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UNIVERSIDADE UNIFACEX

DISCIPLINA: IMAGINOLOGIA

ALUNA: STÉFANI MOURA DE SOUZA – 5º ‘’A’’


ARTIGO: DIAGNÓSTICO 3D E ANCORAGEM ESQUELÉTICA COM MINIPLACA NO
PREPARO ORTODÔNTICO CIRÚRGICO DA CLASSE II ESQUELÉTICA: RELATO DE CASO

RESUMO:
A princípio, a más-oclusão é definida como um desvio da normalidade da oclusão, ou
seja, não está dentro dos padrões, a forma como as arcadas dentárias fazem a conexão.
Pode ocorrer de forma multifatorial, como, por exemplo, fatores genéticos junto a
hábitos deletérios (respiração bucal, sucção com dedo, bico de mamadeira, chupeta,
etc.). Alguns tipos de má oclusão precisam ser tratados precocemente, enquanto outros
podem esperar até a fase da puberdade. Isso se dá por causa do desenvolvimento dos
ossos, o que dificulta o tratamento de algumas más-oclusões. No que concerne às más-
oclusões de classe II, representam uma desarmonia do crescimento entre a mandíbula
e a maxila, há um excesso de crescimento da maxila ou ausência de expansão da
mandíbula. Normalmente, esse tipo de má-oclusão confere ao paciente um perfil
côncavo, com a maxila projetada anteriormente em relação à mandíbula, além do
queixo para trás. Em relação ao diagnóstico e planejamento do tratamento dessas
anormalidades, o uso da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) é
indispensável, uma vez que possibilita a captura de imagens tridimensionais de diversas
regiões do corpo, é possível visualizar todas as estruturas da região maxilo-mandibular
com riqueza em detalhes, o que podemos concluir que é uma ferramenta essencial no
planejamento cirúrgico, principalmente nesses casos mais desafiadores. Á visto disso,
foi visto que o tratamento principal para a classe II esquelética é associar o preparo
ortodôntico com a cirurgia ortognática, sendo esse um procedimento que tem por
objetivo reposicionar ou restaurar os ossos maxilares em situações em que pacientes
apresentam assimetria de face, aliando também as mini placas, o que confere uma
precisão no controle da mecânica ortodôntica, diminui o tempo do tratamento, os riscos
de complicações e torna o procedimento totalmente seguro e eficaz. Em relação ao
paciente, de acordo com o artigo, é um homem, com 39 anos, já passou por tratamento
ortodôntico antes e sua queixa principal é a falta de ‘’encaixe na mordida’’, além de não
está satisfeito com ausência de simetria facial. Foi realizado tanto o exame clínico
quanto a tomografia feixe cônico, o que mostrou todas as características precisas e
detalhadas, de forma morfofuncional, ainda, permitiu concluir o diagnóstico e
planejamento de todo o caso. No que tange aos objetivos do trata mento, podemos citar
para corrigir a discrepância maxilomandibular, melhorar a assimetria facial, estética do
sorriso, dentre outros. Houve todo o progresso do tratamento do paciente antes de ser
submetido a cirurgia ortognática de fato, o que mostrou muitos avanços com a utilização
das miniplacas, aparelho ortodôntico. Após 10 meses do tratamento, o paciente estava
pronto para realização da cirurgia, que após 18 meses de tratamento, houve a remoção
do aparelho com sucesso de todo o planejamento feito. Dessa maneira, de acordo com
o artigo e entendimento, sem dúvidas, a tomografia feixe cônico (TCFC) e todo o
tratamento ortodôntico com miniplacas tem papel fundamental na evolução dos
tratamentos em casos de oclusão classe II, visto que há uma mudança positiva na
remodelação óssea com dente e osso em conjunto, o que possibilitou não realizar as
exodontias dos pré-molares inferiores, ainda, a duração do tratamento ser em um
tempo menor.

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