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Universidade Pedagógica
Moçambique
2015
Direitos de autor
Este módulo não pode ser reproduzido para fins comerciais. Caso haja necessidade de reprodução
deverá ser mantida a referência à Universidade Pedagógica e aos seus autores.
Universidade Pedagógica
Maxixe
Moçambique
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Agradecimentos
O presente módulo resulta de um longo e árduo processo de sistematização
pessoal, em meio a escassez de material bibliográfico que nos podesse facilitar a
consecução do mesmo.
Neste âmbito, agradeço aos meus estudantes dos cursos de Inglês e Português que,
através da interacção mútua, souberam emprestar subsídios teórico-científicos.
Ficha Técnica
Ficha técnica
N° de Registo:
Visão geral 8
Introdução ................................................................................................................. 13
Lição n˚ 1 15
Introdução ................................................................................................................. 15
Lição n˚ 2 25
O português no Mundo 25
Introdução ................................................................................................................. 25
Objectivos 26
Terminologia 26
Introdução ................................................................................................................. 31
Lição n˚ 1 33
Introdução ................................................................................................................. 33
1. A influência das línguas de substracto .................................................................. 33
2. Influências das línguas de superstracto ................................................................ 35
3. Divergência do português e do galego ................................................................. 36
Sumário .................................................................................................................... 37
Exercícios .................................................................... Error! Bookmark not defined.
Bibliografia básica ..................................................................................................... 37
Lição n˚ 2 39
Introdução ................................................................................................................. 39
1.Os lusitanos e a romanização ................................................................................ 40
2.Cristianização do Império Romano ........................................................................ 42
Exercícios .................................................................... Error! Bookmark not defined.
Bibliografia básica ..................................................................................................... 45
Lição n˚ 3 47
Introdução ................................................................................................................. 47
1.O Panorama do Português em Moçambique ......................................................... 48
2. A Língua Portuguesa na Actualidade, em Moçambique ....................................... 49
3. O comportamento sintáctico de constituintes locativos e direccionais no PM,
Como exemplo de algumas mudanças Gramaticais que ocorrem no PM com
base na preposição EM 50
Sumário .................................................................................................................... 54
Exercícios .................................................................... Error! Bookmark not defined.
Bibliografia básica ..................................................................................................... 55
Unidade III 56
Introdução ................................................................................................................. 56
Ao terminar esta unidade o estudante será capaz de: .............................................. 56
Lição n˚ 1, 2 57
1.1.Introdução ........................................................................................................... 57
1.3. Objectivos da CPLP ........................................................................................... 59
1.4. Declaração Constituitiva da CPLP ..................................................................... 59
1.5. Estados Membros .............................................................................................. 61
1.6.Órgãos da CPLP ................................................................................................. 62
1.7. Organização....................................................................................................... 62
2. Papel das Instituições da Lusofonia: CPLP e Instituto Camões ........................... 64
2.1. Papel Diplomático .............................................................................................. 64
2.2. Promoção e difusão da Língua Portuguesa ....................................................... 64
2.3. Papel Económico ............................................................................................... 66
3. Instituto Camões ................................................................................................... 67
3.1. Centros culturais portugueses ........................................................................... 67
3.2. Divulgação e Ensino da Língua Portuguesa ...................................................... 68
Sumário ....................................................................... Error! Bookmark not defined.
Exercícios ................................................................................................................. 70
Bibliografia básica ..................................................................................................... 71
4.A unidade e diversidade da Língua Portuguesa 72
Introdução ................................................................................................................. 72
Lição n˚ 1 e 2 73
Introdução ................................................................................................................. 73
Sumário .................................................................................................................... 79
Exercícios ................................................................................................................. 79
Bibliografia básica ..................................................................................................... 80
Bibliografia geral 83
Visão geral
Objectivos do módulo
Habilidades de estudo
Caro estudante!
Precisa de apoio?
Avaliação
UNIDADE I
Introdução
A língua é um sistema que tem como centro a interacção verbal,
que se faz através de textos ou discursos, falados ou escritos.
Isso significa que esse sistema depende da interlocução
(inter+locução = acção linguística entre sujeitos).
OBJECTIVOS:
Ao terminar esta unidade deverá ser capaz de:
Lição n˚ 1
Introdução
Esta lição aborda aspectos inerentes a origem dos termos Luso
(lusitano); lusofonia, Mundo lusófono e outros termos considerados
derivados destes ou então correlatos.
2.1. Surgimento
2.2. Evolução
1° - O latim vulgar;
2° - O latim clássico.
INDO- EUROPEU
Itálico Germânico
Celta
+ Latim (vulgar)
Inglês
Escocês Alemão
Irlandês Holandês
Bretão Esplanhol
Português
23
Sumário
Origem dos termos Luso, Lusofonia e Mundo Lusófono;
Auto-avaliação
Bibliografia básica
LIÇÃO N˚ 2
O PORTUGUÊS NO MUNDO
Introdução
TERMINOLOGIA
Malásia (Malaca)
1. AMÉRICA
O Brasil é o único país de Língua Portuguesa na América.
Durante o período colonial, o Português falado no Brasil foi
influenciado pelas línguas indígenas, africanas e de imigrantes
europeus, facto que explica as diferenças regionais na pronúncia
28
2. EUROPA
O Português é a língua oficial de Portugal. Em 1986, o país passa
a integrar a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a língua
portuguesa é adoptada como um dos idiomas oficiais da
organização (Ibidem).
3. ÁSIA
Entre os séculos XVI e XVIII, o Português foi uma língua franca
nos portos da Índia e Sudeste da Ásia. Actualmente, a cidade de
Goa, na Índia, é o único lugar do continente onde o Português
sobrevive na sua forma original. Entretanto, o idioma está sendo
gradualmente substituído pelo Inglês. Em Damão e Diu (Índia),
Java (Indonésia), Macau (ex-território português), Sri Lanka e
Malaca (Malásia) fala-se o crioulo, língua que conserva o
vocabulário do Português, mas adopta formas gramaticais
diferentes (Ibidem).
4. OCEANIA
O Português é o idioma oficial em Timor Leste. No entanto, a
língua dominante no país é o Tétum. Devido à ocupação da
Indonésia, grande parte da população compreende o indonésio
Bahasa, apenas uma minoria compreende o Português (Ibidem).
5. ÁFRICA
29
Sumário
Os países falantes a Língua Portuguesa no mundo;
O estatuto da Língua Portuguesa pelo mundo.
Auto-Avaliação
1. Os portugueses usaram vários meios para propagação
da língua e cultura por todo mundo e a descoberta de
30
Bibliografia Básica
UNIDADE II
Introdução
Quando se fala dos Paises de Língua Oficial Portuguesa olha-se
commumente e, a priori, para o aspecto linguístico que,
indubitavelmente, constitui o motivo primário de união.Porém, há
muitos outros elementos extra linguísticos que unem e tornam
estes paises uma comunidade, merecendo, por conseguinte,
espaço de reflexão ao nível das academias. De entre vários,
destacam-se factores: históricos, culturais, sociais, económicos e
políticos que os define como uma comunidade, conforme
referimo-nos, anteriormente. É justamente desses factores acima
elencados que nos propomos abordar na presente unidade
temática, tomando como referência Moçambique.
LIÇÃO n˚ 1
Exemplo:
Sumário
A contribuição das línguas de substracto e de superstracto
na individualização da Língua Portuguesa;
Auto-avaliação
1. Identifique e caracterize as línguas de substracto e
superstracto do Português.
2. Explique, exemplificando, de que forma as línguas de
substracto e as de superstracto influenciaram na
Auto-avaliação
individualização da Língua Portuguesa.
3. Dê exemplos da evolução do Português do Galego.
Bibliografia Básica
LIÇÃO n˚ 2
Introdução
Segundo Cristina de Assis (2000), antes do estabelecimento do
domínio romano na região, os povos que habitavam a península
eram numerosos e apresentavam língua e cultura bastante
diversificadas. Havia duas camadas de população muito
diferenciadas: a mais antiga – Ibérica – e outra mais recente – os
Celtas, que tinham o seu centro de expansão nas Gálias. Muito
pouco conservou-se das línguas pré-romanas. Outros povos
haviam – se fixado na Península Ibérica: íberos, celtas, fenícios,
gregos e cartagineses.
1. Os lusitanos e a romanização
Sumário
Origem dos lusitanos;
Auto-avaliação
1. “Os lusitanos são considerados, por antropólogos e
historiadores, como um povo sem história por não terem
deixado registos nativos antes da conquista romana. As
informações sobre os lusitanos são transmitidas através
Auto-avaliação
dos relatos dos autores gregos e romanos.” SILVA
NETO (1988).
a) Comente a afirmação
2. Explique, de forma sucinta, como ocorreu o processo de
romanização no território da Península Ibérica.
Bibliografia Básica
ARIÈS, Philippe et DUBY, Georges (Coord). História da Vida
Privada 1: Do Império Romano ao Ano Mil. Trad. Hildegard Feist.
15.ed. São Paulo: Companhia Das Letras, 2000. 637p.
46
LIÇÃO n˚ 3
Introdução
A Língua Portuguesa tem o estatuto de língua oficial em oito (8)
países do mundo, sendo que em alguns países (africanos de
Língua Portuguesa) coabita com outras línguas locais no processo
de comunição.
1. O panorama do Português em
Moçambique
“Até hoje, trinta e cinco anos depois da independência, ainda se
discutem as várias formas de grafar as línguas locais. De um
seminário a outro, as elites vão debulhando ideias que ficam em
letra morta nos relatórios que ninguém lê. As universidades,
melhor, a universidade pública Eduardo Mondlane, vai ensaiando
cursos que legitimam educadores das línguas de base étnica. De
tempos a tempos, ouve-se falar de uma experiência em ensino
nas línguas locais. Pouco ou nada é publicitado. São iniciativas a
saca-rolha. E, no meu entender, estão a margem da dinâmica da
sociedade que se acultura acriticamente aos valores que a
globalização vai, sem freios, difundindo pelos cantos mais
remotos.” BA KA KHOSSA (2011: 3).
2
Significa Línguas Bantu
49
A maior parte dos falantes parece assim operar com mais do que
uma gramática, revelando estar numa fase que poderia ser
designada de “diglossia interna” LIGHTFOOT (1999: 92).
3
Em: O papel das línguas bantu na génese do português de Moçambique: o
comportamento sintáctico de constituintes locativos e direccionais, 2000, pp. 2-3.
50
4
Refira-se que estamos ao nível da sintaxe
51
4. Comportamento sintáctico de
constituintes locativos e direccionais nas
línguas bantu
5
No estudo que temos vindo a apresentar de Gonçalves & Chimbutane.
52
Como se viu, a primeira opção é a mais fraca, uma vez que, tanto
quanto as evidências empíricas mostram, na gramática dos
adultos "sobrevivem" poucos casos em que estes constituintes
são realizados como SNs, sendo a opção em que estes
53
Sumário
O estatuto da Língua Portuguesa em Moçambique;
Auto-avaliação
1. (…) Pode considerar-se que, devido ao facto de esta Língua (o
português) ser tipicamente aprendida na escola na escola,
num ambiente em que os aprendentes estão expostos a um
imput relativamente estruturado e têm acesso a materiais
escritos nesta língua está entre os principais factores
(externos) que impediram o desencadeamento de um
Auto-avaliação processo de crioulização do português em Moçambique.
MUFWENE (1997: 49-50).
55
Bibliografia básica
GONÇALVES, Perpétua. A Gramática de Português em
Moçambique: Aspectos da Estrutura Argumental dos Verbos.
Lisboa, Universidade de Lisboa, Tese de doutoramento, 1990.
UNIDADE III
Introdução
A lusofonia, como conjunto de Países falantes do Português
constitui um bloco comum e, portanto, orientado por princípios e
políticas de cooperação mútuas, daí que existem instituições
criadas por esse conjunto de países de modo a coordenar as
actividades inerentes ao seu funcionamento.
LIÇÃO N˚ 1, 2
1.1. Introdução
Ao introduzirmos estas lições pretendemos apresentar, de forma
sucinta, as actividades e/ou incumbências atribuídas a CPLP e
também aos seus órgãos no quadro da cooperação
intercontinental dos países que fazem parte deste bloco, os
objectivos, a declaração constituitiva, os órgãos, entre outros
aspectos correlatos.
Consideram imperativo:
6
www. Cplp.com acesso no dia 25 de Março de 2013 pelas 16 horas e 15minutos
61
1.5. Estados-Membros
1.6.Órgãos da CPLP
A Assembleia Parlamentar.
1.7. Organização
3. Instituto Camões
Sumário
As instituições da lusofonia;
Exercícios
1.Os países da Língua Oficial Portuguesa são Estados soberanos
cuja língua oficial ou uma delas é a língua portuguesa. Eles estão
espalhados por todos os cinco continentes habitados da Terra,
uma vez que há um na América, um na Europa, cinco na África e
um transcontinental entre a Ásia e a Oceânia, distantes, mas
unidos traços comuns. (www.cplp.org.pt).
a) Debruçe-se sobre os motivos históricos e interesses adjacentes
a união do chamado “Império português.” 8
b) Refira-se a situações que na actualidade constituem obstáculos
e desafios ao desenvolvimento integral e harmonioso do “Império
português”.
c) Sugira alternativas viáveis e sustentáveis de eliminação de
assimetrias e de potenciação económica dos países da CPLP.
8
O mesmo que Países de Língua Oficial Portuguesa
71
Bibliografia Básica
A única bibliografia básica para estas informações é o sítio da cplp
na internet, conforme avançamos no limiar desta unidade
temática, não descartando outras fontes que se julguem
necessárias. (http://www.cplp.org/).
72
UNIDADE IV
Introdução
Nenhuma língua permanece a mesma em todo o seu
domínio e, ainda num só local, apresenta um sem-número
de diferenciações. [...]. Essas variedades podem ser de
ordem geográfica, social e até individual, pois cada um
procura utilizar o sistema idiomático da forma que melhor
lhe exprime o gosto e o pensamento; não prejudicando a
unidade superior da língua, nem a consciência que têm os
que a falam diversamente.
LIÇÃO n˚ 1 e 2
Introdução
Na área vastíssima e descontínua em que é falado, o Português
apresenta-se como qualquer língua viva, internamente
diferenciado em variedades que divergem de maneira mais ou
menos acentuada quanto à pronúncia, à gramática e ao
vocabulário. Cunha e Cintra (1984: 9).
2.5. Os sociolectos
Sumário
As normas do Português.
Exercícios
Bibliografia Básica
Bibliografia Geral
Bibliografia activa
________________________The Development of
Language. Acquisition, Change and Evolution. Cambridge
Massachussets: MIT Press, 1999.
Bibliografia Passiva
http://cvc.instituto-
camoes.pt/hlp/biblioteca/formportugal.pdf
http://meuartigo.brasilescola.com/portugues/%20histori
a-da-lingua-portuguesa.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_l%C3%
ADngua_portuguesa