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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS E SOCIAIS

Tema: Lógica Matemática

Discente: Turma:191-Noturna A
Rivaldo Ozias Moiane

Docente: Engo. Dulcídio Lucas

Maputo, Maio de 2019


Índice
1. Introdução ................................................................................................................................... 1
2. Objectivos ................................................................................................................................... 2
2.1. Geral ..................................................................................................................................... 2
2.1.1. Específicos ........................................................................................................................ 2
3. Metodologia ................................................................................................................................ 2
4. Lógica ......................................................................................................................................... 3
4.1. Lógica Matemática ............................................................................................................... 3
4.1.1. Princípios da lógica matemática .................................................................................... 3
4.2. Conceito de proposição ............................................................................................................ 3
4.2.1. Proposição Simples ou atômica......................................................................................... 4
4.2.2. Proposição Composta ou molecular .................................................................................. 4
4.3. Conectivos................................................................................................................................ 4
4.4. Notação .................................................................................................................................... 4
5. Operações Lógicas sobre proposições ........................................................................................ 4
6. Tabelas verdades ......................................................................................................................... 5
6.1. Tabela verdade de uma proposição composta ...................................................................... 5
6.1.1. Número de Linhas de uma tabela verdade ........................................................................ 6
6.2. Construção da tabela verdade de uma proposição composta ............................................... 6
6.3. Tautologias ............................................................................................................................... 6
6.4. Contradição .............................................................................................................................. 6
6.5. Contingência ............................................................................................................................ 7
7. Implicação Lógica ....................................................................................................................... 7
8. Equivalência Lógica.................................................................................................................... 7
9. Álgebra das Proposições ............................................................................................................. 8
9.1. Propriedades da conjunção ................................................................................................... 8
9.2. Propriedades da disjunção .................................................................................................... 9
9.3. Propriedades da Conjunção e da Disjunção ......................................................................... 9
10. Conclusão................................................................................................................................ 10
11. Bibliografia ............................................................................................................................. 12
1. Introdução
A lógica matemática é de fundamental importância para as linguagens de programação necessárias
para a construção de programas de computador (softwares). É com base na lógica matemática que
as linguagens de computador são descritas. Em lógica, uma linguagem de computador é dita como
linguagem formal, pois o formalismo é dado pela representação matemática. A linguagem natural
é um meio de comunicação utilizado no cotidiano das pessoas, por exemplo, Português, Inglês,
Espanhol. Uma das características dessas linguagens é a ambiguidade, ou seja, uma sentença pode
ser interpretada de diferentes formas.

Em um sistema computacional não podemos ter ambiguidades, portanto, precisamos de


mecanismos que permitam expressar os sistemas computacionais de forma não ambígua. A lógica
é o fundamento mais básico desses sistemas e tem sido amplamente estudada. Tanto as linguagens
naturais quanto as formais possuem sintaxe (como se escreve) e semântica (significado). No
entanto, apenas linguagens formais são livres de ambiguidade.

Para que isso seja possível, veremos no presente trabalho, os fundamentos da lógica matemática.
Os fundamentos que veremos a seguir serão utilizados nas demais disciplinas, principalmente
naquelas que abordam linguagens de programação. Dessa forma, é de extrema importância o
estudo da lógica clássica e, principalmente, da lógica proposicional.

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2. Objectivos
2.1. Geral
Compreender a lógica em seu contexto histórico.

2.1.1. Específicos
 Determinar o valor lógico de uma expressão na lógica proposicional;
 Manipular tabelas-verdade;
 Verificar se uma sentença é tautologia, contradição ou contingência.

3. Metodologia
Com o intuito de atender aos objectivos propostos neste estudo, e com base na fundamentação
teórica, apresenta-se neste conteúdo a metodologia utilizada na realização do presente trabalho.

Quanto aos meios de investigação a pesquisa foi:

Pesquisa de campo, pois, foi utilizado o tempo de trabalho na área especifica, vivenciando varias
situações em ambientes externos;

Como documental foi, pois, utilizado como fonte de consulta documentos de instituições privadas
e publicas.

Como bibliográfica, pois foi utilizado material acessível ao publico em geral, onde contem
publicações referentes ao tema de pesquisa.

