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Agricultura-Irrigada (Dados 2004)
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Agricultura-Irrigada (Dados 2004)
Diretoria Colegiada
Jerson Kelman - Diretor-Presidente
Marcos Freitas
Benedito Braga
Ivo Brasil
Equipe Editorial
Supervisão editorial: Devanir Garcia dos Santos
Elaboração dos originais: Claudio Ritti Itaborahy
Lairson Couto
Devanir Garcia dos Santos
Luis Augusto Preto
Lucimar Silva Rezende
Revisão dos originais: Lucimar Silva Rezende
Editoração eletrônica dos originais: Claudio Ritti Itaborahy
Projeto gráfico, editoração e arte-final: Mauro Nunes Barbosa
CIP- CDOC/Biblioteca
A278 Agricultura irrigada e o uso racional da água / Claudio Ritti Itaborahy... [et al.] — Brasília:
Agência Nacional de Águas, Superintendência de Conservação de Água e Solo, 2004.
30 p.
CDU 631.587
AGRICULTURA IRRIGADA E O USO RACIONAL DA ÁGUA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 7
1. INTRODUÇÃO 9
8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 30
APRESENTAÇÃO
Esta cartilha foi elaborada pela equipe técnica da Superintendência de Conservação de
Água e Solo da ANA, por ocasião da realização do Seminário ”O Estado da arte da agricultura
irrigada e as modernas tecnologias no uso racional da água na irrigação”, com o objetivo de
retomar o debate acerca da importância da irrigação na produção de alimentos e da necessidade
de melhorias no manejo dessa irrigação com vistas à racionalização do uso da água.
Com a segunda área potencial irrigável do mundo, 55 milhões de hectares (PRONI, 1989), o
Brasil tem, no entanto, apenas uma pequena parcela de suas terras agricultáveis dedicada à
irrigação – 3,0 milhões de hectares –, o que representa apenas 1% da área total irrigada no mundo.
Porém, tudo indica que a atividade é ainda mais promissora dentro de nossas fronteiras pois,
enquanto no mundo cerca de 17% da área plantada é irrigada e responde por 40% da produção
global, no Brasil 5% da área plantada é irrigada e responde por 16% da produção brasileira.
Se por um lado a prática da irrigação permite ampliar a oferta de alimentos com menor
expansão da fronteira agrícola, possibilitando a preservação ambiental das áreas não ocupadas,
por outro é a maior usuária de água – estima-se que no mundo 70% da água captada dos rios e
lagos é utilizada na agricultura irrigada, sendo que apenas 40% dessa água chega às raízes das
plantas –, ainda que parcela representativa retorne para a bacia como água subterrânea ou
escoamento superficial.
No Brasil, 61% da água captada dos rios e lagos é utilizada na irrigação e 50% dessa água é
efetivamente utilizada pelas plantas. Apesar de um pouco melhor do que o resto do mundo, a
situação brasileira é bastante preocupante e exige ações do poder público, dos fabricantes de
equipamentos para irrigação, dos técnicos, dos pesquisadores e dos usuários em geral, com vistas
à efetiva modificação desse quadro, fazendo com que a atividade irrigação, tão necessária na atual
tendência de forte crescimento da demanda por alimentos, seja também sustentável do ponto de
vista social, econômico e ambiental.
Foi buscando esse objetivo que a Agência Nacional de Águas, responsável que é pela
implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e ciente da necessidade de intensificar
os debates sobre o tema, lançou a presente cartilha e realizou o referido Seminário, como marco
referencial do Programa de Conservação e Uso Racional da Água.
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AGRICULTURA IRRIGADA E O USO RACIONAL DA ÁGUA
1. INTRODUÇÃO
De acordo com Couto (2003), a agricultura consome 70% dos recursos hídricos utilizados
no mundo enquanto a atividade industrial utiliza apenas 23% e o uso doméstico 7%. A área irrigada
global é de aproximadamente 260 milhões de hectares, representando 17% da área total cultivada,
porém contribui com 40% da produção de alimentos. Portanto, a produtividade da agricultura
irrigada mundial equivale a 2,4 vezes a da agricultura de sequeiro. No Brasil, a agropecuária
consome cerca de 61% da água utilizada, enquanto o uso industrial é de 18% e o uso doméstico e
municipal alcança 21%.
A área irrigada no Brasil está estimada em pouco mais de 3 milhões de hectares, distribuídos
nas regiões do país aproximadamente nas seguintes porcentagens: Norte – 3%, Nordeste – 19%,
Sudeste – 30%, Sul – 41%, Centro-Oeste – 7%. Em termos de porcentagem ocupada por método
de irrigação, observa-se: superfície – 58%, aspersão convencional e autopropelida – 17%,
aspersão mecanizada – 19%, microirrigação – 6%.
