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PSICOLOGIA APLICADA À

FISIOTERAPIA

Profa.: Ma. Cristina de Sousa Dias


Espiritual

SAÚDE é o
Social completo Físico

bem estar

Mental
OMS
SAÚDE

• É a dimensão mais básica do bem-estar


humano;
FÍSICA • Representada por um corpo em pleno
funcionamento, livre de doenças, bem
nutrido e ativo.

• É sinônimo de qualidade de vida


emocional;
MENTAL • Equilíbrio entre emoções e sentimentos
diante dos desafios, conflitos, mudanças
e demais eventos da vida.
SAÚDE

• Diz respeito à manutenção de relações


SOCIAL saudáveis com a família, amigos, colegas
de trabalho e comunidade em geral.

• É a dimensão de bem-estar relacionada


ESPIRITUAL à fé e às crenças do ser humano.
FISIOTERAPIA
• A Fisioterapia é um segmento da área de saúde que
contribui, com seu conteúdo específico, para o
restabelecimento, a manutenção e a promoção da
saúde.

• Fisioterapia é uma ciência da saúde aplicada ao


estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento de
disfunções cinéticas funcionais de órgãos e
sistemas. Sua gestão necessita do entendimento
das estruturas e funções do corpo humano.
FISIOTERAPIA

Fisioterapia tem como objeto de estudo o


movimento humano.

Avalia, previne e trata os distúrbios do


movimento humano, sejam decorrentes de
alterações de órgãos e sistemas ou com
repercussões psíquicas e orgânicas.
PSICOLOGIA Ψ

•“Alma”
PSIQUE
DO GREGO:

•“Mente”

•“Razão”
LÓGOS
•“Estudo”
É A CIÊNCIA QUE ESTUDA O
PSICOLOGIA Ψ
SER HUMANO AVALIANDO:

O comportamento (tudo o que


organismo faz)

Os pensamentos

Os sentimentos e emoções
PSICOLOGIA Ψ - HISTÓRICO
• FILOSOFOS – ENTENTER OS
GRÉCIA ANTIGA PENSAMENTOS HUMANOS.

• ASSOCIAÇÃO COM QUESTÕES


IDADE MÉDIA RELIGIOSAS (ESTUDO DA ALMA).

• TRABALHO CIENTIFICO –
IDADE MODERNA PSICOLOGIA É VISTA COMO CIÊNCIA.

IDADE • A PARTIR DA PSICANÁLISE (FREUD) =


PSICOTERAPIAS
CONTEMPORÂNEA
PSICOLOGIA Ψ - HISTÓRICO
• No caso da Psicologia, como ciência, essa
história tem por volta mais de 130 anos e se
dividiu em duas vertentes:

1) Dos gregos ao Renascimento;


2) Surgimento da Psicologia como ciência na
modernidade;
PSICOLOGIA Ψ - HISTÓRICO
• A história das ideias sobre o mundo psicológico
entre os gregos;

• Aristóteles e Platão:
▪ Evolução/riquezas/crescimento/conhecimento.

• Filósofos Pré-Socráticos:
▪Preocupação em definir a relação do homem com o
mundo através da percepção.
PSICOLOGIA Ψ - HISTÓRICO
• Sócrates:
• As idéias sobre o mundo psicológico ganharam
consistência.
• Seres humanos se diferem dos animais:
• Razão e instinto são essência humana.
• Platão (discípulo de Sócrates):
• Definiu um “lugar” para a razão – cabeça (onde se
encontra a alma).
• Para ele, a alma e o corpo eram separados e ligados por
uma medula.
• Na morte a alma ficava livre para ocupar outro corpo.
PSICOLOGIA Ψ - HISTÓRICO
• Aristóteles (discípulo de Platão):
• Trouxe uma inovadora contribuição:
• Alma e corpo não podem se separar.
• Ele estudou a diferença entre razão, percepção
e sensações.
PSICOLOGIA Ψ - HISTÓRICO

• Império Romano - Era Cristã (desenvolvimento do


Cristianismo).
• Ideias Psicológicas – conhecimento religioso.
• Igreja Católica monopolizava o saber:
• Santo Agostinho (inspirado em Platão):
• A alma era a prova da manifestação Divina no homem e se
a alma era a sede do pensamento, então a igreja passou a
se preocupar com sua compreensão.
• São Tomás de Aquino:
• Buscou em Aristóteles a diferença entre essência e
existência.
PSICOLOGIA Ψ - HISTÓRICO
• Período de ruptura da Igreja;
• Aparecimento do protestantismo;
• Transição para o capitalismo;
• Argumentos racionais como justificativa para os dogmas
da igreja.
• O conhecimento tornou-se independente da fé.
• René Descartes (1596 – 1659), postula a separação
entre mente (alma, espírito) e corpo.
• Esse dualismo mente-corpo, permite o estudo do corpo
humano morto, o que era impossível anteriormente,
pois o corpo era considerado sagrado e sede da alma.
PSICOLOGIA Ψ - HISTÓRICO
• Revolução Francesa;
• Revolução Industrial( Inglaterra);
• “Criação da máquina” (seu poder e influência, passou a
determinar a forma de ver o mundo);
• Período do Renascimento ou Renascença (200 anos
depois).
• Capitalismo (nova ordem econômica) – valorização do
homem;
• Houve uma grande sequência de acontecimentos e
transformações, e o aumento do conhecimento, a
vivência e o acúmulo de experiências trouxeram a
necessidade de respostas e soluções para problemas da
vida humana.
PSICOLOGIA Ψ - HISTÓRICO
• O mundo foi posto em movimento;
• O ser humano deixou de ser o centro do
universo e tornou-se livre para construir seu
futuro;
• 1832-1926- Wilhelm Wundt cria na Alemanha, o
primeiro laboratório (experimentos em
Psicofisiologia).
• A Psicologia científica nasceu na Alemanha, mas
foi nos EUA que encontrou campo para um
rápido crescimento.
PSICOTERAPIAS – ESCOLAS OU
ABORDAGENS
CENTRADA NO
BEHAVIORISMO OU COMPORTAMENTO
COMPORTAMENTALISMO
CENTRADA NA
PSICANÁLISE MENTE

