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FLORESTAL
DISCIPLINA PCF 523 – RECUPERAÇÃO DE AREAS
DEGRADADAS
Lavras - MG
Outubro – 2014
SUMARIO
Pag.
SUMARIO 2
I. RESUMO 3
II. INTRODUÇÃO 3
II.1. Principais fatores da degradação das zonas riparias 4
II.2. A restauração ecológica das zonas riparias 8
II.3. Ações preliminares para avaliação da área a ser restaurada 9
II.3.1. O planejamento 10
II.3.2. O conhecimento dos fatores hidrológicos 10
II.3.3. A documentação do habitat 11
II.3.4. Um analise das condições do solo 11
II.3.5. O inventario da vegetação 12
II.3.6. A seleção das espécies 12
II.3.7. Evitar a entrada do gado 13
III. METODOS DE RESTAURAÇÃO ECOLOGICA DE MATAS 13
RIPARIAS
III.1. Restauração ecológica pela regeneração natural 14
III.2. O preparo do solo e o plantio 14
III.3. Restauração ecológica pelo plantio de espécies nativas (mudas e 15
sementes)
III.4. Poleiros naturais e artificiais 15
III.5. A transposição de solo 16
III.6. A transposição de chuva de sementes 16
III.7. A nucleação 16
III.8. Monitoramento para o sucesso 17
III.9. Indicadores de recuperação 17
III.10. Monitoramento da qualidade hídrica por indicadores ambientais 18
IV. OBSTÁCULOS À RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA 18
V. CONSIDERAÇÕES FINAIS 19
VI. CONCLUSÕES 21
VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 22
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I. RESUMO
A degradação dos ecossistemas florestais nas beiras dos rios está diretamente
relacionada com a qualidade (parâmetros físicos, químicos e biológicos) e quantidade
dos recursos hídricos no seu cause, sendo que o problema é geral no Brasil e se
encontra tanto nos causes rurais e urbanos; a restauração ecológica destes ecossistemas,
deve considerar sua dinâmica e as pressões antrópicas nestas áreas frágeis como fontes
de biodiversidade, nesse sentido, é um processo que deve levar em conta muitos fatores
para sua implantação. O cuidado com a seleção das espécies e o conhecimento das
estratégias que vão desde o planejamento até o estabelecimento da restauração
ecológica é um determinante no sucesso das atividades ao longo do tempo, este
documento visa fazer um resumo dos principais métodos para o estabelecimento da
vegetação numa área degradas como ser uma zona riparia ou mata ciliar, considerando
indicadores para o monitoramento.
II. INTRODUÇÃO
A Hidrologia Florestal é a área do conhecimento humano que se preocupa com
o manejo ambiental da microbacia hidrográfica. Neste sentido, tendo a água como
enfoque central, esta definição implica numa visão integrada ou ecossistêmica de
manejo dos recursos naturais, a qual transcende aos interesses fragmentados de
diferentes disciplinas e setores (IPEF, 2014) e a bacia hidrográfica é um sistema
geomorfológico aberto, que recebe energia através de agentes climáticos e perde através
do deflúvio, pode ser descrita em termos de variáveis interdependentes, que oscilam em
torno de um padrão e desta forma, uma bacia mesmo quando não esteja perturbada por
ações antrópicas, encontra-se em equilíbrio dinâmico (LIMA, 1994).
Considerando os conceitos acima descritos, o declínio das matas ciliares no
mundo pode ser o resultado de um conjunto de fatores, sendo o principal resultado das
atividades antrópicas sem controle (SWEENEY et al, 2004; SWEENEY e CZAPKA,
2004; VITOUSEK et al., 1996.), por um lado, a falta de vegetação ao longo dos
córregos e rios permite o fluxo de poluentes nas águas superficiais (LOWRANCE e
SHERIDAN, 2005) e por outro, a estabilização das beiras é comprometida porque não
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há sistemas radiculares para ligar as partículas do solo que possam evitar a erosão.
