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Sistema Financeiro
Nacional
Introdução e o
Sistema
Financeiro
Nacional
A São Rafael, dando continuidade ao seu projeto de educação
financeira e previdenciária Educa São Rafael, apresenta esta
nova cartilha com diversas informações sobre um assunto
importante para os participantes da Entidade: Investimentos.
Nos próximos capítulos você conhecerá diversos conceitos
para entender melhor como a São Rafael faz a gestão dos
recursos de seus participantes, mas também poderá usar
este aprendizado para melhorar a forma como investe suas
poupanças pessoais. Boa leitura!
O Sistema Financeiro Nacional é composto por instituições com o objetivo de fiscalizar e regular as atividades
financeiras no país e também pelas instituições onde as intermediações financeiras acontecem, conforme o
diagrama na próxima página.
CMN
Conselho Monetário Nacional
CVM
BACEN
Comissão de Valores
Banco Central
Mobiliários
COPOM -
Comitê de Política
Monetária
Bancos, Cooperativas Bolsa de Valores
de Crédito, Corretoras Bolsa de Mercadorias
de Valores, etc. e Futuros
É o órgão normativo responsável por definir as diretrizes das políticas monetária, de crédito e cambial do país. Isso significa que o
CMN tem uma função ampla de manter o sistema em funcionamento através de políticas e regulações, enquanto a execução de suas
diretrizes fica a cargo do BACEN. Entre as funções e atribuições do CMN estão, por exemplo, a definição das metas de inflação do país.
É o órgão executivo central do sistema financeiro, que cumpre e faz cumprir as determinações e normas expedidas pelo CMN como,
por exemplo, a política monetária. Ele atua para regular a quantidade de moeda na economia, de forma a manter a estabilidade de
preços no país. Além disso, o Banco Central fiscaliza e supervisiona as instituições financeiras.
É o órgão responsável pelo desenvolvimento, disciplina e fiscalização do mercado de valores mobiliários não emitidos pelo sistema
financeiro e pelo Tesouro Nacional como, por exemplo, ações de empresas ou debêntures. Organiza o funcionamento e as
operações das Bolsas de Valores e Bolsas de Mercadorias e Futuros e sua atuação também abrange as instituições que operam nestes
mercados, como as Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários.
É o órgão constituído no âmbito do Banco Central do Brasil com as finalidades de estabelecer as diretrizes da política monetária e
definir a taxa básica de juros, ou seja, a meta da Selic que veremos mais adiante.
São as instituições onde ocorrem as intermediações financeiras em si, ou seja, bancos, sociedades de crédito e corretoras de valores
mobiliários, etc. Os bancos e financeiras, nos quais só ocorrem captação de recursos e operações de crédito e financiamento, se
reportam exclusivamente ao Banco Central. Já as corretoras, que trabalham com operações tanto em moeda como em valores
mobiliários, se submetem tanto ao Banco Central quanto à CVM.
São entidades onde ocorrem as negociações com títulos e valores mobiliários. Apesar de serem instituições autônomas, são
fiscalizadas pela CVM. Apenas corretoras de valores podem efetuar transações na bolsa, tendo investidores pessoas físicas e jurídicas
que operam através delas. A Bolsa de Valores oficial do Brasil, conhecida antigamente como BM&FBOVESPA, atualmente se chama B3
(referência às letras iniciais de Brasil, Bolsa, Balcão e é a fusão da Bolsa de Valores de São Paulo, Bolsa de Mercadoria e Futuros
e CETIP).