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Letras em dia, Português, 11.

º ano

Testes por sequência • Teste 6

Sequência 6 • Cesário Verde, Cânticos do Realismo

Grupo I

Apresenta as tuas respostas de forma bem estruturada.

Parte A
Lê as estrofes da segunda parte de «O Sentimento dum Ocidental». Se necessário, consulta as notas.

II – Noite Fechada
[...]
A espaços, iluminam-se os andares,
E as tascas, os cafés, as tendas, os estancos1
Alastram em lençol os seus reflexos brancos;
E a Lua lembra o circo e os jogos malabares2.

5 Duas igrejas, num saudoso largo,


Lançam a nódoa negra e fúnebre do clero:
Nelas esfumo um ermo3 inquisidor severo,
Assim que pela História eu me aventuro e alargo.

Na parte que abateu no terremoto,


10 Muram-me as construções retas, iguais, crescidas;
Afrontam-me, no resto, as íngremes subidas,
E os sinos dum tanger4 monástico e devoto.

Mas, num recinto público e vulgar,


Com bancos de namoro e exíguas pimenteiras,
15 Brônzeo, monumental, de proporções guerreiras,
Um épico de outrora ascende, num pilar!

E eu sonho o Cólera, imagino a Febre,


Nesta acumulação de corpos enfezados5;
Sombrios e espetrais recolhem os soldados;
20 Inflama-se um palácio em face de um casebre.

Partem patrulhas de cavalaria


Dos arcos dos quartéis que foram já conventos;
Idade Média! A pé, outras, a passos lentos,
Derramam-se por toda a capital, que esfria. 1. estancos: tabacarias;
2. malabares: de malabarismo;
3. ermo: solitário;
25 Triste cidade! Eu temo que me avives 4. tanger: toque;
5. enfezados: raquíticos, pouco
Uma paixão defunta! Aos lampiões6 distantes,
desenvolvidos;
Enlutam-me, alvejando, as tuas elegantes, 6. lampiões: postes de iluminação
Curvadas a sorrir às montras dos ourives. públicos.

VERDE, Cesário, 2015. O Livro de Cesário Verde.


Porto: Porto Editora (pp. 52-54)

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Testes por sequência • Teste 6

1. Refere, fundamentando, as sensações representadas no texto.

2. Relaciona a imagem da cidade apresentada nas estrofes com os efeitos que ela provoca no sujeito
poético, confirmando a tua resposta com elementos textuais.

3. Interpreta a referência ao «épico de outrora» (v. 16), no contexto em que ocorre.

4. Completa as afirmações abaixo apresentadas, selecionando a opção adequada a cada espaço.


Regista as letras – (a), (b) e (c) – e, para cada uma delas, o número que corresponde à opção
selecionada em cada um dos casos.
Nas estrofes transcritas, evidenciam-se diversas características da linguagem e do estilo de
Cesário Verde. Três dessas características são:
– o uso expressivo do adjetivo, antepondo características e impressões à realidade a que
dizem respeito, como ocorre no (a) ;
– o recurso ao verso (b) , conjugando, em cada estrofe, um decassílabo com três
(c) ,

(a) (b) (c)

1. verso 10 1. longo 1. eneassílabos


2. verso 19 2. solto 2. hendecassílabos
3. verso 27 3. branco 3. alexandrinos

Parte B
Lê a estância 87 do Canto VII de Os Lusíadas.

87 Aqueles sós direi que aventuraram


Por seu Deus, por seu Rei, a amada vida,
Onde, perdendo-a, em fama a dilataram,
Tão bem de suas obras merecida.
Apolo e as Musas, que me acompanharam,
Me dobrarão a fúria concedida,
Enquanto eu tomo alento, descansado,
Por tornar ao trabalho, mais folgado.
CAMÕES, Luís de, 2014. Os Lusíadas (Org. de Emanuel Paulo
Ramos),
Canto VII, est. 87. Porto: Porto Editora (p. 260)

5. Explicita o propósito anunciado pelo sujeito poético na estrofe e o estilo desejado para o
concretizar.

6. Compara as personagens/figuras humanas visadas na estância de Os Lusíadas (Parte B) e nas


estrofes do texto da Parte A e comenta a subversão da memória épica em «O Sentimento dum
Ocidental».

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Parte C
7. Escreve uma breve exposição sobre a presença do imaginário épico em «O Sentimento dum
Ocidental».
A tua exposição deve incluir:
– uma introdução ao tema;
– um desenvolvimento no qual identifiques e expliques como se concretizam no poema de Cesário
duas marcas do imaginário épico, em termos de matéria (assunto) e/ou de estilo e estrutura;
– uma conclusão adequada ao desenvolvimento do tema.