Irrigação no Brasil, por região - 2001 Irrigação no Brasil, por método - 2001
3.500 3.500
Área Irrigada (1.000 h a)
De acordo com Santos (1998), a área irrigada no Brasil representa cerca de 5% da área total
cultivada, mas contribui com 16% da produção agrícola e representa 35% do valor total dessa
produção. Portanto, pode-se concluir que cada hectare irrigado equivale a três hectares de
sequeiro, em produtividade física, e a sete hectares de sequeiro, em produtividade econômica.
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AGRICULTURA IRRIGADA E O USO RACIONAL DA ÁGUA
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AGRICULTURA IRRIGADA E O USO RACIONAL DA ÁGUA
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AGRICULTURA IRRIGADA E O USO RACIONAL DA ÁGUA
Esta cartilha pretende abordar de forma sucinta os pontos mais importantes que se referem
à irrigação como técnica e à agricultura irrigada, bem como à inserção do tema na gestão dos
recursos hídricos no Brasil. Abordam-se temas como os que seguem: irrigação como agronegócio,
balanço hídrico na agricultura, disponibilidade de água em quantidade e qualidade, as implicações
da lei 9.433/97 e os principais instrumentos de gestão como a outorga e a cobrança pelo uso da
água, a seleção e a escolha do método e do sistema de irrigação, o dimensionamento do sistema e
equipamentos de irrigação, os sistemas de produção e custos e as questões ambientais e de
sustentabilidade, dentre outros.
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AGRICULTURA IRRIGADA E O USO RACIONAL DA ÁGUA
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mais favoráveis para a sua comercialização. Logicamente, além da irrigação é necessário que se
utilizem técnicas e sistemas especiais de produção para se alcançar esses objetivos.
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AGRICULTURA IRRIGADA E O USO RACIONAL DA ÁGUA
A irrigação geralmente propicia a obtenção de produtos de melhor qualidade, uma vez que
ela permite que a água seja aplicada na quantidade correta e no tempo certo, evitando déficits e
excessos em períodos críticos. Com a irrigação, o plantio pode ser planejado para a época mais
adequada para a condução de determinada cultura em relação aos aspectos climáticos. As
exigências em água variam com a cultura, estágio de desenvolvimento e tipo de produto (grãos,
frutas, hortaliças, fibras, etc). Portanto, o manejo da irrigação deve levar em conta não somente as
necessidades hídricas das culturas em termos quantitativos, mas também os estágios de
desenvolvimento da cultura e os aspectos fisiológicos das plantas relacionados com o produto que
se deseja obter. Além disso, muitas culturas se desenvolvem melhor ou possibilitam a obtenção de
produtos de melhor qualidade se a água é aplicada diretamente ao solo e isso somente é possível
com a utilização do método de irrigação mais adequado para essas situações.
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AGRICULTURA IRRIGADA E O USO RACIONAL DA ÁGUA
irrigação, com o período e o tempo de irrigação, mas geralmente para se ter uma primeira
estimativa da disponibilização necessária de água para um projeto se utiliza como uma primeira
estimativa a dotação de 1 L/s.ha. Dispondo-se de informações mais detalhadas, parte-se para
estimar a dotação média necessária para períodos específicos de tempo, para uma propriedade,
perímetro de irrigação ou até mesmo uma bacia hidrográfica.
Não pode ser desprezado pelo projetista de irrigação que as condições climáticas são
também variáveis de ano para ano e que, por isso, os sistemas devem permitir a aplicação de
maiores lâminas de água, ainda que para isso tenham que trabalhar maior número de horas por dia
do que o previsto nas condições médias.
A qualidade da água constitui-se num aspecto relevante na agricultura irrigada porque pode
afetar o sistema de irrigação, a cultura, a qualidade do produto, o irrigante e as propriedades do
solo. No Brasil, as águas superficiais geralmente são de boa qualidade para a irrigação. Entretanto,
está ocorrendo uma crescente degradação dos rios, reservatórios e lagos pelo lançamento de
efluentes industriais, esgotos sanitários, resíduos da pecuária intensiva (suinocultura), o que
poderá implicar em limitação do uso dessas águas para fins de irrigação.
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A outorga é um dos principais instrumentos para a gestão dos recursos hídricos na bacia
hidrográfica. Ela está prevista na Lei 9.433/97 que trata da Política Nacional de Recursos Hídricos e
as correspondentes leis estaduais. A Outorga pelo direito de uso da água pode ser considerada o
“coração” do método da gestão, pois é o instrumento pelo qual se pode disciplinar o uso da água.
Atualmente, com a promulgação da Lei 9.433/97 que trata da Política Nacional de Recursos
Hídricos e as correspondentes leis estaduais, é muito importante que sejam observadas as
questões da dominialidade da fonte de água e os aspectos de outorga pelo direito de uso da água.
