Você está na página 1de 11

Curso Básico de Teologia de

Umbanda
AULA 01
Apresentação
Olá a todos os irmãos e irmãs de fé, Sou Anderson Maciel, em primeiro
momento agradeço a Deus e aos orixás, guias e mentores de umbanda,
pela oportunidade de estar aqui junto de todos vocês e poder
compartilhar um pouco das minhas experiências no campo da religião de
umbanda e também através deste curso básico de teologia de umbanda
poder levar um pouco mais de conhecimento a todos os que estão
iniciando neste caminho de conhecimento através deste curso.

Estar aqui já é algo único e que faz um grande sentido para nós que somos
umbandistas de coração e alma, este curso básico de teologia de umbanda
é algo que para mim e acredito que para todos vocês também será
totalmente sagrado, pois com ele vamos ampliar os nossos
conhecimentos, e a medida que iremos avançando no curso iremos
também ampliando o nosso conhecimento e o nosso aprofundamento
dentro do caminho sagrado da religião.

A proposta do curso básico de teologia de umbanda é fazer com que nós


médiuns possamos mergulhar fundo na religião de umbanda conhecendo
e entendendo um pouco mais de seus mistérios, seus ritos, trabalhos e
formas de apresentação. Costumo dizer que a umbanda é a mais linda das
religiões e digo isso, porque tive a oportunidade de vivenciar grandes
experiências em outras religiões, mas nenhuma me tocou tanto quanto a
Umbanda, pois é a religião que conduz o ser ao culto à natureza, ao
entendimento da criação de Deus, é a religião que não possui dogmas,
nem tabus, portanto, tudo que é praticado na umbanda é explicado,
estudado e com fundamento, por isso acho a umbanda a mais linda das
religiões, é encantadora e fascinante.

Vou falar uma coisa pra vocês de todo coração: O estudo é a multiplicação
do conhecimento, assim sendo, damos por execução o segmento das
palavras do caboclo das sete encruzilhadas: Aqueles que sabem mais
ensinam os que sabem menos.

Peço então em primeiro momento que “esvaziem o copo”, para que


possam receber novas informações e conhecimentos. Favor também
lerem todos os textos com muita atenção, Pois nas entrelinhas sempre
haverá alguma mensagem ou ensinamento, deixarei também aqui
algumas orientações que são importantes para nós estabelecermos uma
harmonia dentro do nosso ambiente de curso.

Todos serão tratados igualmente, independente dos cargos e funções que


exerçam dentro ou fora do nosso ambiente religioso.

Peço também muita paciência a todos irmãos tanto para as minhas


limitações de tempo, quanto para as limitações individuais de cada um,
tanto na questão de entendimento ou compreensão dos ensinamentos do
curso, pois sabemos nós que cada um tem um tempo diferente de
assimilação, por isso é interessante ler e reler quantas vezes forem
necessárias os materiais que aqui serão deixados.

Apenas eu, ou aqueles nomeados por mim para trabalharem na


coordenação do curso, podem advertir ou chamar a atenção de alguém
dentro do espaço destinado ao curso se houver algum desrespeito com
algum irmão ou com a administração. Caso isto aconteça estarei na
liberdade de convidá-lo a se retirar. todos que chegam até aqui ficam
cientes desta liberdade de minha parte se houver necessidade, a leitura
deste texto é obrigatória, e se você der continuidade ao curso fica
implícito que você concordou com isso, certo?

Sou apenas um sacerdote de umbanda como muitos outros que talvez


você conheça, tenho o meu templo de Umbanda (TEEU), Fundado desde o
dia 13 de junho de 2010, onde ocorrem trabalhos regulares de
atendimento ao público, no entanto não faremos deste espaço de tempo
que estamos para estudar a umbanda, um ambiente de consulta e
atendimento, desta forma peço que evitem buscar soluções entre si,
também peço que evitem criticar outros terreiros ou outras instituições de
ensino religioso, aquele que não estiver satisfeito com o local que
frequenta, cabe então procurar um outro local que seja adequado a sua
própria energia. Não daremos atenção a problemas pessoais e situações
que só podem ser resolvidas dentro do espaço e tempo reservado a
consultas espirituais que já ocorrem nos dias e horários corretos marcados
pela espiritualidade aqui em nosso templo.

