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Agricultura- é a atividade do setor primário que tem como objetivo a exploração de recursos do solo a fim de

satisfazer uma das necessidades essenciais do homem.


Monocultura- cultivo de apenas 1 cultura Policultura- cultivo de 2 ou mais culturas
Regadio- cultura que necessita de rega (alface) Sequeiro- não necessitam de água (trigo)
campo fechado- campo com vedação (herdade) Campo aberto- campo sem vedação
Pousio- descanso intencional do terreno, garantindo a recuperação da sua fertilidade. Utilizam-se adubos de modo
a preparar o terreno para a nova cultura e lavra-se a terra de modo a retirar raízes de culturas passadas.
Emparcelamento- divisão dos campos em parcelas, objetivo para poder praticar policultura, utiliza-se a rotação de
culturas de modo a aproveitar-se os nutrientes deixados pela cultura anterior, associa-se também ao pousio.
Tipos de rega:
- Gota a gota – programada para regar durante um certo horário, normalmente usados em pequenos terrenos.
- Aspersão- utiliza-se o pivot para regar grandes áreas.
Fatores condicionantes da agricultura:
- Clima (temperatura, humidade e luz solar)
- Solo (rico em matéria orgânica)
-Relevo (altitude, inclinação e exposição das vertentes)
Agricultura tradicional/subsistência Agricultura moderna/ mecanizada
- Policultura - Monocultura
- Sem químicos - Produtos químicos, seleção de sementes, elevada
- Pequenas dimensões b mecanização
- Baixa produtividade - Grandes dimensões
- Minifúndios (- que 5hc) - Alta produtividade
- Campos fechados - Latifúndios (+ 50hc)
- Muita mão-de-obra - Campos abertos
- Consumo próprio - Pouca mão de obra
- Destinado a mercados
Vantagens: Desvantagens: Vantagens: Desvantagens:
- Melhor qualidade - Produtos mais caros - Utilização de técnicas mais - Menor qualidade
- Prevenção dos solos - Produtividade+ baixa eficientes - Desgaste dos solos
- Não usa pesticidas - Utilização de técnicas - Maior escala - Poluição dos solos
- Mais saudável menos eficientes - Produtos + baratos - Menos saudáveis
Agricultura biológica -é um modo de produção que visa produzir alimentos e fibras têxteis de elevada qualidade,
saudáveis, enquanto promove práticas sustentáveis e de impacto positivo no ecossistema agrícola.
Vantagens: Desvantagens:
- Não poluente - Níveis de produtividade mais baixos
- Preserva os recursos naturais - Produtos mais caros
- Saudável - Não assegura a alimentação mundial
- Fixa população nas áreas rurais pela criação de
emprego
- Qualidade relativamente a quantidade
- Fatores humanos (passado histórico, objetivos de produção e políticas agrícolas)
Tipos de povoamento
Concentrado Disperso Misto (concentrado/disperso)
- Aglomeração de casas formando - Distribuição de casas de forma - Alternância entre dispersão e
aldeias rodeadas de espaços de dispersa pelos espaços agrícolas aglomeração de casas
cultivo Ex: madeira Ex: açores
Ex: Alentejo
Tipos de paisagem
Direta (estou lá pessoalmente) <- Observação -> Indireta (através de fotos…)
Natural Predominantemente natural Humanizada
- Tudo natural, não vejo nada - Maioria natural, mas tem - Tudo feito pelo homem
feito pelo homem pequenas coisas feitas pelo
homem
Tipos de pecuária
Pecuária extensiva Pecuária intensiva
- Criados livremente em grandes extensões de - Criados em estábulos modernos, alimentação
terreno, alimentam-se naturalmente e sem qualquer programada para engordarem mais rápido, recebem
horário vacinas para não adoecer
Tipos de gado
(grupo de mamíferos que foram domesticados pelo homem para aumentar a sua produção)
Gado bovino (bois)- registam grande valor económico devido á produção de carne, leite e couro
Gado suíno (porcos)- muito rentável pois não precisam de muitos cuidados
Gado ovino (ovelhas e carneiros) - grande importância devido a produção de lã, leite e carne
Avicultura (aves)- importante para produção de alimentos, leite e carne
Equino cultura (cavalos)- trata da criação de cavalos
Gado caprino (cabras)- importante produção de leite
Sistemas de cultura
Sistema de cultura extensivo Sistema de cultura intensivo
- Não há ocupação permanente e continua do solo - Solo totalmente ocupado
- Existe rotação de culturas com pousio - Policultura
- Solos pobres e secos - Muita mão de obra
- Monocultura - Solos férteis e abundantes em água
- Pouca mão de obra
Pluriatividade Plurirrendimento
É a situação em que o produtor exerce várias É a obtenção de rendimentos de mais que uma atividade
atividades remuneradas
SAU Espaço agrícola Espaço agrário Espaço rural
Superfície Espaço ocupado Produção agrícola (vegetal/animal), Conjunto de áreas dedicadas á
agrícola com produção pastagens, florestas, habitações dos agricultura, criação de gado,
utilizada vegetal e/ou agricultores, infraestruturas e florestas, artesanato, turismo,
animal equipamentos produção energias renováveis
Terras aráveis Culturas Pastagens Hortas Culturas temporárias
- Terras com produção vegetal permanentes permanentes familiares (20.5%)
- Terras repartidas de produção (21.7%) (51.7%) (0.4%) - Sujeitas a replantio
(Ex: pousio) ou seja mantida em - São as - áreas onde são - Menor que apos colheita
boas condições agroambientais plantações que semeadas 2hc - Períodos menores
(5.7%) ocupam as terras espécies por - Policultura que 1 ano
- Terras ocupadas com estufas ou aráveis durante períodos - Apos a colheita são
cobertas por infraestruturas um longo período superiores a 5 arrancadas do solo
moveis e ou fixas de tempo anos, destinados Ex: soja, milho
(ex: pomares de a alimentação do
fruta, olival) gado
Formas de exploração da SAU
Conta própria (produtor =proprietário) Arrendamento (produtor paga ao proprietário)
- Cuida e preserva os solos para os manter em boas - Pode provocar o esgotamento dos solos, pois procura tirar o
condições máximo proveito durante a vigência do contrato.
- Investe em melhoramento fundiários, como redes de - Evita o abandono das terras, contribui para a preservação da
drenagem, sistema de rega permanente, etc.…. paisagem e prevenção de incêndios
- Participa na preservação da paisagem e da
biodiversidade, na prevenção de incêndios, pois valoriza a
propriedade
Potencialidades: O produtor é o proprietário da Potencialidades: É uma mais-valia para evitar o abandono das
exploração, logo há uma maior preocupação em preservar terras, quando os proprietários, por algum motivo, deixam de
a fertilidade do solo e investir em melhoramentos as explorar. Ao prevenir o abandono, atenuam-se os custos
fundiários. A maior valorização da terra reflete-se no sociais, ambientais e económicos que daí poderiam resultar,
desenvolvimento de outras atividades que potenciam o como o desemprego, os incêndios, a degradação da paisagem,
património natural e cultural das áreas rurais de pertença. a redução da biodiversidade, etc.
Fragilidades: Ameaça á valorização económica e Fragilidades: Como o produtor utiliza uma terra alheia, com a
ambiental da SAU, com risco de abandono das terras. Esta qual não possui nenhum tipo de ligação, pode levar a práticas
situação deriva das características socioprofissionais da agrícolas intensivas e pouco cuidadas, com o objetivo de obter
generalidade dos proprietários: classe envelhecida, baixo repetidas colheitas e o máximo rendimento, aumentando assim
nível de instrução e de formação profissional, baixo o risco de esgotamento do solo.
conhecimento das novas tecnologias e técnicas de
produção, alguma resistência á inovação.
A natureza jurídica da SAU
- 95% gerida por produtores singulares
- Empresas agrícolas tem baixa representatividade mas
zem mais de metade dos efetivos pecuários do país
rem a menos mão de obra, mas mais eficiente
egam mais de três quartos da mão de obra agrícola assalariada regulas
m uma dimensão media da SAU muito superior á das explorações geridas pelos produtores singulares (99,7hc e 8.5hc)
A estrutura fundiária
- Predomínio dos minifúndios (dimensão varia muito de região para região)
- Explorações muito fragmentadas dada a sua distribuição espacial irregular, isto cria obstáculos a introdução de nova
maquinaria e a modernização dos sistemas de produção = baixa produtividade e baixo rendimento
A irrigação
- Superfície regada tem vindo a aumentar, mas ainda representa apenas 14% da SAL
- Predomínio das culturas de sequeiro que são menos rentáveis
A mecanização
- Os tratores utilizados tem um grande grau de envelhecimento o que põe em causa a segurança dos agricultores e o
desempenho ambiental e produtivo das explorações
A mão de obra agrícola
- Predomínio da mão de obra familiar
- Baixo nível de instrução e de formação profissional
-Elevado grau de envelhecimento
- Baixa participação feminina
Medidas de ajustamento da estrutura fundiária
- Emparcelamento rural (permite corrigir a dispersão, a fragmentação, a configuração e a dimensão das explorações,
prevendo ainda intervenções de melhoria nas redes viárias e de drenagem)
- Valorização fundiária (Tem por objetivo a qualificação e o melhor aproveitamento económico, ambiental e social das
explorações, através da execução de obras de melhoramento fundiário. Estas obras incluem, por exemplo, a eletrificação, a
melhoria do abastecimento de água, a regularização de leitos e margens de cursos de água, a construção de infraestruturas
de acesso às explorações, etc.)
- Bolsa Nacional de Terras (Serviço de apoio à disponibilização para cultivo (através de arrendamento ou compra) de terras
com aptidão agrícola ou florestal, públicas ou privadas. Os principais objetivos desta bolsa são facilitar o acesso à terra,
sobretudo aos jovens agricultores, rentabilizar as terras subaproveitadas, evitar o abandono das áreas rurais, da agricultura e
da floresta e prevenir os incêndios florestais.)
-Arrendamento rural (Pode ser realizado através da Bolsa Nacional de Terras e a mais-valia é poder atuar sobre a dimensão
física e económica das explorações, o que permite corrigir a dimensão das explorações agrícolas e reduzir a dispersão da
propriedade).
Principais problemas na gestão e utilização do solo arável

Desajustamento entre a A atividade agrícola desenvolve-se numa área muito superior àquela para a qual
área cultivada e respetiva existe, aptidão para a agricultura, ou seja, o solo é utilizado acima do seu potencial
aptidão agrícola produtivo, facto que acelera a sua degradação.

