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ALGUNS EXEMPLOS DE

MULHERES CISGÊNERAS QUE


TEM CONTRIBUÍDO PARA
TORNAR A VIDA DE PESSOAS
TRANS CADA VEZ PIOR
Note as semelhanças e aproximações dos
discursos vindo de mulheres cisgêneras que se
uniram contra os direitos trans, embora
aparentemente estejam em campos distintos -
algumas na extrema-direita, fundamentalistas
religiosas, feministas de esquerda e
TERF/RADFEM que divergem sobre pautas
como o aborto e direitos sexuais e reprodutivos,
estão de mãos dadas na luta contra as
exustências e os direitos trans.
Sheila Jeffreys, lésbica, já nos anos 80
tentou institucionalizar a Proibição da
Assistência Médica Trans como uma
“Violação de Direitos Humanos” (Ela
queria acabar com o acesso à Transição
Médica de Pessoas Trans). Foi uma das
mais transfóbicas disseminadoras de
ideiais antitrans que são usados pelas
narrativas nefastas de feministas
transfóbicas na rede social, chans e
perfis antitrans.

Janice Raymond, autora do livro "O


Império transexual", que disseminou
diversas fakenews e terraplanismo em
torno da transgeneridade. Uma das mais
violentas obras que opera para
deslegitimar, patologizar e criminalizar as
identidades trans. Aliou-se à Igreja
Católica na Década de 1980 para tentar
persuardir o Congresso dos Estados
Unidos a retirar fundos Federais dos
Cuidados de Saúde Trans.
Akemi Shiba, médica psiquiatra,
disseminadora do espantalho "Epidemia
Trans". Tentou organizar um seminário na
Assembléia Legislativa do Rio Grande do
Sul sobre o tema, aliada com deputados
da extrema direita. A intenção é proibir o
acesso aos cuidados em saúde e para
uma transição social segura e acessível a
jovens trans e crianças que não atendem
as expectativas de gênero.

Eugênia Rodrigues, página "no corpo


certo" (site com o mesmo tema), utiliza as
redes sociais para tentar incentivar a
proibição de cuidados em saúde para jovens
trans e dissemina diversas narrativas e
pesquisas duvidosas para gerar pânico em
torno de cirurgias, acesso a bloqueio da
puberdade e qualquer tipo de aceitação a
crianças trans. Afirma constantemente que
"crianças trans não existem" e que "são
vítimas de abuso dos pais", e que apoiar a
transição seria uma espécie de "violência
contra a criança". Em 2018 foi desconvidada
de um seminário na UFF por suas falácias.
Tatiana Dorneles, Produradora da
República, autora de livro onde defende
que mulheres trans oferecem riscos as
mulheres cis no sistema prisional, obra
que sugere que todas fossem
estupradoras em potencial. E fala isso
abertamente no livro ao afirmar - sem
qualquer base científica - que o
comportamento e violência das mulheres
trans se assemelha ao dos homens cis.

Djamila Ribeiro, filósofa, saiu em defesa de


argumentos disseminados por feministas
transfónivas ao afirmar que o uso da
linguagem inclusiva, mais especificamente o
uso de "pessoas que menstruam",
promoveria algum tipo de apagamento das
mulheres. E mesmo após ter sido apontada a
contradição de seus argumentos, se manteve
reticente em refletir sobre o tema. Discurso
que legitima espaço para o surgimento de
uma série de violências simbólicas contra
pessoas trans nas redes sociais e fornece
bases de narrativas antitrans para grupos de
direita e feministas radicais.
Janaína Paschoal, professora e ex-
deputada estadual da direita, encampou
campanha contra o acesso a jovens e
crianças trans aos cuidados em saúde e
para uma transição social segura com
acompanhamento de especialistas.
Propôs a proibição do acesso a esses
cuidados em projeto de Lei na ALESP.

Patrícia Lélis, jornalista, financiada pela


extrema-direita americana e filiada ao PT,
passou a assumir-se publicamente como
feminista radical a partir de 2020. Período
em que inicia uma intensa campanha
antitrans, com a disseminação de pânico e
fakenews. Constantemente ataca e persegue
mulheres trans e travestis nas redes sociais,
assim como tenta enfraquecer ou
deslegitimar a atuação de instituições trans.
Chimamanda Ngozi, filósofa, Sugeriu
que mulheres trans não seriam
“mulheres de verdade” e "devido a
privilégios masculinos as mulheres trans
não deveriam ser tratadas como as
demais mulheres - que não tiveram esse
mesmo privilégio e que não devemos
misturar as experiencias de mulheres
nascidas fêmeas(SIC)", como se todas
tivessem uma história única. Cobrada
sobre a transfobia, disse que não iria se
retratar e mantinha sua posição. Além de
ter se tornado ícone rad, apoiu a JKRolling
em sua obra transfóbica.