CENTRADA NAS
PSICOTERAPIA HUMANISTA RELAÇÕES HUMANAS

CENTRADA NAS
PSICOTERAPIA RELAÇÕES HUMANAS
TRANSPESSOAL COM O
SOBRENATURAL
PSICOTERAPIAS – ESCOLAS OU
ABORDAGENS
O foco é a mudança de
comportamentos.

Técnicas utilizadas pelo


BEHAVIORISMO OU profissional:
COMPORTAMENTALISMO: Reforço positivo
Reforço negativo
Crítica:
Não são consideradas as
origens dos problemas
comportamentais
PSICOTERAPIAS – ESCOLAS OU
ABORDAGENS
PSICANÁLISE

Criada por Sigmund Freud – Médico Austríaco.

Baseada no estudo do inconsciente – MENTE:


Consciente e Inconsciente.

O principio da Psicanálise é transformar os traumas


inconscientes em conscientes para serem elaborados
PSICOTERAPIAS – ESCOLAS OU
ABORDAGENS
PSICOTERAPIA
HUMANISTA :

Baseada no ser humano como um todo;

Foca principalmente nas relações humanas (trabalho,


pessoas, família e etc);

Problemas nas relações = problemas psicológicos e


físicos.
PSICOTERAPIAS – ESCOLAS OU
ABORDAGENS

• Os problemas dos seres humanos


não estão somente na mente e
PSICOTERAPIA nos processos relacionais, mais
TRANSPESSOAL também nas questões energéticas
(física quântica) e espirituais
(autoconhecimento).
DIFERENÇAS E DEFINIÇÕES
ENTRE:
PSICOLOGIA

PSICOTERAPIA PSIQUIATRIA

TERAPIA
QUAL A RELAÇÃO DESSAS INFORMAÇÕES
COM A FISIOTERAPIA?
PSICOLOGIA APLICADA À
FISIOTERAPIA
PROFA. MA. CRISTINA DE SOUSA DIAS
EMPATIA E O PROCESSO DE
COMUNICAÇÃO NAS
RELAÇÕES INTERPESSOAIS:
A IMPORTÂNCIA DO
AUTOCONHECIMENTO
EMPATIA
O termo vem do grego empatheia e pathos (paixão, afeição,
sensação, sofrimento, afecção, doença, passivo), a mesma raiz
etimológica de (simpatia, antipatia, patologia).

A empatia permite nos colocarmos na posição do outro, sentir


o que se sentiria caso estivéssemos na situação ou
circunstâncias experimentadas por outra pessoa.

Sintonizar e cooperar com a pessoa doente, independente da


verticalidade técnica do relacionamento.
EMPATIA - IMPORTÂNCIA
DOENÇA – PROFISSIONAIS DA SAÚDE (RELAÇÃO
VERTICAL)

Usar formas de relacionamento nas quais o


profissional desenvolve a empatia → Obtenção de
colaboração real na tarefa esperada

Fisioterapeuta e equipe multiprofissional buscam a


cura ou a reabilitação e/ou o equilíbrio emocional
COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTOS
INTERPESSOAIS – DEFINIÇÕES

• Ação de transmitir uma mensagem e,


COMUNICAÇÃO eventualmente, receber outra
mensagem como resposta.

• É o vínculo criado entre dois ou mais


RELACIONAMENTOS
indivíduos, com base em suas interações e
INTERPESSOAIS no contexto social em que atuam.
RELAÇÃO PROFISSIONAL E PACIENTE

Importante e fundamental para que


os resultados sejam positivos.

TÉCNICA
Mas toda a técnica será insuficiente
se o RELACIONAMENTO entre o
fisioterapeuta e o seu cliente não for
adequado.