Não pretendo de maneira alguma com este curso convencer ninguém de


que esta é a única verdade, pois sabemos que estamos crescendo e
evoluindo juntos conforme também é a nossa religião, de maneira
nenhuma queremos estabelecer uma verdade absoluta. Sabendo disso,
vou oferecer-lhes aquilo que já possuo de conhecimento que na minha
caminhada religiosa pude absorver de outros mestres encarnados e
desencarnados, e também transmitir o conhecimento da teologia de
umbanda.

Tive a oportunidade de vivenciar a Umbanda tradicional junto com meu


Mestre Marcos Valentim, no (TEUGA) onde recebi muitos conhecimentos
que irei dividir com vocês e também os conhecimentos ocultos trazidos
pelo meu Mentor Espiritual e conhecimentos sobre a Umbanda Sagrada
que aprendi em cursos com o Mestre Alexandre Cumino, esse
ajuntamento de conhecimentos, experiências e vivencias servem de base
solida para a formatação deste curso básico de teologia de umbanda.

Por fim, peço encarecidamente que tudo o que estudaremos aqui não seja
usado externamente ou internamente para discussões ou debates, que
este conhecimento e sabedoria de umbanda que iremos receber não seja
motivo de discussões ou polêmicas, porque isto na verdade não leva a
nada. Todo o conhecimento que possamos absorver nos servirá de base
para nos conduzir a sabedoria. Dirigir um templo de umbanda é uma
tarefa árdua, que exige muito tempo, dedicação e desprendimento da
parte do médium dirigente, por isso nem sempre encontrarão em nosso
templo espaço de tempo para debater as ideias estudadas no curso, por
isso devemos deixar assuntos pertinentes do curso ao espaço reservado
do curso. Sou grato pela oportunidade de transmitir o conhecimento e o
ensino a todos que aqui estão, e desejo de todo o coração que possam ter
bons estudos, e sempre que possível façam reflexões profundas a cada
aula estudada aqui.