Damares Alves, ex-Ministra dos direitos


humanos, senadora da república pela
extrema-direita bolsonarista. Promoveu
desinvestimento em políticas de gênero,
extinguiu comitês de gênero do ministério,
implementou a "ideologia de gênero" dentro
da estrutura do estado e no disque 100
como algo a ser enfrentado, disse que
"menino veste azul e menina veste rosa" em
um nítido ataque as pessoas trans, afirmou
que projetos sobre empregabilidade trans
na sua pasta seriam realizados por serem
uma obrigação, no entanto não há notícias
sobre esses projetos.
Carmen ALves, membro da WDI Brasil,
página que conta com uma campanha
permanente que pretende biologizar as
políticas de proteção às mulheres
cisgêneras e promove diversas
campanhas antitrans nas redes sociais. A
WDI Brasil foi a PGR contra os direitos
trans no sistema prisional, defendem a
segregação de espaços públicos
baseados no genital e a proibição de
pessoas trans nos esportes. Afirma que
visibilidade trans é uma mentira, já
atacou parlamentares trans e segue toda
a cartilha radfem.

Veronica Moraes, ex-candidata a


vereadora pelo PDT, é uma recorrente
disseminadora de narrativas antitrans que
facilmente é encontrada comentando em
posts sobre direitos trans. Publica textos
com ataques diretos a mulheres trans, e
constantemente publica textos no medium
contra direitos trans nos esportes, sobre uso
do banheiro, pessoas trans no sistema
prisional e toda a mesma construção
falaciosa vinda do Radfem e de políticos
conservadores antitrans.
Isabella Cepa, usa seu perfil nas redes
sociais para disseminar narrativas contra
direitos trans. Foi denunciada pelo
Ministério Público por transfobia ao
atacar a então Vereadora Erika HIlton,
onde na denúncia o Ministério público
afirma que "a publicação em canal de
comunicação induz outros grupos sociais
a terem por legítimo a discriminação,
reforçando o estigma social, tendo-se por
aceitável a inferiorização e adoção de
comportamentos de rejeição e
hostilidade a um grupo vulnerável",
afirma o promotor do caso.

Raquel Marques, bissexual, ex-codeputada


da bancada ativista do PSOL, fez um post
considerado transfóbico no dia da
visibilidade trans de 2020, em que tentou
antagonizar a luta em defesa das crianças e
a luta das pessoas LGBTQIA+, mais
especificamente insinuando que pessoas
trans teriam mais atenção que a proteção
dos direitos das crianças. Ela foi expulsa da
mandata e acolhida pelo radfem. Desde
então tem alavancado a luta
antitrans no país.
Natacha Orestes, feminista lésbica,
é uma recorrente disseminadora de
narrativas antitrans e facilmente é
encontrada comentando
contrariamente em diversos posts
sobre direitos trans. Embora não
tenha muitos seguidores faz parte
do grupos de páginas transfóbicas
no instagram.

JK Rolling, após alinhamento com grupos


antitrans assumiu o TERFismo e passou a
financiar campanhas contra os direitos trans
no Reino Unido e ao redor do mundo. Usa
as redes sociais para buscar apoio a
membros da extrema-direita, grupos
antitrans, políticos e figuras públicas
abertamente homo-trans-fóbicas e tem
apoio da LGB Alliance, uma rede de pessoas
que se mobilizam contra os direitos trans e
que tentou ter um braço no Brasil, mas que
não teve apoio suficiente.
Ana Paula Henckel, direitista,
bolsonarista, trumpista, trabalhou na
Jovem Pan. Defende a exclusão de
pessoas trans do esporte. Tem
vários posts considerados racistas, é
crítica ao movimento Black Lives
Matter e associou pessoas negras a
criminalidade nas suas redes
socoais. Foi denunciada por
homofobia por um internauta e
disseminou fakenews sobre vacinas
para a covid.

Tandara Caixeta, Bolsonarista, tem


encampado campanhas contra pessoas
trans no esporte. Dissemina narrativas sem
qualquer embasamento ou relevância
científica em que tenta afirmar que
mulheres trans supostamente teriam
qualquer vantagem sobre mulheres cis. Mas
foi ela a condenada a quatro anos de
suspensão por doping - quando tentava
obter vantagem ilicitamente com o uso de
drogas que melhoram o rendimento.
Auditores do Tribunal de Justiça Desportiva
Antidopagem deram a pena máxima à
jogadora por unanimidade.
Eloisa Sammy lésbica, advogada,
filiada ao PT, tem sido uma das
pessoas que dissemina ataques as
pessoas trans nas redes sociais. Já
zombou da estimativa de vida de
pessoas trans e vive perseguindo
perfis de mulheres trans e travestis.
É conhecida há anos como uma das
principais articuladoras do
feminismo radical no Brasil.

Anne Rammi, Mamatraca, ex-co-


deputada pela bancada ativista do PSOL,
feminista, diz defender as crianças, mas
apenas se forem cisgêneras. Comumente é
vista comentando ódio transfóbico em posts
na rede social e vive disseminando
narrativas violentas contra pessoas trans.
E SABE O QUE TODAS
ELAS TEM EM COMUM?
A TRANSFOBIA!
NA HORA DE ODIAR PESSOAS TRANS,
A CISGENERIDADE DÁ AS MÃOS A
DIREITA E NÃO MEDEM ESFORÇOS
PARA TENTAR TORNAR O DIA DAS
PESSOAS TRANS CADA VEZ PIOR.

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