem o embrião ficam
armazenadas numa região denominada
endosperma.
O cotilédone transfere nutrientes para as células
embrionárias em desenvolvimento. 12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Monocotiledôneas e dicotiledôneas:
439
algumas diferenças
Sementes de dicotiledôneas.
Nesse tipo de semente, como o feijão, existem dois
cotilédones - o que justifica o nome dicotiledôneas
(do grego dís: 'dois').
O endosperma geralmente não se desenvolve nas
sementes de dicotiledôneas; os dois cotilédones,
então armazenam as substâncias necessárias para o
desenvolvimento do embrião.
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Resumo: Monocotiledôneas vs
Dicotiledôneas
440

Tipo MONOCOTILEDÔNEAS DICOTILEDÔNEAS

Raiz Fasciculada (“cabeleira”) Pivotante ou axial (principal)

Em geral, sem crescimento


Em geral, com crescimento
Caule em espessura (colmo,
em espessura (tronco)
rizoma, bulbo)
Feixes líbero-lenhosos
Feixes líbero - lenhosos
Distribuição de vasos no dispostos em
“espalhados”(distribuição
caule círculo (distribuição
atactostélica = irregular)
eustélica = regular)
invaginante: bainha peciolada: bainha reduzida;
Folha desenvolvida; uninérvia ou pecíolo; nervuras
paralelinérvia. reticuladas ou peninérvias.
trímera (3 elementos ou dímera, tetrâmera ou
Flor múltiplos) pentâmera

Embrião um cotilédone 2 cotilédones

bambu; cana-de-açúcar; eucalipto; abacate; morango;


12/8/2010 Professor de Biologia
Exemplos grama;
Elaborado por:Fernando milho;4ano
A. Dimande arroz; cebola;
Medicina Geral maçã; pera; feijão; ervilha;
N3
gengibre; coco; palmeiras. mamona; jacarandá; batata.
Reino dos Animais
441

O Reino Animalia é definido segundo


características comuns a todos os
animais:
organismos eucariontes, multicelulares,
heterotróficos, que obtêm seu alimento por
ingestão de nutrientes do meio.

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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Reino dos Animais
442

Alguns animais desenvolvem-se até um conjunto de células


que não chega a formar tecidos verdadeiros,
É possivel, assim, distinguir dois grandes grupos:
Parazoa (parazoário; pará = ao lado, zoa = animal):
representado pelos Porifera (esponjas), no qual não há a
formação de tecidos verdadeiros.
Eumetazoa (eumetazoários; eu = verdadeiros,
metazoário = animal): representados por todos os outros
animais que possuem tecido diferenciado.
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Reino dos Animais
443

Dentre os Eumetazoa distinguem-se dois outros


grupos:
O ramo da biologia qe estuda os animais é
denominado Zoologia (zoo = animal, logus =
estudo).
É muito comum, em Zoologia falar-se em
animais invertebrados e animais vertebrados.
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N3
Reino dos Animais
444

Os invertebrados são todos os animais que não


possuem vértebras e, consequentemente, coluna
vertebral.
A maior parte dos animais é formada pelos invertebrados,
caso das esponjas, medusas, planárias, vermes, minhocas,
insetos, siris, estrelas-do-mar e outros.
O termo invertebrado não tem nenhum valor taxonômico e
não corresponde a grupos como filo, classe, ordem ou
outros; é simplismente um termo vulgar aplicado a todos
esses animais.
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N3
Reino dos Animais
445

Os vertebrados correspondem a todos os animais que


possuem vértebras,
caso dos peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
Os vertebrados correspondem a um subfilo dentro do filo
dos cordados.
Dentre os cordados, existem animais invertebrados, como
é o caso do anfioxo, que vive enterrado na areia, no
ambiente marinho.

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N3
Simetria e Locomoção
446

Animais de organização mais simples, como diversas


esponjas, possuem formas irregulares, sendo, por isso,
chamados assimétricos.
Em outros animais, podemos passar por seus corpos
diversos planos verticais de simetria que passam pelo
eixo central longitudinal.
São os chamados simétricos radiais, em geral animais
cilíndricos ou em forma de sino.

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N3
Simetria e Locomoção
447

A simetria predomina no reino animal é a bilateral.


Os animais bilaterais possuem lados esquerdo e direito,
faces ventral e dorsal e extremidades anterior e
posterior.
A extremidade anterior é aquela em que fica localizada
a cabeça, que contém o centro de comando nervoso.
A extremidade posterior é aquela em que, na maioria
das vezes, situa-se o ânus e os orifícios reprodutores.

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N3
448

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
Filo Porifera
449

Acredita-se que os primeiros animais que surgiram na


face da Terra tenham sido os poríferos.
Várias são as hipóteses sobre a origem dos animais.
Uma das mais aceitas propõe que eles teriam derivado
de protistas flagelados coloniais, dando origem
primeiramente à linhagem dos parazoários (sub-reino
Parazoa), representada pelos poríferos, e depois à
linhagem dos eumetazoários.

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N3
Filo Porifera
450

As esponjas são animais sem simetria ou com simetria


radiada, diploblásticos, acelomados e sem cavidade
digestiva.
Todas as esponjas são fixas na fase adulta e coloniais,
vivendo em meio aquático.
Crescem sempre aderidas a substratos imersos, como
madeira, conchas, rochas.
Muitas apresentam um aspecto quase vegetal (tendo sido
consideradas plantas durante muitos séculos), embora
possam ser brilhantemente coloridas. 12/8/2010 Professor de Biologia
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N3
Continua
451

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N3
Filo Cnidaria
452

O filo Cnidária (cnidários) está representado pelas


hidras, medusas ou água-vivas, corais e anêmonas-do-
mar.
Os cnidários são os primeiros animais a apresentarem
uma cavidade digestiva no corpo.
A presença de uma cavidade digestiva permitiu aos
animais ingerirem porções maiores de alimento, pois nela
o alimento pode ser digerido e reduzido a pedaços
menores, antes de ser absorvido pelas células.
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N3
Filo Cnidaria
453

Os cnidários apresentam simetria radial.


Eles são os primeiros animais na escala evolutiva a
apresentarem tecidos verdadeiros, embora ainda não
cheguem a formar órgãos.
No filo cnidária existem basicamente dois tipos
morfológicos de indivíduos:
As medusas, que são natantes e os
Pólipos, que são sésseis.
Eles podem formar colônias, como é o caso dos corais
(colônias sésseis) e das caravelas (colônias flutuantes).
12/8/2010 Professor de Biologia
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
N3
Continua
454

12/8/2010 Professor de Biologia


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N3
455

Estuda os mecanismos hereditários, as leis de Mendel,


os mapas cromossômicos, as mutações, a genética de
populações...

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N3
Em desenvolvimento
456

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N3
457

Estuda o ambiente em sua estrutura e


funcionamento...

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N3
Em desenvolvimento
458

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459

Estuda as evidências da evolução biológica, as


teorias evolucionistas, o processo de
especiação...

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Em desenvolvimento
460

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N3
461

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N3
Ainda que a situação presente
deixe muito a desejar, olhamos o
futuro com grandes esperanças
de mudança, para melhor..

Obrigado
pela
atenção

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