O que é umbanda?
“Umbanda é a manifestação do espírito para a
prática da caridade” Caboclo 7 encruzilhadas
“Umbanda é coisa séria para gente séria”,
“umbanda é a escola da vida”. Caboclo Mirim
“Umbanda é religião, portanto só pode praticar,
única e exclusivamente o bem”
Pai Alexandre cumino
“Umbanda é um caminho para o entendimento de
si mesmo diante do universo” Pai Anderson Maciel
Início da umbanda
Zélio Fernandino de Moraes e a tenda Nossa Senhora da
Piedade
No ano de 1908, um jovem com 17 anos de idade, chamado Zélio
Fernandino de Moraes, que na época havia concluído recentemente o seu
ensino médio e estava preparando-se para ingressar na escola naval,
quando fatos estranhos começaram a lhe acontecer. Por vezes ele
apresentava-se com uma postura estranha como se fosse um velho,
outras vezes se apresentava como se fosse uma outra pessoa que tivesse
vivido em uma outra época, segundo relatos muitas vezes também
parecia muito ágil como um felino desembaraçado que aparentava
conhecer muito os segredos da natureza, dos animais e das plantas. Este
seu estado chamou a atenção dos seus pais e familiares, que logo
começaram a buscar auxílio para a tal situação. Então a família recorreu
ao médico Dr Epaminondas de Moraes que era tio do zero, e diretor de
um hospício em Vargem grande, após o Dr examiná-lo observou e disse a
família que não se tratava de uma loucura, pois o seu estado não se
enquadrava no que ele já havia estudado, e orientou a família que
conduzissem Zélio a um padre para que fizessem um exorcismo, pois o
mesmo muitas vezes aparentava se estar “endemoniado”. Seguindo então
a orientação do Dr, encaminharam Zélio até um padre católico para que
fosse realizado um exorcismo para livrá-lo daqueles incômodos , porém
mesmo após realizados os exorcismos as manifestações continuavam e
prosseguiam da mesma forma. Depois de algum tempo Zélio passou
alguns dias com uma espécie de paralisia, quando repentinamente
levantou-se e se sentiu completamente curado, no dia seguinte foi
caminhar como se nada tivesse acontecido, após este fato então sua mãe
dona Leonor de Moraes levou Zélio até uma curandeira muito conhecida
da região chamada Dona Cândida que incorporava o espírito de um preto
velho chamado tio Antônio, e essa entidade conversou com o zélio
fazendo algumas rezas e disse que ele possuía o fenômeno da
mediunidade e que deveria trabalhar em prol da caridade.
O pai de Zélio, o senhor Joaquim Fernandino Costa, apesar de não
frequentar nenhum tipo de centro espírita já era um adepto do
espiritismo, então decidiu no dia 15 de novembro de 1908, por sugestão
de um amigo, levar Zélio até a recém-fundada federação espírita de
Niterói, município vizinho onde ele residia a com a família, na época a
federação era presidida pelo senhor José de Souza conhecido, como Zeca.
Chegando lá na federação espírita zélio foi conduzido à mesa pelo senhor
José de Souza, e logo foi tomado por uma força estranha alheia à sua
vontade, levantou-se e disse aqui está faltando uma flor. Saiu da sala em
direção ao Jardim e voltou logo em seguida com uma flor e colocou no
centro da mesa, com essa atitude causou um grande tumulto entre os
presentes, principalmente porque ao mesmo tempo começou
surpreendentes manifestações de caboclos e pretos velhos nos outros
participantes da mesa. O diretor da sessão achou aquilo tudo muito
estranho e advertiu com aspereza, citando o seu atraso espiritual, e
convidando-os a se retirarem do local. O senhor José de Souza médium
vidente interpelou o espírito que estava manifestado no jovem zélio, e
perguntou quem é você que ocupa este corpo deste jovem? Então ele
disse sou apenas um caboclo brasileiro. Mas como? se eu vejo em você
restos de vestes clericais.então o espírito que estava incorporado em Zélio
diz: O que você vê em mim são restos de uma existência anterior, eu fui o
padre Gabriel de malagrida e acusado de bruxaria, fui sacrificado na
fogueira da Santa inquisição por haver previsto o terremoto que destruiu
Lisboa em 1735, mas em uma última existência, Deus concedeu-me o
privilégio de nascer como um caboclo brasileiro, e então se você quer um
nome pode me chamar de caboclo das sete encruzilhadas, pois para mim
não existirão caminhos fechados, venho trazer a umbanda como uma
nova religião que harmonizara as famílias e a de perdurar até o fim dos
tempos. E então no desenrolar daquele diálogo entre o espírito do caboclo
das sete encruzilhadas e o dirigente da federação espírita, o caboclo falou
ainda mais.Deus em sua infinita bondade estabeleceu na morte o grande
nivelador universal, rico ou pobre, poderoso ou humilde, todos se tornam
iguais na morte, mas vocês homens preconceituosos não contentes em
estabelecer diferença entre os vivos procuram levar estas mesmas
diferenças até mesmo além das Barreiras da morte, por que não podem
nos visitar estes humildes trabalhadores do espaço? Só porque não foram
pessoas importantes na terra? Pois eles também trazem importantes
mensagens do além, por que não os caboclos e os pretos velhos, acaso
não foram eles também filhos do mesmo Deus? E mais em seguida o