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4. Lógica
Lógica do grego clássico (logos), é uma ciência de índole matemática e fortemente ligada à
Filosofia. Já que o pensamento é a manifestação do conhecimento, e que o conhecimento busca a
verdade, é preciso estabelecer algumas regras para que essa meta possa ser atingida. Assim, a
lógica é o ramo da filosofia que cuida das regras do bem pensar, ou do pensar correto, sendo,
portanto, um instrumento do pensar. A aprendizagem da lógica não constitui um fim em si. Ela só
tem sentido enquanto meio de garantir que nosso pensamento proceda corretamente a fim de
chegar a conhecimentos verdadeiros.
A lógica é o ramo da filosofia que cuida das regras do bem pensar, ou do pensar correto, sendo,
portanto, um instrumento do pensar. Podemos, então, dizer que a lógica trata dos argumentos, isto
é, das conclusões a que chegamos através da apresentação de evidências que a sustentam.

4.1. Lógica Matemática


A lógica matemática analisa determinada proposição buscando identificar se representa uma
afirmação verdadeira ou falsa.
A lógica só passou a ser uma área da Matemática a partir dos trabalhos de George Boole (1815-
1864) e Augustus de Morgan (1806-1871), quando eles apresentaram os fundamentos da lógica
algébrica. Essa mudança de paradigma tornou a lógica matemática uma importante ferramenta
para a programação de computadores.

4.1.1. Princípios da lógica matemática


Princípio da identidade: tudo é idêntico a si mesmo. Por exemplo, a proposição p é igual à p (p =
p), mesmo se existir p = q.
Principio da não contradição: uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.

Principio do terceiro excluído: toda a proposição ou é verdadeira ou é falsa, isto é não há um


terceiro nisso.

4.2. Conceito de proposição


Chama-se proposição todo conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento ou
sentido completo. As proposições transmitem pensamentos, isto é, afirmam fatos ou exprimem
juízos que formamos a respeito de determinados entes.

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4.2.1. Proposição Simples ou atômica
Chama-se proposições simples ou proposições atómicas aquelas que não contém nenhuma outra
proposição como parte integrante de si mesma. As proposições simples são geralmente designadas
pelas letras minúsculas p,q,r,s....., chamadas letras proposicionais.

4.2.2. Proposição Composta ou molecular


Chama-se proposição composta ou proposição molecular aquela formada pela combinação de duas
ou mais proposições. As proposições compostas são habitualmente designadas pelas letras latinas
maiúsculas P,Q,R,S,...., também chamadas letras proposicionais. São proposições compostas por
exemplo: P: Carlos é careca e Pedro é estudante
Q: Carlos é careca ou Pedro é estudante.

R: Se Carlos é careca, então é infeliz.

Visto que cada uma delas é formada por duas proposições simples. Quando interessa destacar ou
explicitar que uma proposição composta P é formada pela combinação das proposições simples
p,q,r,... escreve-se: P(p,q,r,....)

4.3. Conectivos
Chama-se conectivos palavras que se usam para formar novas proposições a partir de outras. São
conetivos usuais em Lógica Matemática as palavras: “e”, “ou”, “não”, “se .... então…”, “se e
somente se ...”

4.4. Notação
O valor lógico de uma proposição simples p indica-se por V(p). Assim, exprimem-se que p é
verdadeira, então é escrito desta maneira: V(p) = V.

5. Operações Lógicas sobre proposições


Quando pensamos, efetuamos muitas vezes certas operações sobre proposições chamadas de
operações lógicas. Estas obedecem a regras de cálculo, denominado cálculo proposicional.

Negação: dada uma proposição p, denomina-se a negação de p a proposição representada por “não
p”, no qual o valor lógico é verdade quando p é falso e falso quando o valor de p é verdadeiro.

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Conjunção: chama-se conjunção de duas proposições p e q a proposição representada por “ p e q
”, cujo valor lógico é a verdade(V) quando as proposições p e q são ambas verdadeiras, ou seja, se
tiver falsa no meio ela se torna falsa.

Disjunção Inclusiva: chama-se disjunção de duas proposições p e q a proposição representada


por “p ou q”, cujo valor lógico é verdade(V) quando ao menos uma das proposições p e q é
verdadeira e a falsidade(F) quando as proposições p e q são ambas falsas.

