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Boa noite meus respeitáveis irmãos,

AS ESFERAS CELESTE E TERRESTRE NO RITO BRASILEIRO

É a questão das colunas que estão na entrada do templo e as esferas que estão
colocadas e representadas sobre elas. É característica do RITO BRASILEIRO e
assim foi adotado em 1968 no ritual diz que “de cada lado da porta erguesse uma
coluna oca bronzeada com capitel suportando três romãs no fuste da coluna
à direita da entrada quer dizer na coluna do Sul estará gravada a letra B e no
da coluna da esquerda ou no Norte a letra J. A coluna B do ritual de 68 é
rematada por uma esfera Celeste e A coluna J por uma esfera Terrestre.” Isso
definido em 1968 é uma marca do Rito Brasileiro”.

Bem, podemos discutir a questão alegórica e etc.. Mas isso é uma característica
nossa! A coluna B arrematada por uma esfera Celeste e a coluna J arrematada por
uma esfera terrestre. J ao norte B ao sul.

A origem dessas esferas pode ser encontrada na descrição bíblica do Templo de


Salomão, cheias de controvérsias no Templo de Salomão não haveria esferas
celestes e terrestres porque naquele tempo a terra era considerada plana, mas a
Bíblia está lá em Reis, primeiro livro de Reis 7 - 41 diz assim!
“As duas colunas; os dois capitéis redondos”, essa é a expressão as duas
colunas com seus dois capitéis redondos. A palavra original em Hebraica que é
Gulat ela quer dizer pode ser TAÇAS - Duas Taças são duas coisas arredondadas,
mas vai dizer que na tradução da Bíblia de Jerusalém que o, Mestre Fernando de
Farias gosta muito, é 7:41 falam em dois rolos, bem prosseguindo.

A origem Maçônica certamente está na descrição do Templo de Salomão na


descrição bíblica e no primeiro livro de Reis Capítulo 7 versos 41 realmente fala que
os capitéis eram arredondados e a palavra Hebraica Gulat pode significar muitas
coisas, tanto que a Bíblia de Jerusalém vem a traduzi-la como um rolo. Esta é uma
primeira discussão; uma grande segunda importante discussão é se Globo
Celeste está sobre a B dos aprendizes ou está sobre a coluna J na dos
companheiros. Insisto o Rito Brasileiro as coloca Celeste para o B e Terrestre
para o J, mas é uma grande discussão e pode haver uma grande discussão nós
ensinamos a característica do nosso RITO, mas não nos impede a ninguém, aliás,
a nossa interpretação é livre de discutir de mostrar e falar sobre as várias alegorias
e as interpretações possíveis.

O mestre Nicolas Aslan tão saudoso não existe mais ele ensinava que a coluna B
possui uma representação Material é Terrestre e a coluna J uma representação
Celestial, espiritual e nesse sentido era invertido o globo terrestre sobre a coluna do
Aprendiz e o globo Celeste sobre a coluna do companheiro, essa era a
interpretação de Nicola Aslan, respeitável e muito respeitada a interpretação essa
explicação, mas um maçom ele deve ser um mestre da hermenêutica ou da arte de
fazer de interpretações.

O que significam as duas esferas sobre os as colunas da entrada, sem dúvida


alguma eu diria a universalidade da Maçonaria a Maçonaria é universal. Agora
detalhando o Globo Celeste a espiritualidade e o Globo Terrestre a
materialidade.

Esse é o significado pode trabalhar sobre isso aí faça o que quiser dê a explicação e interprete
como quiser! Só não mexa ou ter má ideia de tentar corrigir, porque na hora de corrigir vai
descorrigir, ou seja, corrige de um lado e descorrige do outro.

Então, a tradição nós já recebemos assim nós vamos manter essa tradição, vamos
trabalhar com diversas linhas de interpretações e aquela história, o obreiro ele deve
ser mestre na arte de compor oposições ou opor essa posição espiritual e material
que já existe no esquadro e compasso como nós arrumamos os quadros compasso
e como já existe em outras características. A universalidade da maçonaria é o que
significa. O Globo Terrestre e o Globo Celeste estão ali representando, aliás, como
todo nosso salão na representa a universalidade da ordem.

Mas, por enquanto é só! Muita coisa para conversar e essas coisas não se esgotam
nunca! Um TFA a todos e obrigado pelo interesse e desculpe-me se eu criei mais
problemas do que os resolvo.

Livro do Fernando
de Faria, Pg. 232

RbG1 1968 Pg 20 - RBG1- 2019

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