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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA:

FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL - MECÂNICA

Física Geral e Experimental - Mecânica


Anhanguera – Ribeirão Preto
UNOPAR 100% ONLINE
Engenharia Mecânica

VICTOR GABRIEL MELO


RA 3665225301
ENGENHARIA MECÂNICA
2º SEMESTRE/2023

RIBEIRÃO PRETO
2023
INTRODUÇÃO

O laboratório virtual e online fornece ao estudando uma oportunidade única e


desafiadora de forma cuidadosa e didática, de validar todas as teorias da física aprendida
de uma maneira prática, possibilitando a operação de maquinas e instrumentos, ensinando
assim as limitações e aplicações para a vida real

A mecânica se divide em dois principais ramos:

 Cinemática, se concentrando na analise matemática dos movimentos,


apresentando equações e gráficos. Destacando estudos que envolvem aceleração e
velocidade.
 Dinâmica, explorando o movimento dos corpos sem considerar suas
causas subjacentes. Destacando o estudo da energia, do impulso e da quantidade de
movimento.

O movimento retilíneo uniforme variado é aquele movimento que é projetado


através de uma linha reta e segue uma trajetória retilínea, apresentando assim uma
alteração uniforme no modulo da velocidade. Podemos perceber que com a aceleração
diferente de 0 e constante, a velocidade do corpo aumenta e diminui de maneira uniforme
ao longo do percurso.

O termo equilíbrio de forças sugere que o corpo a ser estudado será submetido a
uma variedade de forças, sendo aplicadas em diversas direções. A balança de prato é um
exemplo cotidiano em que se pode observar a aplicação do conceito de momento de uma
força.

Essas balanças funcionam como base no principio da alavanca, onde a posição da


massa em relação a um ponto de equilíbrio é usada para determinar sua massa com
precisão. Além disso, é importante considerar as unidades de medida, calibração e as
precauções de segurança ao utilizar a balança de prato.

Sabemos que é possível transformar qualquer energia em outro ou transferir de um


corpo para o outro, porém, não é possível criar ou gastar energia no sentido literal.

O principio da conservação de energia implica a conservação da energia mecânica.


Essa, por sua vez, é a soma da energia cinética com a energia potencial (gravitacional ou
elástica). Embora a energia mecânica seja sempre constante, a quantidade de cada um de
seus componentes pode sofrer variação de tal modo que a energia total permaneça sempre
constante.

As ideias atuais sobre o movimento de corpos vêm desde o tempo de Galileu


Galilei e Isaac Newton, onde as medições indicavam que a velocidade de cada corpo
aumentava na mesma proporção, qualquer que fosse o peso.

O lançamento horizontal pode ser considerado como o resultado da composição de


dois movimentos simultâneos e independentes: queda livre e movimento horizontal.
Assim, a medida que o móvel se movimenta, o modulo de sua velocidade cresce em
virtude do aumento do modulo do componente vertical.
RELATÓRIO 1: MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME VARIADO

1. OBJETIVOS
Usando o laboratório virtual, fazer a montagem e ajustes dos equipamentos e
instrumentos necessários para caracterizar e explorar o comportamento e movimento de um
carrinho submetido ao MRUV, através das grandezas que compõe a cinemática.
Além disso, aprender como ocorre este processo para construir e interpretar gráficos
corretamente e utilizar os conhecimentos para resolver problemas na vida pratica.

2. METODOLOGIA EXPERIMENTAL
2.1 MATERIAIS UTILIZADOS
 Laboratório virtual “VirtuaLab”
 Plano inclinado
 Imã encapsulado
 Carrinho
 Transferidor
 Nível bolha
 Fuso elevador
 Sensor fotoelétrico
 Multicronômetro

2.2 ETAPAS E PROCEDIMENTOS


De inicio montei e posicionei o nível bolha no plano inclinado e após nivelar a base, a
bolha ficou em um nível centralizado.
Após isso, posicionei o imã encapsulado no ponto de fixação do lado direito no plano
inclinado e o fuso elevador, na posição do lado esquerdo, mais próxima do transferidor. O
sensor fotoelétrico ficou em 300mm na régua.
Para regular o ângulo da rampa, girei o fuso na posição de grandes inclinações e
ajustei no ângulo de 10º e depois refiz no ângulo de 20º.
Liguei o multicronômetro e conectei o cabo do sensor na porta S0 (função 3) dele,
após configurar e deixar pronto para a medição, posicionei o carrinho no ponto de partida,
com o imã no lugar. Quando removi o imã o carrinho foi solto, descendo pelo plano inclinado,
e com isso, fiz a leitura dos resultados utilizando as funções do multicronômetro, capturando
as medidas de tempo em 11 intervalos diferentes.
Imagem 1: Fuso elevador programado no ângulo de 10º