Seleção de espécies sem A baixa formação dos agricultores reflete-se na desadequação entre os produtos
atender á aptidão natural cultivados e as características físicas e químicas dos solos, situação que diminui o
dos solos rendimento agrícola e interfere na qualidade dos produtos

Práticas agrícolas Mecanização excessiva O excessivo uso de maquinaria agrícola contribui para
desadequadas a compactação da terra, o que aumenta a
impermeabilidade do solo, dificulta o arejamento, a
infiltração de água, o desenvolvimento das raízes, e a
acumulação de matéria orgânica no solo.

Pousio absoluto A técnica do pousio absoluto, segundo a qual o solo


fica desprovido de qualquer cobertura vegetal
(incluindo culturas forrageiras ou pastagens artificiais)
acelera a erosão do solo, uma vez que o solo fica mais
exposto aos agentes erosivos.

Uso excessivo e incorreto Os fertilizantes químicos são usados para acelerar a


de fertilizantes químicos produtividade das culturas.
Quando utilizados em demasia ou de forma incorreta,
podem conduzir à degradação do solo, com a perda
de nutrientes essenciais, e à contaminação das águas
superficiais e subterrâneas.

Monoculturas intensivas e A utilização intensa de agroquímicos e a exploração permanente do solo das


superintensivas monoculturas intensivas e superintensas acarretam inúmeros impactes ambientais,
a salientar: a degradação do solo, a contaminação dos aquíferos, o elevado
consumo de água, a perda de biodiversidade, a salinização do solo e a emissão de
gases de efeito de estufa
Exemplo: olivais e amendoeiras no Alqueva e cultura de abacate no algarve

A dependência externa do setor agroalimentar

Produção - Produção interna deficitária, recurso a importações para satisfazer as necessidades de


consumo internas.
Transformação - Baixa capacidade de investimento na inovação tecnológica da indústria agroalimentar
- Excessiva dispersão e pulverização da indústria agroalimentar
- Forte dependência da importação de matérias-primas agrícolas
comercialização - Baixa adesão a redes de distribuição e comercialização, dificultando o escoamento de
pequena produção
- Fraca capacidade de acesso dos pequenos produtores a mercados de exportação
- Pressão das grandes cadeias de distribuição, detentoras de um forte poder negocial,
que permite reduzir margens, selecionar produtos e produtores

PAC (política agrícola comum, criada em 1962)


Objetivos

 Incrementar a produtividade agrícola


 Garantir a segurança dos abastecimentos
 Assegurar um nível de vida equitativo aos agricultores
 Estabilizar os mercados
 Assegurar preços razoáveis aos consumidores

Princípios

 Unicidade do mercado (criação de um mercado comum para a livre circulação de produtos agrícolas entre
estados-membros)
 Preferência comunitária (preferência pelos produtos agrícolas da UE, colocados no mercado a preços mais
competitivos do que produtos importados, protegendo o mercado interno da concorrência)
 Solidariedade financeira (custos da aplicação da PAC suportados pelo orçamento comunitário)

Primeiros anos da PAC (da escassez alimentar á abundância)


Impactos positivos Impactos negativos
 Forte aumento da produção  Criação de excedentes agrícolas
agrícola  Dificuldade de escoamento dos produtos
 Autossuficiência alimentar da  Custos avultados de armazenamento dos excedentes
europa  Problemas ambientais pelo uso excessivo de agroquímicos
 Melhoria da produtividade e do  Elevado peso da PAC no orçamento comunitário
rendimento dos agricultores  Tensão entre os principais exportadores mundiais decorrente das
 Modernização das explorações medidas protecionistas e dos subsídios á exportação, que distorciam
agrícolas os preços.

Incentivos Obstáculos
 Aplicação dos fundos comunitários para o  Limitações á produção independentemente do seu
desenvolvimento rural caracter deficitário ou excedentário
 Não consideração das especificidades nacionais
 Desequilíbrio na repartição das ajudas, que
beneficiavam os países que mais produziam e os grandes
produtores
 Quebra dos preços agrícolas, com vista á sua
aproximação aos preços Intra e extracomunitários
progressos recuos
 Aumento do nível de instrução e de formação  Decréscimo da produção agrícola (sobretudo dos
profissional dos agricultores; cereais), bem como do contributo do setor para o PIB
 Melhoria dos rendimentos agrícolas nacional.
 Aumento da produção animal, acompanhado  Quebra do investimento tecnológico no setor.
pelo aumento da área de pastagens;  Desaparecimento de milhares de explorações
 Aumento da dimensão média das explorações familiares de pequena dimensão e consequente
agrícolas. abandono rural.
 Acréscimo das explorações de dimensão  Decréscimo da mão de obra agrícola.
superior a 50 hectares.  Aumento das importações, conduzindo ao
 Melhoria das infraestruturas fundiárias: agravamento do défice da balança comercial e da
eletrificação, sistemas de rega, de drenagem, dívida externa.
rede de caminhos, etc.
 Melhoria dos sistemas de produção, com o
aumento da mecanização, introdução de novas
espécies, práticas mais ecológicas.

Nova PAC (2023-2027)


Objetivos

 Assegurar um rendimento justo


 Aumentar a competitividade
 Reequilibrar o poder ao longo da cadeia alimentar
 Adaptação às alterações climáticas
 Proteger o ambiente
 Preservar as paisagens e a biodiversidade
 Apoiar a renovação geracional
 Promover zonas rurais dinâmicas
 Proteger a qualidade da alimentação e saúde

Medidas da Nova PAC


O que traz de novo? Impactos?
Maior  Cada estado-membro elabora um  Maior autonomia nacional para ajustar as verbas
flexibilidade plano estratégico nacional para a da PAC às características do sistema agrário
e concretização dos objetivos da português e às necessidades especificas dos seus
planeamento PAC agricultores e comunidades rurais
estrategico
Apoios  Distribuição mais justa dos apoios,  Maior competitividade da agricultura familiar e
financeiros dando prioridade às pequenas dos pequenos produtores
mais justos e explorações agrícolas, ao jovens e  Melhoria do nível de vida dos agricultores
equitativos novos agricultores  Criação de emprego, atração e fixação de
população jovem nas áreas rurais do interior
 Crescimento da empresarialização no setor
agrícola
Praticas  Pagamentos ecológicos  Produtos alimentares mais seguros, nutritivos e
agrícolas (eco-regimes) aos agricultores que sustentáveis
mais adotarem praticas sensíveis às  Preservação dos solos, da biodiversidade e das
*ecológicas questões do clima, do ambiente e paisagens
do bem-estar animal  Redução das emissões de gases com efeito de
estufa
 Aumento das explorações de agricultura biológica
Maior  Avaliação anual do desempenho  Execução mais eficaz das medidas da PAC
enfoque no dos planos estratégicos nacionais  Incentivo à prática de uma agricultura mais
desempenho e redefinição, se necessário, das sustentável e à gestão mais eficiente dos recursos
estratégias adotadas naturais
 Atribuição de apoios em função  Maior investimento na modernização das
da adoção de práticas benéficas explorações
para o clima e o ambiente
Compromisso  Os beneficiários terão de respeitar  Melhores condições de trabalho para os
com os os princípios do direito social e agricultores
direitos laboral europeu para receberem  Desencorajamento de práticas de exploração de
socias fundos da PAC mão de obra agrícola

Estratégias para modernizar e potencializar o setor agrário nacional


1- Modernizar a produção e a transformação

Como operacionalizar? Benefícios


 Melhoria das infraestruturas agrícolas e  Adaptação as alterações climáticas
reorganização da estrutura fundiária  Redução dos desperdícios, aumento da
 Aposta na inovação e digitalização da agricultura – produtividade e rendimento agrícola
agricultura 4.0  Modernização, competitividade e
 Promoção dos produtos agrícolas portugueses sustentabilidade do setor
 Maior investimento na investigação e inovação  Criação de novos empregos e fixação de
tecnológica ligado á agroindústria pessoas nas zonas rurais
 Maior cooperação entre empresas do setor (eco.  Equilíbrio da balança agroalimentar
escalas e exportação) portuguesa
2- Melhorar as redes de distribuição e comercialização

Como operacionalizar? Benefícios


 Promoção e divulgação dos produtos locais  Pagamento mais justo pelos produtos,
(feiras e mostras gastronómicas) aumentando o rendimento dos peq. produtores
 Diversificação dos canais de comercialização  Criação/manutenção do emprego em áreas
(mercados locais, venda a refeitórios, internet, rurais
porta a porta)  Preservação dos sistemas de cultivo tradicionais,
 Aposta em comercialização em circuitos curtos da agricultura familiar e valorização dos recursos
através da criação de mercados de proximidade e produtos locais
 Cooperação entre produtores para otimizar o  Dinamização da economia local, a produção
transporte, a distribuição e a entrega dos bens biológica e sustentabilidade ambiental
 Maior facilidade de acesso aos mercados por
parte de peq. produtores
3- Desenvolver práticas agrícolas mais ecológicas

Como operacionalizar? Benefícios


 Aumento da área nacional de SAU em produção biológica, através de  Adaptação as alterações
medidas como: climáticas
- Atribuição de subsídios à produção biológica  Aumento da capacidade
- Sensibilização dos consumidores para a agricultura bio. exportadora (agricultura +
- Redução dos custos de produção e preços finais da agri. Bio. competitiva)
 Adoção de práticas mais ecológicas (rotação de culturas, pousio,  Proteção da paisagem e
compostagem …) dos solos
 Promoção da agricultura circular  Gestão mais eficiente dos
 Diminuição do consumo nacional de pesticidas recursos naturais