Sendo assim ter empatia é princípio básico para o sucesso do


relacionamento.
RELAÇÃO PROFISSIONAL E PACIENTE
EXPECTATIVAS

PACIENTE DESEJOS
TEM EM
SESSÃO DE
RELAÇÃO UM
FISIOTERAPIA
AO OUTRO: ESPERANÇAS
FISIOTERAPEUTA

EXIGÊNCIAS
RELAÇÃO PROFISSIONAL E PACIENTE

VÍNCULO
(PROFISSIONAL E PESSOA ATENDIDA)

ADEQUADAMENTE CONSTRUÍDO DE
CONSTRUÍDO FORMA INADEQUADA

AÇÃO TERAPÊUTICA DIFICULDADES PARA


EFICAZ OS DOIS
RELAÇÃO PROFISSIONAL E PACIENTE
• Não nos relacionamos da mesma forma com pessoas diferentes.
• Não somos o mesmo profissional para todos os clientes.
• Não procedemos da mesma maneira no consultório e no hospital.
• A relação estabelecida pelo profissional com a cliente particular não
deveria ser diferente da que ele tem com a cliente de convênio.
• É necessário captar sentimentos, reassegurar, colocar limites, auto
exprimir-se e solucionar conflitos em conjunto.
ATITUDE CLÍNICA NA RELAÇÃO PACIENTE E
FISIOTERAPEUTA

Atitude clínica pode ser definida como a capacidade de ver, ouvir,


captar e sintonizar com o cliente a partir de perspectivas dele.

Sendo assim é fundamental que quem o atenda possa perceber


que embora pareça lógico proporcionar ao cliente aquilo que
achamos o melhor para si, é necessário lembrar que o cliente é
outra pessoa com outra educação, outros valores, não deseja
necessariamente a mesma coisa que desejamos para nós.
ATITUDE CLÍNICA NA RELAÇÃO PACIENTE E
FISIOTERAPEUTA
• Devemos considerar as condições de vida do cliente, o meio em que
vive, as relações familiares e suas crenças e convicções.
• É a partir desses conhecimentos que nos encontramos realmente
com o cliente durante a consulta.
• O relacionamento se faz adequado não apenas no nível da
comunicação verbal, como também no nível não verbal, há coerência
entre as palavras, o tom de voz, a expressão facial e a qualidade do
olhar.
RELAÇÃO PROFISSIONAL E PACIENTE
• A consulta, como encontro pessoal, caracteriza-se pela existência de
múltiplos e diferentes vínculos.
• O vínculo do fisioterapeuta com cada cliente é único, singular, uma
vez que cada interação entre duas pessoas forma um todo com
características peculiares.
• Um relacionamento é produto das pessoas que compõem o vínculo.
CONTRATRANSFERÊNCIA IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO

Conjunto de sentimentos e reações mobilizados no profissional, não


exatamente pela pessoa “real” da cliente, mas pelas distorções
perceptuais do profissional que determinam a maneira pela qual este
“vê” o cliente.

Estas distorções também derivam de percepções e padrões


estereotipados que profissional desenvolveu em sua vida, no
relacionamento com pessoas significativas.
IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO E OS
CUIDADOS A SEREM TOMADOS
NÃO IGNORAR O NÃO CRITICAR E
PROBLEMA DO PACIENTE RIDICULARIZAR

CUIDADO COM OS ATENÇÃO AO FAZER


ELOGIOS PERGUNTAS

NÃO ATENDER DE MODO


IMPESSOAL E
APENAS TÉCNICO
IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO E OS
CUIDADOS A SEREM TOMADOS

NÃO IGNORAR O PROBLEMA DO PACIENTE


O fugir e o evitar o problema do cliente pode ligar-se à dificuldade
de delimitar nossas possibilidades de atuação e nosso medo de
dizer “não sei” ou “não me sinto capaz de ajudá-lo”

Muitas vezes, ignoramos problemas quando dispomos de pouco


tempo ou não estamos com vontade de atender o cliente.
IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO E OS
CUIDADOS A SEREM TOMADOS
NÃO CRITICAR E RIDICULARIZAR
A crítica estimula ressentimento e fechamento do vínculo
por atingir a autoestima e a autoimagem da pessoa.

Às vezes, criticamos ou ridicularizamos na esperança de


fazer com que o cliente “se encha de brios” e modifique sua
conduta.

A crítica pode conter a hostilidade ou o desprezo que


sentimos pelo cliente, por algum motivo.
IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO E OS
CUIDADOS A SEREM TOMADOS

CUIDADO COM OS ELOGIOS


Elogiar falsamente esconde a intenção subjacente de manipulação
com a finalidade de conseguir que o cliente faça o que queremos.

O elogio cria uma expectativa aprisionante que nem sempre é


possível cumprir.
IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO E OS
CUIDADOS A SEREM TOMADOS

ATENÇÃO AO FAZER PERGUNTAS


Fazer perguntas é um meio bastante eficaz tanto para bloquear
quanto para abrir canais de comunicação.

A disparidade de efeitos está estreitamente vinculada à atitude


com que se fazem as perguntas.
“A HISTÓRICA CLÍNICA NÃO COMPORTA A HISTÓRIA DA PESSOA”
IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO E OS
CUIDADOS A SEREM TOMADOS

NÃO ATENDER DE MODO IMPESSOAL E


APENAS TÉCNICO
A atitude fria, impessoal e puramente técnica no atendimento é
obviamente contrária à atitude clínica.

Nesse modo de atender, evidentemente, o potencial de ação


psicoterapêutica do fisioterapeuta fica extremamente limitado.
O RELACIONAMENTO PACIENTE E
FISIOTERAPEUTA – FATORES PARA ADESÃO AO
TRATAMENTO

- A responsabilidade é tanto do paciente quanto do profissional.

- Exige disciplina, desejo de melhorar, assiduidade, confiança no


profissional e na técnica escolhida.

