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REVISTA

Atenção Primária à Saúde


& Boas Práticas

Edição Especial

Anais
do 1º Simpósio do Programa de Pós-graduação em
Gerontologia da UFPE
Francisco Lacerda Brasileiro
Prefeito

Giuliano Inzis Ricardo Lacerda


Secretário Municipal de Saúde Diretor do DIAB

1º de dezembro de 2020

REVISTA APS & BP

Corpo Editorial:

Ana Jéssily Camargo Barbosa


Danielle Budzinski Santos
Lucas Danelli
Rafaelly Gomes Vieira
Viviane Vieira
Apoio:

Secretaria Municipal de Educação


Universidade da Integração Latino
Americana (UNILA)
Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE)

Revista Atenção Primária à Saúde e Boas Práticas / Secretaria Municipal de Saúde /


Diretoria de Atenção Básica / Ano 1, n. 3 (Dezembro 2020). Foz do Iguaçu - Paraná. 2020.
ANAIS DO 1º SIMPÓSIO DO PROGRAMA DE
PÓS-GRADUAÇÃO EM GERONTOLOGIA DA
UFPE
Resumos Simples
COORDENAÇÃO DO EVENTO
Maria Lúcia Gurgel da Costa

VICE-COORDENAÇÃO DO EVENTO
Juliana Cordeiro Carvalho

COORDENAÇÃO DA COMISSÃO CIENTÍFICA


Juliana Cordeiro Carvalho
Maria Lúcia Gurgel da Costa
Suelane Renata de Andrade Silva

COORDENAÇÃO DE ARTE E MÍDIA


Camila Maria Mendes Nascimento

COMISSÃO ORGANIZADORA
Aline de Nazaré Costa dos Santos
Aysla Cristina dos Santos
Camila Maria Mendes Nascimento
Hellen Vasconcelos Silva Leal de Lima
Ítalo Silva Andrade
Juliana Cordeiro Carvalho
Manoel Raymundo de Carvalho Neto
Maria de Fátima de Oliveira Falcão
Maria Lúcia Gurgel da Costa
Nathaly Maria Monte dos Santos
Saulo Johnson Barboza Araújo
Suelane Renata de Andrade Silva

COMISSÃO DE APOIO, DIVULGAÇÃO E FINANCIAMENTO


Juliana Cordeiro Carvalho
Manoel Raymundo de Carvalho Neto
Maria de Fátima de Oliveira Falcão
Maria Lúcia Gurgel da Costa
Saulo Johnson Barboza Araújo
COMISSÃO CIENTÍFICA
Anna Karla de Oliveira Tito Borba
Carla Cabral dos Santos Accioly Lins
Coeli Regina Carneiro Ximenes
Etiene Oliveira da Silva Fittipaldi
Ivoneide Maria de Melo Zimmermann
Jonia Alves Lucena
Juliana Cordeiro Carvalho
Kydja Milene Souza Torres de Araújo
Maria de Fátima de Oliveira Falcão
Maria Lúcia Gurgel da Costa
Monique de Freitas Gonçalves Lima
Rogério Dubosselard Zimmermann
Suelane Renata de Andrade Silva

COMISSÃO DE CERTIFICAÇÃO
Aysla Cristina dos Santos
Camila Maria Mendes Nascimento
Hellen Vasconcelos Silva Leal de Lima
Ítalo Silva Andrade
Nathaly Maria Monte dos Santos
Saulo Johnson Barboza Araújo

MONITORIA E APOIO
Aysla Cristina dos Santos
Hellen Vasconcelos Silva Leal de Lima
Ítalo Silva Andrade

PALESTRANTES
Aline de Souza Gonçalves Gomes da Conceição
Andressa Ramos Backer
Camila Maria Mendes Nascimento
Carla Helena Augustin Schwanke
Deusivania Vieira da Silva Falcão
Livea Carla Fidalgo GarcêzSant’Ana
Manoel Raymundo de Carvalho Neto
Maria da Conceição Lafayette de Almeida
Maria das Graças Wanderley de Sales Coriolano
Maria Fátima Rebouças da Silva
Maria Fernanda Vinagre
Magali Marinho Marino
Octávio Gonçalves Ribeiro
Rafael da Silveira Moreira
Rogério Dubosselard Zimmermann
Suelane Renata de Andrade Silva
Vanessa de Lima Silva
MODERADORES
Aline de Nazaré Costa dos Santos
Juliana Cordeiro Carvalho
Maria de Fátima de Oliveira Falcão
Maria Lúcia Gurgel da Costa
Nathaly Maria Monte dos Santos
Saulo Johnson Barboza Araújo
EDITORIAL
Por: Ana Paula de Oliveira Marques
Professora Associada IV
Coordenadora do Programa de Pós - Graduação em Gerontologia
PPGERO/UFPE

O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial sem precedentes. Nesse contexto, a


Gerontologia se destaca como campo de saber científico, promissor e emergente. Em 2014, o
Programa de Pós-Graduação em Gerontologia – PPGERO da Universidade Federal de Pernambuco,
dava início a formação de sua primeira turma de mestrado - nível acadêmico.

O compromisso do Programa que se insere na área Interdisciplinar da CAPES, visa à formação


qualificada de recursos humanos, tendo por área de concentração: Gerontologia, com duas linhas de
pesquisa; a saber: Envelhecimento e Saúde e Envelhecimento, Cultura e Sociedade.

Em um ano atípico, em que uma pandemia nos privou do convívio diário, o I Simpósio do
Programa de Pós-Graduação em Gerontologia (100% on line) foi organizado por egressos, alunos e
professores.

Disponibilizamos aqui, um consolidado rico de trabalhos selecionados pela Comissão Científica e


esperamos que apreciem! Em sua primeira edição, o Simpósio do PPGERO destaca a
interdisciplinaridade, a partir das diversas temáticas apresentadas, valorizando-se assim, a
integração de diferentes saberes, condição essencial ao estudo do envelhecimento humano.
SUMÁRIO
FUNÇÃO E SATISFAÇÃO SEXUAL EM MULHERES IDOSAS E FATORES ASSOCIADOS
9
NÍVEL DE CONHECIMENTO E LETRAMENTO EM SAÚDE DO IDOSO COM DOENÇA RENAL
CRÔNICA 10

FENÓTIPOS DA PANDEMIA POR SARS-CoV-2 EM IDOSOS 11

ADOÇÃO DE ATIVIDADES FÍSICAS POR IDOSOS EM ISOLAMENTO SOCIAL


12
MULHERES VELHAS NO ENSINO SUPERIOR: OS DIZERES DE UMA ESTUDANTE DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 13

ENVELHECIMENTO, INTERGERACIONALIDADE E IMPLICAÇÕES NA SAÚDE: UMA REVISÃO


INTEGRATIVA 14

ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL, CINEMÁTICA E CINÉTICA DA MARCHA EM IDOSOS PÓS-


15
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: UM ESTUDO PILOTO

PERFIL DE ATIVIDADES E PARTICIPAÇÃO RELACIONADAS À MOBILIDADE BASEADO NA CIF EM


16
IDOSOS COM PARKINSON

A INTERGERAÇÃO ATRAVÉS DA COEDUCAÇÃO NAS POSSIBILIDADES FORMAIS E NÃO


17
FORMAIS DE EDUCAÇÃO NESTE MOMENTO DE PANDEMIA DO COVID-19.

ADOÇÃO DE MEDIDAS DE PROTEÇÃO POR PESSOAS COM DOENÇA DE PARKINSON NA


PANDEMIA DA COVID-19 18

ESPIRITUALIDADE E RELIGIOSIDADE PARA OS IDOSOS ADMITIDOS NO HOSPITAL ELDER LIFE


PROGRAM
19

ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO AMBIENTE HOSPITALAR: RELATO DE


20
EXPERIÊNCIA

CARACTERIZAÇÃO DOS IDOSOS COM FRATURA DE FÊMUR EM UM HOSPITAL DE


21
REFERÊNCIA EM TRAUMATO-ORTOPEDIA EM RECIFE-PE .

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM CONFORME TAXONOMIA NANDA-I EM IDOSOS COM


22
FRATURA DE FÊMUR.

ATUAÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL NA PREVENÇÃO DA COVID-19 EM UMA ILPI DA


23
CIDADE DO RECIFE.

AVALIAÇÃO DA USABILIDADE E DA SATISFAÇÃO COM O USO DE UM APLICATIVO COM


24
ESTIMULAÇÃO AUDITIVA RÍTMICA EMBARCADO EM SMARTPHONE
SUMÁRIO
OS IMPACTOS DA ESPIRITUALIDADE NA SAÚDE DO IDOSO
25
ENFERMAGEM FRENTE ÀS CRISES HIPERTENSIVAS NAS UNIDADES DE PRONTO
ATENDIMENTO 26

PERFIL DO CUIDADOR INFORMAL DE IDOSOS PÓS-ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL 27

TELECONSULTA PARA PREVENÇÃO DA COVID-19 EM IDOSOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA 28

EFEITO DO TREINAMENTO SENSÓRIO-MOTOR NO EQUILÍBRIO DE IDOSOS: UMA REVISÃO


29
SISTEMÁTICA

EFEITOS DO MÉTODO PILATES NA MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS: UMA