4- Promover o conhecimento e valorização dos recursos humanos

Como operacionalizar? Benefícios


 Melhoria do nível de instrução e formação  Maior literacia e melhor preparação técnica e
profissional dos agricultores negocial dos agricultores
 Articulação do setor agroalimentar com as  Modernização e maior competitividade do setor
escolas profissionais ou entidades de formação  Rejuvenescimento do tecido empresarial
profissional agrícola
 Subsidiar e financiar a instalação de jovens  Maior coesão económica, ambiental e social dos
agrícolas territórios
 Apoio á investigação, á inovação e á introdução
de novas tecnologias no setor
5- Incentivo ao associativismo

Como operacionalizar? Benefícios


 Aumento da participação dos agricultores em  aumento da produtividade e do rendimento dos
organizações coletivas, como cooperativas produtores
 reforçar as relações de cooperação e parceria  partilha e divulgação de recursos,
em todas as fileiras do setor, desde a produção, conhecimentos e boas práticas
á transformação, distribuição e comercialização  maior dimensão e capacidade de negociação
 enquadramento legislativo e medidas de apoio  redução dos custos de produção
técnico e financeiro à organização associativa de  maior acesso a mercados internacionais
produtores  valorização de produtos nacionais
Oportunidades de desenvolvimento rural
(TER, silvicultura, indústria, serviços, energias renováveis, produtos regionais de qualidade)
Desenvolvimento rural

Objetivos
 dinamismo económico das áreas rurais (aumento da competitividade da agricultura e da silvicultura)
 sustentabilidade ambiental (gestão sustentável dos recursos naturais e ações no domínio do clima)
 equilíbrio territorial (desenvolvimento equilibrado do território e das economias e comunidades rurais através
da criação e manutenção de emprego)

agroturismo Hotel rural Casas de campo Turismo de aldeia


Engloba os imoveis que se Serviço de hospedagem Imoveis situados em aldeias e As casas de campo
localizam em explorações em hotéis situados em espaços rurais que prestam recebem a designação de
agrícolas e prestam serviços de espaços rurais, que pela serviços de alojamento a turismo de aldeia no caso
alojamento, permitindo aos sua traça arquitetónica, turistas, podendo o proprietário de se situarem na mesma
hóspedes conhecer, acompanhar decoração, mobiliário, aí residir. Integram-se pela sua aldeia ou freguesia, ou em
e participar nas atividades materiais de construção, traça, materiais de construção e aldeias ou freguesas
agrícolas aí desenvolvidas respeitam as demais características, na contiguas, e de serem
(vindima, ordenha, apanha da características arquitetura local exploradas de uma forma
fruta, alimentar animais, fazer dominantes da região integrada, por uma única
queijo, mel...) onde estão inseridos. (menos dispendiosa) identidade.
Silvicultura

Função económica  Suporte de várias fileiras industriais: cortiça, resina, frutos secos, madeira e mobiliário,
pasta, papel e cartão;
 Produção de matérias-primas não lenhosas, como o mel, cogumelos, frutos (castanha),
sementes (pinhão) e plantas aromáticas
 Suporte às atividades de pastorícia (produção de carne, leite, lã, peles, etc.)
 Fonte de rendimento, especialmente nas áreas rurais.
Função ambiental  Proteção do solo, contra a erosão eólica e hídrica;
 Regulação dos regimes hidrográficos
 Mitigação de alterações climáticas (sumidouro de carbono)
 Conservação da biodiversidade
 Proteção microclimática.
Função social  Garante do bem-estar físico, psíquico, espiritual e social dos cidadãos
 Desenvolvimento de atividades de recreio e lazer ligadas ao turismo de natureza, de
aventura, cinegético, ao pedestrianismo, etc.
 Garante de emprego, atração e fixação da população nas áreas rurais.
Indústria no espaço rural

Montante  Desenvolvimento de atividades geradoras de matérias-primas para a indústria, ligadas à agricultura,


pecuária, silvicultura e exploração de rochas e minerais;
 Ocupação de terrenos abandonados e devolutos com atividades produtivas.
juzante  Criação de emprego direto e indireto.
 Fixação e atração de população.
 Diminuição do êxodo rural e rejuvenescimento da estrutura produtiva das áreas rurais.
 Desenvolvimento de novas atividades económicas ligadas ao comercio, a restauração, aos
transportes, as indústrias complementares, etc.,
 Ampliação da rede de serviços à população (administrativos, de saúde, de educação, etc.).
 Dinamismo do parque habitacional e crescimento do setor imobiliário.
 Melhoria das infraestruturas de transporte rodoviário e ferroviário, de energia, telecomunicações,
saneamento básico, tratamento de resíduos, etc.
 Atração de investimento;
 Melhoria das condições de vida da população.
fatores de captação nas áreas rurais

 parques industriais servidos de boas acessibilidades e dotados de infraestruturas e equipamentos modernos


 incentivos financeiros (peq-medias empresas)
 ampliação e modernização da rede rodoviária e ferroviária
 formação e qualificação da mão de obra local
 facilidade de acesso ao crédito

serviços (contributo para desen. rural)

 apoio às restantes atividades económicas


 Maior competitividade e acesso aos mercados, renovando a imagem do mundo rural;
 Impulso à inovação e à iniciativa empresarial;
 Captação e fixação da população;
 Melhoria da qualidade de vida da população;
 Diminuição do isolamento e maior inclusão social e cultural da população rural;
 Criação de novos postos de trabalho.

energias renováveis

 biomassa- bioenergia, que engloba combustíveis sólidos, líquidos e gasosos


 usos: queimado para gerar calor e eletricidade, convertida em óleo ou gás para produção de biocombustíveis
menor dependência externa

 biocombustíveis sólidos: são  biocombustíveis líquidos: são  biocombustíveis gasosos: tem


produzidos sobretudo a partir de produzidos a partir de culturas origem nos efluentes
biomassa florestal, como os energéticas agropecuários, agroindustriais,
resíduos das operações silvícolas  produção bioetanol (milho, urbanos e nos aterros sanitários,
e os subprodutos da indústria cereais de sequeiro, beterraba, de onde se obtém o biogás
madeireira e da biomassa agrícola cana-de-açúcar e batata) 
  produção biodiesel (soja, colza,
girassol e palma)

benefício: incentivo dos proprietários  benefício: diversificação da  benefício: autossuficiência


à limpeza e melhor gestão da floresta, produção e do rendimento dos energética das explorações
reduzindo o risco de incêndio agricultores/ conquista de novos agropecuárias/ gestão dos
mercados para a agricultura resíduos agropecuários que, ao
portuguesa/ criação de emprego serem convertidos em energia,
diminuem a poluição hídrica e
dos solos

produtos regionais

Contributo dos produtos de qualidade para o desenvolvimento rural

 Diversificação da economia rural, com o desenvolvimento de atividades ligadas à agroindústria, ao turismo, a


gastronomia, ao artesanato, etc.
 Valorização dos recursos e produtos locais no mercado nacional e estrangeiro, permitindo o aumento do
rendimento dos pequenos produtores.
 Valorização da agricultura familiar e dos produtos e sistemas de produção tradicionais, agregando valor aos
espaços rurais.
 Aumento da capacidade exportadora dos pequenos produtores locais, contribuindo para um maior dinamismo da
economia rural e nacional.
 Plurirrendimento dos agricultores
 Criação/manutenção do emprego
A. Produto originário de um local ou B. Produto cujas características C. Produto produzido a partir de
região cujas características se devem (qualidade específica, reputação ou matérias-primas ou ingredientes
a fatores naturais e humanos outras) estão associadas à sua origem utilizados tradicionalmente
específicos desse meio. geográfica. Pelo menos uma das fases ou resultado de um modo de
Todas as fases de produção, de produção, transformação ou produção, transformação ou
transformação e preparação devem preparação deve ocorrer na região. composição que corresponde a uma
ter lugar nessa região Ex: Alheira de Mirandela, Pão de ló de prática tradicional.
Ex: Cabrito Transmontano, Carne Ovar, Batata-Doce de Aljezur, etc. Ex: Bacalhau de Cura Tradicional
Arouquesa, Ananás dos Açores, etc. portuguesa.

os espaços organizado pela população

espaço urbano: área de forte concentração demográfica e de grande densidade de edificações, sobretudo em altura,
densa rede de vias de comunicação e de transportes, que funciona como polo de atração e cuja população trabalha
sobretudo nos setores secundário, terceário e quaternário

cidade:

 elevado número de habitantes


 elevada renda locativa
 população com um modo de vida urbano
 elevada oferta de equipamentos sociais, culturais e desportivos
 forte concentração de edifícios com diferentes dimensões e variados estilos arquitectónicos
 concentração de atividades económicas dos setores secundários e terceario
 intensa mobilidade de pessoas e de transportes
 forte densidade populacional
 8000 eleitores

limitações dos critérios

Critério demográfico Funcional Jurídico-administrativo


Define: Considera: Determina:
 um número mínimo  o tipo de atividades que a  a atribuição do título de cidade por decisão
de habitantes ou de população urbana desempenha legislativa (capitais de distrito e as cidades
eleitores; (setores secundário e terciário); criadas por decreto administrativo);
 um número total de  as funções urbanas que servem a  a valorização de aspetos históricos, culturais
habitantes por população e a influência exercida e arquitetónicos de interesse nacional,
unidade de sobre as áreas envolventes. mesmo que o espaço urbano não cumpra os
superfície. critérios anteriores.

