Você está na página 1de 9

O LADO FRÁGIL DO MUNDO 4.

0 EM TEMPOS DE
PANDEMIA

Vitor Ferreira de Souza1

Lourenço Magnoni Júnior 2

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo expor algumas fragilidades da sociedade


informacional atual diante da crise pandêmica, com foco na difusão do conhecimento
científico e da formação de uma consciência cidadã. Como premissa básica para a sua
confecção, entende-se que um pensamento tecnicista e imediatista, descolado da ética
e da moral não se sustenta diante dos desafios que a sociedade possui frente ao novo
milênio.

Palavras chave: Conhecimento; Complexidade; Conscientização.

ABSTRACT

This article aims to expose some weaknesses of the current informational society in the

1
Mestrando em Educação pela Universidade Estadual Paulista – UNESP/Bauru. Professor
de geografia da rede municipal de São José do Rio Preto. E-mail:
vitorfssouza@gmail.com
2
Doutor em Educação para Ciência – UNESP/Bauru. Professor do Centro Paula Souza –
FATEC/Lins. E-mail: lourenco.junior@fatec.sp.gov.br
face of the pandemic crisis, with a focus on the dissemination of scientific knowledge
and the formation of a citizen consciousness. As a basic premise for its elaboration, it’s
understood that a technical and immediate thinking, detached from ethics and morals
is not sustained in the face of the challenges that the society has before the new
millennium.

Keywords: Knowledge; Complexity; Consciousness

1. INTRODUÇÃO

O ano de 2020 marcará a sociedade global devido à crise de ordem


humanitária e econômica provocada pela pandemia da Covid-19. No campo das
ciências humanas, particularmente da educação, filosofia e geografia, o cenário
instaurado será crucial para se repensar as relações sociais, que hoje, estão
amparadas em grande parte pela crença, quase absoluta, de que a tecnologia é
o caminho para a solução de todos os problemas da humanidade. Nesse mundo
novo, será preciso repensar o papel do Estado para suplantar as políticas
neoliberais e despertarmos para uma nova emergência sanitária, econômica e
socioambiental.
O mundo 4.0, onde a tela do computador ou de qualquer smartphone se
transformam em um braço do ser humano, começa a dar evidências de que nem
tudo é o que parece. Torna-se notável que a unidade econômica, com um
comércio e organismos internacionais integrados, apresenta também suas
contradições e suas falhas, com exemplos recentes gerados pela escassez de
produtos básicos. Como a briga irracional por máscaras entre as nações - só
para citar o caso emblemático de duas grandes potências do capitalismo global
como a França e os Estados Unidos -; relações conflituosas entre países
membros da União Europeia, explicitadas por falas como a de Nobert Rottegen
- principal nome para substituir a chanceler Angela Merkel – que compara o
bloco econômico a uma guerra de trincheira exaustiva, gerando comentários
tempestuosos, como o do primeiro-ministro português, António Costa, que
alerta “ou a EU faz o que precisa ser feito ou será o seu fim”.
Talvez, as rachaduras presentes no sistema econômico, político e social
construído pós-segunda guerra mundial nunca foram tão visíveis como agora,
tornando emergencial a reflexão de quais serão as perspectivas do futuro da
humanidade nesse novo milênio. Para isso, é crucial o entendimento do papel
do conhecimento científico e tecnológico, da conscientização e da escola nesse
processo.
Nessa perspectiva, o que se encontra nesse texto que busca ser científico,
mas talvez mais informativo, é o papel do conhecimento nos dias atuais diante
da crise vivenciada. Com reflexões sobre a complexidade do pensamento -

2
talvez nunca alcançado frente a uma visão tecnicista e imediatista - e sobre o
processo de construção de uma conscientização do cidadão.