REVISÃO INTEGRATIVA 30

AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA (AVDS) E


31
DEPRESSÃO EM IDOSOS COM FRATURA DE FÊMUR

DISTÚRBIO DE DEGLUTIÇÃO DO IDOSO NA DOENÇA DE ALZHEIMER 32

INVISÍVEIS AO CAPITAL PESSOAS VELHAS SÃO PRINCIPAIS ALVOS DA COVID-19 33

PRÁTICA PROFISSIONAL E O PROCESSO FORMATIVO DA/O ASSISTENTE SOCIAL: EXPRESSÕES


34
DO DIÁLOGO SOBRE A GERONTOLOGIA EM HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS NO RECIFE

RELAÇÃO ENTRE RISCO DE QUEDA EM IDOSOS E SEDENTARISMO: UMA REVISÃO 35


INTEGRATIVA

INTERLOCUÇÕES NA PRÁTICA DA ENFERMAGEM E MEDICINA AO IDOSO HOSPITALIZADO 36


COM CROMOBLASTOMICOSE: RELATO DE EXPERIÊNCIA

DESAFIOS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A POPULAÇÃO IDOSA NO BRASIL 37

IMPACTO DO PERÍODO DE ISOLAMENTO SOCIAL EM VIRTUDE DA DISSEMINAÇÃO DA COVID-


19 COM RELAÇÃO A ANSIEDADE EM IDOSOS: UMA REVISÃO
38

RELATO DE EXPERIÊNCIA: REFLEXÕES SOBRE O TELEATENDIMENTO EM GERONTOLOGIA NA


39
PRÁTICADA TERAPIA OCUPACIONAL

REPERCUSSÃO DO ISOLAMENTO SOCIAL PROVOCADO PELA PANDEMIA NAS ATIVIDADES


40
DIÁRIAS NA DOENÇA DE PARKINSON
FUNÇÃO E SATISFAÇÃO SEXUAL EM IDOSAS E FATORES ASSOCIADOS
Juliana Cordeiro Carvalho(1); Monique de Freitas Gonçalves Lima(2); Maria da conceição Lafayette de
Almeida(3); Rogério Dubosselard Zimmermann(4)

1-Mestra pelo programa de Pós-Graduação em Gerontologia (PPGERO) da Universidade Federal de


Pernambuco (UFPE). E-mail: julianacordeirocarvalho@hotmail.com; 2-Mestra pelo PPGERO/UFPE; 3-Docente
do PPGERO/UFPE; 4-Docente do PPGERO/UFPE.

Resumo

Introdução: É comum, considerar que pessoas mais velhas são sinônimos de


“assexuados” porém, vale salientar que a velhice não é sinônimo de incapacidade motora
ou ausência de vivências sociais e sexuais. Mesmo com as limitações da idade é possível
supor que os velhos podem ter momentos ou relacionamentos afetivos sexuais.
Metodologia: Trata-se de um estudo observacional-descritivo, com abordagem
quantitativa, de corte transversal. Foram avaliadas 110 idosas cadastradas nos cursos de
línguas pela Universidade. Aberta da Terceira Idade (UNATI) inserida na UFPE/Recife-PE.
Resultados: Sobre a Função e Satisfação Sexual, 27 (24,5%) apresentaram um padrão
de Bom a Excelente, 22 (20,0%) apresentaram um padrão de Regular a Bom, 11 (10,0%)
apresentaram um padrão de Desfavorável a Regular, 8 (7,3%) apresentaram um padrão
de Ruim a Desfavorável e 42 (38,5%) apresentaram um padrão de nulo a ruim. As
variáveis “Com quem reside”, “Estado Civil”, “Filhos” e “Etilismo” obtiveram associação com
a Função e Satisfação Sexual das idosas. Conclusão: As idosas possuíam uma função
sexual de “Nulo a Péssimo”. Os fatores associados que influenciavam na função e
satisfação sexual eram caracterizados por serem: casadas, morarem com o seu esposo,
ingeriam bebidas alcoólicas e que não terem filhos.

Palavras chave:

Sexualidade, Idosas, Fatores Associados

9
NÍVEL DE CONHECIMENO E LETRAMENTO EM SAÚDE DO IDOSO COM
DOENÇA RENAL CRÔNICA
Monique de Freitas Gonçalves Lima(1); Juliana Cordeiro Carvalho(1); Eliane Maria Ribeiro de
Vasconcelos(2), Anna Karla de Oliveira Tito Borba(2)

1-Discente do curso de Pós Graduação em Gerontologia da Universidade Federal de Pernamuco. E-mail:


monique_freitas@hotmail.com. 2- Docente do curso de Pós Graduação em Gerontologia da Universidade
Federal de Pernamuco.

Resumo

Introdução: Letramento em saúde (LS) é o grau em que as pessoas estão aptas para
buscar, compreender e partilhar informações em saúde. Níveis inadequados de LS está
associado a um pior estado de saúde e mostram ser maior na população idosa, bem
como naqueles com Doença Renal Crônica (DRC). O idoso com DRC recebe informações,
com uso de terminologias médicas desconhecidas, resultados laboratoriais e condutas
clínicas a que serão submetidos. Essas informações requerem habilidades básicas de LS.
Objetivo: Verificar o nível de conhecimento e LS do idoso com DRC. Método: Estudo
transversal com 60 idosos atendidos em ambulatório de um Hospital público na cidade
do Recife – PE. Utilizou-se questionário de conhecimento da DRC e um instrumento para
mensurar o LS (TOPHLA). Na associação entre o LFS e as variáveis investigadas foi
utilizado o teste Qui-Quadrado de Independência de Pearson ou o teste Exato de Fisher.
Resultados: O nível de LS e o conhecimento sobre a DRC foi considerado insatisfatório.
O LS foi associado a baixa escolaridade, etnia e ao desconhecimento da causa da doença
renal, além disso não sabem associar a piora da função renal com o aumento da taxa de
creatinina. Conclusão: Compreender o nível de LS do idoso com DRC é fundamental
para assim melhorar seu conhecimento em relação a doença e postergar o início do
tratamento dialítico.

Palavras chave:

Letramento em Saúde. Idoso. DRC.

10
FENÓTIPOS DA PANDEMIA POR SARS-CoV-2 EM IDOSOS
Belvania Ramos Ventura Da Silva Cavalcanti (1) ; Anna Karla De Oliveira Tito Borba (1); Anamelia Elias
Bezerra (1) ; Érica Mota De Souza Batista (1) ; Ana Paula De Oliveira Marques (2).

1- Mestranda do PPGERO da Universidade Federal de Pernambuco, Recife - PE. E-mail:


belvania.ventura@ufpe.br 2- Docente do PPGERO da Universidade Federal de Pernambuco, Recife - PE. E-
mail: ana.marques@ufpe.br

Resumo

Introdução: A pandemia de coronavírus está sendo especialmente punitiva para idosos


com comorbidades. Os senescentes representam 45% das internações, destas 53% são
em unidades de terapia intensiva e resultam em 80% das mortes. O fenótipo L é
consistente com hipoxemia grave, baixa capacidade de recrutamento, alta complascência
e baixo peso pulmonar. No fenótipo H a elastância, capacidade de recrutamento e o
peso pulmonar estão elevados. Objetivos: Avaliar os fenótipos da COVID-19 em idosos
assistidos em unidade de terapia intensiva. Método: Estudo transversal, censitário, a
partir de dados secundários registrados nos prontuários da UTI COVID do Hospital
Esperança Olinda/PE. Critérios de inclusão: indivíduos com idade equivalente ou superior
a 60 anos, de ambos os sexos, com resultado positivo para COVID-19, assistidos com
ventilação mecânica invasiva, no período de março à agosto de 2020. Resultados:
Foram admitidos 101 idosos (79±18 anos), na UTI COVID, 48 (47,5%) resultaram negativo,
49 (48,5%) testaram positivo e necessitaram de assistência ventilatória mecânica invasiva,
36 evoluíram a óbito, 23 (46,9%) apresentaram fenótipo H. Conclusão: O entendimento
da estrutura fenotípica da COVID-19 na patogênese é importante para a produção de
medicamentos, vacinas, priorização da ampliação de recursos e a previsão do
prognóstico.

Palavras chave:

Infecções por Coronavirus. Idoso. Fenótipo.

11
ADOÇÃO DE ATIVIDADES FÍSICAS POR IDOSOS EM ISOLAMENTO SOCIAL
Danilo Erivelton Medeiros Dias (1), Thaynah Neri Correira Campos (2)

1- Discente do curso de enfermagem da Universidade Maurício de Nassau, Parnamirim – RN. E-mail:


demdias_show@hotmail.com. 2- Enfermeira Mestre em saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, Santa Cruz – RN.

Resumo

Introdução: Diante das recomendações de isolamento social atualmente em vários


países, é primordial incentivar a manutenção de uma rotina de vida por parte da
população, principalmente os idosos. Objetivos: Identificar as práticas de atividades
físicas por idosos em tempos de isolamento social. Método: Trata-se de um estudo de
abordagem qualitativa, onde foi realizada uma revisão integrativa de literatura com
referência às bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da
Saúde (LILACS) e a Scientific Electronic Library Online entre os dias 25 a 29 de agosto de
2020. Resultados: A organização mundial da saúde recomenda para aqueles adultos
crônicos e para as pessoas idosas a manutenção da vida fisicamente ativa por
apresentarem maiores comorbidades e maior risco cardiovascular. O ambiente
domiciliar é um ótimo lugar para tais atividades como: realizar atividades físicas que
sejam prazerosas, explorando espaços domiciliares e utensílios disponíveis para se
movimentar; realizar atividades de vida diária como limpeza, brincar e se exercitar com
as crianças, adolescentes e animais de estimação, resgatando brincadeiras e jogos que
promovam gasto energético superior à condição de repouso. Conclusão: Foi possível
identificar nesse estudo as recomendações de atividades físicas em idosos que estão em
regime de isolamento social.

Palavras chave:

Idoso. Isolamento Social. Atividade física.