Pela legislação, a concessão da outorga para rio de domínio da União é feita pela ANA e por
entidades dos estados ou do Distrito Federal, se o rio estiver sob a jurisdição dessas unidades
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AGRICULTURA IRRIGADA E O USO RACIONAL DA ÁGUA
A cobrança pelo uso da água está prevista na Lei 9.433/97, que trata da Política Nacional de
Recursos Hídricos, e nas correspondentes leis estaduais, de alguns estados brasileiros. É um
instrumento econômico de grande importância no contexto da gestão, tendo já respondido pelo
sucesso de sistemas de gestão da água em outros países que avançaram no setor. A ANA deverá
implementar a cobrança pelo uso da água em algumas bacias hidrográficas do país, tendo
selecionado a bacia do rio Paraíba do Sul em caráter de projeto piloto. O estado do Ceará, por
exemplo, já institucionalizou a cobrança pelo uso da água para os usos múltiplos, inclusive para
irrigação.
Objetivos da cobrança:
• reconhecer a água como bem econômico e dar indicativo de seu real valor;
• incentivar a racionalização do uso da água; e
• obter recursos para o financiamento dos programas e intervenções previstos nos
planos de recursos hídricos.
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AGRICULTURA IRRIGADA E O USO RACIONAL DA ÁGUA
A racionalização do uso da água na agricultura irrigada tem como principal objetivo reduzir os
desperdícios de água, buscando alcançar a melhor produtividade física da cultura por unidade de
área e unidade de água utilizada, levando-se em conta a sustentabilidade do sistema do ponto de
vista econômico, social e ambiental. Abrange desde a captação da água até a sua aplicação nas
culturas e no sistema de produção agrícola, incluindo:
• a escolha adequada do método e do sistema de irrigação;
• a concepção do projeto e o dimensionamento do sistema e dos equipamentos de irrigação;
• a redução das perdas de água na captação, armazenamento e distribuição;
• a eficiência da irrigação;
• o correto manejo da irrigação; e
• suporte de sistemas de produção das culturas irrigadas que permitam otimizar o
rendimento físico por unidade de área e unidade de água utilizada.
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AGRICULTURA IRRIGADA E O USO RACIONAL DA ÁGUA
Microirrigação: distribuição de linhas de gotejadores Microirrigação: irrigação com mangueiras perfuradas (tripas)
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Irrigação por superfície: arroz inundado Irrigação por superfície: sulcos retos
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Fatores
Método Sensibilidade da Cultura
Declividade Taxa de Infiltração Efeito do Vento
ao Molhamento
Superfície Área deve ser plana Não recomendado Adaptável à maioria das Usualmente não é
ou artificialmente para solos com taxa culturas. Pode ser pre- importante, mas
nivelada a um limite de infiltração acima judicial a culturas que pode causar proble-
de 1%. Maiores de- de 60 mm/h ou com não toleram encharca- mas quando o solo
clividades podem taxa de infiltração mento das raízes, como está nu.
ser empregadas muito baixa batata.
com culturas que
cobrem o solo.
Aspersão Adaptável a diver- Adaptável às mais Adaptável à maioria das Pode afetar a uni-
sas condições diversas condições culturas. Pode propiciar formidade de distri-
o desenvolvimento de buição e a eficiência
doenças foliares
Adaptável às mais Todo tipo. Pode ser Causa menos doenças Pequeno efeito no
Microirrigação usado em casos
diversas condições. que a aspersão. Permite caso de microas-
extremos, como solos umidecimento de parte persão.
muito arenosos ou da área.
muito pesados.
Subirrigação Área deve ser plana O solo deve ter uma Adaptável à maioria das Não tem efeito.
ou nivelada. camada impermeá- culturas. Pode preju-
vel abaixo da zona dicar a germinação de
das raízes ou lençol culturas com semea-
freático alto que pos- dura rasa.
sa ser controlado.
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AGRICULTURA IRRIGADA E O USO RACIONAL DA ÁGUA
Os equipamentos de irrigação custam na faixa de 1.500 a 3.000 dólares por hectare. Esse
preço varia muito com o sistema de irrigação, a concepção do projeto, a qualidade do material,
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AGRICULTURA IRRIGADA E O USO RACIONAL DA ÁGUA
acessórios e o tamanho da área a ser irrigada. Varia também com o grau de automação do sistema.
Geralmente, sistemas de microirrigação, que cobrem toda a gleba irrigada e quase sempre
permitem uma completa automação, têm preços mais elevados. Não se pode comparar o custo do
hectare irrigado em propriedades particulares e em perímetros de irrigação, uma vez que esse
último embute, por exemplo, custos de estruturas de distribuição de água, de construção de
estradas, casas, escolas etc.