- População absoluta - Setor secundário - Capital de distrito


- Densidade - Setor terciário - Sede de bispado
populacional
Não permite Também não é de aplicação universal. A elevação de uma povoação à categoria de
comparações universais Segundo a Conferência Europeia de cidade é determinada por organismos político-
dado que varia de país Estatística (Praga, 1960), os administrativos. Atualmente, em Portugal, são a
para país, dentro do aglomerados populacionais que Assembleia da República e as Assembleias
mesmo país, e entre os registassem mais de 10 mil habitantes Regionais das Regiões Autónomas da Madeira e
países desenvolvidos e os ou um mínimo de 2000 deveriam ser dos Açores que legislam, designam e
países em considerados cidades, desde que a sua determinam a classificação de um aglomerado
desenvolvimento. população ativa no setor primário não populacional como cidade, no cumprimento da
ultrapassasse os 25% do total. Lei n.º 11/82, de 2 de junho (doc. 3).
funções do espaço urbano

 comercial/serviços diferenciação funcional


 industrial
 residencial zonamento vertical
 religiosa
 turística  pisos superiores- ocupados por funções menos
 defensiva nobres e que requerem um menor contacto
 político- administrativa com o público
 cultural  pisos térreos- ocupados predominantemente
por atividades de maior prestígio e que exigem
áreas funcionais uma maior proximidade com o consumidor

 residencial ( vocacionada para habitação) zonamento horizontal


 terciária (comércio e serviços )
 industrial ( atividades ligadas à indústria)  ruas principais- ocupadas por funções de maior
prestígio e que necessitam de contacto com o
localização e organização funcional (renda locativa) público
 ruas secundárias- ocupadas por funções menos
 acessibilidade (o centro da cidade é a área de atrativas (comércio grossista)
maior acessibilidade)
 onde se concentram diversas funções descentralização de atividades tercearias
 onde convergem os principais eixos de transporte,
sobretudo, os rodoviários  especulação fundiária
 intenso tráfego automóvel e dificuldade de
 distância ao centro (o preço do solo varia com a
estacionamento
distância ao centro da cidade)
 escassez do solo para expandir atividades
 diminui com a distância ao centro tercearias
 aumenta em áreas de maior: especialização de  diminuição da acessibilidade devido ao tráfego
determinada função e acessibilidade
estratégias para revitalização das áreas centrais
+ distância ao centro

 Acessibilidade  criação de ruas e praças pedonais para facilitar a


circulação e permitir a fruição do espaço em
 Prestígios de áreas
segurança
 Procura  melhoramento dos transportes públicos
 nível de infraestruturas e equipamentos urbanos e suburbanos
 + disponibilidade de terrenos  criação de espaços de estacionamento mais
eficientes
atividades tercearias  renovação do edificado para atração de novas
atividades económicas
 comércio
 implementação de programas e iniciativas de
 especializado: bens raros ou luxo revitalização e requalificação urbana
 a retalho: bens vulgares acessíveis a toda a
população fatores de individualização das áreas residenciais
serviços
 proximidade das vias de comunicação
de nível superior: serviços especializados (governo e  desenvolvimento dos transportes públicos
 imagem prestigiante ou menos positiva do lugar
adm. pública/ da finança e da economia/ de apoio
 qualidade ambiental e paisagística
empresarial/ apoio ao cidadão/ culturais/ hotelaria)
 renda locativa
vulgares: serviços banais
classe alta características

 áreas planeadas (novas áreas no interior da malha urbana, avenida da liberdade)


 elevada acessibilidade
 qualidade ambiental e paisagística
 espaços verdes e de lazer
 afastada de áreas industriais
 vivendas unifamiliares ou condomínios fechados de luxo que oferecem segurança, conforto e estatuto social
 moradias com estilo arquitectónico cuidado, materiais de construção de elevada qualidade e áreas amplas
 áreas servidas por serviços de proximidade e comércio de luxo, pouco concentrados
 elevada renda locativa

classe média características

 ocupam a maior parte do espaço urbano


 habitações plurifamiliares ( apartamentos com muitos pisos)
 arquitetura uniforme, com materiais de construção de menos qualidade (relativamente à classe alta)
 áreas de boa acessibilidade e bem servidas de transportes públicos
 renda locativa mais acessível
 dotadas de equipamentos sociais diversificados ( escola, centros de saúde, entre outros) e comércio de
proximidade
 habitação de melhor qualidade, mais espaçosa e a menor custo de periferia, procurada por famílias jovens
 uso frequente de automóvel particular originou o aumento da mobilidade permitindo o afastamento entre o local
de residência e o local de emprego

classe baixa características

No centro:

• localizam-se em espaços mais degradados e insalubres, constituídos por habitações devolutas ou com rendas muito
baixas, onde residem idosos e imigrantes.

Nas áreas mais afastadas do centro:

 tratam-se de habitações em bairros sociais construídos pelo Estado ou pela autarquia para alojar famílias de
menores recursos ou acolher vítimas de catástrofes naturais;
 apresentam uma arquitetura uniforme, áreas de pequena dimensão e os materiais de construção são de fraca
qualidade.

Nos subúrbios:

 localizam-se em áreas de menor qualidade ambiental e paisagística, ocupando solos expectantes;


 tratam-se de bairros de habitação precária e ilegal, também designados por «bairros de lata», construídos sem
planeamento e com uma arquitetura orgânica, isto é, construídos consoante as necessidades da família;
 não oferecem condições de habitabilidade condigna (sem água canalizada, ligação à rede de esgotos e
eletricidade) e são construídos com materiais de fraca qualidade.

fatores de localização industrial

 abundante e diversificada mão de obra, a baixo custo, oriunda da população urbana ou das áreas rurais
 desenvolvimento dos meios de transporte e a expansão das redes de vias de comunicação, que favoreciam o
acesso à mão de obra, aos mercados e às matérias primas
 elevado número de consumidores, provenientes da própria cidade, da periferia ou até de mercados
internacionais
 concentração de diversos serviços como bancos, companhias de seguros, escritórios de contabilidade
 acesso a capitais
fatores de deslocalização industrial

 Elevado preço do solo nas áreas centrais.


 Necessidade de utilização de grandes espaços para instalação das indústrias modernas.
 Congestionamento de tráfego no interior da cidade e dificuldade de estacionamento.
 Caráter poluidor de muitas indústrias e o ruído, incompatíveis com as atuais normas ambientais.
 Segmentação do processo produtivo que permite manter os serviços de direção, gestão e escritórios na cidade e
deslocar a unidade industrial para a periferia.
 Construção de novas redes de transporte, que viabiliza a acessibilidade à periferia.
 Criação de parques industriais e de parques empresariais nas periferias, que beneficiam de infraestruturas e boas
acessibilidades e custos do solo inferiores.

vantagens dos planos de urbanização da periferia

 maior disponibilidade de espaço


 baixa renda locativa
 benefícios fiscais

 surgimento de inúmeros serviços de apoio


 proximidade de mão de obra mais barata com diferentes níveis de qualificação
 parques industriais ou empresariais que permitem estabelecer complementaridades e reduzir custos de produção

indústrias nas cidades

 pouco poluentes
 pouco consumidoras de espaço e energia
 consumidoras de matérias primas leves e pouco volumosas
 exigentes no contacto diários com o cliente
 produtoras de vens de consumo diário/frequente, ou bens de luxo

novas tendências de organização das cidades (cidade fragmentada)


 Policentrismo: novas centralidades terceárias, marcadas pela elevada acessibilidade e com elevado poder de
atração de clientes

 fragmentação social: coexistência de grupos sociais distintos no mesmo espaço que não interagem
necessariamente. A gentrificacao acentuou esta situação nomeadamente no centro histórico.
 Espaço(s) com múltiplas funcionalidades: Edifícios onde coexistem diferentes funções como o comércio, serviços,
habitação, áreas de lazer, entre outras.
 Formação de enclaves: Criação de espaços que contrastam com o meio envolvente, como por exemplo, os
condomínios fechados que surgem em espaços degradados.

fases do crescimento das cidades


1 fase- centrípeta (centro ganha) 2 fase centrífuga ( periferia ganha)
concentração demográfica e que económica no interior do perímetro desconcentrarão e deslocação da pop e atividades eco
urbano- para a periferia
 período de crescimento da cidade devido à concentração  deslocação para a periferia, padrão de
demográfica(êxodo rural e imigração) e económica (setor localização tentacular
2,3,4) no centro urbano  configuração territorial extensa, sem limites
 configuração compacta, limites bem definidos definidos
 inexistência de transportes coletivos = aproximação entre  evolução dos transportes
residência e local de trabalho consequências:
consequências:  aumento populacional (saldo natural e
 crescimento muito rápido do centro em população e migratório)
atividades  densificacao do centro com atividades 3, levando
 aumento do rendimento= aumento consumo ao afastamento dos residentes
 terciarizacao do centro  renda locativa mais baixa na periferia, + terreno
 aumento da renda locativa  (re)localização das ati eco= +postos de trabalho
 sobrelotacao das infraestruturas na periferia
 dificuldade de estacionamento  melhores transportes e infraestruturas
 degradação da qualidade de vida urbana  generalização do uso de automóvel pessoal
 saída de pessoas e de ativ. económicas para a periferia

suburbanizacao ( crescimento da cidade para a periferia)


desenvolvimento dos transportes coletivos e das vias de comunicação
 rede de transportes mais densa e desenvolvida que aumentaram a acessibilidade ao centro (reduzir tempo e
custo)
aumento da taxa de motorização das famílias
 vulgarização do uso de automóvel particular = maior mobilidade= percorrer maior distâncias entre residência e
trabalho
 maior tráfego, poluição atmosférica e sonora
disponibilidade de terrenos na periferia
 escassez de espaço para satisfazer necessidades de expansão e modernização= periferia, baixa renda locativa
escassez de habitação e elevado valor de renda locativa
 falta de habitação e elevada renda locativa= procurar nos subúrbios + barato
movimentos pendulares intensos
problemas:
-económicos: aumento das despesas com transportes coletivos e/ou combustível para os transportes pessoais
 saúde: stress pela rotina dos movimentos pendulares, engarrafamentos e sobrelotação de espaços públicos
 ambiental: destruição de solos agrícolas para urbanização, menos espaços verdes, aumento da poluição e
produção de resíduos
 identidade: alteração da paisagem urbanística= desorganizada= potenciar marginalidade local