12
MULHERES VELHAS NO ENSINO SUPERIOR: OS DIZERES
DE UMA ESTUDANTE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Camila Aparecida Carneiro Fernandes (1), Bethania Medeiros Geremias (2),
Arthur Meucci (3)

1- Pedagoga. Mestra em Educação pela Universidade Federal de Viçosa, camilafloresfernandes@gmail.com;


2- Docente do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Viçosa (Orientadora); 3- Docente do curso de
Pedagogia da Universidade Federal de Viçosa (Coorientador).

Resumo

Introdução: A população brasileira está vivendo mais e quando essa longevidade é


acompanhada por saúde física e psicológica, disponibilidade de tempo e recursos
financeiros muitos idosos retornam ou iniciam os estudos no Ensino Superior
Objetivos: O objetivo foi investigar como os estudantes idosos matriculados na
Universidade Federal de Viçosa compreendem seus processos de inserção nos cursos
de graduação. Método: A metodologia utilizada foi a Análise de Discurso de linha
francesa. Na análise do corpus, identificamos o tema Questões de gênero e papéis
sociais. Este foi agrupado na esfera do Direito de acordo com a Teoria do
Reconhecimento de Axel Honneth. Resultados: Após análise dos discursos da
entrevistada, identificamos sucessões de desrespeitos a sua condição de mulher e velha.
Em relação à esfera do Direito e à temática analisada, observamos diferenças no
tratamento destinado às idosas e aos idosos. Deduzimos que existe um desrespeito na
esfera do Direito proposta por Honneth. Conclusão: Evidenciamos a luta de uma velha
universitária contra o idadismo e o machismo e apontamos a necessidade de ações
educativas sobre velhice e gênero em todos os espaços de convivência social. Este
trabalho teve financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (Capes).

Palavras chave:

Idosos. Universidade. Reconhecimento.

13
ENVELHECIMENTO, INTERGERACIONALIDADE E
IMPLICAÇÕES NA SAÚDE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Erika Guimarães Varela (1), Teresinha Soares de Amorim Albuquerque (1), André Luís Cabral da Silva (2)

1- Graduandas de Psicologia do Centro Universitário dos Guararapes – UNIFG, Pós-graduandas em


Gerontologia. 2- Doutorando em Psicologia Clínica pela Universidade Católica de Pernambuco, Mestre em
Gerontologia pela Universidade Federal de Pernambuco, Graduado em psicologia e Professor do Curso de
Psicologia da UNIFG.

Resumo

Introdução: O processo de envelhecimento populacional, crescente no Brasil,


impulsiona mais estudos sobre a velhice e as relações intergeracionais, que contribuam
com a qualidade de vida dos idosos e suas famílias. Objetivos: Verificar publicações
científicas acerca do envelhecimento e da intergeracionalidade destacando a perspectiva
psicológica. Buscou-seevidenciar como os estereótipos influenciam nas relações
intergeracionais e compreender como o fenômeno da intergeracionalidade se relaciona
com a saúde da pessoa idosa. Método: Utilizou-se o método da revisão sistemática
integrativa da literatura e após buscas e critérios de seleção, analisaram-se, na íntegra,
dois artigos. Resultados: Verificou-se que a importância da intergeracionalidade surge
pelo processo mútuo de cuidados e trocas de experiências entre as diferentes gerações,
ainda que os conflitos existam de modo normativo. Conclusão: Destaca-se que os
estudos científicos analisados não se aprofundaram na perspectiva da
intergeracionalidade nos impactos à saúde mental das pessoas idosas, sugerindo que
mais estudos são relevantes.

Palavras chave:

Envelhecimento. Saúde. Intergeracionalidade.

14
ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL, CINEMÁTICA E CINÉTICA
DA MARCHA EM IDOSOS PÓS-ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: UM ESTUDO PILOTO
Camila Maria Mendes Nascimento (1), Laiza de Oliveira Lucena (1), Ricardo Vinícius de Carvalho Santana (2),
Ágata Rodrigues de Lima (3), Maria das Graças Paiva (4).

1- Discente do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-


PE. E-mail: fisio.camilamendes@gmail.com. 2- Fisioterapeuta, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-
PE. 3- Fisioterapeuta, Centro Universitário Maurício de Nassau, João Pessoa-PB. 4- Docente do
Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE.

Resumo

Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma importante causa de morbidade


e incapacidade nos idosos, alterando a biomecânica da marcha. Objetivo: Analisar as
características espaço-temporais, cinemáticas e cinéticas da marcha em idoso pós-AVC.
Método: Trata-se de um estudo corte transversal, com 16 idosos (10 do grupo Pós-AVC
e 6 do grupo Controle), ambos os sexos, ≥ 60 anos. As variáveis: velocidade de marcha,
largura da passada, tempos de duplo apoio, da fase de apoio e da fase de balanço, além
de amplitude de movimento, momento e potência do tornozelo foram obtidas por meio
do QualysisTrack Manager®, com 10 câmeras, que filmavam um percurso de 5 metros. O
teste-TStudent foi utilizado para análise considerando p<0,05. Resultados: O grupo Pós-
AVC apresentou uma velocidade, aproximadamente, 50% menor que o grupo Controle
(p<0,0001). Em relação aos cinéticos, o momento e a potência do tornozelo do lado não-
parético foi maior que o parético, mas menor eu o grupo Controle (p<0,05). Entretanto, a
cinemática não demonstrou diferença intergrupo. Conclusão: As alterações da marcha
no pós-AVC podem ter ocorrido por desuso da musculatura no lado parético,
provavelmente desencadeando o fenômeno da plasticidade muscular, no qual ocorrem
mudanças na expressão fenotípica de fibras musculares.

Palavras chave:

Acidente Vascular Cerebral. Idoso. Análise de Marcha.

15
PERFIL DE ATIVIDADES E PARTICIPAÇÃO RELACIONADAS À MOBILIDADE
BASEADO NA CIF EM IDOSOS COM PARKINSON
Camila Maria Mendes Nascimento (1), Izaura Muniz Azevedo (1), Ihana Thaís Guerra de Oliveira Gondim (1),
Carla Cabral dos Santos Accioly Lins (2), Maria das Graças Wanderley de Sales Coriolano (2).

1- Discente do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-


PE. E-mail: fisio.camilamendes@gmail.com 2- Docente do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia,
Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE.

Resumo

Introdução: A doença de Parkinson (DP) leva a distúrbios motores significativos,


dificultando a funcionalidade, limitando a mobilidade e aumentando o risco de quedas
Objetivo: Descrever o desempenho nas atividades e participação relacionadas à
mobilidade baseado na Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) de idosos com
DP. Método: Estudo transversal realizado com 10 idosos ≥60 anos,ambos os sexos, com
DP entre os estágios HY1 e HY3 classificados pela escala Hoehn e Yahr. Foram coletados
dados sociodemográficos, clínicos, episódios de quedas, medo de cair e desempenho
nas atividades cotidianas através da avaliação das Atividades e Participação relacionadas
à Mobilidade da CIF. Para análise estatística utilizou-se o Teste Exato de Fisher e o
coeficiente Kappa. Resultados: Episódios de quedas foram citados por 30% e medo de
cair por 60% da amostra. Na avaliação das Atividades e Participação relacionadas à
Mobilidade 4 (40%) apresentaram limitações na atividade e restrições na participação. As
5 atividades/participação com maiores limitações/restrições foram agachar-se, andar por
longas distâncias, transferir-se, ajoelhar-se e inclinar-se. A associação dessa avaliação foi
significativa apenas com os episódios de queda (P=0,033; Kappa=0,783). Conclusão: A
DP nos idosos pode comprometer a habilidade de executar tarefas cotidianas que
limitam/restringem as atividades e participação relacionadas à mobilidade.

Palavras chave:

Doença de Parkinson. Limitação da Mobilidade. CIF.

16
A INTERGERAÇÃO ATRAVÉS DA COEDUCAÇÃO NAS POSSIBILIDADES FORMAIS E NÃO
FORMAIS DE EDUCAÇÃO NESTE MOMENTO DE PANDEMIA DO COVID-19.
Deysiene Cruz (1), Patrícia Carla da Hora (2)

1- Assistente Social. Pesquisadora do Grupo PROGEI-UNEB/BA. E-mail: deysienecruz@hotmail.com. 2-


Doutora em Educação. Coordenadora do Grupo PRPGEI-UNEB/BA. E-mail: patricia@inclusãodahora.com.br

Resumo

Introdução: As relações intergeracionais como processo de coeducação o qual resulta


na troca, na (re)construção do aprendizado entre diversas gerações nos diversos
espaços formais e não formais, que neste momento de pandemia do COVID-19 vem se
implementando a partir das plataformas de tecnologias sociais contemporâneas.
Objetivo: Compreender como ocorre a intergeração como processo de coeducação
entre diversas gerações. Método: Partindo da pesquisa de representação social de
Moscovici (1985), com caráter exploratório e bibliográfico, à luz da abordagem
qualitativa. É uma pesquisa que se apoia em bellhooks (2016), Ferrigno (2006 e 2010),
Freire (1991 e 1998), Goldmam (2002), Gong (2006) Minayo (2010) e Moscovici (1978),
entre outros(as). Resultados: Tem-se a coeducação como a interlocução entre sujeitos
de diversas gerações nos espaços de educação formal da EJA e no espaço de educação
não formal do SCFV, que atualmente ocorre de forma online/offline mas o movimento
trocas de saberes, construção e (re) construção de valores, de memórias, de
convivências, de fortalecimento de vínculos familiares e acima de tudo como
solidariedade humana entre os sujeitos ocorrem.

Palavras chave:

Coeducação. Intergeração. Educação Formal e Não Formal.