- Requer compromisso com as tarefas de casa


O RELACIONAMENTO PACIENTE E
FISIOTERAPEUTA – FATORES PARA DESISTÊNCIA
AO TRATAMENTO
➢ Dificuldades financeiras.
➢ Necessidade de voltar ao trabalho.
➢ Falta de interesse e desvalorização do tratamento.
➢ Insatisfação com a técnica.
➢ Insatisfação no relacionamento com o fisioterapeuta.
O RELACIONAMENTO PACIENTE E
FISIOTERAPEUTA – ASPECTOS PSICOLÓGICOS
ENVOLVIDOS NO TRATAMENTO
Dificuldade em lidar com o
processo de adoecimento.

Aceitar um corpo doente e


incapacitado.

Estado de humor depressivo.


REFERÊNCIAS
MELO FILHO, J. Psicossomática hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992,
- Capítulo 44

SUBTIL, Marina Medici Loureiro et al. O relacionamento interpessoal e a


adesão na fisioterapia. Fisioterapia em Movimento, v. 24, n. 4, p. 745-
753, 2011. disponível em: http://www.scielo.br/pdf/fm/v24n4/20.pdf
PRINCIPAIS MECANISMOS
INCONSCIENTES DE
ADAPTAÇÃO E DEFESA /
EXPERIÊNCIAS INDIVIDUAIS DE
ADOECER
PROCESSO DE ADOECER
➢Doença de acordo com Potter e Perry (2009):

É um estado no qual o funcionamento físico, emocional, intelectual,


social, do desenvolvimento ou espiritual de uma pessoa está
reduzido ou deteriorado em comparação com a experiência anteior.
EXPERIÊNCIAS DE ADOECER

SER HUMANO

ABORDAGEM • Dimensões biológica, psicológica e


PSICOSSOMÁTICA social.

ABORDAGEM DA Principais mecanismos inconscientes


PSICANÁLISE de adaptação e defesa
EXPERIÊNCIAS DE ADOECER
• Características físicas herdadas ou adquiridas durante
Dimensão a vida.
• Metabolismo, sistema glandular, cardiovascular,
BIOLÓGICA: gastro etc..

Dimensão • Processos afetivos, emocionais e intelectuais,


conscientes ou inconscientes, que formam a
PSICOLÓGICA: personalidade.

Dimensão • Os valores, crenças, papel da família, trabalho,


grupos...
SOCIAL:
EXPERIÊNCIAS DE ADOECER
EXPERIÊNCIAS DE ADOECER
EXPERIÊNCIAS DE ADOECER
Relações sociais e saúde
EXPERIÊNCIAS DE ADOECER
Relações sociais e saúde
PROCESSO DE ADOECER

TIPO DE APRESENTAÇÃO DAS


DOENÇAS:
AGUDAS

CRÔNICAS
PROCESSO DE ADOECER

TIPOS DE DOR:
AGUDA: alguns segundos a menos de seis meses.

CRÔNICA: superior a seis meses.

RECORRENTE: também aguda, ocorre a cada episódio de tempo.


PROCESSO DE ADOECER
➢Dor e suas repercussões emocionais:
➢Localização: músculos, juntas, dentes, pele, membros amputados, (dor
fantasma), pontual ou difícil de ser apontada;
➢Qualidade: formigamento, queimação, ardor, pontada, pressão,
perfuração e corte, etc.;
➢Intensidade: forte, fraca, sem dor ou insuportável;
➢Frequência: ininterrupta ou episódica;
➢Natureza: orgânica ou psicogênica;
➢Etiologia: fratura, cirurgia, artrite etc,;
➢Duração: alguns segundos a meses.
PROCESSO DE ADOECER – MECANISMOS
PSÍQUICOS DIANTE DA DOENÇA
Negação

Revolta

Depressão, nesse caso reativa ao emocional


e as perdas que poderão ocorrer

Enfrentamento
PROCESSO DE ADOECER – MECANISMOS
PSÍQUICOS DIANTE DO DIAGNÓSTICO
BARGANHA,
NEGAÇÃO E (TENTATIVA DE
RAIVA
ISOLAMENTO NEGOCIAR COM
DEUS)

ACEITAÇÃO TANTO
DO TRATAMENTO
DEPRESSÃO
QUANTO DA
MORTE
PROCESSO DE ADOECER - GANHOS
SECUNDÁRIOS DE ADOECER E SUAS
CONSEQUÊNCIAS:
Compensações que a pessoa tem e que só foram possíveis a
partir da doença:

Atenção

Carinho

Ganhos materiais
REFERÊNCIAS
• FRANÇA, A. C. L. & RODRIGUES, A. L. Stress e trabalho 4ª ed. São
Paulo: Atlas, 2007;

• MELO FILHO, J. Psicossomática hoje. Porto Alegre: Artes Médicas,


1992.
AUTOESTIMA E AUTOIMAGEM

PROFª. MA. CRISTINA DE SOUSA DIAS


QUEM SOU
EU?
CONCEITOS

Autoconceito: concepção que a pessoa tem de si mesma – como a pessoa se


apresenta (quem é você?).

Autoestima: Percepção que a pessoa tem em relação ao seu próprio valor.


(como você gosta de você? Quais são os seus valores?).

autoimagem: a imagem que você ACHA QUE TEM (Como você acha que as
pessoas te veem?).

Imagem corporal: percepção que as pessoas tem de você.


