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Lista de Siglas…………………………………………………………………………………..IV
Lista de Tabelas…………………………………………………………………………….........V
Lista de Gráficos…………………………………………………………………………...........VI
Declaração de Honra……………………………………………………………………………VII
Dedicatória……………………………………………………………………………………..VIII
Agradecimentos………………………………………………………………………………....IX
Resumo…………………………………………………………………………………………...X
1 CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 11
1.1 Introdução ................................................................................................................................... 11
1.2 Delimitação do tema ................................................................................................................... 12
1.3 Justificativa ................................................................................................................................. 12
1.4 Problematização .......................................................................................................................... 13
1.5 Hipóteses ..................................................................................................................................... 14
1.6 Objectivos ................................................................................................................................... 14
1.6.1 Objectivo geral: ................................................................................................................... 14
1.6.2 Objectivos específicos: ....................................................................................................... 14
2 CAPÍTULO II: FUNDAMMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................... 15
2.1 Fundamentação Teórica .............................................................................................................. 15
2.2 Conceitos..................................................................................................................................... 15
2.3 Educação ..................................................................................................................................... 15
2.1.1. Escola ...................................................................................................................................... 15
2.4 O professor .................................................................................................................................. 15
2.5 Linguagem .................................................................................................................................. 15
2.6 Língua ......................................................................................................................................... 15
2.7. Língua Materna (L1) ................................................................................................................... 16
2.8. Língua Segunda (L2) .................................................................................................................. 16
2.9. Insucesso Escolar ........................................................................................................................ 16
2.10. Benefícios do uso da LM no Processo de ensino e Aprendizagem. ........................................ 16
2.11. Influência da Língua Materna na aprendizagem do aluno ...................................................... 17
2.12. Origem das Línguas Moçambicanas no Currículo do Ensino Básico ..................................... 18
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1 CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1 Introdução
O presente trabalho apresenta, como tema: “O uso da língua materna como auxílio no
processo de ensino e de aprendizagem em Língua Portuguesa, face ao desempenho escolar
dos alunos”, uma abordagem sob uma pesquisa de campo desenvolvida na E.P.C- Castro
Teófilo, concretamente na 5a Classe. Entretanto, pretende-se com este trabalho, analisar o uso
da Língua Materna como auxílio no processo de ensino e aprendizagem em Língua
Portuguesa na 5a Classe da E.P.C- Castro Teófilo.
Pois se reconhece que a educação é um processo pelo qual a sociedade prepara os seus
membros profissionais para garantir a sua continuidade do bom funcionamento de trabalho e o
seu desenvolvimento profissional. Trata-se de um processo dinâmico que busca,
continuamente, as melhores estratégias para responder aos novos desafios da continuidade,
transformação e o desenvolvimento que a sociedade impõe.
A língua portuguesa em Tete, é usada numa sociedade caracterizada por uma forte estratificação
linguística. Ou seja ela partilha o mesmo espaço sociológico e linguístico com outros idiomas
geneticamente distintos, entre eles (Cisena, Cinyungue, Cinyanja, Cichewa), o que a torna uma
província multilingue. Por isso, esta situação sociolinguística coloca um sério desafio ao ensino
em geral, e ao ensino da língua portuguesa em particular. Desafios estes relacionados com a
competência linguística e comunicativa dos alunos, que por sua vez, notamos no final do 1o e
2ociclos do ensino primário, os alunos apresentam dificuldades na oralidade e escrita em língua
portuguesa, factor que influencia significativamente no seu insucesso escolar.
este estudo; No segundo, tratamos sobre a fundamentação teórica, onde abordamos sobre as
pesquisas feitas por vários autores relacionados com o tema em estudo, isto é, conceitos,
definições, fundamentos, tratados em conformidade com o tema do trabalho; no terceiro capítulo
versamos sobre as metodologias, onde, destacamos o tipo de pesquisa, método de abordagem,
técnica e instrumento de recolha de dados, e definimos a amostra que permitiu a materialização
do objectivo pré-definido. No quarto capítulo, propomos aquilo que chamamos de “análise e
interpretação de dados”. Aqui exibimos a realidade do campo de estudo, tendo em conta a
confrontação de dados com base nos pensamentos de diferentes autores. No quinto e último
capítulo temos a conclusão, em que mostramos pontos de vista do autor sobre as constatações
dos dados recolhidos, isto é, validando ou invalidando as hipóteses e as possíveis sugestões como
proposta para o melhoramento das actividades constatadas no campo de estudo.
1.3 Justificativa
Em Mocambique, o ensino é ministrado na língua oficial portuguesa, desde a escrita, tanto como
a oralidade, de acordo com a delimitação do trabalho em estudo, a escola está inserida numa
comunidade sub urbana. Desde o seu primeiro ano de funcionamento, a escola é frequentada por
alunos que residem no bairro Matundo e no bairro de Expanção (Nyamatica), bem como alunos
oriundos dos demais distritos da provincia de Tete, em que numa primeira fase a L1 (Primeira
língua) não é a língua portuguesa, os alunos comunicam-se em línguas nacionais (Nyungue,
sena, chewa, Njanja, etc) no seu quotidiano. Muitos alunos, têm o português como L2 (Segunda
Língua), que só é usada na escola, no processo de ensino e aprendizagem, factor este que leva,
os alunos a apresentarem dificuldades na percepção da matéria, influenciando assim no fraco
aproveitamento por parte deles.
13
Entende-se que as comunidades sub urbanas são constituidas por diversos grupos
etnolinguisticos, heterogéneos, assim sendo, as línguas nacionais, servem como recurso para a
compreensão de certos conteúdos ou para ultrapassagem, de alguns impasses cognitivos que
forem difíceis de solucionar/entender na língua oficial.
Portanto, o que nos motivou para a escolha deste tema, foi a intenção de fazermos um estudo
aprofundado sobre o impacto do uso da língua materna como auxílio no processo de ensino e
aprendizagem em língua portuguesa, visto que muitos alunos apresentam dificuldades na
compreensão da matéria ministrada e LP, factor que resulta no fraco aproveitamento pedagógico
dos alunos na EPC-Castro Teófilo.
A abordagem do tema e a área sobre o qual o estudo incide, baseia-se no resultado de uma
reflexão vivida durante o estágio pedagógico realizado na EPC- Castro Teófilo em 2016, em que
verificamos a falta de percepção da matéria ministrada em língua portuguesa por parte dos
alunos. É de realçar ainda, que a razão pela qual nos levou a abordar este tema, foi pelo facto de
constatarmos que muitas vezes os professores não têm a consciência de que para cumprirem com
os seus objectivos de transmitir a matéria aos alunos, têm antes de mais conhecer a língua
materna do aluno, para recorrer a mesma, caso não haja percepção em língua portuguesa. E no
âmbito sociolinguístico, estaremos a valorizar a língua materna do aluno,os seus papéis culturais,
e a sua importância na educação formal.
1.4 Problematização
Este trabalho tem como principal problema a fraca percepção/assimilação da matéria por parte
dos alunos no decorrer do processo de Ensino e aprendizagem em língua Portuguesa. A partir do
estudo feito no estágio pedagógico, na Escola Primária Castro Teofilo, identificaram
dificuldades na percepção da matéria por parte dos alunos e, por sua vez, os professores
encarram dificuldades no seu trabalho e no alcance dos objectivos por si elaborados, factor este
que causa fraco aproveitamento escolar nos alunos ( insucesso escolar).
De que forma o professor se auxilia das línguas maternas para melhor comprensão da
matéria por parte dos seus alunos, nas aulas ministradas em língua portuguesa?
1.5 Hipóteses
Uma vez formulado o problema, com a certeza de ser cientificamente válido, propomos uma
resposta " suposta, provavel e provisoria ", isto é uma Hipótese" ( MARCONI,2003:128 ).
O não uso da língua Materna nas aulas ministradas em LP, contribui para a fraca
percepção dos conteúdos ministrados aos alunos da E.P.C.C.T e consequentemente ao
insucesso escolar dos mesmos;
A fraca promoção do uso das línguas maternas na planificação de actividades docentes,
por parte da escola, contribui para a fraca percepção da matéria por parte dos alunos da
E.P.C.C.T;
A falta de conhecimento, nos professores, sobre diferentes formas do uso da língua
materna como auxílio no P.E.A, faz com que os seus alunos não percebam a matéria.
1.6 Objectivos
Marconi e Lakatos (2003) dizem que toda a pesquisa deve ter um objectivo determinado para
saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar. Para a presente monografia, elaboramos
dois tipos de objectivos, sendo um geral e restantes específicos.
Identificar as causas da fraca percepção da matéria por parte dos alunos da 5a classe nas
aulas ministradas em língua portuguesa no p.e.a. na E.P.C-Castro Teófilo.
2.2 Conceitos
2.3 Educação
Educação é um processo de desenvolvimento unilateral da personalidade envolvendo a formação
de qualidades humanas – físicas, morais, intelectuais e estéticas – tendo em vista a orientação da
actividade humana na sua relação com o meio social, num determinado contexto de relações
sociais. (LIBÂNEO, 2012).
2.1.1. Escola
2.4 O professor
Para Antunes (2001: p.253), o professor é alguém que ajuda os seus alunos a encontrar, organizar
e gerir o seu saber; alguém que continua a ser um aprendiz, um questionador incansável que
nunca toma uma opinião ou perspectiva como última e absoluta”.
2.5 Linguagem
Para Gallisson e Coste (1983, p.445) Linguagem é meio de comunicação utilizado por uma
comunidade humana ou animal para transmitir mensagens.
2.6 Língua
Na perspectiva de Gonçalves e Stroud (2000), Língua é um sistema organizado de sons vocais de
que nos servimos para expressar ideias e comunicar com os falantes conhecedores do mesmo
código.
16
Os estudiosos Gonçalves e Stroud (2000:ibid) definem a L1 como sendo a primeira língua que a
criança aprende no meio familiar de lugar de origem paterna. Entretanto, Gallisson (1985:op.cit)
afirma que a L1 é o primeiro instrumento de comunicação desde há mais tenra idade e a utilizada
no país de origem do sujeito falante.
2.9.Insucesso Escolar
Silva e Sá (2003:28-30) consideram sucesso e insucesso escolar como sendo crenças pessoais
que advêm de uma motivação mantida pelos efeitos do meio, positivos ou negativos.
O uso da LM em sala de aula é considerado por muitos estudiosos como benéfico para a
aprendizagem de LP. Autores como Auerbach (1993) e Harbord (1992) acreditam que o uso da
LM facilita a aprendizagem de LE e, por isso, defendem o uso da LM em sala de aula de língua
portuguesa.
Auerbach (1993, apud Rodrigues, 2012,p.90) afirma que o uso da LM pode reduzir as barreiras
afectivas e aliviar o choque cultural e, consequentemente, contribuir para a aquisição de LP. A
LM também ajuda a superar as dificuldades da aprendizagem de vocabulário e estruturas e
tornaria os alunos mais confiantes. Além disso, permitir a exploração de ideias na LM melhora a
escrita dos alunos.
Segundo Harbord (1992, apud Rodrigues, 2012,p.90) através da LM, nós aprenderemos a pensar,
a comunicar e podemos adquirir também o conhecimento intuitivo da gramática universal.
Colaborando com esta ideia, Deller (2003, apud Rodrigues 2012,p.90) afirma que a LM deveria
ser usada como um recurso para notar diferenças e similaridades entre as duas línguas; para
encorajar espontaneidade e fluência, para ter um efeito benéfico sobre as dinâmicas de grupo e
17
receber um retorno significativo dos alunos. Segundo Duff (1989, apud Rodrigues,p.90)
argumenta que a tradução ajuda a melhor compreender a influência de uma língua sobre a outra.
O incentivo ao uso da LM durante as aulas de LP também tem sido preconizado por razões mais
pragmáticas, como a economia de tempo.
2.11. Influência da Língua Materna na aprendizagem do aluno
Um indivíduo nos primeiros meses de vida é capaz de construir um conjunto de informações
acerca do mundo externo pois a maior parte dos seus sentidos funciona a partir do nascimento.
Segundo Ferrari (2011 p.114), o recém-nascido consegue segmentar os sons de qualquer língua
nas unidades básicas dessa língua, tornando-se rapidamente apto para todas as línguas, contudo,
permanece limitado aos sons da comunidade linguística em que vive. Ao aprender a capacidade
de responder a qualquer linguagem, a criança vai ganhando, em troca uma crescente aptidão para
diferenciar os sons e as cadeias sonoras da língua que ouve no dia-a-dia, terminando a primeira
infância, com a aquisição da linguagem, cerca dos dez anos de idade.
Segundo Hardbord (1992, apud Rodrigues,p.90), o uso da língua materna em sala de aula de
língua portuguesa é uma das estratégias preferidas pelos alunos. Ele explica que no momento em
que tiver oportunidade, o aluno ira traduzir algo, mesmo que o professor não o encoraje a isso.
Segundo Atkinson (2003), afirma que um outro papel da LM é permitir que os alunos digam
aquilo que realmente querem dizer para que, posteriormente, o professor possa ajuda-los a achar
o meio adequado de dizer o mesmo na língua alvo.
Entretanto à luz dos pressupostos acima citados, podemos concluir que a interacção entre a
criança e os pais possibilita o desenvolvimento de uma primeira linguagem, com bases sócio
afectivas, muito eficazes no acto de comunicação, e posteriormente as formulações de frases em
língua materna já existentes na estrutura cognitiva da criança, são importantes porque dão à
criança, a oportunidade de comparar uma estrutura no seu repertório linguístico, com outras
sintacticamente novas.
Portanto, estudos sobre a aquisição da linguagem mostram que o ambiente linguístico da criança,
geralmente a experiência de ouvir uma língua falada é suficiente, para levar a criança a falar essa
língua. Os pais nem sempre se apercebem do papel fundamental que desempenham como
professores da língua; contudo, são eles que proporcionam os modelos adequados à progressiva
18
Neste caso em Moçambique, temos como língua oficial a Língua Portuguesa, por termos sido
colonizados pelos Portugueses.
Gonçalves e Diniz (2004, p.1) falando sobre a dinâmica da língua portuguesa, em relação a
línguas bantu no ensino primário explicam que:
Quase totalidade das nossas crianças, quando entram para a escola,
não fala Português e, naturalmente, não lê e não escreve. Esta é a
situação típica do meio rural, onde prevalece o uso das línguas
locais, as línguas bantu, e onde o português é praticamente uma
língua “estrangeira”: é aprendido e usado na sala de aula,
sobretudo através do contacto com o professor e com os livros
escolares, sendo pouco frequentes as situações de comunicação em
que é falado em ambiente natural. No seu dia a dia, em casa com a
família e nas brincadeiras com os amigos, as crianças comunicam
na sua língua materna. (Gonçalves e Diniz 2004, p.1)
É importante salientar que para além da Língua Portuguesa, Moçambique possui várias línguas
nacionais que variam de região para região, o que condicionará que todo o cidadão moçambicano
possua uma Língua Materna que é falada na Província de origem de seus pais.
Assim, a Língua Materna poderá ter uma influência pertinente no desenvolvimento linguístico do
cidadão e, consequentemente na sua aprendizagem da leitura e escrita.
Na transformação curricular do Ensino Básico, promovida pelo INDE, que culminou com a
introdução do Novo Currículo do Ensino Básico em 2004, são sugeridas muitas inovações para
este subsistema de ensino. Uma das inovações que mais se destaca é a introdução das línguas
moçambicanas no Ensino Básico.
Assim, relativamente a este assunto, BASÍLIO (2006:80) diz que duas razões estão na origem da
introdução das línguas moçambicanas, a primeira justifica-se pelo facto de muitas crianças
usarem o Português como segunda língua e, a outra no facto de as crianças não saberem ler e
escrever as línguas moçambicanas. Esta inovação é importante porque as línguas assumem duas
tarefas: comunicação e de transformação de aspectos culturais a que pertence. Por isso, os
sistemas educacionais privilegiam, no ensino, as línguas maternas pois elas são patrimónios
culturais da comunidade, e Moçambique não é excepção.
De acordo com Programa do Ensino Básico – 3º Ciclo (2001:150-152), As razões que justificam
a utilização de línguas moçambicanas no Ensino Básico são as de natureza:
1.Linguístico e pedagógicas - onde o aluno ao entrar pela primeira vez na escola já tem as
competências básicas na sua língua materna. Os programas bilingues justificam-se do ponto de
vista do professor, este tem autoconfiança para conduzir o processo de ensino e aprendizagem
numa língua em que é falante nativo e os alunos podem entender.
para a escola e os valores adquiridos na mesma. Portanto, a opção pelo uso da língua materna
(fases iniciais de aprendizagem) que representam a cultura doméstica familiar, os valores
tradicionais e a experiência dos professores em paralelo com a língua portuguesa, é a ideal.
3.Língua como direito – aprendizagem inicial na língua materna é, também, vista como um
direito do indivíduo, neste caso particular, da criança. Para a educação, se o indivíduo não tem a
possibilidade de comunicar na sua língua, está, então, excluído do PEA.
Assim sendo, a língua pode ser um factor de exclusão social em determinados contextos, senão
vejamos, no caso de Moçambique em que a maior parte da população não fala o Português, e vão
depara-se com a língua no contexto escolar, ai, a criança vai encontrar muitas dificuldades de
enquadramento na escola, o que pode concorrer para as desistências e reprovações acima da
média. Por isso, a introdução da educação bilingue vai minimizar, de certa forma, estas
situações.
De acordo com (MATUSOV, 2009, p. 3), ensino de línguas no presente caracteriza-se, assim,
por três grandes linhas de acção:
A segunda linha de acção diz respeito à integração da aprendizagem das línguas com o
seu entorno, levando em consideração a realidade social do aluno; com a proposta prática
de que a melhor maneira de integrar o aluno ao seu meio, desenvolvendo a cidadania, é
pela implantação da pedagogia de projectos.
Finalmente, a pedagogia dialógica permite ao professor construir com o aluno o
conhecimento linguístico que historicamente valoriza o próprio contexto em que vivem.
Assim sendo procurou-se caracterizar o ensino da língua materna por três grandes linhas em que
a primeira, trata-se da abordagem comunicativa, e unificada do ensino, por estratégias que
buscam compreender as condições de aprendizagem do aluno, a realidade e que contexto isso
ocorre; a segunda linha de acção aborda acerca da integração da aprendizagem das línguas, com
base a a realidade social do aluno, de modo desenvolver a sua cidadania, e por final caracteriza-
se pela pedagogia dialógica, nesta caso o professor e aluno constroem o conhecimento
linguístico, que por sua vez este valoriza o próprio contexto em que vivem.
22
3.1. Metodologia
3.2.Tipos de pesquisa
3.2.1. Quanto aos objectivos
3.2.2. Pesquisa Exploratória.
Trata-se de uma pesquisa exploratória, que tem como objectivo proporcionar maior familiaridade
com o problema, convicta a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. A grande maioria
desta pesquisa envolve:
(a) Levantamento bibliográfico;
(b) Entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; e (c)
análise de exemplos que estimulem a compreensão (GIL, 2002).
Esta pesquisa pode ser classificada como: pesquisa bibliográfica e estudo de caso (GIL,2002).
Com base nesta pesquisa, o pesquisador irá ao terreno (estudo do caso) de modo a familiarizar-se
com o alvo da pesquisa e usar-se de algumas técnicas, como a entrevista e inquérito.
Esta pesquisa funcionou com base a entrevista e o inquérito, aos professores e alunos que
tiveram experiencia práticas com o problema pesquisado, de maneira que permitiu o amplo e
detalhado conhecimento acerca da pesquisa auxiliando-se do levantamento bibliográfico de obras
de outros autores que fundamentam acerca da língua materna no processo de escolarização.
23
3.3.Quanto à abordagem
3.3.1. Pesquisa Qualitativa
Este método ajudou-nos para o confronto de algumas obras, assim como artigos da internet que
abordam assuntos relacionado ao nosso tema, Pois qualquer trabalho científico inicia-se com
uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o
assunto. Neste âmbito desenvolveu-se o trabalho, através da consulta de material já elaborado,
como livros e artigos em formato electrónico(PDF).
Para Gil (2008), o estudo de caso consiste no “estudo profundo e exaustivo de um ou poucos
objectos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa praticamente
impossível mediante outras metodologias, sendo esta uma modalidade de pesquisa utilizada nas
ciências sociais e biomédicas”.
Com base o estudo de caso com o objectivo de analisar o uso da língua Materna como auxílio no
processo de ensino e aprendizagem em Língua Portuguesa, na 5a Classe da E.P.C- Castro Teófilo
e identificar as causas da fraca percepção da matéria, este método possibilitou-nos o
conhecimento aprofundado de uma realidade particular.
3.5.Método de Pesquisa
Segundo Gil (2002: 25), método científico é o conjunto de processos ou operações mentais que
se devem empregar na investigação. A nossa pesquisa foi realizada com base no método
indutivo. “A indução considera que o conhecimento é fundamentado na experiência, não levando
em conta princípios pré-estabelecidos.
Este método permitiu-nos nesta pesquisa a partir das constatações particulares dos resultados do
estudo, tirarmos conclusões gerais, em outras palavras, trabalhou-se com a amostra que
representa a 5a Classe da EPC- Castro Teofilo e no final generalizou-se os resultados.
3.6.2. Observação
3.6.3. Inquérito
3.7.Universo e Amostra
3.7.1. Universo
De acordo com Leite (2004), Universo, também denominada por população da pesquisa, é
formada por todos os elementos, - pessoas, animais ou objetos, que compõem o todo que vai ser
pesquisado. Neste caso para a nossa pesquisa, o universo foram alunos e professores da 5ª classe
do curso diurno, da EPC- Castro Teófilo.
3.7.2. Amostra
Estes elementos são representativos, ou seja, com uma margem de erro igual ou superior a 5%
como sustenta Markoni & Lakatos (2003:44), alias, pela tipologia qualitativa, a amostra foi
representada por uma amostragem de qualidade, das quais, professores, directores de turma,
Direcção da escola, o que achamos termos levantado dados representados.
27
Total 402 55
Fonte: O autor/2017
28
Para podermos analisar e interpretar os dados colhidos no campo, foi necessário em primeiro
lugar recolher informações sobre as línguas maternas da amostra da pesquisa. Trata-se dos
professores e alunos da 5a Classe como ilustram as tabelas abaixo:
4.1.Inquérito
4.2.Características de género e Sociolinguísticas do Grupo Alvo.
4.2.1. Gráfico 1: Características inerentes ao número/género dos alunos.
Género
26.5
26
25.5
Axis Title
25
24.5
24
23.5
23
Masculino Feminino
Genero 24 26
Segundo o gráfico acima, o nosso estudo baseou-se num total de 50 alunos, dentre eles 24 do
sexo masculino e 26 do sexo Feminino.
29
Interlocutores
30
25
20
Axis Title
15
10
0
Pais Amigos Irmaos Vizinhos
Interlocutores 26 13 5 6
Constatamos ainda, através dos dados obtidos o que diz respeito aos interlocutores do alunos, os
pais ou encarregados de educação, apresentam maior número na pesquisa no processo de
escolarização.
30
Local de comunicação
30
25
20
Axis Title
15
10
0
Em Casa Na Escola Na Igreja No Bairro
Local de comunicação 26 6 8 10
Segundo o gráfico acima é possível perceber que dos 50 alunos inqueridos, 26 falam a língua
materna em casa, de seguida 6 alunos falam na escola, 8 alunos falam na igreja por final 10
alunos falam no bairro onde vivem.
De acordo com o maior número de alunos que se comunicam através da língua materna em casa,
e relacionando com o problema da nossa pesquisa, neste caso constatamos que os alunos
apresentam dificuldades na percepção da matéria ministrada em LP, porque o meio em que
vivem pouco prevalece o uso da LP, sob o mesmo ponto de vista de Gonçalves e Diniz (2004, p.1)
explicam que:
Quase totalidade das nossas crianças, quando entram para a escola, não fala
Português e, naturalmente, não lê e não escreve. Esta é a situação típica do meio
rural, onde prevalece o uso das línguas locais, as línguas bantu, e onde o
português é praticamente uma língua “estrangeira”: é aprendido e usado na sala
de aula, sobretudo através do contacto com o professor e com os livros
escolares, sendo pouco frequentes as situações de comunicação em que é falado
em ambiente natural. No seu dia a dia, em casa com a família e nas brincadeiras
com os amigos, as crianças comunicam na sua língua materna.
31
20
15
10
5
0
Nyungue Nyanja Chewa Sena Outras
Lingua Materna dos alunos 38 3 3 3 3
Tendo terminado o levantamento das línguas maternas faladas pelos alunos do nosso estudo,
concluiu-se que 38 alunos, do sexo masculino tanto como feminino apresentam o Nyungue como
L1. Os restantes 12 alunos, 3 caracterizam-se pela língua sena, de seguida 3 alunos da língua
Nyanja, ainda temos 3 alunos que caracterizam-se pela língua chewa e por final 3 que de acordo
com as línguas maternas designadas na pesquisa não consta a língua deles, e concluiu-se que
sejam alunos oriundos de outras províncias falantes de outras LM do nosso país. Além disso, o
gráfico mostra que a maior parte dos alunos apresenta a língua Nyungue como sua L1, por isso é
que Antunes (2001: 253) diz que o professor é alguém que ajuda os seus alunos a encontrar,
organizar e gerir o seu saber; alguém que continua a ser um aprendiz, um questionador
incansável que nunca toma uma opinião ou perspectiva como última e absoluta. Neste caso o
professor como o sujeito actuante no p.e.a, deparando com problemas de falta de percepção da
matéria por parte do seus alunos, pode de forma imediata recorrer a língua materna para traduzir
palavras difíceis em LP, e ultrapassar o problema detectado, facto concordado por Duff (1989,
apud Rodrigues,p.90) de que a tradução ajuda a melhor compreender a influência de uma língua
sobre a outra.
32
No que diz respeito ao local de comunicação, todos os professores comunicam-se pela língua
materna apenas em casa, excepto P4 (professor número 4), que comunica-se no bairro. E quanto
aos seus interlocutores caracterizamos, os pais, amigos, irmãos e vizinhos.
4.3.Entrevista
No âmbito das entrevistas aos professores como sendo um dos instrumentos de recolha de dados
da nossa pesquisa, foram entrevistados 5 professores.
No que tange à primeira pergunta da forma de avaliação dos apontamentos dos seus alunos na
disciplina de português, tivemos respostas de acordo com e os trechos abaixo:
Na segunda pergunta que diz respeito à avaliação da leitura dos alunos na disciplina de
português, todos os 5 professores submetidos a nossa entrevista, que corresponde a 100%,
afirmaram que avaliam a leitura dos seus alunos com base a leitura oral e individual. Como
ilustra o trecho abaixo:
Na terceira pergunta que diz respeito ao melhoramento do aproveitamento escolar com base ao
uso da língua materna no processo de escolarização, todos os professores submetidos ao nosso
estudo, com a ordem de 100%, auto-reconhecem a importância do uso da língua materna no
processo de escolarização e afirmam categoricamente, que pode contribuir de forma significativa
no desempenho dos seus educandos. Tal como fundamentam os textos que se seguem:
4- Tem usado outras línguas nas aulas de português? Se sim, Qual e por quê? Se Não,
por quê?
A quarta pergunta, que diz respeito a utilização de outras línguas, na sala de aulas além do
português. tivemos as seguintes respostas:
“Sim, Nyungue, para melhor entenderem a matéria. Visto que, nem todos
percebem o português quando explico.”(P2)
“Não uso outra língua, pois é para pressionar aqueles que não falam
português, para poder aprender e falarem e ainda não fomos autorizados
pela Direcção da Escola.”(P3)
35
“Não, porque ainda não fomos autorizados a usar outras línguas na sala de
aulas pela escola”(P4)
Nesta vertente conclui-mos que 2 professores correspondentes a 40%, usam a língua materna
Nyungue como alternativa em casos em que os alunos não perceberam a matéria, ou para
melhorar a percepção dos seus alunos, tal como descrito nos trechos acima.
Em contrapartida, 2 professores também correspondentes aos restantes 20%, dizem que não
recorrem, a língua materna porque ainda não foi autorizado pela escola. E por final 1 professor
que não recorre a língua materna porque a maioria dos seus alunos são falantes da língua
nyungue, diferente da sua língua materna.
Tendo em vista a quinta questão que diz respeito as formas do uso da língua materna pelos
professores na sala de aulas, colhemos as seguintes respostas, tal como referem os trechos
abaixo:
“Uso a língua materna, para traduzir as palavras difíceis aos meus alunos,
muito mais nas aulas de português e matemática. Pois facilita a compreensão da
matéria aos alunos e a tradução de palavras difíceis que os alunos não conhecem o
seu significado em português.”(P1)
“Não uso outra língua, pois a maioria dos meus alunos falam a língua
nyungue, uso apenas o português para a leccionação das minhas aulas, e ainda
não fomos autorizados pela Direcção da Escola” (P3).
36
“Não uso a língua materna, porque ainda não fomos autorizados a usar
outras línguas na sala de aulas” (P4).
7- Além das reuniões existem outras actividades que a escola promove para o uso da
língua materna na sala de aulas?
A. Sim( )
B. Não( )
A sétima pergunta dada aos nossos entrevistados baseava na promoção actividades do uso da
língua materna na sala de aulas por parte da direcção da escola. Esta questão diz respeito a
promoção de actividades para uso da língua materna na sala de aulas por parte da direcção, em
que tivemos resposta negativa em todas as entrevistas. Tal como o trecho abaixo:
Além das reuniões existem outras actividades que a escola promove para o uso da língua
materna na sala de aulas?
A. Sim
B. Não( X)
37
Com base na resposta negativa que todos os professores responderam, concluímos que os
professores não são promovidos actividades do uso da língua materna na sala e aulas, validando
a segunda hipótese da nossa pesquisa: A fraca promoção do uso das línguas maternas na
planificação de actividades docentes, por parte da escola contribui para a fraca percepção da
matéria por parte dos alunos nas aulas ministradas em LP.
8- Tendo em conta estas características quais que os seus alunos apresentam maiores
dificuldades?
“Vocabulário” (P5).
38
4.4.Observação
5. CAPÍTULO V: CONCLUSÃO
5.1. Conclusão
Feita a pesquisa referente ao seguinte tema: O uso língua materna como auxílio no processo de
ensino e de aprendizagem em Língua Portuguesa, face ao desempenho escolar dos alunos,
podemos dizer que os objectivos pré-estabelecidos foram alcançados, ou seja, o estudo
possibilitou-nos analisar o uso da língua Materna como auxílio no processo de ensino e
aprendizagem ministrado em Língua Portuguesa.
Todavia, concluímos ainda, que a maioria dos alunos da 5a Classe da EPC- Castro Teófilo são
falantes da língua materna nyungue, e todos os professores envolvidos nesta pesquisa, 100%
auto-reconhecem a pertinência do uso das línguas maternas no processo de ensino e
aprendizagem, de modo a facilitar a compreensão de vários conteúdos aos seus alunos; embora 3
deles não recorram a língua materna.
No que diz respeito a nossa pegunta de pesquuisa, as formas do uso da língua materna pelos
professores na sala de aulas, concluímos que a língua materna é usada para traduzir as palavras
difíceis, explicar palavras e textos aos alunos que não tem muito domínio da língua portuguesa.
Portanto, a fraca percepção da matéria, factor que constituiu o problema desta pesquisa deveu-se:
ao não uso da língua Materna por parte de alguns professores de modo a facilitar a compreensão
dos conteúdos aos seus alunos. Esta comprovação sustenta-se pela maior percentagem do
número de professores que não recorrem a língua materna nas suas aulas os quais possuem uma
média de 60% diferente dos 40% que usam e recorrem língua materna no P.E.A.
Neste caso, estes dados conduzem-nos a validação da nossa hipótese principal, ou seja, a nossa
hipótese primária:
O não uso da língua Materna nas aulas ministradas em LP, contribui para a fraca
percepção dos alunos e consequentemente ao insucesso escolar.
40
Igual a constatação acima compreendemos que, a escola pouco se tem empenhado a orientar os
professores na planificação de aulas auxiliando-se da língua materna.
A validação desta constatação surge com base na resposta negativa que todos os professores
responderam na 7a Pergunta da pesquisa. E concluímos que os professores não são promovidos
em actividades do uso da língua materna na sala de aulas, validando assim a segunda hipótese da
nossa pesquisa:
5.2.Sugestões
Após a realização da pesquisa e com o objectivo de solucionar os problemas detectados,
apuradas as causas da fraca percepção da matéria por parte dos alunos nas aulas ministradas em
língua portuguesa, no processo de escolarização, no que concerne a análise e interpretação de
dados colocamos as seguintes sugestões para os professores, assim como a Direcção da Escola.
6. Bibliografia
1. AFONSO, N. Investigação naturalista em educação. Um guia prático e crítico. Porto:
Edições Asa. (2005)
2. ANTUNES, Paulo. S/a. Sebenta de Psicologia: Aprendizagem e Memória, Motivação,
Inteligência, Personalidade. 12º Ano. São Paulo,
3. ATKINSON. A língua materna na sala de aula: um Recurso negligenciado! Revista
Internacional de Linguística Aplicada v 3 .2003
4. AUERBACH, Elsa. “Reexaminar o inglês na sala de aula da ESL”. TESOL Quartely,
1993. Em: RODRIGUES, Renata Miranda. Entre palavras. Fortaleza. 2012. p.90
5. BASILIO, Guilherme. Os saberes locais e o Novo Currículo do Ensino Básico( Tese de
Mestrado – Educação e currículo) PSCSP/Up, 2006. P.80
6. BARRETO, Viera Pinto; HONORATA, César de Freitas. Manual de Sobrevivência na
Selva Académica. Objecto directo: Rio de Janeiro. (1998).
7. DELLER, S. "A Linguagem do Aluno". Professora de Inglês, n. 26, 2003. In:
RODRIGUES, Renata Miranda. Entre palavras. Fortaleza. 2012. P.90
8. DUFF, A. Tradução. Oxford: Oxford University Press, 1989. Em: RODRIGUES, Renata
Miranda. Entre palavras. Fortaleza. 2012. p.90
9. DIAS, H., As Desigualdades Sociolinguísticas e o Insucesso Escolar, Em direcção a
Uma Prática Linguística Escolar Libertados, Maputo: Promédia, 2002
10. FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC,. Apostila.
(2002)
11. FERRARI, Márcio. Aprendizagem de Pierre Bourdieu. Cabo Verde. 2011
12. FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC,. Apostila.
(2002)
13. GIL, António Carlos. Como elaborar projecto de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas,( 2002)
14. GIL, António Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª Edição, Atlas Editora,
São Paulo, 2008
15. GONÇALVES, P.; DINIZ, M. J. Português no ensino primário: estratégias e exercícios.
Maputo: INDE, 2004.
16. 16. HARDBORD, J. O uso da língua materna na sala de aula. Revista ELT, v. 46 n 4p
1992 In: RODRIGUES, Renata Miranda. Entre palavras. Fortaleza. 2012
42
Para Professores
Inquérito
Nyungue
Nyanja
Chewa
Sena
Outras
2. Com quem falas a sua língua Materna?
Marque X no quadradinho respectivo as pessoas com quem falas a língua Materna:
Filhos
Amigos
Irmãos
Vizinhos
3. Onde Falas a sua língua Materna?
Marque X no quadradinho respectivo local, onde falas a língua Materna:
Em Casa
Na escola
Na igreja
No Bairro
44
Apêndice II: Pré-inquérito sobre a Língua Materna ao universo dos alunos 5ª Classe da
E.P.C – Castro Teófilo
Para alunos
Inquérito
Nyungue
Nyanja
Chewa
Sena
Outras
2- Com quem falas a sua língua Materna?
Marque X no quadradinho respectivo as pessoas com quem falas a língua Materna:
Pais
Amigos
Irmãos
Vizinhos
3- Onde Falas a sua língua Materna?
Marque X no quadradinho respectivo ao local, onde falas a língua Materna
Em casa
Na escola
Na igreja
No bairro
45
Apendice III: Guião de entrevista aos Professores da 5a Classe – E.P.C Castro Teófilo
O presente guião de entrevista será dirigido aos professores dos alunos da 5ª classe da Escola
Primária Completa Castro Teófilo, e tem como objectivo colectar dados para a elaboração de
Monografia científica, com o tema: O uso da língua materna como auxílio no processo de ensino
e aprendizagem em Língua Portuguesa, face ao desempenho escolar dos alunos”para a
conclusão do curso. Importa referenciar, que os dados colhidos para este guião serão apenas
usados para fins académicos.
4. Tem usado outras línguas nas aulas de português? Se sim, Qual e por quê? Se Não, por
quê?
7. Além das reuniões existem outras actividades que a escola promove para o uso da língua
materna na sala de aulas?
A. Sim( )
B. Não( )
8. Tendo em conta estas características quais que os seus alunos apresentam dificuldades:
Leitura
Escrita
Vocabulário
Compreensão do conteúdo
Concordância nas frases
Sinais de pontuação