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Tarefa 2.3
Tarefa 2.3
6
( ) Proibiu a utilização de requisitos e critérios
diferenciados para concessão da aposentadoria aos
beneficiários do RGPS, com exceção dos casos de atividades
exercidas sob condições especiais, cuja definição deve ser feita
por meio de Lei Complementar, sendo válido nesse ínterim os
artigos 57 e 58 da Lei N.º 8.213/1991, o que confere status
constitucional ao LTCAT.
1
( ) Inverteu o ônus da prova e passou a conferir
presunção de verdade aos registros hospedados no Cadastro
Nacional de Informações Sociais (CNIS) provenientes da GFIP. O
INSS passou a assumir como verdadeiros todos os registros
nele inseridos pelo patrão, notadamente aqueles relacionados à
saúde do trabalhador. Nesse cenário, a empresa precisa se
documentar no sentido de sustentar as informações sobre
exposição a agentes nocivos, principalmente quando não houver
ocorrências por causa da forte suspeita de sonegação fiscal.
Em outras palavras: deve-se fazer um LTCAT todo mês para
sustentar as informações mensais enviadas via GFIP pela
empresa ao fisco. Com a GFIP, a RFB é informada de todos os
fatos geradores de contribuições previdenciárias,
compreendendo as remunerações, comercialização da
produção, pagamentos efetuados às cooperativas de trabalho,
receitas de eventos desportivos e patrocínios, exposição ou não
a agente nocivo, afastamento ocupacional. Os dados coletados
alimentam o CNIS, que instrui o reconhecimento de direitos e
concessão de benefícios previdenciários.
4
( ) Criou a guia de recolhimento do FGTS e informação
à Previdência Social — GFIP, que elimina burocracia à medida
que gera informações magnéticas para o reconhecimento dos
direitos previdenciários dos segurados abrangidos pelo Regime
Geral de Previdência Social, bem como dispôs que a empresa
deveria elaborar e manter atualizado o perfil profissiográfico
previdenciário (PPP), devidamente respaldado em LTCAT.
3
( ) Criou o NTEP, que inverte o ônus da prova
acidentário, aliviando o trabalhador acidentado de provar a
natureza ocupacional de seu agravo.
5
( ) Estabeleceu o financiamento específico para a
aposentadoria especial (FACET) mediante adicionais de
contribuição SAT de 6%, 9% ou 12%, respectivamente, ao direito
do benefício aos 25, 20 ou 15 anos de trabalho em condições
especiais; determinou a suspensão do benefício para o
segurado que retornasse à atividade com exposição a agente
nocivo; manteve a obrigação de comprovação de efetiva
exposição do segurado aos agentes nocivos por meio de
formulário PPP preenchido pela empresa com base em LTCAT.
2
( ) Uniformizou os critérios de insalubridade
(trabalhista) e aposentadoria especial (previdenciário) ao
afirmar que as avaliações ambientais (LTCAT ou PPRA) deveriam
considerar a classificação dos agentes nocivos e os limites de
tolerância estabelecidos pela legislação trabalhista, bem como
a metodologia e os procedimentos de avaliação estabelecidos
pela Fundacentro. Explicou que trabalho permanente é aquele
cuja exposição do segurado ao agente nocivo seja indissociável
da produção do bem ou da prestação do serviço, bem como
informou o que deve constar no LTCAT (informação sobre a
existência de tecnologia de proteção coletiva, de medidas de
caráter administrativo ou de organização do trabalho, ou de
tecnologia de proteção individual, que elimine, minimize ou
controle a exposição a agentes nocivos aos limites de
tolerância, respeitado o estabelecido na legislação trabalhista).
Escolha uma:
a. A CAT define se haverá ou não estabilidade provisória do acidentado no emprego e
por isso mesmo é de natureza trabalhista, pois esse instituto – estabilidade – decorre da
lei trabalhista.
b. PPRA é um documento que deve ser homologado pela Secretaria ou
Superintendência do Trabalho para ter validade.
c. PPP só terá validade se acompanhado pelo LTCAT.
d. PCMSO não é objeto da fiscalização da RFB pelo fato de se tratar de documento
médico, essencialmente.
e. Programa Gestão do Meio Ambiente do Trabalho - PGMAT evidencia a vontade
política da empresa em assegurar o meio ambiente equilibrado encerrando quatro linhas
de interesse estratégico da empresa: i) política, ante o compromisso de respeito ao meio
ambiente do trabalho equilibrado, com transparência, como eixo estruturante de modo a
assegurar compliance e governança corporativa, inclusive aos stakeholders; ii)
gerencial, com definição de matriz de riscos, metas, responsáveis, cronograma e
orçamento iii) legal, como suporte às exigências fiscais, sanitárias, ambientais,
previdenciárias e trabalhistas e iv) técnico, com estruturação de variáveis de controle,
medições, cálculos e equacionamento.