Fonte: de autoria própria

Imagem 2: Fuso elevador programado no ângulo de 20º

Fonte: de autoria própria

Imagem 3: Fuso elevador programado no ângulo de 10º


Fonte: de autoria própria

3. RESULTADOS ENCONTRADOS

INCLINAÇÃO EM 10º
In S (m) t (s) t²(s²)
t
0 0,000 0,0000 0,0000
1 0,018 0,0271 0,0007
2 0,036 0,0539 0,0029
3 0,054 0,0792 0,0063
4 0,072 0,1031 0,0106
5 0,090 0,1281 0,0164
6 0,108 0,1499 0,0225
7 0,126 0,1708 0,0292
8 0,144 0,1909 0,0364
9 0,162 0,2104 0,0443
10 0,180 0,2292 0,0525

4. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
1) Construa o gráfico S x t (Espaço X Tempo)

Tempo X Espaço
0.2500
0.2292
0.2104
0.2000
0.1909
0.1708
Tempo (s)

0.1500 0.1499
0.1281

0.1000 0.1031
0.0792

0.0500 0.0539
0.0271
0.0000
0.0000
0.0000 0.0200 0.0400 0.0600 0.0800 0.1000 0.1200 0.1400 0.1600 0.1800 0.2000

Espaço (m)
2) Com base em seus conhecimentos, qual o tipo de função representada pelo
gráfico “Espaço x Tempo”? Qual o significado do coeficiente angular (declividade
da tangente) do gráfico construído?

O gráfico acima mostra a relação entre a posição do objeto e o tempo a partir da


posição inicial, correspondendo assim a uma função do segundo grau, ou seja, uma parábola
com leve inclinação.
O coeficiente angular dessa função indica a taxa de variação da posição em relação ao
tempo, representando a inclinação da reta, bem como a distância do objeto em relação ao
ponto inicial 0; refletindo na velocidade do objeto em movimento e indicando se ele está
acelerando ou desacelerando.

3) Construa o gráfico S x t² (Espaço x Tempo²).


Espaço X Tempo²
0.0600
0.0525
0.0500
0.0443

0.0400 0.0364
Tempo²

0.0292
0.0300
0.0225 4)
0.0200 0.0164 4)
0.0106
0.0100 0.0063 4)
0.0029
0.0000 0.0007 4)
0.0000
0.0000 0.0200 0.0400 0.0600 0.0800 0.1000 0.1200 0.1400 0.1600 0.1800 0.2000 4)
Espaço (m) 4)
4)
Com base em seus conhecimentos, qual o tipo de função representada pelo gráfico
“Espaço x Tempo2”? Qual o significado do coeficiente angular do gráfico
construído?

O gráfico acima representa em uma função do segundo grau, a posição do objeto a


pontos de tempo mais curtos, ou seja, mais perto do ponto inicial 0. O coeficiente angular
apresenta o início do movimento e da aceleração do carrinho, também apresenta a posição da
parábola voltada para cima pois a mesma é positiva.
5) Calcule as velocidades para os pontos medidos t2, t4, t6, t8 e t10 e anote em uma
tabela semelhante à demonstrada a seguir.
Utilize a fórmula vm(trecho) = ∆S ∆t para encontrar as velocidades.

INTERVALOS Vm (m/s)
S0 a S2 0,6679
S2 a S4 0,7317
S4 a S6 0,7692
S6 a S8 0,8780
S8 a S10 0,9399

6) Construa o gráfico Vm x t (velocidade x tempo)


Velocidade Média X Tempo
1.0000 0.9399 7)
0.8780
0.9000 7)
0.7692
0.8000 0.7317 7)
0.6679
0.7000
Velocidade Média

7)
0.6000
0.5000 7)
0.4000 7)
0.3000
7)
0.2000
0.1000
7)
0.0000 7)
0.0400 0.0600 0.0800 0.1000 0.1200 0.1400 0.1600 0.1800 0.2000 0.2200 0.2400
7)
Tempo (s)
7)
Com base em seus conhecimentos, qual o tipo de função representada pelo gráfico
“velocidade x tempo”? Qual o significado do coeficiente angular do gráfico
construído?
Lembre-se que no MRUV, a velocidade é dada por v = vo + at

Representa a função de aceleração do móvel. O modelo da velocidade aumenta por se


tratar de uma reta crescente, progressivamente.