2. O MUNDO 4.0: TECNOLÓGICO E INSTANTÂNEO

A partir do ano de 2011, na Feira de Hanover, na Alemanha, o termo


Indústria 4.0 foi utilizado para definir o período vivido, a Quarta Revolução
Industrial (DRATH, HORSH, 2014). De lá pra cá, o termo aparece em diversos
contextos para exemplificar a sociedade atual, sustentada pelo uso da
informática, robótica, internet das coisas, sistemas físicos cibernéticos,
nanotecnologia, micro e nanoeletrônica, computação em nuvem, inteligência
artificial, fotônica, sistemas de manufatura avançada, comunicação entre máquinas,
5G, big data analytics, melhoramentos genéticos, entre outros elementos que
dão um novo suporte para as indústrias, empresas e sobretudo, para as relações
tecidas entre os seres humanos e também estes com a natureza. “Vivemos,
hoje, cercado de objetos técnicos, cuja produção tem como base intelectual a
pesquisa e não a descoberta ocasional, a ciência e não a experiência. Antes da
produção material, há a produção científica” (SANTOS, 2017, p. 215).
Dessa maneira, se altera toda uma cadeia de produção, organização do
trabalho e sistemas de gestão. “As mudanças tecnológicas vão mudar a
natureza e a qualidade dos postos de trabalho” (CANAVARRO, 2019, p. 228),
surgindo também novas profissões, como design de games, analistas de mega
dados, programadores, especialistas em cibersegurança, entre outras
(CANAVARRO, 2019).

A quarta revolução industrial, também denominada de Indústria


4.0, fábricas inteligentes ou manufatura avançada, iniciou na
primeira década do século XXI e caracterizou-se pela
digitalização da produção, que possibilitou a personalização da
produção em massa caracterizada pela internet ubíqua e móvel,
sensores menores e mais poderosos e a inteligência artificial, com
mudanças profundas na forma de produção e de consumo,
desencadeando o desenvolvimento de novos modelos de
negócios (AIRES; MOREIRA; FREIRE, 2017, p. 228-229).

Com isso, a indústria estabelece uma relação homem-natureza fundada


pela escala de concentração técnica, diferenciando cada sociedade a partir de
seu espaço organizado (MOREIRA, 2014). Essas transformações apontadas
estarão diretamente ligadas aos problemas e as soluções encontradas nesse
novo século.
Os benefícios gerados pelo mundo 4.0 são imensuráveis, pois colocaram
a civilização humana em um progresso nunca antes visto no âmbito da história
evolutiva do mundo, criando possibilidades de conhecimento e bem estar social,

3
mas apenas para uma pequena parcela inserida no jogo de xadrez da
globalização. Além disso, o mesmo processo que trouxe progresso e técnica,
criou-se necessidades efêmeras e ilusórias, muitas vezes, prejudiciais tanto
para saúde humana como para a natureza.
Os problemas da estrutura mundial estão cada vez mais visíveis. A
questão ambiental é só a ponta do iceberg, sendo o mais recente indicativo dos
reflexos das mudanças climáticas o episódio dos incêndios florestais na Austrália
em 2019 e início deste ano.
Já no campo social, observa-se a dificuldade da pessoa em ser cidadão,
com entraves como o distanciamento do processo de criação das coisas, a falta
do manejo em manipular tantas informações, acesso à internet e outros bens,
que parecem, tão essenciais para os dias de hoje, já que se tornaram
ferramentas do cidadão globalizado (SANTOS, 2017). Diante disso, Santos
(2017) nos alerta:

As ações são cada vez mais estranhas aos fins próprios do


homem e do lugar. Daí a necessidade de operar uma distinção
entre a escala de realização das ações e a escala do seu comando.
Essa distinção se torna fundamental no mundo de hoje: muitas
das ações que se exercem num lugar são o produto de
necessidades alheias, de funções cuja geração é distante e das
quais apenas a resposta é localizada naquele ponto preciso da
superfície da Terra. (SANTOS, 2017, p. 80).

Santos (2017, p. 80) entende que “[...] isso que estamos vivendo no
presente momento histórico, em virtude desse distanciamento e dessa
esquizofrenia no processo criador dos eventos, é o que se poderia chamar de
alienação regional ou alienação local [...]”. Importante consideração para as
pessoas pensarem se elas estão mais inseridas em seu local, compreendendo e
participando do seu lugar de morada, ou em processos ilusórios, propiciado
pelas redes sociais e das plataformas de streaming.
Junte-se a isso, os poderes de decisão nesse mundo 4.0 que está
canalizado na escala global, com centros específicos de tomada de escolhas que
afetam diretamente a perspectiva local. Esse fenômeno também tem
consequências diretas em nosso processo social e democrático:

A limitação nas escolhas pode apresentar-se com duas vertentes.


