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Tema 5 - 3
Tema 5 - 3
1º Semestre
2023/2024
Auditoria Financeira 1
Risco
Índice
1- Enquadramento
2- Conceito
3- Origem
4- Avaliação
5- Modelo
6- O risco e a fraude
Auditoria Financeira 2
Risco
Enquadramento
Há sempre risco
Auditoria Financeira 3
Risco
Conceito
Auditoria Financeira 5
Risco
Auditoria Financeira 6
Risco
Origem
De amostragem
Risco de
No auditor deteção
Outros
Inclui
Risco inerente
Risco de controlo
Auditoria Financeira 8
Risco
Componentes
Auditoria Financeira 9
Risco
Componentes
Auditoria Financeira 10
Risco
Componentes
RC
Distorções que passam ao
Distorções não lado dos controlos
detetados pelo CI
Auditoria Financeira 13
Risco
Avaliação do Risco
Fatores que
influenciam o risco Riscos Prova
- fiabilidade pretendida
- probabilidade falhas financeiras
- integridade da gestão RA
-…
- natureza do negócio
- probabilidade erros fraudulentos
- res.º de auditorias anteriores
I
- auditoria inicial ou repetida D D
- partes relacionadas I I Prova
- transações não usuais RI RD
planeada
- estimativas
- possibilidade apropriação indevida I
D
- composição da população
- …
- eficácia dos CI
- fiabilidade planeada RC
Auditoria Financeira 16
Risco
Relação materialidade, risco e planeamento da auditoria
Auditoria Financeira 17
Risco
Fases do Passos da Conceitos
planeamento auditoria de auditoria
Fatores influenciadores:
- grau de confiança dos
Compreender a Estabelecer o nível de RA utilizadores
entidade e realizar - dúvidas de continuidade
Desenvolver
uma revisão
a estratégia Estabelecer limites de materialidade
analítica inicial
Julgamento Erro M de
Compreender o preliminar tolerável desempenho
sistema
contabilístico e
Determinar o RA Afetado por:
avaliar o CI
- falhar na compreensão da
Executar a Risco de Risco de entidade
auditoria erros não detetar - inadequado planeamento da
auditoria
- falhas na escolha e supervisão
Realizar testes de RI RC R R CQ dos colaboradores
controlo Amost. - inadequação na preparação e
revisão dos papéis de trabalho
Realizar testes
substantivos Afetado por:
- integridade da gestão
- natureza das contas
- natureza do negócio
Auditoria Financeira Fonte: Porter, B. Simon, J e Hatherly, D. 2014. “Principles of external Auditing” 18
Risco
Risco e o processo de auditoria
1. Avaliar o RDM
Auditoria Financeira 20
Risco – Avaliar o RDM
- Se é um risco de fraude
- Se exige atenção especial por estar relacionado com desenvolvimentos
recentes ou significativos
- A complexidade das transações
- O grau de subjetividade envolvido
- Se envolve transações significativas fora do âmbito normal de atividade
Auditoria Financeira 21
Risco – Avaliar o RDM
Auditoria Financeira 22
Risco – Avaliar o RDM
- Documentar:
Auditoria Financeira 23
Risco - Resposta
2. Resposta aos riscos avaliados
Auditoria Financeira 24
Risco - Resposta
Riscos Respostas
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Risco – Respostas globais
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Risco – Respostas globais
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Risco – Respostas globais
Existem dois tipos de abordagem de auditoria
Como optar?
