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Discente: Turma:191-Noturna A
Rivaldo Ozias Moiane
Para que isso seja possível, veremos no presente trabalho, os fundamentos da lógica matemática.
Os fundamentos que veremos a seguir serão utilizados nas demais disciplinas, principalmente
naquelas que abordam linguagens de programação. Dessa forma, é de extrema importância o
estudo da lógica clássica e, principalmente, da lógica proposicional.
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2. Objectivos
2.1. Geral
Compreender a lógica em seu contexto histórico.
2.1.1. Específicos
Determinar o valor lógico de uma expressão na lógica proposicional;
Manipular tabelas-verdade;
Verificar se uma sentença é tautologia, contradição ou contingência.
3. Metodologia
Com o intuito de atender aos objectivos propostos neste estudo, e com base na fundamentação
teórica, apresenta-se neste conteúdo a metodologia utilizada na realização do presente trabalho.
Pesquisa de campo, pois, foi utilizado o tempo de trabalho na área especifica, vivenciando varias
situações em ambientes externos;
Como documental foi, pois, utilizado como fonte de consulta documentos de instituições privadas
e publicas.
Como bibliográfica, pois foi utilizado material acessível ao publico em geral, onde contem
publicações referentes ao tema de pesquisa.
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4. Lógica
Lógica do grego clássico (logos), é uma ciência de índole matemática e fortemente ligada à
Filosofia. Já que o pensamento é a manifestação do conhecimento, e que o conhecimento busca a
verdade, é preciso estabelecer algumas regras para que essa meta possa ser atingida. Assim, a
lógica é o ramo da filosofia que cuida das regras do bem pensar, ou do pensar correto, sendo,
portanto, um instrumento do pensar. A aprendizagem da lógica não constitui um fim em si. Ela só
tem sentido enquanto meio de garantir que nosso pensamento proceda corretamente a fim de
chegar a conhecimentos verdadeiros.
A lógica é o ramo da filosofia que cuida das regras do bem pensar, ou do pensar correto, sendo,
portanto, um instrumento do pensar. Podemos, então, dizer que a lógica trata dos argumentos, isto
é, das conclusões a que chegamos através da apresentação de evidências que a sustentam.
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4.2.1. Proposição Simples ou atômica
Chama-se proposições simples ou proposições atómicas aquelas que não contém nenhuma outra
proposição como parte integrante de si mesma. As proposições simples são geralmente designadas
pelas letras minúsculas p,q,r,s....., chamadas letras proposicionais.
Visto que cada uma delas é formada por duas proposições simples. Quando interessa destacar ou
explicitar que uma proposição composta P é formada pela combinação das proposições simples
p,q,r,... escreve-se: P(p,q,r,....)
4.3. Conectivos
Chama-se conectivos palavras que se usam para formar novas proposições a partir de outras. São
conetivos usuais em Lógica Matemática as palavras: “e”, “ou”, “não”, “se .... então…”, “se e
somente se ...”
4.4. Notação
O valor lógico de uma proposição simples p indica-se por V(p). Assim, exprimem-se que p é
verdadeira, então é escrito desta maneira: V(p) = V.
Negação: dada uma proposição p, denomina-se a negação de p a proposição representada por “não
p”, no qual o valor lógico é verdade quando p é falso e falso quando o valor de p é verdadeiro.
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Conjunção: chama-se conjunção de duas proposições p e q a proposição representada por “ p e q
”, cujo valor lógico é a verdade(V) quando as proposições p e q são ambas verdadeiras, ou seja, se
tiver falsa no meio ela se torna falsa.
Disjunção Exclusiva: uma disjunção exclusiva só será verdadeira se obedecer à mútua exclusão
das sentenças. Ou seja, só será verdadeira se houver uma das sentenças verdadeira e a outra falsa.
Nos demais casos, a disjunção exclusiva será falsa. O símbolo que designa a disjunção exclusiva
é o ⊻.
6. Tabelas verdades
Segundo o Princípio do terceiro excluído, toda proposição simples p é verdadeira ou é falsa, isto
é, tem o valor lógico V(verdade) ou o valor lógico F(falsidade). O valor lógico de qualquer
proposição composta depende unicamente dos valores lógicos das proposições simples
componentes, ficando por eles univocamente determinado. Admitido este princípio do terceiro
excluído, para aplicá-lo à determinação do valor lógico de uma proposição composta dada, recorre-
se quase sempre a um dispositivo denominado tabela-verdade.
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P (p, q) = ~p V (p → q)
Q (p, q) = (p ↔ ~ q) ^ q
R (p, q, r) = (p → ~q V r) ^ ~ (q V (p ↔ ~r))
6.2. Tautologias
Chama-se tautologias toda a proposição composta cuja ultima coluna da sua tabela verdade seja
somente verdadeira, ou seja, contendo a letra V. As tautologias são também denominadas de
proposições tautológicas ou proposições verdadeiras.
6.3. Contradição
Chama-se contradição toda a proposição composta cuja última coluna da sua tabela verdade
encerra somente com a letra F de falsidade.
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6.4. Contingência
Chama-se contingência toda a proposição composta, cuja última coluna da sua tabela – verdades
contenham as letras V e F cada pelo menos uma vez. As contingências são também denominadas
proposições contingentes ou proposições indeterminadas.
7. Implicação Lógica
Diz-se que uma proposição P (p , q , r , ....) implica logicamente ou apenas implica uma proposição
Q( p , q , r , ... ) todas as vezes que nas respectivas tabelas-verdades dessas duas proposições não
aparece V na última coluna de P (p , q , r , ....) e F na última coluna de Q( p , q , r , ...), com V e F
em uma mesma linha, isto é, não ocorre P (p , q , r , ....) e Q( p , q , r , ...) com valores lógicos
simultâneos respectivamente V e F.