17
ADOÇÃO DE MEDIDAS DE PROTEÇÃO POR PESSOAS COM
DOENÇA DE PARKINSON NA PANDEMIA DA COVID-19
Jaqueline Severo dos Santos (1), Juliana Paulino Dantas da Silva (2), Luciana Rocha de Macedo (3),
Maria das Graças Wanderley de Sales Coriolano (4).

1- Universidade Federal de Pernambuco (jaqueline.ssantos@ufpe.br), 2- Universidade Federal de


Pernambuco, 3- Universidade Federal de Pernambuco, 4- Universidade Federal de Pernambuco.

Resumo

Introdução: Em 2019 surgiu uma patologia conhecida por Síndrome Respiratória Aguda
Grave coronavírus2 (SARS-CoV-2). Devido à falta de vacinas para prevenção da COVID-19,
medidas são tomadas para a proteção do indivíduo. Objetivo: O objetivo é
compreender o estado de adoção de medidas de proteção individual por pessoas com
DP durante a pandemia da COVID-19. Método: A pesquisa foi desenvolvida
remotamente pelo Google Meet. A amostra é constituída por pessoas acompanhadas no
Programa Pró-Parkinson. Foi desenvolvido um inquérito sobre adoção das medidas de
proteção individual, a saber: higiene das mãos, isolamento social, uso da máscara,
etiqueta respiratória e auto-isolamento em caso de infecção. Foram coletadas as
barreiras para seguir essas medidas. Resultados: Amostra teve 20 participantes. Os
percentuais foram para higiene das mãos “sempre” foram 80%; uso da máscara, 90%;
etiqueta respiratória, 40%. Pergunta: tem estado fora de casa?75% "raramente". 75%
respondeu "sim" para adoção do auto-isolamento em caso de infecção. Participantes
que adotaram "todas as medidas" representam 35% da amostra. A principal barreira foi
o sintoma de rigidez para adotar essas medidas. Conclusão: 35% dos participantes
implementaram todas as medidas de proteção individual. Orientações e reforço a
adoção de todas as medidas se faz necessário para esse grupo.

Palavras chave:

Doença de Parkinson. COVID-19. Educação em saúde.

18
ESPIRITUALIDADE E RELIGIOSIDADE PARA OS IDOSOS ADMITIDOS NO
HOSPITAL ELDER LIFE PROGRAM
Ana Carolina da Silva Pinto (1), Júlia de Souza Carvalho (2), Luciana de Oliveira Assis (3)

1- Universidade Federal de Minas Gerais (anacarolinams3@gmail.com), 2- Universidade Federal de Minas


Gerais, 3- Universidade Federal de Minas Gerais.

Resumo

Introdução: O delirium é um estado confusional agudo comumente observado entre


idosos hospitalizados. O Hospital Elder Life Program (HELP) é um programa
multicomponente que visa à prevenção de delirium, ocorrência de quedas e declínio
funcional nesta população. Possui seis protocolos de cuidado, dentre eles o de
Atividades Terapêuticas, que inclui atividades espirituais/religiosas. Objetivo: Visto que
no processo de envelhecimento, espiritualidade/religiosidade podem ser importantes
recursos de suporte, este estudo buscou analisar a importância atribuída a estas pelos
idosos atendidos pelo HELP. Método: Foi realizada análise do Formulário de Inscrição do
Paciente, que abarca questões sobre espiritualidade/religiosidade dos idosos.
Selecionou-se 20 pacientes admitidos no programa, em um hospital universitário, no
segundo semestre de 2019. Resultados: Observou-se que 19 idosos (95%) possuíam
alguma religião, sendo 68,42% católicos; 21,05% evangélicos e 10,53% testemunhas de
Jeová. Dentre os 20 participantes, 13 (65%) demandaram a realização de atividades
espirituais/religiosas. Entretanto, 100% da amostra afirma que
espiritualidade/religiosidade são fonte de força e conforto, principalmente na internação.
Conclusão: Para essa amostra, espiritualidade/religiosidade são fundamentais, pois
oferecem suporte no enfrentamento de momentos adversos, como a hospitalização.
Assim, desenvolver intervenções que abordem essa temática é essencial no contexto
hospitalar.

Palavras chave:

Espiritualidade. Religiosidade. Hospital Elder Life Program.

19
ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO AMBIENTE
HOSPITALAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Juliana da Costa Neves (1), Nahãmi cruz de Lucena (2)

1- Educação física-UFPE, Residente Multiprofissional em Saúde do Idoso do Instituto de Medicina Integral


Prof. Fernando Figueira-IMIP/ E-mail: juli.costa18@hotmail.com; 2- Supervisora Adjunta dos Programas de
Residências Multiprofissional em Saúde do Idoso e Cuidados Paliativos do IMIP.

Resumo

Introdução: Sabe-se que o Brasil caminha para ser constituída predominantemente por
indivíduos idosos. O processo de envelhecimento biológico é inevitável, no qual
apresenta perda progressiva de funções sensoriais, motoras, cognitivas e suscetibilidade
a doenças. Desta forma é importante o acompanhamento do profissional de educação
física para atuar nestas questões. Objetivo: Mostrar a importância do profissional de
educação física como integrante da equipe multiprofissional no atendimento a idosos no
ambiente hospitalar. Método: presente trabalho é um relato de experiência vivenciado
por uma Profissional de Educação Física enquanto residente bolsista do Ministério da
Saúde no programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso no Instituto de
Medicina Integral Prof Fernando Figueira-IMIP. Resultados: O profissional estáapto a
atuar no ambulatório de oncogeriatria, enfermaria oncológica e de cuidados paliativos,
centro de reabilitação, sala de quimioterapia e demais espaços fazendo avaliação física,
prescrição de exercício para serem realizados no hospital e em casa, estimulando o
movimento e amenizando possíveis efeitos colaterais de tratamentos por meio do
exercício físico.. Conclusão: Fica evidente a importância do profissional de educação
física no ambiente hospitalar, atuando não apenas de forma preventiva, mas, no que se
refere à reabilitação, promovendo assim melhora da qualidade de vida.

Palavras chave:

Exercício. Idoso. Neoplasias.

20
CARACTERIZAÇÃO DOS IDOSOS COM FRATURA DE FÊMUR
EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM TRAUMATO-ORTOPEDIA EM RECIFE-PE .
Talyta Valéria Siqueira do Monte (1), Sineide Cristiane Diniz Domingos (2),
José Guedes da Silva Júnior (3), Aline Eurides Siqueira da Rocha (4)

1- Enfermeira UPA Cruz das Armas – PB. Hospital Distrital de Pedras de Fogo –PB; Universidade Federal de
Pernambuco (talyta.valeria@gmail.com); 2-Enfermeira Hospital Esperança Recife –PE / Faculdade do Recife –
FAREC (sineidediniz@gmail.com)

Resumo

Introdução: Com elevada taxa de morbidade e mortalidade as fraturas de fêmur


impactam de forma negativa a qualidade de vida do idoso. Objetivo: Caracterizar o perfil
dos idosos atendidos em um hospital de referência em traumato-ortopedia, e os fatores
relacionados a fratura de fêmur. Método: Trata-se de um estudo descritivo com caráter
quantitativo de abordagem transversal realizado entre dezembro de 2018 a fevereiro de
2019 totalizando o quantitativo populacional de 50 pacientes sendo 38 acompanhados
durante o pré-operatório e 12 pacientes acompanhados durante o período pré-
operatório e pós-operatório. Resultados: O crescente aumento populacional de idosos
caracteriza-se também por uma feminização nesta população específica. Foi observado
que a fratura significativamente afetou o membro inferior direito, totalizando 76% dos
casos. As fraturas transtrocantericas são frequentes no sexo feminino ocorrendo
principalmente no contexto doméstico, apresenta pico entre 70 a 79 anos. Conclusão:
O presente estudo colabora com os demais estudos encontrados na literatura, o que
torna uma situação bastante preocupante as fraturas de fêmur em idosos. Faz
necessário que os profissionais de saúde tenham conhecimentos relacionados ao
processo de envelhecimento, principalmente com as repercussões como a elevadas
taxas de queda.

Palavras chave:

Caracterização. Fratura de fêmur. Idosos.

21
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM CONFORME TAXONOMIA NANDA-I EM
IDOSOS COM FRATURA DE FÊMUR.
Aline Eurides Siqueira da Rocha (1), Talyta Siqueira do Monte (2),
José Guedes da Silva Júnior (3), Sineide Cristiane Diniz Domingos(4)

1- Enfermeira no Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco / Faculdade do Recife – FAREC


(aline.eurides@gmail.coml), 2- Enfermeira na UPA Cruz das Armas - Hospital Distrital de Pedras de Fogo –PB
/ Residência em enfermagem de ortopedia e traumatologia – SES/PE (talyta.valeria@gmail.com).

Resumo

Introdução: O entendimento das condições de vida e das alterações relacionadas a


fratura de fêmur é fundamental para que se possa criar condutas de enfermagem que
venham a intervir deste a prevenção de futuras fraturas até a assistência a estes
pacientes no período de internamento hospitalar. Objetivo: Elencar os principais
diagnósticos de enfermagem nos idosos acometidos com fratura de fêmur em um
hospital público de referência em traumato-ortopedia. Método: Estudo transversal de
caráter quantitativo composto com uma amostra de 50 idosos internados com
diagnóstico médico de fratura de fêmur. Resultados: O domínio 11 assim como o 4
constatou alta incidência de diagnósticos que totalizaram os idosos em 100%, todos os
idosos apresentaram risco de infecção, risco de integridade tissular prejudicada, risco de
lesão e risco de queda, seguido por 48% risco de integridade da pele prejudicada, assim
como risco de lesão por pressão todos esses fatores tornam-se possíveis devido ao fato
desses idosos permanecerem acamados aguardando procedimento médico para
tratamento cirúrgico. Conclusão: A enfermagem contribui de maneira relevante com as
melhores condições de vida desses idosos tendo como instrumento de trabalho o
processo de enfermagem que possibilita um olhar voltado especificamente para cada
necessidade individual dos idosos.

