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Introdução:
O darwinismo social é uma ideia que surgiu da interpretação das teorias de Charles Darwin
sobre a seleção natural e a sobrevivência dos mais aptos. Ele foi aplicado ao campo social por
pensadores como Herbert Spencer, que argumentavam que a competição e a seleção natural
não só ocorriam na natureza, mas também na sociedade humana. Segundo essa visão, os mais
aptos seriam aqueles que se destacam na sociedade, enquanto os menos aptos seriam deixados
para trás. Essa ideia foi muitas vezes usada para justificar desigualdades sociais, discriminação e
políticas que favoreciam os mais poderosos. Já a eugenia, por sua vez, é a crença na melhoria
genética da população humana por meio de intervenção seletiva. Ela pode ser dividida em duas
vertentes principais: eugenia positiva e eugenia negativa. A eugenia positiva defende a
promoção da reprodução entre indivíduos considerados geneticamente superiores, enquanto a
eugenia negativa visa evitar ou limitar a reprodução de pessoas consideradas geneticamente
inferiores. Essas ideias foram usadas para justificar políticas de esterilização forçada, proibição
de casamentos entre determinados grupos étnicos ou classes sociais, entre outras medidas.
Ambos os conceitos foram amplamente criticados por promoverem visões distorcidas da
natureza humana, justificarem injustiças sociais e violarem os direitos individuais. No entanto,
resquícios dessas ideias podem ainda ser encontrados em alguns discursos contemporâneos,
ressaltando a importância de entendermos seu contexto histórico e suas implicações éticas.
Conclusão: