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DISCIPLINA: SISTEMA DO CONHECIMENTO I – DOCENTE: PROFESSORA DOUTORA DEISE SABBAG

NOME: LARA KELNYA GARCIA COSTA


MATRÍCULA USP: 13860196

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[16:34, 18/03/2024] Lara Kelnya: http://www.repositorio.bibead.ufrj.br/repbibead-
verpdf.php?num=47&arquivo=Processos-e-Produtos-de-Representacao-Tematica-da-Informacao-
LIVRO.pdf

RESENHA

A Organização do Conhecimento é um tema crucial na área da Biblioteconomia e


Documentação, que abrange três subáreas principais: gestão de unidades de informação,
tratamento da informação e gestão do uso social da informação: • Processos
Descrição física
Descrição temática
• Instrumentos
Códigos de catalogação
Linguagens de indexação (linguagens documentárias)
• Produtos
Registros bibliográficos
Registros catalográficos
Resumos
Metadados (registros bibliográficos ou catalográficos de documentos eletrônicos)
Pontos de acesso de catálogos
Pontos de acesso de bibliográficas
Arranjo sistemático de coleções de documentos (organizados conforme um
sistema de classificação bibliográfica). O texto apresenta a perspectiva de Chun Cho (1996),
que define o "especialista em Organização do Conhecimento" como alguém que domina
técnicas de embalagem da informação, alimenta a memória organizacional e cria produtos
informacionais para facilitar o uso das fontes de informação e conhecimento. Esse especialista
desempenha um papel fundamental na disponibilização e processamento da informação,
especialmente no tratamento temático.
Pode - se destacar a importância dessa definição para entender o papel dos profissionais de
informação na organização e disseminação do conhecimento. No entanto, o texto parece
idealizar o papel desses especialistas, sem abordar de forma crítica as possíveis limitações ou
desafios enfrentados na prática. Além disso, a descrição histórica sobre quem historicamente
se dedicou a organizar o conhecimento oferece uma visão panorâmica interessante,
destacando o papel crucial dos filósofos na Antiguidade e dos bibliotecários desde o século
XIX.

Contudo, aponta uma falta de aprofundamento na discussão sobre as teorias do


conhecimento utilizadas pelos bibliotecários na criação de instrumentos de organização. Seria
importante explorar como essas teorias moldaram a prática da organização do conhecimento
ao longo do tempo e como podem influenciar as abordagens contemporâneas.
Além disso, o texto poderia se beneficiar de uma análise mais crítica sobre as implicações
sociais e políticas da organização do conhecimento, especialmente em relação ao acesso à
informação e aos sistemas de classificação que podem refletir preconceitos e hierarquias
culturais. Ao abordar essas questões, poderia oferecer uma visão mais abrangente e reflexiva
sobre o tema da Organização do Conhecimento na Biblioteconomia e Documentação. Com o
avanço recente no campo da biblioteconomia e documentação, que tem sido marcado pela
integração de teorias, métodos e ferramentas de outras disciplinas, como Administração,
Informática, Sociologia e Comunicação. Este processo tem permitido uma compreensão mais
profunda das questões relacionadas à informação como objeto de estudo, incluindo seus
princípios, postulados e aplicações.
Uma das principais conclusões alcançadas é a percepção de que existem leis que regulam os
processos de geração, organização, transferência e utilização da informação, e que estas leis
podem ser identificadas e evidenciadas. Isso sugere uma maior sofisticação na compreensão
dos mecanismos subjacentes ao fluxo de informações e à sua utilização eficaz.

A citação de Shera (1990) ressalta a importância da biblioteconomia em otimizar a utilidade


social dos registros gráficos humanos, independentemente do perfil do usuário. Para alcançar
este objetivo, argumenta-se que os bibliotecários-documentalistas devem possuir um
domínio completo de sua especialidade e suas possibilidades, indo além do simples
aprendizado de técnicas rotineiras e integrando seu trabalho dentro de um arcabouço
conceitual específico.

A discussão sobre o que efetivamente constitui um arcabouço teórico-conceitual destaca sua


importância como fonte de sustento teórico, fornecendo conhecimento especulativo e
hipóteses que têm aplicação em toda uma ciência ou em parte dela. Teorias bem
fundamentadas são descritas como sistemas unitários e coerentes de pensamento, capazes
de explicar fenômenos específicos, fornecer critérios, princípios, técnicas e procedimentos
gerais para a resolução de casos particulares, além de contribuir com referências ideológicas,
filosóficas ou éticas. A primeira premissa
estabelece que o conhecimento é um produto, uma necessidade e um dinamismo sociais. Ela
parte da ideia de que o conhecimento é resultado da interação humana com o mundo e,
portanto, é moldado pelas estruturas sociais e culturais em que estamos inseridos. Essa visão
reconhece a importância da informação e do conhecimento na organização e funcionamento
das sociedades, influenciando desde as regras que nos governam até as decisões cotidianas.

A premissa destaca ainda o papel fundamental da circulação e uso de dados, ideias e


informações na construção de uma imagem de mundo compartilhada pela sociedade.
Porém, essa premissa pode ser criticada por sua visão determinista e simplificada da relação
entre conhecimento e sociedade. Ela parece sugerir que o conhecimento é apenas um reflexo
das estruturas sociais existentes, ignorando a capacidade humana de transformar e redefinir
essas estruturas por meio do conhecimento. Além disso, ao afirmar que o conhecimento é um
"magma" que molda nossa imagem de mundo, ela desconsidera as complexidades e
diversidades de visões de mundo presentes em diferentes grupos sociais e culturais.
A segunda premissa argumenta que o conhecimento é realizado a partir da informação e que,
ao se socializar, se transforma em informação. Essa premissa destaca a interdependência
entre conhecimento e informação, sugerindo que a informação é um componente essencial
na construção e disseminação do conhecimento. No entanto, ela levanta questões sobre as
definições de informação e conhecimento, reconhecendo a complexidade e a falta de
consenso nessas áreas.
Apesar de reconhecer essa complexidade, a premissa não oferece uma definição clara de
informação e conhecimento, o que pode limitar sua utilidade prática. Além disso, ao
questionar por que não se fala em "Organização da informação" em vez de "Organização do
conhecimento", ela sugere uma dicotomia artificial entre as duas áreas, ignorando a
interconexão e interdependência entre elas na prática profissional e acadêmica.

A terceira premissa apresentada destaca a natureza dinâmica e aberta do conhecimento,


ressaltando sua constante evolução e adaptação às mudanças sociais, políticas, econômicas e
culturais. Grene (1966) enfatiza que o conhecimento é conjectural, ou seja, está sujeito a
revisões e inovações contínuas, o que implica que não é uma entidade estática, mas sim um
processo em constante fluxo. Essa visão desafia a concepção tradicional de conhecimento
como algo estático e absoluto, destacando sua maleabilidade e adaptabilidade às demandas
e pressões do contexto em que está inserido.

A metáfora do "mapa do conhecimento" ilustra vividamente a ideia de que sua "geografia"


está em constante mudança, refletindo as transformações e reconfigurações que ocorrem nas
sociedades ao longo do tempo. Isso implica que a estrutura e a comunicação do conhecimento
são altamente influenciadas pelo contexto social e cultural em que estão inseridas, e estão
sujeitas a mudanças significativas de acordo com as demandas e necessidades emergentes.

A observação sobre o impacto da dinâmica do conhecimento nos instrumentos de


classificação ressalta uma consequência prática dessa abertura do sistema. Enquanto o
conhecimento avança e se diversifica, os sistemas de classificação podem se tornar obsoletos
ou inadequados para capturar essa evolução, levando a uma crise na organização e
representação do conhecimento. Isso destaca a importância de desenvolver métodos e
técnicas flexíveis e adaptáveis para lidar com a crescente complexidade e diversidade do
conhecimento em constante mudança.

A menção aos interesses comerciais, políticos e financeiros no desenvolvimento do


conhecimento sublinha a influência de fatores externos na produção e disseminação do
conhecimento. Esses interesses podem moldar a direção e o conteúdo do conhecimento
produzido, muitas vezes em detrimento da busca pela verdade ou do bem-estar da sociedade
como um todo. Essa observação levanta questões éticas importantes sobre o papel e a
responsabilidade dos produtores de conhecimento em relação aos interesses que influenciam
suas atividades.

A quinta premissa destaca a multiplicidade de formas possíveis de organizar o conhecimento,


reconhecendo que não há uma única maneira correta de fazê-lo. Essa diversidade de
abordagens é influenciada pelos objetivos pretendidos, pelos pontos de partida e pelos
referenciais teóricos adotados. Shera (1990) ressalta que a classificação do conhecimento
envolve a estruturação formal de acordo com relações reais ou supostas entre as várias
disciplinas, conforme determinado pelo seu conteúdo espiritual.

Uma evidência dessa multiplicidade de opções pode ser observada na comparação de


diferentes sistemas de classificação, tesauros e esquemas especializados em uma
determinada área. Cada um desses sistemas reflete diferentes perspectivas e propósitos,
resultando em organizações distintas do conhecimento.

Além dos propósitos subjacentes, a multiplicidade de abordagens disciplinares também


influencia a articulação das classificações. Um mesmo assunto pode ser abordado de maneiras
diversas por diferentes disciplinas, cada uma com suas próprias ênfases, metodologias e
objetivos. Por exemplo, o tema da drogadição pode ser investigado sob várias perspectivas,
como sociológica, estatística, médica, jurídica e teológica, cada uma delas enfatizando
aspectos diferentes do fenômeno.

A ideia de "poliedricidade do termo", introduzida por Cabre (1998), ressalta a complexidade


inerente a qualquer unidade do conhecimento especializado, refletindo sua capacidade de ser
abordada de múltiplas maneiras e de estar interconectada com outras áreas do saber. Essa
característica tem importantes implicações para as estratégias de armazenamento,
organização, recuperação e uso da informação, destacando a necessidade de flexibilidade e
adaptabilidade nos sistemas de organização do conhecimento.