Palavras chave:

Diagnóstico de enfermagem. Fratura de fêmur. Idoso.

22
ATUAÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL NA PREVENÇÃO DA COVID-19
EM UMA ILPI DA CIDADE DO RECIFE.
Cristália Emília Bias de Oliveira (1), Myriam Pires Ferreira Gomes Cintra (2)

1- Enfermeira no Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco / Faculdade do Recife – FAREC


(aline.eurides@gmail.coml), 2- Enfermeira na UPA Cruz das Armas - Hospital Distrital de Pedras de Fogo –PB
/ Residência em enfermagem de ortopedia e traumatologia – SES/PE (talyta.valeria@gmail.com).

Resumo

Introdução: Os idosos são destaque na pandemia COVID-19, em grande parte por


apresentar alterações decorrentes da senescência ou senilidade. Aflorando o destaque
aos idosos, principalmente devido ao potencial de risco dessa população, com
direcionamento de ações e estratégias de distanciamento social especificamente para
esse grupo. Objetivo: Descrever como a equipe multiprofissional de uma ILPI da cidade
do Recife, atua no planejamento de enfrentamento à pandemia de COVID-19. Método:
Este estudo, caracteriza-se como descritivo, estudo de caso, de abordagem qualitativa,
realizado em uma ILPI da cidade do Recife, com 43 idosas, nos quais 22 são grau I, 06
grau II e 15 grau III. Resultados: Das 43 idosas residentes, (apenas duas tiveram
diagnóstico de COVID-19 positivo, com uma evoluindo para óbito - Grau III, apresentava
co-morbidades pulmonares e circulatórias- e outra idosa recuperada – Grau III, com co-
morbidades pulmonares, circulatórias, amputada). Conclusão: Diante da situação atual
da pandemia e o aumento crescente da disseminação do COVID-19, se faz necessário a
atuação da equipe multiprofissional na assistência à saúde, para proporcionar uma
melhor assistência.

Palavras chave:

ILPI. Covid-19. Idoso.

23
AVALIAÇÃO DA USABILIDADE E DA SATISFAÇÃO COM O
USO DE UM APLICATIVO COM ESTIMULAÇÃO AUDITIVA RÍTMICA EMBARCADO EM
SMARTPHONE
Samuel Mateus Félix de Castro (1), Ihana Thaís Guerra de Oliveira Gondim (2), Izaura Muniz Azevedo (3),
Maria das Graças Wanderley de Sales Coriolano (4)

1- Universidade Federal de Pernambuco (samuel.castro@ufpe.br), 2- Universidade Federal de Pernambuco.

Resumo

Introdução: Os Estímulos Acústicos Rítmicos (EAR) tais como metrônomo tem sido
empregados na fisioterapia como estratégia para o tratamento das alterações da marcha
na doença de Parkinson (DP). À vista disso, foi criado um aplicativo para smarthphone
denominado ParkinSONS com EAR, um repertório de músicas nacionais e batidas
variando a cadência entre 70 e 120 bpm selecionado de acordo com a avaliação do
paciente. Objetivo: Avaliar a usabilidade e a satisfação do usuário com DP com o uso do
aplicativo ParkinSONS com EAR e música embarcada para treino da marcha. Método:
Para a usabilidade, os profissionais recrutados responderam o questionário
denominadoChecklist para Avaliação da Usabilidade de Aplicativos para Celulares
Touchscreen (MATcH). Para a satisfação do usuário, foi utilizada uma escala visual
analógica (EVA), uma escala de satisfação com carinhas e um questionário
semiestruturado de satisfação e sugestões. Resultados: A pontuação média obtida para
oMATcH foi de 67 (±3,3), correspondendo a “usabilidade muito alta”. A EVA obteve
pontuação média de 9,1 (±0,7) e a escala de caras pontuou “satisfeito” (n=2 – 17%) e
“muito satisfeito” (n=10 – 83%). Conclusão: Diante dos resultados promissores obtidos,
esse estudo pareceu revelar uma alta usabilidade e elevada satisfação do usuário com a
associação do appParkinSONS ao protocolo fisioterapêutico.

Palavras chave:

Sinais e Sintomas Neurológicos. Estimulação Acústica. Uso Terapêutico.

24
OS IMPACTOS DA ESPIRITUALIDADE NA SAÚDE DO IDOSO
Thainá Heloisa Chaves da Silva (1); Marinalva Helena Firmino (1); Maria Luiza Bezerra
Santos (2); Flávia Pereira da Silva (3).

1- Discentes do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Pernambuco.


(thaina.helo21@gmail.com; helenafirminomarinalva@gmail.com); 2- Discente do curso de Enfermagem da
Universidade de Pernambuco. (malubezerrasantos@gmail.com); 3- Docente do curso de Terapia
Ocupacional da Universidade Federal de Pernambuco. (flaviapsto@gmail.com)

Resumo

Introdução: No envelhecimento os pensamentos sobre finitude, que pareciam distantes


e pouco pensados durante outras etapas da vida, tornam-se mais próximos para os
idosos, que são as pessoas com idade acima dos 60 anos. Essa realidade costuma
aproximar ainda mais esse público a práticas espirituais, que trazem impactos na vida
dessa população. Objetivo: Descrever os impactos que a espiritualidade pode
proporcionar na saúde do idoso.. Método: Revisão de literatura através de busca nas
bases de dados LILACS e SciELOna língua portuguesa, sem delimitação temporal,
utilizando os descritores: espiritualidade e “saúde do idoso”. Resultados: Dentre os
impactos positivos, percebe-se uma menor probabilidade de desenvolver incapacidades,
melhor capacidade física e cognitiva, maior engajamento social, bem como maior
resiliência e atribuição de significado à vida. Há impactos também no bem-estar e na
qualidade de vida dos idosos com doenças crônicas degenerativas, neuropsiquiátricas, e
em situação de cuidados paliativos. Contudo, os impactos negativos da espiritualidade
são: descontentamento espiritual, crença na ideia de punição por Deus e
questionamento sobre seus poderes, que colabora para uma não aceitação do processo
de finitude. Conclusão: A espiritualidade pode causar impactos positivos e negativos na
população idosa, mas está intimamente relacionada ao envelhecimento saudável e
qualidade de vida.

Palavras chave:

Espiritualidade. Saúde. Idoso.

25
ENFERMAGEM FRENTE ÀS CRISES HIPERTENSIVAS NAS
UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO
Andréia Rafaela de Melo (1), Oswalmir Dyego Cavalcanti Santos (2), Gabrielly Laís de Andrade Souza (3)

1- Discente de Enfermagem Faculdade Maurício de Nassau; (andreia_rafaela_melo@hotmail.com); 2- Pós -


Graduando de Enfermagem Faculdade Dom Alberto; 3- Docente de Enfermagem da Faculdade Mauricio de
Nassau.

Resumo

Introdução: A emergência hipertensiva é um agravoso problema de saúde pública, são


ocorrências que podem representar mais de 25% dos atendimentos hospitalares,
caracterizada por (PA≥ 180 x 120 mmhg) com presença de alterações em órgãos-alvo. A
enfermagem tem um papel importante na prevenção, proteção e recuperação ao
paciente com crise hipertensiva Objetivo: Compreender a assistência da enfermagem e
os cuidados frente ao paciente com condições de elevação rápida e sintomática da
pressão arterial. Método: A presente pesquisa é uma revisão de literatura integrativa de
modo descritiva. A pesquisa foi realizada através das seguintes bases de dados: Scielo e
Medline. Foram adotados como critérios de inclusão 25 artigos dos anos 2016 a 2020 e
excluídos da pesquisa 10 artigos publicados em idioma inglês. Resultados: A
enfermagem deve estar preparada para um atendimento imediato nas primeiras 24
horas, para realização da monitorização da pressão arterial em intervalos frequentes e
rotineiramente depois do diagnóstico. As medidas medicamentosas são fármacos
selecionados de acordo com a necessidade de cada pessoa. Conclusão: O atendimento
prestado pela equipe de enfermagem é de extrema importância, pois ao identificar os
sinais e sintomas precipitantes de uma crise grave o enfermeiro saberá agir com a
equipe para melhor assistência.

Palavras chave:

Enfermagem. Emergência Hipertensiva. Urgência e Emergência.

26
ESTADO NUTRICIONAL E SOBRECARGA DE CUIDADORES DE IDOSOS
HOSPITALIZADOS EM RECIFE
Nathalia Karolyne De Andrade Silva (1), Lilian Guerra Cabral dos Santos (2), Daniella Wanderley de
Cerqueira (3)

1- Especialista Saúde do Idoso e Nutricionista Clínica; 2- Mestranda em Gerontologia e Nutricionista Clínica;;


3- Mestre em Nutrição e Nutricionista Clínica.

Resumo

Introdução:O estresse do cuidador tem impacto considerável na saúde pública. A


maioria dos cuidadores de idosos pode apresentar sobrecarga e outros fatores de risco
para excesso de peso e comorbidades. Objetivo: analisar o estado nutricional de
cuidadores de idosos e sobrecarga de cuidadores de idosos. Método: Trata-se de um
estudo de transversal e descritivo desenvolvido em um hospital escola de Recife de
Setembro de 2019 a Janeiro de 2020. A amostra foi constituída por 82 cuidadores. A
classificação do estado nutricional segundo o índice de massa corporal (IMC) foi realizada
de acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS, 1997) em adultos e
segundo Organização Pan Americana de Saúde (OPAS, 2002) em idosos. O peso e a
estatura foram verificados em balança digital com estadiômetro acoplado. Também foi
utilizada a Escala de Sobrecarga ZaritBurden Interview (ZBI) em escala reduzida. Os
dados foram digitados e tratados no programa Excel para Windows®. Resultados:
Segundo IMC, apenas 26,8% cuidadores eram eutróficos e 69,5% apresentavam excesso
de peso. Observou-se ainda que 54,5% dos eutróficos e 70% dos cuidadores com
excesso de peso apresentavam escore de sobrecarga moderado. Conclusão: Esse
estudo reforça a necessidade de maior atenção e intervenções à saúde dos cuidadores.