Uma delas é a limitação da consciência. Qual a possibilidade real,
neste mundo pós-moderno, de distinguir claramente o que é bom
e o que é mau? Como, por exemplo, ler o discurso dos políticos
e das mercadorias, ambos submetidos às mesmas regras do
marketing? Essa limitação à consciência implica uma forma
particular de tomar ação. A outra vertente na limitação das
escolhas vem das limitações à própria ação. Depois que estamos
munidos de um determinado quinhão de consciência, sabemos
que as formas de ação que nos estão realmente abertas são
pouco numerosas. (SANTOS, 2017, p. 81).

4
Trazendo esse debate para os dias atuais, eis que se coloca uma questão
imperiosa para o avanço do entendimento humano: somos conscientes ao
analisarmos o cenário da pandemia instaurada? Somos guiados pelo lampejo da
ciência e do conhecimento científico ou de informações soltas que nos colocam
um borrão para direcionamentos de caminhos éticos? Seguimos as
recomendações científicas ou estamos interpretando dados passíveis de serem
relativizados, para legitimar um viés apenas economicista?
São tempos que nos mostram que a complexidade exige pensamento
inteligente e o exercício da cidadania. Nesse ponto, a escola parece ser o
caminho para isso. Mas qual é o crédito que se dá para a escola nesse mundo?
Parece que o retorno das ciências humanas nunca foi tão emergencial.

3. A CONSCIENTIZAÇÃO QUE FOI PERDIDA NA INFORMAÇÃO

Para abordar o processo de conscientização, se parte da premissa de que


é trabalhoso (mas não impossível) de construí-lo no âmbito da modernidade
apresentada. Hoje, mais que nunca, somos pegos por novas novidades nas
quais fazem parte do nosso dia a dia, mas não conhecemos os segredos de seu
funcionamento. Somos convocados “[...] pelas novíssimas inovações a aprender
tudo de novo. Nunca, como agora, houve tanta necessidade de um saber
competente, para reinterpretar a lição dos objetos que nos cercam e das ações
de que não podemos escapar” (SANTOS, 2017, p. 227).
É nesse vicioso caminho que se alastram informações soltas,
desinformando ou afastando daquilo que seria o processo de conhecimento,
para florescer um ambiente propício para as fakes news. Insere-se aqui, o
alastramento de notícias falsas durante o período de pandemia vivido, inclusive
de líderes mundiais, como Nicolás Maduro, que recomendou uma mistura de
ervas para o combate do coronavírus; Donald Trump, que sugeriu tratar o
coronavírus com uma “injeção” de desinfetante; Bolsonaro, que defende o uso
da hidroxocloroquina, mesmo sem validação científica.
As informações distorcidas, principalmente vindas de um chefe de Estado,
acabam repercutindo de maneira perigosa. Por exemplo, o Departamento de
Emergências de Maryland, que recebeu 100 ligações de pessoas interessadas
em saber se o uso do desinfetante contra o vírus é verdadeiro; ou em relatos
de autoridades de Nova York informando registro de 30 casos de lesões
causadas por ingestão de produtos de limpeza (SANDOVAL, 2020).
De um lado, a profusão de informações soltas e criação de coisas, de
outro, o fenômeno acentuado da hiperespecialização do conhecimento, que nos
impede “[...] de ver o global (que ela fragmenta em parcelas), bem como o
essencial (que ela dilui)” (MORIN, 2014, p. 13). Nesse processo, pode-se obter
um efeito da perda de um pensamento crítico, arrefecendo uma percepção
5
global “[...] que leva ao enfraquecimento do senso de responsabilidade”
(MORIN, 2014, p. 18).
O saber tornou-se cada vez mais esotérico (acessível somente
aos especialistas) e anônimo (quantitativo e formalizado). O
conhecimento técnico está igualmente reservado aos experts,
cuja competência em um campo restrito é acompanhada de
incompetência quando este campo é perturbado por influências
externas ou modificado por um novo conhecimento. Em tais
condições, o cidadão perde o direito ao conhecimento. (MORIN,
2014, p. 19).