Nesse sentido, a qualidade da água é ainda mais degradada pela perda de sombra,
entradas de resíduos lenhosos e deposição de serapilheira; todos os quais são
importantes para peixes e populações de insetos bentônicos (GREGORY et al., 1991).
Desde a década de 1980, com o início das mudanças dos paradigmas ambientais,
os estudos e o conhecimento a respeito da importância das zonas ripárias, têm sido
intensificados em todo o mundo (GREGORY et al., 1991; NAIMAN e DÉCAMPS,
1997; LIMA e ZAKIA, 2006; AGNEW et al., 2006; ABELL et al., 2007; PERT et al.,
2010 apud ATTANASIO et al., 2012), mesmo diante do reconhecimento da
importância da zona ripária e dos serviços ambientais que realiza, da constatação da
degradação que nestas áreas da microbacia vem ocorrendo e dos conflitos nela
estabelecidos, a delimitação e o manejo sustentável da zona ripária não são,
normalmente, considerados no planejamento do uso da terra, mesmo nos chamados
planos de manejo integrado de microbacias.
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Os vastos recursos hídricos do Brasil têm grande significado ecológico,
econômico e social. O gerenciamento, conservação e recuperação desses sistemas é,
portanto, de importância fundamental com reflexos na economia, na área social e nos
usos dos sistemas aquáticos. Este gerenciamento é muito complexo, dependendo de
uma forte base de dados e de desenvolvimento de mecanismos de transferência do
conhecimento científico básico para a aplicação. Como há grandes diferenças
geomorfológicas, ecológicas e antropológicas nas várias latitudes do Brasil, esta ação
torna-se evidentemente mais complexa, pois depende de uma base local ou regional de
dados e informações científicas compatíveis, com os sistemas regionais.
A exploração dos recursos hídricos para produção de energia, biomassa e
irrigação, suprimento da água para os grandes centros urbanos demanda uma forte
articulação entre a base de pesquisa e conhecimento científico acumulado, e as ações de
gerenciamento e engenharia. Sem esta articulação que leve em conta qualidade e
quantidade de água, muito pouco avanço conceitual pode ser realizado. Além disto é
preciso levar em conta não somente o sistema aquático, mas a bacia hidrográfica na qual
ele se insere e os usos desta unidade-bacia-hidrográfica-rio-lago ou reservatório. Sem
este conceito há pouca probabilidade de um gerenciamento efetivo do sistema (SOS
MATA ATLANTICA, 2003).
Por outro lado, ATTANASIO et al., (2012), sinala que as zonas ripárias são
áreas de saturação hídrica da microbacia, encontradas principalmente ao longo das
margens e nas cabeceiras da rede de drenagem, mas podendo ocorrer também em partes
mais elevadas da encosta, dependendo da topografia e das condições de
transmissividade do solo. Exercem importante função do ponto de vista hidrológico e
ecológico, contribuindo assim para a manutenção da saúde ambiental e da resiliência da
microbacia hidrográfica (WALKER et al.,1996; NAIMAN e DÉCAMPS, 1997; LIMA
e ZAKIA, 2000, AGNEW et al., 2006; ABELL et al., 2007; ALLAN et al., 2008;
BISHOP et al., 2008; BURKHARD et at., 2010; PERT et al., 2010).
5
compreendem as matas de galeria e as matas ciliares, ocorrem ao longo de corpos
d’água. Nas matas de galeria, a vegetação se conecta sobre o curso d’água, regiões
próximas às nascentes, formando túneis; enquanto, nas matas ciliares, o dossel não se
conecta, formando corredores cortados pelo rio (RIBEIRO e WALTER, 2001).