Grupo II

Nas respostas aos itens de escolha múltipla, seleciona a opção correta.

Lê o texto.

Vivemos em constante ebulição sonora. As cidades, em todo o lado e há muito tempo,


expulsaram o silêncio, odeiam-no, maltratam-no, encaram-no como um vazio angustiante que é
preciso preencher.
Desde o início do século XX, pelo menos, quando os futuristas celebraram o ruído das
5 máquinas, dos automóveis e, posteriormente, o estrondo das armas de guerra [...], que as
sociedades se declararam inimigas do silêncio.
Para os herdeiros dos futuristas (todos nós), o ruído indica vida, está associado à potência,
à energia, ao poder. O silêncio, pelo contrário, aponta para a cristalização, a suspensão ou a
infinita lentidão do tempo, quando os dias parecem mais longos e entediantes.
10 Nas televisões e nas rádios, os períodos de silêncio são falhas de comunicação (ou
«tempos mortos»), não possuem qualquer valor. Nas conversas banais, são evitados, porque
criam momentos de constrangimento ou desconforto.
Nos telemóveis e na Internet, a explosão das mensagens e o crescimento excitado dos
vídeos afogam-nos em quantidades ingentes1 de sons e imagens inúteis, que irritam pelo tom
15 imperativo, pela verborreia2 incessante e narcisista. [...]
O filósofo Schopenhauer declarou, referindo-se aos malefícios do ruído, que a quantidade
de barulho que uma pessoa consegue suportar é inversamente proporcional à sua capacidade
intelectual.
Talvez por isso, porque há tanta contaminação acústica à nossa volta, porque se fala tanto,
20 tanto, tanto – há indivíduos que nunca se calam (nem debaixo de água) e que matam todos os
silêncios – há cada vez mais pessoas que apelam ao silêncio e que o perseguem, ansiosas por
nele se refugiarem e reencontrarem.
Manter ou guardar silêncio tornou-se tão difícil, adquiriu uma importância tão capital, é hoje
um bem tão precioso, que nos últimos anos se multiplicaram os livros sobre o silêncio, sobre a
25 necessidade, os méritos e os benefícios do silêncio, sobre as emoções que suscita, sobre o
seu poder ou influência nos mais diversos domínios (política, religião, arte, literatura, cinema,
etc.). [...]

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Testes por sequência • Teste 6

Tal como o escuro não é a ausência de luz, o silêncio não é o contrário de som, é antes um
estado que nos introduz noutra dimensão da realidade, que dá acesso ao mundo dos sons
infinitamente leves, aqueles que os nossos pavilhões auriculares (orelhas) não conseguem
30 captar. De certo modo, o silêncio é feito de pequenos sons, alguns deles impercetíveis, que se
sucedem uns a seguir aos outros. [...]
O facto de não conseguirmos captar o silêncio absoluto não significa que o silêncio não
exista. A descrição humana do silêncio dos lugares não exclui todos os sons, apenas aqueles
que, digamos assim, se intrometem ou estão fora de contexto.
35 Mesmo aquilo que consideramos barulho ou ruído depende desta componente subjetiva. O
ruído que incomoda é que aquele que percebemos como inútil: as sirenes das ambulâncias,
dos bombeiros ou da polícia não incomodam tanto porque são ruídos considerados úteis ou
necessários.

GEORGE, João Pedro, 2021. «Afluentes do silêncio». Sábado, n.º 904, 26 de agosto de 2021 (p. 86-87)

1. ingentes: imensas;
2. verborreia: abundância de palavras com poucas ideias.

1. Relativamente ao género, o texto apresentado é


(A) uma apreciação crítica, que descreve sucintamente diferentes representações do silêncio e
avalia a sua qualidade.
(B) uma exposição sobre um tema, que, de forma concisa e fundamentada, descreve a evolução
histórica do silêncio.
(C) uma síntese de uma obra de Schopenhauer sobre os malefícios do ruído.
(D) um texto de opinião, que explicita o ponto de vista do autor sobre a importância do silêncio na
sociedade atual.

2. De acordo com os parágrafos das linhas 1 a 22, a «ebulição sonora» (l. 1) atual é consequência
(A) do excesso de ruído provocado pela tecnologia.
(B) da abundância de conversas supérfluas no espaço público.
(C) da proliferação de diferentes tipos de mensagens audiovisuais.
(D) da redução de momentos de silêncio nos meios de comunicação social.

3. O autor recorre à citação indireta de Schopenhauer para


(A) ilustrar a sua perspetiva com um exemplo.
(B) introduzir um novo tópico de reflexão.
(C) apresentar um contra-argumento.
(D) reformular o seu ponto de vista.