E nesse sentido “[...] quando mais técnica torna-se a política, mais


regride a competência democrática” (MORIN, 2014, p. 19). Os cidadãos acabam
de fora do jogo democrático, porque quanto mais técnico o jogo se torna, mais
complexa se torna a estrutura, necessitando de uma consciência, muitas vezes,
não gerida nem mesmo pelas bases do conhecimento científico e pelos
movimentos sociais.
Em épocas de pandemia, o cenário apresentado se torna visível, com
ações estranhas ao local onde a população é apenas espectadora de um
problema que a afeta diretamente. O que sabemos sobre a crise pandêmica? As
instituições que veiculam o conhecimento sistematizado são atacadas pelos que
estão na vida política (agentes econômicos e especuladores oportunistas), e são
corroídas pelo vírus massificador de informações distorcidas que não
representam a realidade vivida. É uma desinformação dentro da Era da
Informação.
Nessa perspectiva, o antídoto é a busca de um pensamento complexo,
democrático e não apenas técnico. É a partir disso que podemos responder à
pergunta do novo milênio: “como ter acesso às informações sobre o mundo e
como ter a possibilidade de articulá-las e organizá-las?” (MORIN, 2014, p.
35). Estamos vivenciando um problema complexo que envolve respostas e
ações complexas.

[...] o desafio da globalidade é também um desafio de


complexidade. Existe complexidade, de fato, quando os
componentes que constituem um todo (como o econômico, o
político, o sociológico, o psicológico, o afetivo, o mitológico) são
inseparáveis e existe um tecido interdependente, interativo e
inter-retroativo entre as partes e o todo, o todo e as partes. Ora,
os desenvolvimentos próprios de nosso século e de nossa era
planetária nos confrontam, inevitavelmente e com mais e mais
frequência, com os desafios da complexidade. (MORIN, 2014, p.
14).

Outro elemento crucial é a aproximação da vida cotidiana do homem para


o processo de entendimento do mundo e da construção da conscientização. Para
Freire (2016, p. 67-68), toda educação “[...] deve ser precedida por uma

6
reflexão sobre o homem e uma análise do contexto de vida concreto do homem
concreto que se quer educar [...]”.

Para ser válida, a educação precisa levar em conta, ao mesmo


tempo, a vocação ontológica do homem – vocação a ser sujeito
– e as condições em que ele vive: em determinado local, em
determinado momento, em determinado contexto. (FREIRE,
2016, p. 67).

Nessa perspectiva, o ensino de geografia pode ser de grande auxílio para


conectar as relações globais com a vida cotidiana dos homens. A crucialidade
do conhecimento espacial ganha relevo nessa Era, especialmente no que tange
sobre questões relacionadas ao entendimento das escalas territoriais
conectadas:

Do simples deslocamento diários dos indivíduos até os


posicionamentos necessários sobre, por exemplo, as grandes
questões globais, as atividades diárias atuais requerem do
cidadão a consciência da espacialidade inerente aos fenômenos,
fatos e acontecimentos de que participa. (CAVALCANTI, 2013, p.
24).

É necessária essa discussão para o processo de conscientização, já que o


mundo globalizado como conhecemos irá passar por um processo de mudança
profundo. Entender esse novo mundo, a partir do seu lugar, é crucial, pois “[...]
o onde determina o como do Ser, porque Ser significa presença” (HEIDEGGER,
1992, p. 90).
Na busca pelo caminho luminoso do conhecimento, reajustar o
pensamento para uma reflexão de valores, conhecimento espacial, liberdade e
democracia será crucial para passarmos por crises, como cidadãos que
compreendem o mundo em que se vive, seja em suas escalas locais ou globais.
“A partir das relações que se estabelece com o seu mundo, ao criar, recriar,
decidir, o homem dinamiza esse mundo, acrescentando-lhe algo do qual é o
autor. Por conseguinte, ele faz sua cultura” (FREIRE, 2016, p. 72).

