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Questão Prático-Laboratorial n.º 1 Física e Química A – 10.

° Ano
Escola Data
Nome N.º Turma
Professor Classificação

AL 1.1 Movimento num plano inclinado: variação de energia cinética e distância


percorrida
Numa aula laboratorial pretendia-se estudar a relação entre a variação de energia cinética e distância per-
corrida num plano inclinado. Para a realização desta atividade, os alunos usaram uma calha com inclina-
ção de 15°, em relação à superfície de apoio, um carrinho de 61 g, com um pino de 3,30 mm de espessura,
e uma célula fotoelétrica ligada a um digitímetro. O carrinho foi sucessivamente abandonado sem veloci-
dade inicial, do mesmo ponto, percorrendo diferentes distâncias. Os intervalos de tempo de passagem do
carrinho, em diferentes pontos ao longo da calha, foram lidos no digitímetro.
Os valores medidos estão registados nas tabelas seguintes.

Instrumentos de Incerteza absoluta d / mm t / ms t / ms v / m s- 1 Ec / J


medida de leitura
4,330
Balança ¿1g
100,0 4,395
Digitímetro ¿ 0,001 ms
4,388
Craveira ¿ 0,05 mm
2,908
Régua ¿ 0,5 mm
200,0 2,829
Transferidor ¿ 0,5°
2,870
2,257
300,0 2,329
2,358
1,983
400,0 1,990
1,993
1,776
500,0 1,755
1,673

1 Que medições diretas efetuou?


2 Escreva o valor de cada uma das medições diretas, tendo em consideração o valor da incerteza absoluta
de leitura.
3 Que medições indiretas efetuou?

4 Complete a tabela de forma a determinar o valor da energia cinética em cada ponto.

5 Recorrendo à máquina de calcular, obtenha a equação da reta que melhor traduz a variação da energia
cinética em função da distância num plano inclinado.
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6 Que relação há entre a variação da energia cinética e a distância percorrida pelo carrinho num plano incli-
nado?
7 O que representa o declive da reta neste gráfico?

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Questão Prático-Laboratorial n.º 2 Física e Química A – 10.° Ano
Escola Data
Nome N.º Turma
Professor Classificação

AL 1.2 Movimento vertical de queda e de ressalto de uma bola: transformações


e transferências de energia
Numa aula laboratorial pretendia-se investigar experimentalmente, com base em considerações energéti-
cas (transformações e transferências de energia), o movimento vertical de queda e de ressalto de uma
bola. Para recolher dados da altura de queda e das sucessivas alturas dos ressaltos, para duas bolas de
elasticidade diferentes, no mesmo pavimento, os alunos dispunham de calculadora gráfica e analisador de
dados/CBR.
Deixaram cair verticalmente uma bola A, que colidiu com o solo e ressaltou. No ecrã da calculadora ob-
serva-se um gráfico, semelhante ao que se mostra na Fig. 1, e no qual, com o cursor, os alunos registaram
os valores dos máximos.
Com uma bola B, executaram o mesmo procedimento e, com os máximos que observaram na calculadora,
construíram um gráfico da altura de ressalto em função da altura de queda. O gráfico da Fig. 2 representa
a reta que melhor se ajusta a esse conjunto de pontos obtidos pelos alunos.

hressalto / m 0,8

0,7
1,43
0,6
0,5

0,750 0,4
hressalto = 0,545 hqueda
0,423 0,3
0,245 0,2
0,141
0,1
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4
hqueda / m
Fig. 1 Gráfico bola A Fig. 2 Gráfico bola B

1 Faça uma análise ao gráfico obtido na calculadora com a bola A e refira as grandezas que se encontram
representadas no eixo das abcissas e das ordenadas.
2 Indique o que representam os valores, registados no gráfico da Fig. 1, que recolheu com o auxílio do cur-
sor da calculadora.
3 Por que motivo a bola não sobe até à altura de onde caiu?