8) Qual a aceleração média deste movimento?


am= ∆S/∆t
am=0,79/0,14
am=5,64
a aceleração média é 5,64m/s²

9) Ainda utilizando o gráfico, encontre a velocidade inicial do carrinho no t0.


Para isso, basta extrapolar o gráfico e verificar o valor da velocidade quando a curva
“cruza” o eixo y.
Velocidade Média X Tempo
1.0000 0.9399
0.8780
0.9000 R² = 0.96617319553591
0.7692
0.8000 0.7317
0.6679
0.7000
Velocidade Média

0.6000
0.5000
0.4000
0.3000
0.2000
0.1000
0.0000
0.0400 0.0600 0.0800 0.1000 0.1200 0.1400 0.1600 0.1800 0.2000 0.2200 0.2400

Tempo (s)

A velocidade do carrinho T0 = 0,5948m/s

10) Diante dos dados obtidos e dos gráficos construídos:

a) Monte a função horária do experimento


S = So + vo t + 1/2 a t²

S = 0,0180 + 0,6676 x 0,271 + ½ 0,0271²

11) Por que é possível afirmar que esse movimento é uniformemente variado?
Porque a partir da construção do gráfico, obtive o desenho da reta em relação a aceleração do
movimento, e percebi a variação de velocidade em intervalos iguais, sendo ela constante ao
longo de todo o projeto e diferente de zero.

12) Faça o experimento com a inclinação de 20° e compare os resultados.

INCLINAÇÃO EM 20º
In S (m) t (s) t²(s²)
t
0 0,000 0,0000 0,0000
1 0,018 0,0285 0,0008
2 0,036 0,0481 0,0023
3 0,054 0,0665 0,0044
4 0,072 0,0795 0,0063
5 0,090 0,0961 0,0092
6 0,108 0,1120 0,0125
7 0,126 0,1272 0,0162
8 0,144 0,1418 0,0201
9 0,162 0,1560 0,0243
10 0,180 0,1697 0,0288

Tempo X Espaço
0.1800
0.1697
0.1600 0.1560
0.1400 0.1418
0.1272
0.1200
0.1120
Tempo (s)

0.1000 0.0961
0.0800 0.0795
0.0665
0.0600
0.0481
0.0400
0.0285
0.0200
0.0000
0.0000
0.0000 0.0200 0.0400 0.0600 0.0800 0.1000 0.1200 0.1400 0.1600 0.1800 0.2000

Espaço (m)

INTERVALOS Vm (m/s)
S0 a S2 0,7484
S2 a S4 1,1464
S4 a S6 1,1076
S6 a S8 1,2080
S8 a S10 1,2903

Velocidade Média X Tempo


1.4000 1.2903
1.2080
1.2000 1.1464 1.1076

1.0000
Velocidade Média

0.8000 0.7484

0.6000

0.4000

0.2000

0.0000
0.0400 0.0600 0.0800 0.1000 0.1200 0.1400 0.1600 0.1800 0.2000 0.2200 0.2400

Tempo (s)
Podemos comparar e observar que quanto maior a inclinação, mais rápido o carrinho percorre
o objeto. No movimento com a inclinação em 20º, a velocidade se mantém constante,
determinado que ambos movimentos, independente da inclinação são uniformes variáveis. A
velocidade média neste sofre oscilações, ou seja, diminui e aumenta em relação à sua posição.

RELATÓRIO 2: ESTÁTICA – BALANÇA DE PRATO

1. OBJETIVOS
Usando o laboratório virtual, compreender e explorar o conceito de equilíbrio de
corpos rígidos utilizando um contrapreso para equilibrar uma balança de prato; Descrevendo
assim o funcionamento desta balança.

