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Jbalster, Resenha 5
Jbalster, Resenha 5
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Estabelecend:
ponto O Chapeuzinho Vermelho, de mostram-nos personagens fragmen- cos do posici nn • ~,.....
Ferrault e Grimm, e Chapeuzinho tados. que mesmo retratando o co- res, sem entrar' ,
Amarelo. de Chico Buarque de Ho- tidiano e diferentes perfis culturais. teorias, D'A\'ü"
landa, A Gata Borralheira. de Fer- não deixam, no entanto. de configu- que estabelece,
rault e Grimm, e A Fada Desencan- rar o ser humano universal. a sociedade \'ig-e.,-
tada, de Eliane Ganen, evidencia as Por tudo o que se disse até aqui e "atitude apolo
mudanças estruturais ocorridas na mais pela análise de textos contem- ta última",
construção dos personagens, atra- porãneos, de autoresjá consagrados a-critica da e ..
vés da contextualização histórica (como Lygia Bojunga Nunes, Ana sociedade de
dos mesmos, Maria Machado, Ruth Rocha e ou- buem à educa
Ressaltando a importância da tros); pela abordagem feita a respei- produzi-las ou
criação de personagens-criança, nos to da importância da ilustração nes- aperfeiçoã-la ,"
textos infantis, tornando-as identi· te gênero: bem como pelo levanta· BourdieueP
flcãveis com seus leitores, faz um es- mento de personagens que fizeram das Trocas Sirr:_
tudo apurado de três obras. que história (como Mônica. Peter Pano e A Reprodu !ir-
além de clâssicas do gênero, apre- Tia Nastãcia e outros) é que se reco- (Sociedade e n -
sentam esta caractelistica: Alice no menda a leitura desse excelente es- II deologia e A ~
Pais das Mararilhas ele Lewis Car- tudo. que além de atingir sua pro· do Estadol e B
rol. As A1.'ent1lras de Tom Sawyer. posta. nos leva a concluir. junta- (L'école capita.: "
de Mark Twain e Reinaç6es de Na- mente com Sonia, que "Nos ültimos os aivos princip _
rizinho, de Monteiro Lobato, anos, apesar do forte apelo merca- nidos na Catego.
Finalmente chega aos persona- dológico que a escola apresenta, a cuja marca distir'~_
gens da literatura infanto-juvenil literatura infanto-juvenil tem-se li- dagens sobre a _
contemporãnea brasileira Para es- bertado do pedagogismo e do mora- da educação b
tudá-los. a autora vai retomando lismo que a aprisionavam e a torna- pitalista, Como _
personagens anteriores, traçando vam problemãtica". (p. 74) Introdução, são 3 •
paralelos entre as narrativas fecha- nhecendo esta
das de então, e as obras atuais bra- da educação, e
Sueli de Souza Cagneti principalmente. IJ
sileiras. que simbolizando o real.
mas modernizad _'-
de ensino. mant',.
tica diante das te> -
D'AVILA. José Luiz Piôtto. A críttca da escola capitalista em da sociedade. a
debate. Petrópolis. Vozes: Ijl.Ú, RS: Fundação de Integração, das" (p. 141
Desenvolvimento e Educação do Nordeste do Estado, 1985, Ao a:1ulisar o ~
nacategoriaB. D',
120 p. por sua vez. e
critica das suas c
Neste livro. originalmente disser- Na categoria A. analisa a posição ca essa que é o e~,'
tação de mestrado apresentada à de autores como Durkheim, Man- ceitos de hegem .
UFRGS, D'Avila analisa os posicio- nheim. Dewey. Parsons leste como nia e contra-he~
namentos teóricos de autores. ou de um dos iniciadores da teoria sistê- palavras. procura
"escolas" a respeito da "relação en- mica aplicada à~ Ciências Sociais, rias desses a to,
tre a educação institucional e a so- teoria essa que penetrou a teoria e a que apontam p
cied.ade", agrupando-os em catego- política educacionais!. Skinner e
rias S.chultz (teoria do capital humano),
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