Palavras chave:

Cuidadores. Estado Nutricional. Sobrecarga.

27
PERFIL DO CUIDADOR INFORMAL DE IDOSOS
PÓS-ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
Renata Vieira da Costa (1), Maria Lúcia Gurgel da Costa (2)

1- Fisioterapeuta do Hospital Getúlio Vargas/ Universidade Federal de Pernambuco


(renatavieiradacosta@gmail.com); 2- Docente do curso de Pós-graduação em Gerontologia/ Universidade
Federal de Pernambuco.

Resumo

Introdução:O acidente vascular cerebral (AVC) é uma doença que causa limitações ao
idoso e necessidade de cuidados. Assumir os cuidados de idosos pós -AVC pode
provocar sobrecarga no cuidador, conhecer o perfil deste é importante para focar em
criação de serviços de apoio. Objetivo: O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o perfil do
cuidador informal de idosos pós-AVC. Método: Este foi um estudo transversal,realizado
com 136 cuidadores informais de idosos pós- AVC, no ambulatório do Hospital Pelópidas
Silveira (HPS), na análise estatística foi calculada a frequência percentual e aplicado o
teste Qui-quadrado para a prevalência dos níveis dos fatores avaliados. Resultados: No
perfil o sexo feminino representa (77,9%), ser filha do idoso (55,1%), residi com o idoso
(77,0%), ser casada (65,4%), cuida há menos de 6 meses (58%), em tempo integral
(61,0%), não realiza outra atividade além de cuidar do idoso (66,9%), não possui grupo de
suporte social (81,6%). O teste de comparação de proporção foi significativo em todos os
fatores avaliados (p-valor < 0,001), indicando que o perfil descrito é relevantemente no
grupo avaliado. Conclusão: Os cuidadores avaliados são filhas, casadas, residem com o
idoso, cuidam em tempo integral e não possui grupo de suporte social.

Palavras chave:

Cuidadores. Idoso. Acidente vascular cerebral.

28
TELECONSULTA PARA PREVENÇÃO DA COVID-19 EM IDOSOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Aline Santos de Oliveira Silva (1); Ítala Farias Cronemberger (1); Rayssa Coimbra Fernandes de Lima (1);
Vanessa de Lima Silva (2)

1- Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia da UFPE, Recife – PE. E-mail:


alinesantoso@hotmail.com / italafarias@hotmail.com / rayssacoimbra26@hotmail.com; 2- Docente do
Programa de Pós-Graduação em Gerontologia da UFPE, Recife – PE. E-mail: vanelima@gmail.com

Resumo

Introdução: Os idosos são mais propensos a adquirir infecções, necessitando de maior


suporte diante do contexto da pandemia da Covid-19. Evidências dizem que o uso da
teleconsulta, pode trazer benefícios e orientações adequadas mantendo a qualidade
assistencial. Objetivo: Relatar a experiência da teleconsultoria em um programa de
prevenção da Covid-19 junto a idosos e as dificuldades e facilidades enfrentadas na
realização destas. Método: Cada teleconsultora acompanhou 20 idosos, por meio do
aplicativo MicosoftTeams, semanalmente durante 12 encontros, de junho a setembro de
2020. As teleconsultas duraram de 15 minutos à 1 hora. Os idosos receberam
orientações e intervenções sobre a Covid-19, aspectos funcionais e psicológicos.
Resultados: A teleconsulta trouxe aprendizado e acolhida para os idosos. Facilitadores:
aumento da acessibilidade e o monitoramento da saúde dos idosos; a criação de uma
rede interdisciplinar e multiprofissional, possibilitando encaminhamentos. Dificultadores:
medo de golpes; dificuldade com aplicativos e acesso à internet; celular sem suporte ao
aplicativo; ambiente nem sempre propício Conclusão: A teleconsultoria constitui
importante estratégia para o cuidado ao idoso na pandemia, no entanto observou-se
dificuldade dos idosos no uso de tecnologias. Ressalta-se a importância da capacitação
sobre teleconsultoria, e repensar as ações e políticas públicas visando a inclusão digital
da população idosa.

Palavras chave:

Idoso. Teleconsulta. Covid-19.

29
EFEITO DO TREINAMENTO SENSÓRIO-MOTOR NO EQUILÍBRIO DE IDOSOS:
UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Breno Azevedo da Silva (1), Brinia Dantas de Araújo1, Harrison Euller Vasconcelos Queiroz (1),
Nheru Correia de Assunção (1), Bárbara Bernardo Rinaldo da Silva Figueirêdo (2)

1- Faculdade de Comunicação e Turismo de Olinda (brenodiazev@gmail.com); 2- Universidade Federal de


Pernambuco.

Resumo

Introdução: O envelhecimento provoca uma redução da capacidade do sistema


nervoso central em processar e captar os estímulos visuais, proprioceptivos e
vestibulares. Para prevenir as possíveis quedas, os idosos devem realizar exercícios que
proporcionam um aumento do equilíbrio e coordenação, através do aprimoramento da
recepção das informações sensoriais do sistema vestibular, visual e somatossensorial
Objetivo: Realizar uma revisão sistemática sobre os efeitos do treinamento sensório-
motor no equilíbrio de idosos. Método: Esse estudo consiste em uma revisão
sistemática. Foi utilizado o modelo PRISMA que auxiliam na execução e qualidade de
revisões sistemáticas e meta-análises. Na primeira fase foi realizado levantamento
bibliográfico nas bases de dados PubMed e PEDro.Os descritores utilizados para busca
foram: Envelhecimento, Desempenho Psicomotor e Equilíbrio Postural. Os critérios de
inclusão foram: ensaios clínicos publicados no período de 2015 a setembro de 2020 e os
critérios de exclusão envolveram os estudos de revisão bibliográfica. Resultados: Foram
identificados 250 artigos com os descritores selecionados para o estudo. Destes estudos,
apenas 12 atenderam aos critérios de elegibilidade. Todos os estudos avaliaram os
efeitos do treinamento sensório-motor em idosos. Conclusão: O treinamento sensório-
motor foi eficaz na melhora do equilíbrio de idosos.

Palavras chave:

Envelhecimento. Desempenho Psicomotor. Equilíbrio Postural.

30
EFEITOS DO MÉTODO PILATES NA MELHORA DA
QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Harrison Euller Vasconcelos Queiroz (1), Lorena Monteiro Dos Santos Annes Gomes (1), Breno Azevedo da
Silva (1), Brinia Dantas de Araújo (1), Alisson Correia dos Santos (2)

1- Discente do curso de Fisioterapia da Faculdade de Comunicação e Turismo de Olinda, Olinda – PE. E-mail:
harrisoneuller@gmail.com; 2- Pós graduando pelo CEFAPP, Recife - PE.

Resumo

Introdução: Com o processo de envelhecimento, o indivíduo sofre perda de massa


óssea, diminuição da força muscular, ocasionando redução da função física e
dependência na realização das atividades da vida diária. O Pilates é relatado como uma
ótima estratégia de promoção de saúde para a população idosa. Objetivo: avaliar os
efeitos do método Pilates na melhora da qualidade de vida de idosos. Método:Trata-se
de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados SciELO e BVS tendo como
critério de inclusão artigos publicados nos últimos 5 anos, que abordassem o tema e
como critérios de exclusão artigos de revisão e pagos. Resultados: Na base dedados
Scielo foram encontrados dois artigos que seguem nossos critérios de inclusão e
exclusão, nos trabalhos foram realizados estudos de forma observacional e experimental
ambos de 2018. Por sua vez na base de dados BVS também foram encontrados dois
artigos que seguem nossos critérios de inclusão e exclusão de forma observacional e
experimental de anos distintos entre 2016 e 2018. Conclusão: No estudo os autores
evidenciam de forma unânime uma melhora na qualidade de vida, ressaltaram também
melhora na força muscular e perfil postural.

Palavras chave:

Pilates. Qualidade de Vida. Idosos.

31
AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA DAS
ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA (AVDS) E DEPRESSÃO EM IDOSOS COM FRATURA DE FÊMUR
Sineide Cristiane Diniz Domingos (1), Talyta Valéria Siqueira do Monte (2),
José Guedes da Silva Júnior (3), Aline Eurides Siqueira da Rocha (4).