Depende essencialmente da avaliação do RDM, nomeadamente
da convicção de eficácia ou não dos controlos
Esquematicamente
Auditoria Financeira 28
Risco – Respostas globais
Estratégia global
Procedimentos de
avaliação do risco
Abordagem substantiva
Alto
Substantivos
Determinação do
risco de distorção Médio
material Abordagem conformidade
Controlo
Baixo
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Risco – Procedimentos de auditoria
3. Realizar procedimentos de auditoria adicionais
Extensão
Quanto mais elevada a avaliação do RDM, maior a dimensão da amostra
Auditoria Financeira 30
Risco – Procedimentos de auditoria
Auditoria Financeira 31
Risco – Procedimentos de auditoria
• só testes de controlo
• só procedimentos substantivos
• testes de controlo e procedimentos substantivos
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Risco – Procedimentos de auditoria
Segurança
aceitável
Testes de controlo
Procedimentos substantivos
A B C
Eficiência do CI
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Risco – Procedimentos de auditoria
Testes de controlo
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Risco – Procedimentos de auditoria
Procedimentos substantivos
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Risco – Documentação
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Risco
Modelo de risco
RA = RI x RC x RD
RA= 5% RA= 5%
Dados RI = 20% RI= 70%
RC= 30% RC= 60%
RI RC
RI RC
RD
RD
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Risco
Modelo de risco
Sit 3 M N E M E
CI fraco e RI alto
Aud. mais substantiva Sit 4 M M E E E
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Risco
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Risco e a fraude
Distorção
Fraude Erro
Distorções resultantes
de apropriação indevida
Distorções resultantes de ativos
de relato financeiro
fraudulento
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Risco e a fraude
Responsabilidades
Auditor
Responsáveis por obter segurança razoável de que as
DF tomadas como um todo estão isentas de distorção
material, quer causada por fraude quer por erro
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Risco e a fraude
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Risco e a fraude
Triângulo da fraude
Oportunidade
Incentivos/ Atitude/
pressões racionalização
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Risco e a fraude
Objetivos do auditor perante a fraude
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Risco e a fraude
Procedimentos de avaliação do risco
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Risco e a fraude
Em resumo
Um aspeto significativo do desenvolvimento do conhecimento
do risco envolve uma discussão e avaliação explicita dos
fatores de risco de fraude:
•Realizar procedimentos de compreensão dos principais aspetos
do triângulo da fraude
•Identificar se esses fatores de risco são de magnitude e
probabilidade material
Que possa
Resultar em
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Risco e a fraude
O branqueamento de capitais e combate ao terrorismo (PBC/CFT)
A auditoria é uma das atividades que está abrangida pela Lei
n.º. 83/2017
Assim
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Risco e a fraude
O branqueamento de capitais e combate ao terrorismo (PBC/CFT)
Deveres do auditor:
Reporte anual, sistemático, até 28 fevereiro de cada ano:
● Procedimentos internos em matéria PBC/CFT do auditor
● Modelo de risco do auditor em matéria PBC/CFT do auditor
● Caracterização do auditor / informação estatística sobre operações
examinadas, reportadas, formação ministrada, …
● Caracterização do portefólio de clientes do auditor (clientes
sancionados, em setores de alto risco, sedeados em centro offshore,
pessoas politicamente expostas (PEP))
● Tipos de serviços prestados pelo auditor (assessoria fiscal, outros
serviços de consultoria, administração de insolvência)
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Risco e a fraude
O branqueamento de capitais e combate ao terrorismo (PBC/CFT)
Deveres do auditor:
Os ROC devem ainda considerar os seguintes procedimentos (GAT
16):
● Discutir com a equipa de trabalho os assuntos relativos ao
cumprimento da Lei de PBC/CFT;
● Caso a entidade auditada seja uma entidade sujeita à Lei do
PBC/CFT verificar o cumprimento, no âmbito da ISA 250, dos
requisitos aplicáveis dessa Lei;
● Incluir, no dossier de auditoria, o resultado da sujeição da entidade
auditada e dos seus beneficiários efetivos à aplicação do sistema de
filtragem PBC/CFT disponibilizado pela OROC;
● Examinar, com especial cuidado e atenção, as condutas,
atividades ou operações em que incidam procedimentos de auditoria
e que possam estar relacionadas a possíveis situações de PBC/CFT
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