4 Que transformações de energia ocorrem no movimento vertical de queda e de ressalto de uma bola?

5 Construa o gráfico da altura de ressalto em função da altura de queda, para a bola A, e obtenha a equação
da reta que melhor se ajusta a esse conjunto de dados.
6 Determine, para a bola B, a expressão do módulo da velocidade de chegada ao solo e do módulo da veloci-
dade inicial do primeiro ressalto, em função das respetivas alturas, a partir do gráfico.
7 A partir dos declives das retas de regressão dos dois gráficos da altura de ressalto em função da altura de
queda, compare energias dissipadas na colisão da bola A e da bola B, na mesma superfície.
8 Relacione a energia dissipada com a elasticidade dos materiais em colisão.

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Propostas de resolução
Questão Prático-Laboratorial n.º 1 5. 
1. As medições diretas efetuadas foram: a massa do carrinho, a
espessura do pino, o ângulo, o tempo de passagem e a posição
da célula fotoelétrica.
2. mcarrinho = (61 ± 1) g
epino = (3,30 ± 0,05) mm
q = 15,0° ± 0,5°
3. As medições indiretas efetuadas foram: o valor da velocidade
e a energia cinética.
4. v 22 h2 h2
-1
6. = § v2 = v1 § v2 = "declive v1
d / mm t / ms t / ms v / ms Ec / J v 21 h1 Å h1
4,330 v2 = !0,545 v1 § v2 = 0,738 v1
100,0 4,395 4,371 0,755 0,017
4,388 7. O declive da reta de regressão do gráfico da bola A é inferior
2,908 ao declive da reta de regressão do gráfico da bola B. Como a
energia dissipada na colisão de diferentes bolas numa mesma
200,0 2,829 2,869 1,150 0,040
superfície é tanto maior quanto menor for o declive, podemos
2,870
concluir que a energia dissipada pela bola A é superior à
2,257 energia dissipada pela bola B.
300,0 2,329 2,315 1,425 0,062
8. A energia dissipada é tanto maior quanto menor for a
2,358 elasticidade dos materiais.
1,983
400,0 1,990 1,989 1,659 0,084 Questão Prático-Laboratorial n.º 3
1,993 1.  V
1,776
500,0 1,755 1,735 1,902 0,110
1,673 Legenda:
R V – voltímetro
5. Ec = 0,230 d - 0,006 (SI) R – reóstato
6. A energia cinética é diretamente proporcional à distância A – amperímetro
percorrida.
2. A curva característica de uma pilha é uma função linear.
7. O declive da reta representa a intensidade da componente do
2.1.
peso na direção do deslocamento.
2.1.1. O valor da ordenada na origem indica-nos o valor da força
eletromotriz da pilha.
Questão Prático-Laboratorial n.º 2
2.1.2. O valor do declive, em módulo, indica-nos o valor da
1. No eixo das abcissas está representado o tempo e no eixo das resistência interna da pilha.
ordenadas está representada a altura. 2.2. e = 6,83 V
2. Os valores registados no gráfico da calculadora representam 2.3. r = 78,5 W
a altura de queda e dos respetivos ressaltos. 3. 1A2 (1) potencial; (2) gerador; (3) eletromotriz
3. A altura que a bola atinge no primeiro ressalto não é igual à 1B2 (4) tensão; (5) gerador; (6) inferior; (7) eletromotriz
altura de onde foi deixada cair, visto não haver conservação de
4. 1A2 Em circuito aberto, o valor da tensão nos terminais do
energia mecânica do sistema. Com efeito, quer durante a queda,
gerador é igual à sua força eletromotriz.
quer durante a colisão com o solo, quer no ressalto, ocorrem
transferências de energia da bola para a sua vizinhança. Deste 1B2 Em circuito fechado, o valor da tensão nos terminais de um
modo, a energia mecânica do sistema no primeiro ressalto é gerador é inferior à sua força eletromotriz.
inferior à que tinha quando iniciou a queda. 5. A resistência interna de uma pilha aumenta com o seu uso.
4. Durante o movimento de queda de uma bola a energia 6. A existência de um máximo para a potência útil determina a
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potencial gravítica diminui, transformando-se em energia condição de máximo dispêndio de energia. Verifica-se que essa
cinética de translação, enquanto que durante o movimento de condição ocorre quando a resistência exterior é da mesma
ressalto é a energia cinética de translação que diminui, ordem de grandeza da resistência interior da pilha.
transformando-se em energia potencial gravítica.

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