1- Enfermeira no Hospital Esperança Recife / Residência em enfermagem de ortopedia e traumatologia –


SES/PE (sineidediniz@gmail.coml); 2- Enfermeira na UPA Cruz das Armas - Hospital Distrital de Pedras de
Fogo –PB / Residência em enfermagem de ortopedia e traumatologia – SES/PE (talyta.valeria@gmail.com)

Resumo

Introdução: O processo de envelhecimento é dinâmico, progressivo, e universal que


acarreta no declínio das funções fisiológicas, bem como aspectos psicológicos. Objetivo:
Este estudo tem como objetivo identificar o nível de dependência para as AVDs dos
idosos antes da fratura de fêmur, assim como alterações psíquicas relacionada a
depressão.. Método: O estudo é de caráter quantitativo com abordagem transversal,
foram avaliados 50 pacientes internados no setor de traumatologia em um hospital de
referência em Recife- PE com diagnóstico médico de fratura de fêmur. Resultados:
Dentre os 50 idosos participantes da pesquisa 31 (62%) apresentaram nível de
independência para realizar as atividades da vida diária seguida por 10 (20%) que
apresentavam nível de dependência parcial e 9 (18%) apresentavam nível de
dependência importante. A população que demonstrou menor nível de dependência
foram os idosos com idade entre 60-69 anos de todos os 11 participantes 100% não
apresentaram nenhum grau de dependência. Quanto maior a idade maior o grau de
dependência para realização das AVDs. Conclusão: A depressão e as incapacidades do
dia-a-dia dos idosos contribuem para o declínio mais rápido de suas funções e
consequentemente a ocorrência de quedas e fraturas, assunto este considerado um
problema de saúde pública.

Palavras chave:

Dependência. Depressão. Enfermagem.

32
DISTÚRBIO DE DEGLUTIÇÃO DO IDOSO NA DOENÇA DE ALZHEIMER
Danielle Pereira de Lima (1), Édna da Silva (2) , Pablo Vinicius do Nascimento Pinto (3) , Emyline
Lucena de Lima Freitas Meira (4) , Jakciane Eduarda Araujo Pereira (5)

1- Centro Universitário São Miguel (fgadanielle@gmail.com); 2- Universidade Federal de Pernambuco; 3-


Universidade Católica de Pernanbuco; 4- Centro Universitário de São Miguel; 5- Universidade Federal de
Pernambuco.

Resumo

Introdução: O ato de “engolir” exige a integridade de grupos e estruturas


interdependentes, envolvendo ações mecânicas e reflexas, de caráter neuromuscular,
que dependem de um sistema dinâmico e sincrônico, a disfagia se configura numa falha
desse processo. A doença de Alzheimer (DA) é uma doença incurável que progride com o
decorrer do tempo. Objetivo: Identificar a incidência de transtorno de deglutição em
idosos portadores da DA. Método: Revisão de bibliográfica qualitativa, nas bases de
dados como PubMed, Scielo e Google Acadêmico, os descritores foram
Alzheimer'sdisease, Swallowingdisorder, Oldman e Disfagia, Fonoaudiologia, Alzheimer.
Selecionou-se 3 artigos após a leitura na íntegra no período entre 2016-2020.
Resultados: Foram avaliados 42 sujeitos portadores da DA de ambos os sexos, o grupo
estudado predomina do sexo feminino com 76%. No segundo estudo, 34 idosos com DA,
73,5% eram do gênero feminino, sendo as principais alterações encontradas na
literatura, foram: alterações na fase preparatória oral, atraso no disparo do reflexo da
deglutição, seguidas do aumento do tempo de trânsito oral e presença de resíduos na
cavidade oral, após a deglutição. Conclusão: Faz-se necessário observar os padrões
encontrados nas fases da deglutição do paciente para estabelecer estratégias de
intervenção de forma segura e eficiente.

Palavras chave:

Mal de Alzheimer. Transtornos de deglutição. Geriatria.

33
INVISÍVEIS AO CAPITAL PESSOAS VELHAS SÃO PRINCIPAIS ALVOS DA COVID-19
Rosely Fabrícia de Melo Arantes (1), Alexciane Assis de Lima (2)

1- Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) - Mestranda em Saúde Pública/ roselyarantes8@gmail.com 2-


Mestranda em Políticas Públicas – MPPp/ UFPE/ alexcianeal@gmail.com.

Resumo

Introdução: A crise sanitária e econômica provocada pela Covid-19 evidenciou a


importância do Estado em prover políticas e serviços públicos, especialmente para saúde
das pessoas idosas campesinas. Objetivo: Analisar se o modelo de comunicação
adotado pelo governo de Pernambuco garantiu o direito à comunicação às/ao idosas
campesinas durante esta crise sanitária. Método: Análise dos boletins epidemiológicos
da Secretaria Estadual de Saúde. Resultados: Percebemos que estes canais pouco
contribuíram para o enfrentamento da doença nas comunidades campesinas, em
especial à idosa. Isto porque os protocolos e os fluxos da atenção em saúde, bem como
os conteúdos produzidos para prevenção ao vírus, ficaram restritos a população urbana,
de classe média a média alta, alfabetizada e adulta, não dialogando com as
especificidades do território campesino. Conclusão: Concluímos que o Estado é o
violador imediato do direito à comunicação destes povos quando não cumpre o papel de
garantidor de direitos.

Palavras chave:

Idosos. Campo. Covid-19.

34
PRÁTICA PROFISSIONAL E O PROCESSO FORMATIVO DA/O
ASSISTENTE SOCIAL: EXPRESSÕES DO DIÁLOGO SOBRE A GERONTOLOGIA EM HOSPITAIS
UNIVERSITÁRIOS DO RECIFE/PE.
Maria de Fátima de Oliveira Falcão (1), Edilson Fernandes de Souza (2), Isolda
Belo da Fonte (3)

1- Assistente Social da Prefeitura Municipal do Moreno/PE. Mestra em Gerontologia pela Universidade


Federal de Pernambuco (UFPE). E-mail: mariaffatima@yahoo.com.br. 2- Docente do curso de Pós Graduação
em Gerontologia na UFPE (Orientador). E-mail: professor.edilson@gmail.com. 3- Docente do curso de Pós
Graduação em Gerontologia na UFPE (Coorientadora). E-mail: ibelodafonte@gmail.com

Resumo

Introdução: O Estudo é resultado das reflexões sobre o processo formativo da/o


Assistente Social e, traz expressões do diálogo, de Assistentes Sociais e estagiárias/os ou
residentes da Gerontologia, nos Hospitais Universitários (HUs) Públicos do Recife.
Objetivo: Conhecer a intervenção do/a Assistente Social junto a estudantes ou
residentes do Serviço Social; verificar a concepção teórico-metodológica dos/as
Assistentes Sociais sobre o envelhecimento e a velhice, junto aos estudantes e residente;
Descrever as atividades desenvolvidas, no espaço de atuação, relacionadas ao campo da
Gerontologia; e estudar a abordagem que embasa o diálogo sobre o Envelhecimento e a
Velhice junto aos profissionais em formação. Método: A pesquisa é descritiva e
exploratória, constituída por referencial teórico e aplicação de entrevistas com as
Assistentes Sociais, que não eram de setores da Geronto/Geriatria, e tiveram
estagiários/as ou residentes, entre janeiro e dezembro de 2019 Resultados: Dialogar
sobre a Gerontologia Social é pertinente à atuação, capacitando para apreensão crítica
das demandas sociais das/os velhas/os. Conclusão: As Assistentes Sociais relataram
necessidade de aprofundar os conhecimentos sobre a Gerontologia Social e que os HUs
são importantes por constituírem espaço de assistência, ensino e pesquisa na Saúde.

Palavras chave:

Serviço Social. Gerontologia Social. Formação profissional.

35
RELAÇÃO ENTRE RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS E
SEDENTARISMO:UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Brinia Dantas de Araújo (1), Breno Azevedo da Silva (1), Harrison Euller Vasconcelos Queiroz (1),
Lorena Monteiro dos Santos Annes Gomes (1), Bárbara Bernardo Rinaldo da Silva Figueirêdo (2)

1- Faculdade de Comunicação e Turismo de Olinda (briniaadantas@gmail.com); 2- Universidade Federal de


Pernambuco

Resumo

Introdução: As quedas são frequentes nos idosos, fato que causa situações que
tendem a diminuir a qualidade de vida desta população, como: restrição prolongada ao
leito, hospitalização e fraturas. Os episódios de quedas têm grande relevância na causa
de morte deste público e o sedentarismo é um causador de tais episódios. Objetivo:
Realizar uma revisão integrativa a fim de verificar a incidência e a prevalência de quedas
no público idoso. Método: Trata-se de uma revisão integrativa, na qual foi realizado
levantamento bibliográfico nas bases de dados SciELO, PubMed e PEDro. Os artigos
selecionados precisavam terem sido publicados no período entre 2012 e 2019. Os
descritores selecionados foram: quedas acidentais, epidemiologia e especialidade
fisioterapêutica. Os critérios de inclusão foram publicações completas e que
correlacionassem quedas em idosos com sedentarismo. Os critérios de exclusão
envolveram as publicações duplicadas. Resultados: No cruzamento dos descritores,
foram encontrados 16 artigos, destes, 13 foram selecionados. 6 estavam no PubMed, 3
nas bases de dados da SciELO e 4, na PEDro. Conclusão: O sedentarismo é um fator de
importante relevância no quadro de quedas na população idosa. Visto que, idosos
sedentários tendem a sofrer mais quedas que idosos ativos.

Palavras chave:

Quedas acidentais. Epidemiologia. Especialidade fisioterapêutica.

