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Pendulo físico de g-variável.

Gustavo Benites Wenceslau – Turma 01


LABORATÓRIO DE FÍSICA II – ENG. FÍSICA – ILACVN
Universidade Federal Federal da Integração Latino-Americana
e-mail: gb.wenceslau.2023@aluno.unila.edu.br

Resumo. O objetivo desse experimento era por meio de um experimento com um pendulo
físico de g-variável determinar a diferença entre o momento de inercia obtido
experimentalmente e o obtido teoricamente.

Palavras chave: Pendulo físico, momento de inercia.

Introdução O angulo citado no parágrafo anterior é esse 𝜃


𝜋
Uma boa definição de um pendulo físico é na figura 1, que conforme 𝜃 aumenta entre 0 e a
2
“Qualquer corpo rígido suspenso de um ponto O de componente da gravidade que atua como uma
tal forma que possa girar livremente (sem atrito) “força elástica” diminui, e analisando a equação 3
em torno de um eixo horizontal, passando pelo
vemos que o período (T) aumenta.
ponto de suspensão O, constitui um pêndulo físico”
(H. Moysés Nussenzveig, 2014, p.72)[1].
Equações importantes a serem utilizadas será: Os principais objetos utilizados no experimento
são: um tubo de 35cm pesando 28g e uma massa
𝐼 de 150g.
1 𝐿 𝑒𝑓𝑓 =
𝑚𝑟
O pendulo estava fixado em um motor que
(2) 𝑎 𝑔 = 𝑔 cos 𝜃 estava conectado ao computador coletando a
posição do pendulo e com isso era feito um média
com 20s da coleta para determinar o período com
𝐿 𝑒𝑓𝑓
(3) 𝑇 = 2𝜋 que o pendulo oscila, os dados coletados foram
𝑎𝑔 organizados em tabelas com uma coluna o sendo o
valor do angulo 𝜃 e a outra coluna com o período.
Procedimento Experimental
Os dados estão nessas tabelas:
Para o experimento utilizou-se 1 pendulo, com
um peso na ponta primeiramente e depois com o Angulo 𝜃 Período (s)
peso no meio da haste, onde podia-se alterar o 0° 1,144
ângulo em relação o eixo z na direção ortogonal a 5° 1,155
que o pendulo oscila, alterando assim a componente 10° 1,162
da gravidade que atua como uma força análoga a 15° 1,172
lei de Hooke. 20° 1,188
25° 1,214
30° 1,242
35° 1,278
40° 1,301
45° 1,365
50° 1,432
55° 1,518
60° 1,623
65° 1,770
70° 2,001
75° 2,278
80° 2,843
85° 3,950
Tabela 1: Peso na ponta

Fig. 1: Pendulo utilizado no experimento


Angulo 𝜃 Período (s) Tabela 2: Peso no meio
0° 0,847
5° 0,850 Foi também elaborado uma previsão por meio
10° 0,853 das equações e dados prévios sobre como deveriam
15° 0,861 se comportar os dados.
20° 0,873
25° 0,890 Com as informações prévias as coletas de dados
30° 0,913 temos que:
35° 0,936
40° 0,967 𝐼 𝑝 = 0,016 𝐾𝑔 𝑚 2
45° 1,006
50° 1,057 𝐼 𝑚 = 0,005 𝐾𝑔 𝑚 2
55° 1,118
60° 1,197 Resultados e Discussão
65° 1,290
70° 1,437 Com os dados obtidos, foram montados os
75° 1,641 seguintes gráficos:

Fig. 2: Gráfico referente ao experimento feito com a massa na ponta


Fig. 3: Gráfico referente ao experimento feito com a massa no meio

Observa-se que os dados coletados não


divergem muito com o esperado, e com o dado
coletado podemos calcular o momento de inercia
real, e então comparar com calculado teoricamente.
𝑝
𝐼𝑟𝑒𝑎𝑙 = 0,018 𝐾𝑔 𝑚 2

𝐼𝑚
𝑟𝑒𝑎𝑙 = 0,005 𝐾𝑔 𝑚
2

Como podemos ver houve um erro de 0,002 no


calculo do momento de inercia no caso da massa
na ponta e o erro no caso da massa no meio houve
um erro quase nulo entre a previsão e a realidade.

Conclusão

Podemos concluir que a diferença entre a


previsão teórica e o que foi experimentado foram
bem pequenas o que nos indica que a teoria está
com uma ótima aproximação da realidade.

Referências

[1] NUSSENVEIG, H. Moysés. Curso de Física


Básica 2: fluidos, oscilações e ondas, calor. 5. ed.
São Paulo: Blucher, 2014.

Crédito - Este texto foi adaptado do modelo de


relatório usado em http://fisica.ufpr.br/LE/.

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