AUTOCONCEITO
Fruto da percepção que a pessoa tem de si
mesma

Percepção sujeito a fatores externos e internos


à própria pessoa

Informações que vamos colhendo em relação a


nós mesmos fruto de opiniões alheias
AUTOESTIMA

• O SENTIMENTO DE VALOR QUE ACOMPANHA ESSA PERCEPÇÃO QUE


TEMOS DE NÓS MESMOS SE CONSTITUI NA NOSSA AUTOESTIMA.

• A AUTOESTIMA É A RESPOSTA NO PLANO AFETIVO DE UM PROCESSO


ORIGINADO NO PLANO COGNITIVO (AUTOCONCEITO).
AUTOESTIMA

É A AVALIAÇÃO DAQUILO QUE


SABEMOS A NOSSO RESPEITO:
GOSTO DE SER ASSIM OU
NÃO?

A DISPOSIÇÃO QUE TEMOS


PARA NOS VER MERECEDORES
E CAPAZES DE ENFRENTAR OS
DESAFIOS BÁSICOS DA VIDA.
AUTOESTIMA

• A AUTOESTIMA SE REFLETE NA FORMA COMO AS PESSOAS ACEITAM A SI


MESMAS, VALORIZAM O OUTRO E PROJETAM SUAS EXPECTATIVAS
• A AUTOESTIMA É A AUTOACEITAÇÃO OU NÃO EM RELAÇÃO A SI MESMO, A
APROVAÇÃO DA PRÓPRIA IMAGEM, ATITUDES, PRINCÍPIOS, CRENÇAS E
VALORES. ESTÁ RELACIONADA TAMBÉM COM O CONVÍVIO INTERPESSOAL E
PARTICULAR NA VIDA SOCIAL DAS PESSOAS.
• PODE SER TRADUZIDA COMO AUTOESTIMA BAIXA OU AUTOESTIMA ALTA
AUTOESTIMA
• A autoestima equivale a querer bem a si
BAIXA mesmo, quando diminuída pode refletir
AUTOESTIMA como complexo de inferioridade,
incapacidade etc.

AUTOESTIMA • Quando ampliada pode gerar ansiedade


ELEVADA diante da necessidade de superioridade.
Reforçadores
A IMPORTÂNCIA
negativos da
DA FAMÍLIA NA
família podem
FORMAÇÃO DA
levar a uma
AUTOESTIMA DA
autoestima baixa e
CRIANÇA
vice-versa.
AUTOESTIMA
Quando não
INFLUÊNCIA propicia o
SOCIAL E desenvolvimento
CULTURAL do indivíduo e
vice-versa
AUTOESTIMA E AS FASES DO
DESENVOLVIMENTO DO CICLO VITAL
INFÂNCIA

IDOSO ADOLESCÊNCIA

JOVEM
ADULTO ADULTO
AUTOCONCEITO E AUTOESTIMA

• O PROCESSO DE MUDANÇA NO AUTOCONCEITO E NA AUTOESTIMA

• A IDENTIFICAÇÃO QUE O INDIVÍDUO ESTABELECE COM O MUNDO


EXTERIOR INTERFERE NA FORMAÇÃO DE SUA AUTOESTIMA.

• A AUTOESTIMA É UMA FORMA DE MEDIR O AUTOCONCEITO.


AUTOESTIMA E AUTOIMAGEM
A autoimagem e a
autoestima:
são elementos constitutivos da construção identitária;

são aspectos da subjetividade que estão presentes no


processo de formação do sujeito.
AUTOIMAGEM

• A AUTOIMAGEM EXPRESSA A PERCEPÇÃO QUE A PESSOA TEM DE SI


E DE SEU REFLEXO EM COMPARAÇÃO AO RETORNO.
• SENTIMENTOS PENSAMENTOS OU AÇÕES EM SEUS
RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS E OS SENTIMENTOS CAUSADOS
DIANTE DA SUA PERCEPÇÃO DAS RESPOSTAS DOS OUTROS.
AUTOIMAGEM
O conceito que a pessoa tem de si mesmo perante os outros pode
estar diminuído ou ampliado:

DIMINUIDO AMPLIADO
Acredita ser uma pessoa
Acredita ser uma pessoa importante, pensa que
inferior as demais, incapaz todos lhe devem
e não merecedora de obediência, que todos os
recompensas. outros são inferiores, os
humilham, tornando uma
pessoa cruel e vingativa.
AUTOESTIMA E AUTOIMAGEM
IMAGEM CORPORAL

• A IMAGEM DO CORPO ESTRUTURALIZA-SE EM NOSSA MENTE, NO


CONTATO DO INDIVÍDUO CONSIGO MESMO E COM O MUNDO QUE
O RODEIA.
• ENTRAM EM SUA FORMAÇÃO CONTRIBUIÇÕES ANATÔMICAS,
FISIOLÓGICAS, NEUROLÓGICAS, SOCIOLÓGICAS, ETC.
IMAGEM CORPORAL