4. CONCLUSÃO

Como se lê em muitas colunas jornalísticas, já se tornando um clichê, a


sociedade não sairá igual do ano de 2020. Os erros do pensamento tecnicista e
imediatista, voltados para uma visão simplista de economia, pode sobrepor uma
visão complexa de consciência planetária. Isso só o tempo poderá dizer.
O lado mais frágil que a crise pode evidenciar talvez seja a falta de uma
consciência cidadã. Mergulhados em redes virtuais ilusórias, crescente cultura

7
do cancelamento dos indivíduos e a perda da capacidade de dialogar, a
democracia fenece nesse ambiente tortuoso. A realidade política dos países
mostra apenas o reflexo desse processo. Um processo que diminui a cada dia o
espaço da Filosofia, Sociologia, História e Geografia do ambiente escolar.
Contraditório, não é?
Nesse cenário, a escola e os núcleos da comunidade científica parecem
ser os pontos de encontro para o novo despertar da consciência planetária. E,
para que isso ocorra, é necessário voltar para contribuições profícuas deixadas
por professores que foram autores de sua própria vida, porque escreveram sua
palavra e sua cultura. Morin, em tantas obras, mostra a necessidade de pensar
a sociedade e a natureza como algo complexo e interligados de forma a dar
acesso para articular informações, para que não caiemos em “[...] uma
gigantesca torre de Babel, que murmura linguagens discordantes” (MORIN,
2014, p. 16).
Já Freire, ensina a necessidade do ser humano ser autor do mundo. A
conscientização será o processo de dar significado para a vida concreta do ser
humano, estabelecer relações, ter a possibilidade de criar, de decidir, de pensar
os fenômenos em todos os campos do conhecimento científico, passando de um
pensamento técnico para questões éticas e morais.
Na crise, deve existir humanidade, que é a vocação dos homens. Vocação
negada, mas também afirmada na própria negação. “Vocação na injustiça, na
exploração, na opressão, na violência dos opressores. Mas afirmada no anseio
de liberdade, de justiça, de luta dos oprimidos, pela recuperação de sua
humanidade roubada” (FREIRE, 2019, p. 40). Esse é o caminho que a
humanidade deve construir diante da crise.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

AIRES, R. W. A; MOREIRA. F. K; FREIRE, P. S. A indústria 4.0: desafios e


tendências para a gestão do conhecimento. In: SEMINÁRIO UNIVERSIDADES
CORPORATIVAS E ESCOLAS DE GOVERNO, 01., 2017, Florianópolis. Anais [...].
Florianópolis: SUCEG, 2017. p. 224-247.

CANAVARRO, J. M. P. Indústria 4.0, educação, competências, emprego e


trabalho. In: MÓNICO, L. (org.). Capital psicológico, estratégia e gestão na
diversidade das organizações. Coimbra: Universidade de Coimbra, 2019, p.215-
233.

CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção de conhecimentos.


18. ed. Campinas: Papirus, 2013.

8
DRATH, R.; HORCH, A. Industrie 4.0: Hit or hype? IEEE industrial electronics
magazine, v. 8, n. 2, p. 56–58, 2014.

FREIRE, P. Conscientização. São Paulo: Cortez, 2016.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 68. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2019.

HEIDEGGER, M. Que é uma coisa? Lisboa: Edições 70, 1992.

MOREIRA, R. Do espaço local ao espaço de relações: perfil e trajetória das


formações espaciais modernas. Ciência Geográfica, Bauru, v. XVIII, n. XVIII,
p. 05-09, jan/dez. 2014.

MORIN, E. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento.


21. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014.

SANDOVAL, P. X. Donald Trump volta a ser seu pior inimigo na gestão do


coronavírus. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/internacional/2020-
04-27/donald-trump-volta-a-ser-seu-pior-inimigo-na-gestao-do-
coronavirus.html>. Acesso em: 27 abr. 2020.

SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4. ed.


São Paulo: Edusp, 2017.

Você também pode gostar