4. O único tópico relativo ao silêncio que não se aborda nos últimos quatro parágrafos do texto
ll. 23-38) é
(A) a sua dimensão subjetiva.
(B) as suas propriedades físicas.
(C) a sua associação à inatividade humana.
(D) a sua repercussão, enquanto tema, no mercado editorial.

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5. A palavra «que», usada na linha 24, é


(A) um pronome relativo, com a função sintática de complemento direto.
(B) uma conjunção subordinativa consecutiva.
(C) uma conjunção subordinativa completiva.
(D) um pronome relativo, com a função sintática de sujeito.

6. Indica o processo de coesão textual assegurado:


a. pelo recurso aos pronomes em «expulsaram o silêncio, odeiam-no, maltratam-no, encaram-no
como um vazio angustiante» (ll. 1-2);
b. pela utilização da expressão «Desde o início do século XX» (l. 4).

7. Completa as afirmações abaixo apresentadas, selecionando a opção adequada a cada espaço.


Regista as letras – (a), (b) e (c) – e, para cada uma delas, o número que corresponde à opção
selecionada em cada um dos casos.
Na frase «Mesmo aquilo que consideramos barulho ou ruído depende desta
componente subjetiva.» (l. 35), a expressão sublinhada desempenha a função sintática de
(a) . O complemento direto da oração subordinada corresponde a (b) ,
sendo o verbo dessa mesma oração (c) .

(a) (b) (c)

1. complemento direto 1. «aquilo» 1. copulativo


2. complemento oblíquo 2. «que» 2. transitivo direto
3. complemento direto do nome 3. «barulho ou ruído» 3. transitivo-predicativo

Grupo III

Num texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas e
cinquenta palavras, defende uma perspetiva pessoal sobre o valor do silêncio na vida do ser humano.
No teu texto:
– explicita, de forma clara e pertinente, o teu ponto de vista, fundamentando-o em dois argumentos,
cada um deles ilustrado com um exemplo significativo;
– utiliza um discurso valorativo (juízo de valor explícito ou implícito).

Observações:
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente do número de algarismos que o constituam (ex.: /2022/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
− um desvio dos limites de extensão indicados implica uma desvalorização parcial do texto produzido;
− um texto com extensão inferior a oitenta palavras é classificado com zero pontos.

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Cotações

Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 104
I
16 16 16 8 16 16 16
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 56
II
8 8 8 8 8 8 8

III Item único 40

TOTAL 200

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Matriz do Teste 6 • Cesário Verde, Cânticos do Realismo

Estrutura e cotação Domínios Aprendizagens Essenciais

Parte A  Interpretar obras literárias


portuguesas produzidas entre os
séculos XVII e XIX:
1. 16 pontos
Cânticos do Realismo, de
Cesário Verde – «O Sentimento
2. 16 pontos dum Ocidental».

 Interpretar textos literários


3. 16 pontos portugueses produzidos entre os
Educação séculos XII e XVI:
Literária Os Lusíadas, de Luís de
4. 8 pontos
Grupo I Camões. [Retoma]
104 pontos
Parte B • Comparar textos de diferentes
épocas em função dos temas,
ideias, valores e marcos históricos
5. 16 pontos
e culturais: Cânticos do Realismo
– «O Sentimento dum Ocidental»
6. 16 pontos e Os Lusíadas.

Parte C  Escrever uma exposição sobre


Escrita um tema, respeitando as marcas
7. 16 pontos de género.

1. 8 pontos  Ler textos de diferentes graus de


complexidade argumentativa:
2. 8 pontos artigo de opinião.
 Sistematizar o conhecimento das
3. 8 pontos
Leitura diferentes funções sintáticas.
Grupo II
4. 8 pontos  Explicitar o conhecimento
56 pontos
Gramática gramatical relacionado com a
5. 8 pontos
articulação entre constituintes e
entre frases (frase complexa).
6. 8 pontos
 Analisar processos de coesão e
7. 8 pontos de progressão do texto.

 Escrever um texto de opinião,


Grupo III
Item único 40 pontos Escrita respeitando as marcas de
40 pontos
género.

