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Tema: A Contabilidade
A Contabilidade ........................................................................................................................... 3
Conceito ....................................................................................................................................... 3
Objectivo ..................................................................................................................................... 3
Finalidade .................................................................................................................................... 3
O Património................................................................................................................................ 4
O inventário ................................................................................................................................. 5
Balanço ........................................................................................................................................ 6
Os Lançamentos ........................................................................................................................ 10
Finalidade .................................................................................................................................. 12
Âmbito ....................................................................................................................................... 12
Disponibilidades ........................................................................................................................ 16
Existências ................................................................................................................................. 16
Imobilizações ............................................................................................................................. 17
Reservas ..................................................................................................................................... 20
Vendas ....................................................................................................................................... 21
Resultados .................................................................................................................................. 21
Referências ................................................................................................................................ 25
Introdução
No presente trabalho irei falar da Contabilidade geral, desde a evolução histórica,
conceitos básicos, património, conta, movimentos e a respectiva sequência. A
Contabilidade é tão antiga quanto o próprio homem que pensa”. Mesmo na sociedade
antiga, o ser humano já utilizava das ferramentas contábeis para controlar seus bens, à
necessidade de o homem fazer o registro do comércio deu origem a contabilidade visto
que através dela é fornecido o máximo de informações úteis para as tomadas de
decisões, tanto dentro quanto fora da empresa, estudando, interpretando, registrando e
controlando o Patrimônio.
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Fundamentação Teórica
A Evolução Da Contabilidade
Podemos resumir a evolução da ciência contábil da seguinte forma:
Contabilidade do mundo medieval - período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494,
quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas
Dobradas) de Frei Luca Paciolo, publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil
do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos, obra que
contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano.
Contabilidade do mundo moderno - período que vai de 1494 até 1840, com o
aparecimento da Obra "La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e
Pubbliche", da autoria de Franscesco Villa, premiada pelo governo da Áustria. Obra
marcante na história da Contabilidade.
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activos corpóreos. O Código do Imposto Sobre os Rendimentos também contemplam
algumas disposições com impacto na contabilidade de das empresas.
A Contabilidade
Conceito
Contabilidade é a ciência de natureza económica cujo objectivo é a realidade económica
passada, presente e futura de qualquer entidade pública ou privada, analisada em termos
quantitativos e por método específico com o fim de obter informação económica
financeiras indispensável a gestão dessa entidade. É um conjunto de meios organizados
que irão permitir a recolha, tratamento, classificação e síntese da informação financeira.
Objectivo
A Contabilidade tem por objectivo registar, sistematizar e documentar os actos e
fatos de natureza económico-financeira que afectam uma organização (pública ou
privada).
Finalidade
A finalidade da contabilidade é fornecer informações às pessoas ou entidades
interessadas na situação patrimonial (bens, direitos e obrigações) e económica (lucro ou
prejuízo) da entidade, bem como na aferição de sua capacidade produtiva.
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Utentes da Informação Contabilística
Sócios ou proprietários – avaliam o desempenho da administração e a rentabilidade de
seus investimentos.
O Património
Designa-se por património de qualquer pessoa ou organização o conjunto de bens,
direitos (dívidas a receber) e obrigações (dívidas a pagar) que esta possui. Todos os
elementos patrimoniais são susceptíveis de serem representados em unidades
monetárias e por isso todos eles são valores.
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em caixa, as duplicatas a receber, os estoques de produto, os equipamentos e os
imóveis.
Passivo - é o conjunto de obrigações e dívidas feitas para o financiamento da atividade
organizacional, considerado na contabilidade das empresas. Os valores dos passivos têm
origem nas despesas, como contas a pagar aos fornecedores ou ao governo, por
exemplo, sendo demonstrados através do balanço patrimonial.
O activo e o passivo são iguais, não havendo, neste caso situação líquida, ou seja, ela é
nula:
O activo pode ser inferior ao passivo. Neste caso existe um excesso de valores passivos
sobre os activos (deve-se mais do que se possui e se tem a receber). Logo, a situação
líquida diz-se passiva e é considerada negativa.
O inventário
O inventário consiste numa relação dos elementos patrimoniais com a indicação do seu
valor. Proceder a inventariação consiste, pois, em analisar os elementos de um dado
património, descrevê-los e atribuir-lhes um valor.
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Quanto ao âmbito e/ou extensão, os inventários podem classificar-se em gerais e
parciais.
Diz-se parcial quando abrange apenas alguns dos elementos patrimoniais. Ex:
inventário das existências em armazém, inventário das letras a receber, etc.
Balanço
Segundo BORGES et al. (2007), o balanço é um quadro alfanumérico que contém
informação, reportada a determinada data, acerca dos recursos que a entidade utiliza e
da forma como estão a ser financiados (pelos titulares da entidade e por terceiros).
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De acordo com a NCRF uma entidade deve apresentar activos correntes e não correntes,
e passivos correntes e não correntes, como classificações separadas na face do balanço.
Adiante a norma determina as condições que levam a considerar um activo como
corrente:
Espera-se que seja realizado num período até doze meses após a data do balanço;
É caixa ou equivalente de caixa, a menos que lhe seja limitada a troca ou uso
para liquidar um passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço.
Os elementos que não se enquadram neste âmbito podem ser considerados como ativo
não corrente.
O mesmo normativo determina que um elemento deve ser considerado como passivo
corrente quando:
Deva ser liquidado num período até doze meses após a data do balanço; ou
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A conta e os lançamentos
Define-se como um conjunto de elementos patrimoniais com características comuns.
Tem um título, em geral sintético (Caixa, Clientes, Amortizações do exercício, etc.),
um conteúdo e um valor. Os elementos que constituem a conta são:
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O Título - identifica a natureza do elemento patrimonial, do custo e do proveito.
A Extensão - permite identificar os valores dos registos nas respectivas contas.
Classificação de Contas
Contas de Balanço – são contas do Activo, Contas Passivo e Contas Capital Próprio
(contas identificativas do património liquido da empresa).
Contas de Demonstração de Resultados - contas de Custos e Perdas (contas que
identificam o consumo de recursos e utilização de factores produtivos), Contas de
Proveitos e Ganhos (contas que reflectem os rendimentos gerados pelo negócio da
empresa) e Contas Resultados (contas que identificam a natureza dos lucros e prejuízos
gerados na empresa).
Contas Colectivas e Contas Divisionárias - contas colectivas, são as contas
integradoras que reúnem os movimentos ocorridos nas contas divisionárias. Contas
Divisionárias, são subcontas cuja informação é fornecida à conta colectiva, a ultima das
contas divisionárias, chama-se Conta Elementar (não admite mais subdivisões).
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Os Lançamentos
Lançamento, corresponde ao registo dos factos patrimoniais nas contas, utilizando o
método Digráfico. Podemos classificar os lançamentos atendendo ao número de contas
movimentadas:
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Sequência do Trabalho Contabilístico
Livros De Contabilidade
Razão - assemelha-se à conta, dá a conhecer a informação histórica da conta,
nomeadamente, os movimentos ocorridos, quer a débito quer a crédito, bem como o
respectivo saldo. Existem dois traçados de razão: clássico ou simplificado.
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Quadro Conceptual
Finalidade
O Quadro Conceptual estabelece os conceitos que estão na base da preparação e
apresentação de demonstrações financeiras para utilizadores externos, e tem como
finalidades:
Âmbito
O Quadro Conceptual aborda os seguintes assuntos:
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Financiadores – os financiadores estão interessados em informações que lhes permitam
determinar se os empréstimos concedidos e os respectivos juros serão pagos na data do
vencimento.
Pressupostos subjacentes
Base do acréscimo
Para atingirem os seus objectivos, as demonstrações financeiras são preparadas na base
contabilística do acréscimo. De acordo com esta base, os efeitos das transacções e de
outros acontecimentos são reconhecidos quando ocorrem (e não quando a caixa ou seus
equivalentes são recebidos ou pagos), e são registados na contabilidade e relatados nas
demonstrações financeiras dos períodos a que dizem respeito.
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existir, as demonstrações financeiras podem ter que ser preparadas numa base diferente
e, nesse caso, a base usada deve ser divulgada.
Relevância: nas demonstrações financeiras estão todos os factos, são o retracto de todos
os factos patrimoniais que possam afectar a sua leitura.
Princípios contabilísticos
Princípio da continuidade - significa que no final do Exercício Económico as
organizações não terão a necessidade de alienar todos os seus activos, nem pagar todos
os seus passivos, nem distribuir o remanescente (caso exista) aos seus sócios
accionistas.
Princípio do custo histórico - os bens devem ser registados na contabilidade pelo seu
preço de aquisição (respectivo preço de compra acrescido de todas as despesas
suportadas com a sua aquisição).
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Princípio da Prudência - deve reflectir na contabilidade custos destinados a fazer
face a contingências futuras, cuja ocorrência embora incerta seja provável. A reflexão
do Princípio da prudência é feita através das provisões do exercício.
Critérios de Valorimetria
Correspondem a critérios de valorimetria a forma como se procede à valorização quer
das entradas quer das saídas, dos passivos e activos.
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FIFO (First In First Out);
LIFO (Last In First Out); e
CMP (Custo Médio Ponderado).
Estudo do POC
Disponibilidades
Esta classe destina-se a registar os meios financeiros líquidos, que incluem quer o
dinheiro e depósitos bancários, quer todos os ativos ou passivos financeiros mensurados
ao justo valor. À data de relato, os valores das contas de caixa e equivalentes de caixa
devem coincidir com os respetivos valores constantes da Demonstração de Fluxos de
Caixa, conforme NCP 1 - Estrutura e Conteúdo das Demonstrações Financeiras.
Existências
A conta de activos biológicos cobre tudo que nasce, cresce e morre, abrangendo uma
gama diversificada de actividades como a pecuária, silvicultura, culturas anuais ou
perenes, cultivo de pomares e plantações, viveiros e aquacultura (incluindo criação de
peixes). Os activos biológicos são registados pelo valor realizável líquido deduzido da
margem normal de lucro, em vez de usar o sistema de imputação de custos de
produção. Como esses bens estão sujeitos a transformação biológica, que inclui os
processos de crescimento, degeneração, produção e procriação que causam alterações
qualitativas e quantitativas no activo biológico ao longo do tempo, deve ser
constantemente avaliada. Note-se que pode haver ajustamentos negativos devido a
mudanças nos preços de mercado.
Os inventários devem ser mensurados pelo custo ou pelo valor realizável líquido, dos
dois o mais baixo. O custo dos inventários deve incluir todos os custos de compra,
custos de transformação e outros custos necessários para colocar os inventários no seu
local e condições actuais.
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Imobilizações
Investimento financeiro é uma operação de compra e venda de um ativo financeiro, tal
como ações, commodities, moeda estrangeira, etc. É uma área específica de
investimentos destinada às finanças pessoais e à educação financeira. São amplamente
buscados por pessoas físicas, mas também por empresas, em instituições como bancos e
corretoras de valores, sendo que em alguns casos o interessado também pode efetuar a
aplicação individualmente, como na compra e venda de ações e de moeda estrangeira.
Podemos classificar as Imobilizações em:
Métodos de amortização
Existem dois métodos de amortização a conhecer:
Método Directo
Métodos Indirecto
No Método Directo as amortizações são registadas nas respectivas contas dos bens
amortizáveis, ou seja, as amortizações são abatidas directamente no valor do bem.
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Vida útil: é o tempo ou o número de unidades de produção estimados para utilização do
bem na entidade
Valor contabilístico: é o valor pelo qual o bem está reconhecido no balanço, ou seja,
valor de aquisição do bem menos as amortizações acumuladas.
Formulas:
Taxa de Amortização =
Exercício de aplicação
No dia 10-05-2019 fez-se uma aquisição de um computador HP, core i3, no valor de
51.277,78 para uso no escritório. Cuja sua amortização iniciou no dia 01-06-2019.
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Mapa do Calculo da Amortizacao - Computador
Ano Valor de Aquisicao Amortizacao Anual Amortizacao Acumulada Valor Contabilistico
0 - - - 51 277,78
1 51 277,78 5 127,78 5 127,78 46 150,00
2 51 277,78 5 127,78 10 255,56 41 022,22
3 51 277,78 5 127,78 15 383,33 35 894,45
4 51 277,78 5 127,78 20 511,11 30 766,67
5 51 277,78 5 127,78 25 638,89 25 638,89
6 51 277,78 5 127,78 30 766,67 20 511,11
7 51 277,78 5 127,78 35 894,45 15 383,33
8 51 277,78 5 127,78 41 022,22 10 255,56
9 51 277,78 5 127,78 46 150,00 5 127,78
10 51 277,78 5 127,78 51 277,78 0,00
Contas a pagar refere-se às obrigações financeiras que uma empresa assume perante
seus fornecedores. Qualquer aquisição a prazo de bens, produtos, insumos ou serviços
gera um CAP que deverá ser pago até o vencimento combinado entre as partes.
Capital Próprio
A classe 5 representa os fundos aplicados pelos sócios ou proprietários e os resultados
não levantados ou distribuídos (que irá constituir as reservas e os resultados
transitados).
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instrumentos de capital próprio da entidade e dividendos) e os custos de transacção
directamente relacionados com tais transacções.
Capital social
O capital social é uma massa patrimonial que integra o capital próprio e a sua
importância prende-se, fundamentalmente, com a autonomia financeira de uma
empresa.
Reservas
Reservas livres
Reserva legal
A reserva legal consiste em reservar cinco por cento dos lucros até perfazer 20 por cento
do capital social da sociedade. A constituição da reserva legal não significa que esse
montante em dinheiro tem de estar cativo numa conta da empresa. Trata-se apenas de
lucros que não podem ser distribuídos.
Resultados transitados
A rubrica resultados transitados inclui todos os resultados, lucros ou prejuízos que vão
sendo acumulados ao longo dos exercícios. No que respeita aos lucros, acumula aqueles
que não foram distribuídos aos accionistas ou sócios, podendo, contudo, vir ainda a
serem distribuídos.
Gastos e Perdas
Constituem gastos e perdas os sacrifícios ou aplicação de bens/serviços que a empresa
realize durante a sua actividade normal (operacional) com o objectivo de produzir
rendimentos (receitas). Também fazem parte desta classe, as perdas e prejuízos
eventuais que possam ter lugar durante o exercício. Tanto os gastos como as perdas
reduzem o valor do património.
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Proveitos e ganhos
Nesta classe incluem-se as contas que registam os proveitos e os ganhos imputáveis ao
período, normais ou eventuais. A sua estrutura reflecte a natureza dos proveitos e
ganhos e, em cada uma das contas, o tipo de operação que esteve na sua origem,
permitindo apurar os resultados quer pela sua natureza, quer em função da categoria de
activos ou compromissos que os originaram.
Vendas
Prestações de serviços
Esta conta respeita aos trabalhos e serviços prestados que sejam próprios dos objectivos
ou finalidades principais da empresa. Poderá integrar os materiais aplicados, no caso de
estes não serem facturados separadamente.
Resultados
De acordo com as Notas de Enquadramento do novo Código de Contas criado pela
CNC - Comissão de Normalização Contabilística no âmbito da aplicação das Normas
Internacionais de Contabilidade, a Classe 8 (Resultados) destina-se a apurar o Resultado
Líquido do Período, podendo ser utilizada para auxiliar à determinação do resultado
extensivo, tal com consta na Demonstração das Alterações no Capital Próprio.
Resultados operacionais
Destina-se a concentrar, no fim do exercício, os custos e proveitos registados,
respectivamente, nas contas 61 a 68 e 71 a 76, bem como a variação da produção.
Resultados financeiros
Recolhe os saldos das contas 69 e 78.
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Resultados correntes
Esta conta, de utilização facultativa, agrupará os saldos das contas 81 e 82. Ainda que
não seja utilizada, tais resultados estão evidenciados nas demonstrações adoptadas.
Considera-se nesta conta a quantia estimada para o imposto que incidira sobre os
resultados corrigidos para efeitos fiscais, por contrapartida da conta 44 Estado e outros
entes públicos - Imposto sobre o rendimento.
Dividendos antecipados
Esta conta é debitada, por crédito da conta Accionistas (sócios), pelos dividendos
atribuídos pelo órgão deliberativo, de acordo com os estatutos, antes do apuramento
final de resultados.
Como se referiu, o conjunto de todas as contas está dividido em 10 classes, que são
designadas pelos números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 0. Introduziu-se o 0 em vez de 10
porque sendo um só algarismo se torna mais fácil o trabalho informático. Estas classes
são, por sua vez, subdivididas em contas de 1.º grau representadas por um número que
vai de 1 a 9, colocado à direita do número da classe. Assim, a conta 12 designa a conta
de 1.º grau n.º 2 da classe 1.
As contas de 1.º grau são por seu turno, subdivididas em contas de 2.º grau
representadas por um terceiro algarismo de 1 a 9, colocada à direita dos precedentes.
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Assim, a conta 132 será a conta de 2.º grau n.º 2, pertencente à conta de 1.º grau n.º 3, a
qual pertence, por sua vez, à classe n.º 1.
Ainda, as contas de 2.º grau são divididas em contas em contas de 3.º grau designados
por um quarto algarismo colocado à direita dos três outros e assim sucessivamente. Por
exemplo, a classe n.º 6 compreende as contas de 1.º grau n.º 61, 62, 63, ..., 69. Na conta
63 (1.º grau) encontramos as contas 631, 632, ...de 2.º grau. Na conta 631 (de2.º grau)
encontramos as contas 6311,6312, ... de 3.º grau.
Na prática nem sempre o grau de uma conta corresponde a 1 só digito. De facto, quando
dentro de determinado grau se preveja a existência duma certa quantidade de contas,
deverão reservar se os dígitos necessários para cobertura do número máximo de contas
previstas.
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Conclusão
No presente trabalho conclui que a Contabilidade é tão antiga quanto o próprio homem
que pensa”. Mesmo na sociedade antiga, o ser humano já utilizava das ferramentas
contábeis para controlar seus bens.
Mas, é certo que, a actividade comercial evoluiu e foi por isso que surgiu o método das
partidas dobradas, aperfeiçoado por Luca Pacioli. Chegou-se, então, a uma escrituração
qualitativa através do débito e crédito, porém, faltava ainda oferecer à contabilidade as
características de uma ciência.
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Referências
ALBERTO, Valder Luiz Palombo. Perícia Contábil, São Paulo: Atlas, 2007
Paulo: Atlas, 2001. KAM, Vernon. Accounting theory. 2nd. ed. New York: John Wiley
& Sons, 1990.
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