A IMAGEM DO CORPO É
UNIDADE PASSÍVEL DE TODOS OS SENTIDOS ENTRAM
EM COLABORAÇÃO.
TRANSFORMAÇÃO.
IMAGEM CORPORAL

• A IMAGEM CORPORAL É A MANEIRA PELA QUAL NOSSO CORPO


APARECE PARA NÓS MESMOS.
• É A REPRESENTAÇÃO MENTAL DO NOSSO PRÓPRIO CORPO.
ESTUDO DIRIGIDO

• Leia o artigo: AUTOESTIMA, CONCEITOS CORRELATOS E AVALIAÇÃO


• E responda as questões abaixo:
01 – Para Morris Rosenberg como se divide a autoestima? Escreva sobre essa
classificação.
02 – Quais são os principais instrumentos para avaliar a autoestima?
03 – Escreva sobre autoestima e autoconceito.
REFERÊNCIAS
• AUTOESTIMA, AUTOIMAGEM E CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE: UM ESTUDO COM GRADUANDOS DE
PSICOLOGIA. ID ON LINE REVISTA DE REVISTA PSICOLOGIA, DIVERSIDADE E SAÚDE. V.6, 2017.
• MELO FILHO, J. PSICOSSOMÁTICA HOJE. PORTO ALEGRE: ARTES MÉDICAS, 1992.
• MORRIS, CHARLES G; MAISTO, ALBERT A. INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA. 6ª EDIÇÃO. SÃO PAULO:
PEARSON/PRENTICE HALL, 2004.
• MOYSES, LÚCIA. A AUTO ESTIMA SE CONSTRÓI PASSO A PASSO. 8ª EDIÇÃO. CAMPINAS: PAPIRUS,
2012.
• QUAYLE, JULIETA; DE LUCIA, MARA CRISTINA SOUZA. ADOECER AS INTERAÇÕES DO DOENTE COM
SUA DOENÇA. 2ª. SÃO PAULO: ATHENEU, 2006.
• SCHULTHEISZ, THAIS SISTI DE VINCENZO; APRILE, MARIA RITA. AUTOESTIMA, CONCEITOS
CORRELATOS E AVALIAÇÃO. ID ON LINE REVISTA DE REVISTA EQUILÍBRIO CORPORAL E SAÚDE, V.5,
N.1, 2013. HTTPS://REVISTA.PGSSKROTON.COM/INDEX.PHP/RECES/ARTICLE/VIEW/22
OBRIGADA!
PSICOLOGIA APLICADA À
FISIOTERAPIA
PROFA. MA. CRISTINA DE SOUSA DIAS
PERSONALIDADE
PERSONALIDADE

Modo relativamente constante e peculiar de perceber, pensar, sentir


e agir do indivíduo.

Inclui habilidades, atitudes, crenças, emoções, desejos, o modo


de comportar-se e aspectos físicos.

Engloba o modo como todos esses aspectos se integram, se


organizam, conferindo peculiaridade e singularidade ao indivíduo.
PERSONALIDADE

É um conjunto biopsicossocial
dinâmico que possibilita a
PONTO DE VISTA PSICOLÓGICO:
adaptação do homem consigo
mesmo e com o meio.
PERSONALIDADE
• É a base que organiza e une entre si as diferentes
Estrutura da condutas e disposições do indivíduo.
Personalidade: • É a organização global que dá consistência e unidade
à conduta.

Conteúdo da
estrutura da • Estão relacionados com as vivências concretas do
indivíduo no seu meio social, cultural e religioso.
Personalidade:

Só se compreende a personalidade com base na relação estrutura e conteúdo.


PERSONALIDADE

• Aspectos morais – são aprendidos


CARÁTER

• Aspectos hereditários e fisiológicos, com


uma energia vital maior ou menor que dará
tonalidade de seus comportamentos.
TEMPERAMENTO • “indivíduos mais calmos” e “mais agitados”.
PERSONALIDADE - TEORIAS

Psicodinâmica

Humanista
TEORIAS
De traços

Da aprendizagem
PERSONALIDADE – TEORIAS
Teoria psicodinâmica (individuo com ele mesmo) – consideram
que as origens da personalidade estão nas motivações e nos
conflitos inconscientes, frequentemente, sexuais , Freud
denominou como libido.

Teoria humanista (individuo com o meio) – Seus autores


concentram-se nas motivações positivas para o crescimento e na
realização do potencial na formação da personalidade. Carl Rogers
defendia que todo ser humano desenvolve sua personalidade, a
serviço de objetivos positivos.
PERSONALIDADE - TEORIAS
Teoria de traços – categorizam as personalidades e afirmam que as
pessoas diferem de acordo com o grau que têm de determinado
traço de personalidade. Esses traços são codificados no sistema
nervoso central como estruturas que guiam o comportamento.

Teoria da aprendizagem -cognitivo-social – encontram as raízes da


personalidade nos modos como as pessoas pensam o ambiente,
agem sobre ele e reagem a ele, as experiência passadas e de
aprendizagem e do ambiente imediato.
PERSONALIDADE: Importância dos vínculos
afetivos na formação da personalidade
• Para que haja um vínculo positivo da pessoa com o mundo, é necessário
que suas primeiras relações com o meio tenham sido desenvolvidas em
uma base segura, que fará com que a criança sinta que mundo é um lugar
confiável.

• O vínculo diz respeito aos sentimentos


VÍNCULO (mãe para com seu bebê – 1º).