A sexta premissa destaca a artificialidade, a provisionalidade e o determinismo inerentes a


toda organização do conhecimento. Segundo Perec (1986), distribuir o mundo de acordo com
um código, mesmo que seja uma lei universal, é sempre um equívoco. Isso implica que
qualquer sistema de organização do conhecimento é uma construção artificial baseada em
pressupostos específicos. Assim, se os pressupostos mudarem, a estrutura de organização do
conhecimento também mudará. Por exemplo, a organização do conceito de drogadição no
campo do Direito terá poucos pontos de contato com a mesma temática na área da Medicina.

Além disso, a organização do conhecimento é considerada provisional e revogável, conforme


observado por Esteban Navarro (1995). Isso ocorre devido à natureza em constante evolução
das ciências, à emergência de novas disciplinas e à evolução dos paradigmas, teorias, métodos
e objetos de estudo, que constantemente redefinem a imagem da realidade e as relações
entre as diferentes áreas do conhecimento. Portanto, os esquemas de classificação refletem
os contextos históricos e as concepções dominantes de determinada época.

E é evidente que ocorrem processos de obsolescência do conhecimento, que podem ser mais
lentos em algumas disciplinas, como o Direito, e mais rápidos em outras áreas, como a
Informática. Por exemplo, estudos mostraram que muitos termos das tabelas de informática
da Classificação Decimal Dewey, elaboradas há uma década, já foram substituídos na prática
cotidiana e na documentação por outros termos mais atualizados.

A oitava premissa destaca que o conhecimento se expressa em conceitos e se organiza por


meio de sistemas de conceitos. Um conceito é descrito como uma certeza humana, obtida
através de métodos científicos, experiência ou observação factual, representando uma
unidade concentrada de conhecimento. No entanto, nenhum conceito opera isoladamente,
pois está intrinsecamente ligado a outros conceitos e só pode ser compreendido em relação
às suas interações e semelhanças com outras noções.

Essa premissa ressalta a importância das estruturas ou sistemas de conceitos na organização


do conhecimento humano, os quais são fundamentais para a compreensão e a representação
do mundo. Destaca-se que as classificações científicas, taxonomias e nomenclaturas são os
sistemas de conceitos mais comuns em diversas especialidades, servindo como modelo de
organização para sistemas de classificação e tesauros.

A nona premissa destaca que os sistemas de conceitos são organizados para fins científicos,
funcionais ou de documentação, ressaltando que esses sistemas não são necessariamente
intercambiáveis entre si para esses propósitos. As classificações científicas, por exemplo,
podem não ser adequadas para a organização de documentos, e os linguagens documentais
podem não servir como mapas de conhecimento aceitáveis para os cientistas.

A premissa também menciona as formas de classificação funcional, como a organização de


produtos em supermercados ou códigos de rotas, que são projetados para finalidades
específicas e podem diferir dos sistemas de conceitos usados em bibliotecas. Destaca-se que
cada tipo de sistema de conceitos tem limitações e condicionamentos, incluindo sua
relatividade temporal e espacial, seu determinismo temático, a lógica particular determinada
pelo objetivo, os esquemas cognitivos e o nível de discurso aceitável para os destinatários.

A conclusão apresentada destaca a importância da Organização do Conhecimento e delineia


várias áreas de foco e ações necessárias para avançar nesse campo. Vou elaborar uma resenha
crítica detalhada sobre cada ponto:

Análise dos Processos Disciplinares: Este primeiro ponto ressalta a necessidade de estudar
como as disciplinas emergem, se desenvolvem e mudam ao longo do tempo. Essa análise é
fundamental para entender a dinâmica do conhecimento e adaptar as práticas de organização
de acordo com as mudanças disciplinares.

Estudo dos Discursos Especializados: Destaca-se a importância de compreender as


características dos discursos especializados, incluindo os científicos. Isso pode fornecer
insights sobre como os conhecimentos são comunicados e como isso influencia sua
organização.

Investigação das Leis de Organização e Evolução dos Sistemas de Conceitos: Esta área propõe
o estudo das leis subjacentes à organização e evolução dos sistemas de conceitos, fornecendo
uma base teórica para a construção de sistemas de organização do conhecimento mais
eficazes e adaptáveis.

Proposição de Métodos Interdisciplinares: Destaca-se a importância de desenvolver métodos


interdisciplinares para construir sistemas de conceitos, linguagens documentais e sistemas de
armazenamento e recuperação de informação. Isso reflete a natureza interdisciplinar da
organização do conhecimento e a necessidade de abordagens integradas para lidar com sua
complexidade.

Desenvolvimento de Aplicações de Inteligência Humana e Artificial: Destaca-se a importância


de desenvolver aplicações de inteligência humana e artificial para melhorar o acesso temático
à informação em diversos tipos de repositórios, sejam eles físicos ou eletrônicos. Isso ressalta
a importância da tecnologia na evolução da organização do conhecimento.
Contribuições Específicas para os Bibliotecários: Esta seção destaca como a organização do
conhecimento beneficia os bibliotecários, fornecendo-lhes um quadro teórico, ampliando sua
formação em outras disciplinas relevantes, oferecendo ferramentas metodológicas e
conceituais, e criando novas oportunidades de pesquisa e experimentação.

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