2. METODOLOGIA EXPERIMENTAL
2.1 MATERIAIS UTILIZADOS
 Laboratório virtual “VirtuaLab”
 Balança de prato
 Contrapreso
 Corpos de prova

2.2ETAPAS E PROCEDIMENTOS
De início posicionei o maior e mais pesado corpo de prova na balança e observei as
informações de distância do centro para o eixo de rotação, massa e contrapeso do prato.
Ao posicionar o peso no prato, o sistema ficou desequilibrado. Para retornar ao
equilíbrio, precisei ajustar o contrapeso (500g), deslocando ao longo da haste/pivô até que o
prato ficasse centralizado em uma determinada distância em cm.
Ao clicar em “inspecionar”, tenho os valores de cada distância, sendo as distâncias do
peso e contrapeso ao pivô da balança, para poder calcular.
Repeti o experimento 4 vezes, utilizando pesos com massas diferentes, anotando assim
cada um dos valores e construindo uma tabela comparativa.

3. RESULTADOS ENCONTRADOS

CÁLCULOS DE MASSA DOS CORPOS DE PROVA


Corpo Distância Distância Massa do
prova Prato Contrapeso Corpo Prova
1 14,5cm 7,2cm 99,31g
2 14,5cm 7,8cm 107,58g
3 14,5cm 8,6cm 118,62g
4 14,5cm 10,2cm 140,68g

d1 = distância do eixo central até o corpo de prova


d2 = distância do eixo central até o contra peso
Mprato = 200g
MContrapeso = 500g

4. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
1) Utilizando as equações dispostas no resumo teórico, calcule a massa do corpo rígido
posicionado na balança.

Imagem 4: Corpo de prova rígido número 4 (o mais pesado)

Fonte: de autoria própria

M1 = (Mprato * d2) / d1
M1 = (200 * 0,102) / 0,145
M1 = 140,68g

2) Após a repetição do experimento para os outros pesos dispostos na bancada, responda:


Qual a relação entre o peso do corpo posicionado no prato da balança e a distância do
contrapeso ao pivô?

Imagem 5: Corpo de prova rígido número 3

Fonte: de autoria própria

M1 = (Mprato * d2) / d1
M1 = (200 * 0,086) / 0,145
M1 = 118,62g
Imagem 6: Corpo de prova rígido número 2

Fonte: de autoria própria

M1 = (Mprato * d2) / d1
M1 = (200 * 0,078) / 0,145
M1 = 107,58g

Imagem 7: Corpo de prova rígido número 1 (o mais leve)


Fonte: de autoria própria

M1 = (Mprato * d2) / d1
M1 = (200 * 0,072) / 0,145
M1 = 99,31g

Ao analisar, percebi que relação entre o peso do corpo de prova rígido posicionado no prato
da balança e a distância do contrapeso do pivô, é que quanto maior a massa do corpo
posicionada na balança, maior a distância do contrapeso ao eixo de rotação; e quanto menor a
massa posicionada na balança, menor a distância do contrapeso ao eixo.

RELATÓRIO 3: PRINCIPIO DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA

1. OBJETIVOS

Comprovar a transformação da Energia Potencial Gravitacional em Energia Cinética,


esclarecendo o processo da Conservação de Energia Mecânica. Ou seja, o experimento
pretende ensinar a montagem e ajuste dos equipamentos e instrumentos necessários para
demonstrar que quanto maior a energia potencial do corpo móvel no inicio do movimento de
queda ao longo do plano inclinado, maior será a sua energia cinética na parte mais baixa de
sua trajetória.

2. METODOLOGIA EXPERIMENTAL
2.1 MATERIAIS UTILIZADOS
 Laboratório virtual “VirtuaLab”
 Cronômetro
 Corpo de prova cilíndricos oco
 Corpo de prova cilíndrico maciço
 Fuso elevador
 Nível bolha
 Sensor fotoelétrico
 Plano inclinado

2.2 ETAPAS E PROCEDIMENTOS


De inicio nivelei a base com a ajuda do nível bolha, ajustei o sensor fotoelétrico em
300mm na régua e regulei a inclinação da rampa com o fuso elevador na posição de 20º.
Liguei o multicronômetro na tomada, conectei o cabo do sensor na porta S0, selecionei
a função “F2 VM 1 SENSOR” e inseri a largura do corpo de prova cilíndrico oco, sendo ela
0,050mm.
Para começar posicionei o cilindro oco na rampa e soltei. Verifiquei e anotei o tempo e
velocidade linear exposta no multicronômetro. Fiz esse procedimento mais 2 vezes para
comparar os resultados. Ao trocar pelo corpo cilíndrico maciço, também repeti 3 vezes e
anotei.

3. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
1) Anote na Tabela 1 os valores obtidos no experimento. Houve diferença entre as
velocidades dos corpos de prova ensaiados? Se sim, intuitivamente, qual seria o
motivo?

VELOCIDADE LINEAR (m/s)


Cilindro Cilindro
OCO MACIÇO
Descida 1 0,9091 1,0417
Descida 2 0,9059 0,9804
Descida 3 0,9091 1,0000
Média 0,9147 1,0074

Houve diferença entre as velocidades dos dois corpos sim, considerando o fato que o cilindro
de prova MACIÇO tem massa maior do que a do cilindro OCO, atribuindo assim à resistência
do ar.
2) Utilizando as informações da Tabela 2 e as equações apresentadas no sumário
teórico, e sabendo que o corpo de prova foi solto na posição 60 mm da régua,
calcule e preencha a Tabela 3 com os valores obtidos para as grandezas.

Especificações Cilindro Cilindro


OCO MACIÇO
Massa – m(g) 110 300
Diâmetro interno – di (mm) 40 -
Diâmetro externo – de (mm) 50 50
Densidade do aço (g/cm³) 7,86 7,86

Especificações Cilindro Cilindro


OCO MACIÇO
Momento de inércia – I (kg.m²) 5,6375 x 10-5 9,375 x 10-5
Velocidade linear média – V (m/s) 0,9147 1,0074
Velocidade angular – w (rad/s) 36,5880 40,2960
Energia cinética de translação – Kt 0,0460 0,1522
Energia cinética de rotação - Kr 0,0377 0,0761
Energia cinética total 0,0837 0,2283
Energia potencial gravitacional – U 0,0885 0,2416
Erro relativo percentual em relação à 0,5305 5,5050
energia inicial do cilindro – ER% (%)

3) É certo afirmar que a energia potencial gravitacional é igual a soma das energias
cinéticas de translação e rotação? Por quê?
Não! A energia cinética é relacionada ao movimento e velocidade; enquanto a energia
potencial gravitacional é a energia relacionada à massa e altura de um corpo em relação ao
solo, ou seja, depende da posição do corpo em relação a um nível de referencia.

4) Calcule o erro relativo entre a energia envolvida quando o corpo de prova está no
topo do plano e a energia quando ele passa pelo sensor. Caso o erro seja maior
que zero, qual seria o motivo para isto?
ER% = {(0.0886 – 0.0837) / 0.0886} x 100 = 5.5305
ER% = {(0.2416 – 0.2283} / 0.2416} x 100 = 5.5050
O erro foi maior que zero, pois a ocorrência desse fenômeno é a atuação do atrito sobre a
energia cinética. Entretanto, se temos um sistema isolado e desconsiderar as perdas
energéticas geradas pelo atrito, a margem numérica de erro seria hipoteticamente 0.
5) Como você definiria a conservação da energia em termos das energias envolvidas
neste experimento?
A energia potencial gravitacional de um objeto é evidenciada por meio de sua transformação
ao longo de sua trajetória, quando se tem um referencial de uma altura de gravidade. Já a
energia cinética, quando atinge um nível referencial, ela se converte em energia potencial
elástica, ocorrendo sucessivas transformações. A energia potencial elástica esta relacionada à
elasticidade e à deformação de corpos flexíveis.

A conservação de energia se dá pela soma de energia cinética que é encontrada quando existe
um corpo em movimento, e neste experimento não possui atrito, ou seja, esse fenômeno se
conserva.

RELATÓRIO 4: LANÇAMENTOS HORIZONTAIS E COLISÕES

1. OBJETIVOS

Descrever como funciona os lançamentos horizontais usando uma esfera metálica na


rampa de lançamento, sendo que no final, colidindo com um papel que registrará os seus
alcances. Assim como tratar e comparar os aspectos referentes às colisões entre corpos,
usando uma segunda esfera. Além disso, tratar aspectos importantes para o estudo da física,
como a conservação de energia e de momento linear.