Auto de Infração (AI) é o documento constitutivo de crédito, inclusive relativo à
multa aplicada em decorrência do descumprimento de obrigação acessória,
lavrado por AFRFB e apurado mediante procedimento de fiscalização. A
autoridade administrativa competente para a lavratura do auto de infração pelo
descumprimento de obrigação principal ou acessória, nos termos dos artigos 142 e
196 da Lei N.º 5.172 (Código Tributário Nacional - CTN), de 1966, e art. 6o da Lei
N.º 10.593, de 2002, é o AFRFB que presidir e executar o procedimento fiscal. Pela
IN 971, conforme Art. 288 e Art. 296, a quantia da tributação referente ao FACET
será lançada por arbitramento pelo AFRFB quando for constatada uma das
seguintes ocorrências:
Nesse contexto, uma empresa que apresenta PPRA desatualizado, com LTCATs
incompatíveis, e PCMSO divergente, indiciam incoerência documental passível de
lançamento de 6% sobre folha de salário daqueles trabalhadores expostos aos
fatores de riscos de 25 anos. Compõem o relatório desse crédito tributário os AI
referentes aos documentos com irregularidades (PPRA, LTCAT e PCMSO).
Tome-se uma empresa com 50 empregados que comete infração no tema SST. Segundo
a NR 28 que define penalidades, tem-se que a multa é baseada em UFIR. Em 2001, a
base de cálculo da Unidade de Referência Fiscal (UFIR, extinta em decorrência do §3º
do art. 29 da Medida Provisória N.º 2.095/1976) ficou congelada em R$ 1,064.
Consultando o anexo I da NR 28, verifica-se:
28.3.1.1 Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de
artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada na forma do
art. 201, parágrafo único, da CLT, conforme os seguintes valores de multa (em UFIR)
estabelecidos: a) Segurança do Trabalho: 6.304 e b) Medicina do Trabalho: 3.782.
Primeiro passo: consultar na NR 7 qual o item da infração e qual o grau da infração
representado pelo alfanumérico entre parênteses. No caso, item 7.4.8, grau 4 (I = 4).
Segue-se ao Anexo I da NR 28, que diz: Anexo I - Gradação de Multas. Número de
Empregados = 50. Na sequência, verificar se é multa de Segurança do Trabalho ou
Medicina do Trabalho e a quantidade de funcionários. No exemplo: Medicina do
Trabalho Infração Tipo I 4 varia de 1999 a 2320. Ou seja, a multa variará do
mínimo 1999 UFIR ao máximo de 2320 UFIR.
O segundo passo é identificar o item da NR que foi descumprido. No caso da CAT, o
dispositivo é 7.4.8 (a) da NR 7, que diz:
7.4.8 Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, por meio
de exames médicos que incluam os definidos nesta NR; ou sendo verificadas alterações
que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, por meio dos
exames constantes dos Quadros I (apenas aqueles com interpretação SC) e II, e do item
7.4.2.3 da presente NR, mesmo sem sintomatologia, caberá ao médico-coordenador ou
encarregado: a) solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho
(CAT); b) indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao
risco, ou do trabalho; 5 c) encaminhar o trabalhador à Previdência Social para
estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta
previdenciária em relação ao trabalho; d) orientar o empregador quanto à necessidade de
adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho.
Conforme o Anexo II, verifica-se que é de grau 4, relativo à medicina. Agora que há
todos os dados, basta cruzar as informações e chegar ao valor determinado da multa.
No mínimo da infração: 1.999 x R$ 1,0641 (valor da UFIR) = R$ 2.127,14.
No máximo da infração: 2.320 x R$ 1,0641 (valor da UFIR) = R$ 2.459,20.
Conclusão: NÃO emitir CAT gera multa mínima de R$ 2.127,14 e máxima de R$
2.459,20 para a empresa de até 50 funcionários.