8. Equivalência Lógica
Diz-se que uma proposição P (p, q, r, ...) é logicamente equivalente ou apenas equivalente a uma
proposição Q (p, q, r ...), se as tabelas – verdades destas duas proposições são idênticas. Em
particular, se as proposições P (p, q, r, ...) e Q (p, q, r, ...) são ambas tautologias (ultima coluna
inteira verdadeira) ou são ambas contradições (ultima coluna inteira falsa), então são equivalentes.
p ~q ~p → q
V F V
F V F
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Regra de absorção: as condicionais “p → p ^ q” e “p → q” têm suas tabelas verdades
idênticas:
p q (p → q) ~p ~p v q
V V V F V
V F F F F
F V V V V
F F V V V
Por consequência, estas duas proposições são equivalentes, isto é, subsiste a importante
equivalência lógica: p → p ⇔ ~p V q.
p q p ↔q p→ q q→p ( p → q ) ^( q → p )
V V V V V V
V F F F V F
F V F V F F
F F V V V V
Por exemplo: P ⇔ P ^ P
P⇔PVP
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Quando estou conectando uma proposição a ela mesma quer dizer que elas são idênticas.
Leis Comutativas ou regra de inferência: no caso da conjunção (^) a ordem dos fatores
não alteram os valores lógicos.
Por exemplo: p ^ q ⇔ q ^ p, com efeito são idênticas as tabelas – verdades das proposições p ^ q
↔ q ^ p é tautológica.
Leis Associativas: se temos três proposições ligadas ao mesmo conectivo o resultado vai
ser idêntico. Por exemplo: p ^ (q ^ r) ⇔ (p ^ q) ^ r
Leis de identidade: temos as seguintes proposições p ^ t ⇔ p e p ^ c ⇔ c, com o efeito,
são idênticas as tabelas verdades das proposições p ^ t e t, p ^ c e c, ou seja, as
bicondicionais p ^ t ↔ p e p ^ c ↔ c são tautológicas.
Por exemplo: p v q ⇔ q v p, com efeito são idênticas as tabelas – verdades das proposições p v q
↔ q v p é tautológica.
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i) p ^ (q v r) ⇔ (p ^ q) v (q ^ r)
ii) p v (q ^ r) ⇔ (p v q) ^ (q v r)
De acordo com i) com efeito, são idênticas as tabelas – verdades das proposições p ^ (q v r) e (p ^
q) V (q ^ r):
Leis de absorção:
i) p ^ (p v q) ⇔ p
ii) p V (p ^ q) ⇔ p
De acordo com i) com efeito, são idênticas as tabelas – verdades das proposições p ^ (p v q) e p,
ou seja, a bicondicional p ^ (p v q) ↔ p é tautológica.
Leis de Morgan:
i) ~ (p ^ q) ⇔ ~p v ~q
ii) ~ (p v q) ⇔ ~p ^ ~q
De acordo com i) Com efeito, são idênticas as tabelas – verdades das proposições ~( p ^ q) e ~p v
~q a bicondicional ~( p ^ q) ↔ ~p v ~q é tautológica.
Negar que duas dadas proposições ao mesmo tempo verdadeiras equivale a afirmar que
uma pelo menos é falsa.
Negar que uma pelo menos de duas proposições é verdadeira equivale afirma que
ambas são falsas.
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10. Conclusão
A Lógica Matemática, também conhecida como Lógica Simbólica, é uma das vertentes da Lógica
Formal ou Menor. Utiliza muitos símbolos e operações algébricas para representar as proposições
e suas inter-relações.
A partir dessas noções elementares da Lógica Matemática, desenvolveu-se todo um sistema, que
se desdobrou em inúmeras vertentes. O bom uso da Lógica Matemática, a um tempo, pressupõe e
desenvolve a inteligência intelectual ou racional.
A lógica matemática atua em larga escala, encarando o princípio da proposição como uma base
para a maioria dos raciocínios que pode acontecer à frente. Na verdade, é a partir da proposição
que ela consegue se desenvolver, pois apenas entrando no campo das possibilidades é que
conseguimos lidar com informações mais complexas, que nos levarão a questões mais influentes
no campo da matemática.
É importante também entender a proposição como um ponto de partida que é utilizado em larga
escala dentro do âmbito do raciocínio lógico na matemática. Nem sempre, a proposição é
verdadeira e, na maioria das vezes, ela nem precisa ter uma comprovação integral para ser encarada
como verdadeira.
Em suma, mesmo sabendo que existem diversas formas de raciocinar e construir argumentos,
podemos perceber que a lógica continua sendo um importante instrumento, não só para construção
de argumentos, como também para o desenvolvimento de novas tecnologias ligadas às diversas
áreas do saber.
Para o estudante que foi adquirindo de forma satisfatória a capacidade de raciocinar em termos
matemáticos pode ser culturalmente interessante uma reflexão sobre o modo como o raciocínio se
desenvolve, tal reflexão poderá contribuir para ajudar o estudante com dificuldades em pensar
matematicamente.
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11. Bibliografia
Alencar filho, E. Iniciação à lógica matemática. São Paulo: Nobel, 2002.
Alencar Filho, Edgard, Iniciação à Lógica Matemática, Ed. Nobel, São Paulo, SP, 1995.
Copy, Irving M., Introdução à Lógica, Ed. Mestre Jou , São Paulo, SP, 1974.
Hegenberg, Leônidas, Lógica Simbólica, Ed. Herder, São Paulo, SP, 1966.
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