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FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS


Habilidade: (EF07HI07) Formação das monarquias europeias
Nome:_____________________________________________________________ 7º__ Data:___/___/___

A Formação das Monarquias Nacionais ocorreu durante o período da Baixa Idade Média, entre os séculos XII e XV, nos países
da Europa Ocidental, com destaque para as monarquias portuguesa, espanhola, francesa e inglesa. Para compreender como
ocorreu esse processo leia o texto a seguir:
FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS
Esse processo ocorreu de maneira similar nos países europeus, entretanto, em tempos distintos. Em Portugal4 teve início no
século XII, com a Dinastia de Borgonha (Dinastia Afonsina), sendo mais tarde consolidada pela Dinastia de Avis8. Na Espanha
ocorreu a partir da União dos reinos de Aragão e Castela10, apresentando seu apogeu com a Dinastia de Habsburgo. Ambos
países (Portugal e Espanha) começaram o processo de formação dos estados nacionais após a expulsão dos Mouros
(muçulmanos) que habitavam a península ibérica desde o século VIII, que ficou conhecida como as Guerras da Reconquista3,
que ocorreram na Península Ibérica5.
Na França, considerada exemplo máximo do absolutismo europeu, esse processo foi consolidado com a Dinastia Capetíngia9
e a Dinastia Valois; e, por fim, na Inglaterra, com a Dinastia Plantageneta e a Dinastia Tudor. Observe que tanto na Espanha,
quanto na França e na Inglaterra, a formação dos estados nacionais tiveram início no século XV. A Inglaterra teve seu
processo de centralização política iniciado a partir da Baixa Idade Média, momento em que a Bretanha estava politicamente
dividida em quatro reinos distintos. Sob o comando do rei Henrique II, o processo de unificação territorial foi iniciado com
relativa eficácia durante o século XII. No governo seguinte, comandado pelo rei Ricardo Coração de Leão1, diversas lutas
contra os franceses e o envolvimento nas Cruzadas enfraqueceram o papel da autoridade monárquica. "As longas ausências
da autoridade monárquica e o alto custo gerado nestas guerras acabou despertando a insatisfação dos nobres ingleses com
relação ao rei.
O abalo na relação entre os nobres e a autoridade real só veio a ganhar força durante o governo de João Sem-Terra (1199 -
1216). Entre outros motivos, podemos apontar que o rei João acabou politicamente desgastado por conta do seu envolvimento
em novos conflitos militares, a elevação dos impostos cobrados sob a população e a tentativa de impor a taxação das
propriedades eclesiásticas. Dessa forma, os nobres organizaram um levante que colocaria a autoridade real em risco.
Para que não fosse deposto, o rei João Sem-Terra aceitou acatar as determinações impostas pela Magna Carta2, documento
de 1215 que viria a remodelar o papel do rei na Inglaterra. Entre outras disposições, a nova lei dizia que o rei não poderia mais
criar impostos ou alterar as leis sem antes consultar o Grande Conselho, órgão que seria integrado por representantes do clero
e da nobreza. Além disso, nenhum súdito poderia ser condenado a prisão sem antes passar por um processo judicial."
Com a crise do sistema feudal na Baixa Idade Média (XI e XV), o crescimento demográfico, o surgimento da burguesia6 e o
desenvolvimento do comércio, a partir da expansão das rotas marítimas, os países europeus foram criando seus próprios
modelos de centralização política, donde o rei tornou-se uma das figuras mais importantes ao lado da Igreja e da nova classe
que surgia: a burguesia.
Junto a isso, os ideais mercantilistas dos quais estavam imbuídos os novos mercadores, comerciantes e profissionais
burgueses, aceleraram o nascimento de um novo sistema econômico: o capitalismo. Antes de mais nada, devemos ter em
conta que esse sistema que surgiu, tratava-se de um capitalismo primitivo (um pouco diferente do conceito que temos hoje
dele), pautados nos ideais do lucro, monopólio comercial, protecionismo alfandegário (proteção da economia pela entrada de
produtos estrangeiros),
metalismo (acúmulo de metais preciosos), os quais levaram à introdução da moeda como valor de troca.
Enfim, o sistema feudal e rural (administrado pelos senhores feudais), foi substituído pelo sistema capitalista, onde o
crescimento das cidades (burgos) e a intensificação do comércio e das feiras livres pela classe burguesa marcou o período que
ficou conhecido como Renascimento Comercial e Urbano.
Diante disso, os senhores feudais que possuíam grande poder na Idade Média, começam a perder sua posição, donde o Rei
torna-se a figura responsável por administrar a política e a economia. Esse grande poder atribuído ao Monarca foi efetivado
pelo apoio recebido da nobreza e sobretudo dos burgueses, a nova classe social que enriquecia cada vez mais, com o
desenvolvimento do comércio.

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FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS
Habilidade: (EF07HI07) Formação das monarquias europeias
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4. País pioneiro nas grandes navegações.


6. Classe social que se uniu aos reis a partir do século XII com o objetivo de formar as monarquias nacionais.
8. Dinastia portuguesa responsável pela expansão marítima.
9. Dinastia francesa responsável por fortalecer o poder real.
10. Um dos reinos ibéricos que deram origem à Espanha.

Vertical

1. Sucessor de Henrique II no trono inglês, destacou-se nas participações durante as cruzadas.


2. Documento assinado por João Sem Terra na Inglaterra e que limitava o poder do rei.
3. Conflitos envolvendo cristãos e muçulmanos na península Ibérica.
5. Península onde se localizam Portugal e Espanha.
7. Um dos reinos que estudamos na formação das monarquias nacionais e que tem um sistema monárquico até os dias atuais.
Respostas:
Horizontal
4. PORTUGAL
6. BURGUESIA
8. AVIS
9. CAPETÍNGIA
10. CASTELA

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1. RICARDO CORAÇÃO DE LEÃO
2. MAGNA CARTA
3. GUERRAS DE RECONQUISTA
5. IBÉRICA
7. ESPANHA

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