caboclo faz novas revelações: Este mundo de iniquidades mais uma vez
será varrido pela dor pela ambição do homem e pelo desrespeito às leis
divinas, as mulheres perderam a honra e a vergonha, a vil moeda
comprará a caridade e o próprio homem se tornará afeminado, uma onda
de sangue varrerá a Europa e quando todos pensarem que o pior já foi
atingido uma nova onda muito pior do que a primeira voltará a envolver a
humanidade, e um único engenho militar será capaz de destruir em
segundos milhares de pessoas, o homem Será uma vítima de sua própria
máquina de destruição. E prosseguindo com o diálogo diante do senhor
José de Souza dirigente da federação, o caboclo das sete encruzilhadas
ainda diz: amanhã na casa onde o meu aparelho mora haverá uma mesa
posta e todo e qualquer entidade que queira se manifestar
independentemente daquilo que haja sido em vida, todos serão ouvidos e
nós aprenderemos com aqueles espíritos que souberem mais e
ensinaremos aqueles que souberem menos, e a nenhum viraremos as
costas nem diremos não, pois esta é a vontade do pai. E então o senhor
José de Souza lhe pergunta: E qual será o nome de sua igreja? Será tenda
nossa senhora da Piedade, pois da mesma forma que Maria amparou nos
braços o filho querido, também serão amparados os que se socorrerem da
umbanda. Então o senhor José de Souza lhe faz ainda uma última
pergunta: Pensa o irmão que alguém irá assistir o seu culto? E o caboclo
diz: cada colina de Niterói atuará como porta-voz anunciando o culto que
amanhã iniciarei, e no dia seguinte na Rua Floriano Peixoto, 30 no
município de São Gonçalo, Estado do Rio de janeiro, baixou na sala de
jantar da família Moraes, exatamente às 20 horas do dia 16 de novembro
de 1908, o caboclo das sete encruzilhadas, e o local estava cheio de
pessoas inclusive curiosos kardecistas e dirigentes da federação espírita,
que estavam para ver se realmente aconteceria o fato anunciado, logo
após a incorporação do caboclo iniciou-se os trabalhos de atendimento, o
caboclo inclusive atendeu um paralítico, curando-o imediatamente, várias
pessoas doentes ou perturbadas receberam passes e algumas delas eram
curadas. O diálogo do caboclo das sete encruzilhadas como passou a ser
chamado havia provocado muita repercussão e alguns médiuns que
haviam sido banidos das mesas kardecistas, por haver incorporado
caboclos, crianças ou pretos velhos, somaram-se com aquele garoto que
parecia não estar compreendendo o que lhe acontecia, e que de repente
se via como um líder de um grande grupo religioso. no final desta mesma
sessão o caboclo das sete encruzilhadas ditou certas normas para a
sequência dos trabalhos, inclusive ritos e que o atendimento seria
absolutamente gratuito, uso de roupas brancas simples, sem uso de
atabaques, nem Palmas ritmadas, sendo os cânticos baixos e
harmoniosos. E esse novo tipo de culto que se estruturava nessa noite ele
denominou de: umbanda, que seria a manifestação do espírito para a
prática da caridade. Posteriormente reafirmou a leal de Souza que a
umbanda era uma linha de também ressaltar que inicialmente o caboclo
das sete encruzilhadas chamou o novo culto que se iniciava de Alabanda,
porém devido a não soar bem a palavra substituiu-o por aumbanda, ou
seja, demanda para a caridade. devemos umbanda. Leal de Souza que foi
poeta, escritor e jornalista, foi dirigente da tenda nossa senhora da
Conceição, considerada uma das tendas mestras criadas sobre a
orientação de Zélio Fernandino de Moraes. Nesta mesma noite do dia 16
de novembro de 1908, na casa de Zélio Fernandino de Moraes, também
manifestou-se um espírito de um preto velho chamado pai Antônio que
incorporou em Zélio, após a subida do caboclo das sete encruzilhadas. A
história encarregou-se de mostrar e provar a exatidão das previsões que o
caboclo das sete encruzilhadas fez na noite de sua chegada. Observamos
que ocorreram duas guerras mundiais bombas atômicas foram lançadas
sobre Hiroshima e Nagasaki e a grande degeneração da moral humana
também ocorreu, o poder do dinheiro e o total desrespeito à vida humana
são provas incontestáveis do poder da clarividência do caboclo das sete
encruzilhadas. Também a comprovação da existência do frei Gabriel de
malagrida pode ser feita no livro: eubiose: a verdadeira iniciação, de
Henrique José de Souza publicado em 1978.
Raízes da umbanda
Pai Ronaldo linares, que nos dias de hoje é presidente da federação
umbandista do grande ABC, São Paulo, logo em seu primeiro contato com
Zélio de Moraes, indagou sobre a origem do ritual de umbanda e zélio fez
os seguintes esclarecimentos: O ritual nasceu naturalmente, como
consequência principalmente da presença do Índio e do negro, pois a
primeira entidade que se apresentou em Zélio de Moraes teria se
denominado um caboclo e logo também no mesmo dia na sessão em sua
casa após a subida do caboclo das sete encruzilhadas, abriu-se passagem
para a incorporação do preto velho, que se apresentou como pai Antônio.
Nesta noite de 16 de novembro de 1908 o próprio caboclo das sete
encruzilhadas antes de subir avisou que daria passagem a outra entidade
que desejava se manifestar e assim fez, trazendo o preto velho Pai
Antônio.

