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O pluralismo é um conceito que tem aplicações em diversos âmbitos e que está associado à
pluralidade e à convivência de coisas bastante diferentes umas das outras. Um sistema plural é
aquele que aceita, reconhece e tolera a existência de diferentes posições, opiniões ou
pensamentos. Em outras palavras, o pluralismo é o reconhecer e a aceitação da existência da
diversidade. Na esfera da política, o pluralismo implica a participação de vários grupos sociais
na vida democrática. Isto quer dizer que o pluralismo valoriza e, inclusive, promove que os
setores com diferentes ideologias façam parte dos processos eleitorais ou da tomada de
decisões de um governo, por exemplo. Logo, por meio da ideia de pluralismo político
consegue-se que haja liberdade de expressão e, assim, haja a participação do povo na criação
e desenvolvimento de leis, entre outros.
Na filosofia, o pluralismo é uma posição metafísica que considera que a totalidade do mundo
é composta por realidades independentes e inter-relacionadas. Ou seja, reconhece-se que a
pluralidade existe em elementos fundamentais que coincidem, mesmo sendo esses diferentes.
Esta posição distingue-se do monismo, que sustenta que a realidade é uma só.
O pluralismo teológico é a noção segundo a qual todas as religiões são caminhos úteis para
chegar a Deus. O cristianismo, o judaísmo e as restantes religiões predominantes do mundo
ocidental consideram que Deus é um só apesar dos vários nomes que lhe possam ser
atribuídos e de se venerado de maneiras diferentes. Cada religião, de qualquer forma, costuma
considerar-se como sendo a forma válida de estar perto de Deus. Ao contrário do
“exclusivismo” que aceita apenas um caminho como levando a esse deus.
O pluralismo religioso consiste na definição de duas ou mais visões de mundo, no que diz
respeito a religiosidade, como igualmente aceitáveis.
Por exemplo: pode acontecer de duas religiões compartilharem a mesma crença no tocante a
doutrina, no entanto existem de forma independente uma da outra. A exemplo disso podemos
citar os mulçumanos e os cristãos que, mesmo aceitando a existência de apenas um deus,
possuem, cada uma, suas próprias crenças e definições quanto a Deus. Há ainda uma definição
enraizada na Igreja Católica Medieval para pluralismo que é possuir mais de um ministério ao
mesmo tempo. Dentro do conceito de pluralismo ainda há o pluralismo jurídico, o qual, de
acordo com a teoria antropológica, se define como uma corrente doutrinária que crê na
pluralidade de grupos sociais. Ou seja, uma pessoa se torna participante do pluralismo jurídico
quando ela se apresenta em função dos relacionamentos jurídicos e sociais.
A "ideologia de gênero" é uma expressão usada pelos críticos da ideia de que os gêneros são,
na realidade, construções sociais. Para os defensores desta "ideologia" não existe apenas o
gênero masculino e feminino, mas um espectro que pode ser muito mais amplo do que
somente a identificação com o masculino ou o feminino. A chamada "ideologia de gênero"
representaria o conceito que sustenta a identidade de gênero. Consiste na ideia de que os
seres humanos nascem iguais, sendo a definição de masculino e feminino um produto
histórico-cultural, desenvolvido pela sociedade. Isso significa que a percepção de uma pessoa
sobre seu gênero não é uma escolha, é um entendimento sobre a sua identidade e sobre como
ela se reconhece enquanto indivíduo, independentemente do seu sexo biológico.
A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que a identidade de gênero é a maneira
como um indivíduo se reconhece, como ele percebe sua própria identidade. Deste modo, os
defensores da chamada "ideologia de gênero" identificam gênero como uma projeção de tudo
o que a sociedade e a cultura dizem ser típicos do comportamento masculino e feminino. E
estes comportamentos não precisariam estar obrigatoriamente ligados ao sexo atribuído.
Outra confusão comum está nas diferenças entre identidade de gênero e orientação sexual.
Esta última se refere à preferência sexual que determinada pessoa possui, e pode ser dividida
em: assexual, homossexual, heterossexual, bissexual e pansexual, por exemplo. Assim, o
conceito de identidade de gênero abrangeria um conjunto destas ideias, colocando o gênero
como algo que pode ser mutável e não limitado, como define as ciências biológicas.
No Brasil, o debate sobre a "ideologia de gênero" (termo incorreto para se referir às discussões
sobre gênero) se intensificou com a estruturação do Plano Nacional de Educação (PNE) em
2014.
Neste caso, a proposta do Ministério da Educação (MEC) era incluir temas relacionados com
identidade de gênero e sexualidade nos planos de educação de todo o país.
Claro que isto não tem por que ser assim, e aqui é onde encontramos todo o leque de termos
"trans" e outras alternativas queer que fogem do escopo dos termos clássicos, tanto binários
como não binários:
Pessoa trans: pessoa transgênero que não quer se definir por nenhum gênero específico.
Transfeminino: pessoa transgênero que recebeu o gênero masculino em seu nascimento, mas
se identifica mais com os símbolos da feminilidade do que com os da masculinidade.
Transmasculino: pessoa transgênero que recebeu o gênero feminino em seu nascimento, mas
se identifica mais com os símbolos da masculinidade do que com os da feminilidade.
Andrógino/ginandro: pessoa cuja identidade é uma mescla, em graus diferentes, entre mulher
e homem.
Agênero: pessoa que não acredita no gênero e, portanto, não se identifica com nenhum.
Bigênero: pessoa que se identifica com dois gêneros (ex.: masculino e neutros).
Gênero fluido/genderfluid: pessoa cujo gênero flutua entre vários (dois ou mais).
Intergênero: gênero atribuído às pessoas intersexuais, que se situam entre dois gêneros,
geralmente os binários.
Termos:
Desde então, o feminismo passou por diversas períodos, tendo uma importante estruturação
como movimento social a partir da publicação do livro O Segundo Sexo, de Simone de
Beauvoir. As questões relacionadas à sexualidade tornam-se mais presentes. Os movimentos
feministas surgidos na década de 1990 mostram-se como um importante luta por mudança
social e igualdade entre os gêneros.
Atualmente, a luta das mulheres pode diferir em alguns de seus pontos, dando origem a
diversas correntes de pensamento e de atuação.
Fanatismo Religioso: Fanatismo religioso é quando a pessoa tem uma devoção a uma ideia ou
a uma concepção religiosa de tal modo que podem chegar a atos de violência também, tal qual
a famosa “Santa Inquisição”, “Santo Ofício” ou mesmo “Inquisição”, quando numa época a
igreja católica passou a perseguir, julgar e punir as pessoas que não seguiam as condutas por
ela impostas. O fanatismo é onde as pessoas não só acreditam que as suas crenças são as
únicas válidas, como também perseguem e castigam quem não crê/acredita no mesmo que
elas.