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2 Relogios - Paleontol e Metodos - Fisicos 23 24
2 Relogios - Paleontol e Metodos - Fisicos 23 24
➔ Biostratigrafia
Biostratigrafia – ramo da Estratigrafia
– estuda a distribuição temporal dos fósseis através do registo es-
tratigráfico
– Objetivo: classificação e correlação de estratos em diferentes
locais, com base no seu conteúdo paleontológico
– Defende: que os estratos ou formações geológicas que se su-
cedem ao longo do tempo devem conter diferentes
conjuntos de fósseis
– Permite: o estabelecimento da idade relativa das formações ro-
chosas
1. B, C, D e E.
2. M, O e P.
3. Pela presença do fóssil Q. Também pode ser caracterizada como a biozona onde aparecem os fósseis N e Q e onde desaparecem
os fósseis O e Q.
4. O fóssil Q, uma vez que tem uma curta representação estratigráfica.
5. Presença do fóssil P.
6. Só a parte superior da camada A permite a distinção, uma vez que nesta aparece, além do fóssil P, também o fóssil O.
Texto e imagens do manual “Geologia 12”, Areal Editores, págs 98 a 101 (2021)
Princípio da Identidade Paleontológica – estratos que contenham o mesmo
tipo de fósseis / conjuntos semelhantes de fósseis, ainda que distan-
ciados geograficamente, i.e., que pertençam a colunas estratigráficas
diferentes, são da mesma idade relativa
➔ Dendrocronologia
Baseia-se na análise dos anéis de crescimento de determinadas árvores (ex.: se-
quóias, pinheiro-americano e carvalho). Estas produzem dois anos por ano:
▪ Anel formado durante a primavera e o verão é claro e mais espesso;
▪ Anel formado durante o outono e o inverno é escuro e fino;
▪ Cada par de anéis (claro+escuro) corresponde a um ano e o seu desenvol-
vimento/espessura está relacionado com as condições ambientais existentes
no momento da sua formação e a duração da(s) estação(ões) do ano.
Legenda
➔ Datações radiométricas
Processo que consiste em determinar a idade de umas formações geológicas (ou
de certos acontecimentos) referida em valores numéricos, geralmente expressos
em M.a. (Milhões de anos), com base na presença e na desintegração de elemen-
tos radioativos constituintes das rochas.
Fundamento / Processo:
▪ Os elementos químicos podem surgir na Natureza sob a forma de isótopos,
isto é, átomos de um mesmo elemento químico que possuem = nº atómico mas ≠ massa
atómica, ou seja., = nº de protões mas ≠ nº de neutrões
87
Rb → 87
Sr …. M.a.
40
K → 40
Ar …. M.a.
14 14
C → N 5730 anos
Fundamento / Processo:
▪ Baseia-se no pressuposto de que todos os minerais com propriedades mag-
néticas são capazes de registar a orientação do campo magnético no mo-
mento da cristalização (a partir do magma), adquirindo:
▪ Polaridade normal, quando o norte magnético coincide com o norte
geográfico (caso da atualidade);
▪ Polaridade inversa, quando o norte magnético se orienta para o sul
geográfico.
▪ O campo magnético adquirido (pelo mineral magnetizado) mantém-se – paleo-
magnetismo remanescente – ao longo dos tempos, a não ser que volte a
fundir.
▪ Duas situações a ter em conta: rochas sedimentares e rochas magmáticas,
nomeadamente depósitos vulcânicos /escoadas de lava
▪ Rochas sedimentares
– os grãos dos minerais magnéticos, quando se depositam, ten-
dem a orientar-se de acordo com o campo magnético daquele
momento, sobretudo em ambientes aquáticos sem perturbação.
– Depois de compactados, irão preservar aquela orientação do
campo magnético terrestre.
– Se, entretanto, esta mudar, apenas os grãos que se depositarem
posteriormente irão registar a nova orientação.
– Podem, assim, formar-se sequências de estratos com paleo-
magnetismo diverso.
▪ Depósitos vulcânicos
– quando a lava consolida, os minerais magnetizáveis (mais facil-
mente que os dos sedimentos) registam o campo magnético ter-
restre existente naquele momento, preservando aquela orienta-
ção.
– Se entretanto esta mudar, apenas os minerais magnetizáveis
que cristalizarem posteriormente irão registar a nova orientação.
– Podem, assim, formar-se sequências de escoadas com paleo-
magnetismo diverso.
▪ Comparação do processo nos dois casos analisados
– As erupções vulcânicas são processos descontínuos no tempo
(desvantagem), enquanto que o registo sedimentar que ocorre nas
grandes bacias oceânicas é um processo praticamente contí-
nuo, pelo que permite uma sequência cronológica menos “inter-
rompida” no tempo (vantagem)
– Geralmente, os minerais constituintes do magma são mais facil-
mente magnetizáveis (vantagem) do que os minerais que com-
põem os sedimentos (desvantagem), a orientação do campo (pa-
leo)magnético terrestre é mais facilmente determinada numa la-
va do que num sedimento/rocha sedimentar.
magnetostratigráfica até
há cerca de 170 M.a., ao
se correlacioná-la com da-
tações radiométricas de
escoadas lávicas utilizadas
nestes estudos.