Assim, manifestou-se no corpo de Zélio o espírito do velho escravo que


parecia se sentir pouco à vontade diante de tanta gente, e acabou
recusando-se de ficar sentado diante da mesa onde ocorreu a
incorporação. Então a entidade com aspecto curvado e movimentos muito
lentos, disse que não ficaria sentado à mesa, pois mesa é coisa de senhor
branco e Nego deve a respeitar. No dia ainda desta seção, foi indagado ao
preto velho quanto ao seu nome, sendo que ele respondeu que era:
“Tonho” um preto, escravo que na senzala era chamado de pai António,
surgiu assim a forma de chamar os pretos velhos de pai. Sensibilizados
com tanta humildade alguém lhe perguntou respeitosamente: “ vovo”, o
senhor tem saudade de alguma coisa que deixou na terra? E o preto velho
respondeu: minha cachimba, nego quer o pito que deixou no toco, manda
moleque buscar… na reunião seguinte já haviam providenciado então um
cachimbo para que o preto velho pudesse utilizar conforme foi o seu
pedido, surge então neste meio ritualístico umbandista a utilização do
fumo para efeitos de trabalho visto que, os índios tinham também o
hábito de fumar e foram eles quem primeiro descobriram as propriedades
do fumo. Sabemos através de estudos mais aprofundados que eu uso do
fumo pelas entidades incorporadas tem o poder purificador. A fumaça age
como um desagregador de maus fluídos atingindo o corpo astral de
espíritos obsessores, também serve como um escudo de proteção para a
aura do médium.

Com a liberdade trazida pelo caboclo das sete encruzilhadas em seus


rituais e sua nova religião, muitas pessoas que eram afugentados da
elitizada mesa kardecista, então passaram a frequentar a nova religião.
Isso fez com que a umbanda passasse a contar com uma boa parte de
médiuns de raça Negra e mestiços que se sentiam muito à vontade pela
ausência de preconceitos, com isso esses médiuns também começaram a
enriquecer o ritual de umbanda com práticas dos cultos africanos,
principalmente do candomblé conhecido por eles, sincretismo dos orixás
com Santos católicos e etc…

Foram introduzidos desta forma algumas comidas de santo, atabaques e


outros instrumentos musicais. Esses fatos ocorreram com as tendas
nascidas da tenda nossa senhora da Piedade, pois lá nunca foram
utilizados instrumentos musicais nem Palmas e isso segue firmemente até
os dias de hoje.

Havia na tenda nossa senhora da Piedade um médium vidente e com


certos dotes artísticos e o mesmo retratou o caboclo das sete
encruzilhadas e a imagem de pai Antonio.

Pai Antonio
Caboclo da sete Encruzilhadas

Por mais verídica que seja a historia e carregada de registros e


testemunhos, sempre haverá aqueles que por maldade ou insatisfação
queiram dissolver, distorcer ou até mesmo renegar os fatos ocorridos.

Existem grupos nos dias de hoje que apegados em um discurso carregado


de preconceito e revolta, constroem teorias de conspiração politica com o
surgimento da umbanda e que zélio Fernandino de Moraes teria
(embranquecido) a religião de Umbanda , ainda assim afirmam que a
umbanda já existia antes de Zélio, mesmo sem nenhuma pesquisa ter
apontado provas da existência de um ritual religioso que se chamasse
umbanda.

Zélio Fernandino de Moraes

Gratidão, e até a próxima aula!

Você também pode gostar