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1.

Objetivo
O objetivo do experimento é determinar o coeficiente de Seebeck graficamente,
comparando os resultados obtidos.
2. Resumo
Buscou-se a partir desse experimento compreender e observar os efeitos da
termoeletricidade, que consiste em três efeitos distintos – Seebeck, Peltier e Thomson. No
caso, a prioridade de experimento foi para o efeito Seebeck, determinando o seu coeficiente
da forma experimental e teórica por meio de uma tabela. Ambos determinados graficamente e
com erro de 6,8% entre eles.
3. Introdução Teórica
A teoria de termoeléctrico como electricidade é criada pela interacção dos dois
materiais que têm significativamente diferentes temperaturas. Quanto maior a diferença de
temperatura, o calor mais facilmente e rapidamente quer ser trocadas entre eles, porque o
calor é energia e prefere encontrar a maneira mais fácil de se mover através do material. Se os
materiais têm as características certas, então a energia também toma a forma de energia
eléctrica que passa. Descobertas no campo da teoria termoelétrica permitiram aos cientistas
criar geradores e módulos com base no efeito.

O efeito Seebeck

Capacidade termelétrica foram observados por Seebeck em 1821. Seebeck, de que era
então Prússia, estava experimentando com efeitos bússola quando se deparou com um efeito
estranho. A bússola desviado quando se aproxima de um circuito fechado criado por dois
condutores metálicos mantidos a diferentes temperaturas e unidas. Ele experimentou com que
tipos de materiais, tais como temperaturas causou isso aconteça, teorizando que algum tipo de
energia eletromagnética é criado. Em termos técnicos, o coeficiente de Seebeck ficou
conhecido como a tensão criada a partir de dois pontos de um condutor quando dois pontos
diferentes da temperatura de 1K.

Definido pelo coeficiente ϵ e calculado a partir da fórmula:

V =ϵT (1)

Peltier e Efeitos Thomson 

Peltier e Thomson efeitos seguiram a descoberta do Seebeck e mais firmemente


estabelecida a teoria da energia termelétrica nos anos seguintes. Jean Charles Athanase
Peltier, em 1834, descobriu que padrões estranhos de calor desenvolvido quando uma carga
elétrica foi realizada através de dois condutores diferentes. Ele concluiu que o fluxo de calor
depende do fluxo eléctrico, mas um outro cientista ligado a dois anos mais tarde. Cerca de 20
anos mais tarde, Thomson, mais conhecido como Lord Kelvin, proporciona maior precisão
material como condutor seria aquecida ou resfriada com base na corrente elétrica quando
submetido a um gradiente de temperatura. Os materiais termoelétricos Em 1900, os cientistas
foram descobrindo as propriedades de vários materiais termoelétricos. Os melhores materiais
têm grandes coeficientes de Seebeck, com a capacidade de conduzir facilmente electricidade e
calor com dificuldade. Desta forma, a corrente a ser mantido com mais facilidade, mantendo o
calor concentrado nos pontos apropriados. Esses três fatores tornaram-se conhecidos como a
figura de mérito Z Termopares O tipo mais simples de gerador termoeléctrico é conhecido
como um termopar. É composto por termoelementos, tipo e ap um tipo n, energia eléctrica
ligados em série, mas termicamente em paralelo. A junção é aquecido, enquanto o outro é
arrefecida, e uma corrente eléctrica é produzida de acordo com as diferenças de temperatura
entre os dois.

4. Materiais Utilizados
Os materiais utilizados no experimento foram:
 Multímetro digital;
 Termômetro de mercúrio;
 Termopar Cobre- Constantan (Tipo T);
 Tubo de ensaio;
 Cuba revestida de isopor;
 Lamparina;
 Agua;
 Gelo.