O Novo Código Florestal (Lei, 12.651) no seu Art. 3 o, inciso II, define a Área de
Preservação Permanente – APP como:
O desmatamento;
A mineração;
Construção de rodovias e ferrovias;
Despejo de material residual;
Introdução de espécies exóticas;
Remoção de espécies críticas; e
Construção de reservatórios
6
Os autores acima citados, ainda enfatizam que as inúmeras alterações nos ecossistemas
aquáticos causam modificações diretas ou com efeitos indiretos, e que dentre desses
efeitos se encontram:
Eutrofização;
Aumento de material em suspensão e assoreamento;
Perda da diversidade biológica;
Alterações no nível da água e no ciclo hidrológico;
Perda da capacidade tampão;
Expansão geográfica de doenças tropicais de veiculação hídrica; e
Toxicidade
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II.2. A restauração ecológica das zonas riparias
A restauração é definida de acordo com a Lei no. 9.985, que regulamenta o Art.
225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal e institui o Sistema Nacional de
Unidades de Conservação da Natureza, como:
Um fator de suma importância é que o uso do solo afeta a qualidade hídrica dos
cursos de agua (ALLAN et al., 1997; HARPER et al., 1999; LINKE et al., 2008 e
FERNÁNDEZ et al., 2014). A restauração de matas ciliares é pensada para melhorar
essa qualidade da água por uma variedade de processos (STUTTER et al., 2012), tais
como a retenção de sedimentos finos e proteção das margens dos rios contra a erosão, a
absorção de nutrientes (principalmente nitrogênio e fosforo) por meio do sombreamento
do cause do rio e fornecendo serapilheira e material lenhoso como fonte de nutrientes e
proteção e a interligação entre o dossel das arvores com a paisagem terrestre servindo
como um tampão (THOMAS, 2014).
A ligações estreitas entre os ecossistemas terrestres e fluviais nas pequenas
nascentes fazem com que o restabelecimento da mata ciliar por regeneração natural das
jusantes seja uma técnica adequada e eficaz para melhorar a qualidade da água
(HARPER et al., 1999; PARKYN et al., 2003).
As linhas de proteção das matas ciliares podem eficientemente absorvem o
nitrogênio (SAHU e GU, 2009) e fósforo (ROBERTS et al., 2012) a partir de fontes
difusas e o carbono orgânico (DERX et al., 2012), quando a vegetação para sua
restauração ecológica é escolhida adequadamente (THOMAS, 2014). O potencial de
8
retenção das linhas ou faixas de proteção para desviar pesticidas e químicos ao longe do
cause, em contraste, se vê limitada e varia entre os sistemas (REICHENBERGER et al.,
2007), em consequência, a mata ciliar não terá como remover os nutrientes potenciais
da água, quando eles já entraram no canal do rio (por exemplo, através de tubos de
drenagem de terras agrícolas ou terras agrícolas ou águas residuais não tratadas como
esgoto), como o tempo de contato entre as raízes e a água é muito baixa, o material
lenhoso, as raízes e cobertura do dossel forneceram cobertura e estruturas para o canal
de fluxo (FETHERSTON et al., 1995), beneficiando assim macro invertebrados e
peixes (THOMAS, 2014).
Embora, a restauração ecológica das matas ciliares traz uma melhoria
sustentável da qualidade da água e da estrutura da cadeia alimentar em uma escala de
captação que só será alcançada quando muitas cabeceiras apresentem faixas naturais de
mata ciliar. Isso faz com que o alcance das metas de restauração seja desafiador,
especialmente quando as faixas de terra adjacentes são muitas vezes utilizadas para
agricultura e não estão disponíveis para restauração. A montante, bem como a jusante
serão beneficiadas por uma estratégia de restauração de cima para baixo (THOMAS,
2014). A restauração ecológica da ciliar será uma ferramenta eficaz para enfrentar os
futuros impactos negativos do aquecimento global (DAVIES, 2010). Esta forma de
planejamento da restauração é necessária para o futuro da proteção de espécies com
tolerância de temperatura, como um declínio acentuado nos córregos (WENGER et al.,
2011). Portanto, a restauração da mata riparia deve ser implantada nas bordas da
distribuição geográfica das espécies sensíveis à temperatura, onde ocorre uma mudança
em direção a água mais fria (por exemplo altitudes mais elevadas) e esta não é possível,
por tanto, deve ser dada uma prioridade de reflorestamento dentro das cabeceiras para as
massas de água que já têm uma ecomorfologia diversificada e um valor ecológico maior
(THOMAS, 2014).