a periurbanizacao (processo de crescimento do espaço urbano que inclui cidade e espaços mais afastados com menor
densidade)
construção de vias de comunicação
 aumentam acessibilidade das áreas mais afastadas
oferta de atividades terciárias
 existência de comércio que atrai e promove a fixação de população e atividades eco
qualidade ambiental e paisagística
enos maior e mais baratos
o com qualidade arquitetonicamente e carácter histórico
 menor pressão urbanística
poluído
características das áreas periurbanas
 declínio da atividade agrícola
 fragmentação da propriedade agrícola
 implantação de unidades industriais
 ocupação difusa do espaço de habitação
 desenvolvimento de atividades tercearias
 baixa densidade de ocupação de espaço
 coexistência de modo de vida urbano e rural
a rurbanizacao ( descentralização que envolve movimento de pessoas e empregos das cidades para as pequenas
povoações e áreas rurais )
áreas metropolitanas
 constituem: amplas áreas urbanizadas, que englobam a grande cidade( polarizador) com as quais estabelece
relações de interdependência económica e funcional com as restantes aglomerações urbanas
 formam: sistema urbano policêntrico, ligado por relações de complementaridade, que fortalecem a coesão do
território e fomentar uma gestão estratégica de desenvolvimento territorial
características das AM
 polarização do território: o elevado dinamismo económico e funcional atrai população e emprego
 intensos fluxos de pessoas e bens: motivados pelo trabalho, cultura, ensino ou outros, população e bens
deslocam se frequentemente para a cidade principal
 movimentos pendulares :consequência da desconcentração urbana, obriga movimentos casa/trabalho
 de acréscimo da população na área principal da cidade
 desconcentracao das atividades ligadas à indústria, comércio e serviços
variação demográfica
 perda de população= municípios centrais= elevados custos de solo e habitação= saída de população para a
periferia,boa acessibilidade ao centro
 ganho populacional= periferia= amplos espaços para construção, renda locativa menor, elevada acessibilidade ao
centro= intensificação dos processos de suburbanizaçao e periurbanizacao
fatores que constituem uma mais valia no desenvolvimento eco das AM
fatores naturais
 localização junto ao litoral
 acessibilidade natural
 relevo plano ou pouco acidentado
 clima ameno
fatores sociais
 concentração demográfica
 concentração de população ativa
 predomínio de população jovem
fatores socioeconomicos
 concentração de mão de obra qualificada
 localização de sedes de empresas e organismos internacionais
 sistema produtivo diversificado

+características da indústria
AML
 localização industrial dispersa, concelhos periféricos da AML
 associação da indústria aos serviços de armazenagem e distribuição e comércio grosso, parques industriais
 indústrias de capital intensivo( química, siderúrgica, farmacêutica)
 mão de obra qualificada
 níveis de produtividade elevados e dimensão das empresas maior que a AMP
AMP
 concentração do tecido industrial a volta do concelho do porto e disperso no restante território
 indústria de bens de consumo tradicionais
 não de obra pouco qualificada
 indústrias vestuário, calçado e mobiliário
 pequenas e médias empresas

a indústria transformadora à escala nacional e regional


 forte contraste entre litoral e interior
 concentração nas AM
 setor secundário no Norte
problemas urbanos

urbanísticos ambientais socioeconómicos sociais


degradação do parque habitacional Poluição sonora Pobreza e exclusão Fadiga e stress
- apesar dos processos de reabilitação - Níveis de ruido constituem um social O modo de vida
urbana ocorridos na última década, problema de saúde publica e Isto afeta grupos urbano, cujo
os centros da cidade continuam condiciona a qualidade de vida como: ritmo é cada vez
ocupados com prédios antigos e - Idosos, que vivem mais intenso, é
degradados porque o arrendamento Poluição atmosférica de reformas e responsável pelo
não permite aos proprietários - Excessiva concentração de pensões agravamento da
fazerem obras de reparação, os população pelas atividades eco. , - Trabalhadores qualidade de
proprietários são nomeadamente transportes, produção de resíduos e mal remunerados vida, o transito, a
idosos pobres, a pop. Jovem vai para pelo modo de vida urbano e coloca com fracas falta de tempo
o estrangeiro ou periferia em perigo a saúde. qualificações para refeições o
- Os prédios desocupados - Minorias étnicas e elevado número
(abandonados ou por morte do Ocupação e impermeabilidade dos imigrantes ilegais de horas…
proprietário) são ocupados por solos que vivem em
imigrantes e tornam-se bolsas de - Para dar resposta à elevada procura condições precárias
Despovoamento,
habitação precária de habitação , a construção foi - Famílias envelhecimento
- Vagas de imigrantes fixaram-se em invadindo todos os solos, diminuição monoparentais e solidão
lisboa e porto, onde havia emprego e da infiltração de agua e aumento do - Jovens de risco, A terciarização
não infraestruturas para habitação, - escoamento superficial aumentando o toxicodependentes nas áreas
trata-se de construções insalubres, risco de inundação , abandonados, e centrais fez
degradadas, com fraca acessibilidades que se tornam sem aumentar a
e desprovidas de serviços, o estado Aumento da temperatura abrigo renda locativa e
atribui habitação social. - Pressão construtiva nas cidades tem os jovens
contribuído para a redução Insegurança e encontraram
Saturação das infraestruturas e significativa dos espaços verdes e criminalidade melhor
equipamentos concentração de gases poluentes, A desigualdade qualidade de
- Insuficiência das redes de como consequência, assistimos à social e a vida na periferia,
distribuição de água e energia subida da temperatura degradação das aumentando a
- insuficiência e ineficácia da rede e Este padrão térmico (ilha urbana de condições solidão e
meios de transporte coletivos calor) IUC resulta das socioeconómicas , envelhecimento
- Dificuldade de estacionamento  redução do vento devido aos geram um aumento daqueles que
(desordenado, criação de parques prédios dos índices de permaneceram
subterrâneos que destabiliza redes de  impermeabilização dos solos criminalidade. no centro.
água…)  utilização de materiais de Estes inibem a
- Dificuldade de acesso a serviços construção que reduzem a circulação de
públicos (justiça, saúde, educação, refletividade aumentando a pessoas em
finanças) insatisfação dos habitantes quantidade de energia solar espaços públicos
- Poluição devido a crescente absorvidas
utilização de automóvel  poluição
 iluminação das ruas e edifícios

Medidas de melhoria das condições de vida urbana

- ordenamento do território
Instrumentos Nacional PNPOT - é o instrumento de topo do sistema de gestão territorial;
de gestão Programa - define objetivos e opções estratégicas de desenvolvimento territorial e
territorial nacional da estabelece o modelo de organização do território nacional;
(IGT) política de - constitui-se como o quadro de referência para os demais programas e planos
ordenamento territoriais e como um instrumento orientador das estratégias com incidência
Escala: do território territorial
Regional PROT - definem a estratégia regional de desenvolvimento territorial;
Programas - integram as opções estabelecidas a nível nacional e consideram as estratégias
regionais de sub-regionais e municipais de desenvolvimento local;
ordenamento - constituem o quadro de referência para a elaboração dos programas e dos
do território planos intermunicipais e dos planos municipais.
municipal PIOT - visam a articulação estratégica entre áreas territoriais interdependentes ou com
Planos interesses afins;
intermunicipais - constituem-se como um instrumento de planeamento e de gestão territorial
de privilegiado para a cooperação intermunicipal e asseguram a articulação entre os
ordenamento PROT e os planos municipais
do território
PMOT PDM - é o instrumento de referência para a elaboração dos demais
Planos Plano planos municipais;
municipais de diretor - define a estratégia de desenvolvimento territorial do município, a
ordenamento municipal política municipal de solos, de ordenamento do território e de
do território urbanismo, o modelo territorial municipal, as opções de
localização e de gestão de equipamentos de utilização coletiva e as
relações de interdependência com os municípios vizinhos.
PU - estrutura a ocupação do solo e o seu aproveitamento;
Plano de - estabelece o quadro de referência para a aplicação das políticas
urbanização urbanas;
- define a localização das infraestruturas e dos equipamentos
coletivos principais;
é constituído por:
- um regulamento;
- uma planta de zonamento, que reflete a organização urbana
adotada;
- uma planta de condicionantes, que define as limitações de
utilidade pública em vigor.
PP - desenvolve e concretiza as propostas de ocupação de
Plano de qualquer área do território municipal;
pormenor estabelece regras sobre:
- a implantação das infraestruturas;
- o desenho dos espaços de utilização coletiva;
- as regras para a edificação e a disciplina da sua integração na
paisagem;
- . a localização e a inserção urbanística dos equipamentos de
utilização coletiva;
- a organização espacial das demais atividades de interesse geral.

Revitalização urbana
Reabilitação urbana Requalificação urbana Renovação urbana
transformação urbana que envolve a execução de obras de Restituir a qualidade a um Intervenções mais
conservação, recuperação e readaptação de edifícios e de espaços determinado espaço profundas que incluem a
urbanos. melhorando os demolição total ou parcial
edifícios/espaços , mudando a dos edifícios degradados,
funcional e redistribuindo pop. mudados para + modernos e
e ati. reocupados por classes +
altas
Programas: PRAUD (programa de recuperação de áreas urbanas Programas: POLIS (programa Programas: PER (programa
degradadas) RECRIA (regime especial de comparticipação na nacional de requalificação especial de realojamento)
recuperação de imoveis arrendados) Urban 1 e 2 (programa de urbana e valorização ambiental
reabilitação urbana)o Jessica (iniciativa da comissão europeia para das cidades, 2000) Tem como
investimentos sustentáveis em áreas urbanas, que conta com o principal objetivo, melhorar a
banco europeu de investimento) e o IFRRU (instrumento qualidade de vida e revalorizar
financeiro para a reabilitação e revitalização urbana) a paisagem apoiando o
ambiente e mantendo o
património.

Características da rede urbana

As cidades desempenham um papel importante na organização do território, de acordo com a sua dimensão, distribuição
espacial e o nível de funções estabelecem relações de complementaridade. O conjunto de aglomerações urbanas que se situam
numa determinada área e se diferenciam pela sua dimensão e pela sua função, ligadas entre si por eixos de comunicação e
fluxos chama-se rede urbana. E o conjunto destas cidades e as suas zonas de influência chama-se sistema urbano. 1 cidade=
rede monocêntrica/ 2+cidades= rede policêntrica

Distribuição das cidades portuguesas no território

- Dois arcos metropolitanos de lisboa e porto, destacam-se pela dimensão demográfica e territorial.
- Extensa mancha no litoral desde viana do castelo a setúbal
- Mancha urbana linear no algarve devido ao turismo
- Rede de pequenas e medias cidades no interior composta por cidades como bragança, vila real, guarda, Évora que exercem
um poder de atração sobre as áreas rurais envolventes
- Conjunto de cidades nas regiões autónomas que estabelecem ligações com outros territórios devido á proximidade com a
costa

Dimensão dos lugares ( forte desequilíbrio demográfico = desigual distribuição de pop.)