5. Procedimento Experimental
Inicialmente, enchemos a cuba com agua e gelo e colocamos uma das junções do
termopar mergulhando-a dentro da cuba. Colocamos a outra junção no tubo de ensaio junto
com a agua e o termômetro.
Aquecemos o tubo com a lamparina ate (98,0 ± 0,5) °C. Apagamos o fogo, e fizemos
a leitura da voltagem (multímetro) no resfriamento da agua a cada 5 °C. Anotamos os dados
obtidos (Tabela 1) e montamos um gráfico da voltagem em função da temperatura para
determinar o coeficiente de Seebeck, que corresponde ao coeficiente angular da reta obtida.
Obtemos o valor do coeficiente de Seebeck teórico com valores de temperaturas
tabelados para comparar com o resultado obtido experimental. Montamos um gráfico V x T
para obter o coeficiente.
6. Resultados e discussão
Realizando os procedimentos, obtemos os resultados apresentados a seguir:
- Temperatura na cuba com agua e gelo: Tf = (4,7 ± 0,2) ºC

Tabela 1 – Dados obtidos experimentalmente Tabela 2 – Dados teóricos tabelados


T (ºC) V (mV) T (ºC) V (mV)
40,0 ± 0,5 1,6 ± 0,1 40 1,611
45,0 ± 0,5 1,8 ± 0,1 45 1,822
50,0 ± 0,5 2,0 ± 0,1 50 2,035
55,0 ± 0,5 2,2 ± 0,1 55 2,250
60,0 ± 0,5 2,5 ± 0,1 60 2,467
65,0 ± 0,5 2,7 ± 0,1 65 2,687
70,0 ± 0,5 2,9 ± 0,1 70 2,903
75,0 ± 0,5 3,1 ± 0,1 75 3,131
80,0 ± 0,5 3,4 ± 0,1 80 3,357
85,0 ± 0,5 3,6 ± 0,1 85 3,584
90,0 ± 0,5 3,8 ± 0,1 90 3,813
95,0 ± 0,5 4,1 ± 0,1 95 4,044
Fonte: Elaborado pelo autor
Fonte: Elaborado pelo autor

Com os dados da Tabela 1, obtemos um gráfico linear da voltagem em função da


temperatura, onde o coeficiente angular corresponde ao valor do coeficiente de Seebeck
experimental.
Figura 1 – Grafico V x T experimental

Fonte: Elaborado pelo autor

Graficamente, obtemos o seguinte resultado:


mV
- ϵ exp= ( 0,041± 0,003 )
°C

Com os dados da Tabela 2, obtemos um gráfico linear da voltagem em função da


temperatura, onde o coeficiente angular corresponde ao valor do coeficiente de Seebeck
teorico.
Figura 2 – Grafico V x T dados tabelados.

Fonte: Elaborado pelo autor

Graficamente, obtemos o seguinte resultado:


mV
- ϵ teorico =0,044
°C
Comparando os resultados obtidos obtemos um erro percentual de:
( ϵ teorico −ϵ exp ) .100
ε %=
ϵ teorico
ε %=6,8 %

Usamos como ponto de referência para um terminal do termopar a temperatura


T=(4,7 ± 0,2) oC. Isso fez com que tivéssemos a cautela de adicionar água ao gelo dentro do
isopor para que o terminal não ficasse em espaços vagos ( sem gelo ).
Ao compararmos os dois coeficientes de Seebeck, obtidos graficamente (prático e
teórico), observamos que estes valores estão bem próximos, porem com um erro de 6,8%.
7. Conclusão
Verificamos que experimentalmente e teoricamente, a voltagem varia linearmente
com a temperatura. Esse tipo de medição dos efeitos termoelétricos é muito importante, já que
o efeito Seebeck visto neste experimento serve para o controle de temperatura, sendo o
coeficiente de Seebeck a tensão criada entre a junção na agua fria e a junção da agua quente.
O erro obtido foi devido a falta de maior precisão do equipamento de medição, e a
temperatura do referencial que estava a (4,7 ± 0,2) oC. Porem o resultado foi satisfatório,
obtendo um erro pouco significativo e um valor próximo do real.

8. Referencias bibliográficas
[1]. Disponível em: <http://cafe-matutino.info/ciencia-e-natureza/sobre-a-teoria-
da-termoeletrica.php>.
[2]. HALLIDAY, D.; RESNICK, R. & WALKER, J. Fundamentos de Física.
Vol. III. LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 4 a Ed., 1996, Rio de
Janeiro/RJ Brasil.
[3]. Apostila de Laboratório de Física III. p.8. Ilha Solteira. 2014.

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