36
INTERLOCUÇÕES NA PRÁTICA DA ENFERMAGEM E
MEDICINA AO IDOSO HOSPITALIZADO COM CROMOBLASTOMICOSE: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Joel Azevedo de Menezes Neto (1), Paulo Ricardo Ramos Mendonça Filho (2)

1- Enfermeiro especialista em enfermagem em dermatologia. Pós graduando em Enfermagem em


Estomaterapia – Albert Einstein Instituto de Ensino e Pesquisa - SP. Tutor do programa de Residência
Multiprofissional em Atenção Hospitalar com Ênfase em gestão do cuidado do Hospital Regional Dom
Moura-HRDM. Enfermeiro do Hospital Regional Dom Moura-HRDM, Garanhuns – PE. E-mail:
prof.joelnetto@gmail.com 2-Médico-UNIVASF-Petrolina-PE, Pós graduado em Gastroenterologia Clínica e
Endoscopia Digestiva/IPEMED. Especialista em Saúde da Família/MS. Médico assistencial no Hospital
Regional Dom Moura/Garanhuns-PE. E-mail: paulo_mendonca_filho@hotmail.com

Resumo

Introdução: À cromoblastomicose é uma doença dermatológica que atinge a todos os


estratos da pele, produzida pelos fungos Demáceos, tendo sua prevalência em países
tropicais e subtropicais. Com apresentação granulomatosa, nodular, papulo-descamativa,
verrucosas, castanhas, que se manifestam em membros inferiores. Objetivo: Descrever
as intervenções feitas pela enfermagem e medicina prestadas ao idoso hospitalizado
com lesão ocasionada por fungos em membros inferiores. Método: Realizado um relato
de experiência, realizado em um hospital regional de Pernambucocom paciente idoso de
80 anos, deficiente visual, com distúrbios hematológicos, renal, prostático e
dermatológico; no período de Agosto e Setembro de 2020. Adotado e assinado o TCLE.
Resultados: Realizado intervenções médica e com enfermeiro especialista em lesões de
pele; feito remoção das lesões vegetativas, aplicado bota de unna sem realizar
compressão, respeitando os benefícios que seus componentes trazem para o
tegumento, onde se obteve bom resultado, após este continuamos diariamente com
óleo de girassol embebido em compressa e ocluindo em toda extensão dos MMII, foi
obtido melhora do aspecto da pele ate sua alta. Conclusão: Paciente recebeu alta
hospitalar após 15 dias e referenciado para UBS. Se faz necessário mais estudos sobre
esta patologia e seu manejo para melhorarmos prática clínica e multiprofissional.

Palavras chave:

Pele. Cromoblastomicose. Idoso.

37
DESAFIOS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A POPULAÇÃO IDOSA NO BRASIL
Maria Cristina Damascena dos Passos Souza (1), Alamisne Gomes da Silva (2)

1- Centro Universitário Maurício de Nassau (e-mail: cristinadp_82@hotmail.com); 2- Centro Universitário


Maurício de Nassau

Resumo

Introdução: O aumento na longevidade da população é certamente um dos grandes


desafios da história da humanidade, devido aos avanços no setor de saúde e melhora na
qualidade de vida. Esse público, que apresenta maior expectativa de vida favorece o
aumento da população economicamente ativa. Esse novo cenário requer uma reflexão
sobre as políticas, programas e serviços implantados, o que demanda investimentos por
parte do Estado. Objetivo: Analisar os principais desafios e perspectivas para as Políticas
públicas direcionadas para a população idosa no Brasil. Método: Revisão nas Bases de
dados Scielo, Lilacs. Dos 40 artigos acessados, 10 foram elegíveis no idioma português
dos últimos 5 anos. Resultados: Identificar o aumento da população idosa e suas
demandas específicas é fundamental, para assegurar as ações de promoção e prevenção
da saúde. Mas para isso acontecer é preciso entender o processo de envelhecimento,
para que não haja desperdício de recursos e tempo. Conclusão: A transição
demográfica apresenta demandas específicas. Com o processo de envelhecimento da
população brasileira podemos observar alguns desafios e conquistas. Observamos a
dificuldade dos órgãos públicos acompanharem o rápido crescimento desta população,
entender suas necessidades e de preparar os seus profissionais com mais carinho para
esta nova realidade.

Palavras chave:

Desafios. Envelhecimento. Políticas públicas.

38
IMPACTO DO PERÍODO DE ISOLAMENTO SOCIAL EM VIRTUDE DA DISSEMINAÇÃO DA
COVID-19 COM RELAÇÃO A ANSIEDADE EM IDOSOS: UMA REVISÃO
Flaviana Maria de Sousa Melo (1); Thamires de Sousa Melo (2); Rubênia Pâmula Sales do
Nascimento (3)

1- Discente do curso de Farmácia da Universidade Federal de Campina Grande, Cuité – UFPB. E-mail:
flavianamelo13@gmail.com; 2- Discente do curso de Farmácia da Escola de Ensino Superior do Agreste
Paraibano, Guarabira – UFPB; 3- Bióloga pela Universidade Federal de Campina Grande, Patos – UFPB.

Resumo

Introdução: Com o cenário global da pandemia da COVID-19, o isolamento social


representa um desafio para a saúde mental, relatando um aumento na prevalência de
ansiedade, especialmente em idosos. Objetivo: Logo, objetivou-se avaliar o impacto da
pandemia de COVID-19 na ansiedade e na qualidade de vida dos idosos. Método: Trata-
se de uma revisão bibliográfica, onde foram consultadas as bases de dados SCIELO,
Science Direct e PubMed. Utilizando-se para tal os seguintes descritores: Ansiedade,
Idosos, COVID-19 e Saúde mental, bem como suas combinações, para elencar artigos
científicos publicados nos últimos cinco anos (2015-2020), em inglês e português. Foram
encontrados 15 artigos, que tiveram seus resumos lidos e selecionados os 10 que
melhor relataram o tema em questão. Resultados: O presente estudo constatou que os
idosos têm uma maior preocupação com a saúde durante a pandemia, e
consequentemente são mais vulneráveis a quadros de ansiedade, apresentando impacto
negativo e limitante, considerado um sério problema de saúde pública. Conclusão:
Estratégias eficazes de promoção da saúde direcionadas a adotar ou manter
comportamentos positivos relacionados à saúde, devem ser usadas para reduzir os
sofrimentos psicológicos durante a pandemia, bem como o acompanhamento
multiprofissional é necessário, visando assim melhorar a qualidade de vida dos idosos.

Palavras chave:

COVID-19. Ansiedade. Idosos.

39
RELATO DE EXPERIÊNCIA: REFLEXÕES SOBRE O
TELEATENDIMENTO EM GERONTOLOGIA NA PRÁTICA DA TERAPIA OCUPACIONAL
Juliana Ferreira Lopes (1)

1- Terapeuta ocupacional, e-mail: to.julianalopes@gmail.com

Resumo

Introdução: A pandemia do CoronavirusDisease2019 (COVID-19) reestruturou a prática


da Terapia Ocupacional mediante o teleatendimento e despontou ainda mais os abismos
das disparidades sociais que prejudicam a qualidade de vida e a funcionalidade dos
idosos, principalmente daqueles com baixa escolaridade e dificuldade de acesso aos
recursos tecnológicos. Objetivo: Relatar os possíveis enfrentamentos que Terapeutas
Ocupacionais podem ter vivenciado nos teleatendimentos aos idosos durante o período
de distanciamento social decorrente da pandemia por COVID-19. Método: Parte-se da
observação da realidade de uma terapeuta que atua na atenção à saúde do idoso,
mediante suporte documental do Conselho Federal de Terapia Ocupacional (COFFITO)
durante a autorização dos teleatendimentos. Resultados: A resolução nº 516/2020
possibilitou a modalidade de teleatendimento trazendo benefícios e desafios a prática
profissional. Observou-se que o uso de smartphones, microcomputadores, tablets e
internet trouxe restrições aos idosos com impossibilidades sociais, educacionais,
funcionais, cognitivas e econômicas interferindo na prestação da assistência. Outrossim,
a adequação do setting terapêutico, a escolha das atividades para o meio eletrônico, o
manejo do teleatendimento e das orientações somaram-se aos desafios profissionais.
Conclusão: Os terapeutas ocupacionais vivenciaram variadas realidades, ressignificaram
sua atuação e enfrentaram os diversos desafios na assistência aos idosos com o
teleatendimento.

Palavras chave:

Idoso. Terapia Ocupacional. Telemedicina.

40
REPERCUSSÃO DO ISOLAMENTO SOCIAL PROVOCADO PELA
PANDEMIA NAS ATIVIDADES DIÁRIAS NA DOENÇA DE PARKINSON
Luciana Rocha de Macedo (1), Juliana Paulino Dantas da Silva (2),
Vinícius Barbosa de Freitas (3), Maria das Graças Wanderley de Sales Coriolano (4)

1- Universidade Federal de Pernambuco (luciana.rocham@ufpe.br); 2- Universidade Federal de


Pernambuco; 3- Universidade Federal de Pernambuco; 4- Universidade Federal de Pernambuco.

Resumo

Introdução: A autonomia e independência das pessoas com doença de Parkinson (DP)


podem sofrer mudanças com isolamento social. Objetivo: Avaliar a influência do
isolamento social provocado pela pandemia nas atividades diárias de pessoas com DP.
Método: Estudo de corte transversal desenvolvido pelo Programa Pró-Parkinson,
realizado através do Google Meet. Foi investigada a percepção dos pacientes sobre 11
itens da seção II (atividades de vida diária) da Escala Unificada de Avaliação da DP
(UPDRS-AVD) com as seguintes possibilidades de resposta: “pior do que antes da
pandemia” ou “igual a antes da pandemia”. Resultados: Amostra composta por 20
sujeitos, 10 homens e 10 mulheres, com média de idade 65 (±8), variando entre 52 a 76
anos. Aposentados (n=19 – 95%), vivendo com companheiro (n=13 – 65%). Percepção de
piora durante a pandemia: Freezing (n=17 – 85%), Marcha (n=15 – 75%), Vestir (n=13 –
65%), Girar no leito (n=12 – 60%), Cortar alimentos, higiene e tremor (n=11 em cada –
55%), Escrita (n=10 – 50%), Salivação (n=9 – 45%), Fala (n=8 – 40%) e Deglutição (n=5 –
25%). Conclusão: O isolamento social piorou a realização das atividades diárias de
pessoas com DP.

Palavras chave:

Isolamento social. Doença de Parkinson. Atividades diárias.

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