2. METODOLOGIA EXPERIMENTAL
2.1 MATERIAIS UTILIZADOS
 Laboratório virtual “VirtuaLab”
 Régua
 Papel ofício
 Papel carbono
 Balança
 EPIs Virtuais
 Esferas metálicas
 Lançador horizontal
 Compasso

2.2 ETAPAS E PROCEDIMENTOS


De inicio iniciei vestindo os EPI de segurança individual.
Para a primeira fase, posicionei uma folha de papel oficio sobre o lançador horizontal
e utilizei o prumo de centro para realizar a marcação na folha, indicando ortogonal do final da
rampa sobre o papel. Após, coloquei o papal carbonado sobre o oficio.
Posicionei a 2º esfera metálica na altura de 100mm do lançador e fiz o lançamento 5
vezes, anotando cada um dos valores. Removi o papel carbono e com ajuda do compasso e
caneta, fiz uma circunferência envolvendo todas as marcações na folha de oficio.
Com a régua, medi a distancia entre a marcação do final da rampa e o centro da
circunferência e após isso, realizamos alguns calculas para chegar até a velocidade.

Para a segunda fase, liguei a balança e obtive a massa das 2 esferas metálicas.
Posicionei o papel carbono e o folha de papel oficio do mesmo modelo do anterior.

Preparei e posicionei a esfera numero 1 na altura de 0mm e a esfera numero 2, em


100mm, assim, promovendo a colisão com lançamento. Repeti esse procedimento 5 vezes e
anotei os resultados.

Removi o papel carbono e com a ajuda em compasso e caneta, fiz duas circunferências
envolvendo todas as marcações causadas por uma única esfera na folha de papel oficio.
Utilizei a régua para medir as distancia entre a marcação final da rampa e os centros da
circunferência e anotar valores.

Imagem 8: Experimento finalizado após a segunda etapa


Fonte: de autoria própria

3. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
1) Qual foi o valor médio do alcance horizontal para os lançamentos?

RESULTADOS ENCONTRADOS
Esfer Número de Alcance Alcance
a Lançamentos vertical médio
2 5 vezes 100mm 26,4cm

O alcance horizontal do lançamento é de aproximadamente 26,4cm ou 0,264m

2) Qual a velocidade da esfera metálica quando ela perde contato com a rampa?
V² = 2 x G x H
V² = 2 x 9,8 x 0,1
V² = √1,96
V² = 1,4m/s

3) No ensaio de colisão, duas circunferências são marcadas no papel oficio baseada


nas marcações feitas pelas esferas. Identifique qual esfera metálica produziu cada
circunferência.
A esfera 1 (24,1g) foi lançada mais distante, fazendo assim a circunferência 2, de maior
distância do lançador horizontal (referência).
A esfera 2 (24,3g) foi lançada menos distante, fazendo assim a circunferência 1, de menor
distância do lançador horizontal (referência).

4) Qual o alcance de cada esfera metálica no ensaio de colisão?


Alcance da Esfera 1: 23,8cm ou 0,2308m
Alcance da Esfera 2: 2,7cm ou 0,027m

5) Qual a velocidade de cada uma das esferas metálicas logo após a colisão?
Velocidade da Esfera 1: 0,95m/s
V = 0,238/0,25
V = 0,95m/s
Velocidade da Esfera 2: 0,11m/s
V = 0,027/0,25
V = 0,11m/s

CONCLUSÃO

Os experimentos através do laboratório virtual mostraram de forma pratica e


aprofundaram o conhecimento em algumas aplicabilidades de alguns conceitos da física.
Através da análise dos dados coletados após o experimento 1, foi possível perceber
que a inclinação do plano influencia diretamente na aceleração do objeto, ou seja, não se
mantem constante: quanto maior a inclinação, em graus, maior a aceleração. Além disso, a
massa do objeto também influencia na aceleração media, ou seja, quanto maior a massa,
menor a aceleração.
A pratica do experimento 2 com a balança de prato estática proporcionou uma
experiencia muito valioso na compreensão dos princípios fundamentais, explorando como a
posição relativa das massas em relação ao ponto de equilíbrio afeta a precisão das medidas de
massa. Me tornando bastante preparado para conduzir investigações cientificas confiáveis e
produzir excelentes resultados.
Pelos resultados do experimento 3, posso constatar que a velocidade linear do corpo
oco é moderadamente inferior à velocidade linear do corpo maciço, diferença que também
está bastante nítida no tempo de descida de cada um deles.
Após a elaboração de todo o experimento 4, pude observar que o motivo pelo qual foi
necessário ser feitos vários testes, foi para calcular a media dos pontos e trabalhar com esse
valor, que minimiza e reduz chances de erro experimentais. Esse estudo é de grande
importância para antecipar o comportamento dos corpos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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