Como visto, na agricultura irrigada todos os fatores de produção devem estar em níveis
ótimos para maximizar a produção face aos investimentos no sistema de irrigação e no custo
operacional da irrigação (30–35% do custo de produção). Assim, devem-se utilizar também
espécies e cultivares com altos potenciais de produção e sistemas de produção desenvolvidos
para a região e para condições específicas de agricultura irrigada.
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AGRICULTURA IRRIGADA E O USO RACIONAL DA ÁGUA
De um modo geral o custo de produção de uma lavoura irrigada é bem mais elevado que em
condições de sequeiro. Portanto, ao se fazer o planejamento das culturas a serem irrigadas é
importante levar em conta os aspectos agronômicos, de rotação de cultura e o valor da produção
que se espera obter. Para muitas culturas, principalmente os grãos, a margem de lucro na irrigação
é muito pequena, a não ser que estas estejam sendo produzidas para a comercialização de
sementes.
A energia representa um forte componente nos custos da irrigação. Estudos realizados pela
CEMIG e a UFV, por exemplo, mostram que os custos de energia na irrigação por aspersão podem
chegar a 35% do custo da irrigação, muito embora sistemas considerados economizadores de
energia, quando mal dimensionados, também gastem mais energia que o esperado e resultem em
acréscimo no custo de produção.
No entanto, o produtor não deve escolher o sistema de irrigação apenas pelo consumo de
energia, mas sim selecionar um método que também promova o uso eficiente da água e seja
adequado às condições que se observam na propriedade e às características das culturas que se
deseja irrigar.
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AGRICULTURA IRRIGADA E O USO RACIONAL DA ÁGUA
Quadro 2. Produtividade física e receita bruta por hectare de frutas, grãos e flores
Produto Produtividade Física1 (t/ha.ano) Receita Bruta2 (US$/ha.ano)
Abacate 10 3.000
Abacaxi 40 6.000
Acerola 20 10.000
Arroz4 4 800
Banana4 40 6.000
Crisântemos - 120.000
Feijão3,4 2,4 1.150
Goiaba4 20 12.000
Graviola 10 9.500
Limão 20 13.500
Mamão Papaya 25 12.000
Manga4 20 4.900
Maracujá4 12 4.400
Melão3,4 40 7.000
Milho3 6 660
Rosas - 96.000
Soja 2,5 400
Tangerina 20 6.000
Trigo 2 300
Uva4 40 16.800
Violetas Africanas - 504.000
1 - Produtividades médias no Brasil, com irrigação. 2 - Margem de lucro considerada em 20-40% do rendimento bruto. 3 - Duas safras por ano.
Fonte: Itens identificados com (4), ANA (2004); demais, Manuais FRUPEX e OCEMG – Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais.
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AGRICULTURA IRRIGADA E O USO RACIONAL DA ÁGUA
De acordo com Santana & Bahia Filho (1998), o conceito de agricultura sustentável pode ser
resumido em três objetivos principais: (1) melhorar o ambiente e proteger os recursos naturais, (2)
aumentar a renda do produtor, e (3) melhorar a equidade social e econômica da sociedade rural.
Consiste em utilizar conhecimentos derivados de vários ramos científicos, porém, sobretudo da
ecologia e da fisiologia vegetal e da inter-relação solo-água-planta-atmosfera, para criar campos
cultivados que funcionem o mais próximo possível de uma situação natural.
A irrigação, apesar de todos os seus benefícios econômicos e sociais, pode causar grandes
impactos ambientais quando ocorre manejo inadequado da água e da lavoura. Esses impactos se
iniciam na derivação ou captação da água na fonte, principalmente quando se constroem grandes
obras como barragens, diques, açudes, canais e aquedutos. A outra grande vertente de
impactação ambiental é através do sistema de irrigação quando mal dimensionado ou manejado
inadequadamente.
Quadro 3. Valores médios de produtividade física, valor unitário, consumo médio de água, receita
bruta, custo de produção e receita por volume unitário de água aplicado em irrigação,
para diferentes culturas
Receita por Volume
Produtividade Valor Unitário do Consumo Médio Receita Bruta Custo de Produção Unitário de Água
Produto Física (t/ha) Produto (R$/t) de Água (m3/ha) (R$/ha.ano) (R$/ha.ano) Aplicado (R$/m3)
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Nas regiões mais secas, um projeto de irrigação deve contemplar também um adequado
sistema de drenagem. Nessas regiões, água em excesso que não seja drenada ou irrigações que
não lavam o excesso de sal no solo periodicamente podem causar a salinização e a degradação da
qualidade do solo, constituindo numa das principais causas do insucesso da irrigação. Outro risco
ambiental ocorre na utilização inadequada de práticas agrícolas em uma lavoura irrigada pelo
carreamento de resíduos de agroquímicos através do escoamento superficial ou da percolação no
solo.
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8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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