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SEBENTA DE TELP
2023
Índice
TOMADA DE NOTA...........................................................................................................................4
Que passos a seguir para a tomada de nota eficiente?.................................................................5
Que técnicas a adoptar para a tomada de notas?.........................................................................5
Que fazer das notas tomadas?......................................................................................................5
Modos de tomadas de notas........................................................................................................6
O uso das abreviaturas e símbolos................................................................................................7
Alguns símbolos algébricos ou tipográfico usados........................................................................7
RESUMO...........................................................................................................................................9
Conceito de Resumo.....................................................................................................................9
Exercício:.....................................................................................................................................13
TIPOS DE RESUMO......................................................................................................................13
COMO ELABORAR UM RESUMO?...............................................................................................14
Fase preparatória:...................................................................................................................14
Fase operacional:....................................................................................................................15
Fase Final:...............................................................................................................................16
O QUE EVITAR NO RESUMO?......................................................................................................18
COMO VAI FAZER A AUTO AVALIAÇÃO DO RESUMO?................................................................19
EXERCÍCIO - 1..............................................................................................................................20
EXERCÍCIO - 2..............................................................................................................................21
FICHA DE LEITURA..........................................................................................................................25
Conceito......................................................................................................................................25
Como elaborar uma ficha de leitura?..........................................................................................25
Estrutura da Ficha de Leitura......................................................................................................26
TEXTO EXPOSITIVO-EXPLICATIVO..................................................................................................27
DEFINIÇÃO..................................................................................................................................27
CARACTERÍSTICAS LINGUÍSTICA..................................................................................................27
FASES DO TEXTO.........................................................................................................................28
ORGANIZAÇÃO DISCURSIVA........................................................................................................28
CARACTERISTICAS LINGUÍSTICAS................................................................................................29
TEXTO EXPOSITIVO-ARGUMENTATIVO..........................................................................................34
O QUE É ARGUMENTAR?............................................................................................................34
Como se constrói um texto argumentativo?...............................................................................36
Como Construir o Texto Expositivo -Argumentativo...................................................................37
1. Escolha e ordenação dos argumentos.................................................................................37
2. Adequação do texto ao objectivo e ao destinatário (informar, convencer, emocionar).....38
3. Articulação e Progressão do Discurso.................................................................................38
Articuladores do discurso...........................................................................................................39
O DISCURSO ARGUMENTATIVO..................................................................................................41
EXERCÍCIO DE CONSOLIDAÇÃO...................................................................................................43
ACTA...............................................................................................................................................50
Estrutura da acta.........................................................................................................................50
Linguagem...................................................................................................................................50
Modelo da acta...........................................................................................................................51
AVISO..............................................................................................................................................52
Conceito:.....................................................................................................................................52
Objectivos do aviso.....................................................................................................................52
Características linguísticas do aviso............................................................................................53
Estrutura do aviso.......................................................................................................................54
Modelos de avisos......................................................................................................................54
CURRICULUM VITAE.......................................................................................................................56
Conceito......................................................................................................................................56
Caraterísticas do Currículum Vitae..............................................................................................56
Estrutura Do Curriculum Vitae....................................................................................................57
Modelo de Curriculum Vitae.......................................................................................................58
Carta Formal...................................................................................................................................60
Definição.....................................................................................................................................60
Estrutura.....................................................................................................................................60
Como Redigir uma Carta Formal.................................................................................................61
Características.............................................................................................................................62
Modelo de uma Carta Formal.....................................................................................................63
Formas de Tratamento...................................................................................................................64
Formas de Tratamento – O que é?.............................................................................................64
Formas de Tratamento – Função................................................................................................65
Como Usar as Formas de Tratamento.........................................................................................65
Níveis para essas Formas de Tratamento....................................................................................65
A pessoa do emissor...................................................................................................................66
Caderno de Apoio
Docente: Carlos L. Mutondo
TOMADA DE NOTA
A resposta a esta pergunta não se afigura como fácil. Pode variar de indivíduo para
indivíduo. Mas podemos nos reter nos seguintes aspectos:
Como se sabe, na tomada de nota é preciso usar uma escrita rápida. Para tal se recorre
ao uso de símbolos. Contudo, estes símbolos, na sua maioria, são convencionais, ou seja,
representam um código já consagrado.
É preciso realçar que no uso de símbolos e abreviaturas devem ser evitados os
excessos.
Alguns princípios para as abreviaturas:
(a) deve seguir-se um ponto à abreviatura.Exemplo: i.e. (id est)= isto é;
(b) não se abrevia numa vogal, mas sim numa consoante (ex. bol.= boletim), sallvo
excepção motivada por uma vulgarização do uso. Exemplo: ex. = exemplo, exo.=
exercício;
(c) as abreviaturas fazem-se as mais das vezes sem estabelecer distinção entre o
substantivo, o adjectivo, o advérbio, o verbo. Exemplo: an.= ano, anual,
anualmente;
(d) é prático abreviar suprimindo uma parte dos sufixos correntes. Exemplo; formul.,
mús., neolog. ...
(e) pode-se por vezes dobrar a consoante inicial a fim de marcar o plural. Ex.: p. =
página, pp. = páginas
BIBLIOGRAFIA
SIMONET, Jean e Renée, Como Tirar Notas de Maneira Prática. Lisboa, Edições
Catop, 1988.
SERAFINI, Maria Teresa, Como se Faz um Trabalho Escolar. 3.ª Edição, Lisboa,
Editorial Presença, 1994.
Conceito de Resumo
Na sue dia-a dia, como estudante, muitas vezes é confrontado com a necessidade de
ter que ler uma infinidade de textos e de tipologias diversificadas. Nalgumas dessas vezes,
há necessidade de se retirar o máximo de informação dos textos lidos sem, contudo,
fazer a sua transcrição integral: para tal há que se recorrer ao resumo.
Origem do Direito
Percebe-se com isso que o direito pode surgir dentro de uma sociedade ou fora
dela, seja entre sociedades distintas, seja entre um indivíduo e uma sociedade a qual
ele não pertence, ou ainda, entre indivíduos não associados que eventualmente se
relacionem. Pluralidade de indivíduos não é sinónimo de meio social, é apenas
indicativo da necessidade do relacionamento de dois ou mais indivíduos para que o
fenómeno do direito aconteça.
Existem dois principais tipos de meios que os indivíduos podem utilizar, são eles a
aptidão física e a intelectual. A utilização desses recursos em maior ou em menor grau
é determinada pelas peculiaridades das espécies de cada indivíduo. A associação entre
tais recursos também é comum. Ressalte-se aqui que aptidão intelectual não é apenas
a formulação de complexas idéias, os raciocínios primários também se enquadram
nessa referência.
Quando a presa apenas corre até que seu predador não consiga mais alcançá-la,
garantindo assim seu direito à vida, a aptidão física foi o meio adequado para proteger
seu interesse. Houve um confronto entre a aptidão física da presa e do predador e ela
levou vantagem. Se em vez de apenas correr a presa também se esconde por
entender, mesmo que primariamente, que desta forma se protegerá da investida de seu
atacante, houve uma associação dos meios aptidão física e intelectual. É a mesma
associação feita pelo predador que se esgueira por detrás de arbustos para
surpreender sua vítima e obter maior sucesso na satisfação de seu interesse. Essa
associação de meios pode ser também observada quando na disputa pela propriedade
absoluta de um território um povo fabrica armamentos para facilitar o combate ao
adversário; unindo aptidão física e intelectual ele encontra o meio adequado pra fazer
prevalecer seus interesses.
Para muitos, quando se fala de resumo, há uma ideia errada de que o mesmo seja
um “cut and paste” (recorte e colagem) integral de passagens deste texto de origem (X =
isso é um dos passos de uma tomada de notas). O resumo é mais do que isso. Exige de
quem o faz o domínio de três capacidades essenciais: compreensão total da estrutura do
texto a resumir, compressão da informação e produção de um discurso com
correcção. E, um dos principais requisitos para que o resumo seja considerado de “bom”,
é necessário que ele seja fiél ao discurso e conteúdo do texto de base. [Não pretendemos
com isto dizer que o resumo deve ser uma cópia integral do texto de partida!]
Como pode estar a notar, o resumo é um exercício que constitui a simbiose entre a
síntese, objectividade, fidelidade e rigor.
No resumo de um texto, geralmente, faz-se a apresentação das ideias ou factos
essenciais desenvolvidos num outro, de forma abreviada e respeitando a ordem pela qual
essas informações são dispostas naquele texto de partida.
Exercício:
Tomando como a base a informação até disponível, o que
fariam se o professor de Técnicas de Expressão de Lingua
Portuguesa lhe pedisse que produza o resumo e o texto
“Origem do Direito”?
Lembre-se que o resumo, como tal, tem as suas técnicas que devem ser respeitadas para
que a nossa actividade tenha o sucesso que dele esperamos, nomeadamente:
Que tipo de resumo quero fazer?
Como vou elaborar um resumo?
Que método devo usar nessa elaboração do resumo?
Que passos devo dar na elaboração desse resumo?
TIPOS DE RESUMO
Geralmente, quando elaboramos um resumo, temos um objectivo que pretendemos atingir.
Assim, de acordo com a sua finalidade o resumo pode ser:
1. Resumo crítico: este é um resumo redigido por um especialista, fazendo uma
análise crítica de um documento. Também chamado de resenha. Quando
analisa apenas uma determinada edição entre várias, denomina-se recensão.
2. Resumo indicativo: Este indica apenas os pontos principais do documento, não
apresentando dados qualitativos, quantitativos, etc. De modo geral, não
dispensa a consulta ao texto original.
3. Resumo informativo: é aquele que informa ao leitor as finalidades, a
metodologia, os resultados e as conclusões de um documento, de tal forma que
se possa, dispensar a consulta ao original.
Fase preparatória:
Nesta fase, faz-se a leitura global do texto de modo a apreender o seu conteúdo,
seguida de um levantamento das ideias ou factos essenciais (aqui, sublinham-se ou
marcam-se as palavras, expressões ou frases-chaves no texto original).
De seguida, subdivide-se o texto em partes (podendo recorrer-se a vários critérios
de subdivisão do texto, tais como: temático, temporal, espacial,...), atribui-se um
título a cada uma das partes, destacam-se as palavras chave, sublinham-se os
articuladores do discurso (advérbios ou locuções de tempo ou de lugar, conjunções
coordenativas e subordinativas que indiquem oposição, adição, conclusão,
alternância, causa/efeito, semelhança, condição,...), palavras ou expressões que
marcam a sequencialidade do texto; esquematizam-se as ideias expostas e constrói-
se o plano de texto.
Fase operacional:
Depois de ter feito a compreensão global do texto, segue-se a fase operacional, que
consiste na construção de um texto novo, tendo como base o texto lido. Aqui é
importante referir que o novo texto não deve ser a repetição de passagens do texto-
base, mas sim que seja um texto baseado naquele. De seguida, apresentamos alguns
passos que deverão ser dados.
Fase Final:
iv. Regras
1. Supressão de repetições, de fórmulas, interjeições; de exemplos,
citações …
2. Generalização: substituir alguns elementos, como palavras ou ideias,
por outros mais gerais;
3. Selecção: distinguir bem o essencial do acessório, suprimindo os
elementos que exprimam pormenores …;
4. Construção: manter tempos e pessoas, respeitar a ordem do texto,
fazer tantos parágrafos quantas as partes que contiver o plano (as
alíneas, as ideias-chave …), conservar a estrutura do texto de partida,
ligar logicamente as frases redigidas.
v. Técnicas
http://srec.azores.gov.pt/dre/sd/115152010600/depart/dcsh/resumo.pdf
Está claro que, quando realizamos qualquer actividade na vida, primeiro temos que
nos sentir felizes de ter conseguido (minimamente) atingir os objectivos que procurávamos
alcançar, por isso, de seguida, está um quadro que poderá usar como grelha de
autoavaliação do resumo:
si Não
Aspectos a considerar não
m observado
1. Referi apenas as ideias ou factos principais do texto original.
2. Omiti ou substituí as listas ou enumerações por designações mais
gerais.
3. Evitei o uso de expressões explicativas do tipo: «ou seja, isto é, ...»
4. Respeitei a ordem das ideias do texto original.
5. Transformei o discurso directo em discurso indirecto
6. Excluí pormenores irrelevantes, exemplos, citações, pequenas
histórias a propósito.
7. Evitei copiar frases ou expressões do texto.
8. Articulei bem os parágrafos e as frases.
9. O texto resumido não excede 1/3 do número de linhas do texto
original.
Texto
O QUE É A CULTURA?
Existem várias definições de cultura, mas ela não é, tal como muitas vezes se considera,
a maior ou menor quantidade de saber que o indivíduo adquiriu e possui. Muitas vezes
confunde-se cultura com erudição. Um homem que conhece o conteúdo de várias obras,
que conhece o pensamento de vários autores ou que é conhecedor de música e de arte é
erudito.
Todas as pessoas, alfabetizadas ou não, com maior ou menor grau de conhecimentos,
possuem uma cultura. O homem é um produto cultural e por este facto se distingue dos
animais.
O homem tem vindo, ao longo dos tempos, a aprender a relacionar-se com a natureza e
com os outros homens. Ele tem criado e inventado um conjunto de técnicas, instrumentos e
saberes que complexificam cada vez mais a sua vivência e ampliam gradualmente o seu
domínio sobre a natureza. Todo esse saber-fazer vai perdurando, reforçando-se,
ampliando-se e transmitido às gerações seguintes.
O homem aprende a viver em sociedade, adquirindo seu património colectivo e
comportando-se segundo os seus padrões culturais. O homem inventa, cria, transmite e
recebe cultura.
Resumo 2
Costuma-se considerar erradamente que cultura é maior ou menor quantidade de
saber quer um indivíduo possui, porém, todas as pessoas alfabetizadas ou não, com
maior ou menor grau de conhecimentos possuem uma cultura.
Efectivamente, o homem é um produto cultural, pois ao longo dos tempos vai
criando um saber-fazer que constitui um património colectivo, que com o tempo se
complexifica e passa para gerações seguintes. Portanto, cultura é tudo o que recebemos,
inventamos e partilhamos.
A cultura, como modo e expressão de vida de um povo, existe em todos os grupos
sociais, pois toda a sociedade possui um conjunto de valores que a determinam e a
diferenciam. Estes valores valores são universais, pois é neles que todas as sociedades se
expressam, porém, a diferença está na forma diversa como estes se manifestam.
Fontes:
<http://srec.azores.gov.pt/dre/sd/115152010600/depart/dcsh/resumo.pdf>,acessado
aos 26/08/2014.
Conceito
Muitas vezes, os nossos docentes nos pedem par ler uma determinada e apresentar a
nossa ficha de leitura.
Comecemos por reflectir juntos esta situação: supõe-se que vamos a uma biblioteca
qualquer consultar / fazer leitura de uma ou várias obras sobre um determinado assunto, e
no final, temos que apresentar ao nosso docente o resultado dessas leituras ou,
simplesmente, queremos conservar esta informação lida. E, acontece que ao nível da
biblioteca só há um exemplar. Como se vê, iremos recorrer a uma / varias ficha(s) de
leitura.
Entendemos como ficha de leitura é um documento que elaboramos quando lemos
uma obra. Esse documento deve integrar dados sobre a identificação do documento
bibliográfico e o resultado da análise realizada, isto é, o que nós pudemos ler. Nesse
instrumento é frequente constar o resumo do que se leu, citações consideradas relevantes e
apontamentos sobre a reflexão que o investigador pode fazer sobre a leitura.
Quando o volume de informação que vai ser por nós lida e registada é grande, torna-
se relevante a utilização de um sistema de classificação desta informação.
1
A referência bibliográfica deve ser fichamento completo da obra de que se fez a leitura. Nota que, a cada
ficha corresponderá a informação contida numa detrminada obra. Se ler duas ou mis obras, tera que
produzir igual número de fichas de leitura.
2
É importar assinalar o tipo de obra lida, como por exemplo, Ensaio Literário, Monografia, Dissertação,
Livro, Artigo, etc.
3
Geralmente o tema ou título é o que está indicado na obra que estamos lendo.
4
Na coluna relativa aos comentários / Observações são registadas informações que, não estando escritas
na obra, são de relativa ou extrema importancia tendo em consideração o objectivo que motiva a leitura.
DEFINIÇÃO
O Texto Expositivo-Explicativo é um tipo de texto que tem por objectivo principal a
transmissão de conhecimentos a cerca de uma dada realidade, isto é, fazer-saber ou fazer-
conhecer (fazer-perceber).
Daí, podemos concluir à priori que o texto visa a transformação do estado cognitivo
dos sujeitos aos quais se destina, informando-os de forma clara, objectiva, coesa e coerente
sobre um assunto ou problema de que se supõe eles serem dententores de um saber
insatisfatório.
Como se pode notar, o Texto Expositivo-Explicativo apenas apresenta uma
informação, que se considera nova, partindo de um saber que se pressupõe que o leitor
o detenha. Daí que a linguagem usada neste tipo de texto tem muito a ver com o típo de
público alvo ao qual ele se destina.
CARACTERÍSTICAS LINGUÍSTICA
Falemos então da linguagem:
FASES DO TEXTO
Neste tipo de textos, podemos identificar três momentos ou fases (correspondentes às
partes do texto), a saber:
a fase do questionário (que contém de forma explícita ou implicita uma
questão que se vai responder ao longo do texto, ou simplesmente pela
anunciação do tema/assunto/problema da exposição) correspondente à
introdução;
a fase da resolução, correspondente ao corpo explicativo ou
desenvolvimento, e;
a fase da conclusão.
ORGANIZAÇÃO DISCURSIVA
No tangente à organização discursiva deste tipo de texto, podemos identificar três
tipos de enunciados:
Enunciados Expositivos (ou enunciados de exposição): contendo as
informações com as quais o autor do texto pretende fazer saber, ou seja,
transmitir os novos saberes;
Enunciados Explicativos: com os segmentos explicativos visando fazer
compreender o que se transmite;
Enunciados Baliza: com a finalidade de marcar as articulações do discurso,
isto é, anunciar o que vai ser dito; resumir o que se disse, ou seja,
estabelecer os nexos de ligação entre as diversas partes do texto.
Atenção:
Estes enunciados podem não ocorrer isoladamente. Eles, por
vezes podem, ocorrer de modo encadeado, isto é, num único
parágrafo podemos encontrar dois ou os três enunciados. Você
terá que prestar a sensibilidade do tipo de informar que um
determinado segmento está a passar.
CARACTERISTICAS LINGUÍSTICAS
Relativamente às caracteristicas linguísticas, o Texto Expositivo – Explicativo
apresenta:
TEXTO
O que é um pixel?
Pixel ou píxel (sendo o plural pixels ou píxeis) (aglutinação de picture e element, ou
seja, elemento de imagem, sendo pix a abreviatura em inglês para pictures) é o menor
elemento em um dispositivo de exibição (por exemplo, um
monitor), ao qual é possível atribuir-se uma cor. De uma
forma mais simples, um pixel é o menor ponto que forma
uma imagem digital, sendo que o conjunto de pixels
formam a imagem inteira.
Em um monitor colorido, cada pixel é composto por
um conjunto de 3 pontos: verde, vermelho e azul. Nos
melhores monitores, cada um desses pontos é capaz de
Conjunto de pixel de um monitor LCD exibir 256 tonalidades diferentes (o equivalente a 8 bits) e
combinando tonalidades dos três pontos é então possível
exibir pouco mais de 16.7 milhões de cores diferentes (exatamente 16.777.216).
Definições Técnicas
Um pixel é considerado como o menor componente de uma imagem digital. A definição de
pixel é altamente dependente do contexto ao qual a palavra está inserida. Por exemplo,
pode ser "pixels imprimíveis" de uma folha ou página, pixels transportados por sinais
eletrônicos, representado por valores digitais, pixels em dispositivos de exibição como
monitores ou pixels presentes nos elementos fotossensores de uma câmera digital. Esta
lista de definições não foi exaurida, e, dependendo de contexto específico, existem vários
outros termos que podem ser sinônimos de pixel, tais como PEL, sample, byte, bit, dot,
spot, etc. A expressão "pixels" pode ser usado de maneira abstracta, ou de maneira mais
concreta como unidade de medida (em especial, utilizam-se pixels como medida resolução,
por exemplo: 2400 pixels por polegada, 640 pixels por linha, espaçamento de 10 pixels de
distância).
O QUE É ARGUMENTAR?
Como pode constatar, argumentar é desenvolver organizadamente um raciocínio,
uma ideia, uma opinião, um ponto de vista ou uma convicção, de forma a influenciar, a
convencer e a persuadir um auditório ou leitor.
Tentando explicar o que acabamos de apresentar, diríamos que, se por um lado o texto
argumentativo serve para explicar ou fazer compreender algo, desenvolvendo-a
pormenorizadamente. Esse deve permitir que o leitor identifique, claramente, o tema
central do texto. Por outro lado, os textos como a dissertação, o comentário, a exposição
escrita, um simples artigo de opinião ou uma apreciação crítica de cinema ou de música
exigem a elaboração de um texto argumentativo bem estruturado, segundo um esquema
lógico. O texto argumentativo é um texto que visa convencer, persuadir ou influenciar o
ouvinte/leitor através da apresentação de uma tese (ponto de vista), cuja veracidade deve
ser demonstrada e provada através de argumentos adequados.
Deste modo, O texto argumentativo deve começar por uma introdução, normalmente
um parágrafo; segue-se o desenvolvimento, em parágrafos, com os respectivos
a menos que /
RESTRIÇÃO
Para uma correcta construção argumentativa, é fundamental a escolha dos argumentos que
suportam a demonstração da verdade da tese. Eles devem ser pertinentes e coerentes,
apresentados de forma lógica e articulada. Assim, deve:
.
Em súmula, progressão e articulação do texto é conseguida
sobretudo através do uso de conectores ou articuladores do
discurso que vão fazendo progredir o texto de uma forma
coerente e articulada.
Articuladores do discurso
Para cumprir o seu objectivo – persuadir – o texto argumentativo deve apresentar-se
como uma construção lógica, na qual o raciocínio é apresentado de forma progressiva e
articulada. Para isso, é fundamental uma boa utilização dos articuladores ou conectores do
discurso.
O DISCURSO ARGUMENTATIVO
Finalmente, o discurso no texto expositivo-argumentativo, dependendo do público a
que o argumentador se dirige, pode ser:
O que têm em comum os três tipos de discurso? Todos procuram convencer. Como se
pode depreender, quando se argumenta nas actividades forenses, na acusação ou na defesa,
não se tem como fim principal a deliberação ou o elogio, mas sim a vitória em uma
controvérsia.
(estético)
Tanto a ciência como a religião têm duas facetas: a intelectual e a social. Em ambos
os casos, os efeitos deixam muito a desejar. A ciência pode ser o alívio para as misérias
da doença e do esforço penoso e, providenciando uma quantidade de maquinetas para o
nosso entretenimento e convivência, mas também espalhou terríveis armas de destruição
maciça, assim como degradou a qualidade de vida. O impacto da ciência na sociedade
industrial tem sido uma bênção ambígua.
Por outro lado, a religião organizada aparece na mesma, se não pior. Ninguém pode
negar que muitos casos individuais de devoção se manifestam nos que trabalham em
comunidades religiosas de todo o mundo, mas a religião há muito que se institucionalizou
e, muitas vezes, está preocupada com o poder e a política do que com o bem e o mal. O
zelo religioso tem sido canalizado demasiadas vezes para conflitos, pervertendo a
tolerância normal do homem e desencadeando a crueldade bárbara. O genocídio, pelos
cristãos, das populações nativas da América do Sul na Idade Média é um dos terríveis
exemplos, mas toda a história da Europa está atapetada de cadáveres dos que foram
mortos por diferenças menores de doutrinas.
QUESTIONÁRIO
Seleccione para cada uma delas apenas uma das quatro alternativas sugeridas.
4. Quando o autor afirma que «Tal busca não pode ser subestimada» refere-se
…:
A. À busca pela ciência e respostas que ela nos oferece para a vida.
B. À busca de um sentido profundo para a vida ignorando a religião.
C. À busca das respostas sobre o que acontece na vida partindo de princípios
religiosos.
D. À busca do conhecimento e sabedoria sobre o mundo.
7. Para o autor do texto, um excessivo zelo pela religião pode ter efeitos:
A. Imediatos. B. Desejados. C. A longo prazo. D. Cruéis.
24. Das alternativas que se seguem assinale a que não tem o mesmo sentido:
A. Intrínseco B. Essencial C. Irrelevante D. Interior
31. Das frases que se seguem apenas uma está com umapontuação correcta...
A. Embora, muitos sejam religiosos, acreditam, na ciência.
B. Embora muitos sejam religiosos, acreditam, na ciência.
C. Embora muitos sejam religiosos acreditam na ciência.
D. Embora muitos sejam religiosos, acreditam na ciência.
33. Todas as frases que se seguem não estão conforme a norma do português,
à EXCEPÇÃO DE...
A. Espero que não sejemos condenados por este acto.
B. Se fôssemos todos estudiosos, os nosso professores ficariam contentes.
C. Caso colectemos maior número de apoiantes, nossa causa será considerada.
D. Não esperávamos que os constrangisse com a sua atitude.
34. Ao longo das nossas aulas falámos da Lei 19/2002 de 10 de Outubro que se
debruça sobre as eleições autárquicas. Quanto à tipologia, este texto é...:
A. ... um texto jornalístico. C. ... um texto normativo.
B. ... um texto multiuso. D. ... um texto expositivo-explicativo.
38. Das palavras que se seguem, apenas uma não diz respeito ao vocabulário
eleitoral...
A. Mesa de voto. C. Caderno eleitoral
B. Sebenta. D. Lista eleitoral.
Estrutura da acta
Fórmula de abertura; ~
- data e hora exactas;
- local;
- natureza da reunião;
- pessoas convocadas (presentes e ausentes) e suas respectivas funções;
- ordem de trabalhos.
Desenvolvimento: Relato dos acontecimentos essenciais, de acordo com a ordem
pela qual foram tratados;
Fórmula de encerramento;
Assinatura do presidente e do secretário da reunião.
Linguagem
Ao elaborar uma acta deve-se utilizar uma linguagem clara e objectiva de modo a ser
entendida por qualquer leitor. Escrever, por extenso, todos os números. Não se devem
utilizar abreviaturas. Em caso de engano, não apagar, não rasurar nem riscar o erro;
escrever a palavra « digo», seguida da forma correcta. Trancar todos os espaços em branco
Modelo da acta
-----------Aos ˍˍˍˍˍˍˍˍ (1) dias do mês de ˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍ (1) de ˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍ (1), pelas ˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍ (1)
reuniu-se/reuniram-se ˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍ (2), na ˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍ(3), sob a presidência de
ˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍ(4), para dar cumprimento à seguinte ordem de
trabalhos:-------------------------
Ponto um: ˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍ.-------------------------------------------------------------------------
Ponto dois:
ˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍ.--------------------------------------------------------------------------
Desenvolvimento talhado de todos os assuntos tratados, registo das várias opiniões e
das várias conclusões. Quando houver lugar a votação de propostas, deve-se indicar o
número de votos a favor, contra e abstenções.---------------------------------------------------
E, nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente acta que, depois de lida e aprovada,
vai ser assinada, nos termos da lei.-----------------------------------------------------------------
O Presidente: ˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍ
O Secretário: ˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍ
Conceito:
Etimologicamente a palavra aviso provem do latim “ad visum”, do verbo activo transitivo
“avisar”
Objectivos do aviso.
O aviso procura advertir ou comunicar uma novidade, por via oral ou escrita, ele pode ser
um cartaz ou um sinal.
Exemplo dos avisos fixados nas portas dos comerciantes, mostram todo tipo de informação
aos clientes:
Os avisos tendem ter diferentes funções. Existem, por exemplo, os que advertem sobre um
perigo potencial:
Estrutura do aviso.
O aviso apresenta uma estrutura muito simples, podendo ser representado do seguinte
modo:
1. Cabeçalho, é onde vem patente a origem (entidade que emite o aviso) e o título do
documento “AVISO” (em carracterísticas destacadas e em maúsculas, no centro).
É de realçar que: caso seja pertinente, o corpo do aviso poderá conter figuras, tabelas ou
gráficos que facilitem a comprensão rápida da mensagem, asim como as numera,cões têm
uma função muito importante neste tipo de textos.
3. Fecho, é a parte final do aviso, que compreende: local e data da emissão do aviso, a
entidade que emite o documento e a respectiva assinatura (nome e
qualificação/cargo desempenhado pelo responsavel pela sua emissão).
Modelos de avisos.
1. Aviso de fechamento temporário da empresa,
Ele avisa os interessados a respeito da suspensão temporaria do espediente de uma
empresa:
Aviso
Expediente suspenso.
Informamos a todos os clientes, fornecedores e colaboradores que o expediente da
(nome da empresa) será suspensa nos dias (data), devido ao (motivo do fechamento
Uma comunicação para que os pais ou responsaveis pelos alunos comparesam à uma
reunião escolar a ser realizada, onde os professores poderam apresentar detalhadamente
aos pais ou responsaveis, eventuais dificuldades dos seus filhos, buscando formas de
superar tais dificiências.
Exemplo:
(nome da escola/colégio)
AVISO
Conceito
Para começar, o que entende por Curriculum Vitae (C.V.)?
Curriculum Vitae (do latim «trajetória de vida»), também abreviado para CV ou apenas
currículo, é o primeiro contato que, normalmente, se estabelece entre o indivíduo que procura
emprego e a entidade que deseja que o contrate, portanto, tem de ser um documento claro e estar
muito bem estruturado.
O Curriculum Vitae é um documento de tipo histórico, que relata a trajectória educacional e/ou
académica e as experiências profissionais de uma pessoa, como forma de demonstrar suas
habilidades e competências. De um modo geral, o curriculum vitae tem como objetivo fornecer o
perfil da pessoa para um empregador, podendo também ser usado como instrumento de apoio em
situações académicas.
3. Nesta parte, usualmente, a informação tem sido disposta na ordem cronológica inversa,
ou seja, da mais recente à mais antiga. Experiência Profissional: Para este item pode-
se seguir uma ordem cronológica, funcional ou mista, ainda que a primeira é a mais
comum. Aqui relacionam-se todas as experiências profissionais e remuneradas. É
também relevante a indicação das datas, dos nomes e as atividades das empresas, os
posto de trabalho e, se possível, um nome para que, caso o desejem, possam pedir
referências. Se o candidato já ocupou vários postos, poderá simplificar a sua
experiência profissional, apresentando apenas os últimos 3 (três).
CURRICULUM VITAE
I. DADOS PESSOAIS
Apelido FACITELA
Nome completo Hélder Jóia
Filiação:
Pai: Luís Jóia Facitela
Mãe: Florência de Lurdes
Nascida aos: 25 de Julho de 1996
Local de Nascimento: Cidade de Matola
Bilhete de Identidade: № 11050168888J, emitido aos 31/10/2013, pelo Arquivo de
Identificação da Cidade de Maputo
Residência: Cidade de Maputo, Distrito Municipal Kamubukwane, Bairro de Inhagoia
“B”, Célula 2, Quarteirão 9, Nº 3.
V. DADOS COMPLEMENTARES
VI. CONTACTOS
Definição
Diferentemente da carta informal que tem, geralmente, como destino pessoas do círculo
de convívio familiar e social mais próximo, e podem ser redigidas com muita mais
descontração e informalidade; A carta formal é muito usada em situações entre
comunicação com órgãos públicos e privados, ou com pessoas e profissionais que
demandem um tom mais formal e respeitoso.
Estrutura
As cartas formais seguem um padrão definido, costumam ser cartas curtas onde a
pessoa faz algum tipo de anúncio, agradecimento, sugestões, respostas ou
requerimento a alguém ou alguma instituição, na carta formal predomina a norma culta
da língua portuguesa.
A linguagem e regras da carta formal passam, necessáriamente, por devido respeito e
formalidade que este tipo de documento requer.
A carta formal deve ser sempre utilizada em situações formais que se queira passar
alguma informação. O respeito a suas regras também deve ser praticado.
Como todos os documentos, a carta formal segue os seguintes passos, ou melhor, tem
como elementos estruturais os seguintes:
Ao escrever uma carta formal, evite, ou seja, não use a escrita de próprio punho, por
parecer pouco formal, o melhor é redigir a carta em um computador (ou mesmo a máquina
dactilográfica) e fazer a sua impressão e assinatura logo após.
Outro aspecto a ter em consideração quando redigimos a carta fornal, é o tom usado na
carta formal que deve ser sempre formal, isto é, profissional e com muita
cordialidade/respeito. A clareza e um texto agradável de ler devem ser sempre priorizados.
Note-se que em cartas onde se faz uma reclamação o mesmo tom cordial e agradável
deve ser mantido, isso passa respeito e cordialidade, o que pode favorecer muito quem lê a
Uma dica importante sempre que o documento enviado a terceiros for importante,
como é o caso da carta formal é fazer uma cópia. A cópia da carta é um documento que
serve de comprovação das informações prestadas na carta formal.
Características
Carta Formal tem características distintas das cartas que escrevemos aos familiares e
amigos. Ela serve para contactar uma instituição ou uma entidade. Ela utiliza:
uma fórmula inicial (Exmo. Senhor, Exma. Senhora, Exmos. Senhores, Exmo/a.
Senhor/a);
uma fórmula final (Atentamente, Com os meus melhores cumprimentos,
Agradecendo antecipadamente a atenção de V. Exas., Subscrevo-me
antecipadamente).
O seu assunto deve ser indicado no início; e
Ela deve ser clara e objectiva.
Stapesta Junior
Cabeçalho 1˚ Ano, Inglês
(Destinador) Universidade Pedagógica (FCLCA)
Rua João Carlos Raposo Beirão
Exmo. Senhor
Destinatário Director da Escola Secundária Josina Machel
Av. Patrice Lumumba, Maputo
Assinatura StapestaJunior
StapestaJunior
A pessoa do emissor
O emissor da mensagem, referindo-se a si mesmo, poderá utilizar a
primeira pessoa do singular ou a primeira do plural (plural de modéstia).