9
projetos de restaurações dessas formações vegetais (RODRIGUES e LEITÃO-FILHO,
2000).
No caso que a restauração ecológica da zona riparia seja num ambiente urbano,
devem-se documentar as limitações óbvias, tais como a localização dos serviços
públicos, estruturas e estradas, é necessário informar aos proprietários sobre o processo
de restauração; resolver suas preocupações antes do início da implementação. Um
exemplo disso, é que alguns proprietários podem ter preocupações com a segurança e
vida selvagem e quer menos espécies arbustivas para melhor visibilidade, entre outros
(NCU, 2011).
II.3.1. O planejamento
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O sucesso da restauração das matas ciliares está baseado no restabelecimento
dos processos ecológicos responsáveis pela reconstrução gradual da floresta, e esse
restabelecimento depende da presença de elevada diversidade de espécies regionais,
envolvendo não só as árvores, mas também as demais formas de vida vegetal, os
diferentes grupos da fauna e suas interações com a flora. Essa diversidade pode ser
implantada diretamente nas ações de restauração e (ou) garantida ao longo do tempo,
pela própria restauração da dinâmica florestal (ATTANASIO, 2008).
Este fator é de suma importância devido que é o equivalente que tem que ver
com a sobrevivência das mudas nos locais da restauração ecológica. Um analise dos
solos é uma ajuda fundamenta porque a umidade do solo e a disponibilidade de
nutrientes, a aeração e da condição física do próprio solo, são fatores chave para o
estabelecimento e crescimento das espécies arbóreas lenhosas selecionadas
(STANTURF et al., 2004), bem como arbustos, nativas e gramíneas. Os solos que são
ideais são úmidos solos, bem drenados, com textura média e com boa fertilidade, se tem
que considerar que a composição do solo e estrutura pode ser variável de um lugar para
11
outro dentro do mesmo sitio. Condado-levantamentos de solos classificações são úteis
na preparação de descrições (NCU, 2011).
Outro aspecto importante é manejo das plantas invasivas que podem competir e
diminuir significativamente a sobrevivência das populações arbóreas, levando a uma
diminuição no habitat e da disponibilidade de alimentos ao longo das margens dos
causes; se as plantas invasoras ou exóticas colonizam, se devem de tomar as medidas de
controle antes de restaurar a vegetação nativa (NCU, 2011).
12
A seleção das espécies e mudas depende dos objetivos do projeto de restauração
e é guiado pelas informações coletadas na fase de planejamento. Tradicionalmente, os
projetos de restauração ecológica de matas ciliares confiaram quase exclusivamente em
espécies vegetais arbóreas. Estudos têm mostrado que a vegetação arbórea é muito mais
eficaz do que a vegetação herbácea na proteção dos solos ao longo das beiras dos
causes (WYNN e MOSTAGHIMI, 2006; WYNN et al., 2004). A erosão do solo
diminui à medida que o número de raízes maiores penetram no solo, isto é
particularmente verdadeiro em áreas ribeirinhas florestais, no entanto, as
recomendações para restauração das zonas riparias incluem o plantio de um conjunto
diversificado de tipos de plantas e espécies. Por exemplo, pesquisas recentes têm
sugerido que, para os esforços de estabilização de solo, por exemplo, as plantações de
árvores se podem completar com gramíneas que ao mesmo tempo fornecem um reforço
adicional do solo durante os primeiros anos de crescimento das árvores (PÓLEN-
BANKHEAD e SIMON, 2010).