Lisboa, Porto, vila nova de gaia, amadora, braga, Coimbra, setúbal…. Continente
Funchal, caniço, camara de lobos, Machico, sta. Cruz…. Portugal insular

Hierarquia dos lugares na rede

Áreas de influência ou hinterland : área que envolve uma cidade central e sobre a qual o lugar central exerce uma atração sobre
a população e oferece bens, serviços e emprego.

Uma cidade é considerada um lugar central quando exerce pelo menos uma função central, é um lugar com boa acessibilidade e
de grande influência.

Raio de eficiência: distancia máxima que um consumidor tem de percorrer até um lugar central para obter um bem ou serviço
(tempo e custo envolvido)

A importância de um lugar central é determinada pela extensão da área de influência:

- as funções de nível inferior oferecem bens e serviços vulgares (farmácia, padaria, cabeleireiro, supermercado) e estão +
próximos da pop. (menor área de influência)

- As funções de nível superior oferecem bens e serviços especializados (comercio de luxo, banca) , são prestados por um menor
numero de centros urbanos (maior área de influencia)

As áreas centrais hierarquizam-se pela sua centralidade:

 AML e AMP apresentam um elevado número de funções e elevada acessibilidade


 Litoral norte, centro e algarve que apresentam uma boa oferta funcional e uma acessibilidade media alta
 Interior norte, centro e Alentejo dispõem de uma menor oferta funcional e uma acessibilidade media baixa
 As regiões autónomas tem uma fraca oferta exceto funchal e ponta delgada

A rede urbana nacional no contexto europeu

Cidade media- cidade com uma dimensão demográfica ótima, económica, e socialmente equilibrada.

Vários países europeus tem sistemas urbanos policêntricos (varias cidades medias) mas Portugal apresenta um sistema urbano
desequilibrado.

Atenuar desequilíbrios da rede urbana nacional

Dimensão Repartição espacial Nível de funções


- Predomínio de cidades de peq. -Forte concentração de aglomerações - Predomínio de funções de nível
dimensão urbanas no litoral superior nas áreas urbanas do litoral ,
- número limitado de cidades de media destacando lisboa e porto
dimensão
-domínio de duas cidades de grande
dimensão: lisboa e porto BIPOLARIZAÇÃO E LITORALIZAÇÃO NAS 3

Consequências do desequilíbrio urbano

- Fraca representatividade das economias regionais na nacional

- Fraco dinamismo económico e social devido à inexistência de sinergias entre os centros urbanos

- Reduzido poder de competitividade do país no contexto europeu mundial

Medidas de desenvolvimento :

- Desenvolvimento de cidades e sistemas urbanos policêntricos que se constituam como motores do desenvolvimento regional,
no interior do pais

- Promoção das relações de complementaridade entre os centros urbanos

- Valorização das especifidades regionais

- Maior poder e autonomia local para implementar ações de desenvolvimento

Vantagens e limitações da dispersão ou da concentração do povoamento

- as atividades do setor 2,3,4 situam-se nas áreas urbanas mais desenvolvidas, onde beneficiam da proximidade de mão de obra
abundante e qualificada, de inúmeros serviços e equipamentos , melhores infraestruturas e possuem uma maior acessibilidade
ao mercado nacional e internacional

- Grande concentração das atividades =economias de aglomeração = usar as mesmas infraestruturas, transportes, redes de
distribuição

- Isto torna-se mau quando existe uma sobrecarga das infraestruturas e equipamentos

Reorganização da rede urbana

As cidades médias constituem aglomerados importantes que ajudam a valorizar os recursos regionais e locais e a dinamizar
economicamente e socialmente áreas menos desenvolvidas. O programa nacional da politica do ordenamento (PNPOT) atribui o
o papel de consolidação de um sistema urbano policêntrico as cidades médias. O conceito de cidade média não é universal pois
depende de país para pais (dimensões físicas e demografia e principalmente critério funcional) . As cidades medias formam
assim polos urbanos que equilibram o sistema urbano e são capazes de redistribuir população e atividades, travar o
envelhecimento e reforçar a competitividade do país.

O atenuar do crescimento das grandes aglomerações

Sistemas urbanos no interior de Portugal continental:

Norte: bragança, chaves e vila real

Centro: Viseu, Seia, lamego, guarda, Covilhã, fundão e castelo branco

Alentejo: Évora, Portalegre, beja, Sines, Odemira e alcácer do sal

Algarve: faro, olhão, Loulé, Portimão, lagos e lagoa.

A valorização das cidades médias contribui para:

- Abrandamento do crescimento das grandes aglomerações

- Reforço das relações entre o meio urbano e o meio rural envolvente

- Aumento da competitividade regional e nacional

A inserção na rede urbana europeia:

Internacionalmente a hierarquização das cidades avalia-se através de vários critérios:


 Dimensão demográfica
 Capacidade de atração de população
 Oferta de funções de nível superior
 Qualificação da mão de obra
 Organização de eventos, feiras e exposições internacionais

A posição da rede urbana ibérica

a rede urbana ibérica é constituída por uma rede de metrópoles, médias cidades e pequenos centros urbanos.

Áreas estruturantes da rede ibérica:

Madrid: cidade dominante e com dimensão expressiva no sistema urbano europeu

Lisboa e Barcelona: áreas metropolitanas de segunda ordem

Outros AM: limiar mínimo populacional ronda 1 milhão de habitantes .

Medidas para afirmação internacional: desenvolver sistema policêntrico

- Maior cooperação interurbana entre cidades com diferentes funções, que permitem criar sinergias

- Valorização de recursos endógenos e as potencialidades regionais (turismo ex)

- Desenvolvimento da rede de transportes e das comunicações

- Organização de eventos internacionais e a marcação de presença em redes urbanas internacionais

Parcerias entre mundo rural e as cidades

Relações de complementaridade entre rural e cidades

Campo: matérias primas, bens alimentares, mão de obra desqualificada e barata, atividades de lazer, refugio na natureza,
práticas tradicionais

Cidade: serviços diversos e especializados (hospitais, universidades, bancos, tribunais..), bens transformados e acabados,
tecnologia e assistência técnica

O crescimento das cidades e o desenvolvimento dos transportes permitiu movimentos pendulares e como tal um avanço nas
cidades sob as áreas rurais. Muitos serviços e empresas mudaram-se para a periferia (periurbanização e rurbanização)

Estratégias de cooperação institucional

Programas:

- INTERREG (cooperação transfronteiriça) financiado pelo FEDER (fundo europeu de desen. Regional)

- LEADER (ligação entre ações de desenvolvimento rural)

Malhas urbanas

 Ortogonal : existe ordenamento do território, ex baixa lisboa (quadrados para não haver incêndios )PORTUGAL
 Irregular : não existe ordenamento do território, ex bairros de lata
 Radiocêntrica/radioconcêntrica: pode ou não existir ordenamento do território, ex Barcelona ( circulo com centro e
vários caminhos para o centro)
Transportes
Séc. 18/19 Séc. 19 Séc. 20
Descoberta da máquina de Melhoria das vias e mecanização do comboio e do navio Construção de autoestradas e
vapor na revolução industrial, permitiram deslocar um maior volume de passageiros e generalização do transporte
utilização do carvão mercadorias entre lugares cada vez + distantes aéreo para viagens mais longes
Estas alterações alteraram a distancia-tempo e a distancia-custo, para representar estas distâncias relativas utilizam-se isócronas e isótimas
Modos de transporte
terrestre Aquáticos aéreos tubulares
rodoviário ferroviário marítimo fluvial oleoduto gasoduto
Rodoviário (Modo + competitivo para curtas distâncias , maior flexibilidade de horários )

vantagens desvantagens
- Permite o transporte de porta a porta - Caro quando utilizado com poucos passageiro
- Está sempre disponível - Elevado número de consumo de combustível (dependência externa)
- Flexibilidade de horários - Fortes impactos ambientais
- Confortável - Congestionamento do transito
- Operações de carga e descarga rápidas - Dificuldade de estacionamento
- Permite o transbordo para outro tipo de transportes - Elevada sinistralidade
- Grande ocupação território com estradas
Ferroviário

vantagens desvantagens
- Seguro, confortável e pouco poluente - Itinerários e horários fixos
- Mais económico para viagens individuais - Elevados investimentos na manutenção e funcionamento das
- Menor ocupação de espaço infraestruturas
- Reduzido consumo de energia - Quase sempre dependente de outros meios de transportes
- Viagens mais rápidas (subterrâneas) (complementaridade)
- Descongestionamento do tráfego - Material circulante obsoleto (antigo)
- Mais económico para medias/longas viagens
Marítimo

vantagens desvantagens
- Grande capacidade de carga - Transporte lento
- Custos reduzidos a longas distâncias - Elevado custo de viagens turísticas
- Descongestionar as vias terrestres - Transporte condicionado pelas condições atmosféricas e mar
- Desenvolvimento do turistas (cruzeiros) - Necessita de transbordo e necessita de outros transportes
- Especialização do transporte marítimo (petroleiros..) - Elevados investimentos em infraestruturas portuárias
Aéreo

vantagens Desvantagens
- Rápido, seguro e económico - Elevados investimentos
- Permite chegar a lugares inacessíveis - Elevado consumo de combustível
- Elevado grau de modernização e desen.tecnologico - Capacidade de carga limitada
- Potencia o turismo - Elevada poluição atmosférica e sonora
- Preços muito competitivos - Necessidade de transbordo
- Vulgarização (low cost) - Morosidade do processo de embarque e desembarque nos aeroportos
-Adequação a carga urgente e perecível
Tubular

vantagens desvantagens
- Baixos custos de transporte para medias/longas - Elevados custos de instalação
distâncias - Pouca flexibilidade no percurso e quantidade transportada
- Elevado grau de segurança - Em caso de derrame pode ter graves consequências ambientais e de
- Regularidade no abastecimento saúde humana
- Baixo risco de poluição - Impacto paisagístico negativo
Multimodal

vantagens
- Combinação eficiente de múltiplos modos de transportes
- Otimização de prazos
- Redução da distância- custo
- Elevada sustentabilidade e subsequente redução da pegada ecológica do transporte

rede rodoviária nacional( RRN)