Sugestões de resolução do Teste 6

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Grupo I – Parte A Proposição de Os Lusíadas, «se vão da lei da morte


libertando» através de grandes feitos, ideia que retoma
1. A cidade é descrita com o contributo de: nos versos 1 a 4 da estância transcrita, Cesário Verde,
– sensações visuais («iluminam-se os andares», v. 1; por seu turno, faz ascender ao estatuto de
«Alastram em lençol os seus reflexos brancos», v. 3; protagonistas do seu poema narrativo os que,
«Sombrios e espectrais recolhem os soldados», v. 19; circulando pela Lisboa finissecular, evidenciam o
«Inflama-se um palácio em face de um casebre», v. 2; estado de morbidez em que se encontra a capital, no
«Aos lampiões distantes, / Enlutam-me, alvejando, as momento em que se assinalava o tricentenário da
tuas elegantes», vv. 26-27); morte de Camões. Assim, confere destaque aos
– sensações auditivas («os sinos de um tanger «corpos enfezados» (v. 18), aos «soldados»,
monástico e devoto», v. 12); «Sombrios e espetrais» (v. 19) e às «elegantes» (v.
– sensações tácteis («a capital, que esfria», v. 24). 27), subvertendo o perfil de herói forte, robusto, útil e
A representação sensorial da cidade coloca em prestável, ao serviço do país, valorizado por Camões.
evidência a sua dimensão pouco acolhedora, ao início
da noite, e realça os contrastes físicos e sociais que Grupo I – Parte C
nela se detetam. 7. Resposta pessoal. Tópicos de resposta:
2. Perante a imagem de uma cidade «Triste» (v. 25), O imaginário épico em «O Sentimento dum Ocidental»:
espaço físico caracterizado pelas «construções retas, – Poema longo – 44 quadras, distribuídas em quatro
iguais, crescidas» (v. 10) e pelo toque dos sinos (v. 12) partes (com 11 estrofes cada uma).
e espaço social em que contrastam os «corpos – Estruturação narrativa do poema, segundo uma
enfezados» (v. 18) com as «elegantes, / Curvadas a progressão cronológica.
sorrir às montras dos ourives», vv. 27-28), o sujeito – Integração de pequenos episódios ilustrativos do
poético manifesta desconforto e uma sensação de ambiente da capital.
aprisionamento («Muram-me», v. 10, «Afrontam-me», – Alusões a Camões e a Os Lusíadas (símbolos de um
v. 11). Entristece-se perante as desigualdades sociais passado glorioso).
(«Enlutam-me», v. 27) e face à lembrança do tempo – A subversão da memória épica:
simbolicamente representado pelo «épico de outrora» – o Poeta-cantor da realidade do seu tempo: a visão
(v. 16). antiépica da cidade onde «a Dor humana busca os
amplos horizontes», em contraste com o espírito
3. A estátua de Camões, o «épico de outrora» (v. 16),
épico de Camões e recordando as notações
colocada «num recinto público e vulgar» (v. 13), «Com
disfóricas das críticas e conselhos aos portugueses
bancos de namoro e exíguas pimenteiras» (v. 14),
nas reflexões do poeta em Os Lusíadas;
marca simbolicamente o contraste entre o presente e o
– a viagem pelas «marés, de fel» da cidade, opondo o
passado glorioso para que o autor de Os Lusíadas
«sinistro mar» do século XIX aos «mares nunca
remete. O facto de o épico surgir caracterizado como
dantes navegados» evocados em Os Lusíadas;
«Brônzeo, monumental, de proporções guerreiras» (v.
– as personagens representativas dos contrastes
15) instaura a diferença face aos «corpos enfezados»
sociais e os «heróis» desfavorecidos – intenção
(v. 18), «Sombrios e espetrais» (v. 19), que povoam a
crítica e depreciativa face à atualidade;
cidade, em que se destacam também,
– denúncia da realidade decadente e antiépica do final
depreciativamente, as «elegantes»
do século XIX;
(v. 27). Deste modo, a alusão a Camões, enquanto
– desfasamento entre realidade desejada (imaginário
símbolo da força e do poder nacionais, acentua a
épico camoniano) e realidade efetiva.
perspetiva crítica do sujeito poético relativamente à
Lisboa do final do século XIX.
Grupo II
4. (a) 2; (b) 1; (c) 3.
1. (D)
Grupo I – Parte B 2. (C)
5. Na estância 87 do Canto VII de Os Lusíadas, o
3. (B)
Poeta manifesta o propósito de exaltar («direi», v. 1) os
que, tendo morrido ao serviço de Deus ou da Pátria, 4. (C)
desse modo garantiram a imortalidade. Para que ele 5. (B)
mesmo contribua, através do canto, para assegurar a
6. a. Coesão gramatical referencial.
imortalidade merecida por meio de grandes «obras» (v.
4), conta com a inspiração – a «fúria» (v. 6) – de b. Coesão gramatical temporal.
«Apolo e as Musas» (v. 5) para assegurar a 7. (a) 2; (b) 2; (c) 3.
sublimidade do canto, consentâneo com a
grandiosidade dos feitos registados. Grupo III
6. Se Camões elege como heróis e merecedores do Resposta pessoal.
seu canto todos os que, conforme anuncia na

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