13
III.1. Restauração ecológica pela regeneração natural
14
III.3. Restauração ecológica pelo plantio de espécies nativas (mudas e
sementes)
15
Os poleiros secos mostram-se efetivos no incremento de novos propágulos de
espécies vegetais pela chuva de sementes. A função nucleadora dos poleiros facilita a
sucessão e a restauração e torna a composição florística semelhante à das áreas
adjacentes (MELLO, 1997; TOMAZI et al., 2007; REIS et al., 2003b).
Os poleiros servem de locais estratégicos para pouso entre fragmentos e de
esconderijo no caso de a ave ser atacada por um predador, além de aumentar a
frequência de visitação à área, permitindo maiores interações entre fauna-flora, o que
favorece a dinâmica sucessional em áreas em recuperação (CORTINES et al., 2005).
III.7. A nucleação
Atualmente, além das técnicas tradicionais de restauração florestal, utiliza-se
também a nucleação (YARRANTON e MORRISON, 1974; EMBRAPA, 2010) como a
capacidade de uma espécie em propiciar uma melhora significativa nas qualidades
ambientais, permitindo o aumento da probabilidade de ocupação deste ambiente por
outras espécies. Autores como REIS et al., (2003a), afirmam que a nucleação
representa uma das melhores formas de acelerar a sucessão em áreas degradadas,
16
restituindo a biodiversidade condizente com as características da paisagem e das
condições microclimáticas locais.
17
Os mesmos autores sugerem que para a avaliação e monitoramento pós-implantação de
projetos de recuperação os seguintes indicadores e necessário verificar:
18
Os principais obstáculos à implantação de projetos de recuperação de matas ripárias
detectados para a Mata Atlântica, podem ser sistematizados em seis grandes grupos de
acordo com BARBOSA (2006):
1) Dificuldade de engajamento de proprietários rurais que, de maneira geral,
entendem a obrigação de preservar matas ciliares como uma expropriação
velada de áreas produtivas da sua propriedade.
2) Insuficiente disponibilidade de recursos para a recuperação de matas ciliares e
ineficiência no uso dos recursos disponíveis.
3) Déficit regional (qualitativo e quantitativo) na oferta de sementes e mudas de
espécies nativas para atender à demanda a ser gerada por um programa de
recuperação de matas ciliares.
4) Dificuldade de implantação de modelos de recuperação de áreas degradadas
adequados às diferentes situações.
5) Falta de instrumentos para planejamento e monitoramento integrado de
programas de recuperação de áreas degradadas.
6) Dificuldade no reconhecimento, pela sociedade, da importância das matas
ripárias e para a mobilização, capacitação e treinamento dos agentes envolvidos.
V. CONSIDERAÇÕES FINAIS
No Brasil, a degradação de grandes áreas é o resultado do processo histórico de
ocupação do espaço, marcado pelo uso inadequado das florestas e demais formas de
vegetação nativa. Atualmente, muitos agricultores, por desconhecimento ou descuido,
ainda não se preocupam com a função social de suas propriedades. Dessa forma, faz-se
necessário buscar alternativas para reverter esse processo, cabendo a cada cidadão zelar
pela preservação dos remanescentes vegetais nativos e só explorar os recursos naturais
de forma sustentável (FELFILI et al., 2008).
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espaço social, porque contém mais materialidade e do espaço físico que inclui ação
(SILVEIRA, 2010).
Baseado no contexto anterior, FELFILI (2003), sugere uma série de ações para
conservar os ecossistemas das florestais estacionais e se podem adaptar ás matas
riparias, dentre elas estão:
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garantida a oferta ambiental de alimentos e abrigo para a fauna dispersora e
polinizadora.
A criação de Unidades de Conservação em um fragmento de maior porte perto
das matas riparias dentro de um programa de fomento à criação de RPPNs no
seu entorno.
VI. CONCLUSÕES
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compreender as interações entre as dinâmicas biofísicas, econômicas e sociais dada a
interdependência desses componentes do ecossistema ripário.
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