• Relação de dependência - O apego se


APEGO desenvolve de acordo com a gratificação.
PERSONALIDADE: A importância da regulação da
ambivalência na formação da personalidade

Estado emocional em que a A alternância entre um estado


pessoa é atraída para emocional e outro
direções psicológicas caracterizam a ambivalência,
opostas: pois conforme o
• afirmação-negação desenvolvimento humano
• aceitação-rejeição ocorre, diversos sentimentos
• amor-ódio se alternando na relação que
Gerando um estado de a pessoa estabelece nas suas
impasse mental. inter-relações.
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE
GRUPO A: os indivíduos costumam ser percebidos como estranhos e
excêntricos: paranoide, esquizoide e esquizotípica.

GRUPO B: os indivíduos costumam ser percebidos como dramáticos,


emocionais e erráticos: antissocial, borderline, histriônica e narcisista.

GRUPO C: os indivíduos costumas ser percebidos como ansiosos e


medrosos: esquiva, dependente, obsessivo-compulsiva.

Transtorno da personalidade sem outra especificação


TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE – GRUPO A: PARANOIDE

Se caracterizam por suspeita e desconfiança persistentes das pessoas em geral.

Recusam responsabilidades por seus próprios sentimentos e atribuem-na


aos outros.

Costumam ser hostis, irritáveis e raivosos.

Fanáticos, coletores de injustiças, cônjuges patologicamente ciumentos.


TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE – GRUPO A: ESQUIZOIDE

É diagnosticado em pacientes que exibem um padrão de


reclusão social por toda a vida.

Seu desconforto com as interações humanas, sua


introversão e seu afeto embotado e restrito são notáveis.

Os indivíduos com transtorno da personalidade esquizoide


costumam ser vistos como excêntricos, isolados e solitários.
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE – GRUPO A: ESQUIZOTÍPICA

São notavelmente esquisitos ou estranhos, mesmo para


pessoas leigas.

Pensamento mágico, noções peculiares, ideias de


referência, ilusões e desrealização são parte do seu
mundo.
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE – GRUPO
B: ANTISOCIAL

• Incapacidade de se adaptar às normas sociais que ordinariamente


governam vários aspectos do comportamento do indivíduo adolescente e
adulto.
• Embora caracterizado por atos antissociais e criminosos de forma
contínua, o transtorno não é sinônimo de criminalidade.
• A décima revisão da Classificação estatística internacional de doenças e
problemas relacionados à saúde (CID-10) utiliza o nome transtorno de
personalidade dissocial.
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE – GRUPO
B: BODERLINE

• Situam no limite entre a neurose e a psicose.


• Se caracterizam por afetos, humor, comportamento, relações objetais e
autoimagem extraordinariamente instáveis.
• O transtorno tem sido denominado também esquizofrenia ambulatória
(descrita por Helene Deutsch), esquizofrenia pseudoneurótica (descrita
por Paul Hoch e Phillip Politan) e transtorno psicótico do caráter (descrito
por John Frosch).
• A CID-10 utiliza o termo transtorno da personalidade emocionalmente
instável.
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE – GRUPO
B: HISTRIÔNICA

• São excitáveis e emocionais e se comportam de forma colorida, dramática


e extrovertida.
• Acompanhando seus aspectos bombásticos, contudo, por vezes há uma
incapacidade da manutenção de relacionamentos profundos e
duradouros.
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE – GRUPO
B: NARCISISTA

• São caracterizadas por:


• Senso aguçado de auto importância
• Ausência de empatia
• Sentimentos grandiosos de serem únicas
• Contudo, por trás dessas características, existe uma autoestima frágil e
vulnerável às menores críticas.
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE – GRUPO
C: ESQUIVA
As pessoas com este transtorno exibem uma sensibilidade excessiva
à rejeição e podem levar uma vida socialmente reclusa.

Embora tímidas, não são associais e mostram um grande desejo


de companhia, mas necessita de garantias muito fortes de
aceitação sem críticas.

Em geral, são descritas como tendo um complexo de inferioridade.


(A CID-10 utiliza o termo transtorno da personalidade ansiosa).
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE – GRUPO
C: DEPENDENTE
Subordinam suas próprias necessidades às dos outros, conseguem
que outros assumam responsabilidades pelas áreas principais de
suas vidas.

Têm falta de autoconfiança e podem experimentar desconforto


extremo quando sozinhos por mais que um breve período de
tempo.

O transtorno tem sido denominado personalidade passivo-


dependente.
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE – GRUPO
C: OBSESSIVO-COMPULSIVA
Caracteriza-se por restrição emocional, tendência à ordem,
perseverança, teimosia e indecisão.

A manifestação essencial do transtorno é um padrão


global de perfeccionismo e inflexibilidade.

A CID-10 utiliza o nome transtorno da personalidade


anancástica.
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE – TRANSTORNO DA
PERSONALIDADE SEM OUTRA ESPECIFICAÇÃO
• No DSM-IV-TR, (Manual Diagnóstico e estatístico de transtornos Mentais)
a categoria transtorno sem outra especificação é reservada para
transtornos que não se enquadram em nenhum dos tipos descritos
anteriormente.
• O transtorno de personalidade passivo-agressiva e transtorno da
personalidade depressiva são exemplos.
• Um espectro estreito de comportamento ou um traço particular – como
oposicionismo, sadismo ou masoquismo – também podem ser
classificados nesta categoria.
• Um paciente com manifestações de mais de um transtorno da
personalidade, mas sem critérios plenos de qualquer um deles pode ser
designado com essa classificação.
CONCEITOS BÁSICOS DA
PSICOLOGIA
PSICANÁLISE

É um campo clínico e de investigação teórica


da psique humana, que tem origem na Medicina

Desenvolvido por Sigmund Freud médico neurologista


austríaco

Propôs este método para a compreensão e análise do


homem, compreendido enquanto sujeito do inconsciente.
ÁREAS DA PSICANÁLISE: PSICANÁLISE

Um método de investigação da mente e seu funcionamento


(inconsciente).

