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15/07 - 8h às 10h

Nicola Biasio - UM TELEFONEMA PARA (NÃO) REGRESSAR. A IMAGINAÇÃO COMO (IM)POSSIBILIDADE


DO RETORNO EM AS TELEFONES DE DJAIMILIA PEREIRA DE ALMEIDA
Rebecca Bentes Saldanha Pereira - (DES)ARRUMAR O "SÓTÃO COLONIAL". RETORNOS E RE-
IMAGINAÇÕES DE PÓS-MEMÓRIA EM ESSE CABELO DE DJAIMILIA PEREIRA DE ALMEIDA E NAS
FOTOGRAFIAS DE DÉLIO JASSE
Clarisse Dias Pessoa - FAZ DE TI UM MUSEU MOSTRANDO O QUE JÁ ERA VISÍVEL: A ESCRITA COMO
PONTO DE RETORNO EM ESSE CABELO DE DJAIMILIA PEREIRA DE ALMEIDA
Francesca Negro - QUAIS ANTEPASSADOS? A REEVOCAÇÃO DO PASSADO NAS OBRAS DE ALEJO
CARPENTIER

15/07 - 14h às 16h


Camila Araujo Gomes e Rachel Esteves Lima - BRASIL-FRANÇA: MEMÓRIAS DE UM EXILADO POLÍTICO
EM "A NOITE DA ESPERA" E "PONTOS DE FUGA", DE MILTON HATOUM
Isis Duarte Fernandes - AS AUTONARRATIVAS DE MARIA PILLA E PETRA COSTA COMO ATOS POLÍTICOS
DE CONTESTAÇÃO AOS DISCURSOS GOLPISTAS DE ABRIL DE 1964 E ABRIL DE 2016
Alessia Di Eugenio - "MEMÓRIAS DO EXÍLIO", RETORNO E MEMÓRIAS DO FUTURO DA DITADURA
CIVIL-MILITAR BRASILEIRA
Francesca De Rosa - UM ROMANCE DE ÁFRICA: "A CASA DA ÁGUA" DE ANTÓNIO OLINTO. MEMÓRIAS
DE RETORNO, NOVAS VIAGENS E FUTURAS NAÇÕES
63 - REVISÃO DA HISTORIOGRAFIA TEATRAL: LER E RELER FONTES PRIMÁRIAS, VISÕES CRÍTICAS E
JUÍZOS ESTÉTICOS NA DRAMATURGIA
Coordenadoras: Maria Clara Gonçalves, Elizabeth Ferreira Cardoso Ribeiro Azevedo, Fabiana Siqueira
Fontana

13/07 - 14h às 16h


Gisele Gemmi Chiari - A VIOLÊNCIA PATRIARCAL E O PROBLEMA DO MAL EM "BEATRIZ CENCI" DE
GONÇALVES DIAS
Rodrigo Cézar Dias - A GRÃ-DUQUESA DE GÉROLSTEIN NA CENA TEATRAL PORTUGUESA: TRADUÇÃO,
FARPAS E PARÓDIAS
Fabricio Goulart Moser - REPERTÓRIO TEATRAL NO OESTE DO BRASIL NO SÉCULO XIX: O CASO DA
SOCIEDADE DRAMÁTICA CUIABANA 7 DE SETEMBRO (1864)
Henrique Brener Vertchenko - A COLEÇÃO THEATRO BRASILEIRO DA SBAT (1931-1946): "VOLUMES
FACILMENTE MANUSEÁVEIS E DE LEITURA AGRADÁVEL"

14/07 - 8h às 10h
Carlos Gontijo Rosa - "I SHALL VENTURE, LASTLY, TO SAY A WORD OR TWO OF STAGE ACTION":
QUANDO UM PINTOR RESOLVE COMENTAR A AÇÃO CÊNICA
MARIA SILVIA BETTI - JOHN HOWARD LAWSON: "TEORIA E PRÁTICA DA DRAMATURGIA". REVISÃO
CRÍTICA DE UM TRABALHO FORMADOR
Henrique Buarque de Gusmão - O DRAMATURGO COMENTADOR DE SUA OBRA: A PERFORMANCE DE
NELSON RODRIGUES COMO DEFENSOR DE UM SENTIDO PARA SUA OBRA
Roberta Carbone - O TRABALHO DE JOÃO DAS NEVES: COMO CONSTRUIR UM PENSAMENTO
ANALÍTICO A PARTIR DE UMA PRÁTICA CONCRETA?