 Rede nacional fundamental: itinerários principais (IP)(asseguram ligação entre centros urbanos com
influência supradistrital e destes com os principais portos, aeroportos e fronteiras)
 rede nacional complementar: itinerários complementares(IC) e estradas nacionais (EN)( asseguram a ligação
entre a rede nacional fundamental e os centros urbanos de influências concelhos ou supracincelhia mas
infradistrital)
 estradas regionais (ER)(asseguram as comunicações públicas rodoviárias do continente, com interesse
supramunicipal e complementar à RRN)
 estradas municipais( integram as redes municipais, mediante protocolos a celebrar entre a junta autónoma
de estradas e câmaras municipais)
 autoestradas ( formadas pelos elementos da RRN especificamente projetados e construídos para o tráfego
motorizado de velocidade elevada)

rede ferroviária- plano de modernização e reconversão dos caminhos de ferro (1988-1994)


 construção da linha Évora-Elvas
 variante à linha de Sines- a elevada inclinação do traçado atual limita a capacidade de carga, diminuir
distância tempo e aumentar a eficiência do transporte de mercadorias
 ligação lisboa porto em duas horas e meia

A rede ferroviária em portugal continental é mais densa no litoral e pouco extensa com muitas linhas desativadas no
interior, devido ao despovoamento e incremento da rede rodoviária.

fatores determinantes para a eficiência do sistema ferroviário


 nós na rede (estações, terminais, ligações entre linhas) Importantes para a multimodalidade e para evitar
estrangulamento à circulação.
 características das vias (única, dupla, múltipla) Importante para os segmentos de linha com elevado tráfego e
para garantir a circulação de comboios com velocidades distintas
 sistema de eletrificação- Um comboio movido a eletricidade necessita de quase três vezes menos energia,
menos manutenção e tem metade dos custos que diesel, a falta de eletrificação impossibilita a utilização. de
locomotivas elétricas em toda a viagem
 sistema de telecomunicações e sinalização- garantem a segurança do tráfego, quanto mais avançado for
mais comboios podem circular na via
 traçado das linhas (condicionam as velocidades máximas e o peso máximo rebocado (fator crítico no
transporte de mercadorias)

importância dos portos marítimos


 estão no centro do desenvolvimento do comércio nacional e internacional do país
 estabelecem ligação com outras economias à escola mundial com custos reduzidos
 promovem o crescimento da economia regional. Atraem investimentos e negócios no hinterland
 dinamizam a cadeia logística: ligação entre os vários modos de transporte e elo de ligação na cadeia de
abastecimento
 promovem emprego, estão preparados com meios humanos, equipamentos e sistemas de informação que
atuam como agentes despertando ganhos competitivos
As vias interiores navegaveis
 as vias interiores de portugal asseguram o transporte a 22,9 milhões de passageiros
 19,4 milhões foram transportados no rio teste

a rede aeroportuária
 dez aeroportos em portugal (lisboa, porto, faro, terminal civil de beja, ponta delgada, horta, santa maria e
flores, madeira e porto santo) 59,1 milhões (lisboa 50%)
rede de transporte de energia
 transporte de derivados de petróleo e gás natural chegam a portugal por terra e mar
 gas natural através de um gasoduto com origem na argélia (magreb)
 por mal terminal de sines, gas natural líquido
 é transportado por navios chamados metaneiros
rede de plataformas de logísticas
 plataforma logística: espaços de concentração de atividades logísticas, permite dinamizar a economia e
reforça a intermodalidade dos transportes
 RNPL divide se em 4 categorias (urbanas, portuárias, transfronteiriças, regionais)

inserção nas redes transeuropeias


 (RTT)RT- transporte : abrangem simultaneamente o transporte rodoviário e combinado, as vias navegáveis e
os portos marítimos, bem como a rede ferroviária europeia de alta velocidade
 (RTE) RT- energia: Diz respeito aos setores de eletricidade e gás natural, vida criação de um mercado unido
de energia e segurança dos aprovisionamentos, fomentar a competitividade promovendo uma maior
integração do mercado interno se energia.
objetivos da RTT
 eliminar estrangulamentos rodoviários e ferroviários
 modernizar a infraestruturas, agilizar as operações de transportes transfronteiriço de passageiros e
empresas em toda a UE
 melhorar as ligações entre os diferentes modos de transporte
 cumprir os objetivos europeus em matéria de alterações climáticas

Ações programadas para o setor dos transportes e mobilidade


 mobilidade sustentável e transportes públicos
 Consolidar e expandir as redes de metropolitano e metro ligeiro nas Áreas Metropolitanas do Porto e Lisboa;
 Desenvolver sistemas de Transporte Coletivo em Sítio Próprio (TCSP) nas áreas metropolitanas e em cidades
de média dimensão;
 Desenvolver a introdução de energias limpas nos transportes;
 Promover a utilização da bicicleta e outros modos suaves;
 Fomentar soluções inovadoras e inteligentes que promovam a integração modal e os sistemas de
transporte flexíveis;
 Apostar em sistemas de gestão e plataformas de integração de informação urbana.
 Ferrovia
 Aumentar a capacidade e reduzir o tempo de viagem ao longo do Eixo Porto - Lisboa, onde se concentra o
maior fluxo de passageiros e mercadorias;
 Promover a conetividade transfronteiriça, assegurando a interoperabilidade, no para o setor dos
Transportes e Mobilidade prolongamento do Eixo Atlântico para Norte e nos Corredores Internacionais
transversais;
 Resolver os principais estrangulamentos e consolidar a rede ferroviária nas Áreas Metropolitanas do Porto e
Lisboa;
 Concluir a modernização e eletrificação da Rede Ferroviária Nacional, com aumentos de capacidade e de
velocidade onde tal seja viável e pertinente;
 Lançar as bases para a futura expansão da Rede Ferroviária Nacional enquanto fator de coesão territorial;
 Melhorar o acesso ferroviário aos portos e aeroportos;
 Reabilitar os ativos, melhorar a segurança, reduzir os impactos ambientais, nomeadamente, do ruído e
adaptar a rede ferroviária para alterações climáticas;
 Desmaterializar e digitalizar a logística nos terminais;
 Desenvolver sistemas de telemática e conetividade digital, tanto nas interfaces de passageiros como nos
terminais logísticos;
 Renovar e expandir a frota de material circulante disponível para todas as categorias de serviços de
passageiros.
 rodovia
 Renovar e reabilitar a rede rodoviária, promovendo a digitalização das infraestruturas;
 Concluir ligações em falta, promover a coesão territorial e a conetividade transfronteiriça;
 Melhorar os acessos às áreas empresariais;
 Melhorar os acessos rodoviários aos aeroportos;
 Mitigar as externalidades negativas decorrentes do uso de veículos motorizados;
 Reabilitar os ativos, melhorar a segurança, reduzir os impactes ambientais, nomeadamente, do ruído e
adaptar a rede rodoviária para alterações climáticas;
 Apoiar a inovação e a eficiência da infraestrutura existente.

 • Aéreo
 Expandir a capacidade aeroportuária da região de Lisboa e do resto do país, acompanhando o aumento da
procura;
 Aumentar a eficiência dos serviços na rede aeroportuária.
 Marítimo

Marítimo
 Adequar os acessos marítimos, as infraestruturas e equipamentos ao aumento da dimensão dos navios;
 Expandir terminais existentes ou construir novos terminais, aumentando a capacidade ou criando novas
valências;
 Melhorar as ligações terrestres;
 Melhorar as condições de operacionalidade das unidades portuárias;
 Criar plataformas de aceleração tecnológica e de novas competências.
 Energia
 Prosseguir o desenvolvimento da Janela Única Logística.
 Promover as interligações de eletricidade;
 Promover as interligações de gás natural;
 Promover os sistemas inteligentes para a transição energética;
 Consolidar as redes nacionais de eletricidade;
 Criar um mercado sustentável para o Gás Natural Liquefeito marítimo.

desenvolvimento das telecomunicações:


 permite a comunicação em tempo real com qualquer parte do mundo possibilitando reduzir as distâncias e
aproximar as pessoas, os hábitos e costumes (aldeia global)
 promove o desenvolvimento económico, social, cultural e científico
 proporciona a difusão de novas ideias, técnicas e culturas
 é o pilar da globalização económica, social e cultural
 contribui para a intensificação do teletrabalho, telemedicine, da videoconferência e das compras e vendas
on-line
 redução dos custos de produção

Via satelite:
Os satélites artificiais são corpos em órbita ao redor da terra la casos pelo homem. (9 milhares até 2028), podem ser
classificados de acordo com a sua utilização (fins militares, privados, comerciais, experimentais e científicos), os de
comunicação representam mais de metade.

fibra ótica:
é um cabo fabricado em fibra de vidro, através do qual se transmitem sinais sob a forma de impulsos de luz.
vantagens:
 permite entrega e recessão de informação mais rápida e a uma latência muito reduzida
 possibilita comunicações a longas distâncias
 garante transmissões sem interferências
 possui uma estrutura simples, barata e eficiente
 garante a segurança das comunicações
programa europa digital
objetivos:
 apoiar a transformação digital da economia e da sociedade europeia
 assegurar que os respetivos benefícios possam chegar aos cidadãos e às empresas europeias
irá financiar projetos em 5 domínios
 supercomputação
 inteligência artificial
 ciberseguranca
 competências digitais avançadas
 implantação e melhor utilização das capacidades digitais e interoperabilidade

estrutura de missão portugal digital


 iniciativa criada em março em 2020
 apoio à coordenação global do plano de ação para a transição digital e a respetiva articulação com
programas e iniciativas existentes
SIG
dados: registos de fenómenos com referência espacial
hardware: elementos físicos que dão suporte ao funcionamento do sistema como processador, memória,
dispositivos de armazenamento, GPS, entre outros.
software: permite manipular as ferramentas e funções para geração da informação geográfica.
pessoas: operadores e admistradores do sistema que aplicam as diversas funções dos SIG na resolução de problemas
do mundo real e desenvolvem novas ferramentas

importância de digitalizar no contexto da sociedade atual:


 necessidade de recorrer a soluções digitais e desmaterialização de substituição das aulas em regime
presencial
 rápida disseminação e aumento da proporção de trabalhadores a trabalhar em regime de teletrabalho
 vulgarização e o acentuado crescimento do telecomercio
 desmaterialização do contacto não urgente e não essencial entre utente e serviços de saúde e admistrativos

teletrabalho:

Vantagens: Desvantagens:
- redução custos (aluguer) - enfraquecimento da interação humana e da comunição
- Redução das despesas dos trabalhadores direta
- maior flexibilidade de horários - necessidade de maior autodisciplina para gerir
- diminuição movimentos pendulares tempo(fam/trab)
- capacitação e inclusão digital -assimetrias relacionadas com falta de tecn./competência
digital
Telecomércio:

Vantagens Desvantagens
- deixam de existir limites geográficos e qualquer - falta de contacto do cliente com o produto e com o
individuo ou empresa pode chegar ao mercado global vendedor
- redução de custos para empresas - grande concorrência online, que exige uma cuidada
- vasta gama de produtos e preços mais competitivos estratégica de divulgação nas plataformas digitais
- os consumidores tem acesso a avaliações comentários - falta de confiança nas transações financeiras por parte
publicados, o que lhes facilita a tomada de decisão dos consumidores
- insatisfação por parte consumidores
Problemas dos transportes (sinistralidade rodoviária, poluição atmosférica, poluição sonora )

Mobilidade sustentável Portugal 2030

 fomentar a mobilidade suave e os modos ativos de transporte (bicicleta, trotinete)


 descarbonizar o setor dos transportes
 promover a transição do transporte individual de passageiros para o transporte coletivo
 melhorar o funcionamento das redes de transporte coletivo, em complementaridade com meios de
mobilidade suave
 facilitar a transição para mobilidade elétrica
 modernizar o parque automóvel tornando-o mais eficiente e melhorando o seu desempenho ambiental
 priveligiar o transporte ferroviário no transporte de passageiros e mercadorias
 promover a acessibilidade e segurança rodoviária

planos de mobilidade urbana sustentável (PMUS)

- melhoria qualidade do ar

- estradas mais seguras

- melhor acessibilidade e mobilidade

- redução do ruido do trafego

- maior eficiência energética

Metas 2030

- 7.5% de partilha modal de viagens de bicicletas em Portugal

- 10% de partilha modal de viagens de bicicleta nas cidades

- uma partilha modal de 20% nas viagens de bicicleta ou a pé

- comprimento de 10 000km de ciclovias

- Uma redução de 50% nos acidentes de viação envolvendo peões e ciclistas

Benefícios para a qualidade de vida

Segurança

o potencial redução das vítimas de sinistralidade rodoviária

o melhoria nos níveis de saúde e bem-estar da população;


o redução do sedentarismo, obesidade e inatividade física;
o redução da incidência de problemas respiratórios.
AMBIENTE
o Redução das emissões poluentes e de GEE no setor;
o redução da poluição sonora;
o promoção de um sistema de transportes eficiente e sustentável.
ECONOMIA
o Incremento ativo do turismo;
o redução do peso dos combustíveis fósseis no setor dos transportes;
o aumento do emprego e da criação de valor na fileira industrial da bicicleta;
o redução de custos com congestionamento de tráfego;
o redução do absentismo laboral e escolar;
o aumento da cobertura e utilização dos transportes públicos;
o incremento do comércio de proximidade.

Efeitos nefastos das TIC


o Risco de isolamento geográfico e de exclusão das pessoas que não têm acesso ao serviço de Internet
(infoexcluído);
o Representam uma ameaça à interação social entre as pessoas;
o Custo elevado na aquisição do serviço e equipamentos;
. Acesso a fontes não confiáveis e desinformação, que podem afetar o pensamento crítico e minimizar a criação de
conhecimento;
o Desmotivação e perda de dinâmica no ensino à distância, provocadas pela ausência de contacto direto entre
alunos e professores;
o Insegurança e cibercrime com efeitos devastadores para a dignidade da pessoa humana, com o potencial de
afetar valores como a privacidade, a propriedade, a liberdade, a saúde ou mesmo a vida;

União europeia

1951- tratado de paris, CECA

1957- tratado de roma, CEE e EURATOM

1973- 1 alargamento (Dinamarca, uk, irlanda)

1979- 1º eleições para o parlamento

1981-grécia

1985- Acordo de Schengen (suprir o controlo nas fronteiras)

1986-ato único europeio, mercado único vigor em 01/01/1993

1992-tratado de maastritch (união europeia, integração eco alarga-se nos domínios políticos e sociais)

2002-moeda única (12/19 atuais países)

2004- 10 novos paises

2007-tratado de lisboa(reforça o papel do parlamento, dos cidadãos e valores e mudanças no funcionamento da


EU)

2020- Uk sai, pandemia

Impactos do alargamento:

oportunidades desafios

o Alargamento da zona de estabilidade à Europa Central, Oriental o Aumento considerável da superfície e


e aos do número de cidadãos da União, que
Balcãs, levando a paz, a segurança e o exercício da democracia cresceu de 362 364 093 em 2000 para
a um maior número de países europeus. 447 163 713 em 2020, ou seja, quase
o Expansão do mercado único para 447,7 milhões de 85 milhões de novos habitantes em
consumidores, promovendo o crescimento económico, o vinte anos.
emprego, a melhoria do nível de vida da população, o acesso a o Agravamento das disparidades
bens de consumo mais seguros e a preços mais competitivos, económicas, sociais e regionais entre
etc. os vários Estados-membros, que se
o Aumento das trocas comerciais no interior da União, o que reflete em dificuldades acrescidas para
proporcionará novas oportunidades de negócio para os garantir a coesão territorial no seio da
trabalhadores e para as empresas. União
o Maior proximidade geográfica da União à Rússia, aos países do o Maior dificuldade governativa,
Cáucaso, da Ásia Central e do Norte de África, reforçando as nomeadamente no processo de
relações comerciais da UE com estes mercados. decisão comunitária que, devido à
o Melhoria da qualidade de vida dos cidadãos europeus, com a necessidade de conciliar interesses,
integração dos novos Estados-membros nas políticas da União pode tornar-se mais complexo,
em matéria de ambiente, luta contra o crime (doc. 1), imigração burocrático e demorado.
ilegal, segurança e defesa das fronteiras externas da UE. o Aumento considerável de regiões
o Aumento da riqueza intercultural no seio da União, promotora elegíveis aos Fundos Estruturais e de
do diálogo intercultural e de uma maior união do povo Coesão, o que implicará um maior
europeu. esforço orçamental da União para
o Expansão do poder e do prestígio da União no cenário político ajudar a alavancar a economia de
e económico mundial, reafirmando ainda a sua posição como muitos dos novos Estados-membros,
um dos principais blocos comerciais do Mundo. cujo PIB é inferior à média
comunitária.
Impactes do alargamento para Portugal

Oportunidades Desafios
o Aumento das exportações portuguesas
o Agravamento da condição periférica de Portugal
decorrente da participação do país
no espaço europeu.
num mercado mais alargado.
o Desvio de fluxos de investimento direto
o Participação num dos principais
estrangeiro (IDE) e fenómenos de deslocalização
blocos comerciais do Mundo, que pode
industrial para os novos
resultar numa maior projeção mundial
Estados-membros, alguns dos quais com
do país e dos produtos nacionais.
condições de investimento mais atrativas do que
o Maior internacionalização da economia
Portugal, por exemplo, em termos remuneratórios
portuguesa, pela conquista de novos
(fig. 9).
mercados por parte das empresas
o Aumento da concorrência para as exportações
nacionais.
nacionais devido a padrões de exportação muito
o Condições atrativas de investimento
similares aos dos novos
nos novos Estados-membros, devido a
Estados-membros, ao que acresce a maior
custos de produção, em média, mais
proximidade geográfica destes países aos Estados
baixos, por exemplo, mão de obra mais
com maior poder de compra da UE.
qualificada, produtiva e com
o Diminuição dos Fundos Estruturais e de
remuneração média abaixo da UE.
Investimento Europeus canalizados para Portugal,
o Vantagens acrescidas para o setor do
que têm de ser repartidos com os novos Estados-
turismo, com o incremento de turistas
membros que, na sua generalidade, têm uma
oriundos dos novos
posição no PIB per capita abaixo da média da
Estados-membros, decorrente da boa
União.
relação qualidade/preço dos produtos
o Aumento do fluxo de trabalhadores migrantes
turísticos nacionais.
com melhor formação e qualificação profissional
do que a mão-de-obra nacional, aumentando a
concorrência pelo emprego.

Política de coesão da EU

FEDER (fundo europeu de desenvolvimento regional)

 Investimento em prol da coesão económica, social e territorial da UE, colmatando os desequilíbrios entre as
regiões.
• Apoios concedidos em áreas como a investigação e inovação; pequenas e médias empresas;
infraestruturas de transporte e de energia; economia hipocarbónica, etc.
FC (fundo de coesão)

• Investimento nos domínios do ambiente e das redes transeuropeias em matérias de infraestruturas de transportes
e de energia.

FSE+ (fundo social europeu mais)


• Apoio que visa garantir a igualdade de oportunidades, o acesso ao mercado de trabalho, condições de trabalho
justas, proteção e inclusão social, bem como um elevado nível de proteção da saúde.

FTJ (fundo para uma transição justa)

 Apoio aos territórios que enfrentam graves desafios


socioeconómicos
decorrentes do processo de transição para uma economia com impacto neutro no clima.
 Investimentos relacionados com as tecnologias de energia limpa, a redução das emissões, a regeneração de
instalações industriais, etc.

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