Um sistema teórico sobre a vivência e o comportamento


humano.

Um método de tratamento psicoterapêutico.


PSICANÁLISE
• Essencialmente é uma teoria da personalidade e um procedimento
de psicoterapia.
• A psicanálise influenciou muitas outras correntes de pensamento e
disciplinas das ciências humanas, gerando uma base teórica para uma
forma de compreensão da ética, da moralidade e da cultura humana.
• Em linguagem comum, o termo "psicanálise" é muitas vezes usado
como sinônimo de "psicoterapia" ou mesmo de "psicologia".
• Em linguagem mais própria, no entanto, psicologia refere-se à ciência
que estuda o comportamento e os processos mentais, e a
psicoterapia é o uso clínico do conhecimento obtido por ela, ou seja,
ao trabalho terapêutico baseado no corpo teórico da psicologia como
um todo.
PSICANÁLISE

• Psicanálise refere-se à forma de psicoterapia baseada nas teorias


oriundas do trabalho de Sigmund Freud.
• Psicanálise é um termo mais específico, sendo uma entre muitas
outras formas de psicoterapia.
ID

PSICANÁLISE

EGO SUPEREGO
PSICANÁLISE - ID

Id designa na teoria psicanalítica uma das três estruturas do modelo triádico


do aparelho psíquico.

O id seria a fonte da energia psíquica (libido).

É formado pelas pulsões - instintos, impulsos orgânicos


e desejos inconscientes.

Funciona segundo o princípio do prazer, ou seja, busca sempre o que produz


prazer e evita o que é aversivo.
PSICANÁLISE - ID

O id não faz planos, não espera, busca uma solução imediata para as tensões, não
aceita frustrações e não conhece inibição.

Ele não tem contato com a realidade, e uma satisfação na fantasia pode ter o
mesmo efeito de atingir o objetivo através de uma ação concreta.

O id desconhece juízo, lógica, valores, ética ou moral, sendo exigente,


impulsivo, cego, irracional, antissocial, egoísta e dirigido ao prazer.

O id seria completamente inconsciente.


PSICANÁLISE - EGO
Ego: desenvolve-se a partir do Id com o objetivo de permitir
que seus impulsos sejam eficientes, ou seja, levando em
conta o mundo externo: é o chamado princípio da realidade.

É esse princípio que introduz a razão, o planejamento e a


espera no comportamento humano.

A satisfação das pulsões é retardada até o momento em que


a realidade permita satisfazê-las com um máximo de prazer e
um mínimo de consequências negativas.
PSICANÁLISE - EGO

A principal função do Ego é buscar uma


harmonização inicialmente entre
os desejos do Id e a realidade e, posteriormente,
entre esses e as exigências do superego.

O Ego não é completamente consciente,


os mecanismos de defesa fazem parte de um
nível inconsciente.
PSICANÁLISE - SUPEREGO
Superego - É a parte moral da mente humana e representa
os valores da sociedade.

DITA O BEM A
EGO IDEAL
SUPEREGO – SER PROCURADO
DOIS
SUBSISTEMAS DETERMINA O
CONSCIÊNCIA
MAL A SER
MORAL
EVITADO
PSICANÁLISE - SUPEREGO

Inibir (através de punição ou sentimento de culpa)


TRÊS OBJETIVOS DO

qualquer impulso contrário às regras e ideais por ele ditados


(consciência moral).
SUPEREGO:

Forçar o ego a se comportar de maneira moral (mesmo que


irracional).

Conduzir o indivíduo à perfeição - em gestos, pensamentos e


palavras (ego ideal).
PSICANÁLISE - SUPEREGO

• O superego forma-se após o ego durante o esforço da criança de


introjetar os valores recebidos dos pais e da sociedade a fim de
receber amor e afeição.
• Ele pode funcionar de uma maneira bastante primitiva, punindo o
indivíduo não apenas por ações praticadas, mas também por
pensamentos.
• Outra característica sua é o pensamento dualista (tudo ou nada, certo
ou errado, sem meio-termo).
PSICANÁLISE

• Os psicopatas têm um id dominante e um superego muito reduzido, o


que lhes tolhe o remorso, sobressaindo a falta de consciência moral.

• O superego nem sempre é consciente, muitos valores e ideais podem


ser despercebidos pelo eu consciente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KAPLAN, H. I.; SADOCK, B. J.; GREBB, J. A. Compendio de psiquiatria:


ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 9.ed. Porto Alegre: Artmed,
2007 e 2010. Cap. 22

MORRIS, C. G. & MAISTO, A. A. Introdução á psicologia, 6ª ed. São


Paulo: Pearson/Prentice Hall,2004. Cap. 10

PAPALIA, D. E; FELDMAN, R. D. MARTORELL, G. Desenvolvimento


humano, 8/10 e 12ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006/2010 e 2013.

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