14/07 - 14h às 16h


Felipe Augusto de Souza Santos - WHAT WHERE DO INTERROGATÓRIO ÀS CABEÇAS
DESINCORPORADAS: OS MANUSCRITOS DA ENCENAÇÃO DE SAMUEL BECKETT
Marina Gialluca Domene - FORMAS DO TEATRO MEDIEVAL EM JOSÉ DE ANCHIETA
A análise, de cunho qualitativo, considera a temática da resistência à ordem colonialista, a revisão
historiográfica da peça de Souza, bem como a linguagem poética com que o dramaturgo suscita reflexões
acerca da barbárie que assola a Amazônia desde a invasão europeia. O referencial teórico se apoia no
pensamento acerca do trágico, da fortuna crítica de Márcio Souza e de estudiosos do teatro, sobretudo
do palco brasileiro. Vê-se que a peça souziana dialoga com o passado histórico amazonense, e brasileiro,
dando voz aos oprimidos, mas também espelha o regime de opressão que o país vive à época de sua
criação. Ao mesmo tempo, a mesma mantém sua atualidade quando se pensa nos estratéticos
esquecimentos articulados pela historigrafia oficial, denunciado seu relativismo, o que leva a pensar
sobre as verdades criadas pelas forças sociais na defesa de seus interesses nem sempre muito assépticos.
Referências: ARISTÓTELES. Arte poética. In: ARISTÓTELES, HORÁCIO, LONGINO. A poética clássica: arte
poética (Aristóteles), arte poética (Horácio), Do sublime (Longin). Trad. Jaime Bruna. 17 reimpres. São
Paulo: Cultrix, 2014. BASTAZIN, Vera; SOARES FILHO, Antônio Coutinho. IMPRUDÊNCIA HUMANA
TRAGICAMENTE POÉTICA. Revista Cerrados, [S. l.], v. 28, n. 51, p. 66–80, 2020. Disponível em:
https://periodicos.unb.br/index.php/cerrados/article/view/26684. Acesso em: 13 maio. 2022. BRANDÃO,
Junito de Souza. Teatro grego: tragédia e comédia. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. CADERNOS DE
LITERATURA BRASILEIRA: Márcio Souza. São Paulo: Instituto Moreira Salles, n. 19, dez. 2005. DEL RIOS,
Jeferson. A paixão do palco verde. Prefácio. IN: SOUZA, Márcio. Teatro I. Textos revistos e estabelecidos
pelo autor. São Paulo: Marco Zero, 1997. GAZOLLA, Rachel. Para não ler ingenuamente uma tragédia
grega: ensaio sobre aspectos do trágico. MAFRA, Johnny José. Cultura clássica grega e latina: temas
fundadores da literatura ocidental. Prefácio de Audemaro Taranto Goulart. Belo Horizonte: PUC-Minas,
2010. ROSENFELD, Anatol. O mito e o herói no moderno teatro brasileiro. 2. ed. [2012]. 1. reimpres. São
Paulo: Perspectiva, 2018a. (Coleção Debates, 179). ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. 6. ed. [2008]. 5.
reimpres. São Paulo: Perspectiva, 2018b. (Coleção Debates, 193). SOUZA, Márcio. O palco verde. São
Paulo: Marco Zero, 1984. SOUZA, Márcio. Teatro I. Textos revistos e estabelecidos pelo autor. São Paulo:
Marco Zero, 1997.
"I SHALL VENTURE, LASTLY, TO SAY A WORD OR TWO OF STAGE-ACTION": QUANDO UM PINTOR
RESOLVE COMENTAR A AÇÃO CÊNICA
Carlos Gontijo Rosa
Resumo: Muitas mudanças ocorreram na forma de produzir e de se apreciar a arte no século XVIII.
Dentre tais mudanças repousa uma nova utilização do conceito de “gosto” – ambas as utilizações ainda
vigentes hoje em dia. Quando escreve “The analysis of beauty, written with a view of fixing the
fluctuating ideas of taste” [“A análise do belo, escrito com vistas à fixação de ideias flutuantes acerca do
gosto”], o pintor inglês pintor William Hogarth vai propor uma nova concepção para, como ele próprio
afirma no seu título, esses conceitos em transformação e carentes de fixação. A tradução e análise do
excerto que apresenta a concepção de Hogarth acerca da ação cênica (“stage-action”) constitui parte de
um projeto maior acerca das transformações (e manutenções) do gosto no século XVIII, viés que será
tomado para a análise do excerto. Para efeitos de análise, tomaremos por base o pensamento de
Raymond Williams acerca do texto em cena (“Drama em cena”) e de Mikhail Bakhtin para compreender
as reflexões e refrações que um texto exerce sobre seu próprio contexto. Ao final, há a apresentação de
uma peça do mosaico de pensadores e realidades que compõem a “República das Letras” no século XVIII
europeu. Para tanto, não nos esquivamos de, quando necessário, recorrer à comparação com outros
pensadores contemporâneos que trataram do mesmo tema.
Referências: HOGARTH, William. The analysis of beauty, written with a view of fixing the fluctuating ideas
of taste. London: Samuel Bagster, in the Strand, 1753?. WILLIAMS, Raymond. Drama em cena. Tradução
de Rogério Bettoni. São Paulo: Cosac Naify, 2010. BAKHTIN, M. Notas de literatura, cultura e ciências
humanas. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34, 2017.

A CENA DISPUTADA: O TEATRO COMO FERRAMENTA DIPLOMÁTICA NAS TURNÊS DE PORGY AND BESS
E DA ÓPERA DE PEQUIM NO BRASIL
Esther Marinho Santana
Resumo: As temporadas de 1955 e 56 trouxeram para o Rio de Janeiro e São Paulo duas das mais
singulares atrações estrangeiras daqueles palcos no século XX: o musical estadunidense Porgy and Bess,
de DuBose Heyward, George Gershwin e Ira Gershwin; e o espetáculo da Ópera de Pequim. Ancorados
em tradições e estéticas radicalmente distintas, tais programas dificilmente pareceriam comparáveis para

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