Disjunção Exclusiva: uma disjunção exclusiva só será verdadeira se obedecer à mútua exclusão
das sentenças. Ou seja, só será verdadeira se houver uma das sentenças verdadeira e a outra falsa.
Nos demais casos, a disjunção exclusiva será falsa. O símbolo que designa a disjunção exclusiva
é o ⊻.

Condicional: chama-se proposição condicional ou apenas condicional uma proposição


representada por “se p então q”, cujo valor lógico é a falsidade(F) quando p é verdadeira e q é falsa
e verdade(V) nos outros casos.

Bicondicional: chama-se proposição bicondicional ou apenas bicondicional uma proposição


representada por “p se e somente se q”, possui o valor lógico verdade se ambas as proposições
forem verdadeiras ou falsas. Em todos os outros casos o valor lógico sempre será falso.

6. Tabelas verdades
Segundo o Princípio do terceiro excluído, toda proposição simples p é verdadeira ou é falsa, isto
é, tem o valor lógico V(verdade) ou o valor lógico F(falsidade). O valor lógico de qualquer
proposição composta depende unicamente dos valores lógicos das proposições simples
componentes, ficando por eles univocamente determinado. Admitido este princípio do terceiro
excluído, para aplicá-lo à determinação do valor lógico de uma proposição composta dada, recorre-
se quase sempre a um dispositivo denominado tabela-verdade.

6.1. Tabela verdade de uma proposição composta


Dadas várias proposições simples p, q, r, …, podemos combiná-las pelos conectivos lógicos: ~, ^,
V, →, ↔ e construir proposições compostas, tais como:

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P (p, q) = ~p V (p → q)

Q (p, q) = (p ↔ ~ q) ^ q

R (p, q, r) = (p → ~q V r) ^ ~ (q V (p ↔ ~r))

É possível construir a tabela-verdade correspondente a qualquer proposição composta dada,


sabendo que seu resultado será verdadeiro ou falso.

6.1.1. Número de Linhas de uma tabela verdade


O número de linhas da tabela-verdade de uma proposição composta depende do número de
proposições simples que a integram. Para se calcular o número de linhas de uma tabela verdade
com uma proposição composta com n proposições simples componentes contém 2n linhas.

6.1.2 Construção da tabela verdade de uma proposição composta


Para construir uma tabela – verdade, temos a seguinte proposição: ex01: P (p, q) = ~ (p ^ ~ q).
Como resolver e montar a tabela – verdade: forma-se, em primeiro lugar, o par de colunas
correspondentes às duas proposições simples componentes p e q. Em seguida, forma-se a coluna
para ~q. Depois, forma-se a coluna para p ^ ~ q. Afinal, forma-se a coluna relativa aos valores
lógicos da proposição composta dada.
p q ~q (p^ ~q) ~(p^~q)
V V F F V
V F V V F
F V F F V
F F V F V
Tabela 1 - Resolução do ex: 01

6.2. Tautologias
Chama-se tautologias toda a proposição composta cuja ultima coluna da sua tabela verdade seja
somente verdadeira, ou seja, contendo a letra V. As tautologias são também denominadas de
proposições tautológicas ou proposições verdadeiras.

6.3. Contradição
Chama-se contradição toda a proposição composta cuja última coluna da sua tabela verdade
encerra somente com a letra F de falsidade.

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6.4. Contingência
Chama-se contingência toda a proposição composta, cuja última coluna da sua tabela – verdades
contenham as letras V e F cada pelo menos uma vez. As contingências são também denominadas
proposições contingentes ou proposições indeterminadas.

7. Implicação Lógica
Diz-se que uma proposição P (p , q , r , ....) implica logicamente ou apenas implica uma proposição
Q( p , q , r , ... ) todas as vezes que nas respectivas tabelas-verdades dessas duas proposições não
aparece V na última coluna de P (p , q , r , ....) e F na última coluna de Q( p , q , r , ...), com V e F
em uma mesma linha, isto é, não ocorre P (p , q , r , ....) e Q( p , q , r , ...) com valores lógicos
simultâneos respectivamente V e F.

8. Equivalência Lógica
Diz-se que uma proposição P (p, q, r, ...) é logicamente equivalente ou apenas equivalente a uma
proposição Q (p, q, r ...), se as tabelas – verdades destas duas proposições são idênticas. Em
particular, se as proposições P (p, q, r, ...) e Q (p, q, r, ...) são ambas tautologias (ultima coluna
inteira verdadeira) ou são ambas contradições (ultima coluna inteira falsa), então são equivalentes.

 Regra da dupla negação: as proposições “~~p” e “p” são equivalentes, isto é,


simbolicamente: “~~p ⇔ p “(Regra da dupla negação). Realmente, é o que demonstra a
tabela verdade:
p ~q ~~p
V F V
F V F

 Regra de CLAVIUS: as proposições “~p → p “e “p “são equivalente, isto é,


simbolicamente: “~p → p ⇔ p “. Realmente, é o que demonstra a tabela verdade:

p ~q ~p → q
V F V
F V F

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 Regra de absorção: as condicionais “p → p ^ q” e “p → q” têm suas tabelas verdades
idênticas:

p q p^q p→p^q p→q


V V V V V
V F F F F
F V F V V
F F F V V
 Equivalência lógica utilizando a condicional V (ou): a condicional “p → q “e a disjunção
(ou) “~p V q “têm tabelas – verdades idênticas:

p q (p → q) ~p ~p v q
V V V F V
V F F F F
F V V V V
F F V V V

Por consequência, estas duas proposições são equivalentes, isto é, subsiste a importante
equivalência lógica: p → p ⇔ ~p V q.

 Equivalência lógica utilizando a bicondicional (↔) utilizando o operador ^ (e): a


bicondicional ´´p ↔ q´´ e a conjunção ´´ (p → q) ^ (q → p) ´´ têm tabelas verdade idênticas:

p q p ↔q p→ q q→p ( p → q ) ^( q → p )
V V V V V V
V F F F V F
F V F V F F
F F V V V V

9. Álgebra das Proposições


9.1. Propriedades da conjunção
Sejam p, q e r proposições simples quaisquer e sejam t e c proposições também simples cujos
valores lógicos respectivos são V (verdade) ou F (falsidade).
 Leis Idempotentes: elas são potencialmente idênticas.

Por exemplo: P ⇔ P ^ P

P⇔PVP

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Quando estou conectando uma proposição a ela mesma quer dizer que elas são idênticas.

 Leis Comutativas ou regra de inferência: no caso da conjunção (^) a ordem dos fatores
não alteram os valores lógicos.

Por exemplo: p ^ q ⇔ q ^ p, com efeito são idênticas as tabelas – verdades das proposições p ^ q
↔ q ^ p é tautológica.

 Leis Associativas: se temos três proposições ligadas ao mesmo conectivo o resultado vai
ser idêntico. Por exemplo: p ^ (q ^ r) ⇔ (p ^ q) ^ r
 Leis de identidade: temos as seguintes proposições p ^ t ⇔ p e p ^ c ⇔ c, com o efeito,
são idênticas as tabelas verdades das proposições p ^ t e t, p ^ c e c, ou seja, as
bicondicionais p ^ t ↔ p e p ^ c ↔ c são tautológicas.

9.2. Propriedades da disjunção


Sejam p, q e r proposições simples quaisquer e sejam t e c proposições também simples cujos
valores lógicos respectivos são V(verdade) e F(falsidade).
 Leis Idempotente: com efeito, são idênticas as tabelas verdades das proposições p V p e
p, ou seja, a bicondicional p V p ↔ p.
 Leis Comutativa: no caso da conjunção (V) a ordem dos fatores não alteram os valores
lógicos.

Por exemplo: p v q ⇔ q v p, com efeito são idênticas as tabelas – verdades das proposições p v q
↔ q v p é tautológica.

 Leis Associativas: se temos três proposições ligadas ao mesmo conectivo o resultado


vai ser idêntico. Por exemplo: p v (q v r) ⇔ (p v q) v r
 Identidade: temos as seguintes proposições p v t e p v c ⇔ c v p, com o efeito, são
idênticas as tabelas verdades das proposições p v t e t, p v c e c, ou seja, as
bicondicionais p v t ↔ t e p v c ↔ c são tautológicas.

9.3. Propriedades da Conjunção e da Disjunção


Sejam p, q e r proposições simples quaisquer.
 Leis distributivas:

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i) p ^ (q v r) ⇔ (p ^ q) v (q ^ r)

ii) p v (q ^ r) ⇔ (p v q) ^ (q v r)

De acordo com i) com efeito, são idênticas as tabelas – verdades das proposições p ^ (q v r) e (p ^
q) V (q ^ r):

 Leis de absorção:
i) p ^ (p v q) ⇔ p
ii) p V (p ^ q) ⇔ p

De acordo com i) com efeito, são idênticas as tabelas – verdades das proposições p ^ (p v q) e p,
ou seja, a bicondicional p ^ (p v q) ↔ p é tautológica.

 Leis de Morgan:
i) ~ (p ^ q) ⇔ ~p v ~q
ii) ~ (p v q) ⇔ ~p ^ ~q

De acordo com i) Com efeito, são idênticas as tabelas – verdades das proposições ~( p ^ q) e ~p v
~q a bicondicional ~( p ^ q) ↔ ~p v ~q é tautológica.

As regras de MORGAN ensinam que:

 Negar que duas dadas proposições ao mesmo tempo verdadeiras equivale a afirmar que
uma pelo menos é falsa.
 Negar que uma pelo menos de duas proposições é verdadeira equivale afirma que
ambas são falsas.

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10. Conclusão
A Lógica Matemática, também conhecida como Lógica Simbólica, é uma das vertentes da Lógica
Formal ou Menor. Utiliza muitos símbolos e operações algébricas para representar as proposições
e suas inter-relações.

As proposições da Lógica Matemática devem satisfazer a dois princípios fundamentais:

 Uma proposição só pode ser verdadeira (V) ou falsa (F); e


 Uma proposição não pode ser, ao mesmo tempo, verdadeira (V) e falsa (F).

A partir dessas noções elementares da Lógica Matemática, desenvolveu-se todo um sistema, que
se desdobrou em inúmeras vertentes. O bom uso da Lógica Matemática, a um tempo, pressupõe e
desenvolve a inteligência intelectual ou racional.

A lógica matemática atua em larga escala, encarando o princípio da proposição como uma base
para a maioria dos raciocínios que pode acontecer à frente. Na verdade, é a partir da proposição
que ela consegue se desenvolver, pois apenas entrando no campo das possibilidades é que
conseguimos lidar com informações mais complexas, que nos levarão a questões mais influentes
no campo da matemática.

É importante também entender a proposição como um ponto de partida que é utilizado em larga
escala dentro do âmbito do raciocínio lógico na matemática. Nem sempre, a proposição é
verdadeira e, na maioria das vezes, ela nem precisa ter uma comprovação integral para ser encarada
como verdadeira.

Em suma, mesmo sabendo que existem diversas formas de raciocinar e construir argumentos,
podemos perceber que a lógica continua sendo um importante instrumento, não só para construção
de argumentos, como também para o desenvolvimento de novas tecnologias ligadas às diversas
áreas do saber.

Para o estudante que foi adquirindo de forma satisfatória a capacidade de raciocinar em termos
matemáticos pode ser culturalmente interessante uma reflexão sobre o modo como o raciocínio se
desenvolve, tal reflexão poderá contribuir para ajudar o estudante com dificuldades em pensar
matematicamente.

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11. Bibliografia
Alencar filho, E. Iniciação à lógica matemática. São Paulo: Nobel, 2002.

Alencar Filho, Edgard, Iniciação à Lógica Matemática, Ed. Nobel, São Paulo, SP, 1995.

Copy, Irving M., Introdução à Lógica, Ed. Mestre Jou , São Paulo, SP, 1974.

Filho, Edgard. Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo: Nobel, 1975.

Gersting, j. l. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação. 5. ed. Rio de Janeiro:


LTC, 2004.

Gersting, Judith L., Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação, 3ª edição,

Hegenberg, Leônidas, Lógica Simbólica, Ed. Herder, São Paulo, SP, 1966.

Livros Técnicos e Científicos Ed. Ltda., Rio de Janeiro, RJ, 1995.

Souza, j